Что же есть у меня? Дыры в драных карманах, Три морщины на лбу, Да истёртый пятак... Но не жалко ни дня- Мне судьбою приданных, Хоть порой я живу Поподая в просак. Всё что есть у меня: Совесть, честь и уменье. Я отдам не скупясь- Просто так за пустяк. За постель у огня, Доброту без стесненья. И за то, что простясь, Не забыть мне ни как... Всё ч

Cora??es Em F?ria

coraes-em-fria
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Cora??es Em F?ria Amy Blankenship Cora??es em F?ria S?ries O Guardi?o do Cora??o de Cristal Livro 3 Amy Blankenship Translated by Elisabete Tavares Direitos de Autor © 2009 Amy Blankenship Edi??o inglesa publicada por Amy Blankenship. Segunda edi??o publicada pela TekTime. Todos os direitos reservados. A Lenda do Cora??o do Tempo Os mundos podem mudar... mas lendas verdadeiras nunca desaparecem. A escurid?o e a luz t?m lutado constantemente desde o in?cio dos tempos. Mundos s?o formados e esmagados sob os p?s dos seus criadores, mas a necessidade cont?nua do bem e do mal nunca esteve em quest?o. No entanto, ?s vezes um novo elemento ? colocado na mistura... a ?nica coisa que ambos os lados querem, mas apenas um pode ter. Paradoxal na natureza, o cristal do cora??o do guardi?o ? a ?nica constante que ambos os lados sempre se esfor?aram para alcan?ar. A pedra cristalina tem o poder de criar e destruir o universo conhecido, mas pode acabar com todo o sofrimento e conflitos no mesmo suspiro. Alguns dizem que o cristal tem uma mente pr?pria... outros dizem que os deuses est?o por tr?s de tudo. Cada vez que o cristal apareceu, os seus guardi?es sempre estiveram prontos para defend?- lo de todos que o usariam com ego?smo. As identidades desses guardi?es permanecem inalteradas e amam com a mesma ferocidade, independentemente do mundo ou dimens?o. Uma rapariga est? no centro desses antigos guardi?es e ? objeto das suas afei??es. Ela det?m dentro dela o poder do cristal em si. Esta ? a portadora do cristal e a fonte do seu poder. As linhas muitas vezes ficam t?nues, e proteger o cristal lentamente se altera para proteger a sacerdotisa dos outros guardi?es. Este ? o vinho do qual o cora??o das trevas bebe. ? a oportunidade de tornar os guardi?es do cristal fracos e suscet?veis a ataques. A escurid?o anseia pelo poder do cristal e tamb?m da rapariga como um homem desejaria uma mulher. Dentro de cada uma dessas dimens?es e realidades encontrar?s um jardim secreto conhecido como o Cora??o do Tempo. L?, uma est?tua de uma jovem sacerdotisa humana se ajoelha. Ela est? cercada por uma magia antiga que mant?m o seu tesouro secreto escondido e bem preservado. As m?os da donzela est?o estendidas como se esperassem algo precioso ser colocado nelas. A lenda diz que ela est? ? espera da poderosa pedra conhecida como o cristal do cora??o do guardi?o regresse para ela. S? os guardi?es sabem dos verdadeiros segredos por tr?s da est?tua e como ela surgiu. Antes dos cinco irm?os respirarem pela primeira vez, os seus ancestrais, Tadamichi, e o seu irm?o g?meo, Hyakuhei, protegeram o Cora??o do Tempo durante a sua hist?ria mais sombria. Durante s?culos, os g?meos protegeram o selo que impedia o mundo humano de se sobrepor dentro do reino demon?aco. Esta tarefa era sagrada e as vidas dos humanos, bem como dem?nios, tinham que ser mantidas seguras e secretas. Inesperadamente, durante o seu reinado, um pequeno grupo de humanos acidentalmente atravessou para o mundo demon?aco por causa do cristal sagrado. Durante um tempo de turbul?ncia, os seus poderes causaram um rasgo no selo que havia separado as dimens?es. O l?der do grupo humano e Tadamichi rapidamente se tornaram aliados, fazendo um pacto para fechar o rasgo no selo e manter os dois mundos trancados um do outro para sempre. Mas durante esse tempo, Hyakuhei e Tadamichi apaixonaram-se pela filha do l?der humano. Contra a vontade de Hyakuhei, o rasgo foi reparado por Tadamichi e o pai da rapariga. A for?a do selo tinha sido aumentada dez vezes, separando o perigoso tri?ngulo amoroso para sempre. O cora??o de Hyakuhei foi despeda?ado... At? mesmo o seu pr?prio irm?o de sangue, Tadamichi o traiu, certificando- se de que ele e a sacerdotisa fossem separados pela eternidade. O amor pode transformar- se na mais perversa das coisas quando se perde. O cora??o partido de Hyakuhei transformou- se em raiva maliciosa e ci?me causando uma batalha entre os irm?os g?meos, acabando com a vida de Tadamichi e dividindo as suas almas imortais. Essas lascas da imortalidade criaram cinco novos guardi?es para tomar a tutela sobre o selo e proteg?- lo de Hyakuhei, que se juntou aos dem?nios dentro do reino do mal. Aprisionado dentro da escurid?o que ele havia se tornado, Hyakuhei lan?ou todo o pensamento de proteger o Cora??o do Tempo... em vez disso, ele redireccionou a sua energia para banir o selo completamente. As suas longas madeixas de cabelo escuro como a meia- noite, passando pelos seus joelhos e um rosto pertencente apenas ao mais sedutor, desmentia o verdadeiro mal escondido dentro da sua apar?ncia angelical. ? medida que a guerra come?a entre as for?as da luz e da escurid?o, uma luz azul ofuscante ? emitida a partir da est?tua santificada sinalizando que a jovem sacerdotisa renasceu e o cristal reapareceu do outro lado. ? medida que os guardi?es s?o atra?dos por ela e se tornam os seus protetores, a batalha entre o bem e o mal realmente come?a. Da? a entrada em outro mundo onde a escurid?o ? dominante dentro do mundo da luz. Esta ? uma das suas muitas aventuras ?picas... Cap?tulo 1 "Beijos Perigosos" - Eu s? preciso ir para casa por um dia ou dois. Kyoko suspirou para si mesma enquanto ela inclinava para tr?s contra a casca de uma ?rvore enorme. Ela desenhou as pernas na frente dela e colocou o queixo de joelhos enquanto se sentava entre as ra?zes da ?rvore. Dizer que ela era infeliz teria sido um eufemismo. Ela estava cansada, suja e ficando irritada porque n?o tinham se deparado com nenhum talism? nos ?ltimos dias. Isso foi um fato que tinha feito Toya ficar mal- humorado. O seu pequeno grupo tinha decidido fazer uma pausa por um par de dias. Kyoko engatilhou uma sobrancelha sabendo que era uma pausa ou estrangular um ao outro. Ela soprou a franja fora dos seus olhos silenciosamente concordando. Suki tinha ido para a cidade mais pr?xima para ver um conhecido sobre mais armas de exterm?nio. Shinbe tinha partido depois dela, andando ao lado dela com a m?o vindo por tr?s dela como se sentisse o seu rabo. A chapada que se seguiu tinha sido o ponto alto do dia de Kyoko. Ela sorriu sabendo que Shinbe n?o queria Suki pelo campo sozinha. Ele s? estava a tentar proteg?- la, mas em vez de dizer isso, ele simplesmente fingiu ser a sanguessuga que todos conheciam e amavam. Olhando ao redor, ela notou que Kamui deve ter sa?do com Kaen novamente. Ele tem feito muito isso ultimamente. Kyoko sorriu para si mesma desejando que ela tivesse a mesma liberdade. Kaen era um esp?rito de fogo e poderia transformar- se da forma humana num drag?o ? vontade. Kamui ent?o subia nas suas costas e eles voavam por toda a terra, ?s vezes ficando fora por dias de cada vez. Olhando para Toya, que estava encostada na ?rvore ao lado dela, Kyoko notou que a sua cabe?a inclinava rapidamente quando ele a viu olhar para o seu caminho. "Ele est? a observar- me de novo", pensou Kyoko consigo mesma enquanto sentia o calor subir nas suas bochechas. Ele tem agido estranho nas ?ltimas semanas... mas ent?o... Quando Toya n?o age estranho? Ela sorriu por causa da sua pr?pria piada. Ela olhou para longe e a sua m?o veio para cima para tocar o saco pequeno preso ? longa al?a de couro que ela usava em torno do seu pesco?o. Ela podia sentir as pequenas lascas de cristal escondidas dentro do couro fino. Os seus pensamentos instantaneamente se voltaram para Hyakuhei, o seu inimigo. Ela n?o conseguia entender como algu?m t?o impressionantemente bonito poderia ser t?o cruel e imprevis?vel. Kyoko engatilhou uma sobrancelha lembrando a si mesma que a apar?ncia pode enganar... especialmente numa terra invadida por dem?nios. Hyakuhei colheu peda?os do talism? e ele tornou- se mais forte, mesmo sendo extremamente poderoso para come?ar. Com a habilidade de levar os dem?nios mais fracos dentro de si mesmo e prosperar no seu poder, ele tornou- se mais perigoso a cada batalha. Se ele ganhasse todas as pe?as do talism?, ele seria capaz de romper a barreira entre o dem?nio e o mundo humano. Se isso acontecesse, ele deixaria os dem?nios entrarem no mundo dela e os humanos n?o teriam chance nenhuma. Toya estava l?, fingindo que estava a dormir h? quase uma hora, esperando para ver o que Kyoko faria. Afinal, n?o era como se ele tivesse algo a ver agora que ele tinha sido rejeitado em continuar a ca?a ao talism?. A sua respira??o agarrou-se no seu peito enquanto ele via o seu rosto inclinar-se para a luz do sol e ele sentiu o seu est?mago apertar. Parecia que tudo o que ela fazia ultimamente o fazia pensar... mant?- la. Toya silenciosamente perguntou- se se uma vez que isso acabou, se ela iria apenas voltar para o seu mundo e esquecer tudo sobre ele. ?s vezes ele se viu a desejar que esta guerra nunca acabasse e essa ? outra raz?o pela qual ele concordou em permitir essa ruptura. Os seus olhos dourados amoleceram com uma saudade escondida enquanto ela se levantava e o seu longo cabelo ruivo sedoso come?ou a soprar na brisa. Kyoko nunca foi boa em ficar parada por muito tempo e os seus nervos j? estavam a come?ar a se desgastar do t?dio. Precisando de algo para tirar a sua mente da confus?o que ela fez neste mundo, ela levantou- se e come?ou a ir por um caminho pr?ximo. - Toya, vou dar uma volta, ok? - disse Kyoko por cima do ombro quando ela saiu... para onde, ela n?o sabia. Ela mordeu o l?bio inferior quando n?o o ouviu segui- la. Bem... Ela n?o queria que ele viesse dar uma volta com ela de qualquer maneira. Ela engatilhou uma sobrancelha na mentira silenciosa. Eles andavam h? dias, ent?o por que ela estava a fazer isso quando n?o tinha tamb?m. N?o admira que ele n?o tivesse se oferecido para fazer companhia a ela. Ela desacelerou, de mau humor. Toya tem agido t?o estranho ultimamente. Ela estava a ser chicoteada pelas mudan?as repentinas na sua personalidade e estava cansada de ficar obcecada com isso. Kyoko decidiu continuar at? ficar t?o cansada que dormiria pelos pr?ximos dias. Toya levantou- se, n?o querendo nada mais do que segui- la. Ele empurrou para longe da ?rvore e deu um passo para fazer exatamente isso, do que parou no meio do passo. Ele inclinou- se para tr?s contra a ?rvore com um suspiro. "Oh n?o, eu vou ficar aqui... onde ? seguro.” Ele respirou atrav?s de dentes cerrados for?ando- se a n?o segui- la como um perseguidor. Era tudo o que ele podia fazer hoje para manter dist?ncia de qualquer maneira. Ele n?o sentiu nenhum dem?nio por perto e achou que ela estaria segura por um tempo. O guardi?o prateado inalou profundamente ao deslizar para baixo da ?rvore e ficou contra ela. O cheiro de Kyoko ainda estava na clareira e isso o deixava louco. Acontecia toda vez que ele passava muito tempo sozinho com ela. Ele come?ava a agir estranho e ela ficava brava do que ele dizia algo est?pido e piorava as coisas. Se ele soubesse com certeza que ela n?o o rejeitaria, ent?o ele a procuraria como ele queria fazer desde o primeiro momento em que a viu. Toya olhou para as m?os perguntando por que toda vez que ele tentava, algo acontecia para arruin?- lo. Kyoko caminhou por um bom tempo pensando em bater nos pensamentos sobre a popula??o masculina neste mundo e no seu pr?prio mundo. Os sons espirrando de ?gua em cascata trouxeram a sua aten??o de volta ao seu redor. Olhando ao redor, ela viu uma piscina cristalina de ?gua com uma pequena cachoeira constantemente alimentando- a. - ? incr?vel como numa terra de monstros, algumas coisas podem ser t?o bonitas. - sussurrou com admira??o. Os seus olhos de esmeralda iluminaram- se e ela levou tudo dentro sem sentir nada na ?gua que pudesse machuc?- la ou querer lutar, Kyoko come?ou a despir- se, sabendo que eles estavam muito longe de qualquer tipo de aldeia. Ela n?o podia acreditar na sua sorte se deparando com isso sozinha e ela n?o estava prestes a deixar a oportunidade pass?- la. Enfiando os dedos dos dedos primeiro para testar a ?gua, ela quase derreteu encontrando- a naturalmente aquecida. Kyoko mergulhou na ?gua e espirrou em si mesma, amando a sensa??o de limpeza dela. Ela tinha sido t?o mimada no seu pr?prio mundo, tomando como certo que ela poderia tomar um banho quente quando quisesse. Este mundo era um assunto completamente diferente. Aproximando- se da cachoeira, ela deixou cair o chuveiro no cabelo e se sentiu mais tranquila do que em muito tempo. Ela adorava ter algo em que pensar al?m da Toya por um tempo. Ela estava cansada de estar em frenesim por causa dele e as suas mudan?as de humor. Ultimamente, tudo o que ele tinha que fazer era olhar para ela e ela corava. Isso a deixava com raiva. Ele s? tinha a ver com encontrar o talism? e matar dem?nios. Quando Toya enfrentou os dem?nios, ?s vezes ele podia ser mais assustador do que o mal que ele estava a lutar. A verdade ? que a maioria das pessoas achava que Toya odiava todo mundo... Era apenas a personalidade dele. Ela estava constantemente a lembrar- se que ele estava longe de ser humano e n?o vivia pelas suas regras... nenhum dos guardi?es o fazia. No entanto, ?s vezes ela tinha um vislumbre do homem por tr?s do guardi?o. Foi naqueles raros momentos que ele parecia diferente... Meigo. Ele acidentalmente faria algo que provasse que ele se importava mais com ela do que ele continuou. Ele era o ?nico dos cinco guardi?es que poderia atravessar o Cora??o do Tempo para o seu mundo e ela se perguntou por qu?. Isso significa alguma coisa? Eles estavam secretamente ligados juntos mais do que ela e os outros guardi?es? Kyoko ficou decep??o porque ainda estava pensando em Toya depois de decidir n?o faz?- lo. Ela esfregou a sua pele e cabelo at? que brilhou e depois descontra?do na superf?cie da ?gua. Ela n?o estava pronta para abandonar um lugar t?o ador?vel ainda. N?o havia como saber se ela voltaria a v?- lo. Ela limpou a sua mente enquanto ouvia a ?gua batendo nos seus ouvidos. Fechando os olhos, Kyoko relaxou e deixou a ?gua embal?- la. ***** Kyou estava a seguir os seus irm?os de longe... muitas vezes livrando a ?rea ao seu redor dos dem?nios que perseguiam cada movimento da rapariga. Ele chegou ? conclus?o de que ou seus irm?os estavam a ficar pregui?osos ou o inimigo estava ficar mais forte. Os dem?nios que os ca?avam estavam ganhar for?a. Ele podia sentir uma separa??o dentro do grupo e rosnou em desaprova??o. Ele inalou profundamente e seguiu o cheiro que lhe chamou. Momentos depois, ele atingiu o seu alvo. Kyou olhou para a ?gua cristalina enquanto pairava alto no ar, virando o seu rosto angelical para a rapariga que estava na superf?cie brilhante da ?gua. Nenhuma emo??o apareceu na sua express?o ao deixar o seu olhar acariciar o seu corpo. O seu cabelo prateado derrapou no vento leve como fios cintilantes pendurados nas suas costas todo o caminho at? ?s suas coxas. Ele podia sentir o cheiro doce dela da altura em que estava, onde ele tinha chegado a um ponto morto. Kyou era viciada no seu perfume, esta rapariga que eles estavam destinados a proteger. As suas esferas douradas a observavam enquanto ela deitava sobre a ?gua como uma deusa da ?gua nua acenando- o para ela. Foi ela quem trouxe o t?tulo de Cora??o de volta ?s suas terras, causando apenas tumulto e perigo. A quebra do cristal tinha decidido o seu destino rapidamente. Ela agora pertencia aos guardi?es, embora ele duvidasse que ela percebesse esse fato. Os seus l?bios separaram- se enquanto observava a rapariga que ele tentou matar no in?cio, mas nunca conseguiu faz?- lo. Na verdade, se ele realmente a quisesse morta... ela estaria morta. Em vez disso, ele a protegeu de longe enquanto os seus irm?os ficavam mais perto dela. Tal inoc?ncia n?o devia ser deixada sozinha sem prote??o. O seu olhar restringiu- se ? incompet?ncia do seu irm?o. Talvez ele devesse proteg?- la t?o de perto. Kyou sorriu, algo que ele quase nunca fez. Ele gostava do jogo de gato e rato, e a sacerdotisa precisava aprender uma li??o sobre ser apanhado sozinho numa terra t?o perigosa. Ele lentamente deslizou at? ela ver que os seus olhos estavam fechados. Kyou estava esticada acima dela sem toc?- la, apenas pairando l? no ar, deixando o seu cabelo comprido criar uma cortina ao seu redor. O ventilador macio dos seus c?lios escuros nas bochechas cremosas deu- lhe uma pausa. O seu olhar lentamente baixou para os seus l?bios cheios de admira??o. Ele colocou os seus pr?prios l?bios para a concha da sua orelha e respirou a sua respira??o quente nele. Os olhos de Kyoko abriram- se em choque e ela bateu a cabe?a ao redor, fazendo com que os l?bios de Kyou escovassem o seu rosto no processo... chegando a uma paragem direita nos seus l?bios. Ela estava a olhar diretamente para os olhos dourados de Kyou. Estavam hipnotizados. Foi como ser beijado por um anjo, mas... Era Kyou. O irm?o de Toya n?o era um anjo. Ele era o guardi?o mais temido e poderoso da terra. Ele tamb?m era um dos seus protetores, embora ela quase nunca colocou os olhos nele. Ela perdeu toda a habilidade flutuante enquanto entrava em p?nico. Ela come?ou a afundar na ?gua, mas ela n?o se importava desde que isso a afastasse dos seus olhos hipnotizantes. Ela sufocou um grito quando ele de repente estendeu a m?o, agarrando- a ao redor do pequeno das costas e levantou- a para fora da ?gua at? que ela foi pressionada contra ele. Kyou sentiu o cheiro do medo dele e decidiu que n?o queria o seu medo. Todos o temiam... at? mesmo os seus irm?os. Os seus olhos dourados brilhavam enquanto ele a segurava firmemente, deixando as suas lutas. O guardi?o cora??o de cristal tinha decidido h? muito tempo que eles estavam destinados a serem aliados e ele n?o teria o que ele protegeu, temendo a sua prote??o. Kyou usou as suas habilidades de controlo mental para espiar as suas mem?rias e descobriu que a sacerdotisa nunca tinha sido beijada... at? agora. Os seus olhos escureceram atraentemente com esse conhecimento. Kyoko ficou t?o chocada que tudo o que podia fazer era olhar para as piscinas douradas l?quidas, esperando por... Ela n?o sabia o que estava ? espera, mas... Deus, ele era lindo. Ela pensou que viu um leve pux?o de sorriso no canto dos seus l?bios. Ela piscou imaginando se ele tinha acabado de ler a mente dela. Agora ela sabia por que nunca esteve t?o perto do guardi?o dourado... era perigoso para os sentidos. Sentindo um pux?o al?m de seu controlo, Kyou cortou os seus l?bios atrav?s dos dela num beijo poderoso como se para selar alguma barganha desconhecida. Durando apenas alguns segundos, mas sentindo- se como uma eternidade, ele lentamente terminou o beijo, imaginando que feiti?o ela lan?aria sobre ele para faz?- lo sentir emo??es e desejos alien?genas. Kyou segurou- a mais perto... relutante em solt?- la ainda. Ele observava- a com um olhar estranho... quase de admira??o, os seus olhos dourados parecendo querer sair do reflexo da ?gua. Ele queria ensinar ? sua sacerdotisa o que poderia acontecer se ela fosse apanhada sozinha e sem prote??o, mas de alguma forma aquilo se tornou em algo mais. Ele deveria ter sabido melhor do que toc?- la. Os seus sentidos ampliaram- se e ele sentiu o seu irm?o a aproximar- se a um ritmo r?pido, fazendo- o rosnar silenciosamente na intrus?o. Kyou deslizou atrav?s da ?gua para o banco, retendo- os e gentilmente de p?. Vendo que ela ainda estava sob o seu transe, ele gentilmente estendeu a m?o e tra?ou a almofada do seu polegar atrav?s da sua bochecha macia gostando do calor possessivo mexendo dentro do seu sangue guardi?o. Cedendo ? atra??o mais uma vez, ele inclinou os l?bios de volta para o seu para um ?ltimo beijo antes de desaparecer, deixando para tr?s apenas a vibra??o de uma pena dourada transl?cida que tamb?m desapareceu quando tocou a superf?cie da ?gua a seus p?s. Kyoko ficou l? por um momento depois que Kyou desapareceu, tentando descobrir o que diabos tinha acabado de acontecer. Ent?o ela engasgou e olhou para si mesma. Ela estava nua e ele a estava a toc?- la, segurando- a. Ela n?o p?de evitar, mas algo come?ou no fundo do est?mago... Calor. Alguma coisa, que at? agora... ela s? sentiu naqueles raros momentos com Toya. Finalmente, recebendo a sua intelig?ncia de volta, ela agarrou as suas roupas e segurou- as contra ela. "Como ousa Kyou fazer isso!" Ela sentiu seu temperamento come?ar a brilhar para o alto e poderoso senhor Kyou. "Quem diabos ele pensa que ??" e o seu rosto levantou- se para o c?u enquanto os seus dedos se levantavam para tocar suavemente os seus l?bios ainda formigando. Ela quase que desfaleceu quando ouviu a voz de Toya chamando o seu nome. - ?timo. Kyoko balan?ou a camisa para fora, rapidamente lan?ando- a sobre sua cabe?a. No momento em que ele deslizou no lugar e ela foi capaz de ver, ela estava olhando diretamente para Toya, n?o cinco p?s na frente dela. Puxando a camisa para baixo, tanto quanto podia ir, ela corou dez tons de vermelho. - Toya, vira- te! Ela exigiu ent?o choramingou internamente: - Ent?o, nenhum dos guardi?es tem algum senso de dec?ncia? Quando Kyoko tinha ido embora por muito tempo, Toya tinha corrido pela floresta amaldi?oando a sua pr?pria teimosia por n?o persegui- la para come?ar. Seguindo o seu cheiro, nada o preparou para o que ele encontrou... ela estava l? como uma deusa. O seu peito levantado com os bra?os enquanto ela puxava a camisa para baixo sobre o seu corpo nu. Toya tinha congelado. - Claro. - ouviu- o dizer. - Vira- te. Mas isso n?o significa que ele poderia faz?- lo. Todo o seu sangue aquecido tinha acabado de correr para o meio da se??o e ele n?o podia se mover. Como o seu olhar se moveu para cima do seu corpo muito lentamente, ele finalmente veio a descansar no seu rosto. Ele j? tinha visto aquele olhar antes. Sabendo que ela estava prestes a usar seu feiti?o para dom?- lo, Toya girou ao redor. Ele podia ouvi- la resmungando atr?s dele, algo sobre... Guardi?es sem boas maneiras. Enquanto queimava essa imagem na mem?ria, algo chamou a sua aten??o. Ele podia sentir o cheiro de Kyoko fortemente, mas havia outro cheiro agarrado a ele. Manchas de prata apareceram nos olhos dourados de Toya enquanto ele lentamente se virava certificando- se de que ela estava vestida para que ele tivesse liberdade de movimento. Ele caminhou em dire??o a ela esperando que ele estivesse errado. Quanto mais perto ele chegava de Kyoko, mais forte era o cheiro. Kyoko ficou muito parado, esperando que ele terminasse. Ela sabia que ele cheirava o irm?o nela. Todos os guardi?es tinham sentidos aprimorados e depois de todo esse tempo ela ainda estava a tentar a acostumar- se com aquele pequeno fato assustador. Ela ficou r?gida quando Toya se aproximou, sentindo um leve p?nico enquanto ele colocava o seu rosto quase contra o dela e inalava. Ele ent?o agarrou o seu queixo e virou o rosto para o dele, olhando para a sua boca. Toya viu o seu arrepio e podia sentir o cheiro do seu medo persistente. - Kyoko, Kyou estava aqui contigo? Quando ela acenou com a cabe?a, ele olhou para a boca dela novamente, com os olhos se estreitando nos seus l?bios. - Mordeste- o? Kyoko ficou t?o surpreso quando disse que... os seus joelhos quase dobrados. Ent?o, pensando na pergunta e mentalmente vendo- se morder o guardi?o mais temido da terra, ela come?ou a rir. - N?o, Toya, eu n?o o mordi! Eu estava a tomar banho e flutuando na ?gua com os olhos fechados. Quando eu os abri, l? estava ele, praticamente deitado em cima de mim e... - sua voz caiu para quase um sussurro como ela encolheu os ombros, ele beijou- me. Kyoko parou de rir quando viu a prata substituir o ouro dentro das ?ris de Toya. Toya agarrou- a pelos ombros e sacudiu- a, precisando saber exatamente o que aconteceu. - Kyoko, ele fez mais alguma coisa? Diz- me agora! Ele podia sentir o pr?dio de p?nico dentro dele com a ideia de Kyou beijar Kyoko... o que diabos ele estava a pensar. Ela ficou chocada com o qu?o louco Toya estava de repente. Kyoko deu de ombros e com um olhar confuso no seu rosto, ela acenou com a cabe?a. - Sim, ele tirou- me da ?gua e trouxe- me at? ao banco, deixou- me aqui, e ent?o... desapareceu. Ela nervosamente levantou uma m?o e correu- a atrav?s do seu cabelo molhado e ela olhou para o lado. Secretamente, ela perguntou- se onde Kyou estava agora e se ele ainda estava a observ?- los. Normalmente, a presen?a de Kyou n?o era vista. - Ele nunca disse uma palavra. - acrescentou ela como uma reflex?o posterior. - Kyoko, ele marcou- te em algum lugar? - perguntou Toya com uma voz calma enquanto escondia o fato de que as suas entranhas estavam a gritar em nega??o. Ele puxou o cabelo dela para tr?s para olhar para o pesco?o dela antes que ela pudesse responder. Ele podia sentir os seus batimentos card?acos fortes e pulsando sob sua pele enquanto procurava por qualquer marca escondida que Kyou pudesse ter deixado para tr?s. Kyoko tentou bater na m?o dele, mas ele n?o teria nada disso, ent?o ela gritou: - N?o, ele n?o fez isso! Por qu?? Isso estava a come?ar a assust?- la um pouco. O que Toya quis dizer com t?- la marcado afinal? Ela sentiu a sua pele come?ar a eri?ar- se quando ela imaginou uma cena de vampiro de algum velho filme em preto e branco na sua mente. Ent?o a cena se transformou num dos filmes mais recentes onde o vampiro era sensual e... e ela rapidamente apagou isso do pensamento. Toya soltou o cabelo depois de n?o encontrar marcas, mas olhou para ela muito intensamente, o seu cora??o ainda a martelar forte no seu peito. - Eu n?o gosto disso. Ele viu como ela colocou os bra?os em torno de si mesma como se ela estivesse fria. Toya rosnou suavemente, profundamente na parte de tr?s da sua garganta enquanto ele estava na frente dela, olhando para seus olhos esmeraldas. - De agora em diante, fica perto de mim. Ele assistiu os l?bios dela por um minuto, sem gostar do fato de Kyou t?- los beijado quando ele n?o o tinha feito. Estava a deix?- lo louco e o fato de que estava a deix?- lo louco, estava a deix?- lo ainda mais louco. Ele inalou o seu cheiro novamente; cheirando a presen?a perturbadora do seu irm?o e que n?o estava a faz?- lo feliz tamb?m. - Kyoko, vai tomar outro banho. - disse Toya um pouco duramente para a deslumbrante Kyoko e espica?ando o seu temperamento. - Eu j? tomei um! Os seus olhos esmeraldas dispararam fa?scas para ele. Toya sorriu por dentro. Ele n?o amava nada mais do que deix?- la com raiva porque ela parecia t?o fofa quando ela estava assim. Mas cheirando de novo, ele a informou: - Cheiras mal! - Toya! Kyoko gritou de volta enquanto as suas m?os ficaram colocadas no seu lado. Toya sentiu seu corpo a ficar pesado e para baixo ele foi. Deus, ele odiou quando ela usou aquele feiti?o de domar contra ele. - Kyoko, p?ra com isso! Ele olhou para ela. - Bolas! - Bem... ?s rude! Eu n?o n?o cheiro mal! Kyoko olhou para ele a desejar que ele ainda estivesse de p? para que ela pudesse faz?- lo novamente. Sentindo os efeitos do feiti?o a esgotar- se, Toya lentamente levantou- se, esperando que ela n?o usasse o feiti?o domador novamente. - Kyoko, ouve, por favor, toma outro banho. N?o sentes o cheiro, mas eu posso senti- lo. - tentou explicar, mas ela interrompeu- o. - Toya! Kyoko assobrou quando ele mais uma vez bateu no ch?o. Ele teve sorte que ela n?o estava a pontape?- lo. Ele ficou l? por um minuto enquanto Kyoko olhava para ele. Lentamente, ele olhou para ela e sussurrou: - Cheiras a ele. Ent?o ele levantou- se, os seus olhos de prata derretidos escondidos sob a sua franja escura, fazendo com que os destaques de prata brilhassem ? luz do sol. Ela n?o entendeu que ele n?o suportava o fato de que ela estava com o cheiro de Kyou e n?o o dele? Toya virou- se e caminhou de volta para a floresta, longe dela... deixando- a parada l? confusa. Ele parecia t?o triste quando disse isso. Kyoko pendurou a cabe?a, sentindo- se como o maior do mundo, ambos os mundos estivessem a pesar nela. Ela sabia que de todos os irm?os dele, o que ele n?o conseguia se dar bem era Kyou... mesmo que ambos estivessem do mesmo lado. Eles sempre lutaram quando se distanciam um do outro. - Oh Toya, desculpa- me. Ela sussurrou para o ar vazio que ele tinha deixado para tr?s. Voltando para a ?gua, ela despiu- se e voltou para tirar o cheiro de Kyou dela. Ela sorriu pensando... Ele n?o gosta do cheiro do Kyou. Ser? que ele est? com ci?mes? Ela suspirou repensando... Ou ? s? porque ele n?o gosta do Kyou? Lembrando o que aconteceu mais cedo enquanto ela estava sozinha, Kyoko apressou- se e lavou- se, n?o querendo ter mais visitas indesejadas durante o seu banho. Voltando rapidamente, ela vestiu- se e come?ou a voltar para o acampamento. Kyoko entrou na clareira onde ela sabia que Toya estaria ? espera dela, e ele estava de fato. Ela realmente n?o queria ficar sozinha com ele agora depois do jeito que as coisas tinham corrido na fonte termal. Ela rapidamente escaneou a ?rea por Kamui, mas n?o o viu. - Toya, onde est? Kamui? - perguntou Kyoko nervosamente. Toya estava ? espera por ela para voltar, embora ele s? tivesse voltado alguns minutos antes dela porque ele estava de olho nela... certificando- se Kyou n?o apareceu de volta para terminar o que ele tinha come?ado. Ele encolheu os ombros como se n?o importasse quando ele respondeu a sua pergunta: - Ele foi visitar Sennin. Ele vai estar de volta pela manh? para que possamos sair, ent?o. Ele realmente enviou Kamui para o velho para perguntar se ele tinha obtido mais informa??es sobre onde os talism?s poderiam ser encontrados. Em algum lugar no fundo da sua mente, Toya sabia que era apenas uma desculpa para ficar sozinho com Kyoko por um tempo... mas ele n?o lhe disse isso. Kyoko suspirou enquanto ela se sentava, fechando os olhos e relaxando contra a ?rvore. Bolas, ela estava de volta na mesma posi??o que ela estava a tentar evitar quando ela saiu para a sua caminhada. Tentando distrair- se, a primeira coisa que entrou na sua mente foi Kyou, os seus olhos dourados brilhantes mostrando uma cintila??o de emo??o. Foi a primeira vez que ela o viu mostrar qualquer emo??o al?m do rosto sem express?o do t?dio que ele carregava ou a raiva da batalha. E ele beijou- a. Por que ele a tinha beijado assim? E por que ela n?o tentou impedi- lo? Era como se ela tivesse sido incapaz de pensar, apenas capaz de sentir. Embora ela ainda estivesse com muito medo dele, ela sentia- se segura ao mesmo tempo. Afinal, ele era um dos guardi?es dela. Ele n?o a magoaria... ele faria isso? Foi o primeiro beijo dela e um que ela nunca esqueceria. Ela olhou para Toya e pegou- o olhando para ela novamente. Toya estava a ver as emo??es no seu rosto e perguntou- se o que ela estava a pensar. Ela parecia ter um segredo e ent?o ele notou o leve corar nas suas bochechas e ele sabia que ele estava certo. Ela estava pensando em Kyou! Ele podia ouvir o rosnado alto dentro da sua cabe?a. Quando ela se virou para olhar para ele, ele olhou para ela. Ele virou- se e encarou o outro lado, cruzando os bra?os na frente e deixando- a olhando em confus?o nas costas. Kyoko franziu a testa e gritou com ele. - O que eu fiz? Ele contorceu- se, mas n?o se virou ou respondeu a ela. Por que ele estava zangado agora? De repente, um frio desceu pela sua coluna e o seu cora??o come?ou a bater forte contra o seu peito... Mal levantou o rosto, ela fechou os olhos e sentiu a escurid?o vindo para eles. Era o mal, e tinha um peda?o do cristal do cora??o do guardi?o despeda?ado dentro dele. Toya sentiu a velocidade dos batimentos card?acos de Kyoko e girou ao redor para olhar para ela. - Kyoko, o que ? isso? A sua voz estava agora abastecida de preocupa??o como ele instantaneamente esqueceu de estar com raiva dela. - Um talism?, muito forte e manchado. Est? a mover- se r?pido... dessa forma. - apontou para a esquerda e ambos saltaram para os seus p?s e come?aram a correr nessa dire??o. Eles n?o tinham ido longe quando ouviram algo batendo nas ?rvores, vindo direto em dire??o a eles. O corpo de Toya estava a mover- se por conta pr?pria, os seus antebra?os pulsando nos seus lados como se chamassem a sua aten??o para o poder que estava escondido l?. Com um movimento do seu pulso, o punhal de fogo deslizou da sua carne e ele pulou na frente de Kyoko, empurrando- a atr?s dele com a sua outra m?o. Ele preparou- se quando a floresta na frente deles assumiu uma vida pr?pria. As ?rvores e folhagens ca?ram ao seu redor enquanto um enorme dem?nio trovejava em dire??o a eles. Kyoko engoliu o n?dulo na sua garganta enquanto olhava para o dem?nio. Era cerca de dez vezes mais alto do que qualquer um deles e com um olhar muito desagrad?vel. Ela podia ver o lindo c?u acima dele e perguntou se ela se acostumaria com o fato de que dem?nios viviam aqui. Ela encolheu para tr?s quando os seus horr?veis olhos vermelhos se fixaram sobre ela e Toya. Toya cheirou o ar, fazendo uma careta. A coisa cheirava como se tivesse sido enterrada e deixada para apodrecer por muito tempo antes de rastejar para fora de seu t?mulo. Ele apostaria que sua vida Hyakuhei estava controlando esta coisa porque ele n?o sentia tanto poder dentro de um dem?nio h? muito tempo. - Mais um de seus malditos filhos. - zombou Toya ent?o ouviu o riso a tro?ar vindo do fundo do peito do dem?nio. Ele falou numa voz maci?a e profunda que tocou nos nervos. - Meu amigo Toya! O dem?nio grunhiu enquanto ele se lan?ava para a frente com uma m?o podre, arranhada. Com uma velocidade desumana, Toya levantou Kyoko nos seus bra?os e pulou para fora do caminho. Pousando numa rocha pr?xima que estava no ch?o, ele imediatamente desejou que Kyoko tivesse ficado no campo e fora de perigo. Os seus l?bios estavam bem ao lado do seu ouvido quando ele perguntou ?s pressas: - Essa coisa feia ? uma grande raz?o para n?o ter um talism?. V?s isso? Ela balan?ou a cabe?a para espiar com for?a o dem?nio, mas estava a mover- se t?o r?pido que tudo o que ela podia ver era um borr?o. Ele saltou e caiu bem na frente deles, derrubando Toya no ch?o com um som de ossos. Kyoko gritou quando ele voltou e a agarrou da rocha. A sua m?o maci?a e carnuda apertou a respira??o dela, impedindo- a de gritar instantaneamente. Ela colocou as m?os para baixo, tentando sair daquele controlo, mas n?o havia nenhuma maneira. Uma luz escura brilhante chamou a sua aten??o. Ela estava presa e tonta pela falta de ar, ent?o com o ?ltimo suspiro ela podia expressar, ela gritou: - O talism?... Pesco?o! Toya viu o dem?nio agarrar Kyoko, segurando- a no ar enquanto ela lutava para respirar. Ele saltou sentindo a adrenalina correndo atrav?s do seu corpo e para o punhal de fogo ainda pulsar na sua m?o. - Deixa- a ir, seu idiota! Ele rugiu, tentando obter a sua aten??o. - Vais arrepender- te de teres tocado nela. - rosnou Toya enquanto os seus olhos se transformavam em prata derretida. Ele arremessou o outro bra?o para o lado, agora segurando uma adaga em cada m?o enquanto ele insultava a besta feia. O dem?nio deu uma risada horr?vel enquanto segurava Kyoko como se a usasse como escudo. - Caramba! - amaldi?oou Toya. Ele n?o poderia usar o poder dos punhais sem ferir Kyoko no processo. A besta n?o era t?o est?pida quanto parecia. - Seu filho da... - rosnou Toya sentindo o seu calor sangu?neo a um n?vel perigoso. Kyoko tentou chegar ? besta, mas o dem?nio prendeu- a entre ela e a sua palma. A luz ao seu redor come?ou a desaparecer, avisando- a que ela estava quase a desmaiar. Ela procurou a forma de Toya, encontrando- o ali, de frente para o dem?nio. Ela podia dizer que ele estava com raiva quando ouviu- o preferir palavr?es. Os seus olhos de prata furiosos encontraram os dela, e a ?ltima coisa que ela viu antes de desmaiar foi Toya saltar para o ar como se viesse direto para ela. Toya tinha visto o suficiente. Como ousa essa besta desagrad?vel tocar Kyoko? Ele sentiu a sua superf?cie de sangue demon?aca amaldi?oada, substituindo o seu sangue de guardi?o enquanto a sua raiva crescia. Ele queria ensinar ? sua sacerdotisa o que poderia acontecer se ela fosse apanhada sozinha e sem prote??o, mas de alguma forma isso tornou- se em algo mais. Ele deveria ter sabido melhor do que toc?- la. Os seus sentidos ampliaram- se e ele sentiu o seu irm?o a aproximar- se a um ritmo r?pido, fazendo- o rosnar silenciosamente na intrus?o. Kyou deslizou atrav?s da ?gua para o banco, retendo- os e gentilmente de p?. Vendo que ela ainda estava em transe, ele gentilmente estendeu a m?o e tra?ou a almofada do seu polegar atrav?s da sua bochecha macia que gostava do calor possessivo mexendo dentro do seu sangue guardi?o. Cedendo ? atra??o mais uma vez, ele inclinou os l?bios de volta para o seu ?ltimo beijo antes de desaparecer, deixando para tr?s apenas a vibra??o de uma pena dourada transl?cida que tamb?m desapareceu quando tocou a superf?cie da ?gua a seus p?s. Kyoko ficou l? por um momento depois que Kyou desapareceu, tentando descobrir o que diabos tinha acabado de acontecer. Ent?o ela engasgou- se e olhou para si mesma. Ela estava nua e ele estava toc?- la, segurando- a. Ela n?o p?de evitar, mas algo come?ou a mexer no fundo do est?mago... Calor. Alguma coisa, que at? agora... ela s? sentiu naqueles raros momentos com Toya. Finalmente recebendo a sua intelig?ncia de volta, ela agarrou as suas roupas e segurou- as contra ela. "Como ousa Kyou fazer isso!" Ela sentiu o seu temperamento come?ar a brilhar para o alto e poderoso senhor Kyou. "Quem diabos ele pensa que ??" e o seu rosto levantou- se para o c?u enquanto os seus dedos levantavam- se para tocar suavemente nos seus l?bios ainda a formigar. Ela esvaiu- se quando ouviu a voz de Toya chamar o seu nome. - ?timo. - balan?ou Kyoko a camisa para fora, rapidamente lan?ando- a sobre a sua cabe?a. No momento em que ele deslizou no lugar e ela foi capaz de ver, ela estava a olhar diretamente para Toya, n?o mais que um metro e meio ? frente dela. Puxando a camisa para baixo, tanto quanto podia ir, ela corou dez tons de vermelho. - Toya, vira- te! - exigiu e ent?o choramingou internamente “Credo, nenhum dos guardi?es tem alguma no??o de dec?ncia?”. Quando Kyoko tinha ido embora por muito tempo, Toya tinha corrido pela floresta amaldi?oando a sua pr?pria teimosia por n?o persegui- la para come?ar. Seguindo o seu cheiro, nada o preparou para o que ele encontrou... ela estava l? como uma deusa. O seu peito levantado com os bra?os enquanto ela puxava a camisa para baixo sobre o seu corpo nu. Toya tinha congelado. Claro, ele tinha ouvido ela dizer "Vira- te", mas isso n?o significa que ele poderia faz?- lo. Todo o seu sangue aquecido tinha acabado de correr para o meio da se??o e ele n?o podia mover- se. Como seu olhar se moveu para cima do seu corpo muito lentamente, ele finalmente veio a descansar os olhos no seu rosto. Ele j? tinha visto aquele olhar antes. Sabendo que ela estava prestes a usar o seu feiti?o de domador nele, Toya girou ao redor. Ele podia ouvi- la a resmungar atr?s dele, algo sobre... Guardi?es sem boas maneiras. Enquanto queimava essa imagem na mem?ria, algo chamou a sua aten??o. Ele podia sentir o cheiro de Kyoko fortemente, mas havia outro cheiro agarrado a ele. Manchas de prata apareceram nos olhos dourados de Toya enquanto ele lentamente se virava certificando- se de que ela estava vestida para que ele tivesse liberdade de movimento. Ele caminhou em dire??o a ela esperando que ele estivesse errado. Quanto mais perto ele chegava de Kyoko, mais forte era o cheiro. Kyoko ficou muito parado, esperando que ele terminasse. Ela sabia que ele cheirava o irm?o nela. Todos os guardi?es tinham sentidos aprimorados e depois de todo esse tempo ela ainda estava a tentar acostumar- se com aquele pequeno fato assustador. Ela ficou tensa quando Toya se aproximou, sentindo um leve p?nico enquanto ele colocava o seu rosto quase contra o dela e inalava. Ele ent?o agarrou o seu queixo e virou o rosto para o dele, olhando para a sua boca. Toya viu o seu arrepio e podia sentir o cheiro do seu medo persistente. - Kyoko, Kyou estava aqui contigo? Quando ela acenou com a cabe?a, ele olhou para a boca dela novamente, com os olhos a semicerrarem- se nos seus l?bios. - Mordeste- o? Kyoko ficou t?o surpreso quando disse que... os seus joelhos quase dobraram. Ent?o, pensando na pergunta e mentalmente vendo- se a morder o guardi?o mais temido da terra, ela come?ou a rir. - N?o, Toya, eu n?o o mordi! Eu estava a tomar banho e a flutuar na ?gua com os olhos fechados. Quando eu os abri, l? estava ele, praticamente deitado em cima de mim e..." - a sua voz caiu para quase um sussurro e ela encolheu os ombros, "ele beijou- me." Kyoko parou de rir quando viu a prata substituir o ouro dentro das ?rises de Toya. Toya agarrou- a pelos ombros e sacudiu- a, precisando saber exatamente o que aconteceu. - Kyoko, ele fez mais alguma coisa? Diz- me agora! Ele podia sentir o enorme p?nico dentro dele com a ideia de Kyou beijar Kyoko... o que diabos estava ele a pensar. Ela ficou chocada com o qu?o louco Toya estava de repente. Kyoko levantou os ombros e com um olhar confuso no seu rosto, ela acenou com a cabe?a. - Sim, ele tirou- me da ?gua e colocou- me no banco, deixou- me aqui, e ent?o... desapareceu. Ela nervosamente levantou uma m?o e correu- a atrav?s do seu cabelo molhado e ela olhou para o lado. Secretamente, ela perguntou- se onde Kyou estava agora e se ele ainda estava a observ?- los. Normalmente, a presen?a de Kyou n?o era vista. - Ele nunca disse uma palavra. - acrescentou ela como uma reflex?o posterior. - Kyoko, ele marcou- te em algum lugar? - perguntou Toya com uma voz calma enquanto escondia o fato de que as suas entranhas estavam a gritar em nega??o. Ele puxou o cabelo dela para tr?s para olhar para o pesco?o dela antes que ela pudesse responder. Ele podia sentir os seus batimentos card?acos fortes e pulsando sob a sua pele enquanto procurava por qualquer marca escondida que Kyou pudesse ter deixado para tr?s. Kyoko tentou bater na m?o dele, mas ele n?o teria nada disso, ent?o ela gritou: - N?o, ele n?o fez isso! Porqu?? Isso estava a come?ar a assust?- la um pouco. O que Toya quis dizer, "marcada" afinal? Ela sentiu a sua pele come?ar a eri?ar- se quando ela imaginou uma cena com um vampiro de algum velho filme em preto e branco na sua mente. Ent?o a cena transformou- se num dos filmes mais recentes onde o vampiro era sexy e... e ela rapidamente apagou o pensamento. Toya soltou o cabelo depois de n?o encontrar marcas, mas olhou para ela muito intensamente, o seu cora??o ainda a martelar forte no seu peito. "Eu n?o gosto disso." Ele viu como ela colocou os bra?os em torno de si mesma como se ela estivesse fria. Toya rosnou suavemente, profundamente na parte de tr?s da sua garganta enquanto ele estava na frente dela, olhando para os seus olhos esmeralda. - De agora em diante, ficas perto de mim. Ele viu os l?bios dela por um minuto, sem gostar do fato de que Kyou os tinha beijado quando ele n?o o tinha feito. Estava a deix?- lo- o louco e o fato de que estava a deix?- lo louco, estava a deix?- lo pior. Ele inalou o seu cheiro novamente; cheirando a presen?a perturbadora do seu irm?o e que n?o estava a faz?- lo feliz tamb?m. - Kyoko, vai tomar outro banho. - disse Toya um pouco duramente, deslumbrante Kyoko e a testar o seu temperamento. - Eu j? tomei um! E os seus olhos esmeralda dispararam fa?scas para ele. Toya sorriu por dentro. Ele n?o amava nada mais do que deix?- la com raiva porque ela parecia t?o fofa quando ela estava assim. Mas cheirando de novo, ele informou- a: - Tu cheiras mal! - Toya! - gritou Kyoko de volta enquanto as suas m?os estavam em punho nos seus lados. Toya sentiu o seu corpo ficar pesado e para baixo ele foi. Deus, ele odiava quando ela usava aquele feiti?o de domador contra ele. - Kyoko, p?ra com isso! - Ele olhou para ela. - Bolas! - Bem... Tu ?s mal- educado! Eu n?o cheiro mal! Kyoko olhou para ele e desejou que ele ainda estivesse de p? para que ela pudesse faz?- lo novamente. Sentindo os efeitos do feiti?o a acabarem, Toya lentamente levantou- se, esperando que ela n?o usasse o feiti?o domador novamente. - Kyoko, ouve, por favor, toma outro banho. N?o sentes o cheiro, mas eu posso senti- lo. - tentou ele explicar, mas ela interrompeu- o. - Toya! Kyoko assobrou quando ele mais uma vez bateu no ch?o. Ele teve sorte que ela n?o estava a pontape?- lo. Ele ficou l? por um minuto enquanto Kyoko olhava para ele. Lentamente, ele olhou para ela e sussurrou: - Cheiras a ele. Ent?o ele levantou- se, os seus olhos de prata derretido escondidos sob a sua franja escura, fazendo com que as madeixas de prata brilhassem ? luz do sol. Ela n?o entendeu que ele n?o suportava o fato de que ela estava com o cheiro de Kyou e n?o o dele? Toya virou- se e caminhou de volta para a floresta, longe dela... deixando- a parada l? confusa. Ele parecia t?o triste quando disse isso. Kyoko pendurou a cabe?a, sentindo- se como o maior do mundo, ambos os mundos. Ela sabia que de todos os irm?os dele, o que ele n?o conseguia se dar bem era Kyou... mesmo que ambos estivessem do mesmo lado. Eles sempre lutaram quando se distanciavam um do outro. - Oh Toya, desculpa. Ela sussurrou para o ar vazio que ele tinha deixado para tr?s. Voltando para a ?gua, ela despiu- se e voltou para lavar o cheiro de Kyou dela. Ela sorriu pensando... Ele n?o gosta do cheiro do Kyou. Ser? que ele est? com ci?mes? Ela suspirou repensando... Ou ? s? porque ele n?o gosta do Kyou? Lembrando o que aconteceu mais cedo enquanto ela estava sozinha, Kyoko apressou- se e lavou- se, n?o querendo ter mais visitas indesejadas durante o seu banho. Voltando rapidamente, ela vestiu- se e come?ou a regressar ao acampamento. Kyoko entrou na clareira onde ela sabia que Toya estaria ? espera dela, e ele estava. Ela realmente n?o queria ficar sozinha com ele agora depois do jeito que as coisas tinham ido na fonte termal. Ela rapidamente procurou por Kamui, mas n?o o viu. - Toya, onde est? Kamui? - perguntou nervosamente. Toya estava ? espera dela voltar, embora ele s? tivesse voltado alguns minutos antes dela porque ele estava de olho nela... certificando- se Kyou n?o apareceu de volta para terminar o que ele tinha come?ado. Ele encolheu os ombros como se n?o importasse quando ele respondeu a sua pergunta: - Ele foi visitar Sennin. Ele vai estar de volta pela manh? para que possamos sair, ent?o. Ele realmente enviou Kamui para o velho para perguntar se ele tinha obtido mais informa??es sobre onde os talism?s poderiam ser encontrados. Em algum lugar no fundo da sua mente, Toya sabia que era apenas uma desculpa para ficar sozinho com Kyoko por um tempo... mas ele n?o lhe disse isso. Kyoko suspirou enquanto ela se sentava, fechando os olhos e relaxando contra a ?rvore. Bolas, ela estava de volta na mesma posi??o que ela estava a evitar quando ela saiu para a sua caminhada. Tentando distrair- se, a primeira coisa que entrou na sua mente foi Kyou, os seus olhos dourados brilhantes mostrando uma cintila??o de emo??o. Foi a primeira vez que ela o viu mostrar qualquer emo??o al?m do rosto sem express?o do t?dio que ele carregava ou a raiva da batalha. E ele beijou- a. Por que ele a beijou assim? E por que ela n?o tentou impedi- lo? Era como se ela tivesse sido incapaz de pensar, apenas capaz de sentir. Embora ela ainda estivesse com muito medo dele, ela sentia- se segura ao mesmo tempo. Afinal, ele era um dos guardi?es dela. Ele n?o a magoaria... ele n?o faria isso, claro? Foi o primeiro beijo dela e um que ela nunca esqueceria. Ela olhou para Toya e pegou- o olhando para ela novamente. Toya estava a ver as emo??es a reluzir no seu rosto e perguntou- se no que ela estava a pensar. Ela parecia ter um segredo e ent?o ele notou o leve rosar nas suas bochechas e ele sabia que ele estava certo. Ela estava a pensar em Kyou! Ele podia ouvir o rosnado alto dentro da sua cabe?a. Quando ela se virou para olhar para ele, ele olhou para ela. Ele virou- se e encarou o outro lado, cruzando os bra?os na frente e deixando- a a olhar em confus?o nas costas. Kyoko franziu a testa e gritou com ele. - O que eu fiz agora? Ele contorceu- se, mas n?o se virou ou respondeu. Por que ele estava zangado agora? De repente, um frio desceu pelas suas costas e o seu cora??o come?ou a bater forte contra o seu peito... Mal levantou o rosto, e ela fechou os olhos e sentiu a escurid?o a vir para eles. Era o mal, e tinha um peda?o do cristal do cora??o do guardi?o despeda?ado dentro dele. Toya sentiu a velocidade dos batimentos card?acos de Kyoko e girou ao redor para olhar para ela. - Kyoko, o que ? isso? A sua voz estava agora abastecida de preocupa??o como ele instantaneamente esqueceu de estar com raiva dela. - Um talism?, muito forte e manchado. Est? a mover- se r?pido... dessa forma mesmo. - ela apontou para a esquerda e ambos saltaram e come?aram a correr nessa dire??o. Eles n?o tinham ido longe quando ouviram algo a bater nas ?rvores, vindo direto em dire??o a eles. O corpo de Toya estava a mover- se por conta pr?pria, os seus antebra?os pulsando nos seus lados como se chamassem a sua aten??o para o poder que estava escondido l?. Com um movimento do seu pulso, o punhal de fogo deslizou da sua carne e ele pulou na frente de Kyoko, empurrando- a atr?s dele com a sua outra m?o. Ele preparou- se quando a floresta na frente deles assumiu uma vida pr?pria. As ?rvores e folhagens ca?ram ao seu redor enquanto um enorme dem?nio trovejava em dire??o a eles. Kyoko engoliu o n?dulo na sua garganta enquanto olhava para o dem?nio. Era cerca de dez vezes mais alto do que qualquer um deles e muito desagrad?vel ao olhar. Ela podia ver o lindo c?u acima dele e perguntou- se se ela se acostumaria com o fato de que dem?nios viviam aqui. Ela recuou quando os seus horr?veis olhos vermelhos se fixaram nela e Toya. Toya cheirou o ar, fazendo uma careta. A coisa cheirava como se tivesse sido enterrada e deixada para apodrecer por muito tempo antes de rastejar para fora do seu t?mulo. Ele apostaria que sua vida Hyakuhei estava controlar esta coisa porque ele n?o sentia tanto poder dentro de um dem?nio h? muito tempo. - Mais um dos seus malditos filhos. - tro?ou Toya e ent?o ouviu o riso vindo do fundo do peito do dem?nio. Ele falou com uma voz maci?a e profunda que mexia com os nervos. - Mata Toya! O dem?nio grunhiu enquanto ele se lan?ava para a frente com uma m?o podre, arranhada. Com uma velocidade desumana, Toya levantou Kyoko nos seus bra?os e pulou para fora do caminho. Pousando numa rocha pr?xima que estava no ch?o, ele imediatamente desejou que Kyoko tivesse ficado no campo e fora de perigo. Os seus l?bios estavam bem ao lado do seu ouvido quando ele perguntou ?s pressas: - Essa coisa feia ? o caminho grande para n?o ter um talism?. Percebes isso? Ela balan?ou a cabe?a para espiar com for?a o dem?nio, mas estava a mover- se t?o r?pido que tudo o que ela podia ver era um borr?o. Ele saltou e caiu bem na frente deles, derrubando Toya no ch?o com um saco de ossos. Kyoko gritou quando ele voltou e a agarrou da rocha. A sua m?o maci?a e carnuda apertou a respira??o dela, impedindo- a de gritar instantaneamente. Ela colocou as m?os para baixo contra a pris?o, tentando empurrar para fora do seu controlo, mas n?o havia nenhuma maneira. Uma luz escura brilhante chamou a sua aten??o. Ela estava presa e tonta pela falta de ar, ent?o com o ?ltimo suspiro ela podia espremer para fora, ela gritou. - O talism?... Pesco?o! Toya viu o dem?nio agarrar Kyoko, segurando- a no ar enquanto ela lutava para respirar. Ele empurrou para fora do ch?o sentindo a adrenalina correndo atrav?s do seu corpo e para o punhal de fogo ainda a pulsar na sua m?o. - Deixa- a ir, seu idiota! Ele rugiu, tentando obter a sua aten??o de volta sobre ele. - Vais te arrepender de t?- la tocado. - rosnou Toya enquanto os seus olhos se transformavam em prata derretida. Ele arremessou o outro bra?o para o lado, agora a segurar uma adaga em cada m?o enquanto ele insultava a besta feia. O dem?nio deu uma risada horr?vel enquanto segurava Kyoko como se a usasse como escudo. - Caramba! - amaldi?ou Toya. Ele n?o poderia usar o poder dos punhais sem ferir Kyoko no processo. A besta n?o era t?o est?pida quanto parecia. - Seu filho nojento... - rosnou Toya sentindo o seu calor sangu?neo a um n?vel perigoso. Kyoko tentou chegar ? besta, mas o dem?nio prendeu- a entre ela e a sua palma. A luz ao seu redor come?ou a desaparecer, avisando- a que ela estava quase a desmaiar. Ela procurou a forma de Toya, encontrando- o ali, de frente para o dem?nio. Ela podia dizer que ele estava com raiva quando o ouviu a insultar. Os seus olhos de prata furiosos encontraram os dela, e a ?ltima coisa que ela viu antes de desmaiar foi Toya saltar para o ar como se viesse direto para ela. Toya tinha tido o suficiente. Como ousa essa besta desagrad?vel tocar Kyoko. Ele sentiu o seu sangue demon?aco amaldi?oado, substituindo o seu sangue de guardi?o enquanto a sua raiva crescia. Ele saltou para o ar e com um golpe das suas garras afiadas como navalhas, ele cortou o bra?o do dem?nio. Quando o seu bra?o caiu no ch?o, Toya explodiu fora do dem?nio e pegou Kyoko no ar enquanto ela ca?a dos dedos agora soltos. Segurando- a firmemente contra ele, Toya saltou para fora do caminho como o dem?nio balan?ou a sua outra m?o em dire??o a eles. Ele pousou ereto, levando apenas um segundo para ter certeza que Kyoko estava mais uma vez a respirar, mesmo que ela tivesse perdido a consci?ncia. Ele deitou- a no ch?o e depois balan?ou ao redor. Os punhais g?meos ressurgiram da sua pele, deslizando nas suas palmas com facilidade. - Como te atreves! A voz de Toya subiu a um n?vel perigoso. Em f?ria, ele apressou o dem?nio com um golpe e tirou- lhe a cabe?a. Ele assistiu com satisfa??o m?rbida quando ele pousou a uns bons 6 metros do corpo que ainda se contraia. Antes da poeira baixar, Toya voltou para Kyoko para v?- la, sem perceber que o dem?nio ainda n?o estava morto. Ele n?o se lembrava de tirar o talism? do pesco?o e nunca viu as garras enormes vindo por tr?s. Ouvindo um rugido, Toya sentiu as garras mortais cortar nas suas costas e bater- lhe numa rocha pr?xima, derrubando os punhais dele. Kyoko lutou contra a escurid?o. Abrindo os olhos, a sua vis?o clareou rapidamente, mas a vis?o que a encontrou era de horror. O sangue de Toya estava no ar atr?s dele quando ele foi atirado pelo ar colidindo com uma rocha gigante. Balan?ando o seu olhar de volta para o dem?nio, ela assistiu com des?nimo como ele agarrou a sua cabe?a da terra e colocou- a de volta onde deveria estar. O dem?nio virou- se para ela, quando um som estrondoso veio do seu peito como um rosnado demente enquanto desnudava v?rias fileiras de dentes afiados. O cheiro do medo de Kyoko tirou Toya da sua transe e ele abriu os olhos com uma n?voa de dor. Ignorando a dor, ele levantou- se bem a tempo de ver o dem?nio a atacar. Ele podia sentir a sua superf?cie sangu?nea demon?aca... e desta vez... ele deixou que ela assumisse o poder. O corpo de Toya come?ou a cantarolar com uma for?a pr?pria. O ?nico pensamento racional que restava na sua mente era que ningu?m deveria toc?- la... se eles morreram. Kyoko estava agarrar a sua besta, mas sabia que ela seria tarde demais porque a besta estava quase em cima dela. T?o perto, que ela sentiu o cheiro da sua respira??o desagrad?vel atingindo- a. Ela gritou, levantando o bra?o para proteger o rosto, pensando que era o fim... Mas nada aconteceu. Ela ouviu um grunhido e o ch?o tremeu. Kyoko abriu os olhos, mas n?o viu nada a n?o ser os destro?os a voarem para ela de onde o dem?nio tinha ca?do, bloqueando a sua vis?o. Quando os destro?os come?aram a espairar, ela viu a parte de tr?s de Toya enquanto ele estava na frente dela de frente para o dem?nio. Ela assobrou vendo tr?s longos ferimentos irregulares nas suas costas. O seu cabelo da meia- noite e madeixas prateadas ainda sopravam ao vento criado a partir do dem?nio ca?do. Ela olhou para o dem?nio para ver novamente que a sua cabe?a foi cortada e os seus bra?os estavam colocados a uma boa dist?ncia do seu corpo. Ela franziu a testa quando novamente abriu os seus olhos vermelhos, com a inten??o de usar o poder do talism? para se curar. N?o querendo que isso acontecesse, Kyoko estendeu a m?o por tr?s dela e agarrou a pequena besta, um dardo espiritual rapidamente se formou a partir dos seus poderes de sacerdotisa. Armando- o firmemente contra a corda ela sussurrou "Agora", soltando a corda e enviando o dardo espiritual direto para o talism?, derrubando- o do corpo do dem?nio. O dem?nio lentamente desmoronou em si mesmo, virando- se para a poeira e voando na brisa. A maior parte da poeira afastou-se, deixando apenas ossos amarelados atr?s. Ainda sentindo o mal por perto, Kyoko olhou para cima e viu um dos mudadores demon?acos de Hyakuhei. Ele deslizou para baixo do c?u parecendo uma serpente fantasmag?rica, pegando o talism? de dentro dos seus dentes pontiagudos antes de correr t?o r?pido que ela n?o podia sequer dizer em que dire??o tinha ido. Ela sentiu vontade de gemer sabendo que eles tinham lutado contra o dem?nio por nada desde que o talism? foi roubado. Kyoko lentamente empurrou as pernas contra o ch?o para ficar de p?, parando no meio do caminho quando ela notou que Toya ainda n?o tinha se virado, com a sua m?o arranhada ainda enrolada em raiva ao seu lado. Ela estranhou ao perceber o que estava errado... ele estava na sua forma amaldi?oada. Uma maldi??o que Hyakuhei lhe deu muito antes de ela vir a este mundo. Neste estado, ele era imprevis?vel, fora de controlo... e muito perigoso. Com uma voz inst?vel, Kyoko sussurrou: - Toya? Ela levantou- se o resto do caminho quando ele se virou, com os seus olhos vermelhos a olhar para ela. O seu peito ainda estava subir e cair rapidamente enquanto ele respirava fortemente da for?a do ataque que ele tinha usado para matar o dem?nio. "Os punhais", Kyoko pensou que tentando ficar calmo, ela precisava levar as l?minas de volta para ele. Ela olhou para a pedra contra a qual ele tinha sido jogado contra e viu um dos punhais deitado l?. Ela lentamente come?ou a afiar na dire??o da l?mina. Toya deu um passo ? frente e rosnou. Ele sentiu uma raiva ofuscante pelo dem?nio que tinha acabado de matar e esperou para ver se havia mais para matar ou se o dem?nio se levantaria. Ent?o ele ouviu algu?m atr?s dele sussurrar o seu nome. Voltando- se para o som, ele viu a menina l?, lentamente tentando se levantar. Ele sentiu o cheiro do medo emanando dela enquanto ela lentamente tentava se afastar dele. Ele emitiu um baixo rosnado de aviso para ela ficar e deu um passo em dire??o a ela. Ela ficou parada por mais um momento olhando para ele como se ela n?o pudesse decidir se ele era amigo ou inimigo. Ele podia sentir o cheiro do seu medo subir e isso o deixou com raiva. Ele rosnou de novo e ela saiu depressa. O cora??o de Kyoko estava a bater depressa. Ele rosnou para ela. Ele ia mat?- la? As adagas, ela teve que alcan?ar pelo menos uma delas. Eles eram parte dele e ajudaram a selar o sangue dem?nio com o que Hyakuhei o amaldi?oou. Kyoko decolou t?o r?pido quanto ela j? correu na sua vida. Ela teve que levar a adaga para ele. O cabelo dela voou atr?s dela e ela sabia que ele estava a vir atr?s dela. O cabelo na parte de tr?s do pesco?o dela ficou para cima como se ele j? a tivesse apanhado. Mais um metro... quase l?. Um borr?o movia- se na frente dela, entre ela e o que ela estava t?o desesperadamente a tentar alcan?ar. N?o. Ela n?o fugiria dele. Ela era dele. Ele parou na frente dela para parar o seu v?o, e ela bateu nele com um grito assustado. Em contato, ele podia sentir o seu sangue a acalmar- se e ele deu um rosnado mais suave para que ela soubesse que podia ficar desta vez. Quando ela ainda tentou passar por ele, ele segurou- a, querendo que esta mulher sentisse que ele destruiria qualquer coisa que chegasse perto dela. Ele olhou para os olhos esmeraldas largos olhando para ele. Toya podia senti- la a tentar baixar- se para deslizar para fora dos seus bra?os. N?o, ele nunca a deixaria ir... o sangue de dem?nio dentro dele j? a tinha reivindicado. Ele viu quando uma l?grima escorregou dos seus c?lios para pousar na sua bochecha cremosa. Ele inclinou- se para a frente e lambeu a l?grima com a ponta da l?ngua, arrancando um suspiro assustado da menina. Ela renovou a sua luta, balan?ando para fora das suas garras e deslizou para o ch?o, atirando- se por ele e agarrando- se a algo deitado l?. Ele rosnou para o seu desafio e ele virou - se e caiu sobre ela, segurando- a no ch?o. Ele prendeu o pulso dela acima da cabe?a e o peso do corpo segurava o resto dela im?vel. Ela tentou desvi?- lo dela, mas ele queria que ela soubesse a quem ela pertencia. Baixando a boca para a dela, ele rosnou baixo no peito. A rapariga atolou quando os seus l?bios cortados atrav?s dela com um beijo possessivo. Ele for?ou os seus l?bios separados com a press?o e aprofundou a posse. Ele queria- a e ela seria dele. As suas m?os deslizaram para cima do pulso dela para tirar os dedos dele quando ele sentiu a sua m?o entrar em contato com a coisa que ela tinha agarrado do ch?o. Ele lambeu o interior da boca dela querendo provar tudo o que ela era. Ele podia sentir os seus pensamentos lentamente voltando para ele, coisas que ele n?o deveria ter esquecido. Ele acalmou- se, mas o beijo n?o. A sua mente cintilou. Ele podia sentir o calor nas suas regi?es inferiores e ele aterrado nos seus quadris contra ela. Ent?o algo se alterou dentro dele e a n?voa vermelha na sua mente desapareceu. Toya tomou conhecimento de tudo, o corpo macio sob ele, o gosto do mel e a necessidade cegante de ter sexo nas suas veias. Por mais que ele n?o quisesse, ele soltou os l?bios dela e levantou- se acima dela uma fra??o para olhar para os olhos de Kyoko. Ele estava a beij?- la e queria continuar. Kyoko n?o p?de evitar que raios de fogo atirassem no seu corpo. Ela parou de lutar enquanto ele aprofundava o beijo. A sensa??o dos seus l?bios dominando a dela com tanta paix?o era uma sensa??o inata. Ent?o ela sentiu a evid?ncia da sua press?o de excita??o duramente contra a sua coxa e que disparou outra rodada de calor atrav?s dela. Ela sentiu- o lentamente mudar e subir acima dela e ele terminou o beijo. O que ela viu quase parou o seu cora??o. Os seus olhos estavam dourados, todos os tra?os da sede de sangue demon?aca se tinham ido. Ela olhou para a adaga que ainda agarrava na sua m?o e notou que ele estava a toc?- la. Ela suspirou de al?vio ao perceber que Toya estava de volta. Toya viu Kyoko quando ela olhou para a l?mina e o seu olhar seguiu o dela. Ent?o foi isso que aconteceu. Ele tinha mudado, e ent?o ele tentou... Ele sabia que ela ficaria zangada com o que ele quase tinha feito. Mesmo com o seu lado fora de controlo, ele a tinha escolhido como a sua companheira de vida. Ele sentou- se, tentando n?o olhar para ela e ele rolou para fora do seu corpo. S? depois que ele estava completamente fora dela, ele confiou em si mesmo para olhar para ela. A primeira coisa que chamou a sua aten??o foi o beijo dela com l?bios inchados. Ele sentiu um rosar queimar as suas bochechas quando ele se lembrou do beijo e da sensa??o dos seus l?bios contra os dele. - Ent?o ? assim que o c?u ?. - silenciosamente ponderou e esfregou os olhos com uma m?o por nenhuma outra raz?o a n?o ser esconder sua rea??o dela. Kyoko virou o rosto para longe dele quando ela lentamente se levantou. Ela sabia que ele n?o queria beij?- la e provavelmente agora estava arrependido. Ela localizou a outra l?mina e entregou os dois punhais de volta para ele. Toya tamb?m se levantou, sem dizer uma palavra. O sil?ncio ao seu redor era ensurdecedor. Cap?tulo 2 "A Chama do Ci?me" Kyoko cerrou os dentes, a tens?o entre eles era quase tang?vel e estava realmente a come?ar a desanim?- la. Toya sentou- se num galho na ?rvore perto da fogueira e Kyoko sentou- se perto da fogueira sozinha. Eles ainda n?o tinham dito uma ?nica palavra um ao outro e agora ele nem sequer olhava para ela. Ela franziu a testa sentindo- se ligeiramente insultada. Beij?- la era t?o mau assim? Toya sentou- se na ?rvore de mau humor. Ele viu- a franzir a testa. Ele ? que a beijou. Ela n?o lhe disse uma palavra sobre o que ele tinha feito. Ele preferia que ela gritasse com ele ou algo assim, mas ele n?o sabia o que pensar sobre ela n?o dizer nada. Ela estava t?o zangada assim com ele? Ele deveria pedir desculpa? Os seus l?bios diminu?ram em nega??o. Ele n?o se desculparia por algo que n?o queria fazer. Ele deveria ignorar e agir como se n?o tivesse acontecido. Nesta altura, ele s? queria que tudo voltasse a ser como era, embora ele mesmo n?o esquecesse o beijo. Toya olhou para ela querendo saber o que ela estava pensar. Kyoko observava o c?u quando come?ou a escurecer. Ela desejava que Kamui estivesse aqui, mas sabia que ele n?o voltaria at? de manh?. A companhia teria sido bem- vinda. Agora, ela at? se contentaria com Shinbe e Suki a come?ar uma briga entre si. Ela sorriu... agora que sempre foi divertido. Ela brincou com a ideia de ir para casa, mas j? era tarde e levaria horas para voltar ao Cora??o do Tempo, a menos que Toya a levasse. Lembrar- se do jeito que ele agiu todas as vezes que ela queria ir para casa impediu que ele pedisse para ele lev?- la. Ele parecia pensar que era um pecado deixar este mundo mesmo por um dia. A ?ltima coisa que ela queria fazer era come?ar uma briga com ele agora. Ela estendeu a m?o na sua mochila e puxou a sua capa fina, sem saber mais o que fazer. Talvez se ela corresse e dormisse, quando acordasse, algu?m estaria ali... algu?m al?m dele. Ele agiu como se j? tivesse esquecido de beij?- la e isso irritava- a. Ele n?o disse que gostou. E ele n?o pediu desculpas. Ele s? n?o disse nada, como se nunca tivesse acontecido. Kyoko arremessou o cobertor para dormir e esticou- se nele, decidindo apenas olhar para as estrelas que estavam lentamente a come?ar a aparecer. Ela n?o p?de evitar, mas ela foi beijada duas vezes nas ?ltimas 24 horas, e depois de nunca ter sido beijada antes, era s? nisso que ela conseguia pensar. Ela come?ou a comparar os dois beijos. O beijo de Kyou foi poderoso e emocionante, embora isso a assustasse por causa de quem ele era. Ainda assim, os seus l?bios estavam quentes, e ela pensou que eles seriam frios. As m?os no corpo dela estavam quentes, ao inv?s do toque arrepiante que ela presumiu que ele teria. Ela gemeu quando a mem?ria enviou uma onda de calor atrav?s do seu corpo. Toya contorceu- se quando ouviu um gemido fraco vindo de Kyoko. Olhando para ela, ele notou que ela parecia perdida nos seus pensamentos. Os seus olhos escureceram para um ouro derretido. O seu cheiro estava a mudar e estava a atra?- lo. Ele inalou o cheiro doce. Ela estava a pensar nele? Os seus pensamentos voltaram para quando ele tinha voltado aos seus sentidos, depois de mudar da sua forma amaldi?oada. Os seus l?bios eram macios e ela n?o estava a lutar com ele. Ele ainda pode prov?- la. Nada o afetou assim. Kyoko era uma hist?ria diferente. Quando ela n?o estava a gritar com ele, ela era uma das pessoas mais felizes que ele j? conheceu. N?o que ele conhecesse muitos humanos, mas ainda assim, ela era como a sua luz na escurid?o. Ele secretamente adorava proteg?- la e mant?- la por perto. Quase fez quebrar o cora??o de cristal do guardi?o a pena... Quase. Agora ele tinha que proteg?- la de Hyakuhei e de todos os dem?nios ao redor. Ele olhou para ela sentindo que ela tinha adormecido. Ele sabia que se eles n?o se concentrassem em reunir o talism?, do que as coisas poderiam se tornar muito mortais... muito mortal para ela estar no meio de tudo isso. ? por isso que ele constantemente incentivava o grupo para continuar ? procura. Toya saltou levemente da ?rvore e pousou calmamente perto dela. Ele perseguiu a dist?ncia de alcance dela e sentou- se. Ele sempre fazia isso depois que ela ia dormir para que ele pudesse estar perto dela se algo acontecesse, isso e o fato de que ele simplesmente gostava de estar perto dela. Ele relaxou num sono leve. O menor som acord?- lo- ia e ele estaria pronto. Kyoko adormeceu... Sonhou. Toya tinha acabado de matar Hyakuhei e estava a sorrir enquanto se aproximou dela, esmagando- a contra ele. Ele parecia maior que a vida. Olhando profundamente nos seus olhos, os seus l?bios aproximaram- se dos dela enquanto os seus olhos suavizavam. Ela podia ver o amor a brilhar neles. Ela hesitou, de repente inseguro do que estava a acontecer. - E o portal do tempo... n?o preciso levar o cora??o de cristal do guardi?o de volta ao meu mundo? - sussurrou com preocupa??o. Toya apenas sorriu para ela e balan?ou a cabe?a. - N?o sabes que eu amo- te e nunca deixaria que sa?sses? - disse e baixou os l?bios para os dela e o beijo tirou o seu f?lego. Era profundo e apaixonado. Parecia t?o real. Ela fechou os olhos e o beijo mudou. O beijo foi forte e sensual, tudo ao mesmo tempo. Percebendo a diferen?a, ela abriu os olhos e olhou para os olhos dourados de Kyou. Ela podia sentir as suas m?os no seu corpo, movendo- se lentamente e tentando- a para responder. Ela cedeu ? sensa??o e fechou os olhos mais uma vez. Foi quando tudo mudou e Kyoko sentiu um frio a percorrer a coluna. Os l?bios quentes tornaram- se escaldantes e ela sentiu o mal a irradiar deles. As m?os acariciando o seu corpo eram como fogo e as garras desenhavam finas faixas de sangue por toda parte que tocavam. Os seus olhos abriram- se para olhar nos olhos da meia- noite... Hyakuhei. Ela ouviu- o sussurrar com uma voz suave e sedutora manchada pelo mal... - Ningu?m pode salv?- lo. Kyoko come?ou a lutar e podia ouvir- se os gritos, mas ele era muito forte. Ele estava a segur?- la com um aperto de morte. Ela gritou de novo, tentando lutar com ele. As m?os seguravam- na para baixo e desapareceram e ela sentiu- se levantada e pressionada contra algo s?lido. - Kyoko, acorda... Kyoko. Espera... n?o era Hyakuhei... as suas lutas diminu?ram. Ela sentiu uma m?o a deslizar atrav?s do seu cabelo, embalando- a e fazendo- a sentir- se segura. Lentamente, ela abriu os olhos e podia ver o cabelo escuro com madeixas prateadas. Ela foi pressionada contra o peito de Toya e ele segurava- a... balan?ando lentamente para frente e para tr?s. Pensando que ainda estava a sonhar, Kyoko aconchegou- se nele e fechou os olhos novamente n?o querendo que o sonho acabasse. Enquanto Toya a segurasse, Hyakuhei n?o voltaria aos seus sonhos para assombr?- la. Ela estava quase no colo dele e podia ouvi- lo. - Est? tudo bem, Kyoko. Estou aqui contigo. Est? tudo bem agora. Shhh... Ela podia sentir o seu corpo ainda tremendo do sonho, mas ela acalmou- se com a voz suave de Toya. O som do seu batimento card?aco embalava- a seguramente num sono sem sonhos. Toya podia sentir que ela estava lentamente a acalmar- se. Ela quase o assustou at? a morte, batendo e gritando enquanto dormia assim. O que quer que fosse, assustou- a e assustou- o muito. Ele puxou- a at? que ela estava todo o caminho no seu colo. Ele segurou- a firme e o seu tremor lentamente diminuiu. O seu rosto foi pressionado contra o seu peito e ele estava a embalar o seu corpo nos seus bra?os. Ela era leve como uma pena para ele e Toya amava aquela sensa??o. - Shhh... Estou contigo. Nada te vai magoar. Eu n?o vou deixar. Agora volta a dormir, Kyoko. Ele gentilmente balan?ou- a e as suas pontas dos dedos escovavam o seu cabelo do seu rosto. Ela foi expulsa do sonho e tinha os olhos fechados... mas ele podia sentir que ela sabia que ele era o ?nico que a segurava. O seu cora??o pulou uma batida pensando que Kyoko sabia que ele a estava a segurar e ainda assim ela n?o se op?s. Ela j? estava voltar a dormir enquanto ele tocava levemente o seu rosto, tra?ando o contorno, e sentindo a sua pele sedosa. Enquanto dormia, ela parecia um anjo nos seus bra?os... o seu anjo. Isto era o que ele queria. Ele nunca deixaria ningu?m tir?- la dele, nem os dem?nios e especialmente os seus irm?os. Lentamente, para n?o acord?- la, Toya inclinou- se para tr?s no cobertor e colocou os dois para baixo, puxando a parte superior sobre eles. Ele manteve controlo sobre ela, mantendo o seu corpo contra o dele e enrolado em torno dela num abra?o protetor. Foi o mais confort?vel que ele j? esteve na sua vida e s? levou um minuto para ele cair no primeiro sono profundo que ele teve desde... Sempre. Foram v?rias horas depois que Kyoko sentiu calor. Ela congelou. Lentamente, como se tivesse medo de saber a verdade, ela virou a cabe?a para o lado assim que o Toya se sentou. Sentindo- a a mexer- se, ele franziu a testa, sabendo que ele se deveria ter levantado e se afastado dela horas atr?s. Kyoko olhou para ele curiosamente, tentando ver os seus olhos, mas a sua cabe?a baixou e o seu cabelo caiu sobre eles, protegendo a sua express?o. Ele levantou- se sem dizer nada e entrou na folhagem em torno do seu acampamento. As sobrancelhas de Kyoko semicerraram- se em confus?o. Ele dormiu aqui com ela ontem ? noite? Ent?o a mem?ria voltou para ela. Ela lembrou- se de sonhar e Toya... Ela engasgou- se. N?o foi um sonho. Ele tinha- a segurado ontem ? noite. Ela olhou para o cobertor que ainda tinha a sua marca nele. Ele deve ter adormecido ao lado dela. Ela esbo?ou o seu sorriso secreto, alcan?ando e tra?ando os dedos sobre a marca que ele deixou para tr?s. Ela olhou para cima e Kamui entrou na clareira: - Ol?, Kamui. Ainda bem que voltaste. O seu cabelo puxado para tr?s brilhava com as madeixas roxas no sol da manh? e os seus olhos mostravam as cores mais bonitas. Aqueles que estavam perto o suficiente para ver sabiam que seguravam um brilho multicolor dentro das esferas brilhantes, mas para Kyoko, era o seu sorriso que o tornava irresist?vel. Kamui olhou em volta e viu que ela estava sozinha e perguntou- se por qu?. Onde estavam todos? Suki e Shinbe ainda n?o tinham voltado? E onde estava Toya? Kamui puxou uma sacola do seu ombro e colocou- a na frente de Kyoko com as sobrancelhas levantadas. - N?o, ainda n?o, mas Toya deve estar de volta em alguns minutos. O que tens aqui? Kyoko viu Kamui come?ar a tirar comida da sacola. - Sennin enviou isso comigo e disse para apreci?- lo, j? que quase nunca temos uma refei??o muito boa, a menos que tragas algo de volta do teu tempo. Kamui olhou para ela com os seus olhos grandes brilhando com uma variedade de cores e sorriu para a sua express?o quando ela viu os doces que vieram com o pequeno banquete. - Vamos l?, vamos comer. - anunciou Kamui. - Bem, voltaste cedo esta manh?, Kamui. - disse Toya pregui?osamente enquanto ele voltava para a clareira. Ele olhou para Kyoko com algumas emo??es ileg?veis a refletir nos seus olhos dourados, e em seguida, rapidamente olhou para o outro lado. Kamui olhou para Toya. Eles lutaram muito, mas na verdade, Kamui admirava Toya. Ele mudou muito desde que passou tanto tempo perto de Kyoko. Na opini?o de Kamui, Kyoko fez de Toya uma pessoa melhor. - Sennin disse que a floresta a leste teve uma revolta de dem?nios aterrorizando a ?rea na ?ltima semana. Pode haver talism?s envolvidos, e ent?o devemos verificar isso. O ?ltimo foi dito enquanto Kamui recheava a sua boca com um peda?o saboroso de p?o. - Ei, vais ajudar- me com um pouco disso, certo Kamui? - sentou- se Toya ao lado deles e come?ou a pegar um pouco da comida para si mesmo. Kyoko sorriu enquanto os via lutar por uma bola de arroz de morango que Sennin havia enviado. A normalidade disso n?o durou muito. Toya tenso, pegando um cheiro montando a brisa. - Bolas! - saltou com os seus olhos estreitados. - O que ele quer? Antes que Kyoko pudesse perguntar, uma onda de ar explodiu atrav?s da clareira e parou menos de um p? na frente dela, deixando Toya desequilibrada. Kyoko viu- se a olhar para os olhos azuis de Kotaro, um dos cinco guardi?es. Assim como Kyou, ele ca?ou o talism? sozinho, procurando pistas de onde Hyakuhei estava escondido. Ele era perfeito, com m?sculos magros e cabelos ?banos que ficavam mais tempo nas costas e olhos azuis de gelo. Ele estava vestido todo de preto com uma camisa roxa transparente. Ele e Toya n?o se suportavam, mas era principalmente porque Kotaro tinha dito a todos que Kyoko pertencia a ele. - Bom dia, Kyoko. - disse Kotaro com uma voz suave e masculina, pegando as m?os na dele e levantando- as na frente dele. - Como est? a minha futura namorada esta manh?? - olhou profundamente nos seus olhos fazendo- a corar. N?o importava quantas vezes Kyoko lhe dissesse que ela n?o era dele ou de ningu?m, ele ainda a chamava de sua futura companheira com tanta confian?a e charme. - Kotaro, bolas! Deixa Kyoko e porque nunca percebes o que est?s a fazer? - rosnou Toya enquanto ele se empurrava da ?rvore para onde ele praticamente tinha sido empurrado pelos ventos guardi?es de Kotaro. Kotaro enrugou o nariz e nem se preocupou em olhar para Toya e apenas olhou na dire??o do seu irm?o. - Eu sabia que te cheirava em algum lugar. - disse ele insultando o irm?o. Kamui assistiu com espanto enquanto Toya estava ali e podia dizer que estava ficar mais irritado com o passar dos segundos. Ele deslizou mais perto de Kyoko e sussurrou: - Ah, Kyoko, queres parar com isso antes que os problemas comecem. Sabendo que Kyoko era a ?nica coisa que os impedia de se separarem, Kamui deu um passo seguro para tr?s do trio. Kyoko sabia que Kotaro era inofensivo... Bem, para ela de qualquer maneira. Ela tirou as m?os dele... ainda corando da maneira como ele estava a olhar para ela. Ela podia realmente ver o amor e a devo??o brilhar nos seus olhos azuis de gelo. - Kotaro, o que te traz aqui? - perguntou para tirar a aten??o dele de Toya. Kotaro sorriu, esquecendo Toya de uma vez e respondendo ? sua pergunta. - Ouvi dizer que h? problemas na ?rea leste perto da floresta. Eu estava ? espera de encontrar Hyakuhei e mat?- lo por voc?s para que voc?s se pudessem apressar e para te tornares minha companheira, minha doce Kyoko. Ele amava Kyoko, mas tamb?m adorava irritar Toya. Kyoko ficou com uns tons mais rosados nas suas bochechas ao ouvir as suas palavras. Os seus l?bios separaram- sea para dizer algo, mas perdendo sua linha de pensamento, ela simplesmente desistiu. Toya j? tinha ouvido suficiente absurdo daquele est?pido. Pisando na frente de Kyoko para proteg?- la da vis?o de Kotaro, ele rosnou: - Afasta- te! Ele estreitava os olhos dourados e carrancudo. - N?o precisamos da tua ajuda para nos livrarmos de Hyakuhei. Ent?o por que n?o tentas ficar fora do nosso caminho e deixar Kyoko em paz? Kotaro agiu como se Toya n?o estivesse l?. De repente, ele moveu- se ao redor de Toya para dar um beijo casto na bochecha de Kyoko. Com uma piscadela, ele tinha ido embora t?o r?pido quanto ele tinha aparecido. Toya bateu os punhos para os lados. Ele estava t?o bravo que parecia que ia explodir. Por que todo mundo, de repente, queria beijar Kyoko? Ela era a droga dele! - Kotaro, volta aqui e luta, bastardo! - gritou do topo dos seus pulm?es. Kyoko virou- se para Kamui como se nada tivesse acontecido. - Ent?o, acho que a informa??o de Sennin estava certa. Toya desistiu e virou- se. - Vamos l?, vamos juntar as nossas coisas. Podemos pegar Suki e Shinbe no caminho. Temos que passar por onde eles est?o para chegar ? floresta leste de qualquer maneira. - arrasou ainda com o seu irm?o devasso por espalhar mentiras sobre Kyoko. Ele nunca deixaria Kotaro t?- la e ele mal podia esperar para encontr?- lo e bater nele para deix?- lo saber disso. Kyoko sabia que Toya tinha ci?mes de Kotaro. No entanto, do jeito que ela via, pelo menos Kotaro poderia dizer- lhe os seus verdadeiros sentimentos, onde Toya apenas a mantinha confusa. Ela abaixou- se e come?ou a juntar os alimentos restantes que mais tarde compartilhariam com os outros. Toya inclinou- se na frente dela esperando por ela para subir de costas. Eles fariam melhor tempo assim e era a ?nica vez que ele podia se safar segurando- a sem ningu?m levantar uma sobrancelha. Kyoko segurou a respira??o por um segundo e depois deixou- a sair lentamente n?o querendo torn?- lo diferente das outras vezes que ela tinha feito isso... mas foi. Ela enrolou os bra?os em volta do peito dele e as suas m?os sob os seus joelhos para segur?- la firmemente contra as suas costas. Ela olhou para o c?u perguntando se o destino estava a divertir- se muito.Kamui silenciosamente riu de si mesmo das a??es de Toya toda vez que algu?m tentava chamar a aten??o de Kyoko. Pegando o saco de comida que depois eles desapareceram, as asas transl?cidas brilharam na exist?ncia, enviando uma chuva de poeira estelar multicolorida atrav?s do acampamento que magicamente apagou todas as evid?ncias de que algu?m j? tinha estado ali. Sentindo a presen?a de Kaen atr?s dele, ele comentou: - Parece que vai ser um dia interessante. Vamos juntar- nos a eles? Os seus p?s deixaram o ch?o enquanto ele deslizava atr?s deles invis?vel. Secretamente, Kyoko adorava andar nas costas de Toya quando eles estavam com pressa. Ela podia sentir os m?sculos apertar e esticar sob ela. Ela colocou o rosto no seu ombro forte e segurou enquanto o seu cabelo longo esvoava ao seu redor, fazendo c?cegas no seu rosto. Ele agiu como se ela n?o pesasse nada enquanto ele se limitava de membro a membro, ?s vezes pousando no ch?o, apenas para atirar de volta nas ?rvores novamente. Ele parecia ter uma fraquinho por alturas. Toya adorou quando Kyoko andou de costas, mas ele nunca lhe diria isso. Isso o fazia sentir bem quando ela se agarrou a ele com um esfor?o para segurar. ?s vezes, ele ia ainda mais r?pido s? para que ela tivesse que segurar mais apertado, com as pernas a voltarem- se contra ele e os bra?os em volta dele. Ele nunca tinha mostrado as suas asas ao redor dela por esta raz?o. ?s vezes, ela colocava a bochecha contra as costas dele e ele sentia que ela tamb?m gostava tanto quanto ele. A sua mente voltou para a floresta no leste. O cora??o de cristal do guardi?o j? estava meio recolhido e Hyakuhei tinha a maior parte neste momento. As coisas estavam ficando muito perigosas e ele teria que ficar de guarda. Ele sentiu que tinha que proteger Kyoko com a sua vida, especialmente quando havia perigo em todos os lugares que eles iam. O dem?nio que ele lutou ontem tinha sido um alerta. Toya acelerou, esperando encontrar Suki e Shinbe no caminho de volta para o acampamento, para que eles pudessem se apressar e chegar ao leste antes de Kotaro e Kyou. No alto deles, Kyou voou atrav?s do c?u sem express?o, como se uma apari??o de uma divindade. As suas roupas flutuavam ao seu redor enquanto ele observava o leste ? dist?ncia. Ent?o a floresta oriental ? onde a presen?a de Hyakuhei tinha desaparecido. Este tamb?m ? para onde Toya e a sacerdotisa estavam ir. Os seus l?bios curvados para cima na dica mais clara de um sorriso. - Oi! - gritou Toya quando ele pegou um clar?o de movimento ? dist?ncia. Saltando de ?rvore em ?rvore e galho para galho, ele pousou graciosamente na frente de Shinbe e Suki. Kyoko deslizou pelas costas de Toya e rapidamente caminhou at? eles, sorrindo para seus amigos. - Acabamos de saber que a floresta leste ? para onde dever?amos estar a ir. - informou Kyoko. A cabe?a de Shinbe quebrou ao olhar para Toya. - Oh, sim? O que est? a acontecer nessa ?rea? Ele pediu para se aproximar de Toya para discutir o assunto. Kamui saiu da beira da floresta para se juntar aos guardi?es com o plano, acenando quando Kaen apareceu do nada, como ele sempre fez justamente quando era a hora certa. Kyoko sussurrou para Suki, puxando- a para o lado e longe dos outros: - Mas de qualquer forma, como foi a sua visita? Ela inclinou a cabe?a para o lado, sorrindo. Suki revirou os olhos na dire??o de Shinbe. - Acreditas que aquele tentou beijar- me? Ela cruzou os bra?os na frente do peito e olhou punhais para o guardi?o da ametista rebelde. Toya contorceu- se com a sua audi?ncia excepcional. Ele tinha ouvido o coment?rio de Suki e quando Kyoko ouviu, ela olhou diretamente para ele, fechando os olhos com ele. Ela virou o rosto para esconder o rosar das suas bochechas, mas n?o antes de Suki e Shinbe notarem. Shinbe inclinou- se para o seu irm?o manter a sua voz baixa. - O que aconteceu entre voc?s os dois enquanto est?vamos fora, Toya? - sentiu um raio de ci?mes, mas tentou ignor?- lo sabendo que era uma causa perdida. Kamui tamb?m deu um passo mais perto esperando para ouvir a resposta. Os olhos de Toya abriram- se e o pequeno cabelo fino levantou- se na parte de tr?s do pesco?o, fazendo- o voltar para cima deles com um olhar culpado. - Heh, nada aconteceu. - cruzou os bra?os e olhou para eles, desafiando- os a descobrirem a sua mentira. Suki agarrou o bra?o de Kyoko e a afastou dos rapazes desta vez. - Ok, diz a verdade. O que eu perdi? Ela perguntou com os l?bios a se contorcerem com alegria mal escondida. Desde que Suki tinha conhecido Kyoko, ela sentiu como se a tivesse conhecido desde sempre. Ela a amava como uma irm?, e agora ela podia dizer que algo estava a acontecer. Kyoko n?o encontraria os olhos de Suki, e o seu rosto ainda estava vermelho. - Kyoko, diz. - implorou Suki. Kyoko olhou para a sua melhor amiga que era pelo menos alguns cent?metros mais alta e encolheu os ombros. - Ok, eu fui beijada, isso ? tudo. - rapidamente revirou os olhos tentando disfar?ar. Suki olhou para Toya. - Ent?o, ele finalmente beijou- te, n?o ?? Voltando- se para Kyoko, ela sorriu um sorriso consciente at? ver o tremor da cabe?a de Kyoko. Suki franziu a testa. - Foi Toya que te beijou? N?o foi, Kyoko? - levantou uma sobrancelha em confus?o. Kyoko gemeu. - ? uma longa hist?ria, ent?o eu vou torn?- la muito curta. Tr?s homens diferentes j? me beijaram e tudo dentro do tempo que te foste. E n?o, eu n?o pedi a um ?nico deles para me beijar. Novamente, n?o ? grande coisa! - disse e deu ?nfase ?s ?ltimas tr?s palavras. Os l?bios de Suki separaram- se enquanto ela olhava para a sua amiga. Enquanto isso, Toya tinha ouvido Kyoko dizer que n?o era grande coisa. “Bem, agora eu sei o que ela pensa", Toya pensou consigo mesmo com um car?o enquanto ele voltava para os seus irm?os e se concentrava em dizer- lhes o que ele sabia sobre a ?rea da floresta leste. Suki finalmente encontrou a sua voz, mas manteve- a baixa: - Kyoko, quem te beijou? Vendo os l?bios de Kyoko pressionarem- se, Suki suspirou. - Ok, eu quero saber quem te beijou primeiro. Kyoko apertou os olhos. - Kyou foi o primeiro. - Kyou! - gritou Suki, e em seguida, estalou a m?o sobre a sua boca encolhendo- se. A m?o de Toya enrolou- se num punho ao seu lado com um esfor?o para conter a sua raiva. Ele virou- se e deu um olhar maligno na dire??o de Kyoko antes de fechar rapidamente a dist?ncia entre eles, n?o gostando da virada da conversa. - N?o temos tempo para essa merda! - bufou, olhando para as meninas. - Precisamos encontrar os talism?s antes que o inimigo coloque as m?os sobre todos eles. Kamui acenou com a cabe?a: - Sim, Kotaro veio ao acampamento e disse que estava a caminho da mesma ?rea antes de beijar Kyoko na bochecha e ir embora. Toya bateu Kamui na parte de tr?s da sua cabe?a com um rosnado r?pido. - Oh, por que fizeste isso? Eu n?o fiz nada. - esfregou Kamui o n? que havia se formado na sua cabe?a, os seus grandes olhos de poeira estelar arrehalados. Era uma vis?o, obviamente, porque por dentro ele estava no meio de rir do olhar que tinha cruzado o rosto de Toya. Os olhos de Suki arredondados. - Kotaro, tamb?m! - empurrou a cabe?a na dire??o de Kyoko perguntando o que no mundo estava a acontecer. Shinbe deslizou em dire??o a Toya. - Ent?o, qual ? o problema? Toya apenas olhou para ele como se o desafiasse a dizer outra palavra. Suki agarrou o bra?o de Shinbe e o afastou de Toya antes que ele acabasse como Kamui, com um mamel?o na cabe?a. Toya virou o brilho sobre Kyoko. Ela parou e olhou para tr?s. - Qual ? o teu problema? E n?o batas em Kamui! - gritou, pisando na frente do guardi?o como se o protegesse. Ela n?o fazia ideia de que Kamui agora estava atr?s dela, sorrindo para Toya como se ele tivesse acabado de ter conseguido uma vit?ria sobre ele. Suki sabia que haveria uma briga. Pegando a m?o de Kyoko, ela come?ou a arrast?- la pelo caminho. - Vamos Kyoko, anda comigo por um bocadinho. - e Suki n?o deu tempo para discutir enquanto a puxava. N?o se sentindo t?o seguro sendo deixado l? ao alcance de Toya, Kamui fugiu com as meninas, deixando Toya a olhar para as suas costas recuando. Uma vez longe o suficiente de Toya, Suki virou- se para Kyoko. - Agora, poderias, por favor, dizer- me o que diabos aconteceu? Por que Kyou te beijou? - e Suki quase gritou, olhando a sua amiga com preocupa??o. A ideia de Kyou beijar algu?m era apenas... perturbadora. Kyoko levantou os ombros. - Eu n?o tenho a menor ideia por que ele fez isso. Eu estava a nadar. Ele flutuou para baixo e me assustou muito. Antes que eu soubesse o que ele estava a fazer, ele estava a beijar- me, e ent?o ele saiu sem dizer uma palavra. Kamui sentiu como se algu?m tivesse dado um soco no est?mago dele. Ele rapidamente pisou atr?s de Kyoko, colocando uma m?o firme no seu ombro. - Kyoko, ele marcou- te? - perguntou com uma voz tensa. Kyoko franziu a testa. Voltando- se, ela prendeu Kamui com um olhar confuso. - Toya perguntou a mesma coisa. O que isso significa? Marcar- me? Como? Os l?bios de Kamui diminu?ram. - Para Kyou te beijar do nada assim, significa que ele est? a pensar em fazer de ti a sua companheira de vida. - O qu?! - gritou Kyoko colocando as m?os nos quadris. - Tens de estar a brincar. - Sem brincadeira... com esse beijo, Kyou j? come?ou a colocar a sua reivindica??o sobre ti. - Sombras entraram nos olhos de Kamui: - Agora ele vai perseguir- te, pouco a pouco, at? que ele te marque e fa?a de ti algo dele. - Ele deixou a m?o cair do ombro dela. - Eu acho que pensarias nisso como um namoro. De repente, entendendo mais do que ele queria, Kamui assobiou atrav?s dos seus dentes. - ? por isso que Toya est? t?o chateada, e ent?o Kotaro vem, sopra e beija a tua bochecha. ? a mesma coisa. Ele est? a querer namorar- te tamb?m. Kyoko n?o sabia o que dizer. Ela s? ficou l? por um minuto. Ent?o, olhando por cima do ombro de Kamui, ela notou Toya e Shinbe atr?s deles, ainda perdidos no planeamento do seu pr?ximo movimento enquanto se dirigiam para o leste. Suki chamou a aten??o de Kyoko de volta. " - Ok, disseste tr?s, Kyoko. Ent?o, Toya beijou- te tamb?m, certo? Ela balan?ou a cabe?a, e em seguida, balan?ou a cabe?a. - Mas Toya realmente n?o me queria beijar. Foi uma esp?cie de... um acidente. Kyoko olhou por cima do ombro novamente, percebendo que os outros estavam a vir. - N?s brigamos com um dem?nio e Toya perdeu as suas adagas e o seu sangue demon?aco tomou conta dele. Ele matou o dem?nio e eu corri para um dos punhais mas ele apanhou- me assim que eu o alcancei. Pensei que ele ia me matar, mas... ele beijou-me. Ent?o o contato com os punhais selou o feiti?o e mudou- o de volta. Suki olhou por cima do ombro para Toya, e depois de volta para Kyoko. - Espere, queres dizer que ele mudou de volta enquanto ele estava a beijar- te? - e ela engatilhou uma sobrancelha quando Kyoko acenou com a cabe?a. Kamui sorriu: - Eu sabia! Ele realmente gosta de ti. ? por isso que na outra forma dele ele beijou- te em vez de mat?- lo. Ele fez isso porque parecia certo para ele. Kamui afastou- se deles sabendo que Toya estava agora ao alcance da audi??o. - Bem, vamos fazer companhia a eles. - decidiu Suki seguir o exemplo de Kamui e deixou isso por enquanto... Shinbe n?o era t?o inteligente. Shinbe virou- se para Kyoko, ouvindo a ?ltima declara??o de Kamui. - Ent?o ? por isso que ele est? t?o irritado! - sorriu imaginando se ele deveria adicionar o seu beijo ? linha de namoro de Kyoko antes que se acostumasse. Toya virou- se contra eles, co?ando o pesco?o. - Voc?s v?o parar de falar porcarias sobre mim, bolas! O seu pesco?o j? estava vermelho e Kyoko riu. Ela sabia que quando o pesco?o de Toya come?ava a co?ar assim, ele pensou que algu?m estava falar sobre ele pelas costas e isso o irritava sem fim. Os dedos de Toya contorceram- se quando ouviu Kyoko rir. Ele enviou um choque de prazer atrav?s do seu corpo e fez ele desejar que ela fizesse isso mais vezes. Ele olhou em volta percebendo que todos tinham finalmente parado de conversar. Satisfeito que ningu?m mais falava dele, ele parou. - Vamos l?, eu n?o sei o que fazer. N?o temos tempo para brincar. Temos que parar Hyakuhei e recolher os talism?s antes dele. - inclinou- se Toya na frente de Kyoko. - Vamos l?, deix?- los encontrar o seu pr?prio caminho e tu vens comigo. Vai ser mais r?pido. Ele esperou Kyoko subir. Pelo menos assim ele n?o teria que ouvir sobre os seus rivais. Kyoko sorriu e subiu. Ent?o ela colocou os bra?os em volta dele e deu- lhe um aperto gentil para que ele soubesse que ela estava pronta. De frente para todos para que ningu?m pudesse ver, Toya fechou os olhos enquanto saboreava o abra?o que tinha acabado de receber. Abrindo os olhos de volta, luzes de prata brilhavam dentro das suas ?ris douradas e ele despachou- se a uma velocidade que rivalizaria com o vento veloz do seu irm?o Kotaro. Cap?tulo 3 “Beijos Perversos” A brisa estava a ficar mais fria a cada minuto e Toya desacelerou notando uma aura maligna ? dist?ncia. O sangue de Kyoko esfriou quando o sentimento n?o natural a sobrecarregou. Toya pulou dos galhos altos, chegando a uma parada de derrapagem no topo de uma colina. Ela deslizou para o ch?o quando os outros rapidamente apareceram atr?s deles olhando para a dist?ncia. Kyoko observava quando uma nuvem sinistra pairava sobre a ?rea. - Eu sinto- me um talism?. - Ela balan?ou a cabe?a. - N?o apenas um, h? mais. - disse ela sem f?lego. - O mal em torno dos fragmentos ? sufocante. Suki andou por tr?s de Kyoko, ajustando a sua arma no seu ombro para facilitar o seu acesso em caso de batalha. - Eu pergunto- me se ? Hyakuhei que est?s a sentir? - Ela olhou para Shinbe enquanto ele caminhava ao lado deles, o seu casaco de trincheira e longos cabelos azuis da meia- noite soprando ao vento que agora estava a ficar mais forte. Os olhos de Toya semicerraram- se e mudaram para prata derretida. Sentindo perigo perto deles, ele olhou para a esquerda e arremessou o bra?o para baixo. A l?mina met?lica de um punhal brilhou para a vida dentro de sua palma. - Saiam, seus bastardos, eu posso sentir o vosso cheiro! - rosnou Toya, pisando na frente de Kyoko e dos outros para proteg?- los. A encosta e o vale abaixo seguravam o fedor pesado do mal. Uma forma usando um roup?o preto materializado do nada, bem na frente deles com uma inclina??o perversa nos l?bios apareceu. - Ent?o, respondeste ? minha convoca??o. Kyoko estremeceu quando os seus olhos escuros encontraram o dela. A mem?ria do sonho que ela teve na noite anterior assomborou- a, dando- lhe arrepios. Ela deu um passo para tr?s, escondendo- se atr?s de Toya e observando em torno dele Hyakuhei. Ela tinha um mau pressentimento de que a ?nica raz?o pela qual ele estava l? era ela e os talism?s que ela carregava. Toya notou que a aten??o de Hyakuhei estava centrada em Kyoko e ele sentiu um estalo mental. Ele rosnou, segurando a al?a da sua adaga e arremessando- se para a frente para cortar o inimigo. A capa preta tremulava para o ch?o como esperado. Ele sabia que era apenas um dos fantoches de Hyakuhei. - Tu nunca ter?s coragem de realmente me enfrentar! - disse Toya enfurecido. - Os poderes da sacerdotisa ser?o meus, ent?o... venha at? mim... - A voz fria de Hyakuhei lentamente soprou ao vento. Kyoko sentiu calafrios rastejar at? a sua coluna pelas palavras que Hyakuhei tinha proferido. - Ir at? ele? Ele ? louco? - sussurrou sentindo o cobarde dentro da sua cabe?a assustada. Toya veio ficar ao lado dela. Ele sabia que os guardi?es estavam encarregados de manter o cristal fora das m?os do mal, mas ele n?o gostou do fato de que tinha colocado Kyoko em perigo. Hyakuhei matou muitos inocentes para os talism?s. Ele seria amaldi?oado antes de deixar Kyoko se tornar uma das v?timas desta guerra. Ele a protegeria. A sua necessidade de proteger Kyoko era t?o forte, que se tornou no seu ?nico prop?sito de exist?ncia e agora, ele tinha um sentimento muito mau. Ele podia ouvir o batimento card?aco de Kyoko em alta velocidade e podia sentir o cheiro do medo vindo dela em ondas. Toya assistiu com espanto como ela se virou para ele com um sorriso congelado. - Bem, vamos buscar outro talism?? - levantou Kyoko o queixo desafiando o medo que estava a sentir e endireitou os ombros. Toya olhou para tr?s e podia ver que os outros tamb?m estavam prontos. Os outros... as ?nicas pessoas em quem ele j? tinha confiado. ***** Hyakuhei olhou para o espelho que Yuuhi ergueu. O espelho das almas que lhe permitiu observar cada movimento de Kyoko. Esta rapariga era o foco dele no momento. Ela sozinha tinha o poder de controlar o Cristal do cora??o do guardi?o e ele precisava desse poder. Mas... ele tamb?m precisava dela para ajud?- lo a fundir os talism?s novamente. Para fazer isso, ele teria que encontrar uma maneira de faz?- la vir at? ele... De bom grado. Ele queria ela... n?o morta... em vez disso, ele queria que ela escolhesse ficar do seu lado. Como se estivesse a ler a mente do seu mestre, Yuuhi falava com a voz silenciosa e sem emo??es que pertencia a uma crian?a. - Queres o poder que a rapariga exerce, mas ela ? pura e n?o vir? at? ti de bom grado. A forma fantasmag?rica- branca do menino olhou para Hyakuhei com olhos negros que seguravam o conhecimento de milhares de anos. - Captur?- la ? capturar um cora??o puro. Para fazer isso, vais precisar prend?- la numa teia de engano. O garoto misterioso olhou para o espelho, observando Kyoko com os olhos da cor da morte. Hyakuhei sorriu um sorriso contaminado. O seu corpo e rosto impludoso e perfeito escondia a sua malevol?ncia. O seu cabelo longo e escuro em cascata em torno dele em ondas brilhantes. Ele era muito sensual, com m?sculos esbeltos ondulando sob a sua pele a cada movimento. Esta sacerdotisa que os guardi?es protegiam tinha a semelhan?a do ?nico ser que ele j? tinha amado. Ele sabia que Kyoko era uma reencarna??o do que ele tinha perdido h? tanto tempo... tirado dele sem piedade. A sua m?o punhou quando as mem?rias tentaram voltar para ele de outra ?poca. Ele afastou- as com um rosnado e concentrou- se na sacerdotisa diante dele. Como ele poderia fazer um cora??o imaculado apaixonar- se por ele quando ele era puro mal? Ela tinha o poder que ele tinha dado ao seu ancestral h? tanto tempo. Foi isso que o atraiu nela, o pensamento de corromper esse tipo de pureza. Primeiro, ele teria que engan?- la. - Vou invocar a magia de Tenshi para lan?ar um feiti?o sobre a sacerdotisa e ela apaixonar- se- ? por mim. Hyakuhei ent?o come?ou a rir, mas o som n?o tinha humor. Fechando os seus olhos escuros, ele convocou a figura angelical de um dos dem?nios interiores que havia consumido dentro do seu corpo e agora estava controlado. Este dem?nio Tenshi poderia tecer um feiti?o em torno da rapariga, sem saber faz?- la se apaixonar por aquele que a tem na sua posse. Tamb?m chamando um dem?nio de imensa for?a e uma massa de esp?ritos malignos voadores para manter Toya e os outros ? dist?ncia, Hyakuhei enviou- os para encontrar o grupo enquanto observava tudo atrav?s do espelho das almas. ***** Enquanto Toya e o grupo se aproximavam da aura sinistra dentro do vale, Kyoko parou. Malevol?ncia... ela podia sentir tudo ao seu redor, mas ela n?o podia v?- lo. - Algo est? aqui connosco. - sussurrou Kyoko enquanto ela deu um passo para tr?s assustada. Os seus olhos de esmeralda largos levantaram- se para uma colina na frente deles assim quando um enorme dem?nio subiu do ch?o como se estivesse a sair de alguma sepultura sem identifica??o. Toya rosnou para os dem?nios menores tamb?m vindo do ch?o. Parecia que algu?m tinha aberto um port?o do inferno. Os punhais g?meos rapidamente brilharam para a vida enquanto Shinbe e Suki estavam em cada lado dele. Kaen desnudou as suas presas enquanto Kamui corria para Kyoko para ficar na frente dela, alguns dos dem?nios passaram pelos outros. Toya saltou para a frente gritando. - Kyoko! V?s um talism? no dem?nio principal? Kyoko olhou para o dem?nio com for?a e viu um brilho suave a vir da sua testa. - Testa! - gritou de volta para Toya enquanto Suki come?ou a cortar os veios que estavam a voar em dire??o a eles ? frente do dem?nio principal. Kyoko viu Shinbe come?ar a desenrolar as contas de ametista ao redor da sua m?o para abrir o vazio amaldi?oado que Hyakuhei lhe presenteou quando crian?a, o mesmo vazio que poderia engoli- lo inteiro se os seus poderes ficassem fora de controlo. O v?cuo do vazio sugaria os dem?nios nas suas profundezas em ondas, tornando- o uma das suas melhores e mais perigosas armas na batalha contra Hyakuhei e o seu lacaio. Kyoko viu uma sombra voar por cima dela e olhou por cima deles. - Shinbe! N?o fa?as isso! Um modificador de apar?ncias. - apontou ela e Shinbe olhou para cima, rapidamente fechando o vazio amaldi?oado e acenou com os agradecimentos pelo aviso assim como um enxame de dem?nios veio at? eles. Os modificadores de apar?ncias foram os vazios naquela queda solit?ria. Shinbe quase morreu da ?ltima vez que acidentalmente lutou contra um dos que modificam a apar?ncia de Hyakuhei. O seu poder refletia dentro do vazio, girando- o fora de controlo e colocando a pr?pria vida de Shinbe em perigo de ser consumida pelo v?cuo amaldi?oado. A baioneta de Suki deu uma reviravolta no ar no ?ltimo segundo, matando alguns dos dem?nios baixos que avan?avam. Shinbe jogou alas e lan?ou feiti?os no resto que os atacavam. Foi quando tudo come?ou a acontecer de uma vez, Kyoko assistiu enquanto o grupo lutava contra um grande enxame de monstros terrestres. Dem?nios a?reos atacaram Toya com movimentos muito r?pidos para rastrear, dando ao dem?nio principal uma abertura para atacar. Toya foi atirado atrav?s do campo apenas para se levantar e vir para ele novamente. Kyoko levantou a sua besta, com a inten??o de ajudar o m?ximo que p?de quando algo chamou a sua aten??o... os seus movimentos quietos. Uma ilumina??o desceu ao seu redor, repelindo Kamui como se ele tivesse sido atirado fora dela. Estava t?o brilhante que Kyoko fechou os olhos apertados e colocou o bra?o na frente dela para evitar ficar cega. Toya viu a esfera de luz descer sobre Kyoko. O seu cora??o estremeceu no seu peito... a sua aten??o sobre ela em vez da luta com o dem?nio e ele levantou- se do ch?o mais uma vez. Finalmente abrindo os olhos, Kyoko engasgou- se quando viu um homem bem na frente dela. Ele era lindo... com asas de luz... assim como nos seus livros de literatura na escola. Eles teriam dito que ele era um anjo. Este homem n?o era de forma alguma um anjo... ela podia senti- lo. Ela puxou para tr?s a corda da sua besta e um dardo espiritual formado quando ela se lembrou da hist?ria sobre o anjo mais bonito sendo expulso do c?u porque ele era mau. Kyoko manteve a sua pontaria enquanto olhava para os cristais que eram os seus olhos, mas era incapaz de atirar. Como ela pode magoar algo t?o precioso? Com os seus longos cabelos brancos fluindo ao seu redor, ela nunca tinha visto nada t?o ador?vel na sua vida. Ele lentamente aproximou- se dela, sussurrando palavras que ela n?o conseguia entender. Entre Suki e Shinbe, eles exterminaram quase todos os esp?ritos voadores livres e voltaram para ajudar Toya com o dem?nio enfurecido que o estava a bater no ch?o porque ele n?o estava a prestar aten??o na luta. Ele estava muito ocupado a tentar ver o que estava a acontecer com Kyoko. Suki atirou a sua arma e cortou a bochecha do dem?nio, recebendo a sua aten??o fixada nela. Shinbe tirou- a do caminho assim que o dem?nio atacou, enviando detritos pelo ar enquanto as suas garras falhavam e roubavam o ch?o. Ele gritou com Toya. - Vai ajudar Kyoko. Vamos lidar com essa coisa! Toya correu para a luz irradiante, vendo a imagem de um homem com asas flutuando em dire??o a Kyoko dentro da barreira. Ele correu para ele, mas a barreira o repeliu como tinha Kamui. Pequenos raios a cor da luz negra tocaram gentilmente na sua pele. Voando para tr?s, ele bateu no ch?o e fez barulho. Ele ficou l? por um minuto, atordoado e tentando recuperar o f?lego. Kamui estava do outro lado da esfera, lan?ando freneticamente todos os feiti?os m?gicos que ele poderia pensar para desestabilizar a barreira, mas n?o estavam a funcionar. Ele rosnou de frustra??o quando ele novamente tentou quebrar o escudo e chegar a Kyoko. Colocando as m?os juntas na frente dele, ele cantou o seu feiti?o mais poderoso e o liberou, apenas para que refletisse fora da parede da barreira e batesse de volta nele, enviando- o derrapando pela erva com irrita??o. Kyoko estava a tentar lutar contra a atra??o da forma de apari??o na frente dela. Ela podia ouvi- lo a sussurrar encantamentos e ela podia sentir uma sensa??o estranha a come?ar no seu peito. N?o era doloroso... mas mesmo assim... parecia que iria estourar. N?o com dor... mas um sentimento amoroso. Ela ainda estava l?cida o suficiente para sentir medo ao mesmo tempo. Ela tentou dar um passo atr?s quando ele se aproximou ainda mais e foi a? que ela percebeu exatamente o que ele estava a fazer. Este dem?nio travesso estava a lan?ar um feiti?o sobre ela... e agora era tarde demais. Kyoko pestanejou lentamente. Ela sentiu a sensa??o esmagadora de estar apaixonada. Ela faria qualquer coisa por essa pessoa, mas ela n?o sabia quem era essa pessoa. Quem amava ela tanto que do?a? Ela sentiu o ch?o mudar sob os seus p?s e ela come?ou a afundar num vazio assim como o dem?nio sedutor finalmente veio dentro de um fio de cabelo dela. Os seus l?bios sedosos escovados voavam atrav?s dela e o seu mundo ficou preto. ***** Hyakuhei olhou atrav?s do espelho e testemunhou o feiti?o a ser colocado em Kyoko. Ele sabia que quando ela acordasse, a pessoa antes dela seria a que ela amava. Os seus olhos brilhavam uma luz fraca e vermelha quando ele abriu um portal sob a esfera da barreira em que ela estava presa e come?ou a pux?- la para ele. - Sim, vem at? mim. Eu sou o ?nico que realmente amas. - Os seus pensamentos ficaram distorcidos e ele sentiu como se ela estivesse finalmente voltar para casa para ele. - Como deveria ser. - sussurrou ele. Yuuhi viu Hyakuhei sem uma cintila??o de emo??o no seu rosto p?lido e jovem. - Ela n?o vir?, pois Toya vai par?- la. Os olhos de Hyakuhei semicerraram- se na dire??o do menino antes que ele se virasse para o espelho. ***** Toya estava sobre a barreira da esfera que mantinha Kyoko protegida. Com todo o seu corpo a tremer de medo e raiva, ele reuniu os seus poderes de guardi?o e pegou nas adagas g?meas. - N?o vais tir?- la de mim! - Os seus olhos mudaram instantaneamente para prata derretida ? medida que os seus poderes vieram ? tona, enviando uma onda de choque ao seu redor, fazendo com que o seu cabelo e roupas tremulassem descontroladamente da explos?o. Segurando as adagas g?meas juntas, as l?minas cruzadas tornaram- se num azul v?vido enquanto o Tenshi beijava os l?bios de Kyoko. O dem?nio olhou para cima assim que Toya desceu. Num piscar de olhos, o escudo da barreira desapareceu e as l?minas fizeram contato com o Tenshi, matando- o num instante. Toya estendeu a m?o e agarrou Kyoko pela cintura, puxando- a para fora do vazio que havia se formado sob ela. Ele saltou para longe do vazio assim que o dem?nio maci?o Suki e Shinbe estavam a lutar e tentou atac?- lo novamente. Vendo que Kyoko estava inconsciente e sem saber o que o dem?nio alado tinha feito com ela fez Toya ver vermelho de raiva. Levantando a sua adaga de fogo com um rosnado furioso, ele sentiu o calor a acumular- se dentro do seu sangue guardi?o e libertou- o de volta sobre os dem?nios avan?ando, explodindo- os em pedacinhos. ***** Yuuhi baixou o espelho das almas de Hyakuhei, que tinha olhado para longe em decep??o. A voz de Hyakuhei permaneceu calma. - N?o importa, o feiti?o s? vai durar algumas horas desde que o Tenshi foi destru?do. N?o havia arrependimento, pois ele teria muito mais chances e capturaria a sacerdotisa. Ele abriu a palma da sua m?o revelando os pequenos fragmentos de cristal que eventualmente traz?- la- iam ao seu alcance. - Ela ainda vir? at? mim. - disse com uma voz sedutora quando Yuuhi olhou para tr?s no espelho. ***** Toya estava t?o chateado que nem percebeu que as nuvens escuras tinham desaparecido e o sol estava mais uma vez a brilhar com os seus raios do dia. Ele estendeu a m?o, puxando Kyoko mais perto para que a sua cabe?a descansasse na sua coxa enquanto ele se ajoelhava. Ele n?o podia ver nenhum ferimento, mas o fato de que ela tinha desmaiado estava a assust?- lo. Ele n?o prestou aten??o aos outros enquanto se aglomeravam ao seu redor. Kamui ajoelhou- se ao lado de Toya. - Ela est? bem? - disse e olhou para Kyoko. - Eu deveria proteg?- la. - sussurrou enquanto ele estendeu a m?o e tocou no seu rosto com as pontas dos seus dedos. - Kyoko, por favor, acorda... para mim... Por favor... por que n?o acordas? - O tremor na voz de Kamui demonstrou a culpa que ele estava a sentir por n?o salv?- la. Shinbe era o ?nico a responder. - Eu reconheci o dem?nio ador?vel que estava com ela. Estudei os seus segredos h? um tempo atr?s. Chama- se Tenshi. ? muito fraco em ataques f?sicos e pode ser destru?do facilmente. O seu verdadeiro poder ? um feiti?o de amor enganador. - Ele dirigiu a sua pr?xima pergunta para Toya. - N?o a beijou, foi isso? Toya acenou com a cabe?a, lembrando- se do momento de ci?mes que tinha sentido quando a bela criatura masculina ousou beijar Kyoko. Shinbe suspirou e bateu a m?o nos olhos antes de espiar por entre os dedos: - Ent?o podemos ter um problema quando ela acordar. Toya sentiu o seu est?mago tremer com a ideia de Kyoko ser ferida de alguma forma. - Shinbe, o que h? de errado com ela? Que tipo de feiti?o foi que o bastardo colocou nela? H? alguma maneira de ajud?- la? Um ant?doto ou algo assim? - perguntou calmamente, nunca tirando os olhos dela por medo da sua respira??o parar. Ele nunca se sentiu t?o dormente na sua vida sem idade. - Bem, o Tenshi colocou um feiti?o de amor sobre ela quando ele a beijou. Isso eu sei. Ele provavelmente ia lev?- la para Hyakuhei quando eles come?aram naquele vazio que havia sido aberto. Mas desde que mataste o dem?nio, o feiti?o n?o deve durar muito tempo. Shinbe lan?ou um olhar preocupado para Toya, esperando que os seus estudos tivessem sido precisos... para o bem deles. Toya franziu a testa enquanto ele se movia alguns cent?metros de dist?ncia dela e levantou- se. O seu cora??o come?ou o seu ritmo quando ele perguntou: - Que tipo de feiti?o ? um feiti?o de amor e por que Hyakuhei iria querer Kyoko sob ele? Ent?o ele percebeu quais eram as inten??es de Hyakuhei. As suas m?os fechadas em punho quando os seus olhos se abriram, e em seguida, instantaneamente semicerrados: - Caramba, esse bastardo! Eu vou mat?- lo! Ele sentou- se duro no ch?o ao lado de Kyoko. - Bem, o que vai acontecer quando ela acordar agora que Hyakuhei n?o est? aqui? - disse Toya que tentou esconder a f?ria que sentia com o pensamento de Hyakuhei querendo Kyoko. Shinbe inclinou- se sobre ela. - Vamos descobrir. Ele bateu na bochecha de Kyoko suavemente. - Kyoko, querida. Acorda. Ele sorriu quando os seus olhos come?aram a vibrar. Suki sentou- se ao lado dele esperando Kyoko se concentrar, esperando para ver se ela estava bem. A vis?o de Kyoko estava emba?ada quando ela abriu os olhos. O peito dela do?a. Ela levantou a m?o, colocando- a sobre seu cora??o e apertou os olhos fechados por um segundo. Ent?o ela ouviu Shinbe. - Kyoko, est?s bem? - disse Shinbe e inclinou- se sobre ela, agora entrando em foco quando ela olhou para ele. Kyoko olhou para ele por um momento, sentindo cada nervo no seu corpo ganhar vida. Deus, Shinbe era linda com o seu longo cabelo azul da meia- noite pendurado em torno do seu rosto perfeito. Os seus olhos pareciam cristais ametistas enquanto a observava. - Estou bem. Kyoko levantou- se numa posi??o sentada e enrolou os bra?os em volta do pesco?o querendo mais perto dele. - Oh, Shinbe. Eu amo- te muito. Os olhos de Shinbe mostraram pura alegria enquanto Kyoko se pressionava contra ele. Esquecendo que todos estavam a ver, ele sorriu de volta para ela e perguntou: - Kyoko, querida. Ter?s o meu filho? Kyoko sorriu: - Eu adoraria. Ela esperou quando Shinbe come?ou a avan?ar com o seu olhar ametista nos seus l?bios. Naquela altura, a arma de Suki caiu na cabe?a de Shinbe deixando- o tonto. Ele engasgou- se de dor quando desmaiou. Kyoko franziu a testa quando Shinbe pousou num monte ao lado dela. Em leve confus?o, ela virou- se para olhar para Suki que estava a colocar a sua arma de volta no ch?o com um olhar presun?oso. - Aaah, Suki. - disse Kyoko e rastejou na sua dire??o, sorrindo sensualmente o tempo todo. Estendendo a m?o, ela tocou na bochecha de Suki com a palma da m?o. - ?s t?o bonita. Os olhos de Suki tornaram- se enormes quando ela rastejou para tr?s tentando fugir, mas Kyoko rastejou para a frente seguindo- a, ainda sorrindo. Toya sentou- se l?, muito atordoado para fazer qualquer coisa. Ele acabou de ver Kyoko perseguir Suki com paix?o. - Toya, por favor, pare- a! - disse Suki que parecia ter mais medo de Kyoko do que qualquer dem?nio que a tinha assustado, mesmo em batalha. Toya sorriu quando ele estendeu a m?o e agarrou Kyoko por tr?s, enrolando as suas m?os em torno da sua cintura e puxando- a para fora Suki, colocando-a bem no seu colo. Ele estava a sorrir para Suki at? Kyoko se virar no seu colo, acariciando-o. O seu mundo parou quando Kyoko segurou o seu olhar. O amor a brilhar nos seus olhos de esmeralda para ele fez os seus pulm?es doerem e o seu cora??o sentiu como se algu?m o tivesse pontapeado. Toya n?o conseguia respirar. Era o olhar que ele desejava e tinha sonhado com muitas vezes. Agora aqui estava ela, olhando na cara dele. Kyoko... estava apaixonada por ele. - Toya... - sussurrou baixinho. - Por favor, beija- me. - Antes mesmo de poder atender ao seu pedido docemente falado, Kyoko inclinou- se para ele, envolvendo os seus bra?os em volta do pesco?o. Ela murmurou as palavras “Eu amo- te" assim que os seus l?bios desceram sobre o dele. Toya sentiu um choque de prazer passar pelo seu corpo como se tivesse acabado de morrer e voltado ? vida. Quando ela abriu os l?bios para ele, ele n?o podia deixar de enfiar a l?ngua nela, cedendo ao beijo de uma vida, procurando todos os lugares escondidos que ele desejava encontrar. Ele sentiu o seu h?lito quente quando o seu beijo tentou dominar o dele. Os seus bra?os chegando em torno dela trouxe- os mais perto ainda como uma onda de possessividade correu em suas veias. A sua m?o pequena tinha acabado seu caminho at? seu cabelo, onde ela agarrou- o, mantendo- o em cativeiro. Shinbe recuperou a consci?ncia. Sentado, seus olhos seguiram os olhares atordoados de Kamui e Suki. Virando- se para olhar, sua mand?bula caiu. Eles pareciam dois amantes totalmente em um ao outro e sem saber que estavam sendo observados. Shinbe estendeu a m?o e agarrou o bra?o de Suki, sacudindo- o para chamar sua aten??o, embora seus olhos ainda estivessem trancados no casal. Suki virou o rosto ligeiramente para que ele soubesse que ela reconheceu seu tremor de bra?o, mas seus olhos ainda estavam transfixados em Toya e Kyoko. Nenhum deles podia acreditar no que estavam testemunhando. Shinbe tentou sair dela balan?ando a cabe?a para limpar os pensamentos sujos que amea?avam assumir o exemplo. Usando seu melhor julgamento, ele inclinou- se para Suki. - N?o achas que devemos par?- lo antes que v? longe demais? - sussurrou honestamente se sentindo como um voyeur. - Quero dizer, uma vez que o feiti?o passa e Kyoko volta ao normal, ela vai ficar com raiva se ela ainda n?o estiver inteira. - Shinbe sabia que Suki entenderia o duplo significado. Suki corou como ela olhou para ele. - Sim, estou feliz que ele a parou antes que ela fizesse isso comigo. - sorriu. Shinbe engatilhou uma sobrancelha, imaginando o que diabos ele tinha perdido. Kamui, que tinha sido silenciosamente assistindo com espanto, ouviu o coment?rio de Suki. Ele n?o p?de evitar... o pensamento de Kyoko recebendo Suki com um batom como esse. Isso f?-lo rir que ele tentou ficar quieto, mas n?o conseguiu. Shinbe e Suki sorriam enquanto Kamui ria como uma tola, mas ent?o Suki olhou para Toya vendo como o seu corpo j? estava come?ando a se mover num ritmo sedutor contra Kyoko. Ela sabia que eles tinham que intervir de alguma forma. Toya estava no c?u, tirando tudo do beijo que podia. Ele levou o beijo ainda mais fundo como sua paix?o come?ou a inflamar. A necessidade de fazer Kyoko fervilhar dentro do seu sangue guardi?o. Ele deu um rosnado baixo quando a sua m?o agarrou a parte de tr?s da sua cabe?a. Os seus dedos passaram atrav?s do seu cabelo quando ele puxou- a mais para o beijo agora exigente. A maneira como ela estava sentada sobre ele com as pernas em cada lado dele, ele podia sentir o seu calor contra a sua necessidade crescente. Toya colocou o seu outro bra?o mais baixo nas suas costas quando se aproximou ainda mais dela. A sensa??o estava fazendo ele perder o controlo. Ele estava alheio a tudo, exceto ? sua necessidade de t?- la. O cheiro estimulante de desejo que ela estava dando deixou- o saber que ela estava pronta para se tornar sua... Sempre. Tudo o que ele precisava era estar dentro dela... no fundo dela. Shinbe e Suki perceberam que tinha ido longe o suficiente e eles podiam dizer que nenhum dos dois estava mais no controlo. Shinbe levantou- se e Suki levantou- se ao lado dele, seus sorrisos agora se foram. Ambos com medo de se aproximar. N?o tinha mais gra?a. - Toya, por favor, p?ra com isso de uma vez. Lembra- te... Kyoko est? sob um feiti?o e n?o sabe o que est? a fazer. - Toya! - gritou Shinbe, esperando que n?o fosse tarde demais. Ele deu um passo r?pido para tr?s quando a cabe?a de Toya quebrou. Os olhos de Toya ficaram prateados e depois coloridos de vermelho enquanto ele rosnava, enviando um aviso para eles se afastarem. Shinbe deu um passo na frente de Suki protetoramente. - Isso n?o ? Toya. - assobrou ele enquanto segurava a sua arma com tanta for?a que seus dedos ficaram brancos. Ele precisava encontrar uma maneira de tirar Toya do seu estado de esp?rito atual antes que as coisas fossem longe demais. - N?o tenho medo do lado demon?aco de Toya. - disse Kamui e franziu a testa e come?ou a faz?- lo com toda a inten??o de tirar Kyoko do seu irm?o. Ele foi parado quando Suki agarrou um bra?o e Shinbe agarrou seu outro. - N?o, Kamui! - gritaram em un?ssono. O cora??o de Suki batia r?pido por medo de ambos os amigos. - Maldito Hyakuhei e as suas maldi??es! - Ela tentou mais uma vez faz?- lo entender. - Toya, ela vai odiar se a levares enquanto ela n?o sabe o que ela est? a fazer. Por favor, controla- te. O olhar de Toya voltou- se contra Suki com raiva enquanto as palavras lentamente alcan?avam atrav?s da neblina do desejo e penetravam o seu subconsciente. A cor perigosa recuou dos seus olhos, voltando- os para o ouro l?quido. Ele relutantemente retornou a sua aten??o para Kyoko com o cora??o despeda?ado. Ele quase perdeu de novo quando ela se pressionou para baixo, aquecendo o calor atrav?s da sua ere??o dura como uma rocha. Os olhos de Kyoko estavam vidrados com paix?o desenfreada e ele podia sentir o cheiro da sua necessidade. O olhar de Toya suavizou na compreens?o. Ela estava ? espera por dele fazer amor com ela. Ela queria tanto isso quanto ele a queria. Era tudo o que ele podia fazer para n?o agarr?- la e sair com ela. Mas com toda a for?a de vontade que ele tinha nele, ele entendeu a verdade das palavras de Suki. Kyoko odi?- lo- ?a. Ele j? a tinha beijado contra a vontade dela, e agora isso? Toya gentilmente empurrou- a dele e levantou- se, mas ela n?o tinha fechado os olhos para o olhar rejeitado que ela estava agora a dar. Kyoko n?o entendia por que ele a estava a deixar. Ela estendeu a m?o para segurar a sua camisa, querendo que ele ficasse. Parecia que o mundo dela iria quebrar se ele a deixasse. - Toya, por favor, eu amo- te. - Os seus olhos da cor de neblina como ela tentou faz?- lo olhar para ela. Ela sussurrou com uma voz confusa: - N?o me deixes. Toya tinha congelado no lugar, incapaz de se afastar da sua m?o. Ele tentou lembrar a si mesmo que ela teria dito a mesma coisa a Hyakuhei se ele n?o tivesse quebrado a barreira antes que ela desaparecesse naquele vazio. As suas garras cavaram nas palmas das m?os at? sangrar e ele tentou concentrar- se na dor para ajudar a estabilizar a sua for?a de vontade. Suki veio por tr?s de Kyoko e segurando- a, ela olhou para Toya. - Talvez devesses ir embora por um tempo at? que o feiti?o passa e ambos est?o sob controlo novamente. Ela acenou com a cabe?a em dire??o ?s ?rvores, esperando que ele escutasse uma vez. Toya pendurou a cabe?a... o seu cabelo escuro mal escondendo a necessidade dos olhos de todos que viam. Deus, ele queria reclam?- la, queria marc?- la ali mesmo e ent?o..., mas Suki estava certa, Kyoko n?o estava em si agora. Ela s? o odiaria por isso mais tarde e ele n?o queria isso. Ele cerrou os dentes com a conten??o. Se ele pegasse Kyoko como se fosse sua, nunca a devolveria. Ela seria dele... para a vida toda. Suki engasgou com o olhar no rosto de Toya quando ele finalmente levantou a cabe?a para olhar para Kyoko. Era um olhar de ilumina??o e quase n?o suprimia a fome... a prata dentro dos seus olhos combinava com os destaques de prata do seu cabelo liso da cor de ?bano. Ele deu um passo ? frente, os seus olhos apenas para Kyoko enquanto ele se inclinava, gentilmente beijando- a nos l?bios antes de sussurrar as palavras "Sinto muito" contra eles. Ent?o, com todo o autocontrolo que ele mantinha dentro deoseu corpo, ele virou- se e desapareceu na floresta. Suki suspirou quando Kyoko come?ou a chorar. O seu pequeno corpo tremia enquanto chorava. Ela colocou a m?o no ombro de Kyoko e olhou para Shinbe sem saber o que fazer. O seu l?bio inferior tremia quando ela notou que as costas de Shinbe estavam agora voltadas para eles e os seus ombros estavam tensos. Kamui tamb?m se tinha tornado muito tranquilo; n?o pensando mais que era engra?ado. Havia muita verdade por tr?s desta situa??o e estava a partir o seu cora??o. ***** Kyou inalou o ar que tinha apenas um momento atr?s segurado o fedor da desova do seu inimigo. O cheiro tinha mudado rapidamente quando o sol voltou e ele podia sentir o cheiro da sacerdotisa. O seu cheiro desprendeu- se dele, carregado pela brisa, mas ele tamb?m podia detectar o cheiro inconfund?vel das suas l?grimas. Seguindo o cheiro agridoce, ele procurou por ela. Ele n?o queria que ningu?m a perturbasse e, por alguma raz?o, o pensamento dela chorar fez a sua raiva vir ? tona. O que ela tinha ca?do para trazer l?grimas aos seus olhos de esmeralda? O seu rosto calmo n?o mostrou emo??o, mas o seu instinto protetor veio ? tona enquanto ele voava na dire??o de onde o cheiro de Kyoko vinha. Toya n?o tinha ido longe quando sentiu algu?m a aproximar- se. Ele deu um assobio raivoso... com muita inquieta??o. O cheiro de Kyou ficou cada vez mais perto. Estava sem pressa e calmo quando passou por cima dele, movendo- se na dire??o de Kyoko. Com um rosnado, Toya virou- se e correu de volta para onde ele deixou Kyoko e os outros. Em poucos segundos fugazes, Kyou olhou friamente para o grupo de uma altura onde ele n?o seria detectado. A mulher-crian?a estava de joelhos a chorar enquanto a ca?adora de dem?nios estava a colocar a m?o no seu ombro, tentando confort?- la. Shinbe e Kamui pareciam calmos e s? ficavam a observ?- los ? dist?ncia. Ele podia sentir o cheiro de Toya, mas n?o podia v?- lo em qualquer lugar. Ele tamb?m podia sentir o cheiro do desejo de Toya ainda pendurado no ar. Certamente, o seu irm?o est?pido n?o tentou magoar a rapariga. Kyou silenciosamente queria que Kyoko olhasse para ele, enviando o pensamento na sua mente enquanto ele olhava para ela calmamente, sem emo??o vis?vel. O seu cora??o bateu mais r?pido quando ela levantou um rosto sofrido para o seu olhar. Kyou olhou friamente para baixo para aqueles que estavam ao seu redor. Todos os olhos se voltaram para ele quando a sua voz desceu do ar. - Quem ousou magoar essa rapariga? A sua voz calma desmentia o perigo em que estavam... porque quem a tivesse magoado, pagaria. Cap?tulo 4 "Sentimentos Perigosos" Kyoko olhou para cima ouvindo a voz em sua mente dizendo- lhe suavemente para faz?- lo. As suas l?grimas refletiam a luz como diamantes brilhantes enquanto ela observava Kyou flutuar sobre ela e ela enviou- lhe um sorriso adorado. Suki, tenso com a pergunta mortal de Kyou, olhou para ele. Ela balan?ou a cabe?a: - N?o foi nenhum dos guardi?es que a magoou. Foi o seu tio Hyakuhei. Ele tinha um feiti?o lan?ado sobre ela. Suki ajustou os ombros, com raiva dele por acus?- los de ferir Kyoko. - Matamos o dem?nio que lan?ou o feiti?o para que Kyoko fique bem dentro de algumas horas. Ela entrou na frente de Kyoko, tentando bloquear a sua amiga da vista de Kyou. Depois que Kyoko contou a ela mais cedo sobre Kyou beij?- la... Bem, ela n?o queria que Kyoko tivesse qualquer ideia agora. Ela a deixaria beijar Shinbe primeiro se chegasse a esse ponto, e ent?o ela bloqueou a sua vis?o e cruzou os bra?os no seu peito como se estivesse de guarda. Kyou sorriu friamente para Suki, mas os seus olhos estreitaram- se, o que enviou um aviso no cora??o de Shinbe. Ele aproximou- se para ficar ao lado de Suki, aumentando o bloqueio da vis?o de Kyoko sobre o seu poderoso irm?o, mas tamb?m para chamar a sua aten??o de Suki e sobre ele. Kamui ficou silenciosamente atr?s de todos eles e come?ou a seguir em frente para se juntar a eles, mas Kaen pisou na frente dele vindo do nada em aviso. Ele olhou para os esp?ritos do fogo de volta antes de mudar esse brilho para o seu irm?o mais velho. Kyou ficou secretamente impressionado com a coragem que mostraram na frente dele... embora n?o lhes fizesse bem nenhum. Mais uma vez, ele convocou a sacerdotisa para olhar para ele. Kyoko levantou- se e caminhou em torno dos seus dois ent?o guarda- costas para poder ver Kyou. Suki agarrou o seu bra?o para tentar impedi- la, mas deixou a sua m?o cair quando Kyou deu um rosnado de aviso. Kyoko observava Kyou com carinho. Para ela, ele era a criatura mais angelical que ela j? tinha visto, flutuando com a sua camisa branca sedosa estonteante ao seu redor. O seu cabelo platinado rodopiou, emprestando um ar de sensualidade ? sua beleza incompar?vel. E os seus olhos dourados... Deus, ela amava- o. E foi isso que Kyou viu e ouviu dentro dos seus pensamentos... Amor... e ela estava a conced?- lo diretamente para ele. Sua respira??o assobiou como ele inalou, olhando atentamente para ela, seu olhar escurecendo de desejo. - Ela quer vir at? mim, ent?o deixa- a. Kyou olhou para Suki e Shinbe desapaixonadamente. O tom da sua voz foi suficiente para que eles soubessem que estavam a pisar em gelo fino enquanto ele mudava o olhar e observava a sacerdotisa olhando para ele adoravelmente. Ela estendeu- se at? ele com os bra?os estendidos, acenando- o para vir busc?- la. Dentro da sua mente, onde apenas Kyou podia ouvir, ela sussurrou o seu nome com saudade. Suki e Shinbe entraram em a??o antes que o senhor guardi?o pudesse faz?- lo. Ambos agarraram um bra?o e abaixaram- no de volta para o lado dela. Kyoko se virou e olhou para os dois... ainda com amor na sua express?o facial como o feiti?o exigido. Kyou deu uma leve carranca, estreitando os olhos sobre eles. - Que tipo de feiti?o? - exigiu saber em voz severa. Shinbe olhou para ele. - Um Tenshi beijou- a antes de destru?- la. Ele sabia que isso era tudo o que tinha a dizer, pois Kyou tinha mais conhecimento do que todos eles combinados quando se tratava de dem?nios e feiti?os. Os l?bios de Kyou seguravam um sussurro de um sorriso, agora compreensivos. - Deixa- a ir. - instruiu com um tom mortal e ele desceu mais perto dela. Kyoko viu a sua abordagem a dar a Kyou um sorriso amoroso que teria derretido o cora??o do mais maligno dos dem?nios. Suki e Shinbe tiraram as m?os de Kyoko e deram um passo atr?s sabendo que n?o poderiam ficar contra ele. Ele era muito poderoso. Eles viram horrorizados enquanto ele deslizava a m?o atr?s de Kyoko e puxava o seu corpo contra o dele, levantando- a para o ar e a pairar. Por um instante, ela registrou a for?a dura da coxa que separou as suas pernas, sentindo o calor de sua pele atrav?s da sua roupa de seda. Kyoko enrolou os bra?os em volta dele, pressionando o seu corpo ainda mais perto, amando a sensa??o da sua poderosa perna entre a dela. Kyou viu os seus l?bios a abrirem enquanto ela se pressionava contra ele. Havia outra maneira de descrever o feiti?o do dem?nio, pois ele tinha certeza que Shinbe o faria. O feiti?o f?- la quente. Ele pressionou- se para tr?s ouvindo o seu suspiro em resposta e sentiu um choque de rel?mpagos escaldantes quentes na sua se??o m?dia enquanto ele a observava com admira??o. Ningu?m nunca o tinha afetado dessa forma... ningu?m jamais poderia. Ele nunca permitiria isso. Ele tocou o seu rosto corado e ela tensa contra ele ? procura de mais. Ele sabia que ela n?o sabia o que estava fazer, pois ele estava ciente do feiti?o sobre ela e a sua inoc?ncia. Inocente ou n?o, a sua paix?o seria uma for?a pr?pria assim que fosse libertada. Kyou sabia que ela se lembraria de tudo o que aconteceu quando o feiti?o se esgotasse, ent?o ele colocou a coxa contra ela, dando a press?o que ela estava ? procura. Ele cortou os l?bios atrav?s dos dela com um beijo exigente e faminto. Ele a incendiaria com necessidade... necessidade que levaria al?m do feiti?o. Ele sentiu a sua m?o pequena deslizar no seu cabelo e os seus dedos a agarr?- lo. As sensa??es que estava a causar o fizeram quase perder o controlo enquanto devorava a sua boca e balan?ava contra ela... deix?- la saber o ritmo que ele um dia mostraria a ela. Lutando pelo controlo, ele lembrou a si mesmo que n?o a levaria assim. N?o quando o feiti?o estava em efeito. Os outros quase saltaram da pele quando Toya caiu da floresta e caiu logo abaixo de Kyou e Kyoko. Os seus olhos estavam agora vermelhos de raiva enquanto ele via Kyou beijar apaixonadamente a garota que amava mais do que a pr?pria vida. E ele jurou mat?- lo por isso. - Kyou! Deixa Kyoko ir. - rosnou Toya sentindo o seu sangue demon?aco a pulsar perigosamente perto da superf?cie. - Agora! Kyou quebrou o beijo e o seu olhar dourado tomou Toya com pouca simpatia. - Voc?s s?o os ?nicos que deixaram isso acontecer com ela... n?o ?? Ele virou- se para a rapariga, os seus olhos olhando com saudade e os seus l?bios completamente beijados. N?o era a hora nem o lugar. Ele podia sentir que o feiti?o j? estava a come?ar a passar e sabia que agora era seguro deix?- la com os outros. Kyoko franziu a testa das emo??es ileg?vel refletidas nos seus olhos dourados. Ela levantou uma m?o para tocar suavemente os seus l?bios, lembrando- se do beijo. Ele varreu os l?bios atrav?s das suas pontas dos dedos, e em seguida, sussurrou com a sua respira??o quente no seu ouvido fazendo- a tremer. - Logo, Kyoko, vamos terminar o que come?amos. Eu estarei dentro de ti. Ele deixou- a parada ali olhando- o enquanto ele brilhava para tr?s e depois desapareceu. Kyoko sentiu algu?m vir por tr?s dela e pux?- la contra eles. Virando a cabe?a para olhar para cima, ela viu que era Toya. Ele estava a segur?- la possessivamente e ela se inclinou para tr?s contra ele ainda observando o c?u onde Kyou tinha desaparecido. - Kyou. - respirou com desejo. Ela sentiu o corpo de Toya tenso contra o dela e fechou os olhos em confus?o. O peito dela doeu. Colocando a m?o sobre o seu cora??o, ela sentiu- se caindo e saudou o al?vio da dor e o seu mundo ficou negro. Toya sentiu Kyoko relaxar contra ele, mas ele ainda apertou o seu controlo sobre ela n?o gostar do que ele tinha acabado de testemunhar. Ent?o ela derreteu nos seus bra?os. Ele pegou nela, pegando- a ao estilo nupcial, e ele levou- a de volta para os outros. - Aqui, leva- a. - A sua voz rouca tremia de emo??o quando ele a entregou a Shinbe, que por sua vez a deitou num cobertor que Kamui havia espalhado para ela. Shinbe virou- se para ver que Toya agora tinha as costas para eles. Foi um pouco humilhante ver o seu irm?o mostrar o seu verdadeiro cora??o pela primeira vez. Toya suspirou com uma sensa??o de afundamento na boca do seu est?mago. - Shinbe, ela vai se lembrar de alguma coisa? - disse olhando para Shinbe sobre o seu ombro e depois vacilou quando viu o seu irm?o dar um aceno hesitante. Shinbe estava bem ciente de que n?o era o que Toya queria ouvir, mas ele tinha que estar preparado para a verdade. - Tudo, ela vai se lembrar de tudo. - Ele sentiu- se mal por Toya quando viu os ombros do seu irm?o aceitarem a derrota. - O que vais fazer? - perguntou Shinbe, sabendo que Kyoko n?o ficaria feliz com nada disso. Ele realmente n?o gostaria de estar no lugar de Toya quando Kyoko percebeu o que quase tinha acontecido. Shinbe tocou a sua bochecha macia, secretamente imaginando como seria beij?- la assim. Os seus olhos ametista amoleceram. At? ele estava secretamente apaixonado por ela... mas, infelizmente, n?o era para ser. Toya n?o tinha ideia do que ia fazer, mas esconder- se n?o era. Ele sentou- se ao lado de Kyoko, dando a Shinbe um olhar de aviso que o fez remover rapidamente a sua m?o invasora do seu rosto. J? era mau o suficiente que ele j? sentisse vontade de sair do seu corpo, sentado ali... esperando que ela acordasse. Os seus dedos se contra?ram: - Shinbe, quanto tempo at? ela acordar? Shinbe engatilhou uma sobrancelha enquanto caminhava para se sentar entre Suki e Kamui. - Por que n?o a acordas agora_ Isso ? tudo o que vai acontecer. Antes de Toya pensar sobre isso, ele inclinou- se e gentilmente balan?ou o ombro. - Kyoko. - sussurrou, e puxou a sua m?o para tr?s rapidamente quando os seus c?lios escuros tremulavam. - Est?s bem agora? - perguntou a ela calmamente. Os seus olhos brilharam e Toya segurou a sua respira??o. - Estou bem. - sussurrou Kyoko e ent?o se encolheu sabendo que tinha sido o que ela disse da ?ltima vez que acordou. Nas duas vezes ela mentiu. Recusando- se a olhar para Toya, o seu olhar viajou para Suki e Shinbe e ela podia sentir o seu rosto mudando de cor rapidamente. Ela sentiu como se fosse morrer de mortifica??o. Kyoko rapidamente fechou os olhos e levantou os joelhos, envolvendo os bra?os em volta deles, e escondeu o seu rosto. - Sinto muito, amigos. Eu sinto muito. - murmurou do seu esconderijo. Toya estendeu a m?o, colocando a m?o no seu ombro para confort?- la. Quando ela vacilou, ele a removeu rapidamente, fechando a m?o na forma de um punho e abaixando- a de volta para o seu lado. A dor da rejei??o despeda?ada nos seus olhos dourados quando ele olhou para os outros. - Est? tudo bem, Kyoko. Nada disso foi culpa tua. ? do Hyakuhei. Aquele maldito bastardo. - As palavras foram sussurradas calmamente, mas era a calmaria antes da tempestade e todos eles ouviram alto e claro. Toya levantou- se e olhou para a cortina de cabelo que estava a escond?- la dele. Sem mais uma palavra, ele mais uma vez se transformou e foi para a folhagem profunda da floresta. Kyoko desejava que um buraco se desenvolvesse e ela pudesse afundar nele e ficar l? onde ningu?m jamais a encontraria. Como ela iria enfrent?- los agora? Em voz alta, ela gritou: - Meu Deus, quero ir para casa. Suki levantou- se, querendo aliviar a dor da sua amiga. - Kaen e eu podemos lev?- la de volta para a est?tua de donzela, se ? isso que queres. Suki caminhou at? ela enquanto Kaen sa?a das sombras j? na sua forma de drag?o. Ela subiu e estendeu a m?o at? Kyoko. - Vamos l?. Kyoko lentamente se levantou, incapaz de olhar para ningu?m e sussurrou com culpa: - Estarei de volta em alguns dias. Ela correu para Kaen e eles partiram para o cora??o do santu?rio do tempo e do seu caminho para casa. Toya voltou para a clareira e viu Kaen desaparecer de sua vis?o. Ele n?o queria que ela fosse para casa. Ele sentiu seu cora??o cair alguns cent?metros. E se ela n?o voltar? Virando- se nos seus calcanhares, Toya saiu numa corrida fatal, na esperan?a de venc?- la para o portal do tempo que a tiraria do seu mundo. ***** No caminho de volta para a est?tua de donzela, Kyoko n?o disse nada, ent?o Suki tentou chamar a sua aten??o. - Kyoko, eu realmente n?o me preocuparia com nada. Todos sabemos que foi o feiti?o e n?o tu. Ent?o, n?o ? t?o mau quanto pensas. - Suki olhou para tr?s, sorrindo para Kyoko. Kyoko deu uma fraca tentativa de sorrir para tr?s, mas n?o participou da conversa. Ela estava muito ocupada morrendo mil mortes cada vez que pensava no que tinha feito, especialmente na maneira como ela beijou Toya e Kyou. Kyoko colocou as m?os sobre o rosto, novamente desejando que ela pudesse se esconder. Ela s? queria ir para casa e rastejar o mais longe que pudesse e ficar l? por um tempo. Ela se lembrou do jeito que se sentia beijando Kyou e suspirou. "O que ele deve estar a pensar?" Ela n?o podia culpar nenhum deles porque ela praticamente ela atirou- se contra eles. Ela tamb?m se perguntou sobre a resposta que recebeu de Toya. Ele beijou-a de volta... N?o... ele tinha feito mais do que isso. Ela contorceu-se lembrando da sensa??o da sua dureza sob ela. Kyoko balan?ou a cabe?a. Se ela tivesse que escolher algu?m agora, ela escolheria Kotaro. Pelo menos ela n?o se atirou a ele! Pressionando a testa contra as costas de Suki, ela sabia que tinha gostado do beijo de Toya, e sim, de Kyou tamb?m. Mas o que eles devem pensar dela agora. Kyoko olhou para baixo como o ch?o borrado sob eles. Eles estavam voar por algum tempo e estavam a aproximar- se do Cora??o do Tempo. - Suki, vais deixar- me sair aqui? Eu gostaria de andar o resto do caminho sozinha. Suki deu uma pancadinha nas costas de Kaen e ele mergulhou mais baixo e pousou. Kyoko deslizou e Suki tamb?m. - Tens certeza que n?o quer que caminhemos contigo? - perguntou Suki com preocupa??o. Kyoko balan?ou a cabe?a, ent?o deu um passo ? frente e deu um abra?o em Suki. - Eu tenho a minha arma se alguma coisa acontecer e n?o ? muito longe. Volto em alguns dias. Diz aos outros por mim. Vou trazer de volta a todos algo bom para comer. - Kyoko tentou sorrir, mas os cantos dos l?bios n?o cooperaram, ent?o ela desistiu. Voltando- se, ela come?ou na dire??o que segurava a est?tua de donzela... e a sua sa?da deste mundo. Ela relaxou um pouco quando ouviu Kaen voltar ao ar, dando- lhe a solid?o que ela precisava. Quanto mais Kyoko caminhava, mais ela se sentia como ela mesma novamente e em vez de ter vergonha... ela come?ou a ficar zangada. N?o tanto zangada consigo mesma, mas com Toya e Kyou por tirar vantagem dela enquanto ambos sabiam que ela estava sob esse feiti?o. - Isso, faz isso, a pr?xima pessoa que tentar me beijar vai apanhar e eu n?o me importo quem seja! Eu n?o tenho um namorado, e no momento eu com certeza n?o quero um! - Pronto, com isso dito em voz alta, ela se sentia muito melhor. Ela ia para casa e relaxaria por alguns dias e voltava t?o bem quanto nova. Kyoko decidiu que ela ficaria feliz em pontapear o traseiro de Hyakuhei de um lado da terra para o outro quando ela voltasse. Ela devia- lhe um. ***** Toya pousou na clareira na esperan?a de pegar Kyoko antes de ir para casa. As suas asas de prata brilhavam e depois desapareceram sem deixar rastro. O seu cora??o come?ou a bater nervosamente quando ele sentiu o cheiro dela a aproximar- se. De p? no seu terreno, ele assistiu quando ela entrou na clareira. Ela ainda n?o tinha olhado para cima, ent?o ele ficou ali parado... entre ela e o seu ?nico caminho para casa. Kyoko quase caminhou at? ele antes de olhar para cima, parando - Toya. - conseguiu dizer antes de soltar o olhar novamente. Ela ainda n?o estava disposta a falar com ele. N?o com esses sentimentos estranhos t?o frescos na sua mente. Esse feiti?o a colocou no cio, pela falta de um termo melhor, e mesmo que o feiti?o tivesse ido embora, ela ainda sentia o calor. Bolas, ela est? a levar isso muito a s?rio. Ele sabia que tinha que fazer algo para aliviar a tens?o antes que tudo explodisse na cara dele. - Kyoko, olha, n?o tens que ir para casa agora, n?o conosco t?o perto de encontrar Hyakuhei. N?o deixes uma coisinha como um beijo ficar no nosso caminho. Pronto, ele disse isso. N?o foi nada demais e ela deveria voltar com ele... onde ela pertencia. Sim, seria melhor. Ele come?ou a mexer- se quando notou que ela tinha parado bem na frente dele. Kyoko ouviu as suas palavras. - N?o deixes uma coisinha como um beijo ficar no nosso caminho? Ent?o, ele pensou que n?o era grande coisa, n?o ?? Ele pensou que poderia fazer isso a qualquer hora e ela n?o deveria prestar aten??o. Ha! A sua raiva tinha surgido e agora ela tinha uma sa?da para ele. - Toya. - disse com a voz mais doce que ela poderia reunir. - Sim, Kyoko? - teve Toya que for?ar a si mesmo a n?o dar um passo atr?s quando sempre o instinto que ele tinha estava dizer a ele para dar o fora dali. Kyoko inclinou- se para a frente como se para dizer algo suavemente para ele e ele inclinou- se um pouco para a frente para que ele pudesse ouvi- la. Kyoko sorriu. - N?O! Toya n?o conseguiu parar a atra??o do feiti?o de Domador enquanto o seu corpo crescia e ele batia no ch?o. Ele imediatamente lutou para se levantar, mas ela ficou l?, estendendo o feiti?o at? que ele sentiu como se ele fosse quebrar as suas costas lutando contra ele. - Pelo amor de Deus, por favor p?ra! - gritou Toya. Kyoko pisou o p?, mas n?o lan?ou o feiti?o novamente. Ela estava a morder a l?ngua para n?o fazer isso. Ent?o ela deixou tudo voar, mas n?o foi o feiti?o de liga??o. Eram todos os sentimentos que ela sentia naquele momento. - Como poderias, Toya? Kyou, posso entender eu ter- te beijado assim, mas tu? Deverias proteger- me! Isso significa os meus sentimentos tamb?m! N?o deverias ter feito isso comigo! N?o quando sabias que eu n?o podia evitar! A ?ltima coisa que deveria ter feito era beijar- me... assim! Toya sentiu o feiti?o come?ar a ficar mais leve e ele lutou para levantar- se do ch?o duro. - Kyoko deixa- me explicar. - N?o! - gritou Kyoko. - Eu posso resolver este problema. Eu n?o tenho namorado neste mundo e eu n?o quero um namorado neste mundo! Se eu conseguir um namorado, ele ser? do meu pr?prio mundo. E n?o me sigas! Voltarei em alguns dias e quando voltar, n?o quero que ningu?m mencione isso de novo! Entendeste? Isso! Aconteceu! - Ela gritou a ?ltima parte quando tocou as m?os da donzela e desapareceu. Quando Toya levantou- se do ch?o, ele estava furioso. - Bolas! Ela n?o o deixou falar uma ?nica palavra. Ela n?o o deixou dizer que n?o queria que ela fosse para casa ou que ele queria que ela fosse dele ou algo assim. Ent?o, ela n?o quer um namorado neste mundo. A sobrancelha da Toya contorceu- se. "O que ela quis dizer com isso? Ela n?o queria um namorado neste mundo... que ela iria ter um na sua pr?pria terra? Ele virou- se para olhar para a est?tua da donzela, gritando no topo dos seus pulm?es. - O que quiseste dizer com isso, Kyoko? Volta aqui agora, bolas! Toya suspirou, sabendo que ela estava muito al?m de ouvi- lo. Nunca lhe ocorreu que algu?m que era do mundo dela talvez a reivindicasse como uma companheira. Ele ficou resfriado s? de pensar nisso. N?o, ela estava a mentir. Ela tinha que estar a mentir, e se ela n?o estava, ele sabia como resolver esse problema. Ele se livraria do rapaz. N?o, ent?o Kyoko o odiaria para sempre. Ela nunca o perdoaria se ele magoasse um humano. - Um humano nunca poderia proteg?- la. - Toya rosnou de frustra??o, ent?o sentiu uma presen?a e olhou para a est?tua da donzela. A forma calma de Kyou se materializou na clareira na frente dele. Caramba! Ele precisava disso tanto quanto ele precisava de um buraco na cabe?a. - A sacerdotisa fugiu de ti e voltou ao mundo dela. - O seu tom sem emo??o era mais uma declara??o em vez de uma pergunta. - N?o ? da tua conta, Kyou, ent?o por que n?o... vais beijar alguma outra menina e deixas Kyoko sozinha. Embora fossem irm?os, ambos guardi?es de Kyoko e o cora??o do guardi?o, Toya ainda n?o confiava nele... especialmente com Kyoko. - Kyoko ? minha, entendeste? Basta deix?- la em paz. - Ela ? tua, dizes? - O tom de Kyou estava quase entediado. - Ela ? pura e n?o tem companheiro. Ela n?o ? tua. - O vento come?ou a soprar atrav?s da clareira e Kyou desapareceu com ele, deixando Toya ali com uma sensa??o de naufr?gio enquanto observava uma das penas douradas de Kyou pousar nas est?tuas esticadas m?os estonteantes e depois desaparecer. Toya inclinou- se para tr?s contra o lado da est?tua da donzela e lentamente deslizou para baixo at? que ele estava sentado ... Esperando. Minutos se transformaram em horas e Toya piscou para o c?u. Quando o sol se p?e? Ele sabia que os outros estavam a caminho. Ele podia sentir o cheiro deles entrando na brisa. Ele ficou l?, esperando que eles se mostrassem. Suki despertou Shinbe na frente na clareira sussurrando: - V?i falar com ele, Shinbe. Talvez ajude. Vamos descer por um caminho e fazer acampamento, ok? - Ela deu- lhe outro empurr?o para a frente. Shinbe sabia que Toya provavelmente n?o estava de bom humor. Ele nunca estava quando Kyoko voltava ao seu tempo, mas ele faria qualquer coisa por Kyoko e Suki. Agora, um deles queria que ele descobrisse o que aconteceu e visse se ele poderia dizer algo que ajudasse. Respirando fundo, ele se aproximou calmamente, secretamente esperando que Toya estivesse dormindo. - O que queres, Shinbe? - disse Toya, assustando o guardi?o da ametista. Shinbe fez o seu caminho para Toya e sentou- se ao lado dele. - Ent?o, ela ainda est? zangada? Toya lentamente olhou para Shinbe. - O que te deu essa ideia? Shinbe apontou com a sua arma para o buraco em forma de Toya no ch?o. - Bem, isso ? um novo, n?o ?? - Ele n?o podia deixar de sorrir para a sua pr?pria piada. Toya olhou para ele e o seu irm?o parou de rir. Shinbe suspirou. - Conseguiste falar com ela acerca de tudo? Toya encolheu os ombros. - Ela n?o me deixou dizer nada. Ela estava muito zangada para ouvir. Agora ela voltou e eu tenho um mau pressentimento. Precisamos dela aqui. - Na sua mente, ele silenciosamente acrescentou "Eu preciso dela aqui." Shinbe acenou com a cabe?a. - Talvez ajudasse se fosses v?- la. Afinal, ?s o ?nico de n?s que pode faz?- lo. E da pr?xima vez, n?o tentes explicar as coisas. Basta dizer que sentes muito, ok? - e ele levantou- se e deu alguns passos antes de parar e adicionar. - Se ela lhe der uma oportunidade de explicar, certifique- se de dizer a ela que a ama. Afinal de contas... ela n?o ? um leitor de mentes. Toya esperou at? Shinbe estar bem fora de vista antes de se levantar e suspirar para acalmar os seus nervos. Olhando para o rosto da est?tua de donzela, ele secretamente se perguntou se o s?sia de Kyoko do passado era t?o dif?cil de lidar quanto o seu descendente. Para descobrir esse segredo, ele teria que perguntar a Hyakuhei e isso estava fora. Alcan?ando as m?os da donzela, ele desapareceu na luz azul engolido. Pular atrav?s da barreira do tempo sempre lhe deu muitos nervos. Isso lembrava- o de se afogar... mas sem a ?gua. Os outros guardi?es muitas vezes reclamavam sobre ele ser o ?nico que poderia faz?- lo, mas Toya tinha chegado ? sua pr?pria conclus?o sobre isso... o feiti?o Domador. Justo foi justo. Ele era o ?nico em quem Kyoko podia usar o feiti?o, ent?o ele era o ?nico que podia persegui- la no seu mundo e arrast?- la de volta. - O que eu estou fazer? Ela s? vai usar esse maldito feiti?o se ela me apanhar seguindo- a. - Toya subiu o pequeno lance de escadas e saiu da casa do santu?rio que se estabeleceu no quintal de Kyoko. Ele nunca foi muito bom em ouvir aquela voz na cabe?a, ent?o por que come?ar agora. A noite foi calma e fria, ajudando a acalm?- lo para o confronto. Olhando para a casa de Kyoko e n?o vendo nenhuma das luzes normais acesas, ele decidiu andar pela casa dela at? ver a janela do quarto dela. N?o foi a primeira vez que ele escolheu essa entrada. Al?m disso, seria apenas a sorte dele encontrar aquela aberra??o de um av? que ela tinha. Subindo rapidamente na ?rvore fora do quarto de Kyoko, Toya sorriu quando notou que a janela estava quebrada e a sua luz estava acesa. Ele colocou as m?os na janela e calmamente abriu- a o resto do caminho, encolhendo quando deu um leve som rangendo. Subindo no seu quarto, Toya rastejou at? ? sua cama. Ela estava meio coberta, com a m?o pequena enrolada sob o queixo, deitada de lado com o cabelo vermelho espalhado ao seu redor no travesseiro branco. Ele lentamente sentou- se na beira da cama e inclinou- se sobre ela, vendo- a respirar. Ele adorava v?- la dormir. Sendo um guardi?o, ele n?o dormia tanto quanto um humano, ent?o ele teve muitas oportunidades de apenas sentar e observ?- la sem que ela soubesse. Os pensamentos de Toya voltaram para o beijo... ambos os beijos. Do jeito que ele viu, ele ainda era ele mesmo, mesmo quando o seu lado demon?aco assumiu forma... ambos os lados eram uma parte dele. E embora ela estivesse sob aquele feiti?o de amor... Ainda era ela. Al?m... Foi s? um beijo. Os seus olhos dourados brilhavam de prata na mem?ria do beijo apaixonado, fazendo- o vacilar enquanto a fome batia de volta nele. Ela n?o entendeu que ele nunca poderia t?- la, n?o quando se tratava dela querer um beijo dele? O que realmente o entristeceu foi que nenhum beijo tinha sido real. Ele rosnou interiormente tentando afastar esse fato. Para ele, tinha sido real. Quando os primeiros raios do amanhecer chegaram, Toya subiu de volta pela janela e sentou- se num membro da ?rvore... ? espera. Kyoko acordou esticando e abriu os olhos. Ela imediatamente sentiu que algo n?o estava certo. Sentada e olhando ao redor do seu quarto, ela franziu a testa sentindo o ponto quente sob a sua m?o. Ela imediatamente notou a marca onde algu?m estava l?... ao lado dela. Ela n?o podia ajudar o pequeno sorriso que agraciava seus l?bios. Toya tinha estado l? com ela. Конец ознакомительного фрагмента. Текст предоставлен ООО «ЛитРес». 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