Много молчит в моей памяти нежного… Детство откликнется голосом Брежнева… Миг… молчаливый, ты мой, истуканище… Провозгласит,- дарахие таварищщи… Станет секундой, минутою, годом ли… Грохнет курантами, выступит потом и… Через салюты… Ура троекратное… Я покачуся дорогой обратною. Мячиком, ленточкой, котиком, пёсиком… Калейдоскопом закрУжит колёсико,

Aproxima??o ? Neuropsicologia

aproximao-neuropsicologia
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Aproxima??o ? Neuropsicologia Juan Mois?s De La Serna Falar de neuropsicologia ? falar de um dos ramos que mais cresceram nos ?ltimos anos, uma vez que se baseia nos avan?os da psicologia e da neuroci?ncia. Aproxima??o ? Neuropsicologia Juan Mois?s de la Serna Traduzido por Francesca Manuli Tektime editorial 2019 “Aproxima??o ? Neuropsicologia” Escrito por Juan Mois?s de la Serna Traduzido por Francesca Manuli 1? edi??o: novembro de 2019 © Juan Mois?s de la Serna, 2019 © Edi??es Tektime, 2019 Todos os direitos reservados Distribu?do por Tektime https://www.traduzionelibri.it N?o ? permitida a reprodu??o total ou parcial desse livro, nem sua incorpora??o a um sistema de informa??o, nem sua trans-miss?o por qualquer forma ou qualquer meio, seja eletr?nico, mec?nico, por fotoc?pia, por grava??o ou outros meios, sem au-toriza??o pr?via e por escrito do titular do copyright. A infra??o dos direitos mencionados pode ser constitutiva de delito contra a propriedade intelectual (Art. 270 e seguintes do C?digo Penal). Dirija-se ao C.E.D.R.O. (Centro Espanhol de Direitos Reprogr?fi-cos) se necessita fotocopiar ou escanear algum fragmento dessa obra) Pode-se contatar o C.E.D.R.O. atrav?s do site www.conlicencia.com ou por telefone atrav?s do 91 702 19 70 / 93 272 04 47. Pref?cio Falar de neuropsicologia ? falar de um dos ramos que mais cres-ceram nos ?ltimos anos, uma vez que se baseia nos avan?os da psicologia e da neuroci?ncia. O campo da neuropsicologia abrange tanto aspectos te?ricos co-mo aspectos pr?ticos de transtornos ou traumas. Uma ?rea que est? sendo cada vez mais solicitada, devido aos grandes benef?cios que oferece aos pacientes. Agradecimentos Aproveito esse espa?o para agradecer a todas as pessoas que co-laboraram para a realiza??o desse texto, especialmente ao Dr. David Lavilla Mu?oz, Professor Titular de Comunica??o Digital e Novas Tend?ncias, da Universidade Europeia (Espanha) e ? Sra. Daniela Galindo Berm?dez, Presidente de Falando com Julis (Co-l?mbia): a solu??o para a comunica??o e a aprendizagem de pes-soas com deficiencia. Dedicado aos meus pais ?ndice Cap?tulo 1. Bases Neuronais do C?rebro (#ulink_2e258ca6-9519-514c-8a33-3b31c7428b82) Cap?tulo 2. Processos Psicol?gicos e seu funcionamento (#litres_trial_promo) Cap?tulo 3. Altera??es das fun??es cognitivas e avalia??o. (#litres_trial_promo) Cap?tulo 4. T?cnicas de interven??o nos processos psicol?gicos (#litres_trial_promo) Conclus?es (#litres_trial_promo) Sobre Juan Mois?s de la Serna (#litres_trial_promo) Cap?tulo 1. Bases Neuronais do C?rebro A Neuropsicologia surge da uni?o de dois ramos de conhecimen-to, a psicologia e a medicina, cujo objeto de estudo s?o os pro-cessos psicol?gicos, mem?ria, aten??o, linguagem…e como esses se desenvolvem com a idade, e se veem alterados pelos transtor-nos de desenvolvimento e problemas associados a traumatismos, doen?as ou ? velhice. Em rela??o ao c?rebro, ? necess?rio conhecer suas bases neuro-l?gicas, especialmente no que diz respeito a essas capacidades psicol?gicas pelas quais a neuropsicologia ? respons?vel. Anatomicamente o c?rtex cerebral est? dividido pelo sulco cen-tral, ficando de um lado o hemisf?rio direito e do outro o esquer-do, e abaixo de ambos se encontra o dienc?falo, que s?o estrutu-ras interiores (t?lamo, subt?lamo, hipot?lamo, epit?lamo metat?-lamo e terceiro ventr?culo) que conectam com o tronco cerebral (mesenc?falo, ponte de Var?lio e o bulbo raquidiano). Os hemisf?rios por sua vez podem dividir-se em lobo frontal (si-tuado na parte frontal do c?rebro), lobo temporal, lobo occipital (situado na parte anterior do c?rebro), lobo parietal (atr?s do lo-bo frontal, sobre o lobo temporal e na frente do lobo occipital). O lobo frontal est? associado ?s fun??es executivas, ou seja, ? capacidade de organiza??o, tomada de decis?es e supervis?o das mesmas. ? onde se recebe “toda” a informa??o, se processa e responde a partir da?. A les?o dessa estrutura leva ? desorganiza-??o do comportamento, desinibi??o sexual e aumento de com-portamentos de risco. O lobo parietal ? o centro da informa??o sensitiva, com um papel destacado na linguagem, e sua les?o pode provocar discalculia (problemas na aprendizagem de matem?tica), dislexia (proble-mas na aprendizagem de leitura), afasia (problemas de pron?n-cia), apraxia (problemas de movimento), agnosia (problemas de reconhecimento). O lobo temporal, envolvido em processos de linguagem relacio-nados com o processamento auditivo, igualmente interv?m no processamento de imagens complexas. Al?m disso, participa dos processos de consolida??o de mem?rias a longo prazo. Sua les?o provoca dislexia, afasia e perda da mem?ria verbal. O lobo occipital ? onde se encontra o centro de processamento visual, onde chega toda a informa??o percebida pela vista atrav?s dos nervos ?ticos. As les?es nessa ?rea provocam problemas de reconhecimento e processamento das imagens captadas. Com rela??o ? localiza??o de aspectos como a aten??o, a lingua-gem ou a mem?ria, existem diferentes estruturas envolvidas em cada uma, e quando se produz a les?o de um dos lobos, ocorre a perda total ou parcial de tal fun??o. Abandona-se assim definitivamente a teoria localizacionista que governou durante d?cadas o estudo da neuroci?ncia, o qual pre-tendia atribuir a cada regi?o do c?rebro uma determinada fun??o psicol?gica, de modo que a les?o da mesma impedia a pessoa do desempenho de tal fun??o. Atualmente considera-se que as fun??es cognitivas est?o distribu-?das no c?rebro, e embora existam centros especializados de pro-cessamento de determinadas informa??es, sejam auditivas, visu-ais, cinest?sicas…tudo em seguida se distribui para constituir os registros de mem?ria, por exemplo. Para podermos adentrar no conhecimento do c?rebro, vamos fa-z?-lo com rela??o ao mundo emocional, que ? muito mais com-plexo do que se pode ver a olho nu. Vamos nos aprofundar nos distintos elementos que o comp?em. Quando falamos de componentes da emo??o, depende de onde colocamos o foco de aten??o para dizer que existem mais ou menos componentes; assim, em uma primeira aproxima??o, po-demos falar de tr?s express?es da emo??o: - Neurofisiol?gica, que abrange todas as vias e estruturas neuro-nais particularmente envolvidas em cada uma das emo??es, al?m das respostas vegetativas de vasoconstri??o, taquicardia, respira??o acelerada e rubor que acompanham as emo??es. - Comportamental, na qual nosso corpo se transforma em “espe-lho” de nossas emo??es, manifestando-se de forma involunt?ria mediante a express?o facial e corporal, tensionando ou relaxando determinados m?sculos, que pode revelar o que sentimos, inclu-sive quando tratamos de dissimul?-lo. Da mesma forma, esse componente nos fala do que vamos fazer ou n?o por seguir essa emo??o, ou seja, como ser?o expressados todos aqueles atos mo-tivados em nosso comportamento e na forma em que nos relaci-onamos com os outros. - Cognitiva, que tem mais a ver com como percebemos nossa pr?pria emo??o e a dos outros, e como a interpretamos, ou seja, a viv?ncia subjetiva de nossos sentimentos. A car?ncia de uma adequada educa??o emocional pode estar por detr?s da Alexiti-mia, onde a pessoa ? incapaz de identificar e interpretar corre-tamente sua suas pr?prias emo??es MacLean (1949) propunha a evolu??o do c?rebro em tr?s grandes etapas, o reptiliano, paleomam?fero e o neomam?fero; sendo o segundo (onde aparece o sistema l?mbico) o respons?vel pelo processamento emocional, o que indicaria que esse sistema emocional ? anterior, e justificaria suas qualidades no processa-mento de est?mulos afetivos. Com respeito ?s bases neuronais da atividade emocional, as ?reas que t?m maior implica??o no processamento das emo??es s?o as subcorticais (am?gdala e g?nglios basais) e algumas ?reas corti-cais, principalmente o c?rtex pr?-frontal, o c?rtex temporal e o cingulado. Em rela??o ? localiza??o do processamento dos est?mulos positi-vos versus os negativos, n?o se chegou ainda a um consenso, as-sim alguns autores defendem que a ativa??o hemisf?rica se pro-duz por igual diante dos est?mulos positivos e negativos. Davidson (1984) prop?s um modelo de distribui??o hemisf?rica do proces-samento de est?mulos afetivos, segundo o qual o lobo temporal direito processaria os est?mulos negativos, enquanto o esquerdo processaria os positivos. Complementando o anterior, Heller (1993) defendeu a exist?ncia de uma ?rea cerebral mais ampla (parieto-temporal) como a res-pons?vel por analisar o componente da ativa??o (arousal) dos est?mulos; assim as zonas frontais anteriores estariam envolvidas no processamento da val?ncia (positivo, negativo ou neutro) e a experi?ncia emocional, enquanto que as zonas posteriores seriam do componente arousal e dos aspectos perceptivos das emo??es. A exist?ncia do circuito emocional-perceptivo-memor?stico no c?rebro humano est? amplamente aceita, onde a am?gdala tem um papel crucial, registrando as ocorr?ncias dos est?mulos emo-cionais. Assim, a informa??o com conte?do emocional tem significativa-mente mais probabilidade de ser melhor armazenada e recupe-rada, com rela??o ? informa??o com conte?do neutro. A extensa conex?o entre a am?gdala e as regi?es visuais extraes-triado e do hipocampo permite ? am?gdala modular seu funcio-namento e facilitar a fun??o perceptiva e mn?sica nessas ?reas, e esses resultados se confirmam em pacientes com les?es na am?gdala. Entretanto, h? evid?ncias que indicam que a aprendizagem emo-cional associada ? am?gdala est? limitada temporalmente e os efeitos posteriores sobre a mem?ria podem ser devidos ? partici-pa??o de outras regi?es do c?rebro, como o c?rtex orbitofrontal. Estar?amos diante de um circuito de processamento emocional que contrastaria com a forma de processamento cognitivo espe-c?fica. No circuito emocional os est?mulos parecem ser analisados automaticamente, de forma mais rude e r?pida, seguindo uma estrat?gia configuracional; segundo Arbib e Fellous (2004), trata-se de uma comunica??o simplificada, mas com informa??o de grande relev?ncia para a sobreviv?ncia e o desenvolvimento ade-quado dentro do nicho ecol?gico. Portanto, essa capacidade de processamento em paralelo representa uma vantagem competiti-va para a sobreviv?ncia no meio ambiente, uma vez que permite ao sujeito evitar amea?as e perigos de forma imediata, inclusive antes de avaliada a informa??o conscientemente no c?rtex pr?-frontal, V?rios estudos com animais informam sobre a exist?ncia de uma via direta desde os neur?nios sensoriais at? o sistema l?mbico, especialmente ao n?cleo da am?gdala. Alternativamente a essa via, ? realizada uma an?lise mais fina e lenta dos est?mulos su-portados pelos neur?nios sensoriais, que conectam diretamente atrav?s dos n?cleos do t?lamo (que tamb?m recebem informa??o da am?gdala) at? uma regi?o ampla do c?rtex cerebral. Estudos com Tomografia por Emiss?o de P?sitrons (PET) apontam a coexist?ncia dessas duas vias diferentes de processamento; os mesmos resultados foram obtidos mediante Resson?ncia Magn?-tica Funcional (IRMf). Observou-se que a am?gdala desempenha um papel fundamental no processamento das emo??es. Holland e Garllagher (2004) in-dicam que a am?gdala pode influenciar nas ?reas corticais por meio de tr?s vias: as de feedback, proveniente de sinais cinest?si-cos, viscerais e hormonais (o que permitiria ao organismo prepa-rar-se para a a??o, seja para orienta??o ou fuga); as de proje??o a redes de ativa??o geral ou arousal (podendo colocar o organis-mo em alerta e com isso captar os est?mulos amea?antes com maior nitidez) e a de intera??o com o c?rtex pr?-frontal medial (o que a levaria a uma orienta??o dos recursos atencionais para o est?mulo emocional presente, limitando o restante dos processos cognitivos). Por outro lado o c?rtex pr?-frontal envia diferentes proje??es ? am?gdala, permitindo ?s fun??es cognitivas (integradoras da in-forma??o do processamento do est?mulo emocional e do contex-to) regular o papel que a am?gdala tem sobre as emo??es. Em outras palavras, respondemos abruptamente (resposta de so-bressalto e fuga) ? vis?o de um animal perigoso, como por exem-plo um urso (processamento emocional), mas n?o produzimos essas rea??es quando vemos o mesmo urso atr?s de uma jaula, no contexto de uma tarde relaxada de domingo, durante uma visi-ta familiar ao zool?gico da cidade (processamento cognitivo). Mas, se at? agora falamos de ?reas especializadas, n?o podemos esquecer que o c?rebro funciona com conex?es el?tricas e qu?-micas, das quais os neurohorm?nios desempenham um papel muito significativo nas emo??es. Al?m das inerva??es diretas entre as estruturas cerebrais, que estabelecem comunica??o entre elas por meio de impulsos el?-tricos, deve-se considerar que existe toda uma rede de conex?es, mais dif?ceis de especificar, gra?as ?s subst?ncias qu?micas que servem como meio de comunica??o, conhecidas como neuro-horm?nios, que tamb?m ter?o uma grande influ?ncia na percep-??o e express?o de emo??es como a dopamina. - A dopamina ? geralmente associada ? obten??o de prazer e de-sejo sexual; ativa o sistema nervoso simp?tico, necess?rio para um novo aprendizado, baseado no desejo de obter refor?o. Altos n?veis de dopamina melhoram a motiva??o, o bom humor e o desejo sexual. Sua inibi??o produz desmotiva??o, indecis?o, baixa da libido e inclusive depress?o. Produzido a partir da ?rea teg-mental ventral, atinge o n?cleo acumbes, a am?gdala, a ?rea sep-tal lateral, o n?cleo olfat?rio anterior, o tub?rculo olfat?rio e o neoc?rtex. - A ocitocina ? associada ? empatia, o desejo sexual e o compor-tamento paternal, facilitando a forma??o de v?nculos afetivos. Produzido no n?cleo supra-?ptico e no n?cleo paraventricular do hipot?lamo at? chegar ? hip?fise e da? para a corrente sangu?nea. - A adrenalina aumenta o batimento card?aco e a press?o sangu?-nea, e prepara o organismo para situa??es de tens?o, sejam agrad?veis ou n?o. Altos n?veis de adrenalina provocam fadiga, falta de aten??o, ins?nia, ansiedade e inclusive depress?o. Bai-xos n?veis provocam apatia e depress?o. - A noradrenalina est? envolvida nos processos de aten??o, aprendizado, sociabilidade e sensibilidade ?s emo??es e desejos dos outros. Altos n?veis provocam facilidade emocional, hipervigi-l?ncia e desejo sexual. Sua inibi??o produz falta de concentra??o. desmotiva??o, depress?o, perda da libido e autorreclus?o. - A serotonina, associada ao apetite e desejo sexual, contribui tamb?m para o aparecimento do sono, a coagula??o do sangue e o aparecimento de enxaquecas. Altos n?veis produzem calma e paci?ncia, sociabilidade e adaptabilidade. A defici?ncia desse neurotransmissor pode provocar tristeza, ansiedade, irritabilida-de, explos?es de raiva, hiperatividade, flutua??es do humor, ins?-nia e depress?o. - A acetilcolina afeta a capacidade de reten??o da mem?ria a curto prazo. N?veis altos facilitam a aprendizagem e a mem?ria. Sua inibi??o produz problemas de aprendizagem e mem?ria que podem levar ? dem?ncia senil. - GABA, ?cido gama-aminobut?rico, ? respons?vel pela inibi??o de boa parte do restante dos neurotransmissores, favorecendo o re-laxamento. N?veis altos produzem boa mem?ria, seda??o e sono. Sua aus?ncia provoca dificuldades para dormir, ataques de p?nico e estados de ansiedade. - As endorfinas, pertencentes ao tipo de neurotransmissores opi-oides, moduladores da dor, temperatura, fome e reprodu??o, tamb?m conhecidas como horm?nios da felicidade ou da alegria. Baixos n?veis provocam dificuldades para sentir prazer e felicida-de, e anedonia, tornando a pessoa mais sens?vel aos reveses da vida. Alguns autores t?m apontado o ac?mulo concomitante de dopa-mina e serotonina como respons?veis pelo aparecimento da raiva. Com todo o exposto, prop?e-se uma abordagem ? complexa rede de conex?es el?tricas e qu?micas das diferentes estruturas envol-vidas na forma??o e manuten??o de emo??es, ?s quais o c?rebro deve atender para dar resposta, e para o qual existem uma s?rie de mecanismos chamados integradores, respons?veis por receber e analisar “partes” de informa??es, para assim dar uma melhor resposta. O primeiro integrador, e mais conhecido, ? sem d?vida o c?rtex cerebral, que recebe a informa??o procedente da pele, m?sculos e ?rg?os dos sentidos, e a partir da? toma as decis?es conscientes ou autom?ticas para manter o equil?brio. Da mesma forma, o aloc?rtex (hipocampo) e o mesoc?rtex receber?o inerva??o vege-tativa, al?m de informa??o emocional, encarregando-se de pro-duzir efeitos viscerais. Origem dos problemas neuropsicol?gicos No campo das emo??es, tanto em termos de estrutura quanto de funcionamento, devemos ter em mente que isso se trata de seu desenvolvimento “normal”. Por?m, pode haver uma infinidade de fatores que impe?am que esse desenvolvimento chegue “a bom termo”, no caso dos trans-tornos do neurodesenvolvimento, ou que, uma vez desenvolvidas essas habilidades, se percam com o tempo, principalmente nos idosos, ou como resultado de algum trauma ou doen?a. A seguir, dois exemplos de como as habilidades e capacidades da pessoa podem ser afetadas devido ?s modifica??es “sofridas” no c?rebro. Deve ser levada em considera??o a estreita rela??o entre o mun-do psicol?gico e o c?rebro, como ? o caso dos traumas. Embora os traumas da inf?ncia t?m sido a base de muitas teorias psicol?-gicas, come?ando pelas de Freud, ainda h? muito a se conhecer a respeito. Uma das limita??es dessas teorias psicol?gicas baseadas nos traumas infantis ? que se baseiam na recorda??o do que aconte-ceu h? trinta, quarenta ou cinquenta anos atr?s. ? medida que nos desenvolvemos, vamos formando novas “ca-madas” de experi?ncias na vida, que v?o nos moldando como somos e o que fazemos, afetando nossas decis?es presentes e fu-turas. ?s vezes, podemos pensar que essas decis?es n?o s?o totalmente “livres”, uma vez que podem ser determinadas de alguma forma pela viv?ncia de experi?ncias traum?ticas do passado, seja esse pr?ximo ou na inf?ncia. Uma situa??o que, com pol?ticas adequadas, pode ser “controla-da”, sobretudo na idade escolar, evitando que os pequenos sejam v?timas de agress?es de seus companheiros. Tentar explicar o comportamento de um adulto com base no que aconteceu com ele parece uma proposta bastante limitada, mas, igualmente, ignorar os acontecimentos passados, especialmente se esses foram traum?ticos, pode ser uma ideia infeliz. Pesquisas recentes mostram como o maltrato ou a viol?ncia na inf?ncia podem deixar marcas no comportamento social, conta-minando e dificultando as rela??es ?ntimas com o sexo oposto. Mas, como os traumas infantis afetam o c?rebro? Isso ? justamente o que os cientistas t?m tentado descobrir, atra-v?s de uma pesquisa realizada em conjunto pelas institui??es Hospital Universit?rio Hamburg-Eppendorf, a Universidade de W?rzburg, o Hospital Universit?rio M?nster, o Hospital Universit?-rio Johann Wolfgang Goethe, o Centro M?dico Universit?rio Jo-hannes Gutenberg, em Mainz, a Cl?nica Universit?ria de Wuerz-burg, todas na Alemanha, juntamente com o Karolinska Institutet (Su??a), cujos resultados foram publicados na revista cient?fica Social Cognitive and Affective Neuroscience Advance Acess. Participaram do estudo 1158 pessoas, das quais 325 foram exclu-?das por apresentarem problemas familiares de sa?de mental, sendo que ao final foram trabalhados dados de 833 adultos, com uma m?dia de 25 anos. A todos eles foi aplicado um question?rio padr?o para avaliar eventos traum?ticos durante a inf?ncia, denominado Childhood Trauma Questionnaire (C.T.Q.), outro para avaliar os eventos traum?ticos dos ?ltimos doze meses, atrav?s do List of Threate-ning experiences (L.T.E.), tamb?m um question?rio para avaliar a presen?a de problemas de ansiedade, atrav?s do Spielberger Trait Anxiety Scales (S.T.A.I.), e por ?ltimo, para comprovar a presen?a de sintomas depressivos, o General Depression Scale (A.D.S.-K.). Da mesma forma, foram obtidas medidas morfol?gicas do c?re-bro de 129 deles, selecionados aleatoriamente. Os resultados mostram que aqueles que sofreram eventos trau-m?ticos presentes ou na inf?ncia significativamente apresentar?o mais sintomas depressivos e ansiosos, do que aqueles que n?o sofreram. Com rela??o ? morfologia cerebral, foram encontradas diferen?as no c?rtex cingulado anterior, resultado esse significativamente menor. Apesar do n?mero importante de participantes, o estudo n?o in-forma sobre a quantidade de homens e mulheres, nem separa os resultados em fun??o do g?nero, o que n?o nos permite verificar se o g?nero ? uma vari?vel relevante nas consequ?ncias dos traumas infantis. Uma das limita??es do estudo ? justamente a exclus?o dos 325 participantes, o que n?o nos permite saber se esses traumas in-fantis s?o afetados em fun??o de que se tenham antecedentes familiares com problemas de sa?de mental ou n?o. Deve-se destacar que os traumas passados e presentes t?m os mesmos efeitos tanto emocionais como cerebrais, embora esses ?ltimos n?o sejam produzidos na am?gdala, o centro do controle emocional, como se poderia esperar, mas sim no c?rtex cingula-do anterior, respons?vel, entre outras coisas, pela regula??o da tomada de decis?o, a empatia e as emo??es. Portanto, produz-se uma altera??o na morfologia que pode ser traduzida em uma mudan?a na maneira de se relacionar com os outros, tudo isso somado ? presen?a de sintomatologia depressiva e de ansiedade. Baseado nesses resultados, deve-se evitar, na medida do poss?vel, os traumas infantis, uma vez que, embora n?o determinem o comportamento adulto, chegam a modificar o c?rebro e a forma que esse processa a informa??o emocional. Da mesma forma, o c?rebro e as fun??es cognitivas podem ser afetados tempor?ria ou permanentemente por um traumatismo ou uma doen?a, como no caso da doen?a de Parkinson. A doen?a de Parkinson, quando se encontra em uma fase avan?a-da, ? rapidamente reconhecida pelos tremores caracter?sticos, embora devemos lembrar que nem todos os tremores que possa experimentar uma pessoa indicam que ela sofre de doen?a de Parkinson. Mas esse n?o ? o ?nico sintoma experimentado durante a doen-?a, pois vem acompanhado tamb?m de dist?rbios do sono, perda da capacidade olfativa, dificuldade para caminhar ou se mover, mudan?a de h?bitos ao falar ou ao escrever, rigidez na express?o de emo??es… Esses sintomas ser?o cada vez mais facilmente detect?veis ? me-dida que avan?a a doen?a, e agravam os que j? existem, o que afetar? diretamente a qualidade de vida do paciente e de seus familiares, uma vez que o paciente ser? cada vez mais dependen-te e exigir? cuidados quase que constantes. Muitas s?o as mudan?as observ?veis, embora haja outras de ?m-bito psicol?gico n?o t?o evidentes, como as mudan?as no estado de ?nimo, com predom?nio da depress?o. Inclusive, pode apresen-tar-se nas fases mais avan?adas o que ? conhecida como dem?n-cia de Parkinson, que produz uma s?rie de falhas de mem?ria, al?m afetar o racioc?nio, a linguagem e a maneira de comportar-se socialmente a pessoa. Tudo isso apenas agrava a qualidade de vida do paciente. Mas, como muda o c?rebro antes do Parkinson? Конец ознакомительного фрагмента. Текст предоставлен ООО «ЛитРес». Прочитайте эту книгу целиком, купив полную легальную версию (https://www.litres.ru/pages/biblio_book/?art=48773492&lfrom=688855901) на ЛитРес. Безопасно оплатить книгу можно банковской картой Visa, MasterCard, Maestro, со счета мобильного телефона, с платежного терминала, в салоне МТС или Связной, через PayPal, WebMoney, Яндекс.Деньги, QIWI Кошелек, бонусными картами или другим удобным Вам способом.
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