Jogando Sujo

Jogando Sujo Kait Gamble ?s vezes, a ?nica maneira de voc? conseguir o que deseja ? jogar um pouco sujo… Olivia s? queria dar a sua melhor amiga a melhor experi?ncia de casamento e estava totalmente preparada para que seu ex, jogador de p?lo e devastadoramente bonito, Rafael, estivesse l? tamb?m. O que ela n?o esperava era que todos os seus amigos aproveitariam a ocasi?o para tentar empurrar ela e Rafael juntos de novo. Rafael s? queria passar pelo evento com um pouco de dignidade, mas desde que seus companheiros de time meteram na cabe?a que ele e Olivia foram feitos um para o outro, as coisas ficaram um pouco complicadas. Os amigos deles n?o v?o deixar nada atrapalhar a uni?o de Olivia e Rafe — nem mesmo o casal em quest?o. Table of Contents Books by Kait Gamble (#u2349547c-59a1-5840-9ef1-4a7bea8bbf2d) Title Page (#u48a882e5-ef8a-5bf6-81c2-dfb56f5ab607) Legal Page (#uf0f1bb0b-840a-52ce-aea8-b2a415bd12f4) Cap?tulo Um (#u2b38b12d-2e5d-5c2e-a9c5-39e56047df50) Cap?tulo Dois (#u604113b3-585c-5c6c-8a97-24cc4a4dc6df) Cap?tulo Tr?s (#ue8af9c6d-761e-5d54-88cb-c24950adf1a6) Cap?tulo Quatro (#u47cb96c0-cd0a-5117-b6b1-acc3c826bce5) More exciting books! (#u4d5d2d60-e4ce-54ed-9e39-26dc7d83fb81) Sobre a Autora (#u5b586075-73f8-5764-870f-8a9c370f4c2d) Totally Bound Publishing books by Kait Gamble Single Books Cuffed (http://www.totallybound.com/cuffed) Weathering the Storm (http://www.totallybound.com/weathering-the-storm) Blind Spot (http://www.totallybound.com/blind-spot) Playing Dirty (http://www.totallybound.com/playing-dirty) Claiming Zara (http://www.totallybound.com/claiming-zara) With a Side of Vengeance (http://www.totallybound.com/with-a-side-of-vengeance) The Long Way Round Grind (http://www.totallybound.com/grind) Ignite (http://www.totallybound.com/ignite) Scorch (http://www.totallybound.com/scorch) Totally 5 Star Breaking Rossi’s Rules (http://www.totallybound.com/breaking-rossis-rules) Fuel to the Fire (http://www.totallybound.com/fuel-to-the-fire) Sins in the Sand (http://www.totallybound.com/sins-in-the-sand) Faking It (http://www.totallybound.com/faking-it) JOGANDO SUJO KAIT GAMBLE Jogando Sujo ISBN # 978-1-78651-138-6 © Copyright Kait Gamble 2017 Arte da Capa por Posh Gosh © Copyright Fevereiro 2017 Traduzido por Jordana Silva 2021 Interior text design by Claire Siemaszkiewicz Totally Bound Publishing Esta ? uma obra de fic??o. Todos os personagens, lugares e eventos s?o da imagina??o da autora e n?o devem ser confundidos com fatos. Qualquer semelhan?a com pessoas, vivas ou mortas, eventos ou lugares, ? mera coincid?ncia. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publica??o pode ser reproduzida em qualquer forma material, seja por impress?o, fotoc?pia, digitaliza??o ou de outra forma, sem a permiss?o por escrito da editora Totally Bound Publishing. Os pedidos devem ser enviados em primeira inst?ncia, por escrito, ? Totally Bound Publishing. Atos n?o autorizados ou restritos em rela??o a esta publica??o podem resultar em processos c?veis e/ou criminais. A autora e o ilustrador reivindicaram seus respectivos direitos sob o Copyright Designs and Patents Acts 1988 (e suas altera??es) para serem identificados como a autora deste livro e ilustrador da arte. Publicado em 2021 by Totally Bound Publishing, United Kingdom. A Totally Bound Publishing ? uma subsidi?ria da Totally Entwined Group Limited. JOGANDO SUJO ?s vezes, a ?nica maneira de voc? conseguir o que deseja ? jogar um pouco sujo… Olivia s? queria dar a sua melhor amiga a melhor experi?ncia de casamento e estava totalmente preparada para que seu ex, jogador de polo e devastadoramente bonito, Rafael, estivesse l? tamb?m. O que ela n?o esperava era que todos os seus amigos aproveitariam a ocasi?o para tentar colocar ela e Rafael juntos de novo. Rafael s? queria passar pelo evento com um pouco de dignidade, mas desde que seus companheiros de time meteram na cabe?a que ele e Olivia foram feitos um para o outro, as coisas ficaram um pouco complicadas. Os amigos deles n?o v?o deixar nada atrapalhar a uni?o de Olivia e Rafe — nem mesmo o casal em quest?o. Dedicat?ria Para Nicci Cap?tulo Um Olivia Wade respirou fundo e abriu a porta do t?xi, inspirando profundamente o ar ?mido do mar quando ele a atingiu. Ela inalou o aroma mais duas vezes antes de puxar algumas notas e entreg?-las ao motorista, que j? tinha ido ao porta-malas e recuperado sua pequena bagagem de m?o e sua bolsa de roupas. Aceitando sua m?o estendida, Olivia saiu e simplesmente olhou para os arredores incrivelmente lindos, deixando a beleza atingi-la. E o desconforto. Depois de se concentrar na excita??o que aumentava, e a chegar a este dia, realmente estar ali provocou alguns sentimentos mistos. Felicidade e anima??o borbulhavam atrav?s dela, bem como uma gota de medo. Ela poderia suportar o que quer que acontecesse por algumas horas. O qu?o dif?cil poderia ser para ela ser uma boa amiga e fazer seu dever? Especialmente neste lugar incr?vel? Qualquer coisa por Jane. As palavras tinham sido seu mantra por semanas, repetidas com mais frequ?ncia enquanto este dia se aproximava, e certamente seria invocada mais do que algumas vezes antes que ele terminasse. O casamento da sua melhor amiga. Ao mesmo tempo um evento maravilhoso e irritante. O ?ltimo servia para Olivia, pelo menos. Ela n?o podia estar mais feliz por sua amiga. Em ?xtase, de fato. Jane encontrou seu amor verdadeiro e estaria se casando com ele no que prometia ser a ocasi?o perfeita. ? claro que seria. Era o grande dia de Jane. Tudo seria executado com precis?o militar. E sim, no momento em que Olivia se virou para olhar para o pr?dio, a m?e de Jane apareceu para apressar Olivia para dentro. Como se ela estivesse esperando para atacar. — Olivia! Bem na hora! — Patr?cia Claibourne passou correndo pela porta, usando roupas e joias caras como a m?e da noiva. — Voc? est? maravilhosa! O resto das garotas est? esperando por voc? l? dentro. Como foi seu voo? — Obrigada, e o voo foi agrad?vel, Sra. Claibourne. Olivia se encolheu no momento em que a chamou daquela forma. Havia algo na m?e de Jane que fazia Olivia se sentir como uma crian?a de dez anos novamente. Uma acanhada e desajeitada, que precisava de supervis?o para que ela n?o quebrasse algo terrivelmente valioso. — Eu te disse v?rias vezes para me chamar de Patr?cia. — Ela colocou um bra?o ao redor da cintura de Olivia e apertou. — Um pouco nervosa? — Olivia n?o era do tipo nervoso. Patr?cia sabia disso t?o bem quanto qualquer um na fam?lia dela. Ela tinha uma ideia do que Patr?cia estava sugerindo. Olivia ficou em sil?ncio e esperou que ela continuasse em vez de adicionar combust?vel no que estava acontecendo na mente da mulher. Ela n?o teve que esperar muito tempo. — Rafael est? aqui, voc? sabe. — Patr?cia disse em tom de conversa, mas Olivia podia ver o brilho calculista nos olhos azuis-claros da mulher. Como se ela estivesse tentando saber se a presen?a do ex de Olivia iria deix?-la nervosa ou n?o. ? claro que Rafael estava l?. Ele era o melhor amigo de Danilo. Ele teria sido incumbido com o dever da festa de casamento assim como ela. Olivia deu de ombros. — Eu imaginei que ele estaria. — Ela se viu recebendo um longo olhar. — Isso n?o vai ser um problema, n?o ?? — Ela deu um tapinha no bra?o da mulher. — Eu n?o vou deixar. — Olivia n?o ia permitir que nada estragasse o casamento ou qualquer uma das festividades. Seus melhores amigos estavam se casando. Olivia conhecia Rafael bem o suficiente para acreditar que ele estaria t?o relutante quanto ela em fazer qualquer coisa para estragar o dia deles. Olivia se permitiu ser levada ao edif?cio opulento que era a porta de entrada para o resort, e atrav?s do sal?o arqueado para a mesa. O lugar inteiro era de tirar o f?lego. De alguma forma era moderno, mas ao mesmo tempo se misturando ao redor, gra?as ? abund?ncia de pedra natural e vidro que ajudaram os edif?cios a quase se tornarem um com a montanha que eles aninhavam. A voz de Patr?cia tirou Olivia de seu devaneio. — Fa?a o check-in, querida. Eu vou deixar Jane saber que voc? chegou e vou mandar o estilista e tudo mais para sua vila. — Tudo bem. — Olivia sorriu e o manteve colado no rosto enquanto se virava para a recepcionista pequena e de apar?ncia inocente. Radiante de felicidade, ela fez o check-in de Olivia enquanto falava tolamente sobre o tempo e lhe desejava uma estadia agrad?vel. Agrad?vel? Ela n?o tinha certeza disso, mas seria uma estadia interessante, no m?nimo. Ainda assim, Olivia n?o iria torcer o nariz para o ambiente luxuoso do resort. Era bom ter uma folga, n?o importa o qu?o breve fosse a pausa. O trabalho sempre pareceu ser sua prioridade e, nos ?ltimos tempos, isso estava pesando sobre ela. N?o que ela n?o gostasse de seu trabalho como restauradora de belas artes em um dos maiores museus ‘n?o apenas de Londres, mas do mundo’, como dizia seu orgulho. O grau de concentra??o e meticulosidade que a conserva??o de pinturas exigia era exaustivo de se acompanhar, deixando-a esgotada e com muita necessidade de distra??o. Olivia n?o conseguia se lembrar de suas ?ltimas f?rias, como foram, ent?o apenas ter a chance de relaxar uma vez foi fant?stico. Ser capaz de recarregar em um lugar t?o m?gico quanto este era um sonho que se tornou realidade. Olivia nunca tinha estado no Brasil e nunca imaginou, quando ela e Jane conheceram Rafael e Danilo por acaso em um jantar beneficente para o museu, que isso levaria ao outro casal a se casar. Ainda mais dif?cil de imaginar era que Danilo pagaria para que todos os convidados do casamento viajassem para o Brasil e ficassem em um dos lugares mais bonitos que ela j? tinha visto. N?o que ela tivesse estado em muitos hot?is de classe mundial. Mas se ela tivesse, Olivia tinha certeza de que este lugar estaria na lista dos melhores. Ela seguiu as instru??es que recebeu para encontrar sua vila. O fato de ela ter uma para si mesma era incr?vel. Olivia tinha se dado ao trabalho de ler um pouco sobre o resort durante o voo, ent?o ela conhecia o layout b?sico, onde sua vila estava situada e a ?rea geral ao redor dela. Isso n?o a impediu de explorar enquanto caminhava. Tudo o que estava ? vista era t?o incrivelmente bem projetado que ela podia imaginar cada edif?cio, cada caminho, todas as plantas e ?rvores, tendo brotado do solo naturalmente. Uma batida em staccato de saltos na pedra atr?s dela chamou sua aten??o, embora ela n?o tenha diminu?do a velocidade de passeio pela vegeta??o. — Voc? deve ser Olivia. — A pron?ncia seca em adi??o ao sotaque brit?nico deu um toque adicional ?s suas palavras. Olivia sorriu para a mulher de apar?ncia atormentada e para a equipe que a seguia, sabendo que eles deveriam estar muito ocupados. — Eu devo ser. E voc? ?… — Estamos aqui para prepar?-la para o casamento. — Ela consultou o rel?gio, embora Olivia tivesse a sensa??o de que era apenas para mostrar. A mulher provavelmente sabia que horas eram e quanto faltava at? a cerim?nia at? o milissegundo. — ?timo. — Olivia apontou na dire??o da vila quando ela apareceu. — Eu estou naquela. — Brilhante. — De alguma forma, a palavra soou como se a mulher n?o estivesse feliz enquanto avan?ava. Olivia mal teve um momento para se apressar, abrir a porta e olhar ao redor para o suntuoso interior da vila antes que o grupo a cercasse e come?asse a trabalhar. Precisamente trinta minutos depois — ela sabia porque n?o tinha nada a fazer a n?o ser obedecer ?s ordens e observar os segundos passando em um rel?gio pr?ximo — Olivia olhou para seu reflexo e mal podia acreditar que eles haviam trabalhado t?o rapidamente e com resultados t?o fabulosos. O lindo verde jade claro de seu vestido de madrinha complementava seu tom de pele dourado p?lido e cabelo escuro. Era um vestido imp?rio, tomara que caia, na altura dos seus tornozelos, feito de um chiffon leve e transparente, perfeito para um casamento na praia. Virando-se para o lado, ela admirou o penteado elegante do seu cabelo e o trabalho de maquiagem excelente. At? as unhas dos p?s descal?os foram pintadas para combinar com as cores que ela usava. Jane definitivamente escolheu a equipe certa para executar sua vis?o. — Temos exatamente sete minutos para lev?-la ? praia. — Olivia tinha certeza de que o rosto da Cronometrista Ansiosa estava t?o r?gido que o coque na parte de tr?s de sua cabe?a iria se desfazer a qualquer momento. Ela entregou a Olivia um buqu? de plum?rias f?csias v?vidas intercaladas com orqu?deas borboleta brancas que criavam um contraste vibrante com o verde suave de seu vestido. — Me siga. Obviamente, ela deveria ir descal?a. Olivia deu ao pequeno time um sorriso agradecido enquanto eles passavam em fila. Seguindo no final da prociss?o, ela fechou a porta e, como os outros, alinhou-se atr?s de seu l?der em uma marcha quase militarista por outro caminho sinuoso. Os sons das ondas estavam claros agora. O cheiro do oceano chegou fresco e limpo at? ela muito antes de ela ter um vislumbre de areia branca suave e da ?gua azul brilhante. Era muito diferente das praias menos pitorescas de Southampton e Dover. Infinitamente melhor. Olivia adicionou ? sua lista mental de aromas favoritos. Finalmente, uma grande tenda branca surgiu entre as ?rvores. Colocada na praia, e aninhada ao lado, como se os organizadores estivessem tentando escond?-la, bem como o que estava acontecendo l? dentro. — Jane? Sua madrinha est? aqui e j? est? pronta. — Olivia! — O grito de alegria veio de dentro. Tomando isso como um convite, a tensa estilista afastou o tecido que servia de porta e acenou para Olivia entrar. — Obrigada. — O pano desceu atr?s dela. Oliva n?o p?de deixar de notar o qu?o espa?osa a tenda era, apesar de seu exterior enganoso, antes de sorrir para a noiva. — Ela n?o ? do tipo amig?vel, n?o ?? Jane sacudiu a cabe?a. — N?o, mas ela ? excelente no que faz. Todos os pensamentos sobre a mulher mandona desapareceram quando Olivia absorveu a vis?o de sua melhor amiga. — Jane… voc? est? incr?vel. E ela estava. Bronzeada e resplandecente em um vestido de alta costura que poderia ter sido tirado da luz, Jane brilhava de felicidade. Seu cabelo, que Jane sempre reclamou que era sem vida, agora estava iluminado pelos dias no sol e ca?a em cascata por suas costas em ondas brilhantes. Jane estava linda e verdadeiramente feliz. Olivia n?o poderia ter ficado mais alegre por ela. Escolhendo um caminho com cuidado para n?o pisar na cauda curta do vestido dela, Olivia lhe deu um abra?o cuidadoso. — Parab?ns. Jane deu um pulinho animado. — Obrigada. Estou t?o nervosa que mal consigo ficar quieta. — Ela saltou novamente enquanto avaliava Olivia. — A prop?sito, voc? est? fant?stica. — Gra?as a voc?. Antes que eles cuidassem de mim, eu provavelmente parecia a salada de ontem. Jane riu, sua voz soava claramente alegre. — Voc?? Nunca. Olivia deslizou as m?os nas da sua amiga e as agarrou com for?a. — Voc?s dois v?o ser t?o felizes juntos. Balan?ando a cabe?a para cima e para baixo, Jane sorriu. — Vamos. E quero que saiba que Danilo e eu gostar?amos que voc? e Rafael fossem t?o felizes quanto n?s. Quando as bochechas de sua amiga escureceram, ela se mexeu de um p? para o outro, voltando seu olhar para eles brevemente antes de for??-lo de volta para encontrar o de Olivia. Pega no escrut?nio penetrante de sua amiga, o sorriso de Jane diminuiu um pouco. As m?os de Olivia se apertaram convulsivamente. — O que voc? fez? Jane deu a ela um sorriso t?mido e um pequeno encolher de ombros. — Voc? tem estado t?o deprimida desde que voc?s dois seguiram caminhos separados. E tamb?m por algo t?o trivial. Como se eu precisasse ser lembrada. Olivia tentou puxar as m?os, mas Jane segurou firme. — Jane, ? o seu dia. Voc? n?o precisa se preocupar comigo. — Voc? ? minha amiga mais pr?xima e mais antiga. Eu sempre me preocupo com voc?. Olivia sabia que era verdade, porque ela se sentia da mesma maneira. Jane pode n?o ter sido sua irm? de sangue, mas ela era a mais pr?xima que tinha de uma. — Bem, n?o h? necessidade. Principalmente hoje. Jane apertou os l?bios quando a coordenadora reapareceu e come?ou a berrar ordens novamente. Olivia estava vagamente ciente dos outros sendo levados para fora e alinhados. Jane deu a Olivia um sorriso tr?mulo. — Acho que ? hora de fazer isso. Olivia a puxou para outro abra?o. Antes que ela estivesse pronta, Olivia se viu levada para fora e na fila ao lado de uma figura alta e larga em um terno cinza-claro e uma gravata combinando com seu vestido. Sob o caramanch?o de ?rvores e os raios de luz do sol, ela lambeu os l?bios. O estalo de consci?ncia era t?o poderoso que ela n?o precisava olhar para saber com quem ela estava. Precisando de um segundo para se controlar, Olivia olhou para a areia antes de permitir que seu olhar seguisse as linhas do terno at? onde a camisa branca contrastava com a pele bronzeada. De l?, ela deixou seus olhos viajarem para o queixo quadrado bem barbeado, l?bios carnudos e sensuais, nariz reto romano, olhos escuros… — Livia — ele cumprimentou com uma voz suave e rouca. — Voc? est? linda. Seus joelhos vacilaram. O impacto de Rafael Brito Andrade em seus sentidos foi poderoso e imediato. E quando ele disse o nome dela — o nome dele para ela — seu cora??o acelerou. A droga. Do tempo. Todo. — Rafe. — Olivia estava determinada a manter as coisas profissionais. Indiferentes. Mesmo que estivesse na ponta da l?ngua dela dizer a ele o qu?o bom ele tamb?m parecia. Rafael era bonito em tudo por dentro… e por fora. Ele suspirou e estendeu o bra?o para ela. — Venha. Se estragarmos isso por um nanossegundo, Jane ter? nossas cabe?as. Olivia colocou a m?o, tentando n?o sentir os m?sculos r?gidos do b?ceps dele. Ou aqueles que arrastaram seu olhar para o torso dele. Como se isso fosse poss?vel. Ele grunhiu algo e abaixou o cotovelo, prendendo-a contra ele para que ela n?o tivesse alternativa a n?o ser sentir o movimento de cada tend?o sob suas roupas. O cheiro dele, picante, amadeirado, algo inteiramente masculino, envolveu-se ao redor dela, at? que a cabe?a de Olivia girou e ela literalmente teve que usar Rafael para se manter de p?. Lutando para manter o sorriso no rosto, ela caminhou no mesmo ritmo que Rafe pela nave. Конец ознакомительного фрагмента. 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