Четыре времени года.. Так давно назывались их встречи - Лето - розовым было, клубничным, До безумия ярко-беспечным. Осень - яблочной, краснорябинной, Бабьим летом сплошного счастья, А зима - снежно-белой, недлинной, С восхитительной вьюгой ненастья.. И весна - невозможно-мимозной, Чудно тёплой и самой нежной, И ни капельки не серьёзной - Сумасшед

Can??es De Natal Em Old Am?rica

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Жанр: музыка
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Can??es De Natal Em Old Am?rica Patrizia Barrera Hist?ria das mais belas can??es de Natal da tradi??o Americana Uma vista panor?mica intrigante e divertida sobre a hist?ria das can??es Natal?cias relacionadas com a tradi??o Americana. Anedotas agrad?veis, bastidores, esc?ndalos e fofocas (bisbilhotices) de outros tempos; de uma Am?rica que n?o existe mais. Tudo aquilo que voc?s n?o sabem sobre as mais belas can??es Natal?cias da Velha Am?rica; encontrar?o neste livro, escrito com paix?o e com a m?o leve. Patrizia Barrera UUID: e9f0c580-ecbe-45e2-9ffc-09f9aaace433 This ebook was created with StreetLib Write https://writeapp.io (https://writeapp.io) PREF?CIO Um Especial abrigado a todos Voc?s, Caros amigos! Diverti-me muito escrevendo este livro. Sobretudo nas minhas pesquisas esbarrei-me com v?rias not?cias interessantes que me satisfaz passar tamb?m para Voc?s. Neste pequeno volume encontrar?o a magia do Natal da Old Am?rica clarificada e difundida atrav?s das suas can??es, naquele per?odo prol?fico e maravilhoso que foi a trintena 1930/1960. ? claro que a Tradi??o Americana ? muito mais articulada: os cantos natal?cios ou Carols por assim dizer constitu?ram um movimento importante para a m?sica daquela ?poca e os trechos que t?m a ver com as santas festividades s?o vast?ssimas.Todavia n?o era minha inten??o criar uma antologia espec?fica das can??es, se bem que acompanhar-vos pela m?o ? sugest?o dos anos m?gicos mostrando-vos o que muitas vezes esconde-se atr?s das can??es de Natal, os protagonistas, os factos e as anedotas agrad?veis sobre as quais muitas vezes omitem-se ou que n?o saltam por acaso ?s honras da cr?nica. Ser? como recuar no tempo e reviver aquelas atmosferas ocultadas da alegria e da pureza da crian?a que se esconde em cada um de n?s. Este ? o primeiro volume. Muito provavelmente seguir? um segundo sobre aquelas can??es antigas que ampliar?o a vis?o de quem, como eu, est? apaixonado pela Velha Am?rica. Por enquanto n?o posso que agradecer antecipadamente a todos os meus Leitores e desejar a todos um… Bom Natal! Direito Autoral D ireito Autoral Patrizia Barrera 2021 Todos os direitos reservados Tradu??o italiana Portugu?s ib?rico de ADERITO FRANCISCO HUO ? uma produ??o RHA RHA PRODUCTION AS ORIGENS DO NATAL er?o dificuldades em acreditar nisto mas na verdade o Natal ?… uma festa pag?. Ou seja, para dizer a verdade, uma festa reservada aos bruxos e ?s bruxas que ousavam dan?ar em volta de uma ?rvore ou muito mais provavelmente em volta de c?rculos de pedra no dia solst?cio de inverno, quer dizer o 22 de Dezembro. Era uma celebra??o org?aca, com dan?as, erva e sexo, conveniente para ganhar o favor dos Deuses na ?poca de inverno, que nos tempos antigos criava mesmo medo. A origem? Alguns dizem que surgisse da cultura Druidica e que as suas ra?zes fossem C?lticas. Se algu?m de voc?s leu por acaso aquelas bandas desenhadas de Asterix e Obelix pode, de forma satisfat?ria, ter uma ideia embora a tradi??o exot?rica que acompanhava estes povos era de longe mais complexa. O per?odo vai a partir do s?culo IV at? ao s?culo III A.C. e a localidade, as Ilhas Brit?nicas mas com largas expans?es mesmo na It?lia, na pen?nsula Ib?rica e na Su?cia. N?s as conhecemos como BRITANNI e provavelmente o que nos estimula do seu passado ? o mist?rio de Stonehenge, mais que as suas tradi??es religiosas. Contudo deste povo extinto prov?m toda a magia e a sugest?o do Natal, a mesma que respiramos ainda hoje. Os Romanos, que derrotaram e colonizaram os Celtas em v?rias retomadas assimilaram usos e costumes, e foi desta forma que a festa do solst?cio de inverno tornou-se tradi??o do Imp?rio. Na verdade a celebra??o do solst?cio de inverno est? presente um pouco em todas as culturas: nos tempos l? idos os ciclos naturais eram bem observados e o facto que o dia mais curto, e portanto o “aparente” abandono do sol, ca?sse por volta de 21 de Dezembro representava um facto conhecido mas n?o por isso considerado “autom?tico”. O sol era um Deus distribuidor de vida; e como todos os deuses sujeitos ao descomedido, rancores e actos violentos. Era preciso cair na sua gra?a para que continuasse a oferecer ao homem o seu calor. Os dias imediatamente sucessivos ao 21 de Dezembro eram portanto vividos pelos primitivos com terror e medo, sobretudo quando a luz inevitavelmente tornava-se mais fraca e as noites mais longas. A certeza que o sol tivesse voltado e que um novo ano se abrisse para a humanidade tinha-se apenas o 25 de Dezembro, dia em que por diversas leis astron?micas que n?o vou tratar aqui, o sol parece “renascer” poderoso e vitorioso. Em palavras pobres que tenha tido um novo “Natal”. Esta simples interpreta??o pode talv?s esclarecer o sucesso das festas ligadas ao solst?cio de inverno que encontramos em muit?ssimas culturas espalhadas em todo o mundo. Quando os Romanos “reciclaram” as dan?as pag?s tinham em pr?tica descoberto a ?gua quente. E depois deles o fizeram os Crist?os que, unindo ?s dan?as pag?s a uns feiti?os representativos da Divindade do Cristo e a virgindade de Maria, na pr?tica relacionavam-se a mitos e usos muito mais antigos. A nossa senhora com a crian?a, efectivamente, n?o ? patrim?nio Crist?o. No Egipto, por exemplo, precisamente a 2000 anos antes do nascimento de Jesus o Deus Horus (o Sol) estava figurado como uma crian?a nos bra?os da deusa Iside (a Lua) que era a m?e e irm?. Antes ainda na P?rsia o mito do deus Mitra deveria suscitar uma reflex?o: parece que tivesse sido gerado por uma virgem, que tivesse doze disc?pulos e sobretudo que viesse definido “O SALVADOR”! O Deus Sol da Babil?nia TAMMUZ n?o ? menos surpreendente: ele tamb?m figurado no bra?o da Deusa m?e ISHTAR tinha uma aur?ola formada por doze estrelas, que representavam os 12 sinais zod?acos. (12 como os disc?pulos de Cristo, n?o acham?) Parece que mesmo ele morreu e depois ressuscitou depois de 3 dias… e isto a 3000 A.C. Abstenho-me sobre os truculentos ritos de Dion?sio, onde o Deus crian?a vinha feito literalmente em peda?os por mulheres endoidecidas, para depois renascer mais lindo e forte que antes; e menciono apenas um Deus Sol em yucatan, tamb?m este gerado pela virgem CHRIBIRIAS. Mas saliento que os ritos que acompanhavam o solst?cio de inverno n?o diziam respeito apenas a este hemisf?rio, todavia tamb?m o outro, visto que at? os Inca celebravam o Deus Sol WIRACOCHA na esta??o invertida isto ? no dia 24 de Junho! FOTO 1) Eis a extraordin?ria uni?o entre a deusa Isis e a Virgem Crist?. As semelhan?as dissipam-se: o que cai sobre ? a centralidade das suas figuras na religi?o pag? e depois crist?. Ambas eram consideradas mortais, virgens e relacionadas ? figura do “Salvador”, Hprus por Iside e Cristo por Maria, que a iconografia cl?ssica reassume como a crian?a que asseguram no bra?o e que ambas aleitam. As pessoas em toda a parte s?o as mesmas, pois. E todo o mundo festeja alegremente um Natal rico em dan?as e cantos entre um amplexo e uma bebida, at? quando n?o chegou o Cristianismo para quebrar os ovos no cesto. Claramente come?ou-se a proibir o sexo e a do?ura da festa, que n?o correspondia com a imagem da pureza de Maria; seguidamente passou-se ? dan?a, julgada “dom do dem?nio”. E para concluir pensou-se em substituir os cantos pag?os, que aclamavam ainda ?s estranhas divindades do passado confundindo-as com aquelas crist?s. O primeiro a fornecer um texto original foi o Bispo Romano, em 129 d.C. o qual obrigou os fi?is a cantar um HINO DOS ANJOS no Natal; para n?o mostrar-se inferior ? Igreja ortodoxa, na pessoa de um certo Comas de Jerusal?m, produziu um HINO ? DIVINDADE em 720 d.C. Depois de escrever textos religiosos para cantar no Natal tornou-se uma verdadeira profiss?o reservada aos Frades. ? do s?culo IV a iniciativa de contrastar as ainda numerosas celebra??es do solst?cio de inverno fixando a data do nascimento de Jesus no dia 25 de Dezembro. Na verdade nenhum dos Evangelhos faz refer?ncia a um momento preciso, quando se fala da natividade. Jesus nasce e basta. Os te?logos tomaram como motivo o facto do censo omitindo o facto que os Romanos tinham uma verdadeira paix?o pela “conta” dos pr?prios s?bditos, que amavam portanto submeter ao censo muitas vezes mesmo por motivos de planifica??o e de controlo. Substituir os festejos pag?os com o nascimento do Nosso Senhor foi pois um genial golpe de mestria. Todavia o povo n?o apreciou de imediato a mudan?a: a vida era bastante curta e dura para deixar subtrair um dos poucos momentos de desenfreamento do ano. Condenados ao jejum e ? morigera??o dos costumes os novos Crist?os tinham-se refugiados nos cantos populares os quais, tendo o m?rito de serem cantados na l?ngua nativa, eram facilmente compreens?veis para todos. A igreja na verdade obrigava a plebe para aprender ? mem?ria Hinos em latim, e as celebra??es eram conduzidas entre um povo triste e ponderado que se esfor?ava para mastigar as palavras das quais n?o compreendia o sentido. Muitos Bispos Paleo/Antigos – Crist?os opuseram-se a este estado das coisas, como por exemplo S. Ambrogio que precisamente adaptou o texto VENI REDEMPTOR GENTIUM ?s m?sicas populares de origem pag? de forma que o povo, mesmo n?o conhecendo o texto, pudesse pelo menos cantarolar a seu modo a can??o. Mas foram casos isolados. Entre an?temas e amea?as de excomunh?o a Igreja Cat?lica conseguiu compor uma verdadeira antologia musical que se imp?s ao povo e que conseguiu arrastar at? ? Idade Media. E n?o certamente entre a satisfa??o geral. Nos prim?rdios de 1200 a gente tinha perdido a vontade de festejar o Natal, e o nascimento do Nosso Senhor passava ap?tica dentro de fam?lias amuadas, cuja ?nica transgress?o consistia finalmente em poder comer um peda?o de carne, depois do longo jejum do Advento. Pois apercebeu-se que um dos Santos mais atentos e reformador do Catolicismo, Santo Francisco de Assis, que pensou em exumar a defunta alegria para reaproximar o povinho ao C?u. FOTO 2. Frequentemente Francisco participava nas representa??es teatrais do Natal, colocando ? noite profunda na crian?a acabada de nascer sobre uma manjedoura e celebrando ao mesmo tempo a Santa Missa. De tal forma que o pobrezinho ignorante vinha informado sobre os mist?rios do Nascimento de Jesus e da Virgindade de Maria de forma simples e eficaz. Compreendendo as dificuldades dos pobrezinhos, ele criou uma esp?cie de celebra??o viva do nascimento de Jesus, contado de Cabana e tais protagonistas, diferentemente daquilo que se cr?, n?o estavam ali im?veis a deixar-se admirar por?m cantavam as estrofes tradicionais jamais declinadas com o acompanhamento de gaitas e flautas pastoris, narrando sem delongas a hist?ria da natividade. Tratava-se de uma semana completa de prepara??o ao Natal com jogos e competi??es, mas tamb?m concursos de distin??o para o apetrechamento anual do melhor pres?pio. Tudo culminava no dia 25 de Dezembro quando se abriam tamb?m divertidas dan?as seja ao ar livre como quando, se o tempo n?o era prop?cio, na igreja demonstrando a falsidade da cren?a que as dan?as em honra do nosso Senhor fossem pecaminosas. ? preciso dizer que a igreja n?o aceitou num primeiro impacto esta inova??o mas a fama de santidade de Francisco era t?o pura e incontaminada que o Papa deixou efectuar, tamb?m o divertido h?bito j? tinha desembarcada na Fran?a, Espanha e Alemanha e tanto fazia aquela publicidade ao Cristianismo que proibi-la teria sido certamente arranjar lenha para se queimar. FOTO 3. Um dos h?bitos mais difundidos na Idade Media Inglesa era festejar o Natal com grandes banquetes onde o prato principal era o pav?o vivo. A lind?ssima ave vinha preventivamente degolada e esfolada com cuidado, de forma para n?o desfazer a plumagem, depois vinha recheada com ovos e especiarias e assado. Por fim vinha “revestido” pela sua pele e ornado de ouro. Chegados na Am?rica nos Frades peregrinos substitu?ram quase logo a seguir o pav?o pelo peru, que tornou-se o s?mbolo gastron?mico do Natal Americano. Assim, ao lado dos Hinos da igreja rigorosamente em latim, na Europa come?ou-se a festejar o Natal com can??es vulgarmente, cada vez mais cuidadas e complexas, que vinham depois levadas por a? por menestr?is e pastores que as ensinavam ao povo. ? franc?s o termo CAROL, que indica precisamente o canto profano relacionado ao Natal muitas vezes acompanhado por dan?as e festas. N?o temos nada escrito sobre os primeiros cantos populares da remota Idade Media, pois que as carols difundiam-se oralmente e os doutos n?o as transcreviam de algum modo. A mais antiga que se recorda vem da Inglaterra, ? datada em 1470 e ? a primeir?ssima vers?o de I SAW THREE SHIPS. Devo dizer que a Inglaterra foi l?der no sector das can??es de Natal, com um povo entusiasta e bem organizado que produziu os primeiros cantores solistas, chamados WAITS (isto ? aqueles que esperam). E esperam todo o ano j? que, acompanhantes de m?sicos consagrados, andavam por a?, por v?rios povoados levando a m?sica do Natal e vivendo de esmolas. Tratava-se dos primeiros Artistas de Rua que a tradi??o recorda e, quando chegavam, traziam alegria juntamente com as Boas Novas. Com o Natal ? espreita voltavam para o povoado de origem, onde not?veis dos povoados os acompanhavam cantando em p?blico com eles. Eis ent?o que os WAITS tornaram-se waitnight na medida em que, trajando roupas dos pastores, estavam fora a cantar toda a noite observando as estrelas, recordando uns primeiros pastores que enchiam a cabana de Jesus. Um h?bito certamente n?o salubre e vista a rigidez do clima, que provavelmente estimulou a cria??o dos primeiros pres?pios de madeira ? volta dos quais se reuniam todas as fam?lias na v?spera da noite de natal ou at? toda a popula??o de uma aldeia, quando eles vinham realizados ? grandeza natural. Encontrava-se para estes “pres?pios gigantes” um grande est?bulo e aqui num ?nico golpe preservava a sa?de f?sica e aquela espiritual. A tradi??o intensificou-se ao ponto que as Igrejas da Europa apetrecharam-se, permitindo ao povo de festejar o Natal mesmo com as pr?prias can??es. Houve pois um per?odo em que, mesmo continuando a dizer missa em latim, aos coros can?nicos foram acrescidos aqueles populares os tais, narrando vulgarmente o nascimento de Jesus, n?o eram mais pecaminosos. Um povo feliz enchia portanto as Igrejas que, sendo preciso, resplandecia de milhares de velas: ou melhor, duplamente feliz, visto que os c?rios, realizados em sebo de animal, uma vez apagados vinham oferecidos ?s centenas de fi?is ?vidos que… as consumia logo depois da fun??o! Eh sim, a vida era dura na Idade Media! Os tempos para a satisfa??o de Natal foram seja como for breves: Santa Inquisi??o na Espanha e na It?lia foi severa com os cantos e dan?as que, vindo do dem?nio como tenta??o para a carne, foram novamente proibidos e combatidos. A Alemanha e a Inglaterra, abra?ando a nova vaga do Protestantismo, fizeram cair as popula??es na austeridade mais profunda. At? a Catolic?ssima Fran?a, enfim oprimida por reinantes de origem Espanhola que precipitavam-se ali para casamentos pol?ticos armados de crucifixos e ros?rios, perdida a sua natureza dan?arina. Em toda esta obscuridade o povo n?o esqueceu as can??es de Natal, que vinham pelo contr?rio cantadas em privado, como forma de pretexto sobretudo na Inglaterra, apesar do CROWMELL e as suas r?gidas leis Puritanas tivessem levado a austeridade at? nas col?nias Americanas. Em 1730 ? denunciado um esc?ndalo pelo Rev. Mather o qual queixou-se de um “deplor?vel h?bito” em Massachussetts Bay Colony onde, na noite de Natal, a gente “jogava cartas, passava o tempo fazendo borga na mesa e entoavam “vulgar?ssimos cantos sobre o nascimento de Jesus!” Uma moda que afirmou-se cada vez mais e que, como em toda tradi??o que se respeita, tem os seus her?is nas pessoas umas centenas de menestr?is que, nas barbas das leis inglesas, tinham coleccionado todas as can??es populares sobre o Natal da p?tria amada antes de desembarcar no novo continente e difundir o verbo! O h?bito dos WAITS foi portanto n?o apenas revista mas pelo contr?rio melhor estruturada, com verdadeiras encena??es teatrais que, no vaiv?m entre Inglaterra e Am?rica, voltou ao ponto de partida. Antes, a maior parte das velhas can??es de Natal que ainda hoje, tipo Stille Nacht o What a Child is This? Foram escritas na segunda metade de 1700. Nivelado o caminho, as grandes Pot?ncias adequam-se: em 1822 o deputado e hist?rico DAVIES GIBERT, publica uma antologia de Antigos Cantos Natal?cios, seguindo a rota WILLIAM SANDYS, que publicita algumas can??es hist?ricas, como THE FIRST NOWELL o HARK the HERALD ANGELS SING. O golpe final foi dado depois em... ?poca Vitoriana quando a puritan?ssima Rainha que cobria por pudor as pernas das mesas com um saiote o teut?nico e prestante Pr?ncipe Albert. Este era um cultor da Velha M?sica de Natal e dedicou-se para reorganizar as festividades desatando do n? da “celebra??o f?nebre” e devolver a elas o antigo fulgor. Nasceu da? um Natal em perfeito estilo laico que espalhou a mancha de ?leo em todo o mundo, onde a gente n?o esperava outra coisa. Desde ent?o ao lado dos Pres?pios e das ?rvores embelezadas para a Festa, as can??es enriqueceram-se de novos simbolismos que marcam a mudan?a dos tempos. Entram em cena a neve, o visco, as renas e Santa Clausche, alcan?ado de m?os-cheias pelas tradi??es de Pa?ses ?nicos muitas vezes pouco conhecidos, tornam-se Patrim?nio P?blico pelo menos no Natal. A vaga das can??es Natal?cias tornou-se depois um verdadeiro business para o cinema, casas discogr?ficas e televis?es. Milhares de autores enriqueceram-se produzindo verdadeiros sucessos que nos fazem ainda chorar e sonhar, como WHITE CHRISTIMAS SONG. Depois, como toda coisa, o movimento esgotou-se e o mercado mudou. Hoje tudo isto que ouvimos do Natal s?o simples reelabora??es de can??es do passado, e aquele pouco de novo que existe n?o faz hist?ria. As tradi??es enterram-se, as festividades reduzem-se a um ?rido com?rcio e a gente parece ter perdido tamb?m a vontade de cantar. Por qu?? Onde foi parar o Esp?rito do Natal? Qui??, talv?s perdemo-lo? ROCKING AROUND THE CHRISTMAS TREE Um Natal… moderno! Come?amos a nossa vista panor?mica sobre as can??es mais belas dedicadas ao Natal com um trecho e com a melodia cativante, uma letra ligeira e um nome genialmente importante: Johnny Marks, um dos poucos compositores de can??es Natal?cias entrado directamente na Songwriters Hall of Fame. Entre os anos ’30 e nos prim?rdios dos anos ’60 compor can??es sobre o Natal era pouco mais menos uma profiss?o. Alguns autores especializavam-se neste ramo que, particularmente com a chegada da televis?o, era muito seguido, publicitado e amado. Todos os anos dezenas de autores... Natal?cios propunham ?s casas discogr?ficas as pr?prias obras. Conseguir depois faz?-las gravar pelos cantores mais na moda era garantia de sucesso. A Am?rica, seja cat?lica como protestante, sempre amou o Natal. Bing Crosby, que de can??es gravou realmente tantas, tornou-se o preferido do p?blico com White Christmas e gra?as ? popular can??o levantou voo no firmamento das stars. Entre os anos ’30 e nos prim?rdios dos anos ’40, ?poca do swing, do jazz e do rock’ n roll ainda beb?, as can??es sobre o Natal tinham um cunho espumoso, alegre e das sugest?es dancing. Foi apenas de seguida, nos anos ’50, que assumiram uma colora??o mais mel?dica e sugestiva, adequada a uma sociedade sonhadora perfeit?ssima por isso o reviver dos bons sentimentos caracterizava um certo tipo de fam?lia tradicional. Todavia Rocking around the Christmas tree trouxe uma lufada de alegria e dinamismo, mesmo mantendo o chamamento ? harmonia do lar dom?stico muito caro ? popula??o Americana. Eis a letra da can??o. Rocking around the Christmas tree At the Christmas party hop Mistletoe hung where you can see Every couple tries to stop Rocking around the Christmas tree, Let the Christmas spirit ring Later we’ll have some pumpkin pie And we’ll do some caroling. You will get a sentimental Feeling when you hear Voices singing let’s be jolly, Deck the halls with boughs of holly Rocking around the Christmas tree, Have a happy holiday Everyone dancing merrily In the new old-fashioned way FOTO 4. Eis a capa original do disco de 1958, com uma infantil e sorridente Brenda Lee. O disco, produto da Decca, teve um discreto sucesso. A cantora, na altura com treze anos, colocava-se na esteira do recem-nascido rock’n roll piscando todavia o olho ? tradi??o do Natal na fam?lia. Permanecido a ?nica int?rprete do trecho durante 30 anos, a Lee foi retirada do p?dio pela vers?o Kim Wilde/Mel Smith de 1987, que se posicionou no terceiro lugar nas Hit Inglesas do ano. Outra vez presente no imagin?rio colectivo a vers?o rock da ent?o pudica Miley Cyrus, que em 2006 capturou a aten??o de milh?es de ouvintes. E aqui est? a tradu??o em italiano Dan?ando em volta da ?rvore de Natal Nas festas natal?cias O visco est? pendurado ali onde v?s, cada casal procura beijar-se l? em baixo dan?ando em volta da ?rvore. Deixemos que o esp?rito do Natal se erga, mais tarde comeremos um pouco de bolo de ab?bora e cantaremos uma certa ?ria de Natal. E comover-te-? Quando ouvires o coro a cantar “fiquem alegres!” Daremos alegria as salas com a visqueira E dan?aremos em volta da ?rvore cantando “Boas festas”! E todos cantam felizes Naquela forma antiga, que ? sempre novo! Como podem ver uma letra que ? primeira vista parece ligeira mas que apresenta umas partes interessantes. O termo rocking (dan?ando) introduz a novidade da sugest?o rock, exactamente como j? tinha sucedido numa outra can??o de Natal talv?s mais famosa: Jingle BellRock de Bobby Helms. A introdu??o do rock, mesmo privado da dureza caracter?stica, foi realmente uma novidade para o g?nero das can??es Natal?cias e, estranhamente, resultou favoravelmente aceite pelas tradicional?ssimas gera??es precedentes, que viam na alma do nascente rock um s?mbolo da degrada??o da sociedade. Magia do Natal? Efectivamente a can??o deixa-se logo “perdoar” sublinhando os temas fixados da tradi??o: o beijo em baixo do visco, as vozes alegres, o esp?rito do natal e... – toque do mestre! – A uni?o velho-novo citando precisamente o refr?o da famos?ssima DECK THE HALLS, can??o s?mbolo do americano m?dio mais adulto. O trecho foi composto por Johnny Marks em 1957 e confiada pela DECCA ? ent?o catorzinha Brenda Lee, que gravou-a duas vezes, em ’58 e em ’59. Parece que originariamente a can??o tivesse tingido mais country e que depois tenha sido “cosido” nas peculiaridades canoras e interpretativas da Lee. Experi?ncia muito bem sucedida se for a considerar que a grava??o da Brenda Lee foi pois quase a ?nica para esta can??o. FOTO 5. Crian?a prod?gio, Brenda Lee come?ou a sua carreira com 6 anos de idade colocando-se no primeiro lugar num concurso de talento escolar, cujo pr?mio era aquele de exibir-se ao vivo num programa radiof?nico muito na moda, Star makers revue. A sua fam?lia era paup?rrima e, gra?as ?s interven??es radiof?nicos da garota que se exibia sem tr?gua nas r?dios locais, conseguia manter-se. Era muito franzina de estatura, cerca de 145 cm, mas a sua voz era de tal forma impetuosa at? que mereceu o nome de “Miss Dinamite”. Alcan?ou o sucesso n?o com o Rocking Around the clock por?m com o trecho I’m sorry de 1960, pelo qual foi condecorada com Grammy Award. Considerada pelo p?blico como uma cantora pop Brenda Lee foi todavia expoente m?ximo do rockabilly e do rock’n roll, uma das pouqu?ssimas mulheres da ?poca. Johnny Marks (1909-1985) tinha come?ado a sua carreira de compositor de can??es ligadas ? atmosfera do Natal em 1947 com o trecho “Rudolph, the red-nosed Reindeer”, baseado no poema hom?nimo escrito pelo irm?o Robert… Um boom sem precedentes que rendeu ao autor pelos direitos... 30 milh?es de c?pias vendidas e que em 1964 nomeadas no Natal para um hom?nimo filme pela televis?o muito apreciado! Se pois acrescentamos que a can??o foi gravada por Gene Autrym cantor famos?ssimo do tempo, pois bem... FOTO 6. Eis aqui j? na idade madura o Johnny Marks numa foto quase ?ntima dos anos ’70. Director da ASCAP (Sociedade de Autores, compositores e editores) a partir de 1959 at? 1961 e fundador da outrassim famosa ST.NICHOLAS MUSIC em 1949, escreveu muitas can??es que vos convido a ouvir. Cito aqui apenas algumas: THE NIGHT BEFORE CHRISTMAS (1952) interpretada pois pelo m?gico dueto Gene Autry-Rosemarie Clooney, outra estrela da ?poca. RUN, RUDOLPH, RUN (1958) e interpretada pelo ?cone do rock CHUCK BERRY (e quem seria, se n?o ele?) I HEARD THE BELL ON CHRISTMAS DAY (1956) Uma obra adaptada na guerra civil e que teve vozes importantes como Harry Belafonte, Bing Crosby, Elvis Presley, Frank Sinatra… e muitos outros. Em suma muita boa m?sica que valeria a pena ouvi-la e recordar... Para a cr?nica: Johnny Marks foi condecorado pela International Society of Santa Claus com o pr?mio CHRISTMAS SPIRIT juntamente com um outro compositor excepcional: Irving Berlin, pai de WHITE CHRISTMAS e outras boas can??es das quais falaremos num dos pr?ximos cap?tulos. O trecho foi gravado em Julho de 1958 num dos est?dios da Decca com o produtor de Nashville Owen Bradley. Era um dos ver?es mais sufocantes dos ?ltimos anos a cantora e a orquestra n?o conseguiam concentrar-se. Owen ent?o, al?m da instala??o do ar condicionado ao m?ximo, fez disparar bolas de neve artificial para refrescar o ar e apetrechou uma grande ?rvore de Natal, com muitas bolinhas e luzes coloridos, nos est?dios de grava??o com o objectivo de… fazer entrar na parte a cantora e todo o staff. Parece que o expediente funcionou perfeitamente e que todos divertiram-se o quanto basta, at? ao ponto de que bastaram apenas duas grava??es para concluir o single. Em 2014 a NPR, entrevistando a j? anci? Brenda Lee, lhe perguntou em tom de brincadeira que para qual direc??o gostasse “tocar rock” em volta da ?rvore de Natal. A resposta da cantora foi imediata: “Sul. Seguindo o curso do sol.” Ainda que de origem hebraica como o seu ilustre colega Irving Berlin, Johnny Marks atingiu a notoriedade como compositor de trechos de Natal. Numa das numerosas entrevistas ? pergunta se estivesse contente do seu sucesso ele confessou abertamente: “Pois, n?o estou muito feliz de ser recordado apenas por algumas can??ezitas da V?spera de Natal!” Конец ознакомительного фрагмента. Текст предоставлен ООО «ЛитРес». Прочитайте эту книгу целиком, купив полную легальную версию (https://www.litres.ru/pages/biblio_book/?art=67033372&lfrom=688855901) на ЛитРес. Безопасно оплатить книгу можно банковской картой Visa, MasterCard, Maestro, со счета мобильного телефона, с платежного терминала, в салоне МТС или Связной, через PayPal, WebMoney, Яндекс.Деньги, QIWI Кошелек, бонусными картами или другим удобным Вам способом.
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