Как подарок судьбы для нас - Эта встреча в осенний вечер. Приглашая меня на вальс, Ты слегка приобнял за плечи. Бабье лето мое пришло, Закружило в веселом танце, В том, что свято, а что грешно, Нет желания разбираться. Прогоняя сомненья прочь, Подчиняюсь причуде странной: Хоть на миг, хоть на час, хоть на ночь Стать единственной и желанной. Не

A Irmandade Hiramic: Profecia Do Templo De Ezequiel

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A Irmandade Hiramic: Profecia Do Templo De Ezequiel William Hanna TEKTIME S.R.L.S. UNIPERSONALE Elisabete Tavares Num contexto de ?dio e viol?ncia, A  Irmandade Hiramic: a Profecia do Templo de Ezequiel aprofunda a quest?o da limpeza ?tnica de palestinianos de Israel e aborda os crimes racistas contra a humanidade no M?dio Oriente. A Irmandade Hiramic Profecia do Templo de Ezequiel William Hanna T?tulo original: Hiramic Brotherhood Ezekiel`s Temple Prophecy Traduzido por: Elisabete Tavares Editor:Tektime Justyna Uma amiga muito especial Pr?logo "Quando arrancar a l?ngua de um homem, n?o estar? a revelar um mentiroso, s? est? a dizer ao mundo que teme o que ele poderia dizer". George R.R. Martin, A F?ria dos Reis 1 Ter?a-feira, 1 de dezembro Little Venice, Londres, Inglaterra Jornalista e realizador de document?rios, Conrad Banner era um madrugador habitual que, desde que Freya Nielson se havia mudado para casa dele, sempre tirava um bocadinho antes de sair da cama para pensar o qu?o sortudo ele era ao maravilhar-se com a serenidade do seu rosto angelical — uma serenidade que sem d?vida iria dissipar-se quando ela acordasse para enfrentar o desafio e ?s vezes desagrad?veis realidades de ser uma fotojornalista freelance captando "a desumanidade do homem." Conrad saiu da cama em sil?ncio para n?o a acordar, vestiu delicadamente o seu robe e foi l? abaixo onde na cozinha ele ligou a m?quina de caf? para a sua primeira dose de cafe?na do dia. Minutos depois ele estava sentado ? mesa com o computador ? sua frente verificando a sua caixa de entrada de emails. No meio de algumas 15 notifica??es, havia umas quantas de Adam Peltz e Sami Hadawi de Jerusal?m. Peltz era um judeu envolvido com uma organiza??o israelita de arque?logos e ativistas que estavam preocupados com o uso da arqueologia por parte de Israel para facilitar os objetivos pol?ticos atrav?s de v?rias organiza??es, das quais a mais proeminente era a Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA). Sami era um crist?o palestiniano que embora sem licen?a, era, no entanto, um guia tur?stico muito bom com um sorriso malandro, mas espont?neo, cativante e corajosamente irreprim?vel, apesar das dificuldades humilhantes e perigosas da sua vida sob um regime opressivo. Mas de primordial import?ncia para Conrad foi um email do seu pai, Mark, em Beirute, a quem havia pedido conselhos gerais e ideias para um t?tulo para o document?rio que Conrad estava a planear fazer sobre Jerusal?m e o conflito atual Haram al-Sharif/Monte do Templo. Querido Conrad, Como sempre ? bom saber que est?o ambos bem. A Freya ? uma jovem ador?vel e muito especial, merecedora de tudo o que tens para dar e muito mais. ? igualmente bom saber que desde o teu regresso de Jerusal?m resolveste fazer um document?rio sobre a trag?dia da Palestina e lisonjeia-me o fato de me teres pedido conselhos e sugest?es para um t?tulo. Conforme solicitado, pensei um pouco e tendo em conta o fato que o conceito de uma "Terra Prometida" ? um princ?pio central do sionismo, sin?nimo de um anseio judaico para a constru??o de um "Terceiro Templo" no Monte do Templo — eu vou reunir todas as informa??es que tenho sobre a Irmandade de Hiramic do Terceiro Templo e envi?-las mais tarde esta semana — eu n?o consigo pensar em nada mais apropriado do que um t?tulo com uma conota??o b?blica como A Terra Prometida e a Profecia do Templo de Ezequiel. "Vou traz?-los das Na??es e reuni-los dos pa?ses, e traz?-los para a sua terra. Eu vou mostrar as montanhas de Israel, as ravinas e todos os peda?os de terra." Ezequiel 34:13 (escrito entre 593-571 A.C.) Como ateu que sou, nunca dei muito cr?dito ? B?blia com os seus profetas que geralmente s?o apresentados como tendo recebido revela??es do pr?prio Deus que eles posteriormente colocaram em escrito para a posteridade. Tais passagens prof?ticas que supostamente anteciparam ou previram o que estava por vir, foram intercaladas na B?blia com as mais frequentemente citadas de Ezequiel, Daniel, Mateus 24-25 e do Livro das Revela??es. Enquanto algumas profecias b?blicas eram dependentes de quaisquer das condi??es implicitamente assumidas ou explicitamente expressas, outras eram descritas de diferentes maneiras como sendo instru??es diretas de Deus, ou eram vistas como perce??es privilegiadas ainda que deliberadamente importantes dos seus alegados autores que foram creditados com poderes prof?ticos inexplic?veis. Os crentes nas profecias b?blicas envolvem-se em exegese, a explica??o cr?tica ou interpreta??o de um texto, e hermen?utica, a teoria da interpreta??o do texto das escrituras que eles acreditam que cont?m as descri??es da pol?tica global, dos desastres naturais, a emerg?ncia de Israel como uma na??o, a vinda de um Messias, um reino messi?nico e o Apocalipse. Assim enquanto trabalhas no teu document?rio, e com isso em mente, ter?s que demonstrar claramente a desvantagem da profecia b?blica que ? muitas vezes mal interpretada e explorada por religi?es fraudulentas e ideologias question?veis como justifica??o para a??es e pol?ticas que se imparcialmente examinadas por um Tribunal Penal Internacional ou um tribunal seriam julgadas como estando em viola??o das Conven??es de Genebra ? compostas por quatro tratados e tr?s protocolos adicionais ? e equivalente a crimes contra a humanidade. Um dos abusos fraudulentos mais bem sucedidos de sempre das profecias b?blicas foi e ainda ? atualmente perpetrado pela muito apregoada "?nica democracia no M?dio Oriente " que, como um estado de apartheid sionista judaico, cita narrativas b?blicas para justificar tanto a sua arrogante e impune desconsidera??o por cada um dos 30 artigos da Declara??o Universal dos Direitos Humanos, e a limpeza ?tnica do povo palestiniano, que, ali?s, ? definida como um crime contra a humanidade ao abrigo dos estatutos de ambos o Tribunal Penal Internacional (TPI) e o Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugosl?via (TPIJ). A limpeza ?tnica de Israel envolveu a remo??o for?ada sistem?tica dos crist?os nativos e mu?ulmanos palestinianos da Palestina com uma esmagadora for?a militar, a fim de torn?-lo etnicamente homog?nea. Tal limpeza incluiu a remo??o de provas f?sicas e culturais na Palestina atrav?s da destrui??o de casas, centros sociais, quintas e infraestruturas; e a profana??o de monumentos palestinianos, cemit?rios e lugares de culto. O teu document?rio deve argumentar que as narrativas b?blicas inventadas por si s? s?o insuficientes para justificar a coloniza??o brutal e a limpeza ?tnica de um territ?rio supostamente prometido aos judeus pelo pr?prio Deus. Tamb?m deve demonstrar que a perpetra??o de crimes contra a humanidade na Palestina est? a receber ajuda de grupos de l?bi judaicos muito bem organizados e com muitos recursos financeiros; de uma campanha nos meios de comunica??o social que retrata os imperdo?veis e brutais colonizadores judaicos como v?timas; de uma demoniza??o desmedida da popula??o ind?gena; e da cruel repress?o da liberdade de express?o atrav?s da explora??o de "antissemitismo" e o "Holocausto" para silenciar e criminalizar cr?ticas de Israel em todo o mundo. A extens?o da nazifica??o do sionismo das nossas liberdades foi recentemente ilustrada com o interrogat?rio pela pol?cia brit?nica de antiterrorismo de um aluno que usava um crach? "Palestina Livre" e pulseiras na escola. Em vez de incentivar os alunos a conhecer e apoiar os direitos humanos, os professores denunciaram o rapaz ? pol?cia pelo que s? pode ser descrito como o seu compromisso pela Declara??o Universal dos Direitos Humanos que come?a por afirmar categoricamente que "todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. S?o dotados de raz?o e consci?ncia e devem interagir com esp?rito fraternal.” Mas apoiar tais sentimentos relativos aos palestinianos, agora ? aparentemente um crime no Reino Unido. A a??o dos professores neste caso era uma reminisc?ncia da Alemanha nazi, quando os pap?is se inverteram com o Movimento de Juventude de Hitler, aliciando crian?as em idade escolar para denunciar qualquer conversa "subversiva" ou a??o dos seus professores, amigos, vizinhos e at? mesmo os seus pr?prios pais. No Reino Unido, a exist?ncia de uma Pol?cia do Pensamento sionista agora ? uma realidade e a sua supress?o da liberdade de express?o est? a matar o pouco que resta da democracia brit?nica. A dif?cil tarefa que come?aste est? repleta de muitos perigos que n?o devem ser subestimados, pelo que tu e a Freya devem tomar todas as precau??es necess?rias para garantir a vossa seguran?a. N?o cabe a mim questionar a tua decis?o de permitir que a Freya te acompanhe, mas ? uma decis?o que talvez queiras reconsiderar. Lembra-te tamb?m que j? foste estigmatizado como um inimigo de Israel em virtude do teu sobrenome e respetiva associa??o com os meus supostos artigos de jornal e livros "antissemitas". Por simplesmente levantar a quest?o da criminalidade de Israel, automaticamente ser?s acusado de antissemitismo e de querer fazer para os judeus o que os judeus israelitas com ousada alegria fizeram e ainda est?o a fazer com o povo palestiniano e com impunidade. Finalmente, n?o deves renunciar os teus princ?pios como a maioria assustada dos que se vendem por dinheiro nos meios de comunica??o social, nem perder o cora??o, porque como jornalista, tens a responsabilidade perante a tua pr?pria consci?ncia e o resto da humanidade, cujos direitos s?o gradualmente, mas seguramente retirados. Como Christopher Dodd observou uma vez, o lobista americano, advogado e pol?tico: "quando o direito de saber do p?blico ? amea?ado, e quando o direito de liberdade de express?o e liberdade de imprensa est?o em risco, todas as outras liberdades que n?s prezamos s?o postas em perigo." Abra?os e muitas felicidades, Mark. A Casa Branca, Washington, D.C. — Canalha arrogante! – disse o Presidente furioso na sua secret?ria na Sala Oval quando ele colocou o recetor de telefone no seu lugar. — Aquele homem ? um lun?tico certific?vel. – disse ele, referindo-se ao Primeiro-Ministro israelita. O Chefe de Gabinete — que s? tinha testemunhado o Presidente expressar a sua desaprova??o sobre o fato de durante o m?s passado as for?as israelitas terem morto 142 palestinianos e ferido mais 15.620 — demonstrava empatia, mas n?o estava particularmente impressionado. Ele j? tinha ouvido e visto tudo antes e sabia muito bem que, quando o PM de Israel viesse a Washington, os dois l?deres cuidadosamente esconderiam a animosidade m?tua quando na frente das c?maras com o Presidente, acalmando os sons pr?-Israel sobre os requisitos de seguran?a do estado judeu e o seu direito de fazer o que fosse necess?rio para "se defender" de forma hip?crita e obrigat?ria. O Chefe de Gabinete j? se tinha resignado com tal apoio incondicional dos EUA a respeito da agress?o israelita, apesar da simb?lica resist?ncia palestina— representada principalmente pelo apedrejamento por parte de jovens e crian?as que, mesmo com provas fr?geis, poderiam ser presos at? 20 anos pela sua ousadia simb?lica — foi uma rea??o justificada a uma ocupa??o opressiva, brutal e ilegal. Tal genialidade bem ensaiada entre os dois l?deres seria seguida de reuni?es onde centenas de milh?es de d?lares de ajuda adicional poderiam ser prometidos a Israel como um s?mbolo de amor incondicional pela Am?rica e de fidelidade a um estado de apartheid criminoso de guerra. Tanto quanto o Chefe poderia perceber, sempre foi mais conveniente para o governo americano pagar os chantagistas israelitas na esperan?a que eles parassem de cantar o seu hino cansativo sobre o Holocausto e se fossem embora. Como foi observado no The Jerusalem Post por Reuven Ben-Shalom — que serviu durante 25 anos na For?a de Defesa de Israel, como um piloto de helic?ptero; em v?rias posi??es das rela??es internacionais, incluindo o diretor de coopera??o militar de Israel-EUA; e como diretor do Programa Internacional de Companheiros no Col?gio da Defesa Nacional de Israel: — Deixemo-nos ent?o levar pela emo??o ao apresentar o nosso caso que ouvir-nos ?s vezes ? cansativo, deprimente, aborrecido e irritante. Durante a visita, o l?der israelita iria sem d?vida tamb?m colher uma pilha de cheques com elevadas quantias da fraternidade dos criminosos financeiros da Wall Street e dos judeus bilion?rios com bolsos fundos, membros do 1% dos mais ricos do mundo; um Congresso bicameral composto principalmente por traidores totalmente controlados pelo Comit? de Rela??es P?blicas Americano- Israelitas (AIPAC) iria lisonje?-lo; e receberia elogios de subservi?ncia dos meios de comunica??o social semelhantes a prostitutas — especialmente o The New York Times — at? os aplausos do p?blico americano que sofreu uma lavagem cerebral e possui uma vis?o limitada. Mil Novecentos e Oitenta e Quatro da autoria de George Orwell, com o seu retrato da guerra perp?tua, vigil?ncia omnipresente do governo e manipula??o p?blica, era agora uma realidade pr?spera na terra onde a bandeira nacional j? n?o estava a flutuar em triunfo "sobre a terra dos livres e o lar dos bravos." Tendo em conta o estado atual de agita??o do Presidente, o Chefe de Gabinete relutantemente deu-lhe a Agenda Di?ria Presidencial (PDB), um documento ultrassecreto compilado pelo Diretor da Intelig?ncia Nacional cujo cargo re?ne relat?rios da Ag?ncia Central de Intelig?ncia (CIA), a Ag?ncia de Intelig?ncia de Defesa (DIA), a Ag?ncia de Seguran?a Nacional (NSA), o Departamento Federal de Investiga??o (FBI) e outras ag?ncias de intelig?ncia dos EUA. A agenda presentemente, como tem sido o caso nos passados meses a pedido do Presidente, tamb?m continha um resumo dos relat?rios da comunica??o social israelita que invariavelmente n?o eram bem-recebidos pelo Presidente que foi muitas vezes retratado como sendo antissemita e inimigo de Israel. As rela??es EUA-Israel tinham atingido um n?vel muito baixo desde algum tempo como consequ?ncia da perman?ncia crescente cont?nua judaica ilegal nos Territ?rios Palestinianos Ocupados; dos esfor?os descoordenados israelitas para sabotar as negocia??es nucleares do Ir?o; e da charada estagnada das negocia??es de paz israelo-palestinianas. Durante a sua campanha presidencial em julho de 2008, o Presidente — al?m de apregoar "n?o desperdi?ar um minuto" na luta contra o conflito no M?dio Oriente se eleito Presidente — tamb?m tinha afirmado "voc? e eu, n?s vamos mudar esse pa?s, e vamos mudar o mundo," para os gritos maravilhados de "Sim, n?s podemos!", que eventualmente viria a ser ainda um outro exemplo de como as esperan?as do povo americano tinham triunfado sobre a realidade da sua experi?ncia passada de promessas quebradas pelos pol?ticos traidores que venderam as suas almas ao AIPAC. Ent?o, apesar da sua elei??o ter marcado uma nova era de expectativa e dele ter sido prematuramente premiado com o Nobel da Paz no ano seguinte, o Presidente n?o s? n?o conseguiu concretizar nenhuma das suas promessas de paz e de um mundo melhor, mas na verdade aumentou os poderes de guerra bem al?m do seu antecessor semianalfabeto Bush ao estabelecer precedentes que tornaram ainda mais f?cil o uso de for?a letal no exterior sem aprova??o do Congresso. Como todos os seus antecessores presidenciais recentes, o Presidente aprendeu muito rapidamente no que concerne ao M?dio Oriente que foi Israel atrav?s de AIPAC que ditou a pol?tica aos EUA do M?dio Oriente e n?o a Casa Branca ou o Congresso. Israel tinha refor?ado esse ponto ao lan?ar a b?rbara Opera??o Chumbo Fundido em Gaza — que come?ou no dia 27 de dezembro de 2008 e terminou no dia 18 de janeiro de 2009 — apenas dois dias antes da inaugura??o do Presidente no s?culo XX. — Que not?cias tens para mim, Sam? – perguntou o Presidente irritado ao levar os pap?is da sua agenda e ao come?ar a ler o resumo dos relatos da comunica??o social israelita que inclu?a uma revela??o pol?mica que Israel era o principal comprador do petr?leo produzido e vendido pelo Estado Isl?mico do Iraque e S?ria (ISIS) que produzia entre 20.000 e 40.000 barris por dia nesses dois pa?ses para gerar entre 1 milh?o de d?lares e 1,5 milh?es de d?lares em lucros; que uma das maiores cadeias de loja de departamentos da Alemanha — com mais de 100 filiais e 21.000 empregados — tinha retirado os produtos israelitas das suas prateleiras como resposta ? nova regulamenta??o de rotulagem da UE; que os membros do grupo de extrema direita, de assimila??o e anti-?rabe Lehava tinha protestado contra um evento que tinha uma ?rvore de Natal como decora??o — destinado ? popula??o crist? de Jerusal?m — que eles alegaram tinham como alvo as crian?as judias; que ap?s a reuni?o com o Presidente russo em Paris, o Primeiro-Ministro israelita disse que Israel continuaria a proteger os seus interesses e a atuar na S?ria para evitar a transfer?ncia do jogo de armas ao Hezbollah; e que de acordo com a Ag?ncia Judaica, quase 30.000 judeus — o maior afluxo em 15 anos — mudaram-se para Israel, em 2015, como parte da imigra??o cont?nua que era necess?ria para a invas?o gradual mas constante nos territ?rios palestinianos com novos locais de perman?ncia ilegais. O Chefe de Gabinete tinha sido parte da distra??o na Casa Branca de supostamente serem contra a resid?ncia permanente dos israelitas, enquanto a legisla??o — iniciada e apoiada pelo insuport?vel AIPAC— era o salva-vidas para um projeto de lei de com?rcio que conteria uma disposi??o unindo Israel e "os territ?rios controlados por Israel." Ainda que tal legisla??o violasse a pol?tica de longa data dos EUA perante Israel e os Territ?rios Ocupados, incluindo a atividade ilegal de perman?ncia de Israel, o Presidente promulgaria a lei. Apelidado como o Ato de Facilita??o do Com?rcio e Implementa??o do Com?rcio, a lei foi projetada para refor?ar as regras de aplica??o, regular a manipula??o do c?mbio e refor?ar os esfor?os para bloquear as evas?es de leis de com?rcio. O projeto de lei tamb?m incluiria uma cl?usula que aborda os atos politicamente motivados para limitar ou proibir as rela??es econ?micas com Israel, orientando as empresas ou institui??es financeiras filiadas ao estado que exer?am a campanha de Boicote, Desinvestimento e San??es (BDS) contra Israel. A promulga??o colocaria os EUA firmemente no registo como opositor do BDS e apoiante primordial dos la?os comerciais entre os EUA e Israel ao publicar os objetivos firmes do acordo da lei anti-BDS para os negociadores de com?rcio americano. Al?m disso, no prazo de 180 dias do projeto de lei se tornar lei, a administra??o dos EUA seria obrigada a informar o Congresso sobre as atividades globais do BDS, incluindo a participa??o de empresas estrangeiras em boicotes pol?ticos ao estado judeu. Al?m de fornecer prote??o jur?dica para as empresas americanas que operam em Israel, o projeto de lei tamb?m iria juntar Israel de verdade com os Territ?rios Palestinianos Ocupados contestados, ao contr?rio da pol?tica americana de longa data que estipula que a atividade de perman?ncia era um obst?culo para alcan?ar a paz e uma solu??o entre os dois estados. A extens?o do controlo exercido pelo l?bi do AIPAC a favor de Israel do Congresso dos EUA tornou-se evidente quando nem a muito acalentada Primeira Emenda da Constitui??o — "O Congresso n?o criar? leis respeitando um estabelecimento da religi?o, ou proibir? o livre exerc?cio das suas obras; ou reduzir? a liberdade de express?o ou de imprensa; ou o direito do povo de pacificamente se reunir e pedir ao governo uma outra solu??o para as suas queixas"— foi amea?ado pelos congressistas com uma promessa de destruir a campanha popular BDS contra Israel, comprometendo-se a enfraquecer a Primeira Emenda:" A liberdade de express?o est? a ser usada no nosso pa?s para denegrir Israel e precisamos lutar ativamente contra isso...” O Presidente — de quem mais de 90 por cento do povo de Israel n?o gostava— estava habituado a este tipo de tratamento do Congresso face a Israel, cuja popula??o judaica, embora na maior parte afirmasse ser a favor de uma solu??o de dois estados e, portanto, o estado palestiniano na ?ntegra, na verdade estava a mentir nas sondagens e n?o gostava do Presidente por causa do receio que ele pudesse estar a falar a s?rio no que diz respeito a acabar com a ocupa??o de Israel da Cisjord?nia e o bloqueio de Gaza. Consequentemente, embora o receio israelita — do Ir?o, dos ataques de m?sseis, do abandono e do isolamento do mundo — fosse dificilmente plaus?vel; esses medos, no entanto, serviram como uma fonte de consola??o para a consci?ncia coletiva de Israel e como justificativa para a sua continuada ocupa??o e a opress?o do povo palestiniano. — O que eles est?o a fazer agora? – perguntou o Presidente assim que ele terminou de ler os relat?rios da comunica??o social e passou para o ADP que o Chefe tinha feito quest?o de sempre ler primeiro e que continha o relat?rio de suspeitas que o servi?o secreto de Israel tinha estado por tr?s de uma s?rie de misteriosos ainda que altamente sofisticados ataques de espionagem online das negocia??es decisivas sobre o programa nuclear iraniano realizado em hot?is de luxo por toda a Europa entre o Ir?o e as Na??es P5 + 1 da China, Fran?a, R?ssia, Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha. Agentes de seguran?a su??os atacaram o hotel de luxo de Genebra Presidente Wilson — onde algumas das palestras foram realizadas — e como suspeitavam, descobriram provas de espionagem online israelita. Depois de ter eventualmente terminado de ler a agenda para aquele dia, o Presidente afundou-se cansadamente na sua cadeira de escrit?rio de pele preta com um sentimento de frustra??o. Ap?s a sua reelei??o para um segundo mandato em 2012, o Presidente tinha manifestado a sua opini?o de que "n?s queremos ver um pa?s que ? seguro e respeitado e admirado em todo o mundo, uma na??o que ? defendida pelos militares mais fortes na terra e as melhores tropas que este mundo alguma vez j? viu, mas tamb?m um pa?s que se move com confian?a para al?m deste tempo de guerra para moldar uma paz que ? constru?da com a promessa de liberdade e dignidade para todo o ser humano." Apesar da proclama??o de tais nobres sentimentos sobre "a liberdade e dignidade de cada ser humano", a realidade era que com a ajuda americana e cumplicidade, "a liberdade e a dignidade" estavam ainda a ser negadas ao povo palestiniano depois de quase 70 anos. O Presidente h? muito tempo que se tinha reconciliado com o fato de — independentemente das leis internacionais dos direitos humanos que Israel tenha violado — que enquanto a AIPAC continuar a ter o governo americano preso pelos tomates, ent?o os EUA continuariam com o dinheiro dos contribuintes americanos a fornecer o seu apoio incondicional para um estado de apartheid racista cuja conduta arrogante tem sido vista com impunidade e sem limites na cena internacional e que se destina a expropriar o povo palestiniano da sua terra, a fim de facilitar a perman?ncia judaica ilegal, respeitando a ideologia do sionismo para a cria??o de um " Israel Grande". Apesar de tudo, mais da metade de toda a ajuda global dos EUA foi dada a Israel. Foi ainda pior do que a trai??o do povo americano pelos seus pol?ticos, a rendi??o do grande sonho americano — democracia, direitos, liberdade, oportunidade e igualdade — pelos pr?prios americanos: um povo que tendia a defender a ideologia da individualidade americana; um povo de onde, de acordo com uma sondagem Gallup/Harris, 73 por cento foi incapaz de identificar o seu pa?s de origem — muito menos a localiza??o de outros pa?ses — no mapa; um povo que n?o ? mais capaz de aceitar qualquer fato irrefut?vel que n?o esteja de acordo com a sua perspetiva limitada; um povo desprovido da capacidade de pensar al?m da sua doutrina??o pelos meios de comunica??o social onde 90 por cento era controlada por apenas seis empresas pertencentes ou executadas por interesses judeus; um povo n?o preparado para perguntas dif?ceis ou considerar ?bvia a propaganda e mentiras muito suspeitas do governo e da comunica??o social; um povo nutrido em antagonismo racial e a necessidade de constantes guerras contra as "amea?as" sempre presentes e divergentemente fabricadas do terrorismo; um povo que o resto do mundo considera como a maior amea?a aos direitos humanos e a realiza??o da paz mundial; e um povo que tinha perdido todas as perspetivas morais e pol?ticas de como eles, como uma "superpot?ncia", devem ser pelo seu pr?prio exemplo ser l?deres e beneficiar o resto da humanidade. Apesar do estatuto e da import?ncia da sua posi??o, o Chefe de Gabinete tinha decidido demitir-se por causa da desilus?o sentida e de uma consci?ncia perturbada separada da integridade que foram originadas pelo governo onde nos corredores do poder os clamores angustiados de "N?s, o Povo" n?o iriam ser afogados pelos sussurros corruptos dos lobistas subornados com interesses muito especiais: lobistas cuja influ?ncia subvertida da democracia tinha sido refor?ada por uma decis?o da Tribunal Supremo dos EUA (uma decis?o de 5 a 4) que derrubou o limite sobre a quantidade total de doadores ricos que poderia contribuir para candidatos e comit?s pol?ticos. Ent?o, agora, mais do que nunca, a percentagem de 1 por cento de milion?rios-bilion?rios podia comprar pol?ticos e controlar as pol?ticas do governo em detrimento da grande maioria que ainda tinha de aprender que a ?nica diferen?a entre uma democracia e uma ditadura ? que com esta ?ltima n?o precisa de perder tempo e ir at? as urnas. Bairro de Foggy Bottom, Washington, D.C. Era de noite e na sala de estar onde — j? melodiosamente estava preparado o ambiente com sons de jazz de saxofone de Kaori Kobayashi — o sistema de m?sica digital agora estava a passar Nothing’s Gonna Change My Love for You. O fumo do cigarro que antes pairava no ar tinha-se dispersado, deixando apenas o fraco mas distinto aroma gasoso do tabaco de Virg?nia incinerado; os copos de champanhe de cristal de uma safra de 2004 j? estavam vazios, colocadas sobre a mesa de caf? com vidro ornamentado junto a garrafa vazia e ao contr?rio no balde de gelo prateado; e como um toque final na configura??o do ninho de amor, um rastro de itens descartados apressadamente do sexo masculino e roupas femininas de marcas caras iam do sof? preto de couro macio para o quarto onde o casal nu dormia na cama num abra?o apaixonado, um pressionado contra o outro. A figura curvil?nea de ampulheta da morena de pele bronzeada era consistente com um corpo tonificado o que indicava exerc?cios regulares e aten??o ? dieta. Os seus impressionantes e bem proporcionados busto e ancas estavam bem enquadrados com uma cintura bem definida t?o graciosamente curvada para baixo e para fora para aqueles quadris que estavam perfeitamente alinhados com os ombros levemente arredondados, emoldurando os seus seios de tamanho consider?vel e firmes. As suas partes traseiras arredondadas eram sim?tricas com o lado bonito de perfil e da frente da parte do tronco que combinava com a altura das suas pernas bem desenhadas. Cada cent?metro sedutor dela era uma imagem de equil?brio, harmonia e sensualidade et?rea. Por outro lado, o homem de meia idade apresentava algumas gordurinhas que eram mais vis?veis ? volta do seu umbigo ligeiramente fl?cido. Apesar disso, o seu corpo tinha retido alguns vest?gios do que deve ter sido uma boa apar?ncia f?sica antes que os estragos do tempo e de uma vida de devassid?o terem causado danos. No entanto, como a maioria dos homens em posi??es de poder, ele tinha um excesso de l?bido que juntamente com a confian?a que vinha com a sua posi??o, deixava-o disposto a tentar a sua sorte imprudentemente e com todas as probabilidades de ter os seus encontros il?citos descobertos, independentemente de como, quando, onde ou com quem eles pudessem ocorrer. Por causa dessa entendida omnipot?ncia invariavelmente, ele partiu do princ?pio de que as outras pessoas sempre aceitariam a sua conduta, pois a aceita??o do seu comportamento sexual pelas mulheres — que em qualquer caso estavam fascinadas por homens em posi??es de poder — era algo que ele esperava e tomava como garantido. O fen?meno n?o era restrito aos homens, mas era igualmente aplic?vel ?s mulheres de destaque para quem ter autoridade sobre os outros era tamb?m o derradeiro afrodis?aco. A morena de repente sacudiu o cabelo, provocativamente mostrando a l?ngua do seu abra?o t?rrido e em vez disso, come?ou a beij?-lo delicadamente, indo para baixo desde o queixo at? ? virilha, onde a sua l?ngua bem ativa, atentava, espica?ava e excitava os seus test?culos at? fazer com que a sua irrequieta masculinidade pulsasse escandalosamente de expectativa. Tal expectativa ent?o foi recompensada quando ela levemente acariciou a sua masculinidade ereta com as suas unhas bem-feitas enquanto a l?ngua e l?bios lascivos executavam um ato de magia sensual naquele que era, sem d?vida, um marido prom?scuo ainda que exteriormente provavelmente recatado, mas socialmente ambicioso devasso de uma mulher cujas prioridades n?o inclu?am alimentar ou refor?ar a sexualidade conjugal. Ap?s o que pareceu uma eternidade de forte desejo sexual penoso para o homem, a mulher saltou para cima dele e manteve-se numa posi??o ajoelhada, segurou o seu p?nis ereto na m?o direita e usou-o para massagear suavemente os l?bios vulvares que j? estavam h?midos com a antecipa??o de receber aquele ?rg?o bem-dotado de masculinidade nas profundezas prazerosas de sua feminilidade. Ela n?o conseguiu evitar e sorriu ao lembrar-se da sua adolesc?ncia e de como Rabbi Amos Rosenfeld — um amigo da fam?lia e visitante frequente da sua casa em Brooklyn — teria pensado nela agora. Ele costumava frequentemente lembr?-la que o que quer que decidisse fazer da sua vida, para sempre ter a certeza que ela estava a liderar e no topo de qualquer situa??o: que foi precisamente o que ela estava a fazer agora pois ela determinou a posi??o, o ritmo e o procedimento pelo qual ela iria transportar este obcecado e iludido individual para o dom?nio da cornuc?pia do coito que a maioria dos homens sonha, mas que poucos realmente experimentam. Assim que a respira??o dele acelerou e os seus gemidos cresceram mais desesperados, ela finalmente cedeu e lenta, mas seguramente, abaixou-se para o seu p?nis latejante que ela envolveu no seu ninho de amor quente e h?mido. N?o havia nenhuma maneira que isto fosse um encontro casual do tipo boom, boom, obrigado senhora porque ela tinha passado meses a usar bolas Ben Wa conscienciosamente de modo a exercitar os seus m?sculos vaginais, a fim de se tornar um especialista na arte do controlo do m?sculo vaginal que muitas mulheres orientais tinham dominado como parte de se tornarem amantes altamente proficientes. Ela agora conseguia segurar o p?nis de um homem firmemente com a sua vagina; ela poderia agora poderosamente apertar e soltar o p?nis dele e dar-lhe o equivalente a sexo oral; ela conseguia atrasar a ejacula??o se ele estava prestes a chegar ao ponto de cl?max prematuramente; e ela poderia usar os seus m?sculos vaginais para ele sentir prazer numa variedade de maneiras incr?veis e surpreendentes— e ela assim fez. O fato de que eles estavam praticamente im?veis na cama desmentia a extens?o da sua euforia porque apesar da aparente falta de movimentos robustos, todos os seus m?sculos vaginais bem exercitados estavam a assegurar maremotos de gratifica??o em todos os tend?es do corpo do homem cuja cabe?a agora tinha sido intoxicada com ?xtase puro, n?o adulterado. ? medida que o seu n?vel de respira??o acelerou e o som de seus gemidos triunfantes se intensificou, assim tamb?m o ritmo das contra??es vaginais aumentou, cujos efeitos prazerosos foram refor?ados pelos subtis, mas sensacionais movimentos circulares das coxas femininas. Sob aquelas circunst?ncias at? a mais forte das vontades teria falhado em conter o avan?o irresist?vel de um cl?max jubilante e como a paix?o febril deste casal ia afoito em dire??o a um Armagedom sexual, ele apertou as suas coxas firmemente com ambas as m?os e respondeu ? sua acelera??o entusi?stica de movimentos com avan?os que eram profundos, duros e r?pidos. A cada impulso o seu corpo convulsionado gerava um grito longo, alto, exultante, semelhante ao de uma mulher a dar ? luz uma crian?a. Os seus corpos arqueados contorciam-se descontroladamente um contra o outro como se ? procura de aproveitar cada peda?o de satisfa??o sensual derivada dos seus esfor?os f?sicos, at? que finalmente, com uma fanfarra de suspiros fren?ticos e guinchos, uma explos?o de prazer inimagin?vel envolveu-os no suor e s?men embebidos nos len??is da cama de algod?o eg?pcio. Apesar de tais encontros clandestinos serem frequentemente uma parte necess?ria do trabalho da morena, este n?o era trabalho que ela de qualquer maneira considerava repugnante. Enquanto dezenas de milhares de outras liga??es potencialmente perigosas estavam simultaneamente a ocorrer dentro de quartos de hotel e acomoda??es privadas em diferente cidades, vilas e aldeias de todo o mundo, esta teve lugar no Complexo Watergate em Washington, D.C.: um not?rio endere?o onde os predadores na ?rea dos neg?cios, meliantes maquiav?licos e um Presidente dos Estados Unidos que transmite a ideia que "Eu n?o sou um bandido" no passado, conheceu estes eventos em Waterloo semelhantes devido a algumas alcaparras, criminalidade ou conspira??es secretas. O homem satisfeito mas agora exausto adormeceu momentaneamente, alegremente alheio ao fato de que as travessuras sexuais da noite n?o eram uma progress?o involunt?ria e acidental de um encontro oportuno na semana passada com a morena, mas parte de um predeterminado regime cuidadosamente orquestrado e executado como a consequ?ncia direta de eventos mundiais, incluindo uma enxurrada de muitas pessoas consideradas muito merecedoras destas decis?es, reconhecendo a exist?ncia hist?rica de um povo palestiniano que era digno da justi?a humana, com direitos e merecedores de um estado pr?prio. Tais decis?es — apesar das amea?as dos israelitas furiosos acompanhadas pelos lembretes sem fim inevit?veis relativamente ao Holocausto — recentemente tinham inclu?do o reconhecimento de um estado palestiniano por um n?mero de na??es europeias; a disposi??o de estatuto de observador palestiniano no Tribunal Penal Internacional (TPI); um voto de reconhecimento pelo Parlamento Europeu; e a invoca??o das conven??es de Genebra acerca dos direitos palestinianos por 126 pa?ses exortando Israel para travar a constru??o de assentamentos ilegais na Cisjord?nia e Jerusal?m Oriental. As conven??es de Genebra que presidiram as regras da guerra e da ocupa??o militar n?o tinham nesta ocasi?o sido atendidas pelos Estados Unidos, Canad? ou Austr?lia — pa?ses longe de serem exemplares devido ao passado colonial de governa??o de quem tinha inclu?do a discrimina??o racial, explora??o galopante e maus-tratos desmedidos das popula??es ind?genas que, em alguns casos, constitu?am atos de genoc?dio premeditado. Tais desenvolvimentos abertamente pr?-palestinianos agora amea?avam atrasar, ou talvez at? mesmo completamente frustrar o sonho judaico de edificar o "Terceiro Templo", em conformidade com a profecia b?blica de Ezequiel. Consequentemente medidas dr?sticas eram necess?rias incluindo o refor?o de Hasbara — uma palavra em Hebraico que literalmente significa "explica??o," mas na verdade, cobre uma ampla gama de atividades de propaganda promovendo os aspetos positivos de Israel como um contador de imprensa negativa e as perce??es p?blicas — para refor?ar a ideia errada de que Israel era " a ?nica democracia no M?dio Oriente "e tinha apenas "se defendido" com" o ex?rcito mais moral do mundo", durante a destrui??o de brutal do ver?o passado da vida palestiniana e da propriedade em Gaza com um armamento esmagador de ?ltima gera??o contra um povo sem um ?nico tanque, navio de guerra ou avi?es a jato de combate com que se defender. No entanto, Israel continua atrav?s das suas organiza??es ligadas ao poderoso l?bi judeu sionista a refor?ar a sua t?tica de silenciar quem fala e se op?e ativamente contra as pol?ticas israelitas; continua a empurrar para o l?bi judeu a legisla??o inspirada em criminalizar as cr?ticas feitas a Israel; continua a opor-se e a desestabilizar o criticismo ativista pr?-Palestina de imposi??o do estado judeu de apartheid; e continua a manter o seu modus operandi de chantagem, suborno e intimida??o suportados por opera??es de bandeiras falsas para manter o conluio ocidental durante a reescrita deliberada de uma hist?ria judaica que retratou os judeus como sendo dependentes e ? merc? de outros, para que em vez disso, se veja os judeus como sendo independentes e no controlo do seu destino num estado judeu, cujo estabelecimento e sobreviv?ncia exigiram, gradualmente, mas positivamente a nega??o ao povo palestiniano da sua pr?pria hist?ria e p?tria assim como para for?osamente e ilegalmente facilitar a expans?o do assentamento judaico. Muitos observadores e comentadores notaram que durante a busca desse objetivo, Israel tinha desenvolvido uma filosofia de "autodefesa" justa que combinava todos os elementos de uma ocupa??o militar e da aplica??o da lei para oprimir o povo palestiniano. Era uma filosofia que tinha surgido para personificar o car?ter dos colonos judeus israelitas e a sua mentalidade racista como um "povo escolhido" isento de responsabilidade pelas suas a??es. Outra consequ?ncia desta justi?a foi o crescimento de um estado da arte militar-seguran?a industrial semelhante a Golias vorazmente dependente do com?rcio com outros pa?ses, para quem a pacifica??o da popula??o era tamb?m uma necessidade essencial para os seus governos. Tanto quanto os israelitas estavam cientes, n?o importava a quem vendiam as suas ferramentas de morte e destrui??o — incluindo os governos que torturaram, aterrorizaram, assassinaram ou eram mesmo antissemitas — desde que tais vendas servissem para fazer lucro e forjar alian?as com aqueles estados malfeitores a fim de reduzir as cr?ticas ?s pol?ticas israelitas. O sucesso da seguran?a militar-industrial de Israel do tamanho de Golias deveu-se em grande medida ao fato que o equipamento vendido j? ter sido testado a sangue-frio no campo em Gaza e na Cisjord?nia com os palestinianos em cativeiro tornados "cobaias" dos quais desde 1967 alguns milh?es tamb?m tinham experimentado a deten??o arbitr?ria israelita e pris?o que foi deliberadamente concebida — com condi??es de confinamento preocupantes, m?todos dolorosos de restri??o, detidos por longos per?odos de isolamento, espancamentos, degrada??o, intimida??o e amea?as contra os detidos e as suas fam?lias — para priv?-los da sua dignidade e prejudicar o seu bem-estar f?sico. Os israelitas tinham sido e ainda eram capazes de perpetrar os seus crimes contra a humanidade com impunidade porque eles tinham conseguido com sucesso continuar a retratar-se como as v?timas inocentes do terrorismo antissemita contra o qual se defendiam numa guerra perp?tua. Para facilitar ainda mais a toler?ncia dos seus crimes pelas democracias ocidentais, os israelitas tinham explorado os atos terroristas contra as na??es ocidentais para formular a perce??o de "choque de civiliza??es", no qual as na??es ocidentais e Israel compartilhavam valores civilizados que exigiam uma guerra sem fim contra os terroristas isl?micos incivilizados. Desde que tais perce??es falsas prevalecessem, Israel poderia ent?o manter a sua limpeza ?tnica da Palestina sob o pretexto de leg?tima defesa enquanto induzindo o resto do agora Ocidente islamof?bico para lutar contra uma sempre presente "amea?a terrorista" que serviu a finalidade de Israel de dividir e destruir os seus vizinhos mu?ulmanos no M?dio Oriente. “… s?o os l?deres do pa?s que determinam a pol?tica e ? sempre uma quest?o f?cil de arrastar o povo, seja uma democracia ou uma ditadura fascista ou um parlamento ou uma ditadura comunista... Com voz ou sem ela, as pessoas sempre podem ser trazidas para a licita??o dos l?deres. Isso ? f?cil. Tudo o que se tem de fazer ? dizer-lhes que est?o a ser atacados, e denunciar os pacifistas por falta de patriotismo e expor o pa?s ao perigo. Isso funciona da mesma maneira em qualquer pa?s.” Hermann Goering (como foi dito ao psic?logo americano Gustav Gilbert durante os julgamentos de Nuremberga) Foi, como ele ent?o era, o antigo Primeiro-Ministro israelita Benjamin Netanyahu que — ap?s os ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos — confirmou a utilidade dessa perce??o, dizendo que "? muito bom... Bem, n?o muito bom, mas gerar? imediata simpatia... refor?ar o v?nculo entre nossos dois povos, porque n?s experimentamos terror ao longo de muitas d?cadas, mas os Estados Unidos agora sofreram uma hemorragia maci?a de terror. " Enquanto isso, em seguida, o primeiro Ministro Ariel Sharon — outro not?rio criminoso de guerra — tendo repetidamente colocado Israel na mesma situa??o como os Estados Unidos, chamando-o de um ataque aos "nossos valores comuns... Eu acredito que juntos podemos vencer essas for?as do mal." Por volta de 19 de setembro de 2001, Aman — o ramo de suprema intelig?ncia militar das For?as de Defesa Israelitas — tinha come?ado a fazer circular alega??es que o Iraque estava por tr?s dos ataques de 11 de setembro, uma mentira deslavada que ajudou os neoconservadores a convencerem os americanos que se justificava a guerra no Iraque. Esta mentira foi refor?ada por uma falsidade israelita inspirada ainda maior que o Iraque possu?a armas de destrui??o em massa com o ent?o Primeiro-Ministro brit?nico Tony Blair — um apoiante israelita ativo e agora amplamente considerado como um criminoso de guerra, mas ainda em liberdade — tornando-se envolvido na alega??o que o Iraque poderia lan?ar armas de destrui??o em massa dentro de 45 minutos depois de uma ordem ser dada. Tais mentiras tinham servido para infetar as perce??es ocidentais com a s?ndrome de guerra perp?tua de Israel que at? agora resultou em dezenas de milh?es de pessoas inocentes no M?dio Oriente e em outros lugares a ser continuamente traumatizados, deslocados e, em muitos casos, simplesmente mortos. A generosidade aparente de Israel em oferecer ajuda para "derrotar as for?as do mal" foi parte da artimanha do sionismo para acalmar os americanos em particular e o Ocidente em geral ao acreditarem que al?m de compartilhar os seus valores, Israel tamb?m era o mais leal aliado deles... Um aliado, no entanto, que com a ajuda de centenas de organiza??es judaicas e numerosos funcion?rios sionista-neoconservadores, ocupando posi??es estrat?gicas, tinha constantemente empurrado o Oeste para lutar o "terrorismo isl?mico" num conflito intermin?vel onde o desprezo odioso e o desrespeito hediondo pela humanidade prevaleceram acima de tudo... Um conflito intermin?vel em que Conrad Banner e Freya Nielson logo estariam envolvidos como testemunhas de um brutal homic?dio extrajudicial que confirmou que Israel era agora uma na??o carente de qualquer senso de moralidade baseada em princ?pios. Conrad subscreveu a observa??o, uma vez feita pelo advogado brit?nico e jurista o juiz Devlin (1905-1992), que "uma moralidade estabelecida ? t?o necess?ria como um bom governo para o bem-estar da sociedade. As sociedades desintegram-se de dentro mais frequentemente do que eles s?o divididos por press?es externas." 2 Sexta-feira, 4 de dezembro Little Venice, Londres, Inglaterra Little Venice de Londres - uma grande lagoa criada na d?cada de 1810 como o ponto de encontro entre o Regent’s Canal e o Bra?o de Paddington do Grand Union Canal — foi o cen?rio de um ilh?u coberto por um salgueiro que serviu como uma rotunda de hidrovia conhecida como a Ilha de Browning. O ilh?u tinha sido nomeado segundo o poeta e dramaturgo ingl?s, Robert Browning, que morava nas proximidades e foi creditado por ter cunhado o nome de "Pequena Veneza". Browning formou uma das uni?es liter?rias mais famosas da hist?ria quando, em 1846, casou com a poetisa um pouco mais velha do que ele, Elizabeth Barrett, com quem ele permaneceu at? ? sua morte nos seus bra?os enquanto estavam em Floren?a em junho de 1861. O bairro com as ruas arborizadas pitorescas, grandes terra?os georgianos e vitorianos e os barcos amarrados nas zonas fluviais, ainda era um o?sis para a solid?o pac?fica, onde era poss?vel parar, dar um passo atr?s e, por algum tempo, escapar das press?es da vida moderna na cidade. Mas mesmo a tranquilidade de Little Venice e a passagem do tempo n?o conseguiram diminuir a crescente indigna??o de Conrad Banner desde a Opera??o Margem Protetora de Israel na Faixa de Gaza no ver?o passado, que matou milhares de homens, mulheres, crian?as e idosos civis; causou desloca??es civis maci?as e a destrui??o de bens e servi?os vitais; refor?ou os bloqueios a?reo, mar?timo e terrestre de Israel de 1,8 milh?o de palestinianos que foram punidos coletivamente; e agravou uma crise humanit?ria j? existente em que as pessoas de todo o mundo ? incluindo os judeus na di?spora que insistem nos seus pr?prios direitos inalien?veis ? foram c?mplices de uma indiferen?a silenciosa e gelada ao terr?vel sofrimento dos palestinianos sitiados. Para piorar as coisas, a reconstru??o da infraestrutura vital era praticamente inexistente; mais de 100 mil pessoas deslocadas ainda estavam desalojados; e as viola??es israelitas quase constantes do cessar-fogo — consistindo em incurs?es militares frequentes e ataques a pescadores e agricultores — s? serviram para tornar a vida ainda mais intoler?vel. A ado??o cada vez mais decidida de Conrad da causa palestiniana ocorreu ap?s a reconcilia??o com o pai distante, Mark, cujos artigos e livros ele come?ou a ler. Embora a desaprova??o dos ativistas dos direitos humanos sobre o banho de sangue b?rbaro daquele ver?o tenha sido evidente na Europa e em outras partes do mundo, nos EUA, a ocupa??o de Israel da mente coletiva americana foi implacavelmente mantida pelos pol?ticos americanos e pelos encantamentos hipn?ticos dos meios de comunica??o social ao defenderem que "Israel tem o direito de se defender ". A desumaniza??o e o massacre dos palestinianos a longo prazo n?o ocorreram s? dentro da Palestina, mas tamb?m em outros lugares nos campos de refugiados — como em Sabra e Shatila no L?bano, onde o infame massacre de 1982 foi auxiliado por Israel — permanecendo uma caracter?stica regular da pol?tica brutal de Israel de colonizar a Palestina e deslocar o seu povo ind?gena. Foi depois de Sabra e Shatila que Israel foi for?ado a intensificar a sua ofensiva de se defender contra a publicidade negativa que foi alcan?ada com a ajuda da comunica??o social americana controlada principalmente por judeus, retratando Israel como um valente "David" defendendo-se contra um "Golias" palestiniano. Tais retratos foram repetidamente inculcados na psicologia americana onde eles se enraizaram e floresceram desde ent?o. Conrad sentiu que o apoio irresist?vel do governo dos EUA a Israel com bili?es de d?lares dos contribuintes — para n?o mencionar vetos hip?critas intermin?veis dos EUA sobre as resolu??es da ONU condenando Israel — n?o poderia ter sido poss?vel sem o cumprimento institucionalizado do pr?prio povo americano. A aceita??o esperada de Conrad do fato que a limpeza ?tnica de palestinianos em Israel era uma pol?tica calculada e em curso levou-o a visitar Jerusal?m por dez dias no final de setembro para explorar as possibilidades de filmagem do seu document?rio que ele agora decidiu intitular A Terra Prometida e a Profecia do Templo de Ezequiel. Desde que tinha regressado de Jerusal?m, ele tinha passado a maior parte do seu tempo a adquirir o m?ximo de informa??o poss?vel para que ele pudesse trabalhar no projeto sempre dentro do contexto dos fatos hist?ricos reais, em vez das perce??es de propaganda difundidas por um sistema educacional pr?-Israel disfuncional e os meios de comunica??o social tradicionais, logo tendenciosos. Foi ao fazer a sua pesquisa que ele se deparou com uma refer?ncia ? dinastia banc?ria de Rothschild que fez com que ele por curiosidade investigasse ainda mais e aprendesse mais sobre o papel central daquela fam?lia em n?o apenas instigar as guerras mundiais, mas tamb?m em influenciar o curso de in?meros eventos que afetaram e ainda afetam negativamente a vida de bili?es de pessoas num mundo onde a metade da riqueza est? em posse de um por cento da popula??o; onde a riqueza desse um por cento se aproximava de 120 trili?es de d?lares americanos, ou quase 70 vezes a riqueza total da metade da popula??o mundial; onde a riqueza de 85 pessoas mais ricas do mundo superou a da metade da popula??o mundial; onde sete em cada dez pessoas vivem em pa?ses com uma desigualdade econ?mica que tem aumentado continuamente nos ?ltimos 30 anos; e onde a minoria afortunada e muito rica comprou o poder pol?tico que serve os seus pr?prios interesses gananciosos em oposi??o ?s necessidades urgentes da maioria de longe menos afortunada. A pesquisa de Conrad revelou que tudo come?ou em 1743, quando um filho, Mayer Amschel Bauer, nasceu em Frankfurt a Moses Amschel Bauer — um empres?rio e propriet?rio de uma empresa de contabilidade — que era um judeu asquenaze. Os judeus asquenazes eram descendentes das comunidades judaicas medievais ao longo do rio Reno da Als?cia no sul at? a Ren?nia no norte. Asquenaze era o nome hebraico medieval para a regi?o alem? e, consequentemente, os judeus asquenazess ou asquenazim eram literalmente os "judeus alem?es". Muitos desses judeus migraram, principalmente para o leste, para estabelecer comunidades na Europa Oriental, incluindo a Bielorr?ssia, a Hungria, a Litu?nia, a Pol?nia, a R?ssia, a Ucr?nia e outros lugares entre os s?culos XI e XIX. Eles levaram consigo e diversificaram a l?ngua i?diche influenciada pela l?ngua germ?nica escrita com caracteres hebraicos, que na ?poca medieval se tornou a l?ngua franca entre os judeus asquenazess. Embora no s?culo XI, os judeus asquenazess compreendessem apenas tr?s por cento da popula??o judaica do mundo, essa propor??o atingiu 92% em 1931 e agora representava cerca de 80% dos judeus em todo o mundo. Durante a Idade das Trevas e a Idade M?dia — quando a B?blia era vista como a principal fonte de conhecimento e ?rbitro final em quest?es de import?ncia — a oposi??o teimosa da Igreja Crist? ? usura foi, portanto, baseada em considera??es b?blicas e morais em vez de fatos s?lidos na ?rea de neg?cios. Essa oposi??o tamb?m foi repetidamente refor?ada com restri??es legais tanto que em 325 o Conselho de Niceia proibiu a pr?tica entre os cl?rigos. Durante o tempo de Carlos Magno como Imperador (800-814), a Igreja estendeu a proibi??o para incluir leigos com a afirma??o de que "a usura era como uma transa??o em que era necess?rio mais em troca do que aquilo que era dado". S?culos mais tarde, o Conselho de Viena em 1311 no sul da Fran?a - cuja fun??o principal era retirar o apoio papal aos Cavaleiros Templ?rios por instiga??o de Filipe IV da Fran?a, que estava em d?vida com os Templ?rios — declarou que as pessoas que ousassem reivindicar que n?o havia pecado na pr?tica da usura seriam punidas como hereges. Posteriormente, em 1139, o Papa Inoc?ncio II convocou o Segundo Conselho de Latr?o, no qual a usura foi denunciada como uma forma de roubo que exigia a restitui??o daqueles que a praticavam para que, durante os dois s?culos seguintes, os esquemas de dissimula??o da usura fossem fortemente condenados. Apesar de todos essas declara??es, houve, no entanto, uma lacuna fornecida pelo duplo crit?rio evidente na B?blia sobre a usura, o que permitiu que os judeus continuassem a emprestar dinheiro a n?o-judeus. Como resultado, durante longos per?odos durante a Idade M?dia e a Idade das Trevas, tanto a Igreja como as autoridades civis permitiram que os judeus praticassem a usura. Muitos reis, que exigiram empr?stimos substanciais para financiar os seus estilos de vida e a prolifera??o das guerras, toleraram os usur?rios judeus em seus dom?nios, at? que os judeus europeus — que haviam sido impedidos de exercer a maioria das profiss?es e ser propriet?rios de terra — achavam que era um neg?cio lucrativo, embora ?s vezes uma profiss?o perigosa. Os empr?stimos de dinheiro, portanto, passaram a ser considerados como uma voca??o judaica inerente. No Antigo Testamento, Deus teria dito aos judeus: "[Aquele que] deu ? usura e lucrou: dever? ele ent?o viver? Ele n?o deve viver. . . ele certamente morrer?; o seu sangue ser? derramado. "(Ezequiel 18:13), e " n?o emprestar?s sobre a usura ao teu irm?o; usura do dinheiro; usura de v?veres; usura de qualquer coisa que seja emprestada sobre a usura. Do estrangeiro poder?s exigir juros; por?m do teu irm?o n?o os exigir?s para que o Senhor teu Deus te aben?oe em tudo onde colocares a tua m?o, na terra que possu?res. (Deuteron?mio 23:19 -20). Assim, enquanto os judeus eram legalmente autorizados a emprestar dinheiro aos crist?os necessitados, os pr?prios crist?os ressentiam a ideia de que os judeus pudessem ganhar dinheiro com os infort?nios crist?os por meio de uma atividade biblicamente proibida com a amea?a de condena??o eterna aos crist?os que, compreensivelmente, vieram a ver usur?rios judeus com um desprezo que gradualmente alimentou as ra?zes do antissemitismo. Esse desprezo e a oposi??o ? usura judaica foram frequentemente violentos com os judeus que foram massacrados em ataques instigados por membros da nobreza que estavam em d?vida com os usur?rios judeus, cancelando as suas d?vidas atrav?s de ataques violentos contra as comunidades judaicas e vendo os registos arquivados destru?dos. Embora esse tratamento de credores tenha sido injusto, eles tamb?m foram feitos bodes expiat?rios para a maioria dos problemas econ?micos por muitos s?culos; foram ridicularizados por fil?sofos e condenados ao inferno pelas autoridades religiosas; estavam sujeitos a confisco de propriedade para compensar as suas "v?timas"; foram moldados, humilhados, encarcerados e massacrados; e foram vilipendiados por economistas, legisladores, jornalistas, romancistas, dramaturgos, fil?sofos, te?logos e at? mesmo as massas. Ao longo da hist?ria, grandes pensadores, como Tom?s de Aquino, Arist?teles, Karl Marx, JM Keynes, Plat?o e Adam Smith, consideraram invariavelmente como um grande v?cio. Dante, Dickens, Dostoyevsky e a personagem "Shylock" de Shakespeare n’ O Mercador de Veneza eram apenas alguns dos dramaturgos e romancistas populares que descreviam os credores como vil?es. Mois?s Amschel Bauer, no entanto, viveu num momento e num lugar onde era permitido um grau de toler?ncia e respeito pelo seu neg?cio e na entrada mostrava uma estrela vermelha de seis pontas que representava geometricamente e numericamente o n?mero 666 - seis pontos, seis tri?ngulos e um hex?gono de seis lados. Este letreiro aparentemente in?cuo, no entanto, estava destinado a desempenhar posteriormente um papel importante no nascimento da ideologia sionista e do estado de Israel. Esse destino teve as suas sementes semeadas durante a d?cada de 1760, quando Amschel Bauer trabalhou para um banco de propriedade de Oppenheimer, em Hanover, onde a sua habilidade o levou a tornar-se um parceiro j?nior e um conhecido a n?vel social do General von Estorff. Ao regressar a Frankfurt para tomar conta do neg?cio do seu falecido pai, Amschel Bauer reconheceu a potencial import?ncia do letreiro vermelho e consequentemente, mudou o seu sobrenome de Bauer para Rothschild porque "Rot" e "Schild" em alem?o significam "Vermelho" e "Sinal". A estrela de seis pontas, ap?s alguma manipula??o astuta e familiar de Rothschild, acabou por fazer parte da bandeira israelita alguns dois s?culos depois. Depois de ouvir que o seu antigo conhecido, o General von Estorff, tinha sido destacado para a corte do Pr?ncipe William de Hanau, Rothschild renovou astutamente a sua amizade — com o pretexto de vender moedas e bugigangas valiosas a Estorff com desconto — com o conhecimento esperan?ado que isso poderia originar uma introdu??o ao pr?prio Pr?ncipe William que ficaria encantado com a perspetiva de comprar itens t?o raros a pre?os reduzidos. Ao oferecer tamb?m uma comiss?o para qualquer outro neg?cio que o Pr?ncipe pudesse trazer, Rothschild tornou-se um associado ?ntimo do Pr?ncipe e acabou tamb?m por fazer neg?cios com outros membros da corte real, sobre os quais ele invariavelmente elogiou os enganos nauseantes para se certificar como ele havia feito com Prince William: "Foi o meu destino particular e bondoso para servir a sua elevada Serenidade real em v?rios momentos com a sua satisfa??o mais graciosa. Eu estou pronto para empregar todas as minhas energias e toda a minha fortuna para servir a sua elevada Serenidade real sempre que no futuro, assim o deseje. Um incentivo especialmente poderoso para este fim seria se a sua elevada Serenidade real me distinguisse com uma nomea??o como uma das pessoas mais influentes da sua Corte. Eu estou a tomar coragem para implorar este feito com confian?a na certeza de que, ao faz?-lo, n?o estarei a causar problemas; da minha parte, essa distin??o elevaria a minha posi??o no mundo dos neg?cios e me ajudaria de muitas outras maneiras de modo que eu consiga seguir o meu pr?prio caminho e fortuna aqui na cidade de Frankfurt ". Rothschild acabou por supervisionar, em 1769, a pedido do pr?ncipe William as suas propriedades e a cobran?a de impostos com a permiss?o para colocar um letreiro comercial que se vangloriava de ter sido nomeado: "M. A. Rothschild, nomeado pessoa influente pela Sua Alteza Seren?ssima, Pr?ncipe William de Hanau". Mais de duas d?cadas depois, em 1791, na Am?rica, Alexander Hamilton — primeiro secret?rio do Tesouro, membro influente do gabinete de George Washington e um agente h?bil de Rothschild — facilitou a cria??o de um Banco Central Rothschild com uma carta de vinte anos chamada Banco dos Estados Unidos. Hamilton seria o primeiro de uma longa lista de pol?ticos dos EUA que at? hoje ainda traem o seu pr?prio pa?s por um punhado de d?lares para facilitar os interesses judaicos. Enquanto isso, na Europa, Napole?o Bonaparte — Imperador franc?s de 1804 a 1814 — declarou ser a sua inten??o, em 1806, remover "a casa de Hess-Kassel do governo e de afast?-lo da lista de poderes". Isso for?ou o pr?ncipe William a fugir da Alemanha para a Dinamarca, confiando uma fortuna estimada de cerca de 3.000.000 de d?lares americanos para Rothschild guardar. No mesmo ano, o filho de Mayer Amschel Rothschild, Nathan Mayer Rothschild, casou-se com Hannah Barent Cohen, filha de um rico comerciante de Londres e come?ou a mudar os seus interesses comerciais para Londres. Quando o primeiro bar?o Sir Francis Baring e Abraham Goldsmid morreram em 1810, Nathan Mayer Rothschild, como esperado, tornou-se o principal banqueiro na Inglaterra, enquanto o seu irm?o, Salomon Mayer Rothschild, partiu para a ?ustria para fundar o banco M. von Rothschild und S?hne em Viena. De volta aos EUA, o acordo do Rothschild's Bank dos Estados Unidos acabou em 1811 e o Congresso votou contra a renova??o com Andrew Jackson — posteriormente o 7? Presidente dos EUA (1829-1837) — declarando que "se o Congresso tiver um direito sob o Constitui??o para emitir dinheiro em papel, foi-lhes dado uso por si s?, para n?o ser delegado a indiv?duos ou corpora??es ". Isso levou a um descontente Nathan Mayer Rothschild afirmar que "ou o pedido de renova??o co contrato ? concedido, ou os Estados Unidos se encontrar?o envolvidos numa guerra muito desastrosa". Jackson respondeu com "voc?s s?o um covil de ladr?es, v?boras, e eu pretendo expuls?-los, e pelo Deus Eterno, eu vou expuls?-los". A rea??o de Rothschild foi uma promessa para "ensinar a esses americanos impudentes uma li??o. Traz?-los de volta ao estado colonial. " Consequentemente, a declara??o de guerra do Reino Unido aos EUA em 1812 foi surpreendentemente apoiada pelo dinheiro de Rothschild com o objetivo de causar uma acumula??o de d?vida de guerra dos EUA que os for?aria a se renderem e assim a renova??o do acordo do Banco dos Estados Unidos de Rothschild era facilitada. No mesmo ano, Mayer Amschel Rothschild morreu e a sua vontade de apresentar instru??es espec?ficas para a Casa de Rothschild seguir, incluindo o fato de que todos os cargos-chave na empresa familiar deveriam ser mantidos apenas por membros da fam?lia; que apenas os membros masculinos da fam?lia fossem autorizados a participar do neg?cio familiar ? Mayer tamb?m teve cinco filhas ? de modo que a propaga??o da dinastia Sionista Rothschild sem o nome de Rothschild tamb?m se tornasse global; que a fam?lia se encontrasse primos primeiro e segundo para preservar a fortuna da fam?lia; que nenhum invent?rio p?blico da propriedade de Mayer fosse publicado; que nenhuma a??o legal pudesse ser tomada em rela??o ao valor da heran?a; e que o filho mais velho do filho mais velho se tornasse o chefe da fam?lia, uma estipula??o que s? poderia ser revogada quando a maioria da fam?lia concordasse o contr?rio. Isso entrou em vigor imediatamente e Nathan Mayer Rothschild tornou-se chefe da fam?lia enquanto Jacob (James) Mayer Rothschild partiu para a Fran?a para fundar o banco Rothschild Fr?res em Paris. Quanto ao destino dos 3.000.000 de d?lares americanos que o Pr?ncipe William de Hanau deu a Mayer Amschel Rothschild para salvaguardar, a edi??o de 1905 da Enciclop?dia judaica afirma no Volume 10, p?gina 494, que: "De acordo com a lenda, esse dinheiro foi escondido em barris de vinho e, escapando da busca dos soldados de Napole?o quando entraram em Frankfurt, foi colocado intacto nos mesmos barris em 1814, quando o eleito (o pr?ncipe William de Hanau) voltou ao eleitorado (Alemanha). Os fatos s?o um pouco menos rom?nticos e mais comerciais ". A implica??o que o dinheiro nunca foi devolvido por Rothschild com a entrada na enciclop?dia, acrescentando que "Nathan Mayer Rothschild investiu estes 3.000.000 d?lares americanos em ouro na Companhia das ?ndias, sabendo que seria necess?rio para a campanha da pen?nsula de Wellington", com Nathan, ent?o a fazer com o dinheiro roubado "n?o menos de quatro lucros". Em 1815, os cinco irm?os Rothschild exploraram a pol?tica de financiamento de ambos os lados nas guerras, fornecendo ouro para os ex?rcitos de Wellington e Napole?o. Devido ? posse de bancos em toda a Europa, os Rothschild possu?am uma rede ?nica de rotas encobertas e correios r?pidos que eram os ?nicos agentes autorizados a percorrer as linhas inglesa e francesa. Isso queria dizer que eles eram informados sobre o andamento da guerra, o que lhes permitiu comprar e vender na bolsa de valores de acordo com as informa??es recebidas. Os la?os brit?nicos eram chamados na ?poca de anuidades consolidadas e Nathan Mayer Rothschild instruiu os seus funcion?rios para come?ar a vend?-las para que os outros comerciantes acreditassem que o Reino Unido estava a perder a guerra e fazer com que eles come?assem a vender em p?nico para que o pre?o das anuidades ca?sse. Os funcion?rios de Rothschild foram instru?dos a come?ar discretamente a comprar todas as anuidades dispon?veis. Quando finalmente se tornou aparente que o Reino Unido realmente ganhou a guerra, o valor das anuidades aumentou para um n?vel ainda maior do que antes e os Rothschild acabaram com um lucro de aproximadamente 20 para 1 no seu investimento. Isso deu ao Rothschild controlo total da economia do Reino Unido e, com a derrota de Napole?o, ajudou Londres a tornar-se o centro financeiro do mundo, o que exigiu a cria??o de um novo banco da Inglaterra sob o controle de Nathan Mayer Rothschild, que se vangloriou: "Eu n?o me importo com o fantoche que ? colocado no trono da Inglaterra para governar o imp?rio no qual o sol nunca se p?e. O homem que controla a oferta de dinheiro do Reino Unido controla o imp?rio brit?nico e controla a distribui??o monet?ria brit?nica.” Esse controlo permitiu que os Rothschild substitu?ssem o m?todo de envio de ouro entre os pa?ses, utilizando os seus cinco bancos europeus para estabelecer o sistema de d?bitos e cr?ditos ainda em uso hoje. Tendo assumido o controle da oferta monet?ria brit?nica, os Rothschild procederam a uma busca agressiva da renova??o do seu contrato de um Banco Central nos Estados Unidos da Am?rica. Aquele banco, iria tornar-se o Banco da Reserva Federal e parte do Sistema da Reserva Federal, que efetivamente controlava e implementava a pol?tica monet?ria do pa?s: um pa?s onde as pessoas enganadas n?o reconheceram que n?o eram cidad?os numa democracia, mas sujeitos bastante miser?veis numa plutocracia em decl?nio, onde o fosso crescente entre os muito ricos que o tinham, e os muito pobres que nunca o tiveram, danificaram irrevogavelmente as estruturas sociais americanas e destru?ram todas as ilus?es do sonho americano por excel?ncia. . . Um sonho que se transformou num pesadelo onde mais de 42 milh?es de adultos americanos, dos quais 20 por cento det?m diplomas do ensino secund?rio, n?o consegue ler; onde 50 milh?es mais s? podem ler num quarto ou quinto anos; onde cerca de 30% da popula??o da na??o ? analfabeta ou pouco alfabetizada; onde o n?mero de analfabetos aumenta anualmente em cerca de dois milh?es; onde mais de 30% dos que conclu?ram o ensino secund?rio e 42% dos licenciados nunca leram um livro depois de deixarem a escola; onde 80 por cento das fam?lias americanas n?o comprar?o um livro este ano; onde a maioria desses analfabetos n?o se incomodar? em votar; onde os analfabetos que votam far?o isso com base em m?ximas in?teis de propaganda pol?tica reconfortante que compensa a falta de habilidade de pensamento cognitivo e cr?tico; e onde mesmo aqueles que s?o presumivelmente alfabetizados se retiram em massa nas consequ?ncias malignas de viver em uma cultura baseada em imagem. "Para a idade atual, que prefere o sinal ao significado, a c?pia ao original, a representa??o ? realidade, a apar?ncia ? ess?ncia. . . A ilus?o ? sagrada, verdade profana." Ludwig Feuerbach (1804 - 1872) 3 S?bado, 5 de dezembro 10? Bairro, Paris, Fran?a O Caf? da Rua Martel foi o segundo no d?cimo bairro que Malek Bennabi visitou durante a semana passada e, como na ocasi?o anterior, o seu contato, Pierre, j? estava sentado numa das mesas fingindo estar distra?do a brincar com o que restava do seu caf? e p?o com chocolate. Sem mostrar nenhum sinal de reconhecimento, Malek dirigiu-se ? mesa e gesticulou interrogativamente apontando para uma das cadeiras vazias antes de se sentar e colocar a sua mala em baixo da mesa ao lado de uma parecida pertencente a Pierre. Nenhum dos dois falou e pouco depois de Malek ter encomendado e ter sido servido o seu caf? puro, Pierre pediu a conta ? empregada de mesa, deixou oito euros no pires como pagamento e gorjeta, levantou-se da mesa, pegou na mala de Malek em vez da sua, e sem sequer olhar para Malek, saiu indiferente do caf?. Quando Malek tomou um gole de caf?, ele discretamente fez uma nota mental dos outros clientes para que quando ele sa?sse do caf? pudesse verificar se ele n?o estava a ser seguido. Apesar da sua falta de preocupa??o com essa possibilidade devido ao seu desprezo honesto pela maior e mais poderosa ag?ncia de intelig?ncia de Fran?a, a Direction G?n?rale de la S?curit? Int?rieure — Dire??o Geral de Seguran?a Interna (DGSI) — Malek, no entanto, sempre tomou precau??es para permanecer bem abaixo do seu radar de seguran?a. O DGSI foi encarregado de responsabilidades abrangentes, incluindo contraespionagem, contraterrorismo, combate ao cibercrime e vigil?ncia de grupos, organiza??es e fen?menos sociais potencialmente amea?adores. Quando ele terminou o caf? alguns quinze minutos depois, Malek deixou o caf? e caminhou na dire??o sul na Rua Martel, que sendo um pouco estreita, permitiu que ele ficasse facilmente consciente do que estava a acontecer ao seu redor, pois tamb?m estava a usar um par de ?culos de sol que lhe permitiam ver o que se passava atr?s de si. Ele virou ? esquerda na Rua Des Petites Ecuries, caminhou at? a esta??o de metro Chateau D'eau e tomou um comboio na linha 4 para Ch?teau Rouge no 18? bairro, onde ele morava num est?dio muito modesto, no quarteir?o ?rabe, ao lado do Boulevard Barb?s. Uma vez no apartamento, Malek deixou cair a mala no ch?o, tirou o iPhone do bolso e viu as fotos que tirou da sala antes de sair. Ele tirava sempre algumas fotos antes de sair para que, ao voltar, ele pudesse verificar que nada tinha sido perturbado e que n?o havia sinal de entrada. Depois de se satisfazer que nada tinha sido movido e que as gavetas que ele tinha deixado aleatoriamente parcialmente abertas estavam exatamente na mesma posi??o, ele apagou as fotos, fechou as cortinas das janelas e ligou a luz. Malek colocou a mala sobre a mesa, abriu o fecho, tirou o grande envelope que ele j? sabia que continha 20 mil euros em notas de cinquenta euros. Em seguida, tirou o pacote de forma oblonga e desembrulhou-o para tirar uma arma de assalto VZ58 checa — uma arma de fogo seletiva que funciona a gasolina, alimentada por cartuchos, capaz de disparar 800 tiros por minuto — com um apoio para o ombro, a?o dobr?vel e dois cartuchos de liga leve e com capacidade para 30 cartuchos redondos. Depois de verificar com habilidade que o mecanismo foi oleado e funcionava suavemente, ele cuidadosamente embrulhou a arma em papel de cera pesado e acastanhado e colocou-o com o dinheiro de volta no ponto de espera onde ele estava prestes a entregar aos irm?os Aziz e Rashid Gharbi a quem ele j? havia fornecido anteriormente uma outra VZ58 semelhante e dois cartuchos vazios. Mais perto do dia agendado para o ataque, ele teria outra mala com 120 rodadas de muni??o, juntamente com um telem?vel, fios, detonadores e explosivos pl?sticos C-4 (RDX) n?o f?ceis de detetar que, como ele sabia, era recomendado no curr?culo padr?o da Al-Qaeda para o treino de explosivos e era o explosivo de escolha para os ataques terroristas. Malek olhou para o rel?gio para confirmar que ele ainda tinha muito tempo para ter a sua reuni?o de uma hora com os irm?os que eram fan?ticos um tanto desequilibrados, nascidos de pais imigrantes argelinos que recrutara para a pr?xima opera??o. Os irm?os — de uma ?rea desfavorecida perto do 19? bairro sem expectativa de participa??o na sociedade francesa — eram mal-educados, frequentemente desempregados, marginalizados e inicialmente dependiam de pequenos crimes antes de avan?ar para o tr?fico de drogas e roubos ? m?o armada. Eles tornaram-se potenciais terroristas depois de serem motivados e radicalizados por uma figura guru revolucion?ria e carism?tica numa mesquita dentro do 19? bairro. Malek sempre fez quest?o de encontr?-los convenientemente no Mercado Barb?s, sob a elevada esta??o de metro linha 2 La Chapelle no Boulevard do mesmo nome. Sendo principalmente um enclave para ?rabes e africanos, a agita??o fren?tica do mercado todas as quartas e s?bados proporcionou um ambiente ideal e seguro para as suas reuni?es furtivas peri?dicas. Desde que tinha chegado a Paris dois anos antes com um passaporte falso como cidad?o neozeland?s de pais argelinos, parte da vida dupla de Malek incluiu trabalhar num bar de vinhos na Rua de Dunkerque no 18? bairro. A sua flu?ncia em ?rabe, conhecimento cred?vel do Alcor?o e um interesse apaixonado pela pol?tica do M?dio Oriente permitiram que ele gradualmente se inserisse firmemente na comunidade ?rabe mu?ulmana. Antes de ser enviado a Paris como "agente inativo", Malek ganhou respeito ao participar num campo de treino terrorista administrado pelo Erik-e-Taliban Paquistan?s (TTP) no Paquist?o, onde grupos de cerca de vinte homens eram treinados a qualquer altura. A inscri??o em tais programas de treino militar era bastante dif?cil, especialmente para os estrangeiros que — como resultado de viola??es de seguran?a que levaram a v?timas, incluindo civis inocentes de ataques com drones dos EUA — eram suspeitos de serem espi?es. Para aqueles que passaram no processo de triagem, o treino de cada dia come?ava invariavelmente com as preces da manh? em dire??o a Meca, seguidas de uma conversa sobre o importante significado da jihad. Os treinos f?sicos e o treino operacional eram fornecidos durante o dia por jihadistas veteranos, ou ocasionalmente por ex-membros da Dire??o de Intelig?ncia Inter-Servi?os (DISIS) do Paquist?o. Os recrutas eram ensinados a lidar com armas pequenas, como AK-47s, metralhadoras PK e lan?adores de granadas com propuls?o de foguetes (RPGs). Eles tamb?m eram instru?dos em t?ticas para atacar comboios militares e para plantar minas. Os estudantes acima da m?dia, como Malek, tamb?m receberam treino especializado adicional em bombas e seguran?a operacional. As sess?es de treino noturnas estavam reservadas para a doutrina??o, que inclu?a horas de visualiza??o de atrocidades ocidentais contra os mu?ulmanos, de modo a refor?ar a motiva??o dos recrutas para uma jihad. De todos os v?rios movimentos terroristas religiosos e seculares, o terrorismo jihadista foi considerado como um dos mais perigosos porque combina a ideologia isl?mica com os textos isl?micos — que est?o abertos a diferentes interpreta??es — permitindo que os terroristas jihadistas adotassem uma interpreta??o extremista para justificar o seu uso de viol?ncia gratuita sob o pretexto de preservar o governo de Deus, defender o Isl?o e criar um califado (uma forma de governo isl?mico liderado por um califa). Isso, no entanto, n?o era o ?nico motivo para o surgimento do jihadismo e os principais fatores motivacionais mais importantes que inclu?am as narrativas hist?ricas, ideol?gicas, socioculturais e pol?ticas. A narrativa hist?rica dizia respeito ? superioridade da Idade M?dia (s?culo V – s?culo XV) do mundo mu?ulmano, que era mais avan?ado militarmente, filosoficamente e cientificamente do que o cristianismo ou outras civiliza??es l?deres. Consequentemente, o surgimento do cristianismo ocidental como uma civiliza??o imperialista ampliada e muito poderosa provou ser o principal fator que contribuiu para o decl?nio de um mundo isl?mico formid?vel. Para os jihadistas, portanto, o uso da viol?ncia para defender o Isl?o era um meio justificado de se oporem ? globaliza??o ocidental. Ideologicamente, ao tentar motivar e unificar coletivamente indiv?duos diferentes com o prop?sito comum de proteger o Isl?o, o terrorismo jihadista legitimava a busca dos seus objetivos e abriu o caminho para que os jihadistas empregassem a viol?ncia para alcan?arem os seus objetivos. Essa interpreta??o extremista dos textos isl?micos pelos jihadistas, no entanto, teve o efeito negativo de proporcionar aos cr?ticos do islamismo a oportunidade de afirmar que o jihadismo era uma extens?o da religi?o intolerante e violenta do islamismo. A defesa dos valores socioculturais isl?micos tamb?m serviu de fator motivacional para o surgimento do jihadismo, cujos adeptos viam e reagiam ao mundo de acordo com um conjunto de ideias, institui??es, valores, regulamentos e s?mbolos percebidos. Porque o conceito de "comunidade" era muito dominante entre os mu?ulmanos, eles n?o se consideravam indiv?duos, mas parte da comunidade que poderia legitimamente usar a viol?ncia ao se opor ? influ?ncia e ao poder ocidentais. A narrativa pol?tica que contou a injusti?a e o sofrimento sofridos pelos mu?ulmanos foi outro fator importante que ajudou a motivar e contribuir para a ascens?o do terrorismo jihadista que considerava o colonialismo ocidental como o respons?vel por demolir o conceito e a possibilidade de uma reunifica??o pol?tica do mundo mu?ulmano sob uma regra mundial do califado. O Ocidente, liderado pelos EUA, tamb?m foi culpado pela divis?o deliberada israelita do mundo ?rabe com as "mudan?as de regime" que favoreceram os interesses geopol?ticos e econ?micos ocidentais; pela cont?nua humilha??o e persegui??o do povo palestiniano por Israel; para o imperialismo ocidental liderado pelos EUA que infligiu dificuldades injustas e severas aos mu?ulmanos do mundo com a presen?a de tropas ocidentais em pa?ses como o Afeganist?o, o Iraque e outros pa?ses do mundo mu?ulmano; e pelo seu apoio inconceb?vel de regimes repreens?veis e repressivos do M?dio Oriente, como o da Ar?bia Saudita. O preju?zo regional da Ar?bia Saudita, por outro lado, foi projetado para reter o controlo completo da fam?lia real da Casa de Saud sobre a riqueza e as pessoas do petr?leo do pa?s. Esta dinastia secreta, composta por milhares de descendentes de Muhammad bin Saud, os seus irm?os e a atual fa??o governante dos descendentes de Abdulaziz bin Abdul Rahman Al Saud, gozava do poder de uma monarquia absoluta sem partidos pol?ticos ou elei??es nacionais. Qualquer atividade pol?tica ou dissid?ncia desafiadora era severamente tratada por um sistema judicial que n?o tinha julgamentos com j?ris e observava poucas formalidades dos direitos humanos. Os presos — geralmente n?o v?m motivo para a sua pris?o ou t?m acesso a um advogado — eram submetidos a abusos e tortura que duravam at? que uma confiss?o fosse extra?da. A liberdade de pensamento e a??o para os sauditas era ainda restringida pelas aten??es da mutaween — pol?cia religiosa reconhecida pelo governo — cujo sentido de moralidade avariada frequentemente invadia a privacidade dos cidad?os e atravessava os limites da sanidade. A ideia de uma "Primavera ?rabe" nos pa?ses vizinhos, portanto, era um conceito abomin?vel para os governantes sauditas que tomaram medidas para garantir que o cont?gio da liberdade n?o atravessasse o territ?rio saudita. Consequentemente, a Ar?bia Saudita, com a ajuda secreta de Israel, estava a causar caos e derramamento de sangue nos pa?ses do M?dio Oriente e do Norte da ?frica, fornecendo armamento de milh?es de d?lares para a Al-Qaeda e outras redes Takfiri — os mu?ulmanos acusavam outros mu?ulmanos de apostasia — que estavam a desestabilizar e a destruir civiliza??es uma vez orgulhosas no Iraque, L?bano, L?bia e S?ria, fomentando a agita??o sect?ria. Ao servir os seus pr?prios interesses, a Ar?bia Saudita tamb?m involuntariamente ajudou a cumprir o desejo de Israel de instabilidade pol?tica e caos (dividir e conquistar) nos pa?ses predominantemente mu?ulmanos que o cercam. Do ponto de vista saudita, a exist?ncia de Israel como estado serviu para que as popula??es ?rabes do estado do Golfo se concentrassem em Israel como o inimigo do que suas pr?prias monarquias autocr?ticas que n?o estavam legalmente vinculadas ou restringidas pelas constitui??es. O motivo de interfer?ncia da Ar?bia Saudita na S?ria, por exemplo, representava o seu desejo de neutralizar a influ?ncia regional do Ir?o. Todos os seus discursos sobre o apoio ? democracia na S?ria era apenas uma pantomima pol?tica com o objetivo real a ser a instala??o em Damasco de um regime subserviente ? Ar?bia Saudita — o que, por sua vez, significava ser subordinado e sujeito ao controlo geopol?tico dos EUA, Israel e Aliados que constitu?ram o empenho imperialista hostil contra o Ir?o. A Gr?-Bretanha, a Fran?a e os EUA, entretanto, continuaram a reivindicar com dilig?ncia que estavam a apoiar "uma revolta pr?-democracia" — um eufemismo para a mudan?a de regime — na S?ria, que, ? claro, deveria ser esperado daqueles que afirmam hipocritamente que estavam " a defender" a liberdade e os direitos humanos. Tais alega??es, no entanto, n?o eram mais do que uma conspira??o criminosa ocidental que coincidiu com ambos os planos de Israel e para servir os interesses dos ditadores primitivos do estado, semelhante ao estilo feudal, do Golfo, que o Ocidente apreciava pelo seu tamb?m primitivo petr?leo. A causa jihadista foi, consequentemente, uma em que Malek Bennabi estava envolvido de todo o cora??o e, especialmente, em rela??o aos planos atuais para ensinar ao Ocidente uma li??o com outro ataque terrorista. 8? Bairro, Paris, Fran?a Depois de trocar as malas com Malek e deixar o caf?, Pierre — um homem cujas caracter?sticas e formas indistintas garantiu que ele passasse invariavelmente despercebido — caminhou at? o estacionamento nas proximidades da Rua Du Faubourg-Poissonni?re, onde ele entrou no Renault Clio, tamb?m indistinto, e se dirigiu para o seu apartamento no Quartier de l'Europe no 8? bairro. Apesar da sua conduta bem-educada, Pierre, no entanto, desencorajou muito firmemente qualquer socializa??o com os seus vizinhos no bloco de apartamentos. Ele n?o era o propriet?rio do seu apartamento que, como muitos outros em cidades de todo o mundo, tinha sido alugado numa localidade a longo prazo ou comprado diretamente para o uso do Mossad. A porta do apartamento tinha sido ? prova de explosivos, as janelas eram resistentes a explos?es e o vidro era capaz de bloquear os radares. Pierre era um agente katsa pertencente ? Mossad. Mossad era o servi?o de intelig?ncia israelita respons?vel pelo planeamento e realiza??o de opera??es especiais al?m das fronteiras de Israel; atividades secretas no exterior, incluindo a recolha de informa??es; desenvolvimento e manuten??o de rela??es especiais diplom?ticas e outras vantajosas rela??es; impedimento do desenvolvimento e aquisi??o de armas n?o convencionais por na??es consideradas hostis a Israel, como o Iraque e o Ir?o; preven??o de atos terroristas contra alvos israelitas no exterior; transfer?ncia dos judeus "para casa" de pa?ses onde n?o havia nenhuma ag?ncia oficial israelita Aliya para Israel; e produ??o de intelig?ncia estrat?gica, pol?tica e operacional. Pierre teve a sua ?ltima tarefa em Paris, seis meses antes, devido ao sucesso de opera??es secretas anteriores, onde a sua flu?ncia em ?rabe, franc?s e alem?o o manteve em boa posi??o, como empres?rio, representante de vendas de software, fot?grafo freelancer e mesmo autor de guias de viagem usando diferentes identidades, passaportes "imaculados" e detalhes biogr?ficos compilados meticulosamente por pesquisadores do Mossad. O seu valor e sucesso como agente foram principalmente devido a caracter?sticas felinas que inclu?am um instinto predat?rio paciente, um senso de perce??o de pontos humanos fortes e fracos e poderes de persuas?o desordenados que eram qualidades essenciais para a manipula??o bem-sucedida de pessoas. Foram aquelas qualidades que lhe permitiram por mais de uma d?cada ser o agente mais eficaz do Mossad em ajudar a estabelecer secretamente o Estado Isl?mico do Iraque e da S?ria (ISIS) com recrutamento, fornecimento de armas, apoio financeiro e ideologia que desempenhou um papel crucial no fornecimento de terroristas com o motivo de a??o inicial e a lente atrav?s da qual eles se concentraram nos seus alvos selecionados. Tais alvos — considerados leg?timos e merecedores de serem atacados — inclu?am indiv?duos e institui??es percebidas como opositoras aos princ?pios e bases morais ideologicamente fundamentados do ISIS. A propaganda baseada na ideologia tamb?m forneceu aos terroristas e ao resto do mundo uma justifica??o para o uso da viol?ncia b?rbara ao transferir — como acontece com a justifica??o de autodefesa de Israel para a brutalidade criminal contra o povo palestiniano — a responsabilidade para com as v?timas que eram retratadas como tendo "for?ado" os seus atacantes a responderem violentamente. Como consequ?ncia de uma maioria dos meios de comunica??o social sionista controlada/intimidada e um p?blico geral invariavelmente son?mbulo no Ocidente, quase ningu?m jamais questionou porque Israel estava preocupado primordialmente e apoplecticamente com os palestinianos, os iranianos, os s?rios e os libaneses, e n?o com a Al-Qaeda, al-Nusra e ISIS? Porque esses grupos travaram guerras contra os inimigos ?rabes de Israel, mas n?o contra o pr?prio Israel? Para come?ar, o chefe da Irmandade Mu?ulmana respons?vel pela lideran?a da guerra contra o regime s?rio n?o residia em Beirute, nem no Cairo, nem em Riade, nem em Teer?o, mas em Telavive. A realidade era que, fornecendo ajuda m?dica, treino b?sico de armas e assist?ncia militar absoluta, o estado de princ?pios altamente fundamentado de Israel era mais um benfeitor e amigo dos grupos terroristas mu?ulmanos do que os regimes ?rabes que Israel considerava os seus inimigos mortais. Al?m disso, de acordo com um grupo de pensamento ligado ? OTAN e ao governo israelita, o Ocidente n?o deve destruir o grupo extremista isl?mico ISIS — que estava a cometer genoc?dios de grupos minorit?rios de limpeza ?tnica na S?ria e no Iraque — porque o chamado Estado isl?mico "pode ser uma ferramenta ?til para minar” o Ir?o, o Hezbollah, a S?ria e a R?ssia. A instiga??o secreta de Israel pelo Mossad de invas?es de esquadr?es da morte em todo o mundo ?rabe foi realizada por fan?ticos religiosos, selvagens semianalfabetos e criminosos insanos com pouco conhecimento do Isl?o que, no entanto, ironicamente mantiveram o ?dio declarado por Israel porque ignoravam o fato de que Israel era o seu principal patrocinador, ou era simplesmente incapaz de compreender algo al?m do que lhes disseram os seus l?deres manipuladores que eram recetores regulares da benevol?ncia israelita, o que a incorre??o pol?tica s? poderia descrever como um "flagrante inc?modo israelita". Na realidade, a ?nica considera??o e motiva??o principal para a maioria dos jihadistas era a perspetiva de receber as proverbiais "trinta pe?as de prata" sem se preocupar em fazer perguntas. Consequentemente, a inclina??o de Israel para chantagear, subornar ou comprar recrutas para a sua estrat?gia de "fumo e espelhos" permitiu criar com ast?cia o Hamas — o seu suposto arqui-inimigo — com o prop?sito de desunir a Organiza??o Palestina de Liberta??o (OPL) e a Fatah; permitiram que ele se envolvesse diretamente na implementa??o do terrorismo isl?mico em outros pa?ses do M?dio Oriente; e permitiu que ele estabelecesse grupos "falsos" da Al-Qaeda dentro do territ?rio sob o seu controle, de modo a justificar os seus maus tratos ao povo palestiniano. Ent?o, apesar de estarem envolvidos em hostilidades letais com o Hamas, foi o governo israelita do ent?o Primeiro-Ministro Menachem Begin, que em 1978 — numa tentativa calculada de minar a lideran?a da OPL e Yasser Arafat — aprovou a aplica??o do xeque Ahmad Yassin para estabelecer uma organiza??o "humanit?ria" conhecida como Associa??o Isl?mica, ou Mujama. A Irmandade Mu?ulmana fundamentalista formou o n?cleo desse grupo isl?mico que acabou por florescer no Hamas com a ajuda de Israel que — de acordo com os atuais e antigos funcion?rios da intelig?ncia dos EUA — come?ou no final da d?cada de 1970 para dar ajuda financeira direta e indireta ao Hamas para us?-lo como contrapeso para a OPL secular, explorando uma alternativa religiosa concorrente. Os israelitas tamb?m eram conhecidos por ter hospedado e dirigido campos de treinamento de mercen?rios terroristas no seu pr?prio pa?s, a fim de produzir mercen?rios sob medida para uso no mundo ?rabe. Antes de ser transferido para Paris, Pierre tinha sido fundamental para iniciar uma opera??o que envolveu Ansar Beit al-Maqdis — os Campe?es do Santo Lugar, ou Campe?es de Jerusal?m — um grupo militante da Pen?nsula do Sinai que operava no Sinai-Rafah. O grupo — que teria sido afiliado ? Irmandade Mu?ulmana regionalmente ativa, ao mesmo tempo em que prometeu fidelidade ? ISIS — intimidou durante muitos meses civis de ambos os lados da fronteira com ataques letais. Como consequ?ncia desses ataques, o ex?rcito eg?pcio ordenou a evacua??o de civis que habitavam a cidade de Rafah que estava localizada entre a fronteira entre o Egito e Gaza. Ao evacuar Rafah e impor uma zona de quietude ao longo da fronteira de 12 quil?metros, o Egito esperava proteger a fronteira, parar o fluxo de armas para os grupos militantes e evitar novos ataques na pen?nsula. A zona de sil?ncio do Egito afetou mais de 10 mil habitantes, engoliu muitas terras agr?colas e cortou os dois bairros, resultando em milhares de eg?pcios e os palestinianos de Gaza ficando desabrigados. A a??o do Egito — ainda mais um exemplo de continua??o do desrespeito pela dificuldade dos palestinianos — tamb?m fechou o ?ltimo cruzamento restante de Gaza no mundo exterior, j? que Rafah estava dividido entre Gaza e o Egito. Israel congratulou-se com a cria??o da zona que refletia a sua pr?pria aplica??o em 2001 de uma zona similar em torno de Gaza, que era uma faixa de tr?s quil?metros de largura ocupando 44% do territ?rio de Gaza. Embora o muito difundido Mossad tenha sido relativamente pequeno em compara??o com muitos outros servi?os de intelig?ncia, aumentou a sua efetividade operacional atrav?s da constru??o de uma rede de ativos no exterior e sayanim (auxiliares volunt?rios / ajudantes) que ajudaram nas opera??es locais de recolha e espionagem. Sayanim eram agentes estrangeiros judeus n?o oficiais que foram recrutados na premissa emocionalmente carregada de que, fornecendo a Israel e os seus agentes assist?ncia e/ou apoio, quando necess?rio, dentro da capacidade das suas pr?prias profiss?es — seja eles, banqueiros, empres?rios, funcion?rios p?blicos, l?deres de comunidade, gerentes corporativos, m?dicos, jornalistas, pol?ticos etc. - eles estariam a ajudar a salvar vidas judaicas. Sayanim cujas fileiras inclu?am membros dos conselhos de deputados para judeus, os mais altos ?rg?os de governo das comunidades nacionais, n?o eram pagos pelos seus servi?os que eles simplesmente realizaram por um sentimento de devo??o e dever para com Israel. Os agentes katsas ou oficiais de intelig?ncia infiltrados, entre outros deveres, supervisionaram os sayanim cuja ajuda podia variar desde o ponto morto at? o de import?ncia estrat?gica, como o fornecimento de alojamento, a assist?ncia m?dica, o apoio log?stico e o financiamento das opera??es. Os Sayanim mantinham contato regular com os seus supervisores katsa a quem regularmente forneciam not?cias e informa??es locais, incluindo mexericos, rumores, itens no r?dio ou TV, artigos ou relat?rios em jornais e qualquer outra coisa que pudesse ser ?til para o Mossad e os seus agentes. Os Sayanim tamb?m recolhiam dados t?cnicos e todos os tipos de intelig?ncia evidente. Apesar de serem membros regulares e supostamente honestos nas suas comunidades, os Sayanim, no entanto, lideravam a vida dupla ao estar intimamente envolvido com a rede de intelig?ncia do Mossad. Tal envolvimento — especialmente nos EUA, onde as quest?es de lealdade eram levantadas como resultado de muitos judeus americanos proeminentes que tamb?m tinham cidadania israelita — resultaram em judeus da di?spora sendo acusados de ter uma maior fidelidade a Israel do que aos seus pa?ses de origem. As cr?ticas dessa natureza eram simplesmente descartadas pelos judeus como antissemitas. As fontes de intelig?ncia estimaram que a rede mundial de sayanim era de mais de 100 mil. Os agentes ativos e influentes, por outro lado, ao contr?rio do sayanim, n?o tinham que ser judeus e inclu?am ex-ministros antigos e atuais brit?nicos, ex-Presidentes franceses atuais, deputados anteriores e atuais em pa?ses europeus e, certamente, a maioria dos membros do Congresso bilateral dos EUA. O uso de agentes ativos — ou agentes influentes n?o oficiais "que trabalhavam na pol?tica, nos meios de comunica??o social ou em outras profiss?es significativas — permitiu que Israel exercesse influ?ncia em seu nome na medida em que assegurava que as suas a??es e pol?ticas ilegais eram sempre vistas em c?rculos pol?ticos e relatados pela comunica??o social nos termos mais positivos e brilhantes. O sucesso e o reconhecimento percebidos pelo Mossad — como o pr?prio Israel — ocorreram em grande parte devido ao fato de ser permitido escapar impune com o tipo de atividades ilegais que n?o seriam toleradas pelas ag?ncias de intelig?ncia de outros pa?ses. A miss?o de Pierre em Paris era acerca da implementa??o de outra opera??o de bandeira falsa israelita que, inevitavelmente, pareceria n?o apenas como antissemita, mas tamb?m como um ataque terrorista isl?mico contra as "liberdades" que os ingleses ocidentais acreditavam gostar. Como resultado do envolvimento de Pierre em tais opera??es, ele sabia, por experi?ncia pr?pria, que o sucesso dependia de uma s?rie de fatores importantes, incluindo uma estrutura de comando com indiv?duos sombrios e n?o identificados que instigavam e financiavam a opera??o; recrutamento de um ou mais indiv?duos de QI baixos simples ou com caras a quem os principais meios de comunica??o se concentrariam como o suposto perpetrador/perpetradores, como foi o caso de Lee Harvey Oswald no assassinato do Presidente John F. Kennedy em novembro de 1963; o uso de profissionais altamente treinados que, ao organizar e instigar os ataques, permaneciam pessoalmente an?nimos e invis?veis para que a culpa fosse atribu?da aos bodes expiat?rios; e, finalmente, um controlo ou influ?ncia essencial sobre os principais meios de comunica??o corporativos, cuja conformidade na divulga??o de informa??es erradas serviu para enganar o p?blico em geral a acreditar que os indiv?duos de QI baixos s?o os respons?veis e n?o os instigadores invis?veis e os seus agentes profissionais. A capacidade de Israel de conduzir tais opera??es com impunidade foi comprovada pelo fato de que, mesmo quando as suas opera??es secretas haviam falhado ou eram expostas, escapou da retribui??o enquanto ainda ganhava algum grau de sucesso, como foi o caso do Lavon Affair, uma opera??o secreta denominada Opera??o Susannah conduzida em 1954 no Egito e envolveu o recrutamento de judeus eg?pcios para plantar bombas dentro de alvos civis eg?pcios, americanos e brit?nicos, cinemas, bibliotecas e centros educacionais americanos. Os bombardeamentos foram atribu?dos ? Irmandade Mu?ulmana, comunistas eg?pcios, nacionalistas e diversos descontentes com vista a criar um ambiente de instabilidade violenta que induzisse o governo brit?nico a manter as suas tropas ocupantes na Zona do Canal de Suez do Egito. Afinal descobriu-se que a ?nica v?tima da opera??o ocorreu quando a bomba que um deles carregava para colocar num cinema foi prematuramente acesa no bolso e levou ? captura do grupo, o eventual suic?dio de dois conspiradores e o julgamento, ? convic??o e execu??o de outros dois. Embora a opera??o tenha sido um fracasso, no entanto, serviu o prop?sito de Israel ao desencadear uma cadeia de eventos em relacionamentos de poder do M?dio Oriente que reverberaram at? hoje, incluindo o julgamento p?blico inicial e a convic??o dos oito judeus eg?pcios que realizaram a opera??o secreta; uma invas?o militar de retalia??o por parte de Israel em Gaza que matou 39 eg?pcios; um acordo de armas eg?pcio-sovi?tico subsequente que irritou os l?deres americanos e brit?nicos que, consequentemente, retiraram o apoio financeiro prometido anteriormente para a constru??o da represa de Aswan; a anunciada nacionaliza??o do Canal de Suez pelo Presidente do Egito, Nasser, em retalia??o pela retirada desse apoio; e a subsequente invas?o tripartida de Suez em 1956 por Israel, Gr?-Bretanha e Fran?a na tentativa de derrubar Nasser. Na sequ?ncia dessa invas?o fracassada, a Fran?a expandiu e acelerou a sua coopera??o nuclear em curso com Israel, o que eventualmente permitiu que o estado judeu constru?sse armas nucleares, apesar da oposi??o do Presidente dos EUA, John F. Kennedy, em cujo assassinato subsequente o Mossad de Israel estava envolvido. Mais de uma d?cada depois no dia 8 de junho de 1967, avi?es de combate israelitas e navios de torpedos da Marinha deliberadamente n?o identificados atacaram o USS Liberty — um navio de pesquisa t?cnica naval nas ?guas internacionais a norte da Pen?nsula do Sinai — matando 34 membros da equipa, ferindo 170 outros e prejudicando gravemente o navio com o intuito de culpar os eg?pcios pelo ataque para levar os EUA ? guerra do lado de Israel. A declara??o de Israel que o navio era eg?pcio foi posteriormente repetidamente contradita pelos oficiais americanos do navio que estavam certos de que a inten??o de Israel era afund?-los; por um piloto principal israelita que afirmou ter imediatamente reconhecido o navio como americano, ter informado a sua sede, mas foi solicitado a ignorar a bandeira americana e continuar o ataque, recusou-se a faz?-lo e ao regressar ? base foi preso; pelo ent?o Embaixador dos EUA no L?bano, que confirmou que a vigil?ncia na r?dio da Embaixada tinha ouvido os protestos do piloto; por um Major israelita de dupla nacionalidade que estava na sala da guerra e afirmou que n?o havia d?vida de que a USS Liberty era americana; por um ex-advogado da Marinha envolvido na investiga??o militar do ataque que afirmou que o inqu?rito tinha sido instru?do pelo Presidente Johnson e pelo secret?rio de defesa Robert McNamara para "concluir que o ataque era um caso de "identidade equivocada" apesar da evid?ncia esmagadora em contr?rio "; e por um ex-Presidente dos Chefes de Estado-Maior que depois de passar um ano a investigar o incidente concluiu que era "um dos cl?ssicos encobrimentos americanos. . . Porque o nosso governo colocaria os interesses de Israel ? frente dos nossos?" O assalto, no entanto, permaneceu como o ?nico incidente mar?timo na hist?ria dos EUA, onde as for?as militares dos EUA foram mortas sem que houvesse uma investiga??o pelo Congresso dos EUA ou justi?a para as v?timas e as suas fam?lias. O fracasso trai?oeiro do governo americano para investigar adequadamente o ataque enviou uma mensagem clara aos israelitas de que, se o governo americano — liderado por um intr?pido Presidente Johnson, que temia acabar como o seu antecessor, John F. Kennedy — n?o teve coragem para puni-los pelo assassinato de militares americanos, ent?o eles poderiam escapar impunes de qualquer coisa. O fracasso do governo dos EUA em investigar completamente um ataque contra a Am?rica foi posteriormente repetido numa escala muito maior no caso de 11 de setembro de 2001 — conhecido como ataques coordenados no 11 de setembro em marcos simb?licos dos EUA, incluindo as torres g?meas do World Trade Centre (WTC) no Lower Manhattan de Nova York. Embora consideradas como s?mbolos do poder americano dominando o horizonte de Nova York, os edif?cios do WTC n?o estavam apenas a custar ? Autoridade Portu?ria de Nova York milh?es de d?lares em manuten??o, enquanto o arrendamento estava em decl?nio, mas tamb?m estava a representar um s?rio risco para a sa?de resultante de suas vigas de a?o terem sido pulverizadas com amianto ? prova de fogo d?cadas atr?s durante a sua constru??o. Assim, ap?s anos de lit?gio que perdeu em 2001, a Autoridade Portu?ria tornou-se respons?vel pela remo??o do amianto que poderia ter custado bili?es de d?lares aos Estados Unidos. Mas, apesar dessa responsabilidade, Larry Silverstein — um empres?rio judeu, propriet?rio de Silverstein Properties, e um amigo muito pr?ximo de Benjamin Netanyahu — tratou da aquisi??o do WTC meses antes do 11 de setembro por uns insignificantes 115 milh?es de d?lares por meio do bilion?rio sionista Lewis Eisenberg, Presidente de o Comit? Nacional Republicano e o chefe da Autoridade Portu?ria de Nova York. Silverstein ent?o tomou o h?bito de tomar caf? da manh? e caf? com a sua filha todas as manh?s no espetacular restaurante "Janelas para o Mundo" do WTC, mas felizmente para ele na manh? do dia 11 de setembro de 2001, ele acabou por ter uma consulta com um dermatologista. Igualmente fortuito para Silverstein, foi o fato de que ele j? n?o s? ter dobrado a ap?lice de seguro dos edif?cios, mas tamb?m se certificou de que tal ap?lice inclu?a atos de terrorismo, de modo que, com o Jut?k Chutzpah, ele arquivou uma a??o judicial contra a companhia de seguros que exigia o dobro pagamento desde que os dois avi?es tinham embatido nas torres g?meas do WTC. Silverstein foi ent?o aben?oado com uma boa fortuna inacredit?vel quando praticamente todos os lit?gios do 11 de setembro foram canalizados atrav?s do tribunal do juiz Alvin Hellerstein, que assim como Silverstein e Eisenberg, tamb?m um sionista raivoso com la?os estreitos com Israel. Escusado ser? dizer que o pedido de Silverstein foi reconhecido pelo tribunal e foram pagos 4.550.000.000 d?lares. Coincidentemente, o filho e a irm? do advogado de Hellerstein tinham emigrado dos EUA para assentamentos sionistas ortodoxos nos Territ?rios Ocupados. Tanto Hellerstein como o seu filho costumavam trabalhar para o bem conhecido escrit?rio de advocacia judaico Stroock, Stroock & Lavan LLP, que al?m de ter uma longa hist?ria de representar os Rothschild e outros sionistas de alto n?vel, tamb?m se associou ao Tribunal Civil, Sociedade de Ajuda Legal e Associa??o de Advogados do centro citadino para estabelecer um projeto em resposta a milhares de pequenas empresas que foram fisicamente danificadas ou de outra forma afetadas at? o 11 de setembro. Num document?rio do Public Broadcasting Service (PBS) em 2002 "A Am?rica Reorganiza-se", Silverstein admitiu a cumplicidade na demoli??o controlada do WTC-7, um arranha-c?us de 47 andares que desabou em 6,5 segundos e para o qual ele tinha reunido mais de 861 milh?es de d?lares das seguradoras. Os especialistas em demoli??o j? disseram que a forma do colapso de todos os edif?cios do WTC s? poderia ter ocorrido com os edif?cios a terem sido ligados para demoli??o e n?o h? escassez de informa??es na internet mostrando o envolvimento israelita com impress?es digitais israelitas/judaicas durante todo o per?odo dos ataques de 11 de setembro. Al?m de Silverstein, alguns das outras influ?ncias judaicas na saga do 11 de setembro inclu?ram Ronald S. Lauder — um membro do conselho de administra??o do comit? de privatiza??o de Nova York — que incentivou a privatiza??o do WTC; Lewis Eisenberg — Presidente da Autoridade Portu?ria de Nova York — que autorizou o arrendamento do complexo WTC a Silverstein; Jules Kroll — propriet?rio da Kroll Associates — que tinha o contrato para executar a seguran?a no WTC; Jerome Hauer — que dirigiu Kroll Associates — e dirigiu o escrit?rio de gest?o de emerg?ncias do Presidente da C?mara Rudy Guiliani de 1996 a 2000; Rabi Dov Zakheim — da System Planning Corporation, que possu?a a tecnologia para assumir os avi?es e conduzi-los por controlo remoto — quem, enquanto o controlador do Pent?gono, de 4 de maio de 2001 a 10 de mar?o de 2004, supervisionou o desaparecimento de duas grandes somas do Pent?gono com cerca de 2,3 trili?es de d?lares foram relatados desaparecidos pelo Secret?rio de Defesa Donald Rumsfeld; Michael B. Mukasey — o juiz que supervisionou o lit?gio entre a Silverstein e as companhias de seguros na sequ?ncia do 11 de setembro — e garantiu que Silverstein recebesse bili?es de d?lares; Michael Chertoff — um cidad?o com nacionalidade dupla dos EUA e Israel - que foi procurador-geral assistente da divis?o criminal do Departamento de Justi?a antes de se tornar no Diretor de Seguran?a Interna; Richard Perle — tamb?m conhecido como o "pr?ncipe da escurid?o" — que era o Presidente do Conselho de Pol?tica de Defesa do Pent?gono na ?poca do 11 de setembro e j? tinha sido expulso na d?cada de 1970 do escrit?rio do senador Henry Jackson depois que a NSA o ter apanhado a fornecer documentos classificados a Israel; Paul Wolfowitz — que foi vice-secret?rio de Defesa — e membro do Conselho de Pol?tica de Defesa no Pent?gono na ocasi?o do 11 de setembro; Eliot Abrams — um conselheiro chave do Conselho de Seguran?a Nacional, apesar de ter sido condenado por mentir ao congresso no Caso Ir?o/Contra , mas depois indultado pelo Presidente Bush — que foi associado com as grande mentes israelitas do Instituto das Empresas Americanas (AEI), Projeto para o Novo S?culo Americano (PNAC), Concentra??o de Projetos de Energia Solar (CSP) e Proteger a Am?rica, Refor?ar Israel (JINSA) como bem como Perle, Feith, Wolfowtiz e Bill Kristol. Pouco antes do 11 de setembro, mais de 140 israelitas foram presos por suspeita de espionagem, muitos deles infiltrados como estudantes de arte. Os suspeitos tinham como alvo ou entrado em bases militares, Ag?ncia de Luta conta a Droga (DEA), Departamento Federal de Investiga??o (FBI), Servi?os Secretos, Departamento de ?lcool, Tabaco, Armas e Explosivos (ATF), Alf?ndega dos EUA, IRS, Servi?os de Imigra??o e Naturaliza??o (INS), Ag?ncia de Prote??o Ambiental (EPA), Departamento do Interior, Departamento de Xerifes Americanos, v?rios escrit?rios de advogados dos EUA, escrit?rios secretos do governo e at? mesmo n?o listados, casas particulares de funcion?rios respons?veis pela aplica??o da lei/intelig?ncia. A maioria dos suspeitos serviu na intelig?ncia militar, interceta??o de vigil?ncia eletr?nica e /ou unidades de ordem explosiva. Dezenas de israelitas foram presos em quiosques de centros comerciais americanos a vender brinquedos, agindo como uma frente para uma opera??o de espionagem. Sessenta suspeitos detidos trabalharam para a empresa israelita AMDOCS, que forneceu a maioria das chamadas de assist?ncia de diret?rio e quase todos os registos de chamadas e servi?os de fatura??o para os EUA em virtude de seus contratos com as 25 maiores companhias telef?nicas dos EUA. Ap?s o 11 de setembro, o Presidente da C?mara de Nova Iorque, Rudolph "Rudy" Giuliani, iniciou a remo??o imediata com cerca de 120 cami?es de despejo de 1,5 milh?o de toneladas de detritos ainda ardentes, contendo partes do corpo e evid?ncias vitais que foram destru?das — com grande parte do a?o mutilado sendo examinado rapidamente e vendido a um pre?o de desconto para a empresa chinesa Baosteel, impedindo assim uma investiga??o completa da cena do crime de um ataque que causou a maior perda de vida e danos materiais na hist?ria dos EUA. Giuliani posteriormente mentiu e mudou a sua hist?ria sobre ter recebido um aviso sobre o colapso das torres g?meas e que ele n?o teria informado os outros. Outra consequ?ncia do 11 de setembro foi o risco para a sa?de para os milhares j? presentes na cena e para os primeiros intervenientes dos servi?os de emerg?ncia engarrafados pelo v?mito venenoso de amianto, benzeno, c?dmio, chumbo, merc?rio e outras part?culas de que muitos ainda est?o a sofrer e continuam a morrer de cancro, apesar das repetidas garantias na ?poca de Christine Todd Whitman, administradora da Ag?ncia de Prote??o Ambiental, de que o ar era seguro para se respirar sendo o n?vel de contaminantes baixo ou inexistente: uma mentira audaciosa a que ela se agarrou tenazmente at? hoje. A supress?o da verdade foi orquestrada pelo governo de Bush, com o Presidente mantendo-se por 441 dias at? 27 de novembro de 2002 — enquanto resistiam ativamente a um inqu?rito e exortando o l?der da maioria do Senado, Tom Daschle, a limitar uma investiga??o pelo Congresso — para estabelecer uma comiss?o para investigar os tr?gicos eventos daquele dia. O fato de o Presidente querer limitar o escopo de qualquer inqu?rito foi confirmado pela sua escolha inicial do megaloman?aco Henry Kissinger como Presidente, cujo l?der se contorceu sobre a quest?o dos conflitos de interesses o levou a renunciar sem gl?ria. Indiferente, o governo de Bush, de forma colusiva, separou-se do judeu sionista Philip Zelikow — um ex-membro do Conselho de Seguran?a Nacional da administra??o Bush anterior — como o Diretor Executivo da Comiss?o ditatorial que contratando todos os funcion?rios da Comiss?o e restringindo a informa??o dispon?vel aos seus membros, de fato exerceu um controlo criminoso e subversivo sobre a dire??o e o escopo da investiga??o. O substituto de Henry Kissinger como Presidente — o ex-governador republicano de Nova Jersey Thomas Kean — descreveu posteriormente a Comiss?o como tendo sido deliberadamente configurada para falhar sendo, entre outras coisas, severamente subfinanciada e apressada. Desconhecido para outros membros da Comiss?o na ?poca era o fato — que n?o se tornou conhecimento comum at? os ?ltimos meses da investiga??o da Comiss?o — que Philip Zelikow tinha sido autor de um documento de 31 p?ginas em setembro de 2002 intitulado "A Estrat?gia de Seguran?a Nacional dos Estados Unidos" que havia sido submetido pelo governo de Bush ao Congresso. O documento defendeu que os EUA devem construir e manter as defesas militares al?m do desafio; deve garantir que os esfor?os para cumprir os compromissos de seguran?a global dos EUA e a prote??o dos americanos n?o fossem prejudicados por investiga??es potenciais, inqu?ritos ou a??es judiciais pelo Tribunal Penal Internacional; e deve declarar a pr?pria guerra contra o terrorismo porque "o inimigo n?o ? um ?nico regime pol?tico, pessoa ou religi?o ou ideologia". O inimigo ? o terrorismo — “viol?ncia premeditada e politicamente motivada perpetrada contra inocentes". O documento de Zelikow, que era uma invers?o fundamental dos princ?pios de conten??o e dissuas?o dos EUA, obviamente tinha sido escrito com o Iraque em mente e era estranho como — por coincid?ncia ou des?gnio — que a ocorr?ncia do 11 de setembro e os eventos subsequentes simplesmente se encaixassem com o plano de Israel para a divis?o e a destrui??o dos seus principais rivais ?rabes no M?dio Oriente. No seu livro No Centro da Tempestade: Os Meus Anos na CIA, George Tenet, ex-diretor da ag?ncia, afirmou que, no dia seguinte ao 11 de setembro, ele encontrou Richard Perle, um dos principais neoconservadores e o chefe do Conselho de Pol?tica de Defesa, saindo da Casa Branca. Tenet afirmou que Perle se dirigiu a ele e disse: "O Iraque tem que pagar um pre?o pelo que aconteceu ontem. Eles s?o respons?veis". Isso, apesar do fato de Tenet ter afirmado que "a intelig?ncia ent?o e agora" demonstrou "nenhuma evid?ncia de cumplicidade iraquiana" nos ataques. Como resultado da instiga??o subsequente e incessante dos sionistas-neoconservadores nas fileiras do governo americano, os EUA lideraram a invas?o ilegal do Iraque. O jornal The New York Times relatou que quando "perguntou hoje ? noite o que o ataque significava para as rela??es entre os Estados Unidos e Israel”, Benjamin Netanyahu, ex-Primeiro-Ministro, respondeu:" ? muito bom ". Ent?o ele se editou: "Bem, n?o muito bom, mas isso gerar? simpatia imediata". Ele previu que o ataque "fortaleceria o v?nculo entre os nossos dois povos, porque experimentamos o terror durante tantas d?cadas, mas os Estados Unidos j? experimentaram uma enorme hemorragia do terror". O ataque planeado de Pierre contra um alvo ostensivamente judeu em Paris era seguir o alerta arrogante e amea?ador do Primeiro-Ministro israelita de que o parlamento franc?s cometeria "um grave erro" se votasse pelo reconhecimento de um estado palestiniano. O ataque destinava-se a ajudar a prevenir o recente aumento do apoio da opini?o p?blica europeia a um estado palestiniano — o pr?prio pensamento de que era incompat?vel com a ideologia sionista do apartheid de um grande Israel (Eretz Yisrael) apenas para os judeus — abrindo as chamas da islamofobia o que por sua vez prejudicaria e desacreditaria as aspira??es palestinianas. Embora Pierre n?o tivesse ilus?es sobre o pr?ximo ataque de Paris que combinaria com os benef?cios de propaganda que Israel obteve a partir do 11 de setembro, ele estava confiante que uma s?rie de ataques muito mais modestos em Paris e noutras cidades europeias atingiriam o objetivo de contribuir para a abomina??o, e o medo do islamismo como a religi?o do ?dio entre as massas ocidentais farpadas e alvo de lavagens cerebrais e impelir a Fran?a a se tornar um estado militarizado com suspeita, medo e ?dio racial. 4 Domingo, 6 de dezembro Londres, Inglaterra O Chefe do Executivo do Conselho de Deputados dos judeus brit?nicos n?o costumava ir ao escrit?rio da diretoria no norte de Londres aos domingos, mas hoje foi uma dessas exce??es por causa da atual campanha para desacreditar o Partido Trabalhista brit?nico — cujo novo l?der tinha no passado descrito os pol?ticos israelitas como "criminosos" e criticado a cobertura da BBC sobre a Palestina — acusando-a de ser ancestral com o antissemitismo. Ela estava prestes a come?ar o trabalho quando recebeu um telefonema do Diretor de Comunica??es do Conselho, dizendo-lhe para ir online para verificar o ?ltimo artigo de Mark Banner sobre Israel. Ela n?o perdeu tempo a faz?-lo e ficou indignada com o que leu. Tend?ncia hist?rica de Israel para a chantagem, a corrup??o e a intimida??o Banner Domingo, 6 de dezembro A 26 de novembro de 1947, quando se tornou evidente para os sionistas e os seus apoiantes que a vota??o da ONU sobre a Parti??o da Palestina ficaria aqu?m da maioria necess?ria dos dois ter?os na Assembleia Geral, eles bloquearam o adiamento at? depois do Dia de A??o de Gra?as, ganhando tempo para amea?ar a perda de ajuda para na??es como a Gr?cia — que planeava votar contra — para mudar os seus votos. O Presidente dos EUA, Truman, que tamb?m foi amea?ado com a perda do apoio judaico nas elei??es presidenciais seguintes, notou que: "Os fatos eram que n?o s? havia movimentos de press?o em torno das Na??es Unidas ao contr?rio de qualquer coisa que havia sido vista l? antes, mas que a Casa Branca tamb?m foi submetida a uma barragem constante. N?o acho que tenha havido tanta press?o e propaganda voltadas para a Casa Branca como eu tinha visto na presente inst?ncia. A persist?ncia de alguns dos l?deres sionistas extremos — atuando com motivos pol?ticos e envolvendo amea?as pol?ticas — perturbaram-me e irritaram-me. " A 29 de novembro de 1947, a ONU votou num Plano de Parti??o modificado — apesar da oposi??o ?rabe que afirmava que violava os princ?pios da Carta da ONU de autodetermina??o nacional — recomendando a cria??o de estados ?rabes e judeus independentes com um regime internacional especial para a cidade de Jerusal?m. A ado??o da resolu??o provocou o conflito de 1947/48, incluindo as atrocidades dos grupos terroristas sionistas cuja brutalidade genocida foi respons?vel pelo assassinato de milhares de civis palestinianos desarmados e o ?xodo for?ado de mais de 750 mil outros. Na ?poca, o consenso da opini?o mundial era que a cria??o contenciosa de Israel tinha sido permitida como um ato consciente e volunt?rio de compensa??o do Holocausto, que inclu?a a toler?ncia dos seus crimes contra a humanidade. Desde ent?o, Israel aderiu firmemente a essa t?tica bem-sucedida de chantagem, suborno e intimida??o para suprimir e silenciar — com acusa??es de antissemitismo e nega??o do Holocausto — qualquer cr?tica ?s suas flagrantes viola??es dos direitos humanos e ao arrogante desrespeito pelo direito internacional. O medo de ser visto como um antissemita ? agora uma fobia universal que o apartheid sionista de Israel refor?a com a vigil?ncia estilo Gestapo que permeia os meios de comunica??o corporativos, parlamentos e universidades. Isso ? mais evidente nos Estados Unidos, onde o Comit? Americano de Assuntos P?blicos de Israel (AIPAC) atua nas cidades universit?rias com um Programa de Desenvolvimento de Lideran?a Pol?tica de Atividades pr?-Israel, incluindo relat?rios sobre os professores, estudantes e organiza??es universit?rias cr?ticas ?s pol?ticas israelitas. Os "malvados" — exposto no Guia do Col?gio da AIPAC e no Pr?mio de Campus Pr?-Israel — est?o sujeitos a ass?dio, suspens?o ou mesmo demiss?o. O l?bi da AIPAC no governo dos EUA inclui a provis?o de documentos de posi??o pol?tica detalhados focados na import?ncia estrat?gica ilus?ria de Israel para os Estados Unidos. O registo do Congresso ? controlado diariamente e registos abrangentes s?o mantidos de todos os membros desde os discursos, coment?rios informais, correspond?ncia constitutiva e padr?es de vota??o em quest?es relacionadas a Israel. O pr?prio AIPAC estima que mais da metade dos membros do Congresso e do Senado (que colocam os interesses israelitas acima dos do seu pr?prio pa?s) sempre pode ser invocado por um apoio inabal?vel. Todos os anos, cerca de 70 a 90 deles s?o recompensados com viagens financiadas pelo AIPAC a Israel. A ironia por tr?s da eros?o da AIPAC na democracia americana ? que ele est? efetivamente financiado — com quase 4 bili?es de d?lares de ajuda anual dos EUA a Israel — por contribuintes americanos, dos quais 50 milh?es est?o a viver abaixo da linha de pobreza, com 47 milh?es deles a receber cup?es de alimentos. O insidioso cancro do AIPAC tamb?m est? a ser disseminado com mais viagens gratuitas por grupos "Amigos de Israel" na maioria dos parlamentos europeus; pelo Conselho de Rela??es Australianas, Israelitas e Judaicas (AIJAC); e pelo recentemente formado Comit? de Rela??es P?blicas de Israel da ?frica do Sul (SAIPAC), que se esfor?ar? para silenciar a cr?tica por um povo j? familiarizado com as iniquidades do apartheid Al?m disso, a comunica??o social incorporada corporativa — al?m de ser principalmente detidos ou influenciados por amigos de Israel — tamb?m est? vedado pelo medo de ofender o l?bi sionista que insiste que mesmo a express?o "Apartheid de Israel" ? antissemita. Esse estrangulamento na comunica??o social ? ainda mais apertado pelas organiza??es sionistas de exibi??o da comunica??o social, como o Comit? para a Verdade nas Reportagens no M?dio Oriente na Am?rica (CAMERA) e o BBC Watch da Gr?-Bretanha, que n?o perdem tempo em vilipendiar quaisquer relat?rios negativos sobre Israel. Apesar de ser uma na??o numa profunda crise existencial, Chutzpah Israel continua a reivindicar ser uma democracia social judaica com valores ?ticos exemplares. Tais alega??es servem como uma cortina de fumo para a mentira, a trapa?a, o roubo e o assassinato sem fim, assegurando a falta de responsabilidade pelos seus crimes atrozes, prejudicando o processo de governo democr?tico ocidental. Em vez de condenar incondicionalmente Israel pelo seu ?ltimo ataque aos palestinianos em Gaza, os l?deres ocidentais confirmam que foram comprados para trair os valores morais dos seus eleitores, fazendo uma falsa afirma??o do "direito de Israel de se defender" como um estado judeu. Israel n?o tem tal direito — dado por Deus ou de outra forma — porque por quase 70 anos foi o agressor com uma brutalidade genocida coincidindo com a dos nazis. O objetivo do sionismo de criar um " Israel Grande " requer a "Solu??o Final" de expuls?o dos n?o-judeus, mesmo que isso signifique que — como foi recentemente enunciado pelo Ministro do Interior de Israel — "Gaza deve ser bombardeada de volta para a Idade M?dia ". Durante a Segunda Guerra Mundial, in?meras vidas e recursos foram gastos para derrotar o nazismo. No entanto, hoje, nada ? feito enquanto uma forma ainda mais insidiosa do mal destr?i lentamente o conceito de governo democr?tico e o pouco que resta da dec?ncia humana. Chegou o momento da "Maioria Silenciosa" finalmente dar voz ? sua indigna??o — sem manifesta??es ou viol?ncia — enviando v?rios emails aos seus representantes eleitos. Os pol?ticos de baixo n?vel de moralidade que t?m a sua caixa de entrada regularmente inundada com milhares de emails rapidamente perceber?o que ignorar a vontade da maioria para servir interesses minorit?rios sionistas e corporativos sozinhos, n?o ser? suficiente para serem reeleitos. O povo palestiniano n?o deve continuar a pagar pelo complexo de culpa do Ocidente sobre o Holocausto. 5 Quarta-feira, 9 de dezembro Talbiyah, Jerusal?m Ocidental Apesar de estar confortavelmente aposentado no seu apartamento de luxo com jardim no valor de 1,5 milh?es de d?lares — com mob?lia feita a pedido, uma piscina e um jardim bem regado com relvados bem cuidados — na Rua Disraeli no bairro de pessoas ricas de Jerusal?m Ocidental de Talbiyah onde vivem funcion?rios importantes do governo, Abe Goldman, no entanto, sempre se levantou ?s sete todos os dias para um caf? da manh? agrad?vel enquanto se ponha a par das ?ltimas not?cias e em seguida assiduamente lia os seus emails. Como um judeu nascido e criado na ?frica do Sul, Goldman j? estava familiarizado com as consequ?ncias de ser um colono indesej?vel num estado de apartheid, onde o deslocamento e a opress?o da popula??o ind?gena foi um elemento essencial do colonialismo que tinha de ser justificado continuamente para o resto do mundo, controlando e influenciando a sua perce??o em aceitar o inaceit?vel. A ascens?o mete?rica do Goldman em Joanesburgo seguiu a sua gradua??o com uma licenciatura em direito mercantil da Universidade Faculdade de Direito do Estado Livre em Bloemfontein. Depois de passar tr?s anos com uma empresa de direito comercial, ele juntou-se ao departamento jur?dico de um conglomerado de minas que controlava algumas 1.200 filiais envolvidas em tudo desde minas de carv?o antracite at? a explora??o da cultura Zulu para fins tur?sticos. A sua oportunidade para a progress?o na carreira ent?o fortuitamente ocorreu no in?cio dos anos sessenta quando o Conselho de Seguran?a das Na??es Unidas condenou o apartheid e estabeleceu um embargo de armas volunt?rio. Quando a gama de san??es contra a ?frica do Sul aumentou e se tornou persistente, tornou-se imperativo para o governo de Afric?ner e conglomerados de neg?cios de alguma forma contornar os embargos, encontrando as duas fontes alternativas de abastecimento e mercados de exporta??o. Israel, consequentemente, foi a escolha mais ?bvia, n?o s? por causa das suas conex?es de neg?cios judaicos ? ?frica do Sul, mas tamb?m devido ao fato que ambas as na??es compartilhavam desafios sociopol?ticos semelhantes. Durante os primeiros anos que se seguiram ? sua cria??o como um estado, Israel tinha mantido rela??es amistosas com numerosas na??es africanas antiapartheid cujo apoio ? Assembleia Geral das Na??es Unidas em Israel era necess?rio para combater a oposi??o mu?ulmana ?rabe. Como na??es africanas, no entanto, gradualmente deixaram de apoiar Israel, cujas pol?ticas de apartheid eram vistas como sendo ainda mais duras do que as de Afric?ner da ?frica do Sul, e Israel foi for?ado a procurar um aliado africano alternativo e foi com a ?frica do Sul que uma alian?a de interesses compartilhados se come?ou a materializar. Come?ar com os dois estados que tinham sido estabelecidos em terra roubada de uma maioria ind?gena; ambos estavam em menor n?mero e cercados por inimigos que tinham de ser desunidos e mantidos afastados com for?a militar; e ambos estavam sujeitos a condena??o regular por resolu??es da ONU que, no caso de Israel, sempre foram vetados pelo seu aliado de superpot?ncia e politicamente um lacaio ap?tico, os Estados Unidos. Como uma alian?a de com?rcio era de vital import?ncia, Goldman foi enviado na sua primeira viagem a Israel em miss?o explorat?ria como um enviado n?o-oficial para o governo sul-africano e com interesses de neg?cios corporativos. O seu mais que premente objetivo era garantir uma t?bua de salva??o de Israel para o abastecimento de muni??es que eram essenciais para a cont?nua repress?o da maioria negra sul-africana. Numa determinada fase Israel tinha mesmo concordado em vender armas nucleares ? ?frica do Sul, mas a oferta tinha sido eventualmente negada devido ao custo proibitivo envolvido. Al?m de estabelecer um acordo que inclu?sse usar Israel como um intermedi?rio para comprar armas de outros pa?ses que de outra forma seria proibido para ?frica do Sul, Goldman tamb?m foi instrumental na organiza??o para os produtos agr?colas sul-africanos serem enviados pelos voos de carga para Israel onde eles seriam empacotados novamente e reexportados como sendo de origem israelita. Tais produtos israelitas ent?o acabariam nas prateleiras de grandes supermercados europeus em contraven??o com os embargos. O servi?o do Goldman ? na??o Afric?ner foi finalmente reconhecido em 1983, quando ele se tornou o ?nico n?o-Afric?ner a tornar-se membro honor?rio da sociedade secreta Afrikaner Broederbond (Irmandade Afric?ner) que tinha sido fundada ap?s a segunda Guerra Anglo-Boer de 1899, quando a depress?o, secas severas e colheitas destru?das for?aram muitos Africaneses a trabalhar nas cidades e minas como trabalhadores de classe baixa — uma situa??o que serviu para aumentar as tens?es raciais que, naqueles dias, existiam entre os Africaneses e brit?nicos mais do que entre brancos e negros. A angliciza??o for?ada da cultura Afric?ner e o debate sobre se se deve ou n?o lutar ao lado dos brit?nicos na Primeira Guerra Mundial foram tamb?m causas para o debate e a divis?o entre o povo Afric?ner. Foi, portanto, durante esse per?odo de d?vida e desilus?o que o Afrikaner Broederbond foi criado em 1918 para trabalhar para a unifica??o do povo Afric?ner e trazer a vit?ria da eventual elei??o do Partido Nacional Afric?ner em 1948. Apesar de Goldman ter ficado impressionado com como os destinos de muitos poderiam ser determinados em segredo pela vontade de alguns coniventes — porque eles eram invis?veis, in?ditos e desconhecidos —, ele percebeu, no entanto, essa regra da minoria branca por meio de supress?o de uma maioria negra teria mais cedo ou mais tarde que ter um fim. Que ele soubesse, Afrikanerdom estava condenado ao fracasso, porque era evidente para ele que com o que os judeus estavam a escapar imunes na Palestina, os Africaneses nunca poderiam esperar continuar a ficar impunes da mesma maneira na ?frica do Sul. Os Africaneses, ao contr?rio dos judeus, n?o tinham sido v?timas de um holocausto que havia sido infinitamente publicitado, promovido globalmente e impiedosamente explorado; o sofrimento Afric?ner passado— uns meros 26.000 (10% de toda a popula??o Afric?ner) tinha morrido nos campos de concentra??o brit?nicos durante a Guerra Boer — n?o foi numa escala comparativa para o Holocausto ter acumulado o montante ou tipo de simpatia internacional que iria tolerar a viola??o continuada dos direitos humanos contra uma popula??o ind?gena; aos Africaneses, ao contr?rio dos israelitas, faltavam-lhes o benef?cio de ter o apoio dos vetos americanos na Assembleia das Na??es Unidas; os Africaneses n?o tinham uma rede global dedicada de lobistas bem financiados que poderiam comprar influ?ncia pol?tica, controlar a emiss?o de relat?rios da comunica??o social e suprimir a opini?o p?blica negativa; e os Africaneses n?o t?m agentes pol?ticos ocidentais de influ?ncia contaminando o processo democr?tico em seu nome, perigosamente, e apoiando uma pretens?o judaica b?blica inventada para a "Terra Prometida". Por volta de fevereiro de 1987 Goldman tinha come?ado a tratar de aproveitar a Lei de Regresso Israelita, um princ?pio b?sico da ideologia sionista, que concedeu a todos os judeus do mundo — incluindo aqueles que gostam que os seus antepassados nunca tenham ido l? ou tenham tido qualquer rela??o com Israel — o direito a estabelecerem-se numa terra na qual os palestinianos ind?genas foram aterrorizados e for?adamente expulsos por for?as paramilitares sionistas. Como resultado, agora havia alguns 7 milh?es de refugiados palestinianos com nenhum do tal "direito de regresso" e que, como indiv?duos ap?tridas tamb?m estavam a ser privados de todos os direitos humanos b?sicos que os governos ocidentais sionistas controlaram e estes constantemente e hipocritamente alegaram estar a lutar por eles. Em julho de 1988, Goldman e a sua fam?lia voltaram para Israel e tornaram-se cidad?os israelitas. Eles simplesmente mudaram-se de um estado de apartheid para outro, cujas pol?ticas de apartheid mais b?rbaras tinham sido piedosamente embaladas e vendidas ao mundo como a ?nica democracia com princ?pios no M?dio Oriente e pa?ses ocidentais que eram firmes aliados, alguns dos quais tinham sido, ou em certa medida ainda eram, senhores coloniais. Logo ap?s se estabelecer em Jerusal?m Ocidental e iniciar a sua pr?pria pr?tica enquanto advogado — e como uma progress?o natural da sua breve experi?ncia da sociedade secreta na ?frica do Sul — Goldman juntou-se ? ?nica associa??o ma??nica de l?ngua inglesa, a Cidade Santa. A ma?onaria e o juda?smo tinham em tempos compartilhado uma fixa??o com o templo de Salom?o com os s?bios ma??nicos alegando que as origens ma??nicas datavam do tempo do lend?rio Hiram Abiff (referido como Huram na B?blia), que, como um arquiteto e mestre art?fice, foi uma personagem aleg?rica com um papel proeminente numa pe?a secretamente promulgada durante as cerim?nias de inicia??o para o terceiro grau da Ma?onaria. "O Rei Salom?o foi a Tiro e trouxe Huram, cuja m?e era uma vi?va da tribo de Naftali e cujo pai era um homem de Tiro e um artes?o em bronze. Huram era altamente qualificado e experiente em todos os tipos de trabalho de bronze. Ele veio com o Rei Salom?o e fez todo o trabalho que lhe foi atribu?do." 1 Reis 7: 13-14 No drama ma??nico, Abiff ? assassinado enquanto visitava o templo por tr?s insatisfeitos e invejoso companheiros a quem Abiff se recusara a elevar o n?vel de mestre e divulgar a senha secreta do Mestre Ma?om. O regresso ? vida de Abiff foi de acordo com a hist?ria milenar baseada na lenda do Deus do antigo Egito, Os?ris, que ap?s ser assassinado pelo seu irm?o ciumento e ambicioso, foi ressuscitado pela sua esposa ?sis que ap?s v?rias perigosas aventuras, teve ent?o um "nascimento virgem" de um filho, Horus, que posteriormente vingou o assassinato do pai. Consequentemente o conceito do "nascimento virgem" tornou-se um elemento essencial para a cria??o de seres divinos, e a Isis tornou-se a personifica??o da grande capacidade feminina para conceber e dar ? luz a nova vida. Desenhos e esculturas retratando ?sis a amamentar o seu filho tornaram-se o modelo para a Madona Crist? e a Crian?a, e muitas das qualidades que eram originalmente atribu?das a Isis ent?o foram dadas para a m?e de Cristo. A fim de suplantar as divindades pag?s populares, os pais da igreja crist? tinham de garantir que os seus pr?prios ?dolos crist?os artificiais tinham caracter?sticas semelhantes ?s das divindades pag?s existentes que eles estavam a querer substituir. Esta trindade de Os?ris, ?sis e Horus — que apesar de ser um produto da imagina??o humana criativa — tamb?m se tornou o prot?tipo obrigat?rio para outros deuses artificiais. O retrato de um homem eminente ou divindade que como membro da trindade, primeiro perece como v?tima de uma m? a??o e depois ressuscita numa gl?ria maior, ? agora um tema familiar que ? destaque no folclore e rituais dos cultos, organiza??es fraternais secretas e diversas religi?es, incluindo a trindade do cristianismo, do Pai, Filho e Esp?rito Santo. Ent?o foi sem surpresa que, ap?s aposentar-se da sua pr?tica enquanto advogado em 2004, Goldman, manteve contato com funcion?rios do governo para muitos dos quais ele era um conselheiro de pol?tica e confidente. Tamb?m por causa dele ter sido influenciado pelo seu tempo na ?frica do Sul, a sua filia??o ma??nica e a sua dedica??o ao sonho do juda?smo de um terceiro templo, Goldman fundou a Irmandade Hiramic do Terceiro Templo cujos membros eram obrigados a tomar votos solenes para trabalhar incansavelmente para a realiza??o de um sonho que foi baseado numa rela??o muito t?nue com o passado. Silwan, Jerusal?m Oriental Ocupada V?rios tapetes j? gastos cobriam o ch?o da sala de estar que continha um velho arm?rio de madeira com v?rias gavetas; uma cesta de r?fia grande para os bordados de Miriam Hadawi, uma mesa de caf? com um topo desgastado e manchado; um par de cadeiras acolchoadas que j? tinha visto dias melhores; uma pequena estante com uma B?blia esfarrapada, v?rias pequenas est?tuas religiosas, algumas obras de refer?ncia bem manuseadas, alguns livros em ingl?s que Sami Hadawi usava para incentivar os seus filhos a aprender, meia d?zia de fotografias emolduradas da fam?lia; e um velho sof?-cama onde as crian?as dormiam. Como era o caso todas as manh?s sem falta, Sami Hadawi, a sua esposa e dois filhos, sentavam-se ao redor da mesa com cabe?as curvadas enquanto Sami agradecia a Deus pelo pequeno-almo?o — consistindo geralmente no p?o pita ligeiramente levedado e h?mus caseiro ? que Sami e a sua esposa sabiam que era um alimento inadequado para o crescimento saud?vel das crian?as, mas ainda assim tinham sorte suficiente de t?-lo. De acordo com o Fundo de Emerg?ncia Infantil Internacional das Na??es Unidas (UNICEF), muitas crian?as palestinianas s?o an?micas com altos n?veis de baixa estatura devido a dietas deficientes em prote?nas. Esta foi a consequ?ncia das dificuldades cada vez maiores de se ser capaz de obter ou comprar alimentos de prote?na b?sica como frango, peixe, carne e nutrientes vegetais densos, dos quais cerca de metade das crian?as palestinianas foram regularmente privadas. Porque ele era um homem com meios limitados e poucas oportunidades de emprego, Sami foi incapaz de dar a seus filhos tudo o que ele teria gostado, ent?o ele tendia a compensar regando-os com a sua natureza genial e uma grande dose de amor. Ele passou a sua vida inteira no bairro palestiniano de Jerusal?m de Leste chamado Silwan, que ap?s a guerra de 1948, tinha ca?do sob ocupa??o da Jord?nia at? 1967, quando Jerusal?m Oriental foi invadida e desde ent?o tinha permanecido sob ocupa??o israelita. O ge?grafo medieval ?rabe Al-Muqaddasi (c. 945/946 - 991) que, depois de uma excelente educa??o e uma peregrina??o a Meca, decidiu estudar geografia ? e por um per?odo de mais de vinte anos, viajou pelos pa?ses isl?micos ? tinha-se referido a Silwan como "Sulwan" onde ele dizia que na noite santa isl?mica de ' Arafah a ?gua do po?o santo Zamzam, em Meca, tornou-se subterr?neo da Fonte de Silo?. Desde que o governo israelita tornou como "espa?os verdes" as zonas sem constru??es que constituem praticamente a maioria da terra da Jerusal?m Palestiniana Oriental ap?s a invas?o de 1967 e proibiu os palestinianos de viverem em Jerusal?m Oeste na parte judaica, j? havia espa?o suficiente para acomodar todos mesmo sem ter casas palestinianas apropriadas ou demolidas para dar lugar a colonos judeus. Esta pol?tica de deslocamento deliberado de palestinianos ? apesar da Quarta Conven??o de Genebra que afirma que "o Poder de Ocupa??o n?o poder? deportar ou transferir partes de sua pr?pria popula??o civil para o territ?rio que ocupa" ? foi descrita no livro Separado e Desigual: A Verdadeira Hist?ria das Regras de Israel em Jerusal?m Oriental por Amir Cheshin que, como um conselheiro para assuntos ?rabes, foi um dos arquitetos da pol?tica p?s-1967: "... Os l?deres de Israel aprovaram dois princ?pios b?sicos nas suas regras de Jerusal?m Oriental. A primeira foi aumentar rapidamente a popula??o judaica em Jerusal?m Oriental. A segunda foi para dificultar o crescimento da popula??o ?rabe e for?ar os residentes ?rabes a fazer as suas casas noutros lugares. ? uma pol?tica que se traduziu numa vida miser?vel para a maioria dos ?rabes de Jerusal?m de Leste... Israel transformou o urbanismo numa ferramenta do governo, para ser usado para ajudar a prevenir a expans?o da popula??o n?o-judaica da cidade. Foi uma pol?tica cruel, mais n?o fosse pelo fato que as necessidades (para n?o falar dos direitos) dos residentes palestinianos foram ignoradas. Israel viu a ado??o de planos de zoneamento restrito como uma forma de limitar o n?mero de novas casas constru?das em bairros ?rabes e assegurando-se que a percentagem de ?rabes da popula??o da cidade - 28.8 em 1967 - n?o crescesse al?m deste n?vel. Permitindo que 'muitas' novas casas em bairros ?rabes significariam 'muitos' residentes ?rabes da cidade. A ideia era mover tantos judeus quanto poss?vel para Jerusal?m Oriental, e mover tantos ?rabes quanto poss?vel fora da cidade por inteiro. A pol?tica de habita??o israelita em Jerusal?m Oriental foi apenas sobre este jogo de n?meros". A persist?ncia, o patrim?nio e as reivindica??es legitimas da Palestina para a Jerusal?m Oriental foram consequentemente e gradualmente minadas pela coloca??o ilegal de enclaves judaicos intercalados, fortificados e guardados que foram de seguida, expandidos e vinculados como parte do plano de deslocar os palestinianos ind?genas e estabelecer a presen?a judaica em toda a Jerusal?m. Para al?m de considera??es demogr?ficas de Israel, a popula??o palestiniana de Silwan de aproximadamente 45.000 tamb?m foi v?tima de uma reinven??o israelita da ?rea como "A Cidade de David", com um centro para visitantes tendo sido constru?do para fornecer alguma legitimidade a uma afirma??o que carecia de qualquer evid?ncia hist?rica ou arqueol?gica. T?ticas "criativas" impertinentes de Israel para ajudar os colonos judeus a dominar terras palestinianas variaram desde fraude e falsifica??o audaciosas e ataques militares devido a "necessidades de seguran?a" ou para o "bem p?blico" para o uso desatualizado das leis otomanas. Para facilitar a transfer?ncia de terras palestinianas para os colonos judeus sem ter que comprar a terra, Israel criou e institucionalizou uma s?rie de estratagemas oficiais incluindo "apreender terras para necessidades militares" que viu mais de 40 assentamentos sendo estabelecidos em milhares de hectares de terras palestinianas privadas ap?s a guerra de 1967; uso de ordens de expropria??o para o "bem p?blico"; cumprimento das leis de terras otomanas que estipulavam que a terra n?o trabalhada continuamente por tr?s anos seguidos automaticamente seria devolvida ao estado; financiamento de aquisi??es de terra, onde o dinheiro ? geralmente transferido atrav?s do Departamento de Divis?o e Liquida??o da Organiza??o Sionista Mundial ou conselhos de colonos locais e regionais; e, por n?o impor leis contra colonos e institui??es que ilegalmente e for?osamente assumiram terras palestinianas privadas. A tend?ncia de Israel para usar t?ticas desleais desprez?veis para ter toda a ?rea de Jerusal?m Oriental sob o controlo judaico inclu? os esfor?os apressados para confiscar as terras palestinianas e demolir as casas dos palestinianos; a obten??o de documentos falsos de colaboradores ?rabes a fim de designar as casas palestinianas como sendo " propriedades ausentes"; a neglig?ncia deliberada dos servi?os comunit?rios, tais como educa??o, economia, desenvolvimento, infraestrutura, habita??o e lazer pelas autoridades israelitas, apesar dos elevados impostos pagos pelos palestinianos de Jerusal?m de Leste; a atribui??o de grande parte de Silwan para os colonos judeus ? sem oferec?-la em concurso ? pela Autoridade de Terras de Israel e o Fundo Nacional Judaico; a presta??o discreta de dezenas de milh?es de d?lares pelos minist?rios do governo israelita; a utiliza??o de fundos p?blicos para financiar as despesas legais dos colonos; e a "Judaiza??o" de Jerusal?m Oriental por meio de organiza??es de propriet?rios privadas como El Ad. Ap?s a sua cria??o, em 1986, El Ad j? tinha sido agressivamente respons?vel pelo assentamento judaico na ?rea; pelo gerenciar da constru??o do parque de "A Cidade de David"; pelo cooperar com a Guarda da Propriedade Ausente ? estabelecida pela Lei de Propriedade Ausente de 1950 ? para facilitar a confisca??o de terras palestinianas e transferir a propriedade de colonos judeus; para tomar o controle da propriedade de Fundo Nacional Judaico por pre?os simb?licos e sem ter a oferta competitiva; para provocar ? com a assist?ncia da Pol?cia Municipal ? viol?ncia armada da parte dos colonos judeus contra os palestinianos desarmados e os seus filhos; e para controlar as escava??es arqueol?gicas que come?aram logo ap?s a ocupa??o do Jerusal?m Oriental. As escava??es arqueol?gicas foram de vital import?ncia para o governo de Israel que procurou justificar as suas demoli??es de casas palestinianas atrav?s de falsas reivindica??es hist?ricas e religiosas acerca daquelas terras atrav?s do estabelecimento de uma zona falsa definida por Israel como "O Po?o Santo" em torno da Cidade Velha. Sami e a sua fam?lia, como a maioria das fam?lias palestinianas em Silwan, viviam em medo constante em rela??o ao estatuto legal das suas terras, a sua resid?ncia e os seus direitos de propriedade. Eles levavam uma exist?ncia do dia-a-dia cheia de incertezas e perplexidade como eles podiam estar numa situa??o t?o prec?ria quando o resto do mundo fica parado e tolera o que estava a ser feito por Israel. Em 1948, ? na sombra do Holocausto e da realidade de milh?es de refugiados sem-teto ? a Assembleia Geral da ONU adotou a Declara??o Universal dos Direitos Humanos com a afirma??o que "o desconhecimento e o desprezo pelos direitos humanos resultaram em atos b?rbaros que revoltam a consci?ncia da humanidade, e o advento de um mundo em que os seres humanos devem desfrutar a liberdade de falar e de crer, libertos do terror e que foi proclamado como a mais alta aspira??o das pessoas comuns... Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos." A Declara??o ? ratificada por Israel com uma vers?o hebraica dispon?vel na Internet na p?gina inicial do Knesset ? baseou-se no direito inalien?vel de cada pessoa ? liberdade e ? igualdade "sem distin??o de qualquer tipo, tais como ra?a, cor, sexo, l?ngua, religi?o, opini?es pol?ticas ou outras, origem nacional ou social, propriedade, nascimento ou outro estatuto." A proclama??o d? ?nfase especial ? liberdade de pensamento, consci?ncia, religi?o, express?o e acima de tudo o direito a uma nacionalidade. Apesar da exist?ncia de uma declara??o t?o justa, uma humanidade contradit?ria - ainda de ressaca da Segunda Guerra Mundial e experimentando dores de consci?ncia sobre a persegui??o nazi dos judeus, esquecendo principalmente os milh?es de n?o-judeus que morreram ? ficou impass?vel enquanto grupos armados terroristas judeus etnicamente limparam mais de 500 aldeias e cidades palestinianas e for?aram o ?xodo (o filme que emocionou muitos cora??es de Hollywood ?xodo foi sobre os judeus, n?o sobre os palestinianos) de mais de 750.000 desarmados palestinianos, homens, mulheres e crian?as, cujo tratamento b?rbaro por Israel foi agora referido como o Nabka (cat?strofe). Talvez fosse ir?nico que o primeiro uso do termo "Nakba" em refer?ncia ? desloca??o palestiniana tenha sido pelo ex?rcito israelita. Em julho de 1948, quando os habitantes ?rabes de Tirat Haifa se recusaram a render, o IDF fez uso de folhetos escritos em excelente ?rabe para instigar da seguinte forma: "Se quiser estar pronto para a Nakba, para evitar um desastre e salvar-se de uma cat?strofe inevit?vel, tem de se render. " Pouco tempo depois, em agosto de 1948, o intelectual s?rio Constantin Zureiq publicou o seu ensaio O Significado do Desastre com a afirma??o que "a derrota dos ?rabes na Palestina n?o ? simplesmente um retrocesso ou uma atrocidade tempor?ria. ? um Nakba no sentido mais amplo da palavra." Ele tamb?m se dirigiu aos ?rabes do M?dio Oriente e implorou para responderem ao desastre terr?vel que os tinha atingido porque ele obviamente sentiu que a Nakba afetou todo o mundo ?rabe e n?o apenas o povo palestiniano. Embora o povo palestiniano de nenhuma maneira tenha sido respons?vel pelo Holocausto ? eles nem se ofereceram para lutar ao lado dos nazis, como fizeram os sionistas ? os hip?critas e bajuladores do oeste liderado por uma n?o t?o grande Gr?-Bretanha, e a liberdade foi preparada para ser oferecida ? Palestina e ao seu povo como compensa??o da causa sionista. Ent?o, hoje, ap?s quase setenta anos de persegui??o perniciosa, persistente e injusta, 7.1 milh?es de palestinianos deslocados em todo o mundo permanecem como o mais prolongado e o maior problema de refugiados. Entretanto, enquanto os governos ocidentais e a comunica??o social com a sua duplicidade combinada e hipocrisia ociosa enquanto Israel perseguia o seu plano sionista para um grande Israel, o povo palestiniano continuaria a ser etnicamente purificado como refugiados ap?tridas prisioneiros na sua pr?pria terra e nos adjacentes estados ?rabes; continuaria a ser sujeito a bloqueios por ar, mar e terra que impedem a importa??o de alimentos essenciais, medicamentos e materiais de constru??o; continuaria a ser rotineiramente preso, detido ou interrogado violentamente; continuaria a ser sujeito a pris?es arbitr?rias, espancamentos, tortura e pris?o por tempo indeterminado sem encargos ou devido processo at? dez ou mais ao estilo nazi, anos sem o conhecimento de quando ou se eles j? v?o ser lan?ados sob ordens de deten??o administrativa de Israel; continuaria a ver os seus filhos a serem sistematicamente alvo e detidos pelos militares e pol?cia que os sujeita a violentos abusos f?sicos e verbais, humilha??o, restri??o dolorosa, raptos, amea?as com morte, viol?ncia f?sica e amea?as de agress?o sexual contra si ou membros da sua fam?lia e a recusa de acesso a alimentos, ?gua e instala??es sanit?rias; continuaria a ser sujeito a ter sua liberdade de movimento negada por restri??es de viagens, cercas de separa??o, paredes, pontos de verifica??o e estradas constru?das para os israelitas; continuaria a ser sujeitos a ataques contra si mesmo e as suas propriedades — incluindo a queima de seus olivais que s?o o ?nico meio de sustento para muitos — demente selvagens de assentamentos judeus ilegais; continuaria a ter suas terras expropriadas ilegalmente; continuaria a ter os seus territ?rios pre-1967 gradualmente diminu?dos como assentamentos judaicos ilegais estabelecidos; continuaria a ter os seus recursos naturais, incluindo a ?gua roubada ou como no caso do ?ltimo deliberadamente contaminada; continuaria a ser desalojado por ter as suas propriedades demolidas; continuaria a "viver", sob a amea?a constante de ataques militares israelitas ainda mais b?rbaros; e finalmente, eles continuariam a ficar espantados como as sociedades supostamente civilizadas incluindo os judeus da di?spora podiam ser testemunha de tudo isso enquanto em vigor se tolera, aprova e se ? c?mplice em tal barb?rie desumana. Al?m disso, para adicionar insulto ? inj?ria, muitas v?timas palestinianas de demoli??es das suas casas pelas for?as de seguran?a israelitas foram posteriormente informadas pelas autoridades de ocupa??o israelita que tiveram de pagar o custo de demoli??es. Um exemplo diz respeito a Al-Araqeeb — uma antiga vila da Palestina nas terras ocupadas por Israel em 1948 — que sucessivos governos israelitas posteriormente se recusaram a reconhecer. Isso resultou na aldeia n?o estar ligada a servi?os p?blicos locais; tinha sido derrubado por vezes os israelitas 92; e agora seus moradores foram sujeitos a uma exig?ncia por autoridades israelitas que eles pagassem 2 milh?es de Shekels israelitas novos (? volta de 460.000 € / ?360.000 / $515.000) em custo de demoli??es. Como este foi o custo de uma demoli??o, os moradores s?o confrontados com a probabilidade de mais custos para outras demoli??es com algumas outras 40 aldeias palestinianas como Al-Araqeeb tamb?m a enfrentar o mesmo destino. Antes mesmo de serem subornados e pagos pelo in?cio como se tornar num estado, Israel n?o tinha inten??o de coexistir pacificamente com os seus vizinhos; nenhuma inten??o de honrar as resolu??es da ONU ou respeitar o direito internacional, incluindo os direitos humanos; e certamente nenhuma inten??o de se considerar uma solu??o para os dois estados. O primeiro Primeiro-Ministro David Ben-Gurion de Israel n?o foi o primeiro sionista a acreditar na aboli??o da parti??o e a ocupa??o judaica de toda a Palestina. Theodor Herzl, o fundador do sionismo moderno, era da opini?o que "n?s devemos tentar encorajar a popula??o pobre [?rabes] no outro lado da fronteira atrav?s da aquisi??o de emprego nos pa?ses de tr?nsito, negando-o qualquer emprego no nosso pa?s... Tanto o processo de desapropria??o e a remo??o dos pobres devem ser realizados discretamente e cautelosamente." Tais sentimentos foram mais tarde ecoados por outros proeminentes sionistas. "Observa a Declara??o da Independ?ncia Americana. Ela n?o cont?m nenhuma men??o a limites territoriais. N?s n?o somos obrigados a corrigir os limites do estado." Moshe Dayan, Jerusalem Post, 10/08/1967. "O povoamento da terra de Israel ? a ess?ncia do sionismo. Sem o povoamento, n?s n?o respeitaremos o sionismo. ? t?o simples assim." Yitzhak Shamir, Ma'ariv, 21/02/1997. "Em termos estrat?gicos, os assentamentos (na Judeia, Samaria e Gaza) n?o t?m import?ncia." O que os torna importantes, acrescentou, foi "que constituem um obst?culo, um obst?culo intranspon?vel para o estabelecimento de um estado ?rabe independente a oeste do rio Jord?o." Binyamin Begin, filho do falecido Menachem Begin e uma voz proeminente no partido Likud escrito em 1991. Citado em Dece??es Deliberadas de Paul Findley. Assim, os sucessivos governos israelitas durante d?cadas concordaram com a charada das "Conversa??es de Paz", a fim de ter mais tempo, enquanto perseguindo o objetivo sionista por quaisquer meios de expulsar os palestinianos e roubar as suas terras. Nunca tinha havido quaisquer inten??es israelitas para uma solu??o de dois estados para a paz ou para a concess?o de direitos legais e humanos ao povo palestiniano. No entanto, apesar de tais fatos irrefut?veis que todos podiam ver, a hipocrisia ocidental, a duplicidade de padr?es e o politicamente correto ? instilado pelo medo de ser acusado de antissemitismo e de nega??o do Holocausto ? continua a prevalecer em vez de um reconhecimento realista que Israel ? um mentiroso, conivente, ladr?o, assassino, traidor, racista, um estado de apartheid cuja exist?ncia ? dependente n?o s? da brutal nega??o dos direitos humanos na Palestina, mas tamb?m da subvers?o da democracia e o direito ? liberdade de express?o em outros pa?ses. Consequentemente para Sami Hadawi e a sua vida familiar era uma luta di?ria pela sobreviv?ncia, sem qualquer esperan?a de al?vio da pobreza ou de poder olhar para um futuro melhor. Como Sami n?o tinha uma verdadeira profiss?o ele ganhava a vida miseravelmente como guia tur?stico, e todas as manh?s - sete dias por semana - ele ia de Silwan para a Porta Nova da Cidade Velha onde ele esperaria na esperan?a de ser contratado por turistas vindo dos seus luxuosos hot?is de Oeste de Jerusal?m para ver a Cidade Velha. Durante os meses de ver?o, entre junho e setembro, quando o n?mero de visitantes aumentava, ele ganharia muito bem, mas eram tempos muito dif?ceis no resto do ano. Foi em setembro que ele conheceu e fez amizade com Conrad Banner que devia voltar a Jerusal?m e tinha prometido empregar Sami durante as filmagens do seu document?rio. Por finalmente ter alguma renda definitiva porque esperar, Sami e sua esposa estoica, Miriam, seriam capazes de neste Natal dar aos seus dois filhos, Anton e Hanan, alguns mimos nutricionais b?sicos que muitas crian?as palestinianas foram rotineiramente negadas juntamente com os seus direitos humanos b?sicos como solicitado na Declara??o dos Direitos da Crian?a de 1924. Enquanto a Declara??o afirma que "considerando que a humanidade deve ? crian?a o melhor tem a dar", a dura realidade era exatamente o oposto. Em 1960 — em apenas um ?nico ano— a morte de 18,900,000 crian?as excedeu o n?mero de mortos estimado do Holocausto judeu por mais de tr?s vezes. Ainda porque n?o h? nenhuma ind?stria de mortalidade "infantil" semelhante a "ind?stria do Holocausto", a sensibiliza??o e a preocupa??o com a situa??o das crian?as receberam relativamente pouca ou nenhuma aten??o. Enquanto a humanidade gosta de apaziguar a sua consci?ncia coletiva periodicamente com a reafirma??o da sua preocupa??o e respeito para com os mortos comemorando aqueles que morreram pela p?tria, n?o h? nenhuma preocupa??o ou respeito pelas centenas de milh?es de crian?as que morreram devido ? indiferen?a, neglig?ncia, hipocrisia, duplicidade e certamente guerras ilegais sen?o tamb?m imorais. Durante a Segunda Guerra Mundial — a guerra mais sangrenta da hist?ria da humanidade — cerca de 60 milh?es de pessoas morreram o que, espalhado por mais de seis anos, significa que o n?mero de mortos foi de mais de 10 milh?es de pessoas por ano. Naquela ?poca, mais de 20 milh?es de crian?as morriam anualmente pelo que a mortalidade infantil tenha sido comparativamente muito mais mortal do que a mais terr?vel guerra da hist?ria. Atualmente, uma desculpa muito triste para a humanidade — incluindo o povo judeu escolhido por Deus, que ap?s o Holocausto, prometeu "nunca mais" — h? quase sete d?cadas demonstrou uma amoral e criminosa indiferen?a e extensivamente documentada e gravada limpeza ?tnica do povo palestiniano, cujos filhos s?o deliberadamente alvo de imigrantes invasores que como uma praga de gafanhotos n?o deixa nada al?m de desola??o e destrui??o por onde passa. Uma das responsabilidades de Miriam — depois de Sami sair para a sua caminhada cedo at? ? Porta Nova — era acompanhar os seus filhos na viagem muitas vezes perigosa para o ensino fundamental de Silwan no bairro de Ras Al-Amoud. Isto implicava "executar o desafio" das for?as de ocupa??o israelitas e colonos judeus ilegais que deliberadamente abusavam verbalmente, cuspiam, atacavam, ou esfor?avam-se para evitar que as crian?as palestinianas fossem para a escola. Isto foi uma estrat?gia israelita bem estabelecida e calculada n?o s? em Silwan, mas tamb?m em todo os Territ?rios Palestinianos Ocupados. Ap?s regressar a casa, Miriam passou a maior parte do dia — uma parte importante da identidade palestiniana — a bordar antes de voltar para o bairro de Ras Al-Amoud para ir buscar as crian?as. Ao vender as suas bolsas bordadas ? m?o a um lojista entre 15 a 25 shekel novos israelitas, Miriam foi capaz de aumentar os parcos rendimentos da fam?lia. A sua dedica??o persistente neste of?cio no meio de uma exist?ncia perseguida, tr?gica e turbulenta para o povo palestiniano, ajudou a manter viva a tradi??o e beleza dos bordados palestinianos que, apesar de partilha de certos aspetos das artes t?xteis com os vizinhos de pa?ses ?rabes, tinha o seu pr?prio estilo e singularidade especial que era facilmente reconhec?vel em todo o mundo como sendo de origem palestiniana. Livros sobre bordado internacional foram un?nimes em reconhecer o tradicional bordado palestiniano como sendo o melhor exemplo desse trabalho proveniente do M?dio Oriente. Era uma arte tradicional que se tinha desenvolvido a partir do vestu?rio tradicional palestiniano que continha s?culos de dados hist?ricos documentados de desenvolvimento da arte t?xtil na regi?o, uma forma de arte que tinha de alguma forma persistentemente sobrevivido at? aos dias atuais. Se um considerasse o antigo corte simples tradicional da t?nica, a hist?ria de chap?us e acess?rios, a maravilhosa variedade de estilos de bordados, as varia??es de ponto ou a origem antiga de padr?es e motivos, um ficava profundamente impressionado com a riqueza hist?rica de uma heran?a que remonta a milhares de anos, e que afirmou a antiguidade da exist?ncia da Palestina e a sobreviv?ncia de uma heran?a antiga. Enquanto bordava, Miriam geralmente entregava-se a rezar em sil?ncio — o que ela chamava do seu tempo com Deus — que era algo que as pessoas pobres sem esperan?a frequentemente recorriam a fazer. Mas qual foi a vantagem de procurar o aux?lio de um Deus todo poderoso, que tinha virado as costas para ela, a sua fam?lia e o seu povo e em vez disso, alegadamente "escolheu" os judeus e prometeu-lhes a Palestina. 6 Sexta-feira, 11 de dezembro Sede Nacional da Pol?cia de Israel, em Jerusal?m Oriental. A sede da pol?cia de Israel costumava ser em Telavive, mas em seguimento da guerra destr?i-e-agarra-territ?rios de 1967 de Israel, Israel fez uma declara??o de inten??es, movendo o quartel-general para um local rec?m-criado de Jerusal?m Oriental — um complexo de edif?cios do governo apelidado em honra do ex-Primeiro-Ministro e conhecido como Kiryat Menachem Begin — localizado entre Sheikh Jarrah no norte, o Monte Scopus no Oriente e a Colina da Muni??o no Ocidente. O fato de que s? este ano tinha uma "porta girat?ria" para as chegadas e partidas de tr?s diferentes comiss?rios de pol?cia geral tinha exigido que Abe Goldman fizesse ainda viu outra visita para discutir o policiamento do Monte do Templo, com o Comiss?rio mais recente — trazido ?s pressas da Shin Bet — cuja recente nomea??o pelo Primeiro-Ministro e Ministro da Seguran?a P?blica teve mais a ver com ter algu?m que era leal em vez de eficiente. Goldman esperava que a experi?ncia anterior do novo Comiss?rio com a ag?ncia de seguran?a nacional de Israel fosse refor?ar o controlo da agita??o atual da Palestina no Monte. Conhecido pelo seu acr?nimo Hebraico "Shabak," Shin Bet foi uma das ag?ncias de seguran?a mais poderosas do mundo com la?os hist?ricos com os grupos paramilitares sionistas, cuja viol?ncia contra os palestinianos tinha sido desenfreada antes da cria??o de Israel. A Ag?ncia tinha desde ent?o se tornado infame pela tortura e matan?a de palestinianos detidos pelo Comit? Contra a Tortura das Na??es Unidas condenando-a pelo uso ilegal e violento de t?cnicas de interrogat?rio que ainda estavam a ser usadas at? hoje. Embora a reuni?o com o Comiss?rio obeso, bigodudo e com um quip? na cabe?a tivesse sido cordial, Goldman ficou impressionado por um homem que, durante a sua curta posse, provou ser controverso fazendo uma distin??o entre o luto dos judeus e palestinianos com a afirma??o absurda e obviamente racial que "Israel santifica a vida, os nossos inimigos santificam a morte." Al?m disso, ele tinha tomado uma decis?o de esconder do p?blico uma recomenda??o dos investigadores de pol?cia que a esposa do Primeiro-Ministro devia ser indiciada relativamente a irregularidades no funcionamento dos agregados familiares do Primeiro-Ministro. O pedido do Goldman para a reuni?o era para garantir que o policiamento restrito do Monte do Tempo deveria ser pelo menos mantido se n?o aumentado para facilitar as oportunidades e prote??o para os judeus visitando o local: uma pol?tica deliberada de aumentar a presen?a judaica que teria em ?ltima an?lise, favorecido o objetivo principal da Irmandade Hiramic do Terceiro Templo. Goldman tinha estabelecido a Irmandade como uma c?lula de malandros dentro do sigilo encoberto da Ma?onaria, mas sem san??o oficial da organiza??o. Embora os membros ma??nicos desta c?lula se tenham dedicado exclusivamente a secretamente ajudar o cumprimento da edifica??o planeada do Terceiro Templo — conforme descrito no Livro de Ezequiel — a sua dedica??o foi baseada em narrativas b?blicas question?veis, conforme explicado n’ O Livro dos Mandamentos por Maimonides — um proeminente fil?sofo medieval sefardita judeu, astr?nomo e um dos mais prol?ficos e influentes estudiosos da Tor? e os m?dicos — que inclu?a detalhes dos mandamentos e as instru??es dadas pelo pr?prio Deus para o povo judeu no dia seguinte ao Yom Kippur (Dia da Expia??o) no Monte Sinai: "O Criador mandou-nos erigir uma casa escolhida para celebrar o seu servi?o, onde as ofertas de sacrif?cio ser?o trazidas para todos os tempos. E as prociss?es e peregrina??es festivas ser?o realizadas l? tr?s vezes por ano." O mandamento para construir o templo foi reconhecido como uma das 613 mitzvot (mandamentos) para o qual havia uma obriga??o judaica perp?tua a cumprir. Os grandes s?bios judaicos tinham mantido que a reconstru??o do Santo Templo em conformidade com as dimens?es, caracter?sticas e atributos do Segundo Templo, foi um mandamento definitivo para o povo de Israel. Tais mandamentos b?blicos discut?veis e provavelmente fraudulentos, no entanto, n?o constituem justifica??o suficiente para a apropria??o ilegal e invariavelmente brutal e destrutiva de terras e propriedades palestinianas. Parece que sempre que os antigos escribas judeus queriam real?ar ou legitimar a natureza e a hist?ria do povo judeu e as suas a??es, eles n?o tiveram escr?pulos em atribuir falsamente a fonte dos seus cr?ditos de auto grandeza ao pr?prio Deus. Por exemplo, alegou-se que o Haram al-Sharif/Monte do Templo na Cidade Velha de Jerusal?m era o local mais sagrado do Juda?smo para os judeus, referindo-se a ele como o Monte do Templo ou Monte Moriah (Har HaMoriya). Para os mu?ulmanos era o terceiro local mais sagrado depois de Meca e Medina, e eles referiam-se a ele como Haram Al-Sharif (o Nobre Santu?rio) e ? mesquita como "a Mesquita Mais Distante", tamb?m conhecida como Al-Aqsa e "Bayt al-Muqaddas" em ?rabe. Os mu?ulmanos consideravam o complexo Al-Aqasa Santo, porque eles tinham sido ensinados que a mesquita foi a primeira Qibla — dire??o para onde se viram os rostos mu?ulmanos durante a ora??o — na hist?ria do Isl?o e que era o lugar onde o profeta Mohamed fez sua milagrosa Isra e Miraj viagem ? noite (duas partes) de Meca para Jerusal?m antes da sua ascens?o ao c?u. A narrativa explicava que ele tinha viajado num cavalo alado para "a Mesquita Mais Distante", onde liderou a outros profetas como Mois?s, Abra?o e Jesus em ora??o estilo mu?ulmano que, assim, claramente impl?cita a sua proemin?ncia sobre todos os outros profetas relacionados com Abra?o. No c?u, ele teve um raro, mas breve encontro com Deus que lhe forneceu instru??es para ser retransmitidas para os fi?is mu?ulmanos. As narrativas b?blicas hebraica e judaica afirmam que o complexo de Al-Aqsa foi associado com tr?s montanhas b?blicas cuja localiza??o, embora indeterminada, foram todavia de suma import?ncia: o Monte Mori?, onde a liga??o de Isaac alegadamente ocorreu (G?nesis 22); o Monte Si?o (2 Samuel 5:7) onde a fortaleza original do jebuseu (uma tribo Cananeia) e "a Cidade de David" supostamente se situavam; e o Monte do Templo onde estava o Terceiro Templo a ser erguido no mesmo alegado local como a de Primeiro Templo de Salom?o em Jerusal?m, que em Hebraico se chamava Yerushal?yim e Qods/Qadas em ?rabe. O Primeiro Templo foi supostamente constru?do pelo rei Salom?o — cujo reinado foi de 967 - 931 A.C. — durante uma suposta "Idade de Ouro" quando Israel estava no seu auge. Salom?o foi o homem que, depois de solicitar e receber a sabedoria de Deus (1 Reis 3:11-12), decidiu ter setecentas esposas e trezentas concubinas (1 Reis 11:3). Apesar da responsabilidade de manter tantas mulheres satisfeitas consumir muito tempo, Salom?o, aparentemente, ainda encontrou tempo e energia para escrever e ? creditado como sendo o autor de muita literatura de sabedoria que se caracterizou por prov?rbios que pretendiam ensinar sobre a divindade e a virtude. Na realidade, n?o havia nenhuma evid?ncia de uma "Idade de Ouro"; nenhuma evid?ncia que os israelitas eram uma grande na??o; e nenhuma evid?ncia de grandes cidades com estruturas magn?ficas. O personagem de Salom?o, ou Deus Sol, foi a vers?o israelita do Deus Sol eg?pcio, Re de Heli?polis. Mesmo com o pouco que foi registado sobre Salom?o escrito at? uns dois mil anos mais tarde, n?o existem registos contempor?neos no seu reinado. A B?blia hebraica afirmou que a constru??o do Templo de Salom?o foi alcan?ada com a ajuda do rei Hiram de Tiro (parte do atual L?bano) que forneceu materiais de qualidade; artes?os e o lend?rio arquiteto Hiram Abiff. Para tal assist?ncia benevolente Salom?o foi obrigado a pagar ao rei Hiram um tributo anual de 100.000 alqueires de trigo e 110.000 gal?es de azeite puro (1 Reis 05:11). At? ? data, no entanto, n?o foi descoberta nenhuma evid?ncia arqueol?gica do Templo de Salom?o, e a ?nica refer?ncia para o que poderia ter sido contempor?neo com a sua suposta exist?ncia vem da B?blia Hebraica. At? mesmo descri??es arquitet?nicas deste Primeiro Templo demonstram falta de qualquer informa??o espec?fica e parecem ter sido compiladas com base nas caracter?sticas combinadas dos outros templos do Egipto, Mesopot?mia e Fen?cia. A localiza??o atual do Haram al-Sharif/Monte do Templo e o estado de Israel, portanto, ideologicamente baseiam-se nas narrativas da B?blia hebraica que, na sua tradu??o fraudulenta para o grego na famosa biblioteca de Alexandria — por 70 escribas judeus encomendados pelo rei Ptolemeu II, o monarca grego do Egito na ?poca — inclu?a deslocalizar a arena das narrativas b?blicas do I?men do Norte e da Ar?bia do Sul ao Egito e Palestina. Qades, como mencionado na B?blia hebraica, foi uma das 179 montanhas iemenitas — tornando o pa?s numa das regi?es mais montanhosas na Pen?nsula Ar?bica — 80 quil?metros ao sul da moderna cidade de Taiz que n?o tem nenhuma conex?o com Jerusal?m. No relato da divina sabedoria do Salom?o e reinado de "Idade de Ouro", a B?blia relata como a lenda da sua sabedoria foi t?o generalizada, que Bilqis, a rainha de Sab?, viajou a Jerusal?m para aprender com este grande homem (1 Reis 2:10). Bilqis vinha de uma longa linhagem de rainhas matriarcais de Sab? que governou a Pen?nsula inteira do Sinai que tinha beneficiado de uma genu?na "Idade de Ouro" com a fabulosa riqueza derivada da Estrada de Caravana que serviu como a principal rota para o transporte de incenso, mirra, cola, ouro, t?xteis, marfim e importantes especiarias que foram essenciais para as fun??es religiosas e funer?rias, bem como a conserva??o de alimentos. Era improv?vel que Bilqis tivesse inclinada para viajar para qualquer dist?ncia para homenagear algum outro monarca. ? muito mais prov?vel que este imaginava uma liga??o com Bilqis fosse apenas mais uma mistura de uma escriba hebraica para aumentar a lenda do rei Salom?o e estabelecer a sua suposta exist?ncia como fato. A veracidade de qualquer dessas declara??es, portanto, deve ser julgada em termos do alegado ?xodo judeu do Egito, o subsequente vaguear no deserto por 40 anos e a rela??o desses eventos para a realidade dos dias atuais sionistas de Israel. Assim, a ideologia sionista fundamental est? principalmente preocupada com o significado da hist?rica palavra hebraica Aliyah (subida), que significa viajar ou migrar para cima para onde a Terra Prometida de Israel supostamente estava situada. Portanto, n?o seria razo?vel concluir com base nos fatos dispon?veis e pesquisas acad?micas recentes que aqueles judeus que estavam a migrar n?o o fez do Egito — em conformidade com as misturas flagrantes da B?blia hebraica — mas de algum lugar ao sul do Levante estavam situados a antiga Ar?bia e o I?men. Diligentemente, narrando a geografia da antiga Ar?bia e o I?men e estudando os historiadores cl?ssicos ?rabes dos seis primeiros s?culos do Isl?o, tornou-se evidente para os estudiosos que o real teatro das narrativas israelitas b?blicas ocorreu nesses locais ?rabes com as suas montanhas, vales e tribos. N?o ? preciso ser um estudioso ou pesquisador brilhante para descobrir o fato de que, nas suas refer?ncias iniciais para o "Egito", a B?blia hebraica usou o nome "Mizraim." que era uma vila pequena, insignificante, localizada ao longo da antiga Estrada de Caravana na Ar?bia do Sul de onde as narrativas israelitas como a de Mois?s tinham evolu?do. Mais pesquisa extensa tamb?m revelou que os antigos israelitas n?o eram um povo que havia escapado do cativeiro no Egito antes, vagueando pelo deserto por 40 anos e depois conquistando a Terra Prometida. O fato ? que assim como a Ar?bia atual ? de import?ncia estrat?gica por causa de sua riqueza de petr?leo e g?s natural, a antiga Ar?bia era igualmente importante devido ? sua localiza??o estrat?gica na antiga Estrada da Caravana da ?ndia, I?men e o Corno da ?frica Oriental para o Iraque, Egito, a costa do Mediterr?neo e a Gr?cia. Nem Estrada da Caravana nem a antiga Rota da Seda — que foram as principais rotas de com?rcio para o mundo antigo - terminavam ou passavam pela Palestina. Por causa do seu valor para as caravanas de camelos que viajaram por semanas e meses por toda a Pen?nsula Ar?bica, a Estrada da Caravana necessitava de prote??o e servi?os que foram fornecidos pelas tribos ?rabes que habitam a costa sul e oeste, que em troca beneficiaram de alimentos, ?gua e outros suprimentos para os comerciantes itinerantes. Nem todas as tribos ?rabes, no entanto, se localizavam fortuitamente para beneficiar a Estrada da Caravana e algumas tribos habitavam a ?rea montanhosa do I?men do Norte, onde predominavam as dificuldades e falta de oportunidade para uma vida honesta. Consequentemente, as tribos menos afortunadas — os israelitas, sendo uma delas — foram for?adas a recorrer com frequ?ncia a ataques e roubos direcionados aos comerciantes de caravanas com cargas valiosas. Al?m disso, a Estrada da Caravana era tamb?m de tal valor estrat?gico para ambos os eg?pcios no Ocidente e os ass?rios e babil?nicos no Oriente, que se tornou essencial para eles para controlar a Ar?bia que consequentemente se tornou o alvo para a maioria das campanhas militares dos eg?pcios e ass?rios que visavam garantir a Estrada da Caravana. Para al?m da d?vida quanto ? origem dos israelitas, tamb?m houve evid?ncia — que in?meras pessoas continuam obstinadamente a negar - que o Deus israelita, YHWH, tinha uma consorte feminina e que a religi?o israelita apenas adotou o conceito de monote?smo durante o per?odo de decl?nio da monarquia israelita e n?o como alegado no Monte Sinai. Foi em consequ?ncia de um passado pouco lisonjeiro dos antigos israelitas que os escribas hebraicos se sentiram obrigados a escrever uma hist?ria caiada que emprestava a autoridade divina para um povo desesperado por uma identidade ?tnica leg?tima e uma terra pr?pria. Os pesquisadores cient?ficos dentro das ?reas interligadas da B?blia, arqueologia e a hist?ria do povo judeu, s?o agora de acordo que a realidade relacionada com o surgimento dos judeus como um povo na Palestina se encontra muito distante da narrativa que o inventou, mas, todavia, ? a narrativa predominante que Israel atualmente se esfor?a por refor?ar explorando a arqueologia para negar ao povo palestiniano ind?gena a sua hist?ria e substitu?-la com a sua. A arqueologia na Palestina n?o se come?ou a desenvolver at? fim dos s?culos XIX e in?cio do s?culo XX juntamente com a arqueologia das culturas como a do Egito, Mesopot?mia, Gr?cia e Roma. Houve, no entanto, uma tend?ncia entre muitos arque?logos — que estavam de qualquer forma a escavar de modo a obter provas espetaculares do passado em nome dos principais museus de Berlim, Londres e Paris — talvez desonestamente relacionar e usar as descobertas arqueol?gicas como fundamenta??o para os mitos b?blicos. Porque as condi??es na antiga Palestina nunca tinham sido prop?cias para o florescimento dos extensos reinos que outrora foram anfitri?es de impressionantes pal?cios, santu?rios e templos como aqueles descobertos no Egito e na Mesopot?mia, a arqueologia n?o tinha, por conseguinte, ficado entusiasmada com as principais iniciativas do Museu, mas por motivos religiosos para que o principal impulso por detr?s da pesquisa na Palestina fosse as suas liga??es com as Sagradas Escrituras. As escava??es tinham come?ado em Jeric? e Siqu?m (Nablus) onde os pesquisadores b?blicos esperavam encontrar os restos das cidades mencionadas na B?blia. Tal pesquisa arqueol?gica foi energizada pelos esfor?os de um americano, William Foxwell Albright (1891-1971) — um arque?logo, estudioso da B?blia, fil?logo e especialista em cer?mica — cuja abordagem declarada era usar a arqueologia como o principal meio cient?fico para refutar as afirma??es cr?ticas contra a veracidade hist?rica das narrativas de B?blia, incluindo aqueles da escola alem? Wellhausen, cuja cr?tica da B?blia tinha impulsionado a opini?o que ele representava um perigo para o juda?smo alem?o. Esta escola de cr?tica b?blica — dos quais Julius Wellhausen foi o principal expoente e que tinha come?ado a desenvolver-se na segunda metade do s?culo XIX — desafiou a historicidade das narrativas da B?blia e alegou que tinha sido deliberadamente inventada durante o ex?lio babil?nico. Os estudiosos da B?blia e nomeadamente na Alemanha, afirmam que a hist?ria hebraica foi uma s?rie cont?nua de eventos, come?ando com Abra?o, Isaac e Jacob; que a perman?ncia no Egito, a escravid?o e o ?xodo; que a conquista da terra e a subsequente liquida??o pelas tribos de Israel, eram nada mais do que uma reconstru??o muito posterior aos acontecimentos com uma agenda teol?gica para uma finalidade espec?fica. Por outro lado, Albright acreditava que a B?blia era um documento hist?rico, que, apesar de sofrer mais do que algumas fases editoriais e de transla??o, era ainda uma reflex?o confi?vel da antiga realidade. Ele estava determinado a um grau quase fan?tico que escavar os restos antigos da Palestina fornecendo uma prova positiva da hist?ria judaica naquela terra. Consequentemente a arqueologia b?blica que seguiu os passos de Albright e os seus disc?pulos resultou numa s?rie de extensas escava??es em importantes locais b?blicos (montes) entre outros, Ai, uma cidade real de Cananeia que de acordo com o livro de Josu? na B?blia hebraica foi conquistada pelos israelitas na sua segunda tentativa; no Beit She'an, cujas ru?nas est?o agora no Parque Nacional Bet She'an; em Beit Shemesh, onde a cidade moderna israelita de Beit Shemesh foi fundada em 1950; em Gezer, anteriormente uma cidade-estado Cananeia no sop? das montanhas judaicas; em Gibe?o, uma cidade de Cananeia ao norte de Jerusal?m que foi conquistada por Josu?; em Jeric?, na Cisjord?nia e agora sob ocupa??o israelita desde 1967; em Tel Hazor, o s?tio da antiga Hazor, localizado ao norte do mar da Galileia; no Tel Lachish, agora um s?tio arqueol?gico e um parque nacional israelita; no Tel Megiddo, que com a sua exagerada import?ncia hist?rica ? agora protegida como Parque Nacional de Megiddo, bem como sendo um Patrim?nio Mundial da UNESCO; e em Jerusal?m, que os judeus agora reivindicam como a capital eterna de Israel. Ent?o adotando entusiasticamente uma vis?o b?blica das escava??es, os arque?logos conseguiram garantir que cada nova descoberta de alguma forma contribua para um quebra-cabe?as que convenientemente combina com a narrativa b?blica do passado incluindo a idade patriarcal de Abra?o, Isaac e Jacob (G?nesis 12-50). Esta abordagem pouco honesta ? arqueologia inevitavelmente provocou uma situa??o onde a profus?o de descobertas arqueol?gicas — em vez de fundamentar as narrativas b?blicas —serviu para desacreditar a sua credibilidade, criando anomalias inexplic?veis. Os pesquisadores, por exemplo, tinham dificuldade em concordar que per?odo arqueol?gico correspondia ? idade patriarcal; concordar quando Abra?o, Isaac e Jacob realmente viveram; e concordar acerca de quando foi o t?mulo dos patriarcas em Hebron comprado para servir como um lugar do enterro para os patriarcas e matriarcas. De acordo com a cronologia b?blica, Salom?o construiu o Primeiro Templo alguns 480 anos ap?s o ?xodo do Egito (1 Reis 6:1) aos quais mais 430 anos t?m de ser adicionados para a perman?ncia no Egito (?xodo 12:40) que, juntamente com a expectativa de vida extraordin?ria dos patriarcas originou no s?culo XXI a data A.C. para a desloca??o de Abra?o para Cana?. Nenhuma evid?ncia, no entanto, foi descoberta para corresponder com tal cronologia. Na d?cada de 1960 Albright sugeriu que o percurso de Abra?o devesse ser atribu?do ? Idade M?dia do Bronze (22-20 s?culos A.C.), mas Benjamin Mazar — considerado como uma autoridade israelita no ramo da arqueologia b?blica — prop?s que o fundo hist?rico da idade patriarcal deveria ser mil anos mais tarde, no s?culo XI A.C. " per?odo de povoamento." Tais propostas foram rejeitadas por outros que visualizaram a historicidade das narrativas como sendo lendas ancestrais narradas durante o tempo do Reino da Judeia. Quanto ao ?xodo do Egito, a caminhada no deserto e a narrativa do Monte Sinai, n?o havia nenhum documento eg?pcio para fundamentar tais alega??es e enquanto alguns judeus podem ter sido expulsos do Egito antigo, ? altamente improv?vel que o n?mero de expulsos tivesse sido perto do n?mero reivindicado pelos escribas judeus. Se tal acontecimento realmente tivesse ocorrido — 600.000 pessoas naqueles dias poderiam ter representado pelo menos um quarto da popula??o do Egito — ent?o certamente teria sido garantidamente e diligentemente registado ou mencionado pelo menos. Numerosos documentos eg?pcios, no entanto, mencionam o costume dos pastores n?madas de entrar no Egipto para o acampamento no Delta do Rio Nilo durante per?odos de seca e a escassez de comida, mas tais incurs?es inofensivas ao longo de muitos s?culos foram frequentes em vez de um solit?rio, excecional evento. Al?m disso, os pesquisadores t?m continuamente tentado localizar o Monte Sinai e os acampamentos no deserto das tribos n?madas, mas apesar dos esfor?os consider?veis, nem um ?nico local foi localizado para coincidir com a narrativa b?blica. Porque os principais eventos da hist?ria dos israelitas n?o s?o justificados por descobertas arqueol?gicas, ou documenta??o n?o-b?blica, a maioria dos historiadores concorda que a estadia no Egito e os eventos do ?xodo subsequente podem ter ocorrido para um n?mero insignificante de fam?lias n?madas, cuja hist?ria foi embelezada para acomodar as necessidades de uma ideologia nacionalista. Mesmo a narrativa historicamente importante de como a terra de Cana? foi conquistada pelos israelitas est? sujeita a d?vida em consequ?ncia das dificuldades encontradas na tentativa de localizar a evid?ncia arqueol?gica para apoiar essa conten??o b?blica. As escava??es por diferentes expedi??es em Jeric? e Ai - cidades cuja conquista conscienciosamente ? detalhada no Livro de Josu? — produziram nada al?m da conclus?o de que durante o acordado sobre o per?odo para a conquista na parte final do s?culo XIII A.C., n?o havia nenhuma cidade naquele local e certamente n?o havia paredes que poderiam "desmoronar-se.” Em resposta a esta falta de evid?ncia, uma variedade de explica??es fracas foi oferecida incluindo a sugest?o de que as paredes de Jeric? tinham sido destru?das pela chuva. H? quase meio s?culo atr?s, eruditos b?blicos avan?aram com a ideia de que as narrativas de conquista devem ser vistas como nada mais que lendas m?ticas, porque com a descoberta de mais e mais s?tios tornou-se aparente que os locais em quest?o tinham em diferentes momentos simplesmente sido reduzidos ou abandonados. Portanto, em ?ltima an?lise, concluiu-se que n?o havia nenhuma evid?ncia factual na exist?ncia para apoiar a narrativa b?blica de uma conquista por tribos israelitas numa campanha militar liderada por Josu?. Enquanto a narrativa b?blica exagera na medida — "grandes cidades com muros alt?ssimos" (Deuteron?mio 9:1) — de fortifica??es da cidade de Cananeia conquistada pelos israelitas, a realidade era bem diferente com locais escavados onde se descobriu apenas restos de povoamento que consistiu num pequeno n?mero de estruturas que dificilmente poderiam ser consideradas como cidades. Foi, por conseguinte, evidente que a cultura palestiniana urbana no final do s?culo XIII A.C. se tinha desintegrado durante um per?odo de centenas de anos, em vez de ser o resultado de uma conquista militar pelos israelitas. Al?m disso, os autores das descri??es b?blicas foram familiarizados com, ou deliberadamente ignoraram a realidade geopol?tica na Palestina que estava sujeita ao governo eg?pcio at? ? metade do s?culo XII A.C. Os centros administrativos eg?pcios localizavam-se em Gaza, Japho (Jaffa) e Beit She'an com provas de v?rios locais eg?pcios em ambos os lados do rio Jord?o tamb?m sendo descobertos. A narrativa b?blica n?o menciona uma presen?a eg?pcia t?o proeminente e ? evidente que os escribas desconheciam, ou deliberadamente omitiram uma realidade hist?rica importante que as descobertas arqueol?gicas t?m demonstrado um cen?rio b?blico de "grandes" cidades de Cananeia, fortifica??es inexpugn?veis com "muros alt?ssimos" e o hero?smo de alguns conquistadores israelitas assistida por Deus contra os mais numerosos cananeus, como sendo todas reconstru??es teol?gicas desprovidas de base factual. Mesmo o aparecimento gradual dos israelitas como povo foi objeto de d?vida e debate, porque n?o havia nenhuma evid?ncia de uma conquista militar espetacular de cidades fortificadas, ou provas sobre a identidade real dos israelitas. Descobertas arqueol?gicas, no entanto, indicam que a partir de algum tempo depois de 1200 A.C., que ? identificado com a fase de "povoamento", centenas de pequenos assentamentos estabeleceram-se na regi?o central da colina onde os agricultores cultivavam as terras ou criavam ovelhas. Como j? tinha sido estabelecido que esses colonos n?o tinham vindo do Egito, foi proposto — porque t?mulos haviam sido descobertos na ?rea de colinas sem assentamentos — que eles eram pastores r?sticos que vagueavam por toda a regi?o, mantendo uma economia de permuta com os habitantes do vale atrav?s do interc?mbio de carne por gr?os. Com a desintegra??o gradual dos sistemas urbanos e agr?colas, no entanto, esses pastores de ovelhas n?madas foram for?ados a produzir os seus pr?prios gr?os, o que originou o estabelecimento de assentamentos pequenos mais permanentes. "Israel" ? mencionado num ?nico documento eg?pcio datado de 1208 A.C., o per?odo do rei Merneptah, que afirma que "saqueada ? Cana? com todo o mal, Ascalon ? tomada, Gezer ? apreendida, Yenoam transformou-se como se nunca tivesse existido, Israel est? desolada, a sua semente n?o." Referindo-se ao pa?s pelo seu nome cananeu e mencionando v?rias das cidades do Reino, Merenptah tinha fornecido evid?ncia de que o termo "Israel" foi dado a um dos grupos de popula??o que residia na regi?o de colina central de Cana? no final da Idade do Bronze, onde o Reino de Israel foi mais tarde estabelecido. A arqueologia tamb?m desempenhou o seu papel ao trazer uma mudan?a na reconstru??o da realidade de David e de Salom?o, per?odo de "monarquia unida" que a B?blia descreve como sendo a altura dos poderes econ?mico, militar e pol?tico dos antigos israelitas com as conquistas de David seguidas pelo governo do Salom?o, tendo criado um imp?rio que se estendia da Gaza ao rio Eufrates: "porque ele controlava toda a regi?o a oeste do Eufrates, de Tifsa at? Gaza, todos os reis a oeste do Eufrates" (1 Reis 04:24). Descobertas arqueol?gicas em numerosos locais, no entanto, provam que os edif?cios imponentes e magn?ficos monumentos atribu?dos ? ?poca n?o eram nada mais do que estruturas funcionais, mas de resto comuns. Das tr?s cidades mencionadas nas maravilhosas e bem-sucedidas constru??es de Salom?o, Gezer provou ser apenas uma cidadela, cobrindo uma ?rea pequena e cercada por uma muralha de casamata barata que consistia de duas paredes mais finas, paralelas, com um espa?o vazio entre elas; a cidade superior do Hazor foi apenas parcialmente fortificada — cerca de 7,5 hectares do total de 135 hectares — que tinha sido estabelecidos na Idade do Bronze; e Megiddo cobria uma pequena ?rea com aquilo que deveria ter sido cabanas em vez de edif?cios reais e sem indica??o de ter tido um muro fortificado. Mais contradi??es tamb?m surgiram como resultado de escava??es em Jerusal?m — capital da alegada da monarquia unida — onde extensas escava??es nos ?ltimos 150 anos t?m descoberto alguns restos impressionantes das cidades desde a Idade do Bronze e a Idade do Ferro II (o per?odo do Reino da Judeia). Al?m de alguns fragmentos de cer?mica, n?o foram encontrados vest?gios de nenhum edif?cio do per?odo da monarquia unida. Tendo em conta a exist?ncia de restos preservados de per?odos anteriores e posteriores, pode-se concluir que Jerusal?m no tempo de David e Salom?o n?o era mais que uma pequena "cidade" no m?ximo uma pequena cidadela para o governante, mas certamente n?o a capital de um impressionante imp?rio conforme descrito na B?blia. Como eles estavam obviamente cientes dos muros de Jerusal?m do s?culo VIII A.C. e da sua cultura, dos quais vest?gios tinham sido descobertos em diferentes partes da cidade, os autores b?blicos foram capazes de transferir esse cen?rio de volta ? idade da monarquia unida. Pode considerar-se que o estatuto mais proeminente de Jerusal?m foi alcan?ado ap?s a destrui??o de seu rival, Samaria, que estava a ser sitiada desde h? tr?s anos pelo ass?rio Sarg?o II, antes de finalmente cair em 722 A.C. Para al?m de d?vidas justificadas sobre os detalhes hist?ricos e pol?ticos da narrativa b?blica, perguntas sobre as doutrinas e a adora??o dos israelitas foram tamb?m levantadas incluindo a data na qual o monote?smo foi adotado pelos reinos de Israel e Judeia. Por exemplo, em Kuntilet Ajrud na parte sudoeste do Negev, colina regi?o e Khirbet el-Kom na Judeia Piemonte, inscri??es em Hebraico foram descobertas que mencionam "YHWH e sua Aser?," "YHWH Shomron e sua Aser?," "YHWH Teman e sua Aser? ". Os autores eram obviamente familiares com um par de deuses, YHWH e sua consorte Aser? e tinham enviado as b?n??os em nome do casal. Essas inscri??es desde o s?culo VIII A.C. sugerem a possibilidade de que o monote?smo, como uma religi?o de estado, era na realidade uma inova??o da era do Reino da Judeia, ap?s a destrui??o do Reino de Israel. Descobertas arqueol?gicas revelaram ser consistentes com a escola cr?tica das conclus?es do estudo b?blico que David e Salom?o teriam sido chefes tribais do Reino que governaram em pequenas ?reas com o primeiro em Hebron e o ?ltimo em Jerusal?m e desde o in?cio n?o eram apenas reinos separados, independentes, mas tamb?m ?s vezes advers?rios. Consequentemente a muito falada narrativa de monarquia unida ? uma mistura de uma imagina??o historiogr?fica escrita no m?nimo durante o tempo do Reino da Judeia, cujo nome real permaneceu um mist?rio. O que foi surpreendente sobre tudo isto foi o fato de que um estado-na??o do povo judeu — incluindo o altamente inteligente Abe Goldman — estava a citar tais fal?cias b?blicas flagrantes como justifica??es para a sua apropria??o ilegal e brutal sempre atual de terras palestinianas, propriedades e recursos. T?neis do Muro das Lamenta??es, Jerusal?m Oriental, Territ?rios Palestinianos Ocupados Yaakov Katzir era um judeu asquenaze da R?ssia que, no sentido restrito da palavra, n?o era um semita porque uma investiga??o diligente e imparcial revelaria que a palavra "semita" n?o tinha nenhuma rela??o com qualquer grupo religioso espec?fico ou etnia, mas com um grupo de l?nguas sem?ticas, incluindo o am?rico (falado pelos et?opes e eritreus em terras anteriormente conhecidas como a Abiss?nia); o ?rabe (falado pelos ?rabes e outros pa?ses mu?ulmanos porque ? a l?ngua do Alcor?o); o aramaico (falado principalmente pelos caldeus do Iraque, alguns cat?licos e crist?os maronitas liturgicamente pelo menos se n?o socialmente); o hebraico (falado pelos israelitas, muitos judeus e outros fora de Israel); e o sir?aco (falado por alguns em v?rias partes do S?ria e do M?dio Oriente). Os peritos em lingu?stica tamb?m afirmam que Abra?o, o pai dos ?rabes e judeus, n?o falava hebraico, mas aramaico, que era ent?o a l?ngua da terra. Genuinamente os judeus gen?ticos eram de Espanha, Portugal, norte da ?frica e M?dio Oriente e eram conhecidos como "sefarditas," uma palavra que deriva do hebraico "Sefarad", que diz respeito ? Espanha. Judeus sefarditas, devido ? familiaridade com a sua pr?pria hist?ria e o verdadeiro significado da palavra "Semita", tendem a evitar usar o termo "antissemitismo", porque ? basicamente um absurdo. Alternativamente, os judeus asquenazess que exploram lei do regresso de Israel — a legisla??o israelita aprovada em 5 de julho de 1950, dando os judeus o direito de regresso, o direito de viver em Israel e o direito de adquirir a cidadania — n?o t?m nenhuma conex?o ? Palestina, como foi observado por H. G. Wells em O Perfil da Hist?ria: "? muito prov?vel que a maior parte dos antepassados do judeu 'nunca' tenha vivido na Palestina 'de todo', o que testemunha o poder de afirma??o hist?rica sobre o fato." At? mesmo a hip?tese de tempo em vigor que os judeus asquenazess eram descendentes dos Czares — um reino multi?tnico que inclu?a iranianos, turcos, eslavos e circassianos, que supostamente se converteu ao juda?smo como ordenado pelo seu rei — foi desacreditado por estudos provando uma linhagem materna derivado em grande parte da Europa. De acordo com novas evid?ncias de um estudo recente de DNA mitocondrial — que ? transmitido exclusivamente de m?e para filho — os judeus asquenazess eram descendentes de mulheres europeias pr?-hist?ricas com nenhuma conex?o com as antigas tribos de Israel. Isso tamb?m contradiz a no??o persistente que os judeus europeus eram em sua maioria descendentes de pessoas que deixaram Israel e o M?dio Oriente h? 2.000 anos. Sob o t?tulo de "Uma breve hist?ria dos termos para judeu" no almanaque judaico 1980, ? feita a seguinte declara??o: "estritamente falando, ? incorreto chamar um israelita antigo 'judeu' ou chamar um judeu contempor?neo israelita ou hebreu." Apesar de tudo o que, em 1970, Israel estendeu o direito de regresso, entrada e assentamento para incluir pessoas de ascend?ncia judaica, juntamente com os seus c?njuges, continuando, entretanto, a for?osamente expulsar e perseguir os palestinianos ind?genas que n?o t?m tal direito como habitantes de campos de refugiados e que efetivamente s?o campos de concentra??o como Gaza e a Cisjord?nia. Porque a Irmandade Hiramic das reuni?es do Terceiro Templo foram realizadas na terceira quinta-feira de cada m?s, Yaakov Katzir obteve permiss?o atrav?s de um acordo especial para visitar os t?neis do Muro das Lamenta??es — o projeto de turismo arqueol?gico mais amplo na Cidade Velha — na anterior sexta-feira para que ele pudesse fornecer aos seus colegas um relat?rio de progresso sobre as escava??es que estavam em curso desde 1969. A pr?xima reuni?o da irmandade foi de particular import?ncia porque o convidado de honra do Conselho do Sin?drio iria estar presente. O Sin?drio — que foi o Supremo Conselho, recentemente restabelecido como Tribunal no antigo Israel — consistia de anci?os (ju?zes), cuja ?ltima decis?o vinculativa em tempos antigos parece ter sido em 358 com a ado??o do calend?rio hebraico. Katzir, no entanto, s? estava interessado numa escava??o em particular que estava a ser realizada com absoluto sigilo. Consequentemente com os t?neis do Muro das Lamenta??es a estarem abertos aos visitantes de domingo a quinta-feira das sete da manh? at? ?s seis da tarde e at? meio-dia ?s sextas-feiras, determinadas tarefas relativas a essa escava??o secreta e indiscutivelmente ilegal s? foram poss?veis ap?s hora de fechar na sexta-feira e durante todo o s?bado, o Shabbat. Katzir chegou sempre antes da hora de fechar e misturava-se com a equipa dos escavadores que juraram sigilo e que supostamente eram funcion?rios da Funda??o Heran?a do Muro das Lamenta??es. O trabalho sobre esta particular escava??o come?ou quase um ano e meio mais cedo, com a constru??o de um al?ap?o muito moderno sobre um eixo cavado vertical que foi facilmente coberto e tornado invis?vel. O al?ap?o situava-se em frente ao Port?o dos Comerciantes de Algod?o — que, juntamente com o mercado, foi constru?do no s?culo XIV por Tankiz, o mameluco Emir — e em conson?ncia com a C?pula da Rocha. O eixo vertical de nove-p?s foi equipado com uma escada de alum?nio, que dava para uma c?mara quadrada de 20 p?s que serviu como uma sala de servi?o do qual o t?nel foi realizado. A elimina??o do material escavado e o trazer em chapa de a?o galvanizada, tubos e peitoris de lama para escorar o teto do t?nel, apresentaram um problema, e algumas manobras elaboradas e precau??es tinham de ser levadas em conta para n?o atrair aten??o indesejada ou suspeita. O t?nel ia em dire??o ? posi??o assumida do Po?o das Almas que alguns acreditavam possa ter no passado, ou ainda possa conter a m?tica e ainda por ser descoberta Arca da Alian?a contendo o mandamento original dos dez mandamentos que Deus supostamente deu a Mois?s no Monte Sinai, quando os antigos israelitas estavam a vaguear no deserto. A palavra arca era um antecessor desatualizado da palavra moderna arco e foi derivada do Latim arca, significando uma caixa, ba? ou cofre, onde itens eram mantidos escondidos nesses contentores considerados como sendo arcano enquanto algo profundamente misterioso era um arcanum como em alquimia e o Tarot (a partir do italiano tarocchi). Um dep?sito para a preserva??o do documento foi um arquivo, com objetos de antiguidade sendo arcaico. Consequentemente, a escava??o e o exame de objetos arcaicos eram conhecidos como arqueologia. Havia, no entanto, alguma confus?o b?blica sobre a pedra dos mandamentos como por exemplo no ?xodo 40:20, afirmando que "ele levou as t?buas da lei da Alian?a e colocou-as na arca, anexando os polos da arca e colocando a cobertura de expia??o sobre ele," enquanto a refer?ncia real aos mandamentos vem de uma retrospetiva mais tardia do Deuteron?mio. Aparentemente foi nesse ponto que os israelitas antes de transportar a arca na Jord?nia foram lembrados por Mois?s do seu grande poder e dos eventos anteriores no Monte Horeb. Ele lembrou como as t?buas dos mandamentos, escritas com o dedo de Deus, foram aquelas que ele tinha atirado no ch?o e quebrado diante dos seus olhos. Ele ent?o contou como tinha sido ordenado para cortar mais duas pedras — onde seria escrito o que tinha sido escrito nas primeiras t?buas — e que eram aquelas as t?buas que ele tinha colocado na arca. A afirma??o de que as t?buas originais em que Deus tinham escrito n?o foram na verdade colocadas na arca, compreensivelmente tinha sido a causa de algum des?nimo porque a narrativa da arca era baseada nessa premissa muito que estudiosos judaicos, relutantemente, reconheceram factualmente suspeita. Para conciliar esta quest?o inc?moda, um compromisso foi concebido na Idade M?dia por te?logos que conclu?ram que deve ter havido duas arcas: aquela que Bezaleel construiu (?xodo 31) e a r?plica contendo as t?buas quebradas por Mois?s. No entanto, foi salientado que era a arca original de Bezaleel que eventualmente veio a descansar do Templo de Salom?o. O destino da r?plica com os mandamentos tem sido uma quest?o que os historiadores judeus t?m religiosamente evitado salientar e coube a uma fraternidade crist? et?ope explorar a f?bula. Um dos v?rios equ?vocos que ainda persistem sobre Mois?s ? a cren?a de que, apesar do fato dos estudiosos h? muito saberem que eles n?o eram apenas escritos por diferentes escribas em Jerusal?m, mas tamb?m durante per?odos de tempo diferentes estendendo-se desde provavelmente o final do per?odo p?s-ex?lio — entre o fim do ex?lio na Babil?nia em 538 A.C. e 1 D.C., ele ter? escrito o Pentateuco (G?nesis, ?xodo, Lev?tico, N?meros e Deuteron?mio) — tendo em vista a cria??o de uma hist?ria m?tica de uma na??o hebraica baseada nos costumes, declara??es e lendas de outras na??es. Foi durante esse per?odo, uns 700 anos depois que Mois?s havia falecido que o Deuteron?mio foi escrito de uma forma que sugeriu que as palavras estavam vindo diretamente da boca de Mois?s. Este foi tamb?m o caso de ?xodo e fazia parte da cria??o de folclore que iria fundamentar a invas?o israelita da narrativa de Cana?, alegando que tinha sido a vontade de Deus com Mois?s supostamente a afirmar "e quando o Senhor teu Deus te colocar a frente e tu conseguir?s derrot?-los, ent?o dever?s absolutamente destru?-los. N?o deves fazer nenhum pacto com eles e favorec?-los"(Deuteron?mio 7:2); "mas tu dever?s destruir totalmente, ou seja, os hititas e os amorreus, os cananeus, os perizeus, os heveus e os jebuseus; como o Senhor teu Deus ordenou" (Deuteron?mio 20:17); "o Senhor teu Deus ir? antes de ti. Ele destruir? estas na??es diante de ti, para que devas expropri?-las, e o Josu? vai passar por cima da sua cabe?a, como o senhor disse" (Deuteron?mio 31:3). Hoje no s?culo XXI, o povo palestiniano ainda est? a ser desapropriado das suas terras, ainda est? a ser privado da sua cultura e ainda est? a ser etnicamente eliminado com impunidade arrogante em conformidade com as misturas artificiais dos antigos escribas hebraicos. O consenso da opini?o acad?mica ? que tais contas derivaram de quatro diferentes fontes escritas que foram trazidas juntas durante um determinado per?odo para produzir os primeiros cinco livros da B?blia numa forma composta. As fontes eram referidas como J, a fonte javista (a partir da translitera??o alem? do Hebraico YHWH); E, a fonte do Elo?sta; P, fonte sacerdotal; e D, a fonte Deuteronomista. Consequentemente o Pentateuco (referido pelos judeus como a Tor?) foi composto por material recolhido de seis s?culos de folclore que havia sido combinado para fornecer uma narrativa conceb?vel de cria??o de Deus do mundo e da sua rela??o com as pessoas em geral e os judeus em particular. Tamb?m havia uma aparente contradi??o em rela??o ao santu?rio port?til da arca, o Tabern?culo da Congrega??o, cujos detalhes elaborados est?o conforme descritos na fonte sacerdotal ("P") Pentateuco n?o se assemelham ? descri??o muito mais simples de uma simples tenda com um Elo?sta ("E"), afirmando que" agora Mois?s costumava levar uma tenda e prepar?-la a alguma dist?ncia do acampamento, chamando-a de 'tenda da congrega??o'. Algu?m que perguntasse pelo Senhor iria para a tenda da congrega??o fora do acampamento "(?xodo 33:7). Isto contrasta com a descri??o do padre que tem um magn?fico tabern?culo localizado no meio do acampamento com atendentes e guardi?es de Levita. Esta vers?o do Tabern?culo — que posteriormente passou a ser visto como a r?plica do Templo de Salom?o — teve as suas paredes pesadas drapeadas com peles grossas de linho e cabra e foram conclu?das com uma altera??o ?bvia, mobili?rio, tape?arias, an?is e outros adornos. Um santu?rio port?til pouco comum e completamente diferente da simplicidade do santu?rio da tenda de Elohim. Tamb?m deve ser notado que no per?odo de acordo com o evangelho do s?culo XXI n?o houve ainda um ?nico combinado texto judaico dispon?vel e com apenas uma cole??o de diferentes textos individuais existia como foi demonstrado pela descoberta dos pergaminhos nas cavernas de Qumran localizadas alguns dois quil?metros no interior da costa noroeste do Mar Morto. Tais pergaminhos foram para uso nas sinagogas, em vez de dispon?veis ao p?blico em geral. O primeiro conjunto de textos combinados a reconhecido como uma B?blia Hebraica n?o existia at? ap?s a queda de Jerusal?m pelos romanos em 70 D. C. com o antigo testamento a ser escrito num estilo hebraico constitu?do apenas por consoantes. Isto levou a uma tradu??o grega — referida como a Septuaginta (desde o latim septuaginta: setenta) porque setenta e dois estudiosos foram respons?veis pela tradu??o — para atender ao aumento da l?ngua grega helenista dos judeus. Durante o s?culo IV D. C., S?o Jer?nimo produziu uma tradu??o latina, referida como a Vulgata que foi posteriormente usada pelo cristianismo. Infelizmente as provas e a imparcial investiga??o acad?mica sugerem que a tradu??o grega da Septuaginta das narrativas hebraicas — realmente indigna de ser referida como uma B?blia — era uma falsifica??o bastante b?sica, cuja dece??o perniciosa tem at? hoje continuado a lavagem cerebral de multid?es cr?dulas e a causar danos, afetando o destino da humanidade. Por volta de 900 D.C., os eruditos judeus conhecidos como as massoretas — porque eles anexaram a Massor?, uma cole??o de notas tradicionais ao texto — produziram a partir de um texto hebraico antigo um formul?rio novo, conhecido como o Codex Petropolitanus. Ent?o, independentemente se ? o texto massor?tico, a Vulgata Latina, a vers?o em ingl?s ou outro idioma de tradu??o, a realidade ? que eles s?o todos da Era Atual e como tal sofreram ajustes translacionais e interpreta??es por escribas empenhados em apresentar uma narrativa — mesmo que ele necessitasse de esticar a verdade — - que serviria como uma convic??o religiosa comum para a unifica??o de um povo desesperado para estabelecer e preservar uma identidade ?nicas em face da opress?o discriminat?ria. ? igualmente importante reconhecer que as refer?ncias hist?ricas para a Arca no livro do ?xodo e a partir da? a maior parte do antigo testamento eram frequentes e inclu?am os relatos do seu papel crucial na conquista dos israelitas de Cana?; o seu aparente poder de matar sem aviso todos aqueles que desobedeceram as regras para o seu manuseamento; e a f?ria do seu poder desencadeado para causar tumores numa escala de pandemia. Desde ent?o tem sido variadamente conjeturado por historiadores e estudiosos que a Arca pode ter sido levada para longe e destru?da; intencionalmente escondida no Monte do Templo; removida de Jerusal?m antes da invas?o babil?nica; levada para a Eti?pia pelo Pr?ncipe Et?ope Menelik I, o suposto filho do rei Salom?o e a rainha de Sab?; recolocada pelos sacerdotes judeus durante o reinado de Manass?s; ou simplesmente milagrosamente removida por interven??o divina. Embora a ?ltima alus?o conhecida ? Arca seja no templo datada de 701 A.C., quando o rei ass?rio Sennacherib cercou as for?as de Ezequiel em Jerusal?m, a sua exist?ncia e destrui??o ou remo??o dos restos do templo est?o sujeitas a muito debate. Apesar da falta de certeza sobre a exist?ncia do Po?o das Almas — ou at? mesmo a Arca da Alian?a — a sua localiza??o foi reivindicada em Haram al-Sharif/Monte do Templo em baixo de uma caverna natural sob a rocha sobre a qual, de acordo com a tradi??o judaica, Abra?o se preparava para sacrificar o seu filho Isaac, e de onde a tradi??o isl?mica mant?m que foi onde Muhammad ascendeu ao c?u. Enquanto o bater no ch?o da caverna suscitou um misterioso som oco, os exploradores famosos brit?nicos do s?culo XIX Charles Wilson e Sir Charles Warren acreditavam que o eco retumbante era devido a uma pequena fissura debaixo do piso e eles n?o conseguiram tamb?m provar ou refutar a exist?ncia de tal uma c?mara. Embora nunca tivesse havido qualquer explora??o arqueol?gica oficialmente organizada do site ou Haram al-Sharif/Monte do Templo — que est? sob o controlo do Fundo Religioso Mu?ulmano Waqf — era conhecido suficientemente para ser intrigante com uma rede de uns quarenta e cinco cisternas, c?maras, t?neis e cavernas. Shimon Gibson, pesquisador s?nior no Instituto de Pesquisa Arqueol?gica W. F. Albright em Jerusal?m, que, com o colega David Jacobson, escreveu uma revis?o definitiva — Em baixo do Monte do Templo em Jerusal?m: um Gloss?rio sobre as Cisternas, C?maras Subterr?neas e Condutas de Haram Al-Sharif — disse que "desde o s?culo XIX, a nenhum Ocidental foi permitido acesso ?s c?maras subterr?neas no Monte do Templo... Eu teria gostado de me disfar?ar como um trabalhador local do Waqf e me ter infiltrado nesses s?tios, mas n?o queria correr o risco de criar um incidente internacional." Tomar esse risco j? n?o era um problema para um grande n?mero de israelitas. Segundo os relatos b?blicos, a Arca — que foi constru?da com madeira de ac?cia coberta de madeira de cor dourada (ac?cia) conhecida pelos antigos eg?pcios, como a ?rvore da vida, com import?ncia na medicina tradicional e em muitos casos contendo alcaloides psicoativos (alucin?genos) — tinha sido escondido numa c?mara sob Haram al-Sharif/Monte do Templo. Se fosse este o caso, ent?o era improv?vel que tivesse sobrevivido ?s condi??es adversas e h?midas. Era a opini?o de Shimon Gibson que "a arca provavelmente se teria desintegrado. A n?o ser, claro, que tivesse propriedades sagradas. Mas, como arque?logo, n?o posso falar sobre as propriedades te?ricas de santos numa caixa de madeira." Mesmo se fosse esse o caso, ent?o certamente ainda haveria alguma presen?a de qualquer ouro que cobria a arca, ou do pote de ouro que continha o man?, o "p?o do deserto" que Deus deu para as 600.000 crian?as de Israel quando estavam a ir do Egito para a Terra Prometida. Que Yaakov Katzir soubesse, a descoberta do Po?o das Almas ou qualquer c?mara sob o Monte do Templo iria reivindicar o seu entusiasmo fan?tico pelo compromisso da Irmandade Hiramic para a constru??o de um terceiro templo; justificar a cren?a no seu chauvinismo judeu como incutida pelo seu m?rito e servi?o militar; e inflamar o seu fervor nacionalista judeu e ?dio por n?o-judeus enquanto exploram o Holocausto como justifica??o para a viol?ncia e discrimina??o contra os palestinianos, imigrantes africanos e at? mesmo judeus et?opes. A consci?ncia de Yaakov estava na verdade nada preocupada com a atual viol?ncia racista israelita contra os judeus et?opes cuja pretens?o de ter a Arca da Alian?a na Eti?pia, veementemente ridicularizada por ele como um "absurdo de negro que eles devem levar com eles para ?frica." A tradi??o et?ope manteve que a Arca da Alian?a foi preservada na antiga cidade sagrada de Axum. A Arca aparentemente tinha sido mantida por s?culos na Igreja de Maria de Si?o, onde o Imperador Iyasu foi registado como tendo visto e falado com ela em 1691. Atualmente a Arca ? supostamente mantida na capela do Tablet, constru?da adjacente ? igreja durante o reinado do ?ltimo imperador, Haile Selassie. Foi-lhe dito para ser confiado a um ?nico guardi?o, que queimou incenso e recitou o livro b?blico dos Salmos na frente da Arca. Ningu?m — reis e bispos inclu?dos — foi autorizado a aproximar-se da Arca que n?o fosse o Guardi?o que n?o era apenas um monge, mas tamb?m virgem servindo a Arca at? que ele se aproximasse da sua pr?pria morte, nomeando ent?o ele um sucessor. O relato cl?ssico da Arca na Eti?pia ? um ?pico medieval, A Gl?ria dos Reis (Kebra Nagast), escrito na l?ngua et?ope Ge'ez. Descreve como Bilkis, a rainha de Sab?, na audi?ncia de sabedoria imensa do rei Salom?o, viajou para Jerusal?m a fim de adquirir mais conhecimento e sabedoria sobre como melhor governar o seu povo. Ficando muito impressionado com a sua beleza e intelig?ncia, Salom?o come?ou a desejar ter uma crian?a com ela: um desejo n?o guiado pelo desejo, mas por uma aspira??o aparentemente altru?sta para encher a terra com filhos que serviriam a Deus de Israel. Foi alegado que Bilkis teve um filho que, como um homem adulto, viajou da Eti?pia para visitar o seu pai em Jerusal?m. Depois da un??o de seu filho como rei da Eti?pia, Salom?o instruiu os anci?os de Israel para enviarem os seus pr?prios filhos ? Eti?pia para servirem como conselheiros. Como eles estavam descontentes com a perspetiva de nunca mais ver Jerusal?m e o seu templo, os jovens israelitas decidiram levar a Arca junto com eles. A narrativa de A Gl?ria dos Reis afirma que na verdade era a Arca em si que decidiu deixar Jerusal?m porque os judeus tinham deixado de praticar a f? revelada a eles por Deus. Uma vers?o alternativa da visita por Bilkis, tem ela a ser recebida com fanfarra, festividades e uma visita guiada aos grandes edif?cios incluindo o templo que a encheu com assombro e admira??o. Ao ser cativado pela sua beleza, Salom?o — o que foi dito ter acumulado trezentas concubinas e setecentas esposas — prop?s casamento que foi aceitou por uma Bilkis lisonjeada. Ap?s v?rias visitas subsequentes ao templo, no entanto, Bilkis insistiu na reuni?o com o arquiteto de tal magnific?ncia, e quando trazido perante dela, ela viu forma e apar?ncia totalmente sedutoras do arquiteto Hiram Abiff. Ao recuperar a compostura, ela n?o s? questionou Hiram durante muito tempo, mas tamb?m o defendeu contra a evidente m? vontade do rei Salom?o e crescente ci?me. Quando ela pediu para ver os homens que constru?ram o templo, Salom?o protestou contra a impossibilidade de reunir a todos os trabalhadores de aprendizes, companheiros e mestres. Mas Hiram, pulando sobre uma grande pedra a fim de ser melhor visto, descreveu com a m?o direita o Tau simb?lico, e imediatamente todos os trabalhadores se apressaram de diferentes trabalhos para a presen?a do seu mestre. Bilkis ficou t?o impressionada por tal demonstra??o de autoridade que ela percebeu que ela estava apaixonada pelo grande arquiteto e lamentou a sua promessa a Salom?o. Ela eventualmente n?o continuou com a sua promessa a Salom?o ao remover o anel de noivado do dedo dele enquanto ele estava sob a influ?ncia do vinho. Isto levanta as quest?es de quando A Gl?ria dos Reis foi escrito, e quando come?ou a tradi??o da Arca na Eti?pia. Era conhecido atrav?s das moedas e inscri??es que os antigos reis de Axum eram pag?os at? o s?culo IV momento em que eles se converteram ao cristianismo — que foi declarado a religi?o do estado em 330 — sem registo da exist?ncia de qualquer deles ter alegadamente descendido de rei Salom?o ou de estar associado com a Arca da Alian?a. O relat?rio mais antigo da presen?a da Arca na Eti?pia aparece no final do s?culo XII, quando um arm?nio no Cairo, Abu Salih, escreveu em ?rabe que os et?opes estavam na posse da Arca da Alian?a que foi levada pelos descendentes da fam?lia do rei David que tinha cabelos loiros e tez vermelha e branca. Enquanto alguns historiadores afirmam com raz?o que Abu Salih estava errado em afirmar que a Arca tinha sido levada pelos europeus, em vez de et?opes, o seu relato n?o pode ser desconsiderado, porque ele pode ter invocado a autoridade da Can??o de Salom?o do B?blia que afirma que Salom?o tinha bochechas brancas e vermelhas e cabelos como ouro fino. Apesar de todos esses argumentos e teorias, tinha de ser, finalmente, reconhecido que os fatos hist?ricos relativos ao tempo de vida do rei Salom?o (c. 1011-931 A.C.) foram vagamente baseados em v?rias lendas do Egito, Fen?cia e sul da Ar?bia, onde a terra de Sab? tinha florescido na Estrada da Caravana. Qualquer pesquisa honesta por arque?logos e estudiosos dos fatos dispon?veis concluiria que os israelitas muito dificilmente teriam estado no Egito, dificilmente poderiam ter vagueado pelo deserto durante quarenta anos, tinham falta dos meios militares para conquistar a Terra Prometida, e consequentemente n?o a poderiam ter passado para as doze tribos de Israel. Nada disso, no entanto, ia desencorajar aqueles com a inten??o da judaiza??o completa de Jerusal?m de Leste para a constru??o de um Terceiro Templo como cumprimento de uma aspira??o acarinhada para uma unida Jerusal?m como a capital indivis?vel e eterna do povo judeu ?s custas da oblitera??o dos palestinianos ind?genas, da sua cultura e da sua hist?ria. Em geral o respeito pelos direitos dos outros — n?o-judeus e palestinianos em particular — n?o era uma quest?o de grande preocupa??o para Katzir, pois desde a inf?ncia tinham sido ensinado que os n?o-judeus (crist?os) eram pessoas m?s para serem temidas e vistas com desconfian?a e por causa do que eles tinham feito no passado; tinha sido incutido com preceitos racistas e invariavelmente falsos que incentivaram um extremo ?dio e o medo do mundo exterior; consequentemente, desenvolveu uma mentalidade de cerco que impedia a possibilidade de toler?ncia e coexist?ncia com outros grupos ?tnicos; e tinha vindo a considerar-se como sendo uma das v?timas perenes cuja "vitimiza??o" era para ser nutrida e usada como uma arma contra os inimigos n?o-judeus. A tend?ncia do Katzir para a retribui??o viciosa foi algo que Conrad e Freya estavam destinados a encontrar em breve em Jerusal?m. 7 S?bado, 12 de dezembro Beirute, L?bano O an?ncio do Comit? de Prote??o dos Jornalistas que referia que 69 jornalistas tinham sido mortos enquanto trabalhavam durante o ano passado perturbou Mark Banner, mas n?o o surpreendeu. S?ria foi onde a maioria dos jornalistas tinha morrido com um total de catorze, enquanto a Fran?a ficou em segundo lugar, com nove; quarenta por cento morreu nas m?os de grupos militantes isl?micos como Al-Qaeda e o estado isl?mico; e mais de dois ter?os do total morto tinha sido por assassinato. Tal not?cia, no entanto, n?o ia dissuadir Mark e como de costume, ele enviou o seu ?ltimo artigo para sua ag?ncia de not?cias de Londres. A Nova Arma do Sionismo: A Explora??o do Antissemitismo Mark Banner Domingo, 13 de dezembro A diferencia??o entre juda?smo e sionismo requer o reconhecimento de determinados factos b?sicos. Para come?ar, Theodor Herzl (o fundador do sionismo) era um ateu cuja consci?ncia pessoal do juda?smo parece ter sido despertada durante o julgamento de 1894, a condena??o injusta e pris?o na Ilha do Diabo de Alfred Dreyfus, um oficial de artilharia francesa de origem judaica alsaciana, acusado de espionagem para a Alemanha. No seu di?rio, Herzl n?o fez segredo da sua inten??o de usar o sofrimento dos judeus como um meio para promover a ideologia sionista. A sua vis?o de um Estado judeu n?o tinha nada a ver com "... Tamb?m lhes trar? volta para a terra que deu aos seus antepassados, e eles devem possu?-la" (Jeremias 30: 3). Herzl realmente considerou v?rios outros locais tais como o Uganda e a Argentina para o seu estado sionista e a sua vis?o do sionismo e o juda?smo era mais semelhante ao de Chaim Chassas que em 1943 no jornal sionista, Ha'Arutz, disse: "O sionismo e o juda?smo ? n?o uma coisa, mas duas coisas diferentes. E claro os dois contradizem-se um ao outro. O sionismo come?a no local onde o juda?smo ? destru?do... uma coisa ? certa, o sionismo n?o ? uma continua??o ou cura do Juda?smo ferido, mas antes um desenraizamento." O sionismo nunca teve qualquer escr?pulo sobre a perda de vidas de judeus, desde que essa perda promovesse a causa do sionismo. No livro 51 Documentos: Colabora??o Sionista com os Nazis, o editor Lenni Brenner usa documentos hist?ricos reais para demonstrar a trai??o dos judeus pelos sionistas — antes, durante e depois do Holocausto — mesmo ao ponto de se oferecer para lutar para os Nazis com o entendimento que, ap?s a Alemanha vencer a guerra, o sionismo seria recompensado com a Palestina. "Se eu soubesse que era poss?vel salvar todas as crian?as da Alemanha ao transport?-las para a Inglaterra e s? a metade ao transport?-las para a terra de Israel, eu escolheria a ?ltima, porque diante de n?s encontram-se n?o os n?meros destas crian?as, mas o julgamento hist?rico das pessoas de Israel." Do livro do historiador israelita Shabtai Teveth acerca de Ben-Gurion. A pol?tica sionista de Apartheid deliberada a longo prazo de Israel acerca dos ataques militares peri?dicos contra o povo palestiniano desarmado em grande parte — incluindo o atual ataque cobarde e b?rbaro que at? os nazis tinham dificuldades em igualar — n?o tem absolutamente nada a ver com "leg?tima defesa", porque mesmo os ataques de foguetes Hamas lament?veis s?o processados ineficazmente pelo Sistema Antim?ssil C?pula de Ferro pago pelos contribuintes americanos de Israel. A verdadeira raz?o para tais ataques ? para cumprir a ideologia sionista, evitando qualquer tipo de negocia??o de paz que pode prevenir a terra israelita de ser tomada ilegalmente e a limpeza ?tnica necess?ria para a cria??o de uma "grande Israel" desprovida de palestinianos. Para adicionar insulto ? inj?ria, estes selvagens sionistas sem vergonha tamb?m tem a aud?cia descarada para se referir aos palestinianos como "animais" e aos mesmos como o "povo escolhido de Deus". A hist?ria mostrou repetidamente que sempre que um grupo ?tnico se considera como sendo superior aos outros —seja uma "ra?a superior" ou um "povo escolhido" — ent?o depois de muita morte e destrui??o, que ele eventualmente ir? perecer como foi o caso com o Terceiro Imp?rio. As m?s inten??es racistas de Israel sionista mantiveram-se constantes desde a sua cria??o com o seu principal fundador e primeiro Primeiro-Ministro, David Ben-Gurion enfaticamente, afirmando que "devemos usar o terror, assassinatos, intimida??o, confisco de terras e o corte de todos os servi?os sociais para livrar a Galileia da sua popula??o ?rabe." Este "pai da na??o" e agora (se h? vida ap?s a morte) convidado do diabo, deve estar muito orgulhoso da tenacidade com que os seus compatriotas "eleitos por Deus " t?m continuado a sua tarefa ao pilhar e assassinar no seu caminho no sul na Cisjord?nia e na Faixa de Gaza. A venda bem-sucedida para o mundo das justifica??es israelitas ?bvias e fabricadas foi alcan?ado atrav?s de um ataque em todas as frentes poss?veis, incluindo a distor??o grosseira dos fatos arqueol?gicos e da narrativa b?blica. "A apropria??o do passado como parte da pol?tica do presente... poderia ser ilustrado para a maioria das partes do globo. Mais um exemplo que ? de particular interesse para este estudo, ? a maneira como a arqueologia e a hist?ria b?blica adquiriram tal import?ncia para o estado moderno de Israel. ? esta combina??o que tem sido um fator t?o poderoso ao silenciar a hist?ria Palestiniana". Keith W. Whitelam, A Inven??o da Antigo Israel: o Silenciamento da Hist?ria Palestiniana, Routledge, Londres, 1996. "Eliminar os elementos ?rabes da hist?ria da Palestina ? outro elemento crucial da limpeza ?tnica. 1500 anos de cultura na Palestina e de governo dos ?rabes e mu?ulmanos s?o banalizados, as provas da sua exist?ncia destru?das e tudo isso ? feito para tornar a conex?o absurda entre a antiga civiliza??o hebraica e Israel de hoje. O exemplo mais gritante de hoje ? em Silwan, (Wadi Hilwe), uma cidade adjacente ? Cidade Velha de Jerusal?m com uns 50.000 moradores. Israel est? a expulsar as fam?lias de Silwan e a destruir as suas casas, porque alega que o rei David construiu uma cidade l? h? 3.000 anos. Milhares de fam?lias ficar?o sem teto para que Israel possa construir um parque para comemorar um rei que pode ou n?o pode ter vivido h? 3.000 anos. N?o existe um fragmento de evid?ncia hist?rica que possa provar que o rei David existiu, mas ainda assim homens palestinianos, mulheres, crian?as e idosos juntamente com suas escolas e mesquitas, igrejas e cemit?rios antigos e qualquer evid?ncia da sua exist?ncia deve ser destru?da e ent?o negada para que reivindica??es sionistas aos direitos exclusivos para a terra podem ser substanciadas." Miko Peled, militante pacifista israelita e autor (nascido em Jerusal?m, 1961) O truque mais bem-sucedido da intriga sionista tem sido de equiparar-se com o juda?smo e sequestrar e esconder aspetos judaicos come?ando com emblemas sagrados como o Menor? e para degradar a mem?ria do Holocausto, cuja invoca??o c?nica constante ? usada para silenciar a cr?tica dos crimes b?rbaros israelitas e at? mesmo evocar a justifica??o ilus?ria para o frio, o calculado genoc?dio do povo palestiniano. "Os israelitas e os judeus americanos concordam plenamente que a mem?ria do Holocausto ? uma arma indispens?vel — que deve ser usada implacavelmente contra o seu inimigo comum... Indiv?duos e organiza??es judaicas, portanto trabalham continuamente para lembrar o mundo desse evento. Na Am?rica, a perpetua??o da mem?ria do Holocausto ? agora uma empresa de 100 milh?es de d?lares americanos — por ano, parte dos quais ? financiado pelo governo." De acordo com o autor israelita Moshe Leshem, a expans?o da energia israelita ? proporcional ? a expans?o da propaganda "Holocausto". "Desde que os judeus inventaram a acusa??o de difama??o por "antissemitismo "na d?cada de 1880. Foi publicado pela primeira vez na enciclop?dia judaica (1901 Vol. 1, p. 641) e foi constru?da com dinheiro judeu, organiza??es, propaganda e mentiras (tais como o Holocausto — Holomentira), para que agora a palavra ? como um veneno de cobra que paralisa o sistema nervoso. At? mesmo a men??o da palavra "judeu" ? evitada, a menos que usada num contexto mais favor?vel e positivo." Charles A. Weisman, Quem ? Esau-Edom? Weisman publica??es, 1966. O uso continuado de "antissemitismo" como uma arma contra seus cr?ticos — at? mesmo para a extens?o da recente inven??o de um "novo antissemitismo — "? essencial para a sobreviv?ncia do sionismo porque serve para desviar a aten??o do mentir, enganar, roubar, matar, beneficiar da guerra de especula??o, violar de modo ?bvio o direito internacional e cometer crimes b?rbaros contra a humanidade. Ainda que, apesar de tal evid?ncia esmagadora e irrefut?vel da criminalidade inabal?vel de Israel, judeus em todos os lugares continuam a declinar equiparar o sionismo com o juda?smo e a maioria daqueles que reconhecem a diferen?a, revelam falta de coragem para diz?-lo; os meios de comunica??o corporativos continuam a recusar a fazer a coisa certa por incondicionalmente relatar os fatos; os l?deres pol?ticos — liderados pelos Presidente americano e Primeiro-Ministro corrupto e servil do Canad? — continuam com uma vis?o limitada para falar sobre e elogiar a limpeza ?tnica de Israel do povo palestiniano; e quando a maior parte do resto de n?s, ao aceitar calmamente as mentiras da propaganda de Israel, tornamo-nos c?mplices dos seus crimes enquanto obedientemente bebemos de uma ta?a sionista que transborda com sangue palestiniano. 8 Ter?a-feira, 15 de dezembro Little Venice, Londres, Inglaterra V?rios eventos ao longo dos ?ltimos anos tinham mudado dramaticamente a vida do Conrad Banner com o primeiro sendo encontrar e se apaixonar por Freya Neilson. O segundo evento importante foi a morte do seu av?, que foi seguida seis meses mais tarde, pela morte da sua av?. A sua morte serviu para facilitar a reconcilia??o entre ele e o seu pai, Mark. A fenda entre eles tinha ocorrido dezasseis anos antes, quando Mark — um escritor e jornalista com in?meros pr?mios de jornalismo brit?nicos e internacionais por cobrir o M?dio Oriente — fixou resid?ncia em Beirute, onde a m?e de Conrad n?o estava preparada para ir viver. A rutura do casamento tinha sido seguida por um div?rcio inevit?vel, mas bastante amig?vel com Conrad, ficando este na Inglaterra com a sua m?e e, consequentemente, acabou por se afastar do seu pai. O ?ltimo testamento dos av?s estipulava que a sua propriedade - inclusive a sua casa no local desej?vel de Little Venice — fosse dividida igualmente entre Mark e Conrad que concordaram em n?o vender a casa da fam?lia onde Mark tinha crescido enquanto crian?a e onde Conrad havia passado muitos fins de semana e f?rias de ver?o. Em vez disso tinham decidido que Conrad residiria na casa onde havia sempre espa?o para ele todas as vezes que ele visitasse Londres. Era um arranjo conveniente que tamb?m lhes permitiu ocasionalmente passar algum tempo juntos. Como Mark geralmente fazia quest?o de passar o Natal em Londres, eles, juntamente com a m?e de Conrad, que n?o tinha casado de novo, conseguiram celebrar o Natal passado juntos como uma fam?lia, pela primeira vez em muitos anos. Este ano, no entanto, Conrad tinha decidido que o document?rio que ele estava prestes a come?ar a filmar em Jerusal?m devia incluir as celebra??es de Natal da Terra Santa a 25 de dezembro. Al?m da celebra??o de dezembro para cat?licos e protestantes, havia ainda mais as celebra??es de Natal no dia 6 de janeiro, para os crist?os ortodoxos e 19 de janeiro para a os ortodoxos arm?nios em Jerusal?m. O tema do document?rio de Conrad ia ser o uso impr?prio da arqueologia por Israel para eliminar os elementos ?rabes, invalidar e gradualmente destruir qualquer fundamento probat?rio da exist?ncia de um povo palestiniano e em vez disso legitimar a Israel a reivindica??o da Terra Santa atrav?s da cria??o de alega??es infundadas para a alegada exist?ncia de uma antiga civiliza??o judaica que justificasse a atual apropria??o de terras judaicas pelo estado de Israel. Na sua anterior visita explorat?ria a Jerusal?m Jason conheceu e fez amizade com Sami Hadawi e Adam Peltz, com quem ele discutiu os seus planos para o document?rio. Peltz tinha explicado que apesar do seu suposto "objetivo de aumentar a consci?ncia p?blica e o interesse no patrim?nio arqueol?gico do pa?s", envolver ostensivamente na atividade cient?fica, a Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA), n?o conseguiu fornecer quaisquer informa??es acess?veis facilmente sobre locais ou objetivos das suas escava??es em curso, o escopo das suas atividades, ou a natureza dos seus achados. Frequentemente, as informa??es dispon?veis sobre as escava??es do t?nel eram fornecidas ap?s o fato atrav?s de um comunicado de um porta-voz da IAA e n?o relatava de forma clara e transparente, enquanto o trabalho estava em andamento. Isso foi suficiente para dizer que uma tal falta de transpar?ncia elevada originou suspeitas de atividades irregulares que podiam danificar as descobertas arqueol?gicas para fazer avan?ar as atividades secretas dos objetivos pol?ticos. Naquela manh? Conrad estava na sua mesa, a fazer uma lista de tudo o que seria necess?rio para a pr?xima viagem a Jerusal?m. Ele tinha decidido que teria um equipamento compacto que pudesse ser transportado num saco da m?quina fotogr?fica e fosse f?cil de andar com ela e movimentar-se, incluindo um gravador PCM projetado para uso com a escolha de uma c?mara de lente ?nica reflexiva digital que, ao contr?rio de uma c?mara de v?deo, tamb?m poderia tirar fotos excelentes; lentes, incluindo 18-35 f1.8, 50mm f 1.8 e 200mm f3.5.; conjunto de ilumina??o LED; um trip? de cabe?a flu?do; um controlo deslizante de 24 polegadas; e um equipamento de ombro. Ter o equipamento certo era apenas uma pequena parte do document?rio que inclu?a n?o apenas familiaridade com a t?cnica e com o equipamento, mas tamb?m a compet?ncia na narrativa, roteiro, edi??o, produ??o e ? claro uma pesquisa exaustiva do assunto que Conrad tinha feito atrav?s da leitura sobre a hist?ria evolutiva do juda?smo e a sua conex?o com Jerusal?m. De acordo com as datas b?blicas aproximadas, come?ando com Abr?o/Abra?o — uma figura-chave em tr?s religi?es monote?stas do juda?smo, Cristianismo e Islamismo — que supostamente viveu na cidade socialmente avan?ada de Ur dos caldeus na Babil?nia (agora Iraque), foi por volta de 2091 A.C. (G?nesis 12) que ele recebeu a "chamada" de Deus/Yahweh/Jeov? numa comunica??o verbal para "ir dos seus parentes e da casa de seu pai para a terra que te mostrarei." Conrad estava prestes a descobrir que isto provaria ser o primeiro de muitos alegadas comunica??es ao povo judeu de Deus que era aparentemente insensivelmente indiferente para com todos os outros seres humanos que ele havia criado: "Ent?o Deus criou a humanidade ? sua imagem, ? imagem de Deus ele os criou; macho e f?mea ele os criou"(G?nesis 01:27). Assim como o seu pai Ter? tinha recentemente morrido na idade dif?cil de acreditar de 265 — tendo gerado uma prole com a idade de 190 —Abra?o de 75 anos e a sua esposa Sarai/Sarah partiram para Har? (agora S?ria) para reunir as posses e as pessoas antes de ser levados por Deus para Cana? onde de apesar da presen?a dos cananeus, Deus comprometeu-se a dar Cana? ? prole de Abra?o, possibilitando que os escribas hebreus insinuassem os conceitos que andavam de m?o dada de "Povo Escolhido" e "Terra Prometida" —conceitos inventados que Conrad observou tinham sobrevivido at? este dia e estavam a ser citados como justifica??o para o deslocamento de uma popula??o ind?gena de palestinianos para facilitar o estabelecimento de uma "terra prometida" para o povo judeu. Infelizmente a fome tinha aparentemente atingido Cana? o que fez com que Abra?o deixasse o Egito durante um per?odo de tempo antes de regressar oportunamente para ter mais uma vez a promessa de Deus, a ele e aos seus descendentes de Cana? a terra em perpetuidade. Em seguida, apesar de estar nos seus noventa anos e sem o benef?cio do Viagra ou ostras —Giacomo Girolamo Casanova, oriundo de Veneza, o amante de renome, comia 50 ostras ao pequeno-almo?o — Abra?o de alguma forma conseguiu fazer a serva da Sarah, Hagar, gr?vida, sendo posteriormente a crian?a chamada Ismael por volta 2080 A.C. (G?nesis 16:15). Foi anos mais tarde que a Sarah ficou milagrosamente gr?vida ap?s a menopausa quando Abra?o tinha noventa e nove anos e ap?s dar ? luz Isaac em 2066 A.C. (G?nesis 21), exigiu que a sua rival Hagar fosse expulsa para o deserto juntamente com o seu filho Ismael. Apesar de uma certa hesita??o, Abra?o finalmente cedeu ap?s ter recebido a garantia de Deus que como Ismael era seu filho, ele tamb?m faria dele "uma grande na??o." Os ?rabes t?m posteriormente alegado descender de Ismael que apresenta no Alcor?o como Ismail, um profeta e um antepassado do Profeta Muhammad. Ap?s a morte da Sarah com a idade de 127 anos, Abra?o adquiriu dos hititas locais — juntamente com o direito de governar a ?rea e estabelecer Isaac como seu herdeiro — o que ? agora a "Caverna dos Patriarcas" em Hebrom, conhecida pelos mu?ulmanos como o santu?rio de Abra?o ou a Mesquita Ibrahimi onde mais recentemente, em 1994, Baruch Goldstein, membro da extrema-direita israelita Kach e Kahane Chai, americano-israelita enlouquecido abriu fogo contra mu?ulmanos que oravam, matando 29 e ferindo 125 antes de ser dominado e subsequentemente morrer das suas feridas. Os eventos b?blicos que se seguiram inclu?ram a destrui??o de Sodoma e Gomorra, cujo principal pecado parece ter sido sexo anal for?ado ou consensual entre dois homens com os quais a palavra "sodomia" se tornou sin?nimo; a transforma??o da esposa de L? (sobrinho de Abra?o) numa est?tua de sal; e a conspira??o das duas filhas de L? para ficarem gr?vidas pelo seu pai enquanto ele dormia depois de beber vinho. Ent?o, Isaac teve filhos g?meos dos quais Jacob — mais tarde renomeado de "Israel" por Deus — enganou Esau com mal?cia j? que este era o primog?nito; teve quatro esposas, com quem foi pai de doze filhos, incluindo o preferido Jos? com o seu "casaco de muitas cores", cujos irm?os invejosos venderam como escravo no Egito; e onde Joseph seguindo diversos testes e atribula??es ganhou o respeito do Fara? e passa a ser "governador de toda terra do Egito" (G?nesis 41:43). Durante a seca de Cana?, Israel e os seus outros filhos viajaram para comprar gr?os no Egito, onde foram recebidos por Jos? que inicialmente ocultou a sua identidade antes de finalmente se revelar e perdoar os seus irm?os. Os irm?os estabeleceram-se no Egito, onde os seus descendentes prosperaram tornando-se uma minoria abastada e influente, conhecida como "Hebreus" ou "Israelitas". Eles foram, no entanto, eventualmente escravizados por causa da alega??o do Fara? que o povo hebreu "era mais numeroso e mais poderoso do que n?s" (?xodo 1-12): uma alega??o que estabeleceu o conceito de longa dura??o de "separa??o" e "vitimiza??o" do povo judeu. O Fara?, oportuna e alegadamente mandou que todos os meninos hebreus rec?m-nascidos fossem mortos, mas a m?e do beb? Mois?s, nascido por volta de 1525 A.C. (?xodo 2), escondeu-o primeiro e ent?o colocou-o numa cesta de vimes e ele flutuou no Rio Nilo, onde foi eventualmente encontrado e adotado por uma princesa eg?pcia. Depois de ser criado entre a aristocracia eg?pcia, Mois?s eventualmente descobriu a sua linhagem hebraica, fugiu para a terra de Midi? na Pen?nsula Ar?bica e encontrou o "anjo do senhor" sob a forma de uma sar?a ardente (?xodo 3:2), atrav?s de quem ele ? ordenado por Deus para guiar o seu povo da escravid?o, o que fez Mois?s exigir ao Fara?, "Deixa o meu povo ir" (?xodo 8:1). Quando o Fara? se recusou, Deus feriu os eg?pcios com pestil?ncias para que as for?as do Fara? cedessem e permitissem que os hebreus sa?ssem. O Fara?, de seguida, enviou as suas tropas em persegui??o aos hebreus que, ao atingir o Mar Vermelho, foram salvos quando Deus separou a ?gua do mar para permitir que Mois?s e o seu povo escapassem enquanto os eg?pcios que os perseguiam se afogaram quando a ?gua do mar se voltou a juntar. Porque Mois?s como um personagem foi concebido com o nome eg?pcio Thutmose ou Ahmoses e foi baseado numa cole??o de mitos diferentes — incluindo o do semideus eg?pcio H?rcules de Canopus, que foi criado de um arco em juncos no Nilo e cresceu para executar muitos grandes feitos antes de eventualmente morrer numa montanha — a natureza ilus?ria da sua pessoa lan?a d?vidas sobre a sua exist?ncia real. A narrativa sobre a divis?o do Mar Vermelho parece ter vindo da cortesia de ?sis, deusa eg?pcia antiga, que depois de saber da localiza??o do cofre contendo o corpo do marido assassinado Os?ris, simplesmente separou as ?guas para a sua jornada para Biblos no L?bano, fornecendo desse modo tamb?m a linha de hist?ria para Bindumati (Kali como a m?e de bindu ou A Centelha da Vida) que milagrosamente cruzou o rio Ganges. Mesmo a parte sobre Mois?s receber as t?buas de pedra por Deus no Monte Sinai tem ecos do canaanita "Deus da Alian?a," Baal-Berith, com dez mandamentos nas t?buas a seguir aqueles do dec?logo budista. Nos tempos antigos tais mandamentos eram geralmente dados por uma divindade no topo de uma montanha como foi o caso com a rainha do c?u grega de Tit?, M?e Rhea do Monte Dicte (em Creta) e Zoroastro que recebeu as suas t?buas numa montanha de Ahuru Mazda. O que intrigou tamb?m Conrad era que enquanto os irm?os de Jos? foram capazes de viajar para o Egito num per?odo relativamente curto de tempo, 600.000 hebreus de alguma forma conseguiram — apesar da impossibilidade log?stica naqueles dias de fornecimento de comida, ?gua e abrigo para muitos — vaguear sem rumo por 40 anos numa pequena pen?nsula triangular com uma ?rea de algumas 23.000 milhas quadradas, situado entre Mar Mediterr?neo a norte e o Mar Vermelho ao sul. Foi nalgum momento por volta de 1406 A.C. que Josu? — que foi um dos doze espi?es enviados por Mois?s para explorar a terra de Cana? e tornou-se l?der, depois de Mois?s morrer — leva os hebreus para a terra de Cana?, que era habitada por diversos povos, incluindo os amorreus, edomitas, hittites, jebusites, perizeus, filisteus e outros que Josu? ? ordenado por Deus para exterminar — uma ordem que contradiz as numerosas alega??es b?blicas que Deus ? todo misericordioso. A conquista ? conseguida atrav?s de v?rios eventos milagrosos, tais como a separa??o do rio Jord?o e a batalha de Jeric?, durante o qual as paredes da cidade ca?ram quando os hebreus sopraram as suas trombetas. De seguida, segundo ordens de Deus, os hebreus triunfantes abateram cada homem, mulher e crian?a na cidade. Supostamente ter conquistado a "terra prometida" com a sua cidade pag? de Jerusal?m, os hebreus passaram gera??es sob o governo de "ju?zes" — que eram, na realidade, os xam?s como D?bora, Gede?o, Sans?o e Samuel — antes de decidir nomear um rei contr?rio ? interpreta??o por alguns que tal a??o seria uma afronta ao governo direto de Deus atrav?s dos ju?zes divinamente inspirados. No entanto, um personagem chamado Sa?l — cuja exist?ncia ? questionada por muitos historiadores — torna-se rei e governa em cerca de 1043 A.C. antes de eventualmente cair na sua espada num ato de suic?dio a fim de evitar a captura na batalha contra os filisteus. O genro de Sa?l, David, ent?o assumiu primeiramente o governo de Hebrom, durante sete anos e depois Jerusal?m durante 43 anos. A primeira men??o de Jerusal?m na narrativa b?blica ocorre quando na batalha de Gibe?o, Josu? derrota o rei de Jerusal?m (Josu? 10:5) e coloca a cidade sob o controlo hebraico ao pedir a Deus para parar o sol — uma impossibilidade astron?mica — para que a luta pudesse ser celebrada na luz do dia que Deus gentilmente e milagrosamente concordou em fazer (Josu? 10:12). Conrad tamb?m aprendeu que Jerusal?m — mencionada pela primeira vez em textos de Execra??o eg?pcios dos s?culos XIX e XX A.C. — tinha sido fundada pelo povo proto-canaanita muito antes da exist?ncia de qualquer coisa parecida com o juda?smo em tempo algum entre 4500-3500 A.C. e era conhecido como Daru Shalem em dedica??o ao Deus do Crep?sculo, Shalim. Ent?o, a cidade era governada em aproximadamente 1500-1200 A.C. pelos fara?s de Memphis no Egito com os cananeus, atuando como seus procuradores. Mesmo depois do governo fara?nico ter terminado, os monarcas de Cana? continuaram a exercer o controlo sobre a regi?o onde a cultura e cren?as canaanitas prevaleceram apesar da absor??o gradual de algumas pr?ticas religiosas que foram mais tarde ligadas ao juda?smo. O fim do reinado do rei Salom?o, assim continua a narrativa, testemunhou uma divis?o em dois reinos de Israel e Jud? com o anterior eventualmente duas vezes a ser atacado pelo imp?rio ass?rio em 732 e em 720 A.C. A alega??o de que a sua popula??o foi dispersada levou para a posterior mistura sobre as tribos de Israel sendo "perdido" em numerosos lugares distantes. Ezequias de Jud?, com a sua capital em Jerusal?m, no entanto, conseguiu negociar a paz com os ass?rios. ? nesta fase que a narrativa b?blica tem finalmente uma prova alternativa n?o-b?blica quanto ? exist?ncia de rei Ezequias (c. 716-686 A.C.) por fontes ass?rias. A narrativa da B?blia cita-o como o rei que estabeleceu o culto de um Deus/Yahweh/Jeov? enquanto proibindo a adora??o de divindades pag?s do templo. Pensava-se tamb?m por muitos estudiosos que Josias, o bisneto de Ezequias e rei de Jud? (c. 640 - c. 610 A.C.) codificou as escrituras hebraicas com a maioria dos textos do antigo testamento agora acreditando-se que datam no m?nimo do s?culo VII, com a probabilidade de que o juda?smo em si tamb?m date daquele per?odo. N?o obstante, Jud? eventualmente sucumbiu ao imp?rio neobabil?nico, com a queda de Jerusal?m por volta de 590 A.C. quando presumivelmente o primeiro templo foi destru?do e alguma popula??o deportada para passar d?cadas no ex?lio conhecido como o "cativeiro babil?nico". Os exilados, consequentemente, foram expostos aos conceitos zoroastrianos de vida ap?s a morte, um c?u, um Salvador messi?nico e mitos zoroastrianos escatol?gicos e cosmog?nicos onde os homens jogam os pap?is principais e mais positivos. O que ? agora conhecido como "juda?smo" foi provavelmente o resultado daquele encontro intercultural, momento em que os Salmos 19 e 137 "junto aos rios da Babil?nia," provavelmente foram concebidos. Em 539 A.C. o rei persa Ciro do Imp?rio Aquem?nida, tendo conquistado a Babil?nia, permitiu que os judeus exilados pudessem voltar para casa e reconstruir o seu templo, mas muitos recusaram a oportunidade e em vez disso continuaram a desfrutar dos benef?cios da sociedade a que eles tinham ficado agarrados. A terra agora considerada como "Judeia" caiu sob o dom?nio persa at? 330 A.C., quando foi conquistada por Alexandre, o Grande, e permaneceu sob o controlo grego at? a revolta de 167 A.C. por um grupo de rebeldes judaicos conhecidos como os Macabeus. Foi sob o controlo grego que "Segundo Templo" em Jerusal?m se tornou num centro para a religi?o judaica em evolu??o, mas n?o havia nenhum estado independente "judeu" at? o surgimento da regra da dinastia hasmoneana que durou cerca de um s?culo antes de ser sucedido pela dinastia herodiana, que aceitou o controlo romano excessivo em 63 A.C. o que deu lugar ao dom?nio romano completo em 92 DC. Devido as deporta??es anteriores - que ali?s tamb?m afetaram muitos outros grupos ?tnicos — migra??es volunt?rias ou simplesmente a necessidade de viagens para fins de com?rcio, comunidades judaicas j? foram generalizadas e encontradas na Mesopot?mia, Egito, Cirenaica (L?bia); Espanha, Gr?cia, Roma, e no que ? hoje o norte da Turquia. Ap?s a morte de Jesus, Jerusal?m tornou-se anfitri? a uma comunidade cosmopolita com judeus e gentios que vieram de longe, incluindo aqueles em peregrina??o. A primeira guerra judaico-romana (66-73 D.C.) consistia numa determinada revolta judaica contra o governo romano que terminou com a destrui??o do Segundo Templo e o ex?lio for?ado ou escravid?o de milhares, mas n?o constitu?a numa expuls?o em grande escala. A Guerra de Kitos (115-117 D.C.) e a Revolta de Bar Kokhba (132 CE) testemunharam mais expuls?es que inclu?ram tamb?m os crist?os que foram considerados uma seita dentro da religi?o judaica e, consequentemente, foram proibidos de viver em Jerusal?m, que posteriormente se tornou uma cidade pag? onde os judeus eram uma minoria entre uma popula??o de gregos, romanos, s?rios e muitos outros. Assim por diante, a base para o que ele tinha aprendido at? agora, Conrad concluiu que nunca houve um estado judeu real, muito menos uma "capital eterna" de "Israel" e qualquer afirma??o em contr?rio foi uma flagrante distor??o dos fatos hist?ricos reais. Foi ap?s a s?rie de guerras judaico-romanas e as expuls?es que o cristianismo come?ou o "derramamento" da sua heran?a judaica por usurpar elementos da adora??o pag? do sol ao trocar o seu dia sagrado da observ?ncia do s?bado, o shabat, para o domingo, o estado de comuta??o sagrado e "vener?vel dia do sol." As novas altera??es inclu?am a "ado??o" da aur?ola de luz que coroou a cabe?a do Deus do sol para o uso como o halo crist?o, e o anivers?rio de Cristo foi mudado de 6 de janeiro para 25 de dezembro, de acordo com a celebra??o do renascimento do sol. Tal usurpa??o que valeu a pena e pelo quarto s?culo DC o cristianismo tornou-se a religi?o oficial do imp?rio romano, com o resultado que os muitos judeus abandonaram a sua identidade como o "povo escolhido" e em vez disso, abra?aram a nova f?. Ent?o enquanto eles podiam ter permanecido etnicamente judaicos, eles renderam, no entanto, a descend?ncia dos seus antecessores, a quem Deus supostamente tinha dado direito a uma terra prometida. Jerusal?m tornou-se, assim, uma cidade totalmente crist? ponto de refer?ncia da Igreja do Santo Sepulcro, a igreja ortodoxa grega de S?o Jo?o Batista e a Igreja de Santa Maria, com a ?ltima a ser constru?da pelo imperador Justiniano. Muitos crist?os judaicos, posteriormente converteram-se ao Isl?o ap?s a conquista mu?ulmana da Palestina conclu?da em 635 DC. Consequentemente muitos grandes ?rabes palestinianos modernos t?m DNA mais em comum com os antigos judeus, do que os judeus europeus que atualmente reivindicam um " direito judeu de regresso" ? sua terra ancestral. Como uma cidade mu?ulmana com a magn?fica Mesquita de Al-Aqsa a ser constru?da no Monte do Templo no s?culo VIII, Jerusal?m tornou-se a cidade em terceiro lugar mais sagrada do mundo isl?mico, depois de Meca e Medina e manteve-se como um s?mbolo do Isl?o, h? mais de doze s?culos de governo de mu?ulmanos que foi brevemente interrompido pelos cruzados crist?os "Reino de Jerusal?m" de 1099 a 1187 durante o qual mais uma vez se tornou principalmente crist?o. Foi, no entanto, um interl?dio crist?o que Saladin, o Magn?fico — um misericordioso l?der curdo mu?ulmano conhecido mesmo entre os crist?os — terminou por derrotar os cruzados na decisiva Batalha de Hattin em 1187 e, assim, abriu o caminho para a recaptura da Palestina para os mu?ulmanos. Ele misericordiosamente permitiu que os cruzados se retirassem com dignidade; confirmou o direito dos crist?os para visitar Jerusal?m em peregrina??o; restaurou os direitos da comunidade ortodoxa grega que tinham sido suprimidos pelos cat?licos romanos; e foi, consequentemente, alvo de agradecimento pelo Imperador Bizantino por proteger as igrejas ortodoxas. Os mu?ulmanos de seguida retomaram o governo de Jerusal?m at? a derrota do imp?rio otomano na primeira guerra mundial. As revela??es ap?s Segunda Guerra Mundial dos campos de exterm?nio nazis e atrocidades justamente geraram imensa simpatia global para os judeus que os sionistas impiedosamente exploraram — atrav?s da cria??o de uma "ind?stria do Holocausto — para atingir os seus objetivos no que s? pode ser descrito como uma trai??o dos judeus, quem eles estavam a reivindicar defender e representar. Isto tornou-se evidente pelo autor israelita Moshe Leshem que, no seu livro A Maldi??o de Bala?o: Como Israel Perdeu o Ceu caminho e Como Pode Encontr?-lo Novamente, afirmou que o poder israelita era proporcional com a expans?o da propaganda do "Holocausto": "os israelitas e judeus americanos totalmente concordam que a mem?ria do Holocausto ? uma arma indispens?vel — que deve ser usada implacavelmente contra o seu inimigo comum... Assim indiv?duos e organiza??es judaicas trabalham continuamente para lembrar o mundo disso. Na Am?rica, a perpetua??o da mem?ria do Holocausto ? agora uma empresa de 100 milh?es de d?lares americanos por ano, parte dos quais ? financiada pelo governo." 9 Quinta-feira, 17 de dezembro Parque Tecnol?gico de Jerusal?m, Malha, Sudoeste de Jerusal?m Durante o servi?o militar, Yaakov Katzir costumava ser um guerreiro elitista e reivindicativo para o Maglan que com Sayeret Matkal era uma das duas unidades de opera??es especiais do IDF. O Sayeret Matkal era uma brigada de opera??es especiais altamente secretas envolta num estatuto m?tico para as suas opera??es cir?rgicas r?pidas no Egito, L?bano, Jord?nia e o ousado resgate em 1976 de 103 ref?ns judeus no avi?o sequestrado no aeroporto de Entebbe no Uganda. O ?dio hebraico e a inten??o homicida contra os ?rabes dentro das fileiras do Sayeret Matkal eram suficientemente afiados para permitir que aqueles que desejam seguir uma carreira pol?tica — como os primeiros-ministros Ehud Barak e Benjamin Netanyahu — a faz?-lo sem ter que ler o Tor? odioso do rei, em que os rabinos Yitzhak Shapira e Yosef Elitzur — os rabinos da ocupa??o e ?rbitros da lei judaica do Od Yosef Chai Yeshiva em Yitzhar — escreveu que "a proibi??o de matar um gentio n?o provem do valor intr?nseco da vida , o que n?o ? leg?timo essencialmente como tal." O livro l?-se como um manual de instru??es rab?nicas para delinear cen?rios aceit?veis para matar beb?s n?o-judeus, crian?as e adultos com a afirma??o de que "? claro que eles v?o crescer e fazer-nos mal." Os comandos Maglan tinham sido igualmente eficazes sem limites reconhecidos como comportamento enquanto ostentando um registo das opera??es secretas impressionantes no L?bano, incluindo a Segunda Guerra do L?bano em 2006 que muitos israelitas consideram agora como n?o tendo sido particularmente bem-sucedida porque 121 soldados israelitas e 44 civis foram mortos com algumas cidades e comunidades rurais, sofrendo bombardeamentos de mais de 4.000 m?sseis, fazendo com que uns 200.000 israelitas fugissem das suas casas no norte enquanto procuravam abrigo noutro lugar. Intelig?ncia estrat?gica excecional, no entanto, permitiu que a for?a a?rea israelita lan?asse ataques devastadores no arsenal do Hezbollah de foguetes de longo alcance que foram destru?dos. Katzir com outros membros da Maglan tinha colocado sofisticados aparelhos de escuta — apenas uma das muitas ferramentas ? disposi??o da vigil?ncia de Israel — para espionar e acompanhar os movimentos de comunica??es do grupo militante liban?s. Tais incurs?es no L?bano por unidades de comando de elite do IDF n?o eram sempre "opera??es limpas" porque sempre que os civis libaneses eram encontrados acidentalmente durante as miss?es de alta prioridade, tinham de ser mortos para evitar causar um grande esc?ndalo pol?tico resultando em constrangimento para Israel. Tais encontros tr?gicos foram anulados no jarg?o militar em Hebraico como mikreh muzar ou "incidente estranho." Mais recentemente, num assunto relacionado, o chefe militar de Israel, revogou a Directiva "Hannibal" que ligou para as tropas israelitas para impedir que os seus camaradas fossem capturados, mesmo que isso significasse mat?-los, como foi o caso em v?rias ocasi?es de combate em Gaza. A elimina??o dos palestinianos "problem?ticos", consequentemente, n?o era um problema para Yaakov Katzir, um homem resistente com cinco p?s e oito polegadas de tamanho com cabelo escuro curto e reconhecidamente pronunciado caracter?sticas fuscas semitas. Desde o terminar o servi?o militar e de se tornar um membro da Irmandade Hiramic do Terceiro Templo, a sua dedica??o ? causa tinha, para dizer o m?nimo, sido fan?tica sem reservas. Realizaram-se reuni?es mensais da Irmandade na sala da Diretoria de uma empresa de tecnologia israelita, localizada no parque tecnol?gico de Malha. Um bairro no sudoeste de Jerusal?m — e parte do Imp?rio otomano desde 1596 at? o mandato brit?nico da Palestina entrar em vigor em 1923 — Malha era conhecido como al- Maliha at? a hora da "cat?strofe" ou Nabka palestiniano de 1948 quando umas 530 aldeias palestinianas foram destru?das pelas for?as paramilitares sionistas que tamb?m foram respons?veis por muitos massacres inclusive em Deir Yassin. As not?cias de tais massacres e outras atrocidades foram respons?veis por grande parte do medo e p?nico que obrigaram alguns 750.000 palestinianos a fugir das suas casas, muitas dos quais foram ent?o ou destru?dos ou sem a menor cerim?nia tomadas e ocupadas por emigrantes judeus. Apesar de os ficheiros nos arquivos israelitas relevantes para esse ?xodo for?ado, de acordo com a legisla??o israelita, h? muito tempo terem deixado de ser classificados, eles tinham, no entanto — juntamente com aqueles que j? tenham sido desclassificados — sido reclassificados como "ultrassecretos" e mantido selados e escondidos dos olhos dos pesquisadores. Impedir o acesso a tais materiais arquivados, pol?micos e constrangedores — incluindo os relatos de massacres, estupros e outras atrocidades cometidas pelos chamados combatentes israelitas "com mais moral"— tinha sido solicitada pela publica??o de livros de historiadores que tinham procurado sem sucesso descobrir a verdade dos fatos. Surpreendentemente, no entanto, um arquivo conhecido como "O Voo em 1948," tinha de alguma forma conseguido escapar do manto do censor israelita em segredo para revelar documentos que datavam de 1960 a 1964, detalhando a evolu??o da vers?o israelita higienizada dos acontecimentos. Aparentemente foi sob a lideran?a do Primeiro-Ministro David Ben-Gurion, que os principais eruditos na fun??o p?blica foram incumbidos de apresentar provas para apoiar a posi??o de Israel que, em vez de serem sido expulsos, os palestinianos tinham deixado de sua pr?pria vontade. Evidentemente Ben-Gurion tinha, como primeiro Primeiro-Ministro de Israel, reconhecido a import?ncia da narrativa hist?rica e que apenas como o sionismo tinha inventado uma narrativa que justificava a presen?a judaica na Palestina e, de seguida, os palestinianos que viviam l? antes do intrus?o violenta do sionismo, poderiam tamb?m ter feito um esfor?o para apresentar a sua pr?pria narrativa de "Cat?strofe" de como alguns 750.000 deles tinham sido aterrorizados e expulsos ? for?a para se tornarem refugiados. Foi, portanto, a opini?o do Ben-Gurion que tais narrativas israelitas eram de maior import?ncia em esfor?os diplom?ticos de Israel para legitimar a sua pr?pria exist?ncia como um meio de combater o movimento nacional palestiniano. Se por exemplo a reivindica??o da Palestina de ter sido expulsa das suas terras fosse aceite como sendo um fato irrefut?vel, a comunidade internacional consideraria um desejo palestiniano de regressar ? sua terra natal como sendo justificado. Se por outro lado a comunidade internacional "comprasse" a falsa narrativa israelita que os palestinianos tinham deixado por sua pr?pria vontade ap?s serem convencidos pelos seus l?deres a faz?-lo com uma promessa de retorno ap?s a vit?ria dos ?rabes e, de seguida, a comunidade internacional estaria menos inclinada a ser solid?ria com a sua causa. A maioria dos historiadores — sionistas ou n?o — concordam agora que em, pelo menos 120 aldeias, os habitantes palestinianos foram expulsos ? for?a pelas for?as paramilitares judaicas; que em metade das vilas, os habitantes fugiram por causa das batalhas e posteriormente foram impedidos de regressar; e que s? em alguns casos os alde?es partiram como resultado de serem instru?dos a faz?-lo pelos seus l?deres. Apesar de muito material de arquivo israelita relacionado com a Nabka palestiniana permanecer confidencial, as informa??es de descoberta foram ainda suficientes para estabelecer que, na maioria dos casos os comandantes das for?as paramilitares israelitas ordenaram os palestinianos serem expulsos; ordenaram que as suas casas fossem alvo de explos?es; e que n?o s? tinha Ben-Gurion tinha sido informado, mas que tamb?m na verdade ele tinha dado autoriza??o pr?via verbal ou por escrito. Embora os documentos israelitas dispon?veis n?o forne?am uma resposta clara relativamente se havia ou n?o um plano deliberado para expulsar os palestinianos, o fato ? que os "novos historiadores" — historiadores israelitas que questionaram a validade das vers?es tradicionais da hist?ria israelita, incluindo o papel de Israel na obten??o da boa-vontade dos ?rabes para discutir a paz e o ?xodo palestiniano de 1948 — como Benny Morris, mantiveram que Ben-Gurion tinha um plano espec?fico para expulsar os palestinianos para a cria??o de um Estado judeu. O excerto seguinte ? da vers?o censurada colocada em p?blico das mem?rias de Yitzhak, publicada no New York Times a 23 de outubro de 1979: "N?s fomos l? fora, Ben-Gurion, acompanhou-nos. Allon repetiu a sua pergunta: — O que vai ser feito com a popula??o palestiniana? Ben-Gurion acenou com a m?o num gesto que indicou 'Expuls?-los!' " Apesar da evid?ncia em contr?rio, um ataque israelita de rela??es p?blicas seguiu-se com mentiras t?o descaradas, alegando que "temos de expulsar os ?rabes da terra de Israel... Depois de eles permanecerem na nossa ?rea de controlo, nem um ?rabe foi expulso por n?s" e "em v?o n?s clamamos aos ?rabes que foram de rompante atrav?s das fronteiras: ‘Fiquem aqui com a gente!’" Os contempor?neos com liga??es ?s for?as de governo ou paramilitares durante o conflito estavam plenamente conscientes que centenas de milhares de palestinianos tinham sido expulsos e impedidos de regressar aos seus lares e reconheceram que era necess?rio que tais factos fossem mantidos um segredo bem guardado. Em consequ?ncia da crescente press?o no in?cio dos anos sessenta das inten??es dos Presidente Kennedy dos EUA e da Assembleia Geral da ONU para lidar com a quest?o dos refugiados palestinianos, Ben-Gurion convocou uma reuni?o de pol?ticos de escal?o superior incluindo o Ministro das Rela??es Exteriores Golda Meir — no registo como tendo dito "n?o h? nenhuma tal coisa como um povo palestiniano... N?o ? como se n?s cheg?mos e expuls?mos e fic?mos com o seu pa?s. Eles n?o existem"— reiterando a sua convic??o de que a quest?o dos refugiados palestinianos era principalmente uma perce??o p?blica (hasbara) que iria convencer a comunidade internacional que os refugiados tinham fugido pela sua pr?pria vontade e n?o tinham sido expulsos. Ben-Gurion salientou ainda que "em primeiro lugar, temos de contar os fatos, como eles escaparam. Tanto quanto sei, a maioria deles fugiu antes do estabelecimento do estado, pela sua pr?pria vontade, e ao contr?rio do que o Haganah lhes disse quando os derrotou, que eles podiam ficar. Ap?s o estabelecimento do estado, tanto quanto sei, apenas os ?rabes de Ramle e Lod deixaram os seus lugares, ou foram pressionados a deixar." O Haganah foi o ex?rcito da pr?-independ?ncia dos judeus na Palestina. Ben-Gurion tinha, portanto, firmemente estabelecido o quadro dentro do qual o tema iria ser conduzido, mesmo que alguns dos presentes estivessem plenamente conscientes da imprecis?o factual das suas afirma??es. Moshe Dayan — que, depois de 1949, ordenou a expuls?o dos bedu?nos do Neguev — foi-se por exemplo um dos presentes que sabia com certeza que os ?rabes n?o tinham partido "de sua pr?pria vontade." Ben-Gurion tinha explicado tamb?m que Israel devia dizer ao mundo: "todos estes factos n?o s?o conhecidos. H? tamb?m material que o Minist?rio dos Neg?cios Estrangeiros preparou a partir dos documentos das institui??es ?rabes, do Mufti, Jamal al-Husseini, sobre o voo, que era da sua pr?pria vontade, porque eles disseram que o pa?s em breve iria ser conquistado e voc? regressar? para ser seu senhor e mestre e n?o apenas regressar ?s suas casas." Esta narrativa da "inoc?ncia" israelita foi apoiada por historiadores israelitas desonestos que alegaram que os n?meros dos refugiados palestinianos n?o iam al?m dos mais de 500.000 que tinham partido voluntariamente em resposta ?s chamadas dos seus l?deres, tranquilizando-os com um r?pido regresso ap?s a vit?ria; eles negaram que a Ag?ncia Judaica, antecessor do governo israelita, deliberadamente planeou o ?xodo; e eles mantiveram ainda que alguns poucos e lament?veis massacres como o que ocorreu em Deir Yassin, foram o resultado de uma a??o extremista por soldados da Irgun de Menachem Begin e Lehi de Yitzhak Shamir. Mas apesar destes reconhecerem as atrocidades por extremistas sob a lideran?a de Begin e Shamir, ambos estes criminosos de guerra posteriormente se tornaram primeiros-ministros de um estado penal que reivindicou consistentemente o mais elevado dos valores morais enquanto condenando a moralidade de qualquer outra na??o que se atrevesse a questionar o que muitos consideram como sendo a limpeza ?tnica monstruosa de Israel. Конец ознакомительного фрагмента. Текст предоставлен ООО «ЛитРес». Прочитайте эту книгу целиком, купив полную легальную версию (https://www.litres.ru/william-hanna/a-irmandade-hiramic-profecia-do-templo-de-ezequiel/?lfrom=688855901) на ЛитРес. Безопасно оплатить книгу можно банковской картой Visa, MasterCard, Maestro, со счета мобильного телефона, с платежного терминала, в салоне МТС или Связной, через PayPal, WebMoney, Яндекс.Деньги, QIWI Кошелек, бонусными картами или другим удобным Вам способом.
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