Òû ìîã áû îñòàòüñÿ ñî ìíîþ, Íî ñíîâà ñïåøèøü íà âîêçàë. Íå ñòàëà ÿ áëèçêîé, ðîäíîþ… Íå çäåñü òâîé íàä¸æíûé ïðè÷àë. Óåäåøü. ß çíàþ, íàäîëãî: Ñëàãàþòñÿ ãîäû èç äíåé. Ì÷èò ñåðî-çåë¸íàÿ «Âîëãà», - Òàêñèñò, «íå ãîíè ëîøàäåé». Íå íàäî ìíå êëÿòâ, îáåùàíèé. Çà÷åì ïîâòîðÿòüñÿ â ñëîâàõ? Èçíîøåíî âðåìÿ æåëàíèé, Ñêàæè ìíå, ÷òî ÿ íå ïðàâà!? ×óæîé òû, ñåìåé

Eu Sou

Eu Sou Aldivan Teixeira Torres Treze hist?rias,um sonhador,um jovem e dois arcanjos em busca da verdade.O que tem em comum uma depressiva,um ped?filo,uma abortadora,um drogado,um jogador profissional, cientistas,criminosos,uma sex?loga,um esquizofr?nico e uma deficiente? “Eu Sou” Aldivan Teixeira Torres Eu Sou ____________________________ Por:Aldivan Teixeira Torres ©2018-Aldivan Teixeira Torres Todos os direitos reservados E-mail:[email protected] Este livro, incluindo todas as suas partes, ? protegido por Copyright e n?o pode ser reproduzido sem a permiss?o do autor, revendido ou transferido. __________________________________________________ Aldivan Teixeira Torres, natural de Arcoverde-PE, ? um escritor consolidado em v?rios g?neros. At? o momento tem t?tulos publicados em nove l?nguas. Desde cedo, sempre foi um amante da arte da escrita tendo consolidado uma carreira profissional a partir do segundo semestre de 2013. Espera com seus escritos contribuir para a cultura Pernambucana e Brasileira, despertando o prazer de ler naqueles que ainda n?o tenham o h?bito. Sua miss?o ? conquistar o cora??o de cada um dos seus leitores. Al?m da literatura, seus gostos principais s?o a m?sica, as viagens, os amigos, a fam?lia e o pr?prio prazer de viver. “Pela literatura, igualdade, fraternidade, justi?a, dignidade e honra do ser humano sempre" ? o seu lema. Dedicat?ria Dedico esta obra a todos os esp?ritos elevados e guerreiros que tiveram coragem de enfrentar os ditames sociais e propagar suas cren?as e vis?es de mundo.E em especial a todos os estigmatizados pela sociedade que s?o constantemente pr?-julgados.A estes eu tenho um recado:“Eu sou” acredita em voc?s. Agradecimentos Primeiramente,ao meu bom Deus que me considera filho.A meus parentes e familiares,que est?o sempre presentes nos momentos bons e ruins. A meus amigos,colegas de trabalho,conhecido,vizinhos e todos que fizeram parte da minha vida.A meus leitores que sempre est?o me prestigiando.Enfim,agrade?o a todos que acreditam na literatura brasileira. “Jesus dizia ent?o aos judeus que acreditaram nele:Se permanecerdes em minha palavra,sereis meus verdadeiros disc?pulos e conhecereis a verdade e a verdade vos libertar?.Responderam-lhe:N?s somos da descend?ncia de Abra?o e nunca fomos escravos de ningu?m;Como dizes tu “sereis livres”?Jesus replicou:Em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado ? escravo do pecado.O escravo n?o fica para sempre na casa;O filho,por?m,permanece para sempre.Se,pois,o filho vos libertar,sereis verdadeiramente livres.Sei que sois da descend?ncia de Abra?o,mas procurais matar-me porque minha palavra n?o penetra em v?s.Eu falo do que vi junto do meu pai e v?s fazeis o que ouvis de vosso pai.Responderam-lhe:Nosso pai ? Abra?o.Jesus lhes disse:Se f?sseis filho de Abra?o,far?eis as obras de Abra?o.Agora,por?m,procurais matar-me,a mim que vos tenho falado a verdade que ouvi de Deus;Isto,Abra?o n?o fez.V?s fazeis a obra de vosso pai.Retrucaram-lhe:N?s n?o nascemos da fornica??o;Temos um s? pai que ? Deus.Jesus lhes disse:Se Deus fosse vosso pai,certamente me amar?eis,pois eu sa? de Deus e dele venho;N?o vim de mim mesmo,mas ele me enviou.Por que n?o entendeis minha linguagem?Porque n?o podeis ouvir minha palavra.V?s sois do Diabo que ? vosso pai e quereis satisfazer os desejos de vosso pai.Ele foi homicida desde o in?cio e n?o persistiu na verdade porque a verdade n?o est? nele;Ao falar mentiras,fala do que lhe ? pr?prio,pois ? mentiroso e pai da mentira.Eu,por?m,que digo a verdade,n?o acreditais em mim.Quem dentre v?s me acusa de pecado?Se digo a verdade,por que n?o acreditais em mim?Quem ? de Deus,ouve as palavras de Deus.V?s n?o escutais porque n?o sois de Deus.Os judeus retrucaram:Porventura n?o falamos bem ao dizer que ?s samaritano e que tens um dem?nio?Jesus replicou:Eu n?o tenho dem?nio,mas glorifico meu pai e vos me desonrais.Eu n?o procuro minha gl?ria;H? quem a procure e julgue.Em verdade,em verdade vos digo,se algu?m observar minha palavra,n?o ver? a morte jamais.Os judeus Ent?o disseram:Agora sabemos que tens um dem?nio,Abra?o morreu e tamb?m os profetas;E tu dizes:Se algu?m guardar minha palavra,n?o degustar? a morte jamais.Por acaso,tu ?s maior que nosso pai Abra?o que morreu?E dos profetas que morreram?Quem pretende ser?Jesus respondeu:Se eu me glorifico a mim mesmo,minha gl?ria nada vale;Quem me glorifica ? meu pai que v?s dizeis que ? vosso Deus e a quem n?o conheceis;Eu por?m,o conhe?o.Se eu disser que n?o conhe?o,sou igual a v?s,mentiroso.Mas eu o conhe?o e guardo sua palavra.Vosso pai Abra?o exultou por ver meu dia;Viu-o e se alegrou.Ent?o os judeus lhe disseram:N?o tens ainda cinq?enta anos e viste Abra?o?”Jesus lhes disse:Em verdade,em verdade vos digo,antes que Abra?o existisse,eu sou”.(Jo?o 8,31-58) Introdu??o “Eu sou” apresenta-se como um desafio,uma ousadia frente a uma sociedade por muitas vezes retr?gada e tradicional.O primeiro grande pensador a enfrentar este paradigma foi um judeu chamado Jesus cristo h? cerca de dois mil?nios atr?s.Ao declarar-se filho de Deus e afirmar ser “eu sou” ele quebrou com as estruturas ent?o vigentes.Inspirado por este exemplo,este livro traz um grito de liberdade que todo ser humano tem que experimentar.N?o somos o que os outros dizem nem somos muitas vezes o personagem que criamos.Devemos ser n?s mesmos com a verdade nua e crua.Seguindo isto a risca,despertaremos o nosso “Eu sou” verdadeiro e isto nos libertar? definitivamente de nossos pr?prios medos. “Eu sou” tamb?m coloca em contradi??o as regras,as falsas morais,os preconceitos,a intoler?ncia e o orgulho.Somente quando encontramos o nosso eixo principal ? que definimos as nossas prioridades e a melhor forma de alcan??-las.O livro traz questionamentos pertinentes em rela??o aos fatores correlacionados e inter-relacionados. Enfim,“Eu sou” ? uma obra prima que deve ser lida ? luz da sociedade atual e se nos colocarmos na linha da trama resolveremos nossos pr?prios desencontros e descobriremos que n?o h? maior felicidade do mundo do que estar com amigos,com seus mestres,com sua cren?a e com seu Deus.Com eles somos mais fortes e nos transformamos em advogados,disseminadores e protetores das coisas do bem.Fa?a isso.Seja ap?stolo da boa vontade,da verdade,do pai e pratique o amor sempre.Um abra?o e boa leitura. Sum?rio “Eu Sou” (#) Eu Sou (#) Dedicat?ria (#) Agradecimentos (#) Introdu??o (#) Psicografia (#) Arcoverde (#) Ipojuca-Arcoverde-PE (#) Riacho do meio-Arcoverde-PE (#) Cara?bas-Arcoverde-PE (#) Mimoso-Pesqueira-PE (#) Pesqueira-PE (#) Belo Jardim-PE (#) Na favela (#) De volta ao observat?rio (#) S?o Caetano-PE (#) O museu (#) Retomada (#) A caminho (#) Na zona rural (#) Bezerros-PE (#) Os Papangus (#) No distrito de encruzilhada (#) A volta (#) Gravat?-PE (#) Rumo a Pombos-PE (#) Vit?ria de Santo Ant?o-PE (#) Moreno-PE (#) Enfim,Recife,a capital Pernambucana (#) Cap?tulo II (#) Cap?tulo III (#) Cap?tulo IV (#) Cap?tulo V (#) Cap?tulo VI (#) Cap?tulo VII (#) Cap?tulo VIII (#) Cap?tulo IX (#) Cap?tulo X (#) Cap?tulo XI (#) Cap?tulo XII (#) Cap?tulo XIII (#) Cap?tulo XIV (#) Cap?tulo XV (#) Cap?tulo XVI (#) Cap?tulo XVII (#) Cap?tulo XVIII (#) Cap?tulo XIX (#) Cap?tulo XX (#) Cap?tulo XXI (#) Cap?tulo XXII (#) Cap?tulo XXIII (#) Cap?tulo XXIV (#) Cap?tulo XXV (#) Cap?tulo XXVI (#) Cap?tulo XXVII (#) Cap?tulo XXVIII (#) Cap?tulo XXIX (#) Cap?tulo XXX (#) Parte Final (#) Psicografia Era o dia 01/01/2015,uma madrugada agitada,escura,sombria e tempestuosa a despeito de iniciar o ano novo, em algum lugar do sert?o de Pernambuco onde descansa numa cama Box rec?m comprada o glamoroso vidente,o antigo sonhador que venceu a gruta do desespero e seu fogo. Entre pesadelos conflitantes que o fazem acordar v?rias vezes durante a noite,ele debate-se incans?vel em busca de sinais que possibilitassem uma esperan?a maior de concretiza??o dos seus sonhos mais profundos.No entanto,nada parecia prometedor. Exatamente ?s 03:00 Hs da manh? acorda do ?ltimo sono da noite,levanta-se de sua cama e aproxima-se de sua escrivaninha onde est?o seu notebook,sua impressora,livros,o fio que conecta ? internet,formul?rios e outros pap?is burocr?ticos. Senta-se na sua cadeira,abre a segunda gaveta,retirando de l? um papel e caneta.O esp?rito de Jav? o agita e ele ent?o come?a a psicografar. “Aproxima-se uma nova era e neste novo tempo,quero te dar, meu filho,toda honra,gl?ria e sucesso merecido.Eu ajo assim porque voc? ? o ?nico na terra a me compreender,a me escutar e a ser completamente obediente.Portanto,Eu sou lhe diz:Pega tua mochila,teu cajado , tua cruz e siga-me.N?o te importes com o que deixar para tr?s nem com o que acontecer? depois pois tudo j? est? planejado desde o in?cio dos tempos.Eu quero atrav?s de voc? tocar o cora??o das pessoas,faz?-las refletir e quem sabe tomar um novo rumo nas suas atribuladas vidas.Eu sou,mais uma vez,pretende buscar os pecadores pois como diz o ditado:Quem necessita de m?dico ? quem est? doente.Aqueles que acreditarem,prometo a vida eterna e um lugar especial em nosso reino.Aos que o rejeitarem,estes ter?o seu nome retirado do livro da vida pois quem n?o reconhece o filho a quem v?em,muito menos reconhecer?o o pai a quem n?o v?em.Estes ?ltimos n?o valem a poeira dos seus p?s.N?o temais,estarei todo o tempo contigo o dirigindo interiormente.Entre n?s n?o h? segredos e minha gra?a o sustenta.Procure um sinal.” O vidente para de escrever.Pega o papel,o rel? e fica preocupado.O que estaria por acontecer?A cada momento que se passava ficava cada vez mais interessante a roda gigante em que se transformara sua vida.J? reunira as for?as opostas,entendera profundamente a sua noite escura da alma,revisitara o passado,decifrara o c?digo de Deus e agora estava diante de mais indaga??es. O cansa?o bate forte e ele resolve deitar novamente.Tinha certeza que n?o iria dormir mas pelo menos descansaria seu esqueleto fatigado.E assim faz:guarda o papel na gaveta da escrivaninha,levanta-se da cadeira e com mais quatro passos despenca na cama.Agora era s? esperar o amanhecer para que tomasse as devidas provid?ncias. Enquanto isto n?o ocorre,aproveita para refletir interiormente sobre si mesmo,sua miss?o e respectivos desafios,seus c?rculos sociais e suas respectivas necessidades,seus compromissos,a labuta di?ria e tentar prever as nuances do destino cada vez mais surpreendente.Mas o mais importante era que tudo permanecia em paz e no ritmo esperado.Sua estrela em breve iria brilhar. Com isso o tempo avan?a.Quando o rel?gio de seu quarto bate exatamente 05:00 Hs ele levanta-se de um pulo,veste-se,grita de felicidade pois era feriado ,aproxima-se de sua estante,puxa o fio do r?dio e o liga ? tomada.Na prateleira da mesma,escolhe um dos seus CDs favoritos e o coloca para tocar.Ouve umas tr?s m?sicas,tira a roupa,pega xampu,sabonete,escova,creme dental e de barbear,barbeador,a toalha vestindo seu corpo carente,magro e transpirando.Saindo do quarto,passa pelas duas salas e ao fim do corredor entra no banheiro.Ao fechar a porta atr?s de si,tira a toalha,coloca os objetos de uso pessoal na pia e come?a os procedimentos necess?rios. Com delicadeza,joga um pouco de ?gua no rosto usando o creme a seguir.Neste momento,tem a oportunidade de analisar seu aspecto exterior.Estava com o rosto cheio de orelhas e calos frutos do constante debater da face no travesseiro durante a travessia da noite anterior.Como era vaidoso,o mesmo inicia imediatamente o tratar da barba tendo como objetivo sentir-se novo o quanto antes.Neste exerc?cio,os p?los s?o aparados,a pele vai ficando macia apesar de algumas escoria??es provocadas pela falta de aten??o.Ainda bem que n?o tinham sido graves. Ao t?rmino,encaminha-se para debaixo do chuveiro,o abre e o contato com a ?gua fria desperta seus mais interiores sentidos.Tudo estava se encaixando na sua vida deixando a cada momento sua trajet?ria ainda mais interessante.Embora n?o estivesse realizado ainda,sentia-se plenamente confiante e capaz de mais uma vez vencer.Estava disposto a ir fundo em busca do sinal mencionado pelo seu pai na mensagem psicografada h? pouco.Mesmo que n?o tivesse id?ia de por onde come?ar. O vidente fecha o chuveiro.Ensaboa seu corpo nos m?nimos detalhes particulares e o enx?gua mais uma vez.Com o descamar da pele,agora ficava mais f?cil para retirar completamente as impurezas corporais,espirituais e psicol?gicas que vez ou outra o afligia.Ele aproveita e esfor?a-se completamente na limpeza deixando outros pensamentos em segundo plano. Em quinze minutos entre o uso do xampu e sabonete e mais ?gua fria conclui o banho.Volta para pia onde escova seus dentes brancos tornando-os brilhantes.Agora estava pronto para um dia livre e quem sabe interessante em sua vida quase mon?tona.Sentindo-se confiante,pega a toalha,enxuga-se,veste-a,sai do banheiro e utilizando o mesmo trajeto anterior retorna ao seu quarto.Neste instante,todos da casa j? se encontram acordados e ele educadamente deseja bom dia aos que encontra e ? prontamente correspondido apesar de n?o ser o habitual. No quarto,veste uma roupa simples mas limpa.Ent?o se dirige ? cozinha que ficava ap?s o corredor.Passando pelos mesmos ambiente anteriores,chega ao local,aproxima-se da mesa e senta-se numa das cadeiras dispon?veis ao redor dela.No momento,sente o aroma do caf? e o cheiro dos ovos estrelados que est?o sendo preparados pela sua gentil irm?.Os outros tamb?m v?o chegando deixando o local mais divertido e movimentado com as contradi??es normais de qualquer fam?lia. O caf? ? ent?o servido e ? composto de p?o com ovos,bolo e bolacha.Enquanto se alimentam,surge uma conversa relacionada a fatos cotidianos,not?cias regionais,problemas familiares,esporte,pol?tica,religi?o e relacionamento com cada um tendo oportunidade de explanar sua opini?o.Tudo ? bem apraz?vel. Ao t?rmino do caf?,o vidente despede-se e ent?o retorna ao seu quarto.L?,come?a a arrumar sua mochila e inclui nela apenas os objetos de primeira necessidade.Seu objetivo era sair e come?ar a procurar o sinal citado pelo seu pai.Com tudo pronto,sai do quarto,passa pela sala,d? um ?ltimo aviso e ultrapassa a porta de sa?da.Iria seguir sua intui??o. J? fora,encaminha-se no sentindo leste,local de uma vis?o peculiar.No caminho,encontra duas pessoas,as cumprimenta e segue em frente pois n?o tinha tempo a perder.O desafio o chamava ? uma decis?o. Em cinco minutos,j? chega ao campo anexo ? escola do seu povoado.Caminha um pouco ao redor dele e em dado momento tudo parece mudar:O ch?o vibra,o c?u escurece e o tormento de uma sombra negra se aproxima.Era igual ao sonho que tivera h? anos atr?s.De dentro da sombra,saem tr?s homens que se aproximam.Com sua l?bia enganadora,prendem o vidente for?osamente de um lado e de outro e junto com ele aproximam-se do interior da sombra.Cada vez mais pr?ximo,o filho de Deus percebe que seria sua perdi??o entrar na sombra e ent?o debate-se tentando se libertar. No entanto,seus esfor?os revelam-se in?teis pois estava em desvantagem,tr?s contra um.Sem sa?da,o jeito foi pedir aux?lio a seu pai atrav?s da seguinte ora??o batizada de “Prece da liberta??o: “Eu vos invoco,? Deus dos ex?rcitos,para que me socorra neste tempo de ang?stia.Eis que poderosos malfeitores apossaram-se da minha alma e de meu corpo tentando levar-me ? perdi??o.Estou sem sa?da.Por isto,eu te pe?o,meu pai,socorre-me,mostra seu poder e afasta todos os malfeitores.Eu vos pe?o pelo seu plano,pela sua bondade e pelo seu amor inesgot?vel.Livra-me e liberta-me para que eu possa engrandecer vosso nome diante da assembl?ia.Que assim seja.” Mal terminou de pronunciar a ora??o,a situa??o mudou completamente:Uma grande luz aproximou-se,colocou-se diante dos homens e de dentro sa?ram dois anjos fortes.Tratava-se de Uriel e Rafael,velhos conhecidos seus.Eles pegaram os homens e com uma agilidade espetacular os lan?aram de volta ? sombra.Ap?s,sopraram um vento forte que os lan?ou no Sheol,o grande abismo.Pronto!Agora o vidente estava a salvo. Como por encantamento,Renato tamb?m chega ao local formando o quarteto fant?stico da aventura anterior.Ap?s os cumprimentos normais,eles come?am a conversar entre si. —Oh,que bom que voc?s est?o aqui,meus amigos,muito prazer em rev?-los— Disse o vidente. —Estamos aqui por vontade do seu pai.Agrade?a a ele-Respondeu Rafael. —O prazer tamb?m ? nosso.(Uriel) —Estou muito feliz,parceiro.(Renato) —Como chegou aqui,Renato?(O vidente) —A guardi? me deu as suas coordenadas.Ressaltou a import?ncia astral deste momento.? como se fosse um recome?o de tudo que foi constru?do at? aqui— Explicou ele. —Caramba!Primeiro a carta de meu pai e agora a presen?a de todos voc? aqui.Seria uma nova aventura,Rafael?(Divinha) —Exatamente.Viemos auxili?-lo na continuidade de sua obra.(Rafael) —OK.Qual o primeiro passo?(O vidente) —Cabe a voc? decidir.Somente assim encontrar? as respostas.(Uriel) A resposta de Uriel era razo?vel.Como ser humano,tinha livre escolha para decidir o melhor caminho e intuitivamente sabia que seria a escolha certa.O seu pai era maravilhoso e explicitava-se atrav?s de sua pessoa e isto at? os anjos reconheciam.Em uma an?lise breve,toma uma decis?o e comunica a seus amigos: —Est? bem.Eu decidi.A experi?ncia em Sodorra mostrou-me o sentido da minha verdadeira miss?o:Eu procuro os pecadores e sua liberta??o das trevas.Quero traz?-los para o meu reino onde ter?o paz,abund?ncia,justi?a,felicidade se me aceitarem como rei e irm?o.“Eu sou” vos convida para uma viagem. —Eu estou ? sua disposi??o.Desde a primeira vez,sou seu bra?o-direito e esquerdo para toda obra.(Renato) —Eu o acompanharei e o protegerei de todo mal.(Uriel) —Eu serei seu conselheiro para todas as horas.(Rafael) —Obrigado a todos.Sigam-me.(O vidente) Dito isto,o comboio partiu.A pr?xima parada seria a casa do vidente, onde iriam buscar comida,roupa e dinheiro para as despesas da viagem.O destino estava lan?ado. No caminho,tem a oportunidade de conversar um pouco e admirar o alvorecer do novo ano no povoado.A terra de Aldivan e Renato era um local tranq?ilo e prazeroso de viver,cheio de pessoas aculturadas,simp?ticas e acolhedoras.Este recome?o de vida deles prometia. Arcoverde Um pouco depois,o grupo chega ao destino.Com o aux?lio do vidente,as malas s?o feitas e ent?o eles re?nem-se e partem para o primeiro destino.Passam pelo centro do povoado,pegam a pista principal e cem metros depois j? se encontram ? beira da pista BR 232.Esperam um pouco conversando animadamente sobre os planos da viagem. Vinte minutos depois,a autolota??o passa,eles embarcam e ent?o se inicia um percurso de vinte quil?metros rumo a capital do sert?o,a bela,a querida e importante Arcoverde. Dentro do carro,uma Kombi cor cinza negro com 15 lugares,eles tentam manter-se ocupados,seja puxando conversa com outros passageiros,escutando m?sica ou ainda se deliciando com as encantadoras paisagens provincianas t?picas do interior do nordeste brasileiro.Sem d?vida,um dos lugares mais bonitos do mundo. Com uma velocidade moderada,cumprem o trajeto em vinte minutos,descem no ponto da lota??o,despedem-se,pagam a passagem e seguem o passeio a p? nas avenidas principais da cidade. Auxiliado pelos anjos,a primeira parada escolhida ? a catedral do livramento.Sobem as escadarias,entram no v?o principal e ajoelham-se perante o altar sacrossanto.H? outras pessoas ao redor mas cada qual tem a liberdade de fazer sua ora??o interior numa comunh?o perfeita e individual com o criador. Ao finalizarem as ora??es,algo desperta a aten??o dos integrantes do grupo:Uma jovem loira,1,75 m de altura,faces rosada,pernas e bra?os grossos, corpo esbelto,trajando um macac?o cor de rosa que n?o parava de chorar.Eles resolvem se aproximar e abordar a infeliz criatura: —Em que posso ajudar,Senhorita?Algum problema?(O vidente) —N?o.Nada que lhe diga respeito.(Jovem) —N?o fale assim com ele.Ele s? quer ajudar.(Rafael) —Desculpem-me.? que n?o entendo o interesse repentino de estranhos em minha pessoa.(Jovem) —Eu entendo.Qual ? o seu nome?(O vidente) —Rafaela ferreira.E o de voc?s? —Eu me Chamo Rafael Potester. —Meu nome ? Uriel Ikiriri. —Chamo-me Renato. —Eu sou o Aldivan Teixeira T?rres,tamb?m conhecido como filho de Deus,Divinha ou vidente.Quero dizer para voc? que ,independente do que esteja passando,para tudo h? uma solu??o.Basta voc? ter mais confian?a em si mesmo,no pai e em mim.Estou aqui para ajud?-la. Rafaela fica pasma.Quem era aquele louco que se julgava o filho de Deus?Em sua mente perturbada,nada nem ningu?m poderia ajud?-la e seu destino era a perdi??o ou a primeira ponte que encontrasse para se jogar.Aquelas palavras apesar de toc?-la n?o significavam nada diante de sua dor particular.Resolve ent?o mostrar-se firme e dura. —Est? brincando!Voc? quer que eu acredite que ?s divino?N?o me fa?a perder meu tempo. —S?rio?Voc? n?o me parece aquela menina que brincava de boneca e se escondia na sacristia da Igreja com seus amigos.Naquela ?poca sua ingenuidade e sua f? eram espelho para as outras pessoas.Agora,no entanto,percebo a escurid?o de sua alma e me sinto consternado.N?o quer minha ajuda?Depois n?o v? se arrepender quando tudo estiver perdido—Disse emocionado o filho de Deus. —Eu recomendo sinceramente que o escute.Depois que o conheci,minha vida se transformou de tal maneira que n?o consigo mais viver sem ele.Ele tem palavras de vida.(Renato) —Aldivan ? um ser extraordin?rio.Nenhum poder,s?mbolo,entidade ou denomina??o ? mais forte do que seu amor para com as pessoas.Escute-o sempre.(Rafael) —Eu n?o vivo sem ele.(Uriel) Rafaela ficou sem palavras.Era realmente incr?vel apesar de sua f? e cren?a n?o a permitirem acreditar em milagres.Os cinco ali na Igreja diante do alt?ssimo,os seus problemas que n?o paravam de martelar sua cabe?a,a promessa de um estranho que se denominava o filho de Deus e que sabia do seu passado.O que estava acontecendo?Seria um compl? do destino para afund?-la ainda mais na sua desgra?a?Ou quem sabe seria sua salva??o?Esta ?ltima hip?tese tinha menor probabilidade em sua mente. Ap?s uma an?lise r?pida da situa??o,decide test?-los e ver aonde toda esta loucura iria parar. —Est? bem.Eu permito que voc?s me ajudem.Qual ? o primeiro passo? —Vamos sair daqui.L? fora,explico melhor.(O vidente) Todos obedecem ao chefe da equipe.Ao sair da matriz do livramento,seguem alguns metros em dire??o ao sul e depois dobram a direita na avenida principal do centro.No caminho,o vidente entra em contato. —Rafaela,poderia nos apresentar sua fam?lia?Voc? mora no bairro S?o Cristov?o,n?o ? isso? —Sim.Sem problemas.H? tr?s meses estou a morar com meus pais ap?s o rompimento do meu noivado- Responde ela cada vez mais impressionada. —Sei.Aproveitamos e fazemos um lanche.Est?o com fome ,pessoal?(O vidente) —Eu estou.(Renato) —Eu n?o.Mas o acompanhamos.(Rafael) —Voc?s nem perguntaram se a mo?a concorda.Folgados!(Uriel) —Tem problema n?o.Meus pais tem o costume da boa hospitalidade.(Rafaela) —Obrigado.(O vidente) A caminhada continua.Mais ? frente,dobram a direita novamente e esperam na esquina pelo primeiro ?nibus que passasse rumo ao bairro pretendido.Enquanto isso,permanecem em sil?ncio. O ?nibus chega em cinco minutos.Os nossos augustos personagens embarcam e ent?o ? retomada a viagem que percorreria os bairros do lado oeste da cidade de Arcoverde.Em velocidade regular e enfrentando um tr?nsito ca?tico,eles chegam no ponto mais pr?ximo poss?vel da resid?ncia da amiga em cerca de dez minutos.Eles ent?o pagam a passagem,descem e caminham mais cerca de cem metros. O grupo est? diante de uma casa de alvenaria simples,10x5 m(Dez metros de comprimento com cinco metros de largura),estilo casa,com uma pequena murada na frente.Rafaela,como anfitri?,toma a iniciativa e bate no pequeno port?o de entrada cujo acesso dava numa saleta.Bate uma vez e nada.Na segunda tentativa,ouvem ru?do de passos e ent?o esperam serem atendidos. De dentro da casa,surge um senhor robusto,baixinho,claro,usando cal?a jeans,blusa de malha,chap?u de couro e sand?lias tipo praia.Ao ver sua filha acompanhada pelos rapazes,ele faz um ar de surpresa e com autoridade diz: —O que h?,minha filha?Quem s?o estas pessoas? —S?o meus amigos, pai.Vieram me acompanhar e fazer uma visita.Tudo bem?(Rafaela) —OK.Desculpem o mau jeito.Eu me chamo Antonio Ferreira e voc?s? —Sou o Aldivan Teixeira T?rres. —Eu sou o Renato. —Chamo-me Rafael Potester. —E eu Uriel Ikiriri. —Muito prazer.Fiquem ? vontade.Entremos.(Antonio) —Obrigado.(O vidente) —Minha m?e est??(Rafaela Ferreira) —Sim. Na sala.Vamos entrar? (Antonio) Os demais aceitam o convite com um sinal positivo.Eles passam pela saleta,adentram na sala e um a um v?o se acomodando na poltrona de cinco lugares e os que sobram em cadeiras ao redor da mesma.S?o feitas as apresenta??es entre Gildete,a m?e de Rafaela, e os visitantes.Imediatamente,inicia-se uma conversa??o legal entre os presentes. —Bom,Dona Gildete e seu Ant?nio,conhecemos Rafaela por acaso,quando est?vamos a adorar o Sant?ssimo.Digam-me,quando seus problemas iniciaram-se?(O vidente) —N?o sabemos exatamente mas suspeitamos que a piora deu-se por conta do rompimento do seu noivado.Da? por diante,ela perdeu o gosto de viver.(Gildete) —Eu acho que foi isso mesmo.(Antonio) —Eu entendo.? muito dif?cil mesmo.(O vidente) —J? procuraram especialistas?(Rafael) —J?.Sem resultados concretos.(Gildete) —No meu desespero,procurei at? um pai-de-santo.(Antonio) —Eu j? disse a eles que nada nem ningu?m pode me ajudar.Eles que s?o teimosos.(Rafaela) —N?o fale assim.Nada ? imposs?vel.(Renato) —Ela est? depressiva,jovem.? normal sentir-se desse jeito.(Uriel) —Ah,desculpe-me,Rafaela.(Renato) —Voc? n?o tem culpa.O que fa?o,meu Deus?Sinto-me perdida e sem chances de sobrevida.O que mais falta acontecer?(Rafaela) —A resposta que voc? procura est? no meu pai.Quando eu estava na noite escura da alma-per?odo negro em que me afastei de Deus-ele me procurou e com um grande amor salvou-me da perdi??o.Ele pode ainda fazer mais por voc? atrav?s de mim.Por isto,pe?o permiss?o a vossos pais e a voc? que me deixe tentar ajud?-la.(O vidente) —Eu n?o sei.Ao mesmo tempo em que sinto medo sinto confian?a no que voc? fala.O que fa?o,papai e mam?e?(Indaga Rafaela) —N?o temos nada a perder.Pela pouco que conversamos,eu percebi a grandeza do cora??o desse homem.Eu tenho f?.(Gildete) —O que pensa em fazer?(Antonio) —Conhecer sua filha e atrav?s desse conhecimento poder ajud?-la.Quero que ela tamb?m nos acompanhe numa pequena viagem.(O vidente) —Por mim,tudo bem.Contanto que nos deixe sempre informados.(Antonio) —Se voc?s concordam,eu tamb?m aprovo.Vou tentar.(Rafaela) —Obrigado pela confian?a.(O vidente) —Querem algo para beber ou comer?(Gildete) —Eu quero ?gua.(O vidente) —Eu quero um suco .(Renato) —Qualquer coisa.(Rafael) —Obrigado.(Uriel) —Licen?a.(Gildete) Gildete levantou-se,arrumou sua cabeleira e com passos firmes dirigiu-se ? cozinha.Com alguns passos,chega l? e come?a a preparar um lanche.Enquanto isso,a conversa continua animada na sala com rela??o a outros assuntos.Quando termina de preparar,a dona da casa chama todos ? mesa da cozinha onde tudo estava bem organizado.Eles atendem ao chamado e durante cerca de vinte minutos,continuam interagindo entre si num clima de paz,tranq?ilidade e uni?o como se fossem uma grande fam?lia.O que tem um fundo de verdade pois todos fazem parte da grande fam?lia chamada humanidade. Ao final,Rafaela vai aprontar suas malas para que pudesse enfrentar a longa viagem.Uma viagem ainda indefinida e imprevis?vel que poderia mudar o futuro do mundo inteiro.Aguardemos. Ipojuca-Arcoverde-PE Com a ajuda dos novos amigos,Rafaela acerta os detalhes e ent?o o grupo sai da casa.Fora dela,O vidente trata de alugar um carro com destino ao primeiro local que vem a mente.O local escolhido ? o distrito de Ipojuca pertencente ? sede Arcoverde.Eles ent?o entram no carro e imediatamente ? dada a partida rumo ao local citado. Atravessam o bairro s?o Crist?v?o,chegam ao centro,passam pela boa vista e ao final da avenida principal pegam um desvio com destino ao povoado.O momento atual ? de expectativa e aten??o por parte de todos.“As linhas do destino estavam sendo tra?adas sem nem ao menos eles perceberem isso.Certamente o sucesso os esperava.” No caminho,tentam entreter-se da melhor forma poss?vel atrav?s de risadas,causos,fofocas,e muita azara??o.Apenas o vidente estava muito s?rio e concentrado.Pelo menos aparentemente. E assim os quinze quil?metros que os separavam do povoado s?o rapidamente cumpridos sem qualquer estresse maior.Eles tem acesso ao povoado com casas espalhadas c? e acol? e composto duma rua principal.Eles pedem parada em frente ? Igrejinha local,pegam o contato telef?nico do motorista,despedem-se,pagam o aluguel, e finalmente descem.Assistem o carro sumir no horizonte e resolvem caminhar a esmo alguns metros.? neste instante que o vidente entra em contato: —Eu sinto que tudo h? de mudar.Eu encontrarei finalmente o meu destino,encantarei o p?blico e resolverei muitos conflitos.Acreditam,irm?os?(O vidente) —Sim,voc? ? o cara— Elogiou Renato. —Obrigado.(O vidente) —Todos tem capacidade de alcan?ar o sucesso.Por?m,muitos deixam levar-se pelas ocorr?ncia do destino e desistem.Sei que este n?o ? seu caso e o admiro por isso.(Rafael) —Eu n?o sou um super homem,Rafael.Eu sou humano e tenho muito orgulho disso.Eu sou como qualquer pessoa normal,com medos,frustra??es,decep??es,ang?stias,inquieta??es e muitos problemas.Tudo conspira para o fracasso mas n?o me dou por vencido.Eu resolvi lutar at? o fim e chamo meus irm?os para o seio do meu pai.”Eu sou” Vos ama e atrav?s de mim pode curar vossas feridas.Basta voc?s acreditarem em Jav?,em meu nome e no do meu irm?o superior.Tenham f?!(O vidente) —Ensina-me!Perdi a esperan?a e n?o sei onde encontr?-la.(Rafaela Ferreira) O vidente emociona-se.Ali,ao seu lado,estava uma irm? sofredora,batalhadora,cheia de arranh?es da ingrata vida.Compreendia bem sua situa??o e suas dores e por experi?ncia pr?pria sabia que n?o seria f?cil lidar com elas ou at? mesmo cur?-las.Cheio de compaix?o,ele aproxima-se da mo?a,a abra?a forte,lhe d? um beijo no rosto e sussurra algo em seu ouvido.Ela se tranq?iliza com a mensagem. Ap?s,com um sinal pede para que os outros o acompanhem.O grupo atravessa o povoado a p?,adentra na mata e logo depois para em frente a uma figueira.O vidente ent?o retoma o contato: —Assim como uma ?rvore dessas salvou minha vida um dia eu quero salv?-los das trevas e do pecado.Fa?am um c?rculo de m?os dadas. Todos obedecem.O vidente aproxima-se e toca na sua mais nova amiga.A for?a de dois cora??es encontra-se e inicia-se o Take um da apresenta??o: “Era o dia primeiro de janeiro de 1990.Inicia-se um dia calmo com sol moderado na querida Arcoverde.Mais precisamente no bairro s?o Crist?v?o,pr?ximo a faculdade local,o casal formado por Gildete e Antonio ferreira acabavam de chegar do hospital onde a primeira dera ? luz um lindo beb?.Como era a primeira e provavelmente a ?nica filha por complica??es na fase de parto,a mesma estava sendo bastante mimada pelos dois.Era a concretiza??o do amor m?tuo do casal que ficara junto ap?s 5 anos de idas e voltas. A menina era um encanto de criatura e parecia sorrir apesar de provavelmente n?o enxerg?-los.Ap?s abra??-la apertado,a m?e faz uma profecia: -Minha filha ser? feliz mesmo que v? sofrer frente ?s intemp?ries da vida.Eu sinto que algo especial h? de acontecer em sua vida. O pai ateu n?o deu import?ncia ? mensagem mas a m?e cat?lica encarou como uma pista do destino.Cria piamente que ela seria especial.Em comum acordo,escolheram Como nome Rafaela e assim ela foi batizada na igreja do bairro uma semana depois.Ap?s,continuou sua vida normalmente. Aos poucos,Rafaela foi crescendo,ganhando corpo,engatinhando e at? andar em aproximadamente um ano de vida.Neste caminho,trope?ou,caiu,feriu-se e finalmente venceu.Estas etapas a acompanhariam em qualquer projeto e com um pouco de dedica??o,garra,f? permaneceria vencedora.“Todo ser humano ? predisposto ao sucesso.No entanto,a maioria desiste diante da primeira dificuldade.Para estes,” Eu sou” diz:Voc? ? capaz e nada ? imposs?vel aqueles que cr?em em Deus.Portanto,persistam em sonhos que uma hora ou outra acontecer? o milagre. Depois do primeiro anivers?rio,pouco a pouco,a menina foi conquistando seu espa?o e tendo consci?ncia de sua exist?ncia.? nessa ?poca que se inicia a fase dos porqu?s e os pais tem que se virar para satisfaz?-la ou pelo menos acalm?-la.O mundo n?o era como uma disciplina exata e sim uma infinidade de inc?gnitas que nem os adultos entendiam direito.Portanto,n?o havia resposta para tudo. Nesta fase at? os oito anos,o mais dif?cil foi a separa??o definitiva duma amiga de escola que se mudara para S?o Paulo.Rafaela passara dias e noites em luto e ficara t?o triste que at? m?dicos foram consultados.A sua salva??o foi sua av? por parte de pai,Gracinha,que teve muito jeito para explicar-lhe a situa??o.Foram v?rias sess?es at? ela recuperar-se parcialmente.Conseguiu retomar sua vida mas as marcas ficaram.Poder?amos dizer que este fato ocasionou sua primeira crise depressiva e a doen?a ficou plenamente manifesta.Ainda bem que n?o foi o fim.” O primeiro lampejo acaba.O vidente retira a m?o da amiga,fica pensativo como se a analisar a situa??o e s? instantes depois ? que se manifesta: —Eu te compreendo Rafaela.Voc? se deixou levar pelas suas dores e em alguns momentos sente-se perdida,confusa e desesperada.Por?m,eu lhe garanto que n?o ? o fim.Temos que nos entregar ao poder infinito do pai e seguir em frente.Como diz o ditado,“N?o cai um fio de nossos cabelos sem seu consentimento”. —Quem ? voc??Eu nunca vi algu?m falar t?o profundamente comigo.(Rafaela) —Ele ? o filho de Deus,Rafa.Nele o pai encontra seu agrado.(Renato) —Aldivan ? um dos poucos seres no universo a verter luz pura.Nem mesmo os anjos se comparam a ele.(Rafael) —Eu sou seu protetor especial.Fui criado especialmente junto com ele.(Uriel) —Eu sou aquele que as pessoas rejeitaram e humilharam s?culos atr?s.Eu tamb?m sou a luz do sol,a brisa fresca da manh?,o desejo mais profundo do sonhador.Este que vos fala ? conhecido como “Eu sou”,aquele que liberta,cura,orienta os que desejam conhecer o pai.(O vidente) —Caramba!Estou sem palavras!Num instante,estava eu em contri??o e dor diante do alt?ssimo na catedral do livramento.Conheci ent?o voc?s e agora estou aqui no povoado de Ipojuca com um homem que conhece minha vida,meu futuro e que se autodenomina o filho de Deus,com um jovem inteligente e s?bio e com dois seres que parecem de outro mundo.Ser? que ? um sonho,um del?rio ou em ?ltima hip?tese uma realidade t?o fant?stica que me custa acreditar?(Rafaela) —Ent?o me toque e comprove o que sua f? n?o permite-Disse o vidente estendendo as m?os. Rafaela Ferreira hesita.Ser? que deveria?Bem,era a ?nica op??o para tirar a d?vida a qual lhe corroia o cora??o.Foi ent?o que munida do resto de coragem que sobrara avan?ou tr?s passos e com suas m?os delicadas e finas tocou o bra?o do filho de Deus.Em retribui??o ao gesto de carinho,ele lhe deu um belisc?o o que a fez soltar um gemido de dor.Sim!Estava plenamente convencida agora de que ele era real e da forma que falara poderia lev?-la a caminhos os quais ainda n?o conhecia. Ao final do toque,eles se separam e ent?o o vidente toma a palavra: —Voltemos ? ?rea urbana do povoado.O tempo urge. O grupo em geral concorda e eles ent?o partem de onde estavam (in?cio da mata) e retornam pelo mesmo caminho em dire??o contr?ria.O momento era de plena comunh?o de sentidos entre eles.O que quer que acontecesse,eles enfrentariam juntos em busca do objetivo maior.O mundo os esperava. Em vinte minutos fren?ticos,enfrentando o calor exaustivo,as pedras,os espinhos cortantes,a solid?o interna e o improv?vel eles chegam ao povoado.Numa reuni?o r?pida,eles decidem procurar um restaurante ou lanchonete pois se encontravam sedentos e esfomeados.Procurando aqui e ali e informando-se com os locais encontram um quiosque simples denominado bar do encantamento. O estabelecimento ? formado de um v?o simples,balc?o e prateleiras,e um sal?o onde est?o colocadas alguns grupos de mesas e cadeiras.Al?m de comida pronta,vendem bebida,g?neros aliment?cios e utilidades dom?sticas.Nos fins de semana, oferecem churrasco e comidas regionais a contratar. Como ainda n?o ? hor?rio de almo?o,eles encontram mesas e cadeiras vagos,acomodam-se e ficam a escolher algum dos pratos disponibilizados no card?pio posto na mesa.Escolhem macaxeira com charque,algo barato,de bom gosto e regional. Fazem ent?o o pedido e enquanto esperam,a conversa??o rola solta. —De onde voc?s s?o mesmo?(Rafaela Ferreira) —Sou natural de Arcoverde-PE.Eu sou um cara que acredita no trabalho,nas pessoas e em principalmente nas for?as benignas que me acompanham.(O filho de Deus) —Eu sou da serra do Ororub?,na regi?o de Mimoso.L?,eu e minha m?e adotiva- A guardi? da montanha sagrada- vivemos com dignidade,do?ura e em plena comunh?o com a natureza.(Renato) —Sou um dos sete arcanjos que est?o sempre na presen?a de Deus.No entanto,tenho uma miss?o especial aqui na terra junto a voc?s e espero corresponder ? altura ? for?a criadora.(Rafael) —Eu tamb?m sou um anjo com objetivo ?nico de cuidar do meu amo e senhor,o filho de Deus.Agrade?o ao pai por isso.(Uriel) —Eu nasci e me criei em Arcoverde-pe.Apesar de serem estranhos,algo me diz para confiar em voc?s.Muito obrigado por se importarem comigo.(Rafaela Ferreira) —? vontade,amiga.Estamos aqui para auxili?-la.(O vidente) —Obrigada.(Rafaela) —E o que faz da vida,Rafaela?(Renato) —Atualmente s? estudo.Mas devo ser sincera que atualmente n?o tenho tido vontade para nada.(Rafaela) —Deve ser a doen?a.(Renato) —Que doen?a?Eu estou apenas deprimida.(Rafaela) —Isto o que voc? sente chama-se depress?o.Se n?o tiver acompanhamento adequado, pode levar a pessoa ? loucura ou at? ao suic?dio.(Rafael) —Era exatamente no que estava pensando quando voc?s apareceram:Jogar-me na primeira ponte.Eu n?o quero mais sofrer.(Rafaela) —Deus n?o permitiria nem eu porque vos amamos,Rafaela.A solu??o para seus problemas est? no meu pai e em meu nome.Voc? cr??(O vidente) —Ah,ta bom!Fa?a-me um milagre para que eu creia!(Rafaela) —Se a mim fosse permitido,eu faria,Rafaela,por amor a voc?.Mas pense bem:S? de estarmos aqui j? n?o ? um milagre?H? quanto tempo voc? n?o conversava francamente numa roda de amigos?(O filho de Deus) —Olhando por esse lado,voc? est? certo.(Rafaela) —O tempo dos grandes milagres j? passou.Estamos no per?odo de apostasia,onde o materialismo e o ego?smo do ser humano ? preponderante.Sinta-se feliz por ter a oportunidade que est? tendo agora.(Uriel) —Ok.Desculpem-me a grosseria e a tenta??o.(Rafaela) —N?o se preocupe.Estou pronto para compreend?-la.(O vidente) A refei??o chega.A partir da?,o sil?ncio predomina somente atrapalhado pelos locais que come?am a chegar.O grupo passa cerca de trinta minutos em completa harmonia degustando o almo?o e ao final dele,pedem algo para beber.Ap?s,pedem a conta ,saem do estabelecimento e ligam novamente para o motorista que os trouxera.Esperam mais vinte minutos e com a chegada do t?xi,embarcam com destino ? querida Arcoverde.O destino os esperava. Riacho do meio-Arcoverde-PE Durante o curto trajeto realizado entre Ipojuca e Arcoverde,nenhuma anormalidade aconteceu.Entre intera??es e visualiza??es,eles mantinham-se entretidos a maior parte do tempo.Nem parecia que cada vivia um drama particular:O vidente,que ainda n?o se firmara como artista que merecia ser,Rafael e Uriel pelo fato de ainda n?o terem conclu?do sua miss?o,Renato por ainda n?o ter sido eficaz e por ?ltimo,Rafaela Ferreira,a qual enfrentava uma crise depressiva severa.Pelo menos,nenhum deles perdera a f? por completo.Havia ainda uma esperan?a e isto algo que Aldivan costumava enfatizar. Neste ambiente de tranq?ilidade eles retornam ? capital do sert?o pernambucano,descendo nas imedia??es do bairro boa vista.Eram 12:30 Hs e ficam a esperar lota??o numa das vias. Enquanto esperam,aproveitam para tomar um pouco de sol e escutar uma m?sica vindo das imedia??es.Estava tudo perfeito.A m?sica para,a autolota??o chega,eles adentram no ve?culo,uma besta azul,e ent?o ? retomada a viagem. Numa velocidade regular,chegam na rodovia que no momento encontra-se bastante movimentada.Seriam mais dezesseis quil?metros at? o povoado Riacho do meio,onde o vidente com sua turma iria visitar amigos. Como sempre,aproveitam o tempo no carro para fazer amizades entre os passageiros e o motorista.Todos eram bem conhecidos na regi?o por fazerem aquele percurso freq?entemente. De not?cias gerais a pol?tica e a religi?o,os temas s?o bem explorados e provocam bastante gargalhadas em todos.Como era bom viver,ter amigos,papear e esquecer as preocupa??es por alguns instantes.Isto era extremamente necess?rio para sa?de mental de todos. E assim v?o avan?ando no percurso,descem a serra,passam pelo s?tio quinze metros e algum tempo depois finalmente chegam ao povoado que se localiza na divisa entre Arcoverde e Pesqueira.Descem pr?ximo ao pomar de cajueiros,pagam a passagem,despedem-se,pegam a trilha e entram no pequeno povoado. Com mais alguns passos,chegam a ?nica rua principal e avan?am pela direita at? chegar na quinta casa,que ? estilo casa,8x4 m,porta e janela de cedro,com uma pequena ?rea na frente.O vidente ent?o come?a a bater e gritar: —Dona Eul?lia!Cheguei! No mesmo instante,ouve-se um ru?do de passos e de dentro da modesta casa,sai uma senhora de meia-idade,branca queimada do sol,1,65 m de altura,magra.Ela sai mostrando um sorriso no rosto ao reconhecer aquele rapaz o qual conhecera certa vez na lota??o e que a fizera acreditar que era importante.Que bom que ele estava ali,pensa interiormente.Ela ent?o entra em contato: —Aldivan,voc? aqui?E quem estas pessoas que o acompanham? —Sim,sou eu,Dona Eul?lia.Estes s?o meus companheiros de aventura.Chamam-se Renato,Rafael,Uriel e Rafaela—Disse o filho de Deus apontando para cada um deles. —Ah,muito prazer.Sejam bem vindos.Entrem,por favor! —Obrigado (Todos). Aceitando o convite,um a um v?o entrando na pequena casinha de alvenaria.A casa ? composta de sala ?nica,quarto,?rea de servi?o,cozinha e banheiro.Eles chegam na sala e acomodam-se no sof? de cinco lugares e o que sobra numa cadeira ao lado. A anfitri? ? a primeira a tomar a palavra: —Muito bem.Eu estava exatamente pensando em voc? agora,meu filho.Quando nos encontramos pela primeira vez,suas palavras me fizeram um bem enorme.Hoje,estou tranq?ila,vivendo da minha aposentadoria.Vez ou outra,meus netos vem visitar-me e quando acontece isso ? aquela festa. —Que bom que eu pude ajud?-la de alguma forma.Eu trouxe esta jovem aqui (apontando para Rafaela) para que troquem algumas palavras.Ela sofre de depress?o.(O vidente) —Ser? um prazer.Como vai,Rafaela?(Eul?lia) —Estou levando minha vida.Obrigada.(Rafaela) —A encontramos na Igreja do livramento,em Arcoverde.Ela nos chamou muita aten??o.(Rafael) —Por qu??(Eul?lia) —Explique a ela,irm?o.(Rafael) —Ela estava em prantos e totalmente desnorteada.(Uriel) —A? resolvemos ajud?-la.(Completou Renato) —Isto mostra a grandeza do cora??o de voc?s.Tem minha admira??o.Mas poderiam me explicar o motivo de tudo isto?(Eul?lia) —? o que eu tamb?m me pergunto.(Refor?ou Rafaela) —Meu pai me chamou ? miss?o.De alguma forma,estou ligado ? Rafaela e ela a mim.Somos almas irm?s desde o princ?pio e n?o medirei esfor?os para ajud?-la.Ali?s,isso ? o que sempre fa?o independente da pessoa merecer ou n?o—Explicou o filho de Deus. —Obrigada.(Rafaela) —? realmente digno.Est?o de parab?ns!Diga-me colega,h? quanto tempo sente-se assim?(Eul?lia) —N?o sei bem.Eu j? tive v?rias crises aparentemente por motivos banais.Confesso que se n?o fosse o filho de Deus ter me resgatado,eu j? estaria morta,provavelmente me jogaria duma ponte.(Rafaela) —N?o fale assim.Voc? ? jovem,tem muitos motivos para viver e tem muita sorte.Ent?o sorria!(Eul?lia) —? o que enfatizamos a todo o momento para ela.(Rafael) — “Realmente n?o ? o fim.Eu vejo bons tempos,de recolhimento espiritual,de descobertas e de felicidade.Palavra de Jav?”.(Uriel) —Am?m.Ajuda-me senhor!(Rafaela) —Ele j? est? ajudando,amiga.Tenha f?!(O filho de Deus) —Eu creio!(Renato) —Eu tamb?m quero crer!Ensina-me!(Rafaela) O vidente levanta-se,aproxima-se da jovem e lhe d? um grande abra?o caloroso.Descansando sua cabe?a no peito do seu senhor,amigo e irm?o,ela tinha consci?ncia de que nada de mal poderia lhe acontecer.Esta certeza a aliviava e a como??o do momento a fez chorar. O filho de Deus ent?o se abaixou e delicadamente recolheu suas l?grimas.Neste momento,promete a si mesmo,a seu pai e ao universo inteiro que seu reino futuro n?o haveria lugar para sofrimento,dor ou at? mesmo a morte.Nele,os humanos seriam completamente felizes e adorariam seu pai no monte Si?o.Diferentemente dos reinos humanos,os direitos seriam iguais e as pessoas n?o seriam pr?-julgadas por sua cor da pele,ra?a,religi?o,op??o sexual ou qualquer especificidade.Todos seriam filhos do mesmo pai. Quando ele percebe que Rafaela se acalmara,finda o abra?o e retorna ao seu lugar.A anfitri? retoma o contato. —Querem algo para beber ou comer? —Obrigado,Dona Eul?lia.J? estamos de sa?da.Vamos pessoal?(o vidente) —Sim.(aprovaram os outros) —Muito obrigado pela conversa e hospitalidade.(O vidente) —De nada,visitem-me quando quiser.Boa sorte,Rafaela.Que Deus a aben?oe.(Eul?lia) —Obrigada senhora,pelas palavras de conforto.(Rafaela) Todos se abra?am mutuamente e finalmente despedem-se.Encaminham-se ? porta,a ultrapassam e ganham ?s ruas do pequeno arruado.Caminhando alguns metros,Rafaela aproxima-se do seu amado e diz: —Estou pronta!Toque-me! O filho de Deus sorri.Estava esperando todo o tempo por isso.Delicadamente,chega mais perto e estica o seu bra?o tocando-a no vestido.Imediatamente,ela sente uma for?a misteriosa que concomitantemente a cura e descobre seus mais ?ntimos segredos.Take dois: “Rafaela continuava crescendo a olhos vistos:De uma garotinha meiga ,inteligente e perspicaz passou a mo?a com as mesmas qualidades.Na vida familiar,mantinha uma boa rela??o com o pai e a m?e,na vida social era atuante freq?entando os principais eventos sendo respeitada por sua ?ndole e valores.Na vida intelectual,destacava-se em sala de aula,passando com louvor no ensino b?sico e no colegial.Naquele instante,as marcas tristes deixadas pela separa??o da amiga de inf?ncia j? n?o eram t?o fortes.Em seu lugar,surgiram outras amizades apesar da primeira nunca cair no esquecimento. No entanto,aquele sentimento ruim persistia em seu interior somente esperando o momento certo para explodir novamente.Era um fen?meno descoberto recentemente chamado depress?o mas que existira desde os prim?rdios tendo atualmente o status de doen?a.Seus sintomas mais comuns s?o:Tristeza profunda ,sentimento de culpa,dificuldade para dormir e se concentrar,baixa auto-estima e id?ias suicidas.Rafaela Ferreira sentia a maioria destes em suas crises. O segundo fato que desencadeou novamente a doen?a foi na ?poca do vestibular.Ap?s um ano de prepara??o intensa,Rafaela submeteu-se a v?rios testes na capital em universidades p?blicas.Um m?s depois,saiu concomitantemente os resultados e em todos eles ela fora reprovada.Isto trouxe um grande choque mesmo diante de suas pequenas chances.Eu explico.Por ser pobre,Rafaela sempre estudara em escolas de ensino b?sico p?blico,onde o ensino era menos desenvolvido do que na rede particular.Apesar de ser inteligente,este fato era ineg?vel.Outro fator importante foi a falta de material adequado na prepara??o.Enfim,mesmo com todas as adversidades,esperava algo bom ou um milagre e por isso a reprova??o simult?nea fora um choque embora tivesse grande probabilidade de acontecer. A partir da?,foram duas semanas de recolhimento e sofrimento em casa at? que recebeu uma visita de uma colega de escola a qual tamb?m tinha sido reprovada nos mesmos exames.Numa conversa franca,ambas se consolaram e prometeram recome?ar.Afinal,eram jovens e um vestibular n?o tinha o poder de marc?-las para sempre como incapazes.”N?o existia fracasso nem sucesso definitivo.A vida era feitos de altos e baixos,e o segredo da felicidade consistia em sempre acreditar numa sa?da.” A vida foi ent?o retomada por ambas.” O vidente retira a m?o.Como aquela menina tinha sofrido!N?o era justo com ela nem com ningu?m conviver com tantos fracassos e dores.Foi a? que com um olhar penetrante encarou ela e todo seu grupo,declamando: —Eu sei como ningu?m o que ? o sofrimento.Na minha inf?ncia,convivia diariamente com a mis?ria,a incompreens?o,a sujei??o e a injusti?a humanas.Na minha juventude,afim de n?o magoar meus familiares,vivi um personagem e como conseq??ncia deixei de aproveitar a vida.Um pouco depois,cheguei ao extremo da escurid?o e criminalidade.Foi neste momento que o pai agiu e me resgatou.Hoje sou um homem renovado,?ntegro e feliz.Existe algum segredo nisso?? simples.Peguem suas cruzes,renunciem ao mundo e integrem-se a for?a viva do universo que costumamos chamar de Deus.Ele ? o ?nico que nos compreende de verdade.Ele vos chama agora para integrar o seu reino.Nele,n?o haver? tristeza,dor,sofrimento ou injusti?a.Este reino n?o ter? fim. —Sim.O caminho est? aberto a todos,justos e pecadores.(Rafael) —Grandes e pequenos reunir-se-?o no monte Si?o e adorar?o o pai e os filhos.Ser? um tempo de paz e felicidade.(Uriel) —Quando ser??(Renato) —A data est? definida desde o in?cio dos tempos e s? pertence ao todo-poderoso.O dia vir? como ladr?o e, portanto,? necess?rio que estejamos preparados-recomendou o filho de Deus. —O que devo fazer para entrar no reino do pai?(Rafaela Ferreira) —S?o necess?rias algumas coisas.Trabalho,f?,humildade,caridade,toler?ncia,paci?ncia,dignidade,o perd?o e acima de tudo amor.Quem n?o conhece o ?ltimo,n?o tem a ess?ncia de Deus.(O filho de Deus) —Obrigada por compartilhar isto conosco,amigo Aldivan.(Disse Rafaela finalizando a conversa) O grupo ent?o seguiu em frente rumo ? pista,?s margens da BR 232.Sem enfrentar resist?ncias,concluem o percurso em oito minutos.Esperam at? uma lota??o passar o que leva aproximadamente quarenta minutos. S?o apenas seis quil?metros a percorrer at? a entrada de Cara?bas e t?o r?pido chegam que nem tempo tem de se entrosarem com os passageiros.Descem,desejam boa viagem aos que ficam,pagam a passagem ,atravessam a rodovia,iniciando a subida da curva em formato de curva. Neste instante tudo parece mudar. Cara?bas-Arcoverde-PE O ch?o some aos vossos p?s.Os anjos ent?o agem r?pido e seguram os humanos.Mesmo assim,uma for?a poderosa os puxa de encontro ao abismo em velocidade.Em quest?o de segundos,eles est?o a cair numa imensid?o escura,fria e deserta.O que fazer?Aonde iriam parar?Naquele momento,a esperan?a e a f? de todos encontrava-se abalada pelo fato deles estarem sucumbindo sem socorro. O tempo avan?a e eles continuam caindo.Em um tempo que n?o se sabe mensurar tamanho o atropelo dos envolvidos,eles v?em o fim:Do lado direito,uma cruz,do esquerdo, trevas imensas,no centro,o Sheol, repleto de esp?ritos maus atormentados.Quanto mais se aproximavam dos elementos,o choque das for?as opostas era gritante como a cinco anos na primeira aventura da s?rie “O vidente”. Pr?ximo de se despeda?arem no ch?o,o filho de Deus,inspirado pelo esp?rito santo come?a a pronunciar a seguinte ora??o:“Eu vos chamo ? pai para a a??o.Estamos em profundo pesar,tristeza e perigo e n?o temos a quem recorrer.Lembrai-vos de n?s agora assim como vos lembraste e tiveste piedade de No? e dos Israelitas escravos.Eu vos pe?o pelo teu amor,compreens?o e pelos merecimentos da cruz bendita que nos livrou do pecado e abriu as portas da vida eterna.Que assim seja.” Faltando apenas um mil?metro para ca?rem.a for?a de atra??o cessou.Os anjos ent?o bateram as asas e retomaram o v?o.Iniciaram ent?o o caminho de volta no ritmo da velocidade da luz.Em pouco tempo,saem do abismo e o mesmo desaparece sem deixar rastros.Como num passe de m?gica,encontram-se novamente na subida do s de Cara?bas,bem no in?cio.Rafaela n?o se conteve: —Meu Deus!O que foi aquilo? —Foi uma ilus?o provocada por uma mente maligna poderos?ssima.Se n?o fosse a ora??o do vidente,estar?amos todos perdidos—Explicou Rafael. —Como ? isso,Aldivan?De onde vem a inspira??o?(Rafaela Ferreira) —Eu vou explicar.Atrav?s do fen?meno da comunh?o,eu e Jav? estamos interligados de tal forma que minhas palavras tornam-se as dele.N?o h? diferen?a.(Aldivan) —Incr?vel!Nunca ouvi algo igual.Apesar de parecer blasf?mia,eu acredito.(Rafaela) —Que bom amiga,est? come?ando a compreender a grandeza desse cora??o que um dia conquistar? o mundo.(Renato) —Eu n?o vivo sem ele.(Uriel) —Obrigado a todos e especialmente a meu amigo arcanjo Uriel Ikiriri.Nos momentos mais dif?ceis da minha vida,ele foi um instrumento do alt?ssimo que me amparou e me libertou.Eu n?o tenho palavras diante disso.Sou o ?nico humano a conhecer seu anjo,a saber seu pr?prio futuro e penetrar na alma humana.Sou um aben?oado.(O vidente) —Queria ser igual a voc?.(disse Rafaela em tom melanc?lico) —N?o queira.Cada ser humano ? belo por suas especificidades.Deus te ama como voc? ? e s? espera um sim seu para agir em sua vida.(O vidente) —Entendi.Desculpa.(Rafaela) —N?o se preocupe.Eu a compreendo.(O filho de Deus) —Obrigada.(Rafaela) —Continuemos,ent?o.Ainda temos ch?o pela frente.(Aldivan) O restante do grupo obedeceu.A caminhada ent?o continuou.Percorrendo alguns metros,fizeram a curva e seguiram em frente.No caminho,encontram dois autom?veis de passeio a sair da vila,alguns homens montados a cavalo e outros pedalando sua bicicleta.Como eram educados e gentis,foram todos cumprimentados e continuaram avan?ando. Um pouco mais ? frente,surgem as primeiras casas e a subida torna-se plana.O vidente para,os outros fazem o mesmo,e ent?o ele aproveita para entrar em contato com seus companheiros de aventura: —Veem isto tudo ao redor?? um relevo esplendoroso com seus tra?os peculiares,isto ? um pouco da caatinga sertaneja.Todos os dias,durante um ano,fazia este percurso o que me custava muito suor.Contudo,isto n?o me tornou menos valoroso.Ao contr?rio,sentia-me digno ao exercer meu mister de assistente administrativo na secretaria da escola. —Eu nunca trabalhei.Mas entendo o que disse.? realmente bom sentir-se ?til o que n?o sou atualmente.(Rafaela) —N?o fale assim.Voc? tem uma fam?lia linda que te ama e um pai espiritual tamb?m.Agora, tem a n?s como amigos.Viu?Voc? n?o ? uma in?til.?s importante para aqueles ao seu redor.(Aldivan) —Suas palavras..............emocionam-me.......Bu?,bu?,bu?,..............(Rafaela Ferreira,Em ataque de prantos) A emo??o tomou conta de todos.Instintivamente,aproximaram-se dela e a abra?aram mutuamente.Foi t?o grande a ?nfase que Rafaela sentia-se sufocada.Pela primeira vez em muito tempo,sentiu-se completamente amada o que era um santo rem?dio para seu problema depressivo. Quando ela se acalmou mais,Eles se separaram novamente e a conversa continuou um pouco mais: —? assim que deve ser!Somos uma grande equipe com um objetivo em comum:Desvendar os complexos meandros do surpreendente destino.Estamos contigo,vidente!(Renato) —Obrigado.Posso contar com voc?s tamb?m,meus queridos Arcanjos?(Aldivan) —Sempre!Seu pai Jav? nos guia a todo instante.Esta ? a sua vontade.(Rafael) —Na noite mais escura,quando todos disserem n?o,quando n?o houver mais sa?da,eu te socorrerei.Neste instante,eu lhe mostrarei um caminho l?mpido,claro e exeq??vel.A partir da?,reinar? a felicidade em sua vida pois eu sou Jav?,o Deus verdadeiro.Palavra de Jav?.(Uriel) —Isto j? aconteceu comigo.Tocante.(O vidente) —? assim que tamb?m me sinto.Conte comigo para tudo.(Uriel) —Obrigado.Conte comigo tamb?m.(Aldivan) —Podemos continuar?O tempo urge e j? ? quase noite.(Alertou Rafael) —Sim,vamos.(O vidente) A viagem ? retomada.Os quinhentos metros os quais os separavam do povoado ? alcan?ado rapidamente em passadas firmes e largas.Eles percorrem as primeiras ruas e dobrando ? direita,caminhando mais cinq?enta metros em frente e ent?o chegam a uma resid?ncia tipo chal?,seis mx13,Com ?rea na frente e de lado,uma garagem ao lado,parede lisa rebocada e pintada a branco,de alvenaria,com o n?mero trinta e cinco escrito numa placa de madeira.Eles chegam junto ? porta e batem at? que algu?m vem atend?-los. Trata-se de uma jovem loirinha,estatura m?dia,de faces rosadas,chamada Jackeline.A mesma da aventura passada,no “Encontro entre dois mundos”.Ela entra em contato. —Voc? aqui,vidente?Quanto tempo! —Sim.Eu estou na minha quinta saga da s?rie o vidente.E voc?,como vai?(O filho de Deus) —Bem.Quem s?o estes que vos acompanha?(Jackeline) —S?o meus amigos.Rafael,Uriel e Rafaela Ferreira.O Renato,voc? j? o conhece.(Aldivan) —Sim,claro.Prazer,pessoal.(Jackeline) —Prazer.(O restante,concomitantemente) —Desculpem o mau jeito,entrem,por favor.(Jackeline) —Obrigado.(O vidente) Acompanhada do grupo,Jackeline entra em casa e como seus pais encontravam-se em viagem os atende como ?nica anfitri?.Eles espalham-se na poltrona da sala composta por sete lugares. Eram exatamente 18:00 Hs e ent?o ela aproveitou a deixa para convid?-los. —Que tal irmos ? cozinha?Devem estar com fome. —Um pouco.O que acham pessoal?(O filho de Deus) —Eu aprovo.(Renato) —Eu tamb?m.(Rafaela) —Ent?o vamos.(Rafael) —Isto.(Uriel) Convite aceito,eles sa?ram da sala,atravessaram um corredor e chegaram na cozinha.Eles acomodam-se em cadeiras ao redor da mesa principal enquanto Jackeline vai preparar ch? e bolachas para um lanche.At? que ofereceria um jantar mas n?o havia tempo h?bil para isso nem esperava receber visitas. Quando tudo fica pronto,eles s?o servidos pela mesma e ent?o o vidente aproveita a oportunidade para se comunicar. —Olha,eu quero pedir uma coisa a voc?,Jack.Poderia nos hospedar por esta noite?J? est? tarde e n?o temos mais ningu?m conhecido por aqui. —N?o se preocupe.Tenho camas e colch?es dispon?veis para todos.Ser? um prazer—Disse ela. —Obrigado.Continua trabalhando como agente de sa?de?(Aldivan) —Sim e voc? na sua grande aventura como escritor?(Jackeline) —Sim.Amo o que fa?o.Pessoas como a Rafaela me inspiram a continuar.(Aldivan) —O que voc? tem,querida?(Jackeline) —Sinto-me um pouco entediada e triste com algumas coisas.(Rafaela) —Eu entendo.Est? depressiva.Voc? fez uma ?tima escolha ao acompanh?-lo.Aldivan tem palavras de vida.(Jackeline) —Obrigada.Eu j? percebi isso.(Rafaela) —E como voc? vai,Renato?Est? cada vez maior.(Jackeline) —Bem.Neste ano,termino o ensino m?dio e desejo continuar os estudos cursando uma faculdade.J? tenho algumas paqueras.rsrs. —Disse o jovem. —Kkk(Em risos).Que bom!E voc?,Aldivan?J? arranjou o seu amor?(Jackeline) —Ainda n?o mas estou ? procura.Quem sabe um dia talvez possa achar.Contudo,independente disto,sou um homem realizado e feliz na minha profiss?o e trabalho.(Aldivan) —Isto ? uma verdade.Se existe uma pessoa que ? feliz e merecedora,este ser se chama Aldivan Teixeira T?rres,e n?o falo isso porque ? meu protegido.Meu julgamento ? imparcial.(Uriel Ikiriri) —Aldivan ? flor entre espinhos.Dentre os humanos,n?o h? ningu?m igual ? ele.Sua grandeza ? tamanha que Deus considera seu filho.(Rafael) —Sinto orgulho de ser seu parceiro de aventuras.(Renato) —E eu de t?-lo como amiga.(Jackeline) —Idem.(Rafaela) —Obrigado a todos.Voc?s ,junto com a humanidade inteira, s?o importantes para mim apesar de ?s vezes n?o fazerem por merecer.Eu vos amo como irm?o,pai e amigo!(O filho de Deus) Todos se aproximam de Aldivan e o abra?am mutuamente.Naquele instante m?gico,sentiam-se como verdadeiros filhos do pai,amados e protegidos.O abra?o dura o tempo suficiente para se atingir o calor humano.Ap?s,desfaz-se o abra?o e eles continuam a comer o ch? com bolachas. Quando terminam,saem da cozinha,voltam ? sala e v?o realizar outras atividades.Entre elas,assistir TV,escutar uma boa m?sica no r?dio e conversar.Isto os ajuda a mant?-los entretidos at? a hora de dormir o que acontece exatamente ?s 22:00 Hs.Uma boa noite a todos. Mimoso-Pesqueira-PE A noite e a madrugada transcorrem dentro da normalidade e finalmente amanhece.Um a um,os integrantes do grupo v?o acordando e a anfitri? tamb?m.Enquanto a ?ltima vai preparar o desjejum,os outros fazem uma fila no ?nico banheiro a fim de tomar um banho.Como eram muitos,apressam-se na atividade terminando em uma hora.Ap?s,dirigem-se ? cozinha e ao chegar l?,para a alegria de todos,verificam que o caf? da manh? est? pronto.Eles acomodam-se pr?ximos ? mesa e semelhantemente ? noite,Jackeline os serve prestativamente. Num ambiente aconchegante e tranq?ilo,eles degustam as del?cias t?picas do sert?o do nordeste como macaxeira com charque,cuscuz,tapioca e bolos.Tudo preparado com maestria pelas m?os de fada da amiga Jackeline.Paralelo a isso,aproveitam para se conhecer melhor. —Voc? est? de parab?ns,Jack.Com quem aprendeu a cozinhar t?o bem?(o vidente) —Obrigada.Com a minha m?e.Ela ? uma ?tima cozinheira-Respondeu Jackeline. —Depois voc? me passa a receita?O tempero est? mesmo ?timo.(Rafaela) —Claro.N?o tem segredo nenhum.? s? colocar os ingredientes na quantidade certa.(Jackeline) —Ok.(Rafaela) —E como voc? passou todo este tempo desde que nos separamos?(Renato) —Na minha vida simples de sempre.No meu trabalho como funcion?ria p?blica,nos afazeres dom?sticos e nas viagens em f?rias pois ningu?m ? de ferro.E como est? a quest?o dos livros?J? fizeram muito sucesso?(Jackeline) —Estamos fazendo um bom trabalho.Os frutos colhemos depois.(Renato) —Que bom!(Jackeline) —Muito bem,Jackeline!Voc? ? um exemplo duma pessoa que sabe aproveitar a vida.Espelhe-se nela,Rafaela!(O vidente) —Com certeza!J? ganhou minha admira??o.(Rafaela) —Obrigada.E voc?s,Rafael e Uriel,desde quando entraram na vida do vidente?(Jackeline) —Sempre fizemos parte da vida dele mas s? agora a pouco Deus nos permitiu revelar-nos.Somos Arcanjos e sempre estamos na presen?a de Deus—Explicou Rafael. —Arcanjos?Aqui na terra?Como ? poss?vel?E por qu??(Perguntou a incr?dula Jackeline) —Isto mesmo.Eu especificamente sou o anjo da guarda do Aldivan,sou um Ikiriri, e fui criado junto com ele.Estamos vivendo um tempo importante e decisivo e nossa presen?a torna-se essencial aqui na terra.(Uriel) —Que massa!Queria eu tamb?m de ter a oportunidade de conhecer meu anjo.Acho que isso mudaria completamente minha vida.(Jackeline) —Eu tamb?m.(Rafaela Ferreira) —Estamos por toda a parte.Cada pessoa de uma forma ou de outra tem um contato com seu anjo.? s? prestar aten??o nos sinais.(Rafael) —Por exemplo?(Jackeline) —J? ouviu aquela voz interior a orientando e aconselhando?Os humanos chamam de intui??o.(Rafael) —Sim.Em menor grau,sim.(Jackeline) —Eu tamb?m.V?rias vezes.S? que ?s vezes algumas vozes nos influenciam para o mal.(Rafaela) —Neste caso,s?o mensageiros tamb?m conhecidos como dem?nios.Eles pertencem ? escurid?o,agem no ponto fraco das pessoas servindo aos prop?sitos do Deus das trevas.(Uriel) —Foi o que aconteceu comigo.Estas vozes quase me levaram ? perdi??o.Contudo,no momento que mais precisei,as for?as do bem se acharam presentes e me libertaram.(Aldivan) —E ? exatamente isto o que preciso agora.Preciso desta for?a restauradora para prosseguir vivendo com expectativas.Ensina-me,filho de Deus!(Rafaela Ferreira) O filho de Deus emociona-se e levanta-se se colocando diante de todos.Rafaela era mais uma pessoa angustiada,desesperada e perdida que clamava por ajuda e com sua experi?ncia sabia o quanto era doloroso sentir-se s? na vida.Por um momento,olha para seu interior e espera uma resposta de seu pai que tanto o amava.Sabia que se pedisse ele o atenderia pois em si Jav? Deus encontrava seu agrado. Com uma voz firme e segura,ele ent?o fala com seus amigos: —Meus irm?os,tenham f?!Jav? Deus ? onipotente,onipresente e onisciente e mesmo tendo tanto atributos nos ama como filhos.A ?nica condi??o para isso ? que sigamos seus preceitos escritos na b?blia e atualizados no Best-Seller “O testamento-O c?digo de Deus”.O resto acontece por conseq??ncia disto. —Eu quero.Como posso entrar no reino de Deus?(Rafaela Ferreira) —Nosso reino ? um reino de justi?a,paz e amor e est? aberto a todos.Minha miss?o agora ? procurar as pessoas,divulgar as mensagens de Deus e esperar que por si s? ela se espalhe.Voc? faz parte desse projeto.Aceita?(O filho de Deus) —Sim.(Rafaela Ferreira) —Ent?o a partir de agora voc? ? primeira ap?stola.Faltam 11 para completar o time.Seja bem vinda.(O vidente) —Obrigada.(Rafaela) —Eu tamb?m quero.(Renato) —E n?s?(Jackeline) —Voc?s fazem parte de um plano ? parte. Os meus ap?stolos s?o todos aqueles que precisam de minha ajuda urgente,especialmente os pecadores-Explicou o filho de Deus. —Conforme a tradi??o,ser?o doze que se tornar?o bilh?es.(Rafael) —Que se cumpra a profecia!(Uriel) —Obrigado a todos.(O vidente) Dito isto,o vidente retornou ? seu lugar e ent?o todos continuam a alimentar-se.Ao t?rmino desta opera??o,eles despedem-se finalmente,pegam as malas e saem da casa.Agora,rumo a Mimoso-Pesqueira-PE,vila que dista cerca de doze quil?metros de onde se encontravam.Fora onde tudo come?ara. Ao ganhar as ruas,eles tratam de aproveitar os ?ltimos momentos no solo maravilhoso da benquista Cara?bas,apelidada sugestivamente de Carabais no livro “Encontro entre dois mundos” e em “For?as opostas o mist?rio da gruta”.O motivo da troca de nome era a preserva??o deste local m?gico,cercado de beleza,mas agora isto n?o era t?o importante.”Eu sou” na pessoa do Aldivan Teixeira T?rres estava pronto para revelar-se. Eles percorrem o centro,dobram a esquerda e seguem na ?ltima rua em dire??o ? estrada asfaltada que os levariam de volta ?s margens da rodovia BR 232.Quando est?o a uma dist?ncia segura e sem testemunhas,Rafaela toma a palavra: —Estou pronta!Toque-me ,filho de Deus! Aldivan n?o respondeu.Enquanto os outros esperavam est?ticos sua rea??o o mesmo aproxima-se de sua primeira ap?stola e carinhosamente a abra?a.Ap?s,afasta-se,concentra-se e retorna estirando o bra?o que acaba por tocar a ponta de seu cabelo.Neste instante,a terra treme,a escurid?o do entendimento atinge a todos e ent?o ele tem acesso a mais uma parte da hist?ria da querida amiga: “Rafaela permaneceu adiante com sua vida p?s fracasso vestibular.Desistiu temporariamente de cursar uma faculdade diante das dificuldades e concentrou-se nos trabalhos de casa e nos atos da vida social espor?dicas.Sem perceber,era a? que morava o perigo.Numa dessas sa?das,conheceu o Marciano Fonseca,um jovem de 40 anos e que se declarava solteiro.Iniciou-se um relacionamento,idas e vindas na casa da mesma.Com um tempo,o relacionamento se solidificou,eles tiveram a primeira transa e ent?o Rafaela exigiu conhecer sua fam?lia e que eles firmassem compromisso s?rio.A partir deste momento,tudo mudou.Marciano Fonseca praticamente desapareceu e nas vezes que aparecia,dava desculpas esfarrapadas com rela??o ?s pretens?es da namorada.Inconformada,Rafaela desconfiou e o pressionava cada vez mais.Foi a? que ele explodiu e contou tudo,era um homem casado e com filhos e que n?o poderia firmar compromisso.No m?ximo,seriam amantes.Resultado:Rafaela decidiu terminar com tudo.Os dois ent?o se separaram e enquanto Marciano Fonseca foi cuidar de sua fam?lia,Rafaela come?ou uma fossa profunda resultando na terceira e mais grave crise depressiva que tivera.Nada fazia sentido ap?s esta decep??o profunda que sofrera.Foi a? que encontrou com este grupo encantador liderado pelo vidente o qual prometera ajuda.In?cio de uma nova hist?ria”. O vidente retira a m?o e abrindo um sorriso exclama: —Vamos,irm?os!N?o h? lugar mais para tristeza.O que passou,passou.Prometo agora um grande empenho em vossas causas.Acompanhem-me at? o destino,ap?stola e amigos. Ningu?m diz nada ,o vidente come?a a andar novamente e ent?o todos instintivamente obedecem e o seguem.Come?am a descer a curva de cara?bas e como ? de manh? o sol n?o ? t?o forte. Revisitando paisagens conhecidas,tocando com a ponta dos p?s aquele lugar encantador,eles seguem em frente nas curvas do destino.Os 1,5 km(Um quil?metro e meio) de percurso parecem pouca coisa diante de sua disposi??o.E assim concluem o trajeto em vinte minutos. ?s margens da rodovia,esperam alguma lota??o passar.Por sorte,passa uma r?pido,eles embarcam e em quest?o de minutos j? est?o no centro de Mimoso.Eles descem da lota??o,pagam a passagem e despedem-se dos demais.Agora, uma nova hist?ria apresentava-se. O grupo avan?a,percorre a Pra?a Joaquim de Brito,dobra a direita,segue em frente e tem acesso ao centro.Do lado direito,percorrem algumas e quando chegam na de n?mero vinte,param.Diante da porta,come?am a bater.Em instantes,a porta ? aberta.De dentro da casa,surge uma jovem alta,loira,bonita,corpo normal,usando ?culos escuros,bon?,sand?lia social,bermuda branca,blusa de malha e calcinha azul aparecendo por conta da roupa transparente.Abrindo um sorriso cativante,ela come?a a se comunicar. —Meu Deus!O vidente,seu parceiro Renato e sua turma em minha casa!Que honra!Em que posso ajudar? —Oi,Bernadete Souza!Tudo bom?Eu e meus amigos pedimos licen?a para conversar com voc? um pouco.Soube que voc? n?o tem estado bem.(O vidente) —Ah,obrigada.Entrem,por favor! A anfitri? adentra na resid?ncia e os visitantes a acompanham.Com seis c?modos( Dois Quartos,sala,banheiro,cozinha,?rea de servi?o) era uma t?pica casa m?dia.Eles acomodam-se na sala de visitas,onde est?o distribu?dos uma poltrona,uma estante,um centro e uma mesinha.A decora??o ? composta por quadros,cortina,estatuetas milimetricamente distribu?das no espa?o dispon?vel. Com um pouco de esfor?o,cabem todos na acolchoada mas simples poltrona.A conversa ? ent?o iniciada: —E voc?,Aldivan?N?o me apresenta seus novos amigos?(Bernadete) —Sim,claro.Desculpe-me.Esta ? Rafaela Ferreira,uma amiga de Arcoverde,Estes dois outros se chamam Rafael e Uriel-Disse apontando respectivamente para cada um deles.(O filho de Deus) —Muito prazer.Sejam todos bem vindos.(Bernadete) —Obrigado(Os outros concomitantemente) —Como voc? est??(O vidente) —Voc? sabe.Eu n?o estou ainda recuperada.Tudo ? muito recente.(Bernadete) —O que aconteceu?Qual ? o problema dela,mestre?(Rafaela) —Bernadete Souza foi v?tima de estupro.Como conseq??ncia,engravidou e devido a press?o dos seus pais que queriam v?-la casada e virgem,saiu de casa e abortou.Isto foi h? tr?s dias.(O filho de Deus) —Lamento.(Rafaela) —Obrigada.(Bernadete) —Viemos aqui convid?-la para uma viagem com destino ainda incerto.Aceita?(Rafael) —Mas qual o objetivo?(Bernadete) —Mostrar Deus a voc?.(Uriel) —Eu n?o sei.Deus parece ter esquecido de mim pois permitiu que aquele brutamontes me violentasse.Desde ent?o,minha vida virou um inferno e eu n?o merecia-Disse a amargurada Bernadete. —N?o repita isso!Meu pai nunca permite que coisas ruins aconte?am!N?o se pode responsabilizar a Deus por atos de uma parte da humanidade que ? transviada.Eu vi,eu estava l? ,no come?o de tudo.Deus firmou um contrato com o universo,de que n?o interferiria em qualquer acontecimento.Isto ? conseq??ncia do livre arb?trio— Explicou o filho de Deus. —Ent?o eu responsabilizo a quem?Ao destino?Explique-me,por favor.(Bernadete) —O destino tamb?m ? uma for?a criadora.Tamb?m n?o podemos responsabiliz?-la pois n?s somos respons?veis,em grande parte,por nossa felicidade.(O vidente) —Ent?o n?o sei o que dizer.(Bernadete) —Foi uma fatalidade.Ela deve ser superada para que voc? prossiga com sua vida de cabe?a erguida.(Rafael) —Quanto ao aborto,eu a compreendo.(Renato) —? mesmo,Renato?N?o ? isso o que a maioria das pessoas fazem.J? fui julgada e condenada por elas.(Bernadete) —Eu sei.Mas eu n?o sou igual a todo mundo.(Renato) —Que bom.Obrigada.(Bernadete) —O que nos diz,filho de Deus?(Uriel) —A vida para mim e meu pai ? sagrada,independente da situa??o que for.Mas fui enviado aqui para dizer que n?o a condeno.Eu estou aqui para cham?-la para o meu seio e cobrir as trevas do seu pecado com minha luz e a do meu pai,aceita?(O vidente) —Sim,eu n?o sei como mas preciso de voc?,de sua pessoa.As suas palavras me enchem de esperan?a e de perspectivas.O que devo fazer?(Bernadete) —Junte-se ? Rafaela e seja tamb?m minha ap?stola.De quebra,fazemos uma viagem divertida e enriquecedora por este mundo.Tudo bem para voc??(O vidente) Bernadete pensa por alguns momentos.Ultimamente,sua vida resumia-se ao trabalho como funcion?ria municipal e ? sua dor particular.Tudo parecia perdido at? este momento.Faria mal aceitar a proposta?N?o sabia mas pelo pouco que conhecia do Aldivan ele era confi?vel,um s?mbolo de persist?ncia,garra e luta.N?o tinha mais d?vidas. —Eu quero!Parece at? loucura mas acho que ? minha ?nica chance.Quando partimos?(Rafaela) —Agora mesmo.(O filho de Deus) —Espere um instante.? s? o tempo de tomar um banho e arrumar as malas.(Bernadete) —Ok.(Aldivan) Bernadete afasta-se e vai cuidar dos preparativos para a viagem.Enquanto isto,a conversa continua animada na sala envolvendo outros assuntos.Um tempo depois,a anfitri? retorna ? sala e como est? tudo pronto,eles partem.Ultrapassam a porta,ela ? fechada e eles voltam novamente as ruas. J? fora,percorrem o centro,dobram a esquina novamente e dirigem-se ? pequena capela de S?o Sebasti?o.Chegando l?,promovem uma parada.O vidente aproveita para se manifestar: —Lembra,Renato?Foi aqui mesmo que se iniciaram nossas aventuras,numa louca viagem no tempo.Tive uma experi?ncia no deserto,enfrentei fantasmas e homens endemoninhados,lutei na batalha final e sobrevivi.Vejam!Nada ? imposs?veis aos que creem em Deus. —Lembro sim,parceiro.Eu era apenas uma crian?a naquela ?poca e com minha ajuda,equilibramos as for?as opostas,solucionamos injusti?as e ajudamos algu?m a se encontrar.Foi incr?vel!(Renato) —E eu me lembro agora,do nosso encontro em Arcoverde.Que bom foi ter aceitado vosso convite.A cada momento,sinto-me melhor e mais esperan?osa.(Rafaela Ferreira) —Eu estava diante de Deus pai pedindo pelo sucesso de ambos-Revelou Rafael. —E eu fui o anjo que os ajudou na batalha final.(Uriel Ikiriri) —Nossa!Nem desconfiava!(O vidente) —Sim.Naquele momento,tudo tinha que ficar em segredo,para seu pr?prio bem.(Uriel) —Mist?rios do universo!(Exclamou Renato) —E como ?!(O vidente) —Eu tamb?m quero fazer parte de sua vida!Estou atormentada pelas circunst?ncia e s? tenho voc? para recorrer.Ajuda-me,filho de Deus!(Suplicou Bernadete) Aldivan emociona-se novamente.Diante dele,estava mais uma mulher sofrida,atingida pelas circunst?ncia e pela maldade humana.Sabia bem o que era isso.In?meras vezes,fora violentado corporalmente e espiritualmente pela esc?ria humana.Apesar de tudo,perdoara as inf?mias e as ofensas mesmo que eles n?o merecessem.Como seu irm?o e seu pai,amava a todos,amigos e inimigos.Pois se amas s? a seus amigos,que galard?o teria?Os pag?os tamb?m n?o fazem isso?“Sejais perfeitos como seu pai e filhos,que d?o sol e chuva para bons e maus,indistintamente”. Munido deste sentimento,ele aproxima-se da mo?a,abre um sorriso,estica o bra?o e delicadamente toca a ponta dos dedos em seu rosto.Naquelas curvas fr?geis e bem feitas,pode ver um pouco do interior daquela criatura numa vis?o r?pida: “Era uma noite clara,calma e pouco movimentada no querido povoado de Mimoso em meados de novembro de 2014.Bernadete acabara de sair da missa,e como era a ?nica cat?lica da fam?lia seguiu sozinha.Com destino inicial a sua casa,foi interceptada por um estranho que pediu orienta??es de como chegar ? casa da prima detr?s do arruado.Tentando ser gentil,ela explicou detalhadamente a forma de chegar l?,mas o estranho mostrou-se bem confuso.Ao final da explica??o,indagou se a mesma n?o poderia acompanh?-lo e mostrar pessoalmente o caminho.Cheia de ingenuidade e pena,Bernadete aceitou a proposta e ent?o se dirigiu com ele ? rua de detr?s.Eles andaram o centro,dobram a rua sentido sul, e no primeiro momento a s?s o homem a agarrou,fechou sua boca com esparadrapo para que n?o gritasse e terminou levando-a para um terreno baldio.L?,usando de viol?ncia,manteve rela??es sexuais com ela.Ao final,espancou-a e a amea?ou de morte caso fosse denunciado.Ap?s,sumiu em dire??o ? pista para que n?o pudesse ser alcan?ado e localizado.Come?ava a? o desespero de Bernadete.Agora,estava desonrada e marcada para um sempre por um estranho que em sua opini?o,era um enviado do diabo.Contudo,o pior ainda estava por vir”. O vidente retira a m?o em choque.Que coisa!Isto era mais um exemplo de onde j? alcan?ara a maldade humana.Se n?o fossem suas constantes s?plicas,certamente o mundo e a humanidade j? teriam sido extintas. Cheio de compaix?o,ele abra?a a ap?stola,afasta-se um pouco e diz: —Eu posso ver!O que tenho para dizer que ao meu lado nada te acontecer?.Meu pai prometei a mim e a meus seguidores a felicidade,o sucesso e a seguran?a. —E como fa?o?Como atingir este n?vel de seguran?a?((Bernadete Sousa) Aldivan volta-se para ela e para os demais.Cheio do esp?rito santo,toma a palavra: —Voc?s devem rezar assim:“Eterno pai,Senhor dos ex?rcitos espirituais e carnais,eu vos pe?o a paz,a tranq?ilidade,a alegria,a felicidade e vossa prote??o na terra.Eu pe?o que onde quer que eu v?,meus p?s caminhem para o sucesso,a bem aventuran?a e a santidade.Livra-me dos malfeitores,dos caluniadores,dos seq?estros,dos matadores de aluguel,das balas perdidas,dos estelionat?rios e de qualquer tipo de criminoso.Livra-me das for?as espirituais opostas ? minha a exemplo dos dem?nios,das feras espirituais,das potestades espirituais e de todas as suas artimanhas como magia negra,trabalhos,encantamentos e feiti?aria.Que as portas infernais n?o se aproximem,n?o me derrotem nem prevale?am na minha vida.Enfim,que nada de mal me aconte?a,nem a minha fam?lia nem a todos que me acompanham.Eu te pe?o pelos merecimentos da cruz,das sete mil virgens,dos esp?ritos puros,dos anjos,dos escolhidos e de todas as for?as benignas.Deus meu,nunca me abandones.Am?m.” —Com que freq??ncia devemos rezar?(Rafaela Ferreira) —Todos os dias,pois os inimigos esperam ? espreita por um ?nico deslize nosso.Quando for rezar,entre em seu quarto,e carinhosamente fale com o pai.Eu prometo que quem rezar esta ora??o com f? convicta,nada lhe faltar? e no aspecto espiritual alcan?ar? a prote??o e uma predile??o especial junto ? Deus.N?o desanimem,irm?os.A nossa for?a est? na ora??o.(O filho de Deus) —Muito obrigada.(Bernadete Sousa) —N?o foi nada.Continuemos,Rafael ?(O vidente) —Sim,vamos-Respondeu ele. O grupo volta a caminhar em sentido norte,rumo novamente ? pista que dava acesso ? rodovia BR 232.Pr?ximo destino:Pesqueira,a terra da gra?a e da renda. No caminho,encontram com conhecidos e desconhecidos e por educa??o,eles cumprimentam a todos.Naquele momento,tudo conspirava a favor e era necess?rio que eles continuassem seguindo seus pr?prios valores. Como tudo em mimoso era pr?ximo,em dez minutos ,o grupo alcan?a a pista e por coincid?ncia,uma lota??o vaga passa exatamente naquele hor?rio.Eles ent?o entram no autom?vel,uma besta cor cinza com quinze lugares. Com tudo pronto,a viagem ? retomada.Viajando na pista,eles tem a oportunidade de contemplar a natureza agreste,passando pelas localidades de novo cajueiro,riacho fundo e Ipanema.Ultrapassando este ponto,restavam ainda catorze quil?metros a serem percorridos. Enquanto o carro vai avan?ando,eles aproveitam e tentam distrair-se da melhor forma poss?vel.Entre as principais,conversam,l?em livros,admiram a paisagem e observam os demais,alternadamente. E assim o tempo passa sem ao menos eles perceberem.Chegando em Pesqueira, o carros os deixa no centro,em frente ? catedral de Santa ?gueda.Da? eles partem em dire??o ? lota??o de Cimbres,que ficava algumas quadras dali,pr?ximo ? rodovi?ria local. Ziguezagueando nas ruas,fazendo paradas estrat?gicas, a equipe do vidente chamava aten??o por onde passava.Juntos,eles davam a entender que era um s? corpo em busca da realiza??o m?tua.Al?m de estarem protegidos contra eventuais ataques.Que bandido se arriscaria a enfrent?-los?Mesmo desarmados,eles sabiam bem defender-se. O tempo fica mais quente.Eles apressam o passo,encurtando a dist?ncia que ainda os separava do destino.Cada segundo era importante na vida daqueles que tinham pressa de vencer e serem felizes. Foi assim que sem maiores contratempos, eles chegam na lota??o.Eram exatamente 10:00 Hs e eles tem que esperar um pouco at? completar os passageiros,os quais eram sete.Quando se completa,eles entram na lota??o,uma van cor verde,com vidros laterais quebrados e iniciam a viagem. Passam pelo centro,sobem pelo bairro caixa d’?gua e pegam uma estrada asfaltada mas prec?ria.Enfrentando uma ladeira ?ngreme,pista estreita e curvas sinuosas,a van chega no topo da serra e pega a parte de plan?cie.Isto gera um al?vio em todos. Agora faltava pouco.Os treze quil?metros restantes come?am a ser percorridos diante duma pista quase sem movimento,por estarmos no in?cio do ano de 2015,m?s de janeiro.Num instante,nubla,nuvens escuras preenchem o c?u,mas ? s? um alarme falso.A seca que durava j? quase tr?s anos prometia perpetuar-se por mais tempo,o que era uma l?stima para todos. Um pouco mais ? frente,mais curvas e que s?o cumpridas com facilidade pelo motorista experiente chamado Toledo.Nada parecia agora amedront?-los a n?o ser seus pr?prios medos internos. Quinze minutos depois,eles concluem o trajeto e o carro os deixa no centro da vila,?s margens da pra?a e respectivamente em frente da Igreja de Nossa senhora das montanhas.Ao descer,eles pagam a passagem,despedem-se e come?am a andar.Conseq?entemente,novas perspectivas surgiam. A vila de Cimbres era um local hist?rico,um dos primeiros a serem descobertos pelos portugueses em suas andan?as pelo interior do estado de Pernambuco.N?o tinha se desenvolvido pelas dificuldades de locomo??o imposta pela Serra mas j? fora sede dum senado de C?mara cuja influencia estendia-se por todo o interior,por parte da Bahia,Para?ba e Alagoas. Qual seria o motivo do vidente traz?-los ali?Um local que atualmente era ?rea ind?gena,pertencente ? na??o xucuru, ap?s longos anos de luta e sangue com os latifundi?rios locais.A resposta:Ningu?m sabia. O vidente segue pela rua principal da vila e seus amigos o acompanham sem perguntas.Fazem isso por respeito ? ele e pela seguran?a que transmitia com suas palavras,carinho,tratamento e pelo seu aspecto.Parecia que aquele homem sabia o momento certo para cada coisa,ajustando-as perfeitamente.Nisto residia sua sabedoria,intelig?ncia,dignidade,delicadeza e seu valor como filho de Deus.Algo realmente indiscut?vel. Eles atravessam toda a vila e se aproximam do cemit?rio local.A cada passo dado,o filho de Deus mostra-se nervoso e irrequieto.O que ele pretendia?Seja o que fosse,era algo realmente importante para que tivesse dado o trabalho de chegar at? ali,um local in?spito e assustador. Eles chegam em frente ao local e como era dia,estava aberto a visita??es.Adentram no recinto dos mortos,caminham entre as tumbas e param diante de uma delas.Neste instante,l?grimas teimosas escorrem pelo rosto do filho de Deus e todos se emocionam.Ele ent?o entra em contato: —Eu trouxe voc?s aqui por um motivo:Para mostrar minha gl?ria e minha humanidade.Antes de ser filho de Deus,eu sou um humano e como qualquer um carrego minhas dores e sofrimentos.Estamos diante da cova de meu pai,falecido quando eu tinha apenas quinze anos.Mesmo que ele tenha sido um pai distante,r?gido,e ?s vezes insens?vel, tenho que reconhecer que o mesmo era trabalhador,honesto e cumpridor de suas obriga??es.Eu fui o ?nico filho que ele permitiu estudar e atrav?s do meu esfor?o eu me considero um grande homem.Tenho absoluta certeza que ele viu meu sucesso e por isso n?o permitiu o meu trabalho como agricultor.Ainda bem!Que ele esteja em um bom lugar.(O filho de Deus) —Ele est? e por causa de sua ajuda.Suas s?plicas insistentes e seu dia de voto amenizaram suas dores e sofrimento.Hoje ele est? em paz.(Rafael) —Jav? Deus te ama muito e ? capaz de tudo por voc?.(Completou Uriel) —Sim,eu sei disso.O seu favor me acompanha sempre.(O filho de Deus) —Eu tamb?m sofri,mestre.A separa??o daquele que considerava meu amor foi igual a uma morte.(Rafaela Ferreira) —A minha maior dor foi a perda do meu filho.Fui obrigada pelas circunst?ncias a retir?-lo.Mas n?o foi nada f?cil.(Bernadete Sousa) —E minha dor foi viver a perda da minha m?e e o fato de descobrir que meu pai era um cr?pula.Hoje minha fam?lia resume-se a Deus pai,a guardi? e a voc?s.(Renato) —Eu sei disso,meus irm?os!O que ofere?o atrav?s do poder de Jav?,meu pai,? a prote??o,o al?vio e a perspectiva de uma nova vida.Eu n?o ofere?o uma utopia,eu sei que tem sofrimentos os quais nunca se esquece mesmo com o passar do tempo.(Aldivan) —Ent?o me toque,filho de Deus!Viaje na minha hist?ria-Pediu Bernadete Sousa. O filho de Deus sorri e enxuga as l?grimas.Era o convite que esperava a fim de agir.Com um sinal,chama a ap?stola,ela se coloca ao seu lado e encostando-se na l?pide do seu pai,a toca pr?ximo aos seus seios,uma segunda vez.A vis?o ent?o surge instantaneamente na sua mente pura e sagrada: “Bernadete retomou a sua vida normal em seu trabalho como funcion?ria p?blica municipal,em suas rela??es sociais e familiares.No entanto,em aproximadamente um m?s come?ou a desconfiar que algo em seu organismo n?o estava bem:Suas regras menstruais atrasaram,ela come?ou a sentir-se indisposta e sempre estava com enj?os.Sua m?e,Com um pouco de experi?ncia que tinha,desconfiou da gravidez e pediu para a filha para comprar um teste.Elas ent?o escolheram um dia em que estavam livres de obriga??es e foram ? cidade comprar pois no povoado n?o havia farm?cia.Chegando l?,pegaram o teste,resolveram outras coisas na cidade e mais tarde retornaram para casa.Em sua resid?ncia,Bernadete ent?o entrou em seu quarto e seguindo as instru??es,realizou o teste e ao final deu como resultado positivo.A jovem quase cai para tr?s!Em um misto de revolta e inconformidade,amaldi?oou o homem que a violentou por t?-la colocado em t?o maus len??is.E agora?O que faria de sua vida?.Ap?s sair do quarto,contou tudo a m?e e mesmo inicialmente sendo compreensiva ela lhe pediu explica??es.Cheia de medo,a jovem decidiu abrir-se e relatou o ocorrido.Em seguida,a rea??o dela n?o foi das melhores.Chamou-a de inconseq?ente por ter dado ouvidos a um estranho e que agora ela era a vergonha da fam?lia.Concluiu dizendo que guardaria o segredo por um tempo e que a melhor solu??o para todos era o aborto.Em resposta,Bernadete esperneou mas a m?e n?o lhe deu ouvidos.Estava fora de cogita??o aceitar a desonra de ter uma m?e solteira na fam?lia.Ent?o o jeito para ela foi se render. Um m?s depois,o beb? foi retirado numa cl?nica particular.Um pouco antes disso,Bernadete saiu de casa e resolveu viver sua vida s?.Agora ela procuraria respostas para sua dor sem fim.Ser? que teria direito a uma nova chance ou o perd?o de Deus?” Pelo pouco que conhecia de Aldivan,o filho de Deus,acreditava piamente que sim.Ela fora mais uma v?tima das circunst?ncias,do destino e dos estere?tipos que davam sustento a uma falsa moral.Em nome dos bons costumes,os pobres,os negros,os homossexuais,os ?ndios,as prostitutas,as m?es solteiras e outras minorias eram desprezadas e pr? julgadas at? pelas pessoas mais pr?ximas.Na verdade,o que todos eram queriam,mesmo os mais conservadores,era ter a coragem de se assumir e sair do arm?rio e por isso preferiam criticar em vez de compreender as raz?es do outro.” Ao fim do toque,Aldivan afasta-se e parecendo ler sua mente diz: —J? passou,irm?,a minha e a sua dor!Voltemos ? caminhada! —Sim,mestre!(Bernadete Sousa) Com um sinal,o vidente chama a todos, e juntos deixam o m?rbido cemit?rio.Neste instante,sentem fome e ent?o seguem novamente para o centro a fim de procurar um estabelecimento que servisse comida pronta.Com um aux?lio de alguns locais,? indicado o local e com poucos passos eles o localizam. Trata-se de uma pequena lanchonete,com entrada preenchida por algumas mesas e cadeiras.Como o movimento ? pequeno,eles encontram uma mesa dispon?vel e acomodam-se ao redor dela.Pegam o card?pio disposto em cima da mesma,o avaliam por um instante e de comum acordo fazem o pedido ao atendente:Cuscuz com galinha.Agora,s? restava esperar. Enquanto esperam que preparem o pedido,a conversa rola solta. —O que est?o achando da viagem,pessoal?Eu estou adorando.(O vidente) —Est? me fazendo muito bem sair do meu mundinho e respirar novos ares.A minha doen?a exige isso.Muito obrigado por me convidar,Aldivan!(Rafaela Ferreira) —De nada,fofa!(O vidente) —Quero agradecer tamb?m.A experi?ncia com voc?s est? sendo ?tima.(Bernadete Sousa) —N?o tem de qu?!N?s que agradecemos sua presen?a.(O vidente) —Estou aprendendo cada vez mais,parceiro.Logo estarei completamente iluminado por sua alma grandiosa.(Renato) —Voc? tamb?m me ensina,Renato!Eu vejo em voc? o jovem que eu fui h? tempos atr?s.Acredite,eu vejo um futuro glorioso para voc?.(Aldivan) —Tomara!(Renato) —O ciclo est? continuando inexoravelmente.Ao final,o desejo de muitos cora??es realizar-se-?.(Rafael) —Neste caminho,enfrentaremos obst?culos,perdas,lutas internas,os la?os do destino e nossa pr?pria mente fr?gil.Mas se seguirmos o fio condutor certo,temos grandes probabilidades de sucesso.(Uriel Ikiriri) —Eu acredito,amigos.Eu j? passei por situa??es piores e venci.Juntos,temos a for?a do pai Jav?,que ? uma legi?o,e certamente temos condi??es de triunfo.Confiem em mim!(O filho de Deus) Todos parecem concordar.A atendente chega com o pedido e todos come?am a encher seus pratos.Imediatamente,come?am a alimentar-se e ent?o a conversa esfria um pouco.Com educa??o,concentram-se apenas nela. Trinta minutos depois,terminam,pedem algo para beber,e engolem rapidamente.Com um sinal,eles levantam-se,pagam as despesas e saem da lanchonete.J? fora,nas ruas do centro,enquanto caminham,o vidente retoma a conversa. —Eu acabei de ter uma id?ia.Que tal se visitarmos o santu?rio de Nossa senhora das Gra?as,que fica no s?tio guarda,pr?ximo daqui? —Por mim,tudo bem.O que acham,pessoal?(Renato) —Irei aonde fores,meu amo e senhor.(Rafaela Ferreira) —? como diz o ditado,se estamos na chuva ? para se molhar.Vamos,sim!(Bernadete Sousa) —?tima id?ia!Vamos,irm?o?(Rafael) —Sim.Est? escrito!(Uriel) —Muito bem.Vamos tentar localizar um carro para alugarmos.(O vidente) E assim fazem.Conversando com alguns locais,eles tem a informa??o de um taxista da rua de detr?s.Atravessam ent?o a rua sentido sul,ultrapassam dez casa pela direita e ent?o chegam em sua resid?ncia.Batendo duas vezes na porta principal,s?o atendidos pelo dito cujo que se mostra um pouco barrigudo,saliente e desengon?ado,cal?ando um par de sand?lias tipo praia,bermuda rasgada e sem camisa. A se ver cercado de estranhos,ele ent?o entra em contato: —O que desejam,senhores? —Soubemos que voc? ? taxista.Poderia nos levar ao s?tio guarda?(O vidente) —Claro.Quanto est?o dispostos a pagar?(O taxista) —Cinq?enta pilas.Est? bom para voc??(O vidente) —Est? bom.Esperem s? um momento.Vou tirar o carro.(Taxista) —OK.(o vidente) Caminhando em dire??o ? garagem do lado,o taxista que se chamava klebson Barbosa,em poucos passos, conclui o trajeto.Na garagem,entrou em seu possante,uma van preta modelo 2015,deu a partida,parou na sa?da,fechou a garagem e chamou seus clientes.Um a um,foram entrando no autom?vel e quando tudo estava pronto,iniciaram a viagem. A dist?ncia at? o santu?rio que era de aproximadamente tr?s quil?metros seria rapidamente cumprida pois a velocidade desenvolvida pelo carro era grande.Num piscar de olhos,saem da vila,pegam a estrada de terra principal e seguindo sempre em frente na dire??o oeste eles chegam diante do santu?rio incrustado na serra.O carro ent?o para ?s margens do cal?ad?o, eles descem e combinam que Klebson Barbosa ficaria os esperando pois a passagem seria r?pida.Ap?s,come?am a subir a escadarias atrav?s do qual se acessava o topo. Degrau a degrau,os visitantes v?o subindo e a cada passo dado,uma emo??o a mais.Foi a? que, no s?culo passado, a virgem apareceu a duas inocentes crian?as.Esta mesma senhora que aparecera por diversas vezes na vida do especial vidente. Algo internamente lhe dizia que seria mais uma grande experi?ncia a ser vivida num momento deveras importante.Estavam ali seis pessoas movidas pelos seus pr?prios anseios vivendo uma situa??o delicada.Tudo se resumia na esperan?a prometida pelo filho de Deus e isso faz com que eles avancem ainda mais.Concluem um quarto,a metade e j? se aproximam do fim do trajeto. Um tempo depois,eles finalmente completam a subida e se acomodam diante do santu?rio.Enquanto uns rezam,outros admiram a beleza da serra.Emocionado,o vidente entra em contato: —Meus irm?os,estamos em um local sagrado.Aqui reside as gra?as de Maria,m?e de Jesus.Atrav?s desta bem aventurada mulher,posso dizer que fiquei curado e aben?oado por Deus.Maria ? exemplo de coragem,garra e f? para os crist?os e todas as denomina??es.Que bom t?-la como amiga,Maria.(O vidente) —Como ? Maria?(Renato) —Uma ternura de pessoa.Compreensiva,educada e respeitadora.Al?m disso,bastante humilde apesar de sua grandeza.(O vidente) —Que massa!Queria tamb?m conhec?-la.(Renato) —Eu tamb?m.(Renata Ferreira) —Idem.(Bernadete Sousa) —Voc?s a conhecem,irm?os.Maria est? presente em cada mulher simples e sofredora desse imenso nordeste atrav?s do fen?meno da comunh?o.(Aldivan) —Isto mesmo.A cada boa a??o,ela se acha mais presente na vida particular das mulheres.(Rafael) —Apesar de n?o ser uma Deusa,ela ? um exemplo de conduta para todos.(Completou Uriel) O vidente abaixa a cabe?a e pronuncia uma ora??o particular.Um instante depois,estica o bra?o e toca na imagem colocada na gruta da montanha.Tem ent?o uma leve vis?o particular.Ap?s,retira o bra?o e retoma o contato com os amigos: —Qu?o grande ? Deus,nosso pai!Eleva o humilde,o pobre e o discriminado.Ele prefere buscar o pecador pois s?o aqueles que precisam de socorro.Em nosso reino,n?o haver? dor,sofrimento,injusti?as ou qualquer desigualdade.Todos adorar?o o pai e os filhos no monte Si?o.(O filho de Deus) —Am?m!(Bernadete Sousa) —Gl?ria!(Uriel) —O que faremos agora,mestre?(Rafaela Ferreira) —Voltemos ao povoado.O tempo urge.(Aldivan) —Ok.(Renato) —Vamos!(Rafael) Os integrantes do grupo come?am a descer as escadarias do santu?rio.No momento atual,o clima ? de paz e tranq?ilidade apesar de toda a expectativa envolvida na aventura.O que os esperava?Alcan?ariam o objetivo final?As respostas s? seriam encontradas no decorrer dos acontecimentos e era algo para n?o se preocupar agora.Como Jesus ensinou,a cada dia sua preocupa??o respectiva.O que tiver de ser,ser?. No caminho,aproveitam para se encantar com a beleza do local,uma Europa desconhecida localizada no interior do nordeste Brasileiro.Com seus cactos,pedras,serras ?ngremes,vegeta??o rala t?pica da caatinga,espinhos,e seu povo simp?tico formavam uma uni?o de elementos ?nica,digna de admira??o.Um pouco do Brasil,o qual ? gigante pela pr?pria natureza. Ao final das escadarias,descansam um pouco.Quando est?o prontos,um a um v?o entrando no autom?vel que se encontra estacionado ao lado.Com todos dentro,? dada a partida sendo que o autom?vel desenvolve novamente uma boa velocidade. Ultrapassando locais j? conhecidos,dentre serras,?rvores ? beira da estrada e com pessoas e autom?veis transitando,eles chegam em paz no povoado.Como j? eram quase duas horas da tarde,eles falam com o taxista e o contratam para lev?-los at? a Pesqueira,onde pernoitariam. Assim,saem do povoado,pegam a estrada asfaltada e come?am a descer a perigosa serra.Enquanto Klebson esfor?a-se para acompanhar a sinuosidade da estrada,os passageiros do carro tentam entreter-se da melhor forma poss?vel,entre conversas,escuta de m?sica,leitura de livros e at? no sil?ncio aprendiam.O grupo formado por duas mulheres,dois anjos e dois homens ,j? tinha entrosamento e intimidade suficientes para entender um ao outro apesar de cada um ser um mundo espec?fico. Um dos objetivos,a comunh?o,estava caminhando muito bem,fruto dos esfor?os e da dedica??o deles.Restava continuar a viagem,encontrar novas pessoas carentes de ajuda e transformar suas vidas.Como o vidente ensinava,tudo era poss?vel para aqueles que cr?em em Deus e ningu?m era um caso perdido,bastava acreditar em seu nome,no do seu pai,e as trevas do entendimento seriam iluminadas pela sua luz grandiosa. Tudo se encaminhava para a solu??o de id?ias.Avan?ando numa boa velocidade,eles v?o cumprindo as etapas f?sicas uma a uma ,passando por pontos espec?ficos.A dificuldade imposta por uma pista estreita e por uma eventual surpresa no caminho,? recompensada pela f? e dedica??o ? causa por parte de todos.Estavam de parab?ns. Exatamente vinte minutos depois da sa?da da vila hist?rica,j? se encontram no monte do Ororub?,de onde se avista a aglomera??o de casas de Pesqueira.Pesqueira,terra amada,cidade da renda,da ind?stria e da gra?a,a qual aben?oa seus filhos.Junto com Arcoverde,eram as casas preferidas pelo filho de Deus,pois era onde tudo tinha come?ado. Agora faltava pouco para chegar na sede e este ?ltimos minutos s?o decisivos na vida de todos.Eles puxam conversa com o motorista,num tom de despedida.Klebson Barbosa j? marcara a vida de todos embora seu papel seja subalterno.Isto acontecia porque o filho de Deus e seus amigos n?o faziam diferencia??o entre as pessoas.Assim como Jav?,estavam abertos a fazer amizade e aceitar qualquer um. Foi assim que num misto de harmonia e cumplicidade,eles chegam ao centro da sede municipal.Gentil,Kleber Barbosa os deixa na porta da pousada,eles despedem-se,pagam o frete,e finalmente descem do carro. Carregando suas pr?prias malas,v?o adentrando no estabelecimento,fazem uma fila na recep??o e ap?s o cadastro,dirigem-se aos quartos.Na pousada raio de sol,descansariam o restante da tarde e combinam de encontrar-se ? noite.Isto era extremamente necess?rio pois o cansa?o tornara-se perceb?vel em seus corpos e mentes fr?geis.At? a noite. A tarde passa r?pido.Pr?ximo das 18:00Hs,eles acordam quase simultaneamente e um a um dirigem-se ? copa do estabelecimento.Com poucos passos,eles encontram-se l?,entram na fila do autosservi?o,v?o enchendo os pratos e quando est? tudo pronto,procuram um local tranq?ilo para sentar-se e degustar a comida.Como o movimento estava fraco,conseguem o local perfeito na segunda mesa do lado direito. Come?am a alimentar-se.No intervalo entre uma colherada e outra,interagem entre si,aumentando a empatia entre eles.Naquele exato momento,viviam um divisor de ?guas,onde tudo estava indefinido ainda.Utilizando os elementos certos,era bem prov?vel que chegassem uma solu??o definitiva para todos.Contudo,ainda havia um longo caminho a trilhar. Ao final de vinte e cinco minutos,concluem o jantar e juntos dirigem-se ? sala de entrada da pousada.Chegando no local,brincam,assistem TV,escutam m?sica,soltam puns e fazem amizade com outros h?spedes.Nestes exerc?cios,passam cerca de quatro horas.Mais tarde,despedem-se e dirigem-se aos seus quartos respectivos onde tentariam dormir.No pr?ximo dia,outras novidades prometiam surgir.Continuem acompanhando,leitores. Pesqueira-PE Um novo dia aparece com bastante for?a.O sol surge,inundado o ambiente com seus raios poderosos.Em contraste,sopra uma brisa fina e gelada o que ajuda no despertar e relaxamento de todos. No entanto,n?o havia tempo a se perder.Os anjos levantam rapidamente e com a permiss?o da propriet?ria do estabelecimento,v?o chamar os outros a fim de tomar o caf? da manh?. Um a um,v?o sendo expulsos dos seus quartos,re?nem-se e partem para a copa.A pequena dist?ncia que os separa ? cumprida e semelhantemente ? noite,v?o preparar seus pratos.Quando terminam esta etapa,v?o alimentar-se tranquilamente,acomodando-se em cadeiras ao redor duma mesa pr?xima, naquela linda manh? a qual prometia. Tudo permanecia num clima de paz e guerra ao mesmo tempo.Eu explico.Paz por cumprirem o cronograma fielmente at? o momento e guerra interna por ainda n?o terem defini??es concretas sobre o futuro dos pr?ximos acontecimentos.Al?m de ansiosos,eles tinham uma vontade crescente de controlar seu pr?prio destino,o que na maioria das vezes n?o era poss?vel causando uma esp?cie de frustra??o entre eles.Por?m,n?o era algo encarado como definitivo. A grande virtude que possu?am era o otimismo e isto os ajudava a enfrentar qualquer situa??o,inclusive em discuss?es entre eles.Uma delas ocorre no momento do caf?,mas Rafael com sua autoridade consegue cont?-la.Fora uma discuss?o boba entre as mulheres sobre a import?ncia de cada uma delas.Ainda bem que ao final conseguiram fazer as pazes. Foi assim que em trancos e barrancos concluem o desjejum.Numa reuni?o r?pida entre eles,definem um local para irem,voltam aos respectivos quartos,fazem as malas,saem novamente,pagam a hospedagem,despedem-se dos demais e finalmente deixam o estabelecimento.O “Eu sou” de cada um deles gritava internamente para ser ouvido e isto ecoava em suas mentes. Do centro, eles partem em sentido leste com destino a um dos extremos da cidade. Na travessia feita a p?,eles encontram conhecidos,desconhecidos e ao atravessarem as ruas enfrentam o transito que no momento estava bastante ca?tico.Mesmo assim,n?o desanimam. Gradativamente,v?o ultrapassando pontos importantes como a avenida que desce para a rodovi?ria,o convento dos franciscanos e chegando na Avenida Recife,dobram ? esquerda em dire??o ao IFPE unidade pesqueira. Agora,cada passo era decisivo pois o local do destino se aproximava.Caminhando cerca de duzentos metros,eles param em frente a uma casa abandonada.Com um sinal,todos se aproximam,ultrapassam a entrada,tem acesso a ?rea externa e neste instante o filho de Deus entra em contato. —Meus irm?os,estou diante dum s?mbolo do meu passado.Em 2002,eu passava por aqui e escutei dos meus amigos uma hist?ria tenebrosa sobre este lugar que envolve assassinato,justi?a,espiritualidade e medo.O tempo passou,eu me afastei daqui,mas mesmo assim eu n?o esqueci a hist?ria.O meu objetivo agora ? ter alguma explica??o para o que ocorreu-finalizou o vidente. Mal disse isso,tudo parece mudar.Misteriosamente,O port?o fecha-se os trancando por fora.Nuvens negras encobrem parcialmente o sol e gemidos podem ser ouvidos na parte interna da casa amedrontando os humanos.Rafael ent?o toma a palavra: —Calma,Garnian!Perdoe o nosso amigo pela curiosidade.Prometemos nos retirar imediatamente e deix?-lo em paz. Com um sinal,Rafael chamou Uriel e juntos agarraram os humanos e voaram sobre o muro.Em instantes,j? estavam fora.Voltam a caminhar em sentido contr?rio e ent?o o anjo explica-se: —Ainda n?o ? o momento,filho de Deus!Voc? n?o est? pronto.(Rafael) —Eu n?o entendo.Por qu??(O filho de Deus) —N?o nos pergunte.O melhor agora ? fazer isso-Interveio Uriel. —Est? bem.(O filho de Deus) —Qual o pr?ximo passo,Rafael?(Renato) —Continuemos a viagem— Respondeu ele. —Ok.(Renato) —Que tenhamos sorte!(Rafaela Ferreira) —Tomara,gata!(O vidente) —Estou pronta,Aldivan.Poderia tocar-me?(Bernadete Sousa) —Estava esperando por isso,minha serva.(O vidente) Aldivan aproxima-se da ap?stola.Carinhosamente,estica o bra?o e toca desta feita na ponta dos seus dedos.A maciez de sua pele o faz vibrar e ter a vis?o do seu futuro: “Bernadete estava tomando um ch? em sua resid?ncia,encostada numa poltrona na sala de visitas.Com cinq?enta anos,passa a lembrar dos principais acontecimentos de sua movimentada vida:A cria??o dos seus pais,o seu crescimento junto aos amigos da vila de mimoso,a passagem para a adolesc?ncia ,o estupro,o aborto e a promessa dum jovem que tudo poderia mudar.Animada Por suas palavras,aceitara o seu convite de viajar pelo mundo e descobrira verdadeiramente um pai e um filho dispostos a tudo por ela.Ele demonstrara muito amor e como recompensa dedicara-se ao pr?ximo integralmente num asilo pr?ximo.Al?m disso,propagara sua mensagem a todos que a conheciam.Atrav?s destes atos,descobrira a verdadeira felicidade e tinha certeza de seu acolhimento no reino de Deus quando da sua partida da vida terrena.Encontrara o seu “Eu sou” interno e compreendera o “Eu sou” do pai atrav?s do seu filho chamado vidente,divinha,Aldivan Teixeira T?rres,um cara espetacular al?m de outros adjetivos.O universo e as for?as benignas conspiravam para o seu sucesso e era s? isso que podia desejar aquele que transformara sua vida.Bendito seja!Repete internamente.Com um sorriso no rosto,levanta-se da poltrona e vai realizar as tarefas dom?sticas e cuidar do seu gato Tobit,?nico companheiro de casa.E a vida continuaria....” O vidente retira sua m?o ap?s a vis?o anterior.Abra?a novamente a ap?stola e com um sinal solicita que ela e os seus amigos o acompanhem.O seu sil?ncio revela muito mais do que se falasse e Bernadete compreende isso.Nem tudo poderia ter resposta e o importante era ater-se ao presente e ? miss?o atual.Em frente,sempre! O grupo,andando numa boa velocidade,desce do bairro do prado em dire??o ao centro.Dobram na Avenida Recife,seguem em frente algumas centenas de metros,dobram outra esquina e come?am a percorrer a avenida principal do bairro. Permanecendo no mesmo ritmo, eles completam o trajeto at? a rodovi?ria em quinze minutos.Em frente ao pr?dio de andar ?nico,eles avan?am um pouco e compram as passagens na bilheteria.Ap?s,v?o acomodar-se no sagu?o de espera. Deste momento at? a chegada do ?nibus passam-se mais trinta minutos.Um a um,v?o entrando no meio de transporte e acomodando-se nos lugares vagos.Quando todos os passageiros entram,? ent?o dada a partida. No trajeto curto,a ?nica coisa que fazem ? descansar frente a tantas preocupa??es.Eles sabiam que independente do que acontecesse j? estavam de parab?ns pelo seu empenho,dedica??o e garra ?s suas causas.Contudo,queriam e sonhavam com mais. Foi assim que em dez minutos chegam a sua pr?xima parada:A cidade de Sanhar?.Carregando suas pesadas malas,eles descem do ?nibus ?s margens da rodovia e caminham a p? em dire??o ao centro da cidade. Com o conhecimento que tinha da cidade,o vidente procura uma pousada que abrigasse a todos.E encontram a mesma alguns minutos depois.Sanhar? mudara pouco desde a ?poca em que trabalhara ali por dois meses como agente administrativo na sede administrativa municipal.Crescera bastante,isto era not?vel,mas isto n?o acabara a sensa??o de um lugar pacato e acolhedor. Conhecida como cidade do queijo e do leite,o nome provinha de uma esp?cie de abelha negra,existente no local,significando em voc?bulo ind?gena zangado ou excitado.Dados de 2014:?rea:256 km?;popula??o:24556 habitantes;IDH:0,603. Estavam eles ali,em frente ? pequena pousada,um pr?dio simples,estilo chal?,com entrada ampla e asfaltada.Reunindo a coragem restante,eles adentram no estabelecimento,falam com o propriet?rio e acertam as bases.Ap?s isso,v?o relaxar um pouco.? tarde,novas emo??es os esperavam. Cada qual procura aproveitar o descanso da manh? da melhor forma poss?vel em seus respectivos quartos, os quais eram equipados com apetrechos de ?ltima gera??o:Alguns dormem,outros assistem TV,os demais escutam m?sica ou l?em livros.Estes momentos raros dentro duma viagem desgastante e instigante eram como um b?lsamo para seus corpos fatigados. Aproximando-se do hor?rio do almo?o eles encontram-se novamente e comem juntos.Aproveitam para acertar os pr?ximos detalhes da viagem.Ao final de trinta minutos,decidem sair juntos.O objetivo do vidente era apresent?-los a algu?m tamb?m especial. Do centro,eles se dirigem sentido-sul,ziguezagueando pelas ruas do pequeno lugar chegam dois quarteir?es depois em frente a uma casa m?dia de alvenaria,aproximadamente 6x14,estilo casa,com jardim e piscina no muro da frente.Eles chegam no port?o principal.Batem uma ?nica vez e imediatamente algu?m vem atend?-los.Trata-se de um homem de aproximadamente 50 anos,estatura baixa,barrigudo,corpo n?o linear,olhos castanhos claros,cabelos pretos e cor branca.Com um semblante de indaga??o,entra em contato ao chegar mais perto. —O que querem,senhores? —Sou eu,Osmar.N?o lembra?Trabalhei com voc? na prefeitura.(O filho de Deus) Osmar analisa Aldivan por um instante completamente e ao final esbo?a um sorriso.Como esquecer do sonhador que nos hor?rios de folga do trabalho digitava seu livro por n?o ter computador?In?meras vezes sentira admira??o por ele,at? ent?o um garoto nos idos do ano de 2007. Com alguns passos,avan?a na dire??o do mesmo e lhe d? um grande abra?o.Aldivan retribui e eles vivem este momento de reencontro intensamente.Eram duas almas irm?s e companheiras que tinham perdido o contato pelas circunstancias da vida. Ao fim do abra?o,Osmar ajeita sua cabeleira que cai aos ombros e retoma o contato: —E estes,s?o seus amigos? —Sim.(Aldivan) —Os amigos de Aldivan tamb?m s?o meus amigos.Entrem,por favor.A casa ? de voc?s.(Osmar) —Obrigado.(Rafael,em nome do grupo) Osmar adentra novamente na casa e os outros o acompanham.Passam por uma saleta,um corredor e ap?s penetram na sala de visitas composta por estante Rack,poltrona,cadeiras e mesa,no piso ,tapete de couro,nas paredes quadros e outros enfeites,na entrada,cortina persa.Tudo muito bem organizado e de bom gosto. Eles acomodam-se na poltrona e os que sobram nas cadeiras.Batendo um sino, chama sua empregada que ao chegar oferece aos visitantes ch?,suco,refrigerante,cerveja,vinho,frutas,bolo e bolacha.Alguns aceitam,outros n?o.Quando s?o servidos,a empregada ? dispensada.Osmar e os outros tem a oportunidade de iniciar uma conversa que promete ser decisiva. —A que devo a honra da visita do sonhador aspirante a escritor em minha casa?(Osmar) —Eu j? n?o sou mais aspirante,Osmar.Encaro a literatura como trabalho e divers?o,j? n?o consigo mais viver sem ela.(O vidente) —Que ?timo!Fico feliz por voc?!Est?o de passagem?(Osmar) —Estamos numa viagem rumo ao litoral.A procura de novas hist?rias.(Rafael) —Voc? est? convidado tamb?m a participar-Disse com firmeza o vidente. —Eu n?o sei...Eu me sinto t?o confuso.(Balbuciou Osmar) —Eu sei.Eu sinto isso.(O filho de Deus) —Tem algo para nos contar?(Uriel) Osmar fica est?tico por um instante.Ser? que poderia confiar em pessoas que mal conhecia?Em que eles poderiam ajud?-lo?Estas e outras perguntas pertinentes rondavam sua atormentada mente.Numa decis?o repentina,resolve arriscar. —Sim,eu tenho algo a dizer.Mas falem mais de voc?s.Como se chamam,belas mo?as?(Osmar) —Eu me Chamo Rafaela Ferreira.Sou de Arcoverde-PE e atualmente estou enfrentando um problema grave de depress?o. —Eu sou a Bernadete Sousa.Provoquei um aborto um tempo depois de ter sofrido viol?ncia.O filho de Deus est? me ajudando a enfrentar este momento. —Prazer.Meu nome ? Osmar pontes.Atualmente desempregado,vivo das minhas economias do meu tempo de trabalho. —Prazer tamb?m.(As duas mulheres concomitantemente) —Desempregado?Voc? saiu da prefeitura?(O filho de Deus) —Sim.Eu tive alguns problemas l? que me obrigaram a sair.Mas estou bem economicamente,n?o se preocupe.Quando eu alcan?ar a idade,solicitarei minha aposentadoria.(Osmar) —Ah,ainda bem.(O filho de Deus) —E como se chamam ,jovens amigos?(Osmar) —Eu me chamo Uriel Ikiriri,sou o anjo da guarda do Aldivan. —Eu me chamo Rafael Potester,sou um dos sete esp?ritos de Deus assim como meu irm?o Uriel. —Meu nome ? Renato e sou o principal companheiro de aventuras do vidente.Juntos,somos parte principal da s?rie de mesmo nome que j? tem quatro obras. —Que incr?vel!Estou pasmo!Seus amigos s?o fenomenais.Esta s?rie o vidente vai dar muito que falar.Poderia me falar um pouco de suas obras, Aldivan?(Osmar) —Foram quatro romances,uma novela,uma colet?nea de contos,um livro de sabedoria,dois conjuntos de poesia e um roteiro baseado no meu primeiro romance.Os quatro romances fazem parte da s?rie o vidente.O t?tulo um,”for?as opostas”,? o in?cio da saga.Resumidamente,viajei at? mimoso em busca de realizar meus sonhos numa montanha que prometia ser sagrada.L?,encontrei a guardi?,um ser milenar e detentora de muitos mist?rios que me ajudaram a realizar os desafios e ter permiss?o de entrar na gruta.Com garra e coragem,cumpri todos,entrei na gruta,enfrentei mais obst?culo,venci novamente e tornei-me o vidente,um ser onisciente atrav?s de suas vis?es.Ap?s,sa? da gruta,reencontrei a guardi? e junto com Renato fomos enviados ao Mimoso antigo com o objetivo de corrigir injusti?as,ajudar algu?m a se encontrar e reunir as “For?as opostas” que se encontravam desequilibradas.Durante trinta dias,fizemos um belo trabalho e retornamos de mimoso mais experientes e vitoriosos.Paramos um pouco por conta de compromissos.J? o segundo t?tulo,”A noite escura da alma” aborda o seguinte:A vida nos faz viver dias tenebrosos, tristezas que n?o queremos que fossem reais. “A noite escura da alma” ? a continua??o de “O vidente”, sendo que o personagem principal,eu, retornei a uma montanha em busca de respostas para um per?odo conturbado de sua vida, momentos que eu esquecera de Deus, dos meus princ?pios, perdendo-me em pecados. Na montanha, “O Vidente”, tive contato com dois “seres elevados”, que me guiaram ao conhecimento. Contudo, eu era profundamente ligado aos sete pecados capitais e apesar da experi?ncia adquirida, meus problemas n?o se resolveram, ent?o tivemos que fazer uma jornada ? “Ilha perdida”, sede do reino dos anjos. O livro ? uma travessia repleta de perigos, piratas, uma grande aventura no mar, trazendo-nos reflex?es e questionamentos, ao qual nos perguntamos se seria poss?vel que um criminoso se recupere depois de se afundar completamente na escurid?o, e, havendo, ele realmente encontraria a paz por seus crimes? Encontraria o perd?o em si mesmo? Acharia a felicidade? Ou seria apenas uma ilus?o, uma tr?gua para uma noite ainda mais escura?Vale a pena conferir. Com rela??o ao terceiro romance,intitulado “O encontro entre dois mundos”,? uma hist?ria que apresenta um flashback presente-passado.? uma grande jornada que envolve mais uma vez,eu e Renato..Est? dividido em duas partes que se situam no passado e no presente respectivamente que buscam mostrar a import?ncia da luta para concretiza??o dos nossos ideais sejam eles quais forem. Na parte um,viagem a S?tio Fund?o-Cimbres-Pesqueira-PE ao encontro dum dos respons?veis por uma revolu??o no passado.Ajudados por ele,n?s somos treinados at? desenvolver a co-vis?o,chave para a vis?o da hist?ria.Quando ficamos preparados,somos submetidos a ela e viajamos at? o in?cio do s?culo XX no nordeste,tempo de opress?o,injusti?as e preconceitos e de fome.Durante todo o tempo, observamos o exemplo da popula??o lutadora da ?poca,especialmente um grupo que toma parte ativa na trama.Contudo,Ser? que tivemos sucesso absoluto em seus objetivos?Desmascaramos as elites?Ou fracassamos?E ainda ser? que conseguimos o t?o esperado encontro de mundos t?o dispares em rela??o ? classes sociais,opini?es,estere?tipos e amor?Vale a pena conferir. Na parte dois,realizamos nova viagem com o objetivo de concluir nossos trabalhos e alcan?ar o milagre t?o procurado.Desta feita,vamos a Carabais procurar um segundo personagem do passado e ao encontr?-lo somos submetidos a um novo treinamento.Quando prontos,a parte dois da hist?ria se mostra.Nela,o leitor se deparar? com os seguintes questionamentos:At? que ponto a quest?o social atrapalha no sucesso?? vi?vel persistir mesmo depois de v?rios fracassos?Vale a pena privar-se do amor por conta de preconceitos sem ao menos tentar?Algu?m que tem um dom pode considerar-se especial ou isto pode ser loucura?Tudo isto e muito mais voc? vai conferir na hist?ria de Divinha,algu?m em busca do destino e do sucesso que todos n?s merecemos. Por ?ltimo, entre os romances,o testamento- o c?digo de Deus,? o quarto. A hist?ria come?a quando Philliphe Andrews,um auditor da fazenda marcado por uma trag?dia,come?a a questionar-se o porqu? do seu mau destino ficando revoltado e indignado.Por um lance do destino,descobre um livro e um autor e resolve procur?-lo.Ao encontr?-lo junto com seu parceiro de aventuras decidem fazer uma viagem ao deserto distante onde supostamente encontrariam com Deus e solucionariam seus problemas.A viagem ent?o ? realizada,encontrando dois guias no caminho que os levam ao local desejado,deserto de Cabrob?.Passando por dez cidades no deserto,desenvolvem um bate papo gostoso entre si e os convidados respectivos e subitamente Deus come?a a falar atrav?s dos guias respondendo a quest?es cruciais.Tudo o que ? revelado vai ajudando na elabora??o do “testamento”,um c?digo dado por Deus e nunca decifrado na hist?ria humana e ang?lica.E a??Voc? acredita que Deus pode revelar-se em situa??es extremas?Ou ? apenas um del?rio de todos os envolvidos?Leia ent?o o testamento,um livro destinado especialmente a quem perdeu a f? em Deus,e tire suas pr?prias conclus?es O livro de sabedoria apresenta frases de intensa ilumina??o do pai,o de contos aborda par?bolas de fundo moral sobre o reino de Deus e de sabedoria.Os de poesias abordam amor e o sert?o do nordeste.J? a novela remonta aos tempos do cristianismo primitivo,tempo de lutas,opress?o e persegui??o- Finalizou o filho de Deus. —Massa!Comprarei todos!Depois voc? me informa os procedimentos.(Osmar) —Ok.Obrigado.(O filho de Deus) —E quanto ao seu problema?Est? preparado para revelar?(Rafael) A pergunta direta faz novamente nosso anfitri?o gelar.Estes seus amigos eram realmente atrevidos.Apesar disto,decide abrir o jogo, pois no momento n?o tinha a quem recorrer.Que fosse feita a vontade de Deus! —Eu sou um homem deplor?vel ,amigos.Entrei a fundo na corrup??o corporal e material.N?o sou digno de pena!(Osmar) —Calma,deve ter um jeito,amigo!(Renato) —O que ? imposs?vel aos olhos do homem,? poss?vel a Deus.(Uriel) —Eu tamb?m me sinto assim.Quando meu namorado me deixou,eu me achei a pior das mulheres.(Rafaela Ferreira) —Qu?o maior for sua derrota,maior a gra?a.(Rafael) —Tamb?m pensei que meu caso n?o tinha jeito nem perd?o quando eu abortei.No entanto,pouco a pouco, estou conhecendo melhor um ser chamado Aldivan Teixeira T?rres e ele consegue me compreender completamente.Nele,tenho um pai e irm?o.(Bernadete Sousa) Osmar analisa todas as falas dos seus amigos.O vidente Seria mesmo a pessoa certa para confiar seus problemas?Ser? que lhe daria alguma esperan?a mesmo ele sendo um monstro?Desconhecia este lado fraternal dele quando o conheceu e j? que no momento sentia-se desesperado valeria a pena tentar. —Quem ? voc?,vidente?(Osmar) —Sou um profundo conhecedor da alma humana e que no momento quer voc? ao seu lado.Eu prometo-lhe dedica??o ?s vossas causas.(O vidente) —Eu n?o sei....Voc? n?o me aceitaria se soubesse que ..... As palavras n?o saem da boca de Osmar tamanho ? seu medo e desconfian?a no momento.Vendo seu amigo em apuros,o filho de Deus entra em contato. —Se eu soubesse que voc? fraudou a prefeitura e que tem prefer?ncia sexual por pessoas de faixa et?ria reduzida?Eu n?o me importo.Eu sei apenas que voc? ? um homem doente e que precisa de tratamento urgente.Ofere?o o seio do meu pai para transformar suas alma,de trevas para luz.Porque eu n?o vim chamar os justos e sim os pecadores empedernidos,estes sim precisam de minha ajuda.(Aldivan) Osmar emociona-se.Como ele sabia?Como ele poderia entender?Em nenhum momento da sua vida,apareceu ningu?m para confort?-lo e apoi?-lo,somente m?os e dedos apontando sua culpa e o julgando constantemente.Realmente,Aldivan n?o era um ser comum. —Obrigado.(Osmar) —E a?,Osmar?Vamos viajar?(Rafael) —Sim.Voc?s me convenceram.Esperem s? um pouco.(Osmar) Osmar levanta-se da poltrona e dirige-se ao seu quarto.Chegando l?,come?a a arrumar suas malas rapidamente.Quinze minutos depois,j? est? tudo pronto,ele sai do quarto,re?ne-se com seus colegas,deixa a administra??o da casa com os empregados,e finalmente parte com eles.O mundo esperava por suas pr?ximas a??es. Fora da casa,ap?s caminhar alguns metros,o vidente entra em contato novamente. —Osmar,sugiro que nos apresente um pouco da cultura de sua cidade.Tudo bem? —?timo.Acompanhem-me— Disse ele. O grupo atravessa a regi?o sul e aproxima-se novamente do centro da cidade.Naquele instante,estavam plenamente concentrados e dispostos a divertirem-se naquela humilde e pacata cidade.Com a orienta??o do anfitri?o,tr?s quadras depois,com v?rias passagens,eles chegam ? casa cultural da cidade.Coincidentemente,nesta tarde haveria apresenta??o ao p?blico.Eles entram no local,uma casa simples de alvenaria,estreita,mal conservada,mas muito bonita no hor?rio exato do evento. Junto com outras pessoas,eles tem a oportunidade de assistir a apresenta??o dos Bacamarteiros.O espet?culo consiste de movimentos r?tmicos desordenados sobre o comando do sargento.O som do xaxado ? produzido pelos instrumentos sanfona de oito baixos,a zabumba de couro curtido e o tri?ngulo.Com rela??o ao vestu?rio,os integrantes da pe?a usam roupa de zuarte(Algod?o azul),len?o no pesco?o e cartucheiras de flandres.Outra curiosidade ? que os comandantes usam estrelas nos ombros e no chap?u al?m de bengalas ou guarda chuvas. Em cerca de trinta minutos,eles terminam por ficar encantados com a apresenta??o que se encerra com disparos de balas.Por sorte,ningu?m se feriu.Ap?s,saem do centro cultural e voltam a caminhar nas ruas da cidade. Com poucos metros,Aldivan entra em contato novamente: —O que tem mais para nos mostrar de sua bela cidade,Osmar? —Acompanhem-me,senhores— Diz ele. —Vamos,pessoal— Concordou Rafael. —Certo— Assentiu Renato. Os integrantes do grupo acompanham o anfitri?o e ap?s atravessar algumas ruas do centro,eles deparam-se com um grande galp?o.Chegando mais pr?ximo,e como o port?o estava entreaberto,eles percebem que se trata da sede de um grupo musical pois o galp?o estava repleto de instrumentos musicais e bugigangas relacionadas ao meio.Ante o olhar de indaga??o dos visitantes,Osmar faz quest?o de esclarecer: —Esta ? a sede da sociedade musical santa Cec?lia,patrim?nio cultural do nosso povo.Por coincid?ncia,est? na hora do ensaio deles.Entremos,amigos. Aceitando o convite,os amigos de Osmar entram na reparti??o que para muitos era sagrada por conta da m?sica.Como previsto,cinco m?sicos afinam seus instrumentos,cumprimentam o p?blico presente e iniciam o toque de uma bonita sinfonia.Mergulhando na melodia serena da m?sica,cada um em seu interior sente um pouco da magia do momento.Atrav?s do som,podiam enxergar a si mesmos.Rafaela Ferreira sente um al?vio de suas dores,Bernadete Sousa sente-se esperan?osa,Renato pensa num futuro prometedor,Rafael lembra de sua adora??o ao alt?ssimo,Uriel da sua devo??o ao seu protetor,e por ?ltimo,o mais sonhador de todos,lembra dos obst?culos,dos fracassos,das vit?rias e dos amores n?o correspondidos.Antes de ser “Eu sou”, ele era um humano comum e a m?sica que o representava no momento era o “Eu sem voc?”.Mesmo n?o tendo nada a ver com a apresenta??o do momento,era o que lhe martelava a cabe?a aumentando suas esperan?as de um dia encontrar algu?m que realmente o quisesse e o amasse como ele merecia.Estava escrito! A sinfonia para.Este fato provoca uma chuva de aplausos dos sete amigos.Mostrando humildade,os m?sicos descem do palco e cumprimentam cada um deles.Apresentam-se,conversam um pouco,citando os seus objetivos.Ali,cada um era merecedor da mais plena felicidade pois foi para isto que Jav? Deus criara os humanos. Instantes depois,os m?sicos retornam ao seu trabalho e os outros decidem voltar para pousada.Consigo,estava inclu?do o Osmar,um homem desequilibrado e doente o qual estava pagando pelos seus pecados.Ele teria mesmo chances de retomar sua vida?Ou era um caso perdido?N?o percam as pr?ximas cenas. O grupo chega na pousada.Depois dos tramites para alojar Osmar,eles encaminham-se ? cozinha e,chegando l?,junto com outros h?spedes,servem-se da comida dispon?vel para o jantar.A seguir,s?o vinte minutos alimentando-se entre conversas e sil?ncio. Quando terminam de jantar,come?am a realizar outras atividades durante a noite:Assistir TV,contemplar o c?u estrelado e por ?ltimo rezar.Exatamente ?s dez horas, fruto de comum acordo, resolvem dormir pois se encontravam bastante fatigados da viagem.E assim fazem.Cada qual em seu respectivo dormit?rio, procura esquecer as preocupa??es e mergulhar em seu pr?prio mundo de sonhos.Neste momento,o “eu sou” de cada um deles encontrava-se bastante ativo.Uma boa noite a todos e at? o pr?ximo cap?tulo. Belo Jardim-PE A noite passa,a madrugada chega,alternando entre bons sonhos e pesadelos para nossos augustos personagens.Logo depois,amanhece, e eles consideram-se sobreviventes.Um por um,levantam-se,tomam seu banho,escovam seus dentes,usam uma roupa limpa e v?o tomar caf? na copa do estabelecimento.O objetivo era estar preparado para a pr?xima etapa da viagem. Eles re?nem-se na copa como uma grande fam?lia.? servido tapioca,bolo de trigo,bolachas,cereais,iogurte,frutas e suco,de acordo com a prefer?ncia de cada um.Enquanto comem,a conversa??o rola solta. —Como est? se sentindo amigo,est? melhor?(O vidente) —Sim.S? de estar com voc?s,isto me anima.(Osmar) —Que bom.Conte conosco para tudo.(O vidente) —Obrigado.(Osmar) —Qual era sua fun??o na prefeitura?(Renato) —Eu era um dos chefes do meu setor.Todos os projetos tinham que passar pelo meu crivo.(Osmar) —Grandes poderes,grandes responsabilidades.Eu entendo voc? e nunca aceitaria este tipo de cargo.(Renato) —Nem eu.Mas voc? j? me disse que sonha com altas remunera??es?(O vidente) —Sim.Mas n?o quero ser chefe de nada.J? bastam meus problemas com hierarquia.Trago marcas at? hoje dos meus tempos com meu pai.(Renato) —Ok.(O vidente) —Qual era o problema,Renato?(Osmar) —Ele era muito autorit?rio e me maltratava diariamente.Ent?o fugi de casa e uma senhora me adotou.(Explicou Renato) —Sinto muito.Acho que me senti um pouco desse jeito.(Osmar) —O problema do poder ? que muitos humanos deslumbram-se com ele a tal ponto que n?o enxergam mais nada.(Rafael) —Acho que isto foi o que aconteceu comigo.(Osmar) —Ent?o,depois de passar esta experi?ncia,o que voc? aconselharia para outras pessoas que provavelmente passar?o pela mesma situa??o?(Bernadete Sousa) —Quem sou eu para dar conselhos?Mas tudo bem.Eu aconselharia que as institui??es fizessem um treinamento completo envolvendo gest?o do ?rg?o,problemas pr?ticos,?tica e administra??o.Confesso que me faltou um pouco de eixo e vis?o diretiva.(Osmar) —E quanto a seu outro problema,como tudo come?ou?(Rafaela Ferreira) —Eu n?o sei muito bem.S? sei que acontecia.(Osmar) —Eu o entendo.O pecado ? como uma fera que nos espreita diariamente esperando o menor deslize.Se n?o tivermos uma plena comunh?o com o pai,ca?mos em tenta??o e pecado.Osmar,Gostaria que eu o tocasse?Assim eu poderia conhec?-lo melhor.(O filho de Deus) —Tocar-me?Como funciona isso?(Osmar) —Ele ? o vidente e atrav?s do toque pode ver nosso passado,presente,futuro sentindo nossos anseios mais ?ntimos.? como tipo um batizado—Explicou Rafaela Sousa. —Ah,beleza.? vontade,amigo.(Osmar) Aldivan levanta-se,chegando mais perto do seu querido amigo.Naquele instante m?gico,sentia que algo importante iria acontecer ao friccionar sua pele na do seu parceiro.Quando chega numa dist?ncia suficiente,estira o bra?o e toca em sua barriga tanquinho.Ent?o a hist?ria ? revelada: “Osmar ? o chefe da reparti??o financeira do munic?pio de Sanhar?.Como chefe,? respons?vel,r?gido e autorit?rio,sendo que estas duas ?ltimas caracter?sticas s?o mais marcantes.De um in?cio espetacular do comando do setor da cidade,ele come?a a cair em contradi??o e em corrup??o.Foram surgindo propostas de burla ? lei ,e ele foi aceitando as propinas.A cada deslize seu,as trevas iam consolidando-se e expandindo-se no interior do seu ser. Numa bela manh? de fevereiro de 2007,dia sete para ser preciso,recebe os mais novos empossados da prefeitura no seu gabinete.Um deles chama-se Aldivan,um aspirante a escritor cujo maior objetivo ? conquistar o mundo.Desde que se conhecem,surge uma simpatia m?tua entre eles. Os dias v?o se passando.Entre trabalho,atividades sociais e lazer.No trabalho,como chefe compreensivo,permite a digita??o do primeiro livro de Aldivan,nos intervalos do trabalho.Como era especial aquele menino,apesar de toda sua humildade ainda confiava num mundo melhor,o que n?o era seu caso.Permanecia no meio da corrup??o,e deixando seu dem?nio interior agir nas ocasi?es em que se relacionava com menores de idade.Eram dois opostos e ao mesmo tempo iguais como seres humanos. Dois meses depois,separam-se pois Aldivan n?o estava conseguindo conciliar trabalho,dist?ncia e os estudos da faculdade.Era mesmo uma pena pois quem sabe poderia mudar com a conviv?ncia,tendo algu?m ao seu lado t?o valoroso.Contudo,estava escrito assim. O tempo passou,os crimes continuaram sendo cometidos,ele foi investigado e descoberto.Al?m de perder seu cargo na prefeitura,ficou um preso por um tempo.Ap?s ser solto,voltou para casa e come?ou a viver de suas economias.Como era bastante velho e tendo um bom dinheiro junto,resolveu n?o procurar mais trabalho e iniciou sua vida solit?ria,com poucos amigos e empregados.At? que um belo dia,ocorre o reencontro com Aldivan e seu amigos prometendo uma mudan?a de vida e o perd?o do pai.Aceitara o convite duma viagem e ao final esperava colher os resultados.Agora era s? esperar”. O vidente retira a m?o e com um olhar complacente come?a a comunicar-se: —Estamos aqui para ajud?-lo,Osmar.N?o prometemos sucesso e felicidade imediatas pois isso ? uma utopia e sim um grande dedica??o a vossas causas.Aqui,somos irm?os,amigos e c?mplices.Fique ? vontade! —Obrigado,mestre.A partir de agora,serei seu ap?stolo mais dedicado.Rumo ao sucesso,irm?os!(Osmar) —Am?m!(Renato). —Bem vindo ? turma!(Rafaela Ferreira) —Suas dores s?o nossas dores tamb?m!(Bernadete Sousa) —Conte comigo,humano!(Uriel) —Que jav? pai aben?oe este pacto!(Rafael) —Maktub!Vamos viajar que o tempo urge.(Concluiu Aldivan) Os outros obedecem e dirigem-se aos seus respectivos quartos onde fazem as malas.Com tudo pronto,re?nem-se novamente e saem ?s ruas.Do centro onde estavam a rodovi?ria eram quinze minutos a p? o qual ? cumprida sem maiores contratempos.Eles esperam um pouco at? o ?nibus chegar e quando isso ocorre,eles embarcam no mesmo instante. ? dada a partida rumo ? cidade de belo Jardim que distava cerca de 14,7 km(catorze quil?metros e setecentos metros) em linha reta.Por?m,a dist?ncia de condu??o beirava os trinta quil?metros o qual era cumprida em aproximadamente trinta minutos. Neste intervalo de tempo,eles aproveitam para conversam e conseq?entemente fazer amizades com outros passageiros.Ao final do trajeto,verificam a oposi??o de objetivos e a diversifica??o de opini?es o que era caracter?stico de um estado democr?tico de direito.Como era bom ser ?nico e cada um tinha consci?ncia disso. Chegando na cidade,a condu??o os deixa na rodovi?ria e de l? eles contratam um t?xi que os leva para uma pousada simples e barata.O nome da pousada ? c?u azul e l? eles cadastram-se,combinam de encontrar-se no p?tio principal trinta minutos depois e enquanto isso, aproveitam para descansam um pouco.O vidente tamb?m d? um telefonema misterioso. Como combinado,eles re?nem-se no tempo previsto no local designado.Fazem um c?rculo e ent?o o vidente ? o primeiro a tomar a palavra: —Meus amigos,tenho uma surpresa para voc?s.Est?o prestes a conhecer uma pessoa fenomenal e ...... Antes que pudesse terminar,Aldivan ? interrompido por um barulho de passos em sua dire??o.Tratava-se de um homem negro e robusto,trinta anos aproximadamente,malhado pelas for?as da natureza,pernas,bra?os e barriga disformes,tra?os firmes e fortes.Em quest?o de instantes,ele aproxima-se e coloca-se ao seu lado.Aldivan ent?o explica: Êîíåö îçíàêîìèòåëüíîãî ôðàãìåíòà. Òåêñò ïðåäîñòàâëåí ÎÎÎ «ËèòÐåñ». Ïðî÷èòàéòå ýòó êíèãó öåëèêîì, êóïèâ ïîëíóþ ëåãàëüíóþ âåðñèþ (https://www.litres.ru/aldivan-teixeira-torres-17912855/eu-sou/?lfrom=688855901) íà ËèòÐåñ. Áåçîïàñíî îïëàòèòü êíèãó ìîæíî áàíêîâñêîé êàðòîé Visa, MasterCard, Maestro, ñî ñ÷åòà ìîáèëüíîãî òåëåôîíà, ñ ïëàòåæíîãî òåðìèíàëà, â ñàëîíå ÌÒÑ èëè Ñâÿçíîé, ÷åðåç PayPal, WebMoney, ßíäåêñ.Äåíüãè, QIWI Êîøåëåê, áîíóñíûìè êàðòàìè èëè äðóãèì óäîáíûì Âàì ñïîñîáîì.
Íàø ëèòåðàòóðíûé æóðíàë Ëó÷øåå ìåñòî äëÿ ðàçìåùåíèÿ ñâîèõ ïðîèçâåäåíèé ìîëîäûìè àâòîðàìè, ïîýòàìè; äëÿ ðåàëèçàöèè ñâîèõ òâîð÷åñêèõ èäåé è äëÿ òîãî, ÷òîáû âàøè ïðîèçâåäåíèÿ ñòàëè ïîïóëÿðíûìè è ÷èòàåìûìè. Åñëè âû, íåèçâåñòíûé ñîâðåìåííûé ïîýò èëè çàèíòåðåñîâàííûé ÷èòàòåëü - Âàñ æä¸ò íàø ëèòåðàòóðíûé æóðíàë.