Так врывается поздним июльским утром в окно Пожелтевший иссохший лист из небесной просини, Как печальный звонок, как сигнал, как удар в лобовое стекло: Memento mori, meus natus. Помни о смерти. Готовься к осени.

Percep??o Enganosa

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Percep??o Enganosa R. G. Denbu Macho Alfa se torna um Admirador de Gordas ”Baixa. Pequena. Magra. Se ela n?o ? meu tipo, eu n?o deslizo.” Depois de se entendiar com sua vida sexual repetitivam o f**kboi de 25 anos Harold decide misturar as coisas, baixando um novo e avan?ado aplicativo de namoro chamado Blndr (”Combina, Cega!”) Nele, ele v? Camilla, uma garota de cidade pequena que parece com o tipo dele perfeitamente, e ele pergunte se ela iria com ele em um encontro. Na vida real, ele descobre que sua garota da ”cidade pequena” n?o ? t?o pequena. Ele sabe que n?o ? atra?do por garotas gordas… ou ?? R.G. Denbu Percep??o Enganosa Percep??o Enganosa R.G. Denbu Translation – 2020 Larissa Cruz 1 Os postes de luz na ponte eram um borr?o enquanto Harold se acomodava no banco de tr?s de seu Uber. Como sempre, seu encontro foi bom. Nesse ponto de sua carreira de namoro online, Harold havia aperfei?oado sua rotina ao n?vel de um mestre. Ele se orgulhava das maquina??es suaves de cada passo, que conduziam ao cl?max inevit?vel: drinques em seu gastropub favorito, um buraco na parede frequentado apenas por quem o conhece. O n?vel certo de obscuridade o fazia parecer um local culto, mas n?o tanto que seu encontro pudesse suspeitar de esnobismo. Ele puxaria a cadeira dela com gra?a treinada e, com um olhar astuto, o barman enviaria uma garrafa do tinto preferido de Harold para a mesa, em sincronia. Depois de acomod?-la, Harold deslizaria para seu lado da mesa. Ainda assim, o tempo todo desligado, tendo o cuidado de acenar com a cabe?a nos momentos certos em sua conversa in?til, murmurando aprova??o ou descren?a com um casual desinteresse pelas hist?rias f?teis de seu encontro. Tendo namorado tantas, ele se familiarizou com toda a gama de reclama??es sobre trabalho, amor e vida. Sem falta, durante cada refei??o, sua acompanhante balbuciava sobre a "teimosia dos meninos". Seus ouvidos treinados apuraram para a cad?ncia particular dessas reclama??es, sempre precedidas por um longo suspiro exasperado e um gole profundo do vinho. Ele esperava por esta bandeira todas as noites, e como um ca?ador cuja armadilha havia capturado saboroso peda?o, ele apresentaria sua melhor m?scara de tristeza fingida, para esconder o pux?o instintivo dos m?sculos do rosto erguendo os cantos de sua boca em um sorriso desdenhoso. Ele estremecia, quase como se sentisse dor f?sica, por estar implicitamente associado aos c?es covardes de quem eles lamentavam. A m?scara de indigna??o ferida faria com que suas acompanhantes enrubescessem de vergonha por terem lan?ado um insulto a Harold, sugerindo-lhe que preparasse seu golpe de miseric?rdia. Era a mesma coisa todas as vezes, mas mesmo assim, seu golpe de mestre. Ele colocava sua bebida na mesa, uma terceira inacabada para mostrar que ela prendia sua aten??o, estendia as duas m?os e segurava as delicadas m?os dela com as dele. Olhando em seus olhos, ele dizia com um n?vel de sutileza ensaiada que at? se arrepiava quando recitava em frente ao espelho, "[insira o nome da mulher], aqueles s?o meninos, e eu sou um homem. Vou te mostrar a diferen?a esta noite. " Ainda n?o havia falhado com ele – naquele ponto, elas eram dele. Apesar de seu roteiro dar a sensa??o de engraxar uma ranhura bem usada, ele gostava de acreditar no que dizia. Harold nunca se considerou um jogador, um filho da puta ou qualquer coisa pejorativa que o Twitter costumava usar para se referir a seus concorrentes menores. N?o, nenhuma dessas coisas. Harold se considerava um cavalheiro que privilegiava as mulheres com bons momentos e, portanto, era recompensado por seu charme e aten??o com um convite inevit?vel ao seu interior. No carro, Harold se concentrou em seu telefone. Enquanto seus olhos vidram no sinal universal de algu?m perdido em um feed de m?dia social, algo o chama de volta ? aten??o – um an?ncio no VisageTome de um novo aplicativo de namoro. Harold estava sempre em busca de uma nova plataforma e apreciava a chance de pescar em ?guas mais frescas. Ele anunciava Blndr, o slogan entusiasmado: "Cegue-se para as distra??es de aplicativos de namoro normais! Purifique suas percep??es e misture seus preconceitos aqui! Deixe-nos filtrar automaticamente suas fotos para que os encontros vejam seu eu interior, e o julguemos por sua personalidade deslumbrante, n?o por sua apar?ncia pseudo-aprimorada! Experimente nossa nova tecnologia de filtro patenteada para ir ao cerne da quest?o, n?o apenas ? superf?cie! " Harold murmurou enquanto lia e rolava os termos e condi??es, o jarg?o jur?dico e o resto da bobagem "Yadda, yadda. O usu?rio n?o deve responsabilizar BLNDR LLC por bl?, bl?, altera??es permanentes… sim, huh ok certo, percep??o da realidade e suas altera??es no tecido do espa?o…Ok, finalmente." Harold gemeu quando as p?ginas de texto passaram rapidamente por alguns momentos, quando ele alcan?ou a caixa de sele??o na parte inferior. Digitando sua nova biografia do Blndr, ele escreveu: "Cavalheiro cavalheiresco pego em uma era b?rbara. Procurando minha ?nica feiticeira. S? uma bela alma pode quebrar essas algemas da era moderna que me prendem.' Ele acenou com a cabe?a enquanto relia e editava para um estado satisfat?rio. Em seguida, acrescentou os slogans obrigat?rios: 'Minha segunda casa ? a academia! Se voc? tamb?m n?o mora l?, siga em frente. PS: Gordas, feministas ou liberais n?o precisam de resposta!" Satisfeito com sua biografia, Harold se inclinou para tr?s com o bra?o estendido e aplicou o filtro preto e branco granulado, inclinando a cabe?a em seu ?ngulo mais lisonjeiro, que ele gostava de pensar que o fazia parecer sincero e confiante, e se fotografou olhando para fora a janela. Perfeito. Melhor do que Bogart, ele pensou. Em minutos ele conseguiu combina??es e, com o olhar de um estrategista e um movimento de t?cnico, navegou no mar de perfis. A maioria era o estilo padr?o: fotos de biqu?nis com cachorros, amigos no clube, caminhadas e vista para uma cordilheira. 'Que engra?ado', pensou Harold enquanto julgava cada uma delas em uma velocidade estonteante. Do rolar borrado de perfis, um saltou: Camilla. "O-l?a," Harold ronronou enquanto clicava em seu rosto sorridente. Uma pequena loira do Texas sorriu para ele, seu perfil como ele preferia – sucinto. Harold acreditava com toda a sinceridade que qualquer perfil com mais de um par?grafo de texto era engana??o e, al?m disso – quem tinha tempo para ler em aplicativos de namoro? Ela tinha apenas algumas fotos, a maioria delas modestas, mas ele podia dizer pelo vestido preto obrigat?rio na foto do clube que a garota era cheia. Mesmo sendo baixinha, ela era gostosa, com um corpo firme (nenhuma protuber?ncia vis?vel na barriga detectada, excelente) e o que parecia uma garupa infernal. Sua biografia simples dizia: 'Ol?, pessoal! Apenas uma garota de uma pequena cidade do sul tentando fazer seu caminho na Grande . Eu sou totalmente uma f? de comida, e nem uma lambida t?mida sobre isso. Leve-me para um Churrasco , e voc? ver? que n?o tenho medo de me sujar. “Eu sou uma garota simples, me leve para jantar, e eu levo voc? ao rodeio Harold se contorceu e ofegou em pequenos goles cheios de lux?ria no banco de tr?s, contorcendo-se em aprecia??o de seu perfil. Essa garota ? espetacular! Exatamente o que eu poderia querer agora. Um encontro sem frescuras com um final r?pido. Ele a adicionou e, em poucos minutos, eles combinaram em Blndr. Harold mandou uma mensagem r?pida para Camilla. Ol?, baby. Voc? est? pronta para la?ar este cavalo selvagem e ser sua vaqueira reversa? Deixe-me mostrar-lhe o doce e suculento centro desta cidade; apenas prometa que voc? n?o morde. Harold leu a mensagem e enviou enquanto colocava o telefone no colo e esperava por uma resposta. Ele olhou torto para seu celular, seu descontentamento claro em seu rosto. Idiota. Ele se castigou enquanto pegava seu telefone e abria o messenger novamente. Abrindo a galeria de emojis com um toque amargo na boca, como odiava esses hier?glifos de idiotas, ele procurou a combina??o certa para traduzir seu convite. Em um minuto, ele recebeu uma resposta de Camilla. "Awwe! Voc? ? t?o suado! Sim, vamos nos encontrar", ela enviou de volta. Harold recuou diante de sua gram?tica nauseante. 'Infelizmente, esse ? o pre?o que pago', pensou Harold com um tremor solene e um sorriso lascivo. Ele bateu na parte de tr?s do encosto de cabe?a do motorista. "Mudan?a de planos, leve-me ao teatro na Greenvale com a 4th – e seja r?pido", Harold disse enquanto olhava para o telefone. "Eu tenho um encontro quente." 2 Ele estava de p? no sagu?o do teatro por quase uma hora, sua paci?ncia doendo como os seus joelhos. Homens menos afortunados esperavam em seus encontros, mas Harold esperava que as meninas o esperassem. Harold considerou ir embora, mas mesmo ele reconheceu tal ideia como bravata. Uma oportunidade de testemunhar uma beleza como a de Camilla era tentadora – o suficiente para anestesiar as dores nas articula??es e quase suficiente para diminuir a d?vida inc?moda que pairava sobre ele. Ele moveu os ombros novamente e esticou o pesco?o sobre as cabe?as da multid?o, na esperan?a de ver uma mecha de seu cabelo louro e lustroso. Ele olhou para o telefone e mais uma vez debateu a possibilidade de enviar uma mensagem de texto para ela, mas se conteve assim que se lembrou da primeira li??o que seu treinador ensinou a ele: Alfas abordam, Betas perseguem. Ele respirou fundo para se preparar e colocou o telefone de volta no bolso. Em mais de duzentos encontros, uma garota ainda n?o o deixou esperando. Camilla era linda, mas ele sabia que ela n?o seria a primeira a quebrar essa sequ?ncia. Ele esperava. Ao colocar o telefone de volta no bolso, ele ouviu o toque distinto de uma notifica??o Blndr. Ponto pra mim! 'Ol? gracinha. N?o te encontrei no lobby, mas filme come?ando agora. Vamos nos encontrar l? dentro, se pudermos ', dizia. "Excelente. N?o se preocupe, ser? f?cil encontrar voc?. Sua beleza iluminar? o caminho para mim, " Harold digitou enquanto caminhava para o teatro. L? dentro, Harold deixou a multid?o passar por ele, procurando por Camilla nos rostos. Depois que todos tomaram seus assentos, ele ainda n?o a tinha separado da multid?o. Quando o ?ltimo espectador se acomodou em seu assento, Harold estava desanimado, sozinho em frente ? tela. Ele estava sendo enganado? "Ei, idiota! Senta a? na frente! Voc? est? bloqueando a tela, seu idiota!" Gritou um homem de meia-idade vestindo uma camisa excessivamente cara de Star Wars. Imperturb?vel, Harold virou-se para enfrentar a inclina??o dos assentos atr?s dele, um quadril confiante erguido. Sua postura irradiava condescend?ncia enquanto se preparava para criticar seu detrator. Antes que ele pudesse responder, o homem encerrou a discuss?o lan?ando um "acelerador de sede" meio b?bado contra ele com um arco em espiral perfeito. Harold correu para o assento da primeira fila mais pr?ximo com um grito indigno e se espremeu nele para reduzir a probabilidade de sua cabe?a ser atingida ainda mais por artilharia a?ucarada. Agora sentado, seu telefone se prendeu com for?a no bolso diminuto de seu jeans, e retir?-lo causou queimaduras de fric??o em sua m?o. "Por que os designers italianos n?o podem fazer nada moderno e funcional?" ele reclamou para si mesmo. Ele colocou a m?o em volta da tela para reduzir o brilho e n?o mostrar sua posi??o. Blndr mostrou uma nova mensagem. 'N?o foi poss?vel encontrar voc?. Estou nos fundos, mas vamos nos encontrar no sagu?o, perto da lanchonete,' dizia. O cora??o de Harold disparou quando ele digitou uma resposta: 'Vou pedir a guloseima mais doce que eles t?m, e ainda vai empalidecer em compara??o com o seu sorriso .' O filme foi um t?pico blockbuster de ver?o. Harold registrou sua s?rie de cr?ticas, tanto t?cnicas quanto criativas, para impressionar Camilla com seu gosto exigente. Ela ? mais f? de Bergman ou Kubrick? Ele ponderou enquanto caminhava at? a lanchonete. Ele se encostou no balc?o com os olhos no rio de pessoas que sa?am. O vendedor atr?s do balc?o esgueirou-se para as costas de Harold. "Ei, amigo! Posso lhe interessar em nosso mais novo item de menu – o Balde Recompensa Triplo de Duplo-Molho?" perguntou o atendente. Harold dignou-se a dar o mais breve olhar por cima do ombro para o idiota careca do refrigerante. Interpretando mal a carranca de Harold como um sinal de interesse, ele continuou seu discurso. "Ou talvez eu pudesse te interessar em um acelerador de sede? Eles v?m em grandes, extragrandes e nosso mais novo tamanho, hidrante,", informou o balconista. "Hidrante?" Harold perguntou a contragosto, voltando-se para o homem. Desesperado por uma venda e sentindo uma oportunidade, o idiota se animou. "Sim, senhor! Aprovado recentemente pelo FDA, nosso tamanho de hidrante tem 33% mais refrigerante do que qualquer outro recipiente de bebida legalmente dispon?vel – Dois. Cem. Cinquenta. Seis. On?as! S?o dois gal?es de Fizzy Sissy, Gassy Guzzler, Crank Cola ou Burper Beer, se essa ? a sua prefer?ncia. N?s n?o julgamos aqui," disse o homem com a pressa alucinante de um leiloeiro. As ofertas do vendedor ambulante de a??car revoltaram Harold. "Voc? distribui literalmente baldes cheios de diabetes para as pessoas, e as ?nicas pessoas que compram esse lixo s?o aquelas com bombas-rel?gio no lugar do cora??o. Como voc? dorme sabendo que distribui senten?as de morte embebidas em a??car?" Harold exigiu. Seu rosto se contorceu em uma careta torcida, que ele apontou para o homem atr?s do balc?o como uma arma carregada. Se olhares matassem, ent?o o de Harold garantiria que o homem dos doces venderia seu ?ltimo refrigerante naquele dia. Ou idiota do refrigerante desenvolveu toler?ncia para tais tiradas por costume ou n?o compreendeu as palavras de Harold. Para seu cr?dito, ele manteve um decoro profissional e seu sorriso ansioso nunca diminuiu. "S? estou fazendo meu trabalho, senhor. As pessoas adoram um balde fresco de refrigerante ou algumas d?zias de toras de queijo frito, mas eu entendo se voc? estiver mais preocupado com a sa?de. Aqui no Coldwell Center Theatre, acomodamos todos os estilos de vida e modismos diet?ticos. Que tal algo mais verde?" perguntou o balconista enquanto se abaixava atr?s do balc?o e come?ava a vasculhar fora de vista com um barulho. Ele se levantou antes de Harold, segurando um enorme peda?o de p?o ovular. "Que tal uma de nossas tigelas de p?o cl?ssicas? N?s esvaziamos este beb?, enchemos de queijo aveludado at? a borda e, em seguida, jogamos uma boa quantidade de br?colis e macarr?o. Em seguida, selamos com um pouco de massa e mergulh?mos em nossa gordura de fritar patenteada, que devo acrescentar, est? dispon?vel no atacado", disse ele enquanto apontava o polegar por cima do ombro para a tela atr?s do balc?o. Nas prateleiras, Harold viu uma sequ?ncia de litros de jarros de vidro cheios de uma gordura opaca ocre. Cada frasco adornado com uma etiqueta adesiva com o rosto do homem exibindo um sorriso insano e cheio de dentes para o rosto de Harold, horrorizado. Se olhares matassem, Harold estava em desvantagem em tripula??o e em armas pelo pelot?o de fuzilamento atr?s do balc?o. Harold n?o encontrou palavras para o homenzinho estranho, ent?o, em vez disso, ele decidiu virar as costas para a lanchonete e dispensar o idiota com um breve aceno de m?o, olhando para tr?s na multid?o. Reunindo-se no cora??o do sagu?o, os participantes eram uma bola de energia. Os olhos de Harold correram de rosto em rosto em busca de Camilla. Ele observou mulheres coquetes rindo enquanto golpeavam seus pares em uma ofensa falsa; ouviu f?s fervorosos debatendo como esta ?ltima sequ?ncia mudou o c?none do universo ficcional; casais discutindo planos de jantar de ?ltima hora para o restaurante local. Harold ficou parado no sagu?o esperando Camilla passar pelo port?o e cair em seus bra?os. Ainda assim, quando dez minutos se transformaram em vinte, suas inseguran?as invadiram sua confian?a, canibalizando-a. Cad? ela? Eu realmente levei um bolo? Ele lutou com a pergunta e suas implica??es, lidando como se fosse algo azedo preso entre seus dentes. Raios de tens?o percorreram todo seu corpo, sobrecarregando seus nervos j? esgotados. Seu p? bateu em um ritmo legato no ch?o cheio de refrigerante da barraca de lanches, suas unhas arranharam uma sequ?ncia de notas em seus jeans e sua mand?bula trincada clicou um ocasional 'pop!' Em pouco tempo, sua ansiedade orquestrou uma cacofonia de arranh?es, batidas e cliques, fundindo-se em ritmo e melodia – um tema original de "Harold e os Egos Feridos". "Ei! Cuidado." gritou um homem das profundezas da multid?o. Alguma coisa imensa estava avan?ando, for?ando as massas sinuosas a se diluir. Harold ficou boquiaberto com o espet?culo, ouvindo os suspiros e reclama??es dos espectadores pisoteados e em fuga. Eles se espalharam, corpos balan?ando como amoreiras sob os p?s de um grande predador. Ele se sentia como um coelho ca?ado em uma clareira, sem raz?o para ouvir seu instinto, que o incentivou a ir embora. Isso pisou em um impulso implac?vel em dire??o ao limite da multid?o, preparado para explodir e atacar em uma f?ria rosnante. Eles se espremiam, trope?ando um no outro para acomodar o caminho ardente da besta em seu meio. Sem aviso, isso explodiu uma abertura espalhada atrav?s da massa da parede humana, enviando corpos trope?ando e se debatendo. Da abertura emergiu um gigante absoluto de gordura que h? poucos momentos passara pela multid?o de pessoas com a mesma indiferen?a de um malha de a?o partindo uma ab?bora apodrecida presa em sua lua crescente. Ela assomava, como uma conquistadora, sobre a trilha de destro?os humanos que seu caminho havia criado. A multid?o desmoronada semelhante a uma cidade saqueada. Inconsciente ou indiferente ao sofrimento das pessoas, ela engoliu o ar com tanta gula como fazia com todo o resto. "Meu bom Deus! Deixe um pouco para o resto de n?s, ou podemos todos morrer de priva??o de oxig?nio," Harold murmurou com admira??o ao ver tal porco. Uma vez que sua respira??o ofegante profunda se estabilizou, ela estava em movimento novamente. Para surpresa de ningu?m, ela balan?ou, balan?ou, bateu, barrelou, gingou e cambaleou por cima dos retardat?rios finais para a barraca de lanches. Em seu rastro estrondoso, ela deixou corpos espalhados pelo ch?o. Mulheres choravam, e os homens olhavam furiosamente com rancor indisfar??vel para ela, saltando para tr?s enquanto se curvavam para ajudar seus encontros pisoteados. Suas dimens?es alien?genas evocaram quantidades iguais de fascina??o e repuls?o atrav?s do espet?culo de sua migra??o singular. Seu corpo era uma maravilha, da mesma forma que Chernobyl ou uma carca?a de baleia encalhada – aterrorizante em extens?o e ainda mais angustiante de se ver pessoalmente. Ela, um tit? de carne, deve pesar 137 – n?o, pelo menos 181 quilos pela estimativa de Harold. Apesar de seu tamanho, ela usava um vestido tubinho vermelho muito estiloso. O corte apertado entre as sofridas costuras delineavam seus contornos ca?dos, e o vestido encurtava mais r?pido que as calotas polares enquanto ela balan?ava, revelando suas grotescas coxas tr?mulas. Harold imediatamente reconheceu com seu olhar de estilista o Badgely Mischka que ela usava, mas ele sabia que n?o era poss?vel que ela conseguisse um tamanho especial, Deve ter sido feito sob medida para algu?m t?o gordo quanto ela. Claramente, essa mulher tinha conex?es, ou dinheiro, provavelmente ambos. Конец ознакомительного фрагмента. Текст предоставлен ООО «ЛитРес». 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