×òî æå åñòü ó ìåíÿ? Äûðû â äðàíûõ êàðìàíàõ, Òðè ìîðùèíû íà ëáó, Äà èñò¸ðòûé ïÿòàê... Íî íå æàëêî íè äíÿ- Ìíå ñóäüáîþ ïðèäàííûõ, Õîòü ïîðîé ÿ æèâó Ïîïîäàÿ â ïðîñàê. Âñ¸ ÷òî åñòü ó ìåíÿ: Ñîâåñòü, ÷åñòü è óìåíüå. ß îòäàì íå ñêóïÿñü- Ïðîñòî òàê çà ïóñòÿê. Çà ïîñòåëü ó îãíÿ, Äîáðîòó áåç ñòåñíåíüÿ. È çà òî, ÷òî ïðîñòÿñü, Íå çàáûòü ìíå íè êàê... Âñ¸ ÷

A ?ltima Miss?o Da S?tima Cavalaria: Livro Dois

A ?ltima Miss?o Da S?tima Cavalaria: Livro Dois Charley Brindley A ?ltima Miss?o da S?tima Cavalaria Livro Dois por Charley Brindley [email protected] www.charleybrindley,com Arte da capa e contracapa por Charley Brindley [email protected] Traduzido por Leticia Santos © 2021 por Charley Brindley, todos os direitos reservados Impresso nos Estados Unidos da Am?rica Primeira edi??o Janeiro de 2021 Este livro ? dedicado aos bisav?s maternos do autor: Charles C. Walker 1859–1902 e Mary Elizabeth Jinks Walker 1858–1932 Os livros de Charley Brindley v?m sendo traduzidos para 19 l?nguas: Italiano Espanhol Portugu?s Franc?s Holand?s Turco Chin?s Ucraniano H?ngaro B?lgaro ?rabe S?rvio Japon?s Indon?sio Alem?o Bengal?s Romeno Grego e Russo Os livros a seguir est?o dispon?veis em formato de ?udio: Raji, Livro Um (em ingl?s) Casper’s Game (em ingl?s) Dragonfly vs Monarch, Livro Um (em ingl?s) Dragonfly vs Monarch, Livro Dois (em ingl?s) Do Not Resuscitate (em ingl?s) The Last Mission of the Seventh Cavalry (em ingl?s) Hannibal’s Elephant Girl, Livro Um (em russo) Henry IX (em italiano) Ariion 23 (em chin?s) Qubit’s Incubator (em ingl?s) Hannibal’s Elephant Girl, Livro Dois (em ingl?s) Outros livros de Charley Brindley 1. Oxana’s Pit 2. A ?ltima Miss?o da Setima Cavalaria, Livro Um 3. Raji Livro Um: Octavia Pompeii 4. Raji Livro Dois: The Academy 5. Raji Livro Tr?s: Dire Kawa 6. Raji Livro Quatro: The House of the West Wind 7. Hannibal’s Elephant Girl, Livro Um 8. Hannibal’s Elephant Girl, Livro Dois 9. Cian 10. Ariion XXIII 11. The Last Seat on the Hindenburg 12. Dragonfly vs Monarch, Livro Um 13. Dragonfly vs Monarch, Livro Um 14. O Mar de Tranquilidade 2.0 Livro Um: Explora??o 15. The Sea of Tranquility 2.0 Livro Dois: Invasion 16. The Sea of Tranquility 2.0 Book Three 17. The Sea of Tranquility 2.0 Livro Quatro 18. The Rod of God, Livro Um 19. Sea of Sorrows, Book Two of The Rod of God 20. Do Not Resuscitate 21. Henry IX 22. Qubit’s Incubator 23. Casper’s Game N?o ficcionais 24. Seventeen Steps to becoming a Successful Sphynx Breeder Em breve 25. Dragonfly vs Monarch: Livro Tr?s 26. The Journey to Valdacia 27. Still Waters Run Deep 28. Ms Machiavelli 29. Ariion XXIX 30. Hannibal’s Elephant Girl: Livro Tr?s Confira no fim deste livro detalhes sobre os demais livros Personagens principais Sarge, Sargento Mestre James Alexander Cateri. Companheira do sargento. Era escrava antes da chegada da S?tima. Sparks.Soldado Richard McAlister Jai Li. Era sargento no Ex?rcito de Liberta??o Popular. Agora ? companheira de Sparks e Sargento na S?tima Apache. Soldado Autumn Eaglemoon. Nativo americana da etnia Chiricahua Liada. Nativa de Valdacia e Cartago Caub?i. Soldado David Kawalski. Companheiro de Liada Tin Tin Ban Sunia. Quando crian?a era escrava de Sulobo, agora companheira de Joaquin. Soldado Ronald A. Joaquin Soldado Karina Ballentine. Estava no curso de veterin?ria antes de se alistar no ex?rcito Soldado Lorelei Fusilier Hotshot. Soldado Kady Sharakova Comandante Burbank da Esta??o Espacial Jadis. Botic?ria Contents Cap?tulo Um (#ulink_dddf6bd4-6dab-56d4-af19-7a81a13ef038) Cap?tulo Dois (#ulink_d351ddbd-7cd4-5efc-b960-8ac25d10143b) Cap?tulo Tr?s (#ulink_51edfa29-2c9d-5396-9c5a-6a7ac6bbc0d4) Cap?tulo Quatro (#ulink_98262b9f-b89b-5217-88ed-b471289075de) Cap?tulo Cinco (#ulink_8d981057-700f-5363-b690-a4558fd8a6fe) Cap?tulo Seis (#ulink_fa734420-33fa-5b67-b3b1-1e343baf797b) Cap?tulo Sete (#ulink_3849d2cf-768e-515c-911d-7b17a4ffd24f) Cap?tulo Oito (#ulink_51ccdf15-e351-51ea-a6c7-0a97a78d50ab) Cap?tulo Nove (#ulink_78862ffd-a5d1-5df2-aec5-32ce36ca939f) Cap?tulo Dez (#ulink_36d54b07-a031-57ea-be6d-bb9db0ce0a4e) Cap?tulo Onze (#ulink_fad45d6b-9ad7-500d-a9e2-d8f15292e9d9) Cap?tulo Doze (#ulink_6ecaa96b-2696-5578-bd8b-97ee871e603b) Cap?tulo Treze (#ulink_6b4531cb-673f-586c-8d01-43ad1c46693e) Cap?tulo Quatorze (#ulink_ab02105f-1ed4-5330-ae41-11aebda3ed35) Cap?tulo Quinze (#ulink_876804d1-53fe-5d05-a06e-a7f27360e6cf) Cap?tulo Dezesseis (#ulink_21b9ef3c-5653-5a71-805e-0fa4d41f3e6e) Cap?tulo Dezessete (#ulink_7d5028fb-92cf-5e39-b2b9-5ee80e19c008) Cap?tulo Dezoito (#ulink_1af0e333-0611-5f3e-ac2f-e1170e5c418b) Cap?tulo Dezenove (#ulink_ad68eac6-137b-5f0e-82e5-d15b413702c7) Cap?tulo Vinte (#ulink_bdfaeb96-73ce-5f0d-95ad-ab0fa3c15b24) Cap?tulo Vinte e Um (#ulink_89b81e53-0d70-5464-a774-f0d03b6de688) Cap?tulo Vinte e Dois (#ulink_452a501c-ed4c-5be9-beb4-d248b93ad54c) Cap?tulo Um Cateri Cateri estava sentada com o sargento na varanda ao p?r-do-sol, assistindo a um par de p?ssaros solar da Palestina em migra??o rondarem as fontes e irem descansar nos ramos inferiores de um pinheiro guarda-chuva. Era uma tarde de setembro agrad?vel em Roma. O vento suave do oeste trazia uma antecipa??o de chuva bem-vinda. “Sargento,” ela sussurrou. “T?o lindo de ver.” Ele estendeu sua m?o para alcan?ar a dela. “Sim.” Mas n?o era o azul brilhante das asas que se batiam que prendia a sua aten??o. A suave escultura do perfil dela, banhada pelos ?ltimos momentos de luz do dia, o cativava. Ele piscou, como se clicasse no obturador de uma c?mera e imprimisse essa vis?o ?nica na tela da sua mem?ria. “Onde ? a sua casa?” “Casa?” Ela olhou nos olhos dele, como se penetrasse ou explorasse o significado da pergunta. H? apenas alguns meses, ela era uma escrava de Sulobo. O sargento comprou a sua liberdade, e depois conquistou seu cora??o. Seu ingl?s melhorava a cada dia, mas ele nunca havia ouvido uma palavra de sua l?ngua natal. Ela falava fluidamente em cartagin?s com Tin Tin Ban Sunia e Liada, mas deveria ser fluente em alguma outra l?ngua. “Antes de voc? se tornar uma escrava.” Sargento James Alexander O sentimento melanc?lico que a tomou era mais do que tristeza. Ela devia ter conectado as palavras “casa” e “antes”, fazendo com que ca?sse em desespero. Ele passou o bra?o ao redor de seus ombros enquanto ela se encostava nele. “Est? tudo bem,” ele disse. “N?o vamos falar disso.” Ela balan?ou a cabe?a, e ent?o limpou suas bochechas. Passado um momento, ela disse: “Eu perdi meu povo.” Ela estava falando sobre sua fam?lia? Ou sobre todo mundo? E “ter perdido” podia significar muito mais do que “ter se afastado.” Ela sabia apenas algumas palavras de ingl?s, e ele n?o sabia nenhuma das dela. “Me diga nas suas palavras.” Ela olhou para ele, enrugando a testa. “Me conte o que aconteceu.” Ela come?ou devagar, parando, recome?ando. Sua l?ngua n?o se parecia com nenhuma que ele havia ouvido no ex?rcito de An?bal, onde v?rias na??es diferentes estavam representadas, nem entre os seguidores do acampamento ou escravos. Ningu?m falava nessa estranha l?ngua exceto Cateri. Suas m?os diziam tanto quanto a sua voz. Palavras e movimentos sa?am em pequenos peda?os, depois mais fluidamente como ?guas antes contidas por uma barragem, jorrando. O sargento deixou que ela contasse sua hist?ria sem interrup??o, colocando tudo para fora, soltando um fardo. Observando o seu rosto passar por uma s?rie de emo??es, como um filme em c?mera lenta de um tsunami, ele aguardou. Ela parou, sorriu, e terminou com: “E ent?o voc? me salvou.” * * * * * No dia seguinte, conforme os soldados da S?tima Cavalaria, junto com Cateri, Tin Tin, Jai Li e Liada, estavam almo?ando, os sons da reforma podiam ser ouvidos atrav?s da sua nova casa. Trabalhadores estavam arrancando os canos de chumbo e jogando todos em uma pilha atr?s da casa, junto com os utens?lios de cozinha que tamb?m eram de chumbo. Outros homens estavam substituindo os canos de chumbo por canos de barro. Logo ap?s as 13:00, o r?dio ganhou vida. “Ol?, S?tima.” Sparks pulou da mesa e correu para o r?dio. “? o Comandante Burbank?” “Sim. Sparks?” “Sim, senhor. Onde voc? est??” Os demais se aproximaram do r?dio para escutar. “Estamos na Cordilheira Treskavica, logo acima de Sarajevo, ou pelo menos de onde ser? Sarajevo em alguns s?culos.” Autumn se inclinou perto do ombro de Sparks. “Comandante, aqui ? a Autumn. Todos pousaram em seguran?a?” “Quando entramos na atmosfera terrestre, perdemos contato com a outra c?psula de fuga Soyuz. N?o tenho ideia de onde eles pousaram.” A Soldado Karina Ballentine correu para a mesa para pegar seu iPad. “Algu?m do seu grupo ficou ferido?” Autumn perguntou. “S? alguns pequenos cortes e hematomas.” “A dist?ncia entre Roma e Sarajevo ? de quinhentos e vinte quil?metros,” Karina leu na tela, “em linha reta.” “E de quanto pelo ch?o?” O sargento perguntou. “Cerca de mil duzentos e oitenta quil?metros pela estrada,” Karina disse, “se houvessem estradas.” O sargento se aproximou do microfone. “Qual ? a situa??o, comandante?” “Estamos meio que presos aqui.” “Presos como?” O sargento perguntou. Cateri segurou a m?o do sargento enquanto ela, Tin Tin, Jai Li e Liada escutavam a conversa junto com os demais. “Estamos parados na lateral de uma montanha. Toda vez que tentamos descer, os nativos v?m at? n?s com lan?as e flechas, ent?o n?s voltamos para a c?psula. Eles parecem ter medo da aeronave.” “Nativos?” “N?o tenho certeza de quem eles s?o. Parecem hunos, talvez. Provavelmente duzentos ou trezentos acampados na base da montanha.” “Como est?o seus suprimentos de comida e ?gua?” Autumn perguntou. “Estamos bem de ra??es para mais uns dois meses. Bastante gelo e neve para ?gua.” “Como voc?s est?o se aquecendo?” “N?s nos agrupamos dentro da c?psula. N?s poder?amos usar as baterias para nos aquecer, mas estivemos economizando eletricidade para o r?dio. N?o tem lenha aqui em cima. Estamos sentados na lateral de uma geleira.” “Certo, comandante,” o sargento disse. “Desligue o r?dio, e ligue de volta em meia hora. N?s vamos fazer alguns planos.” “Copiado. Ligaremos de volta em trinta minutos.” Todos voltaram para a mesa de jantar. “Ideias?” O sargento bebeu um gole de caf?. “Mais de mil e duzentos quil?metros,” Kawalski disse. “Trilhas desconhecidas, inimigos desconhecidos.” “Em condi??es ideais,” Autumn disse, “a cavalo, talvez uns trinta quil?metros por dia, ent?o seriam de quarenta a quarenta e cinco dias para chegar l?.” “Ele disse que eles t?m dois meses de ra??o,” Kady disse. “A ra??o pode acabar, ou os hunos podem superar o medo da c?psula.” “Ou podemos ir em linha reta,” Lorelei disse. “O qu??” O sargento perguntou. “Pegue um navio para cruzar o Mar Adri?tico, carregado com mantimentos e cavalos. Diminua o tempo de viagem pela metade.” “Eu gosto da ideia,” Kawalski disse. “Quanto tempo para cruzar a It?lia a cavalo?” O sargento perguntou. “Talvez sete dias,” Karina disse. “Ent?o n?s ter?amos que capturar um navio,” Autumn disse. “Na costa adri?tica.” “Ou comprar um,” o sargento disse. “Se n?s partirmos de Roma, quanto tempo pelo mar at? a Cro?cia —ou onde chamam de Dalm?cia— rodeando a ponta da It?lia?” “Cerca de dez dias,” Karina disse. “Quantos barcos n?s temos?” O sargento perguntou. “N?s temos dois quinqueremes romanos,” Sparks disse, “ou ‘Cinco,’ como s?o conhecidos, por causa dos cinco bancos de remos, e uma d?zia de trirremes, chamados "Tr?s.’” “S?rio?” Kady perguntou. “Sim, uma frota regular. O ?nico problema ? que…” Sparks hesitou. “O qu??” O sargento perguntou. “Eles t?m velas, mas s?o em maior parte movidos a for?a escrava. S?o necess?rios quase trezentos homens para cada Cinco.” Todos ficaram em sil?ncio por um momento. “N?o mais,” o sargento disse. “Vamos contratar remadores.” “Sim,” Autumn disse. “Concordo com isso.” Cateri se inclinou para o sargento. “O que ? coisa c?psula?” “Hm, ? um navio que veio descendo do c?u,” o sargento disse. “Dentro dele est?o tr?s amigos nossos.” “N?s vamos salvar esses amigos?” “Sim, n?s vamos.” “Esses nativos,” Karina disse enquanto lia no seu iPad, “ provavelmente s?o os Daorsi, ancestrais guerreiros dos Albaneses. N?o haver? hunos naquela ?rea em pelo menos quinhentos anos.” “Armas?” O sargento perguntou. “Como o comandante disse, flechas e lan?as,” Karina disse. “E tamb?m Falacas, como aquela que An?bal carrega, machados de batalha, e espadas longas. Talvez estilingues.” “Sargento,” Lorelei disse. “Sim?” “Antes de atacarmos Roma, voc? disse que aquela seria a ?ltima miss?o da S?tima Cavalaria.” “Eu disse isso?” “Sim,” Kawalski disse. “Ok,” o sargento disse. “E eu tamb?m, antes de come?armos a escalar os Alpes, disse que esta unidade n?o ? uma democracia.” “Sim.” Autumn engrossou sua voz. “Esta unidade n?o ? uma democracia.” Ela bateu na mesa com o punho fechado. “Enquanto eu estiver no comando, todos voc?s far?o conforme eu ordenar.” Os outros deram risada. “Ficou igualzinho a ele,” Kady disse. “Bom, agora eu decidi que n?s somos uma democracia,” o sargento disse. “J? que estamos tentando persuadir An?bal a fazer de Roma uma democracia, n?s devemos dar o exemplo.” Ele bebeu um gole de caf?. “Qualquer grande empreitada, como esta miss?o de resgate, ser? puramente volunt?ria. E n?s votaremos para a lideran?a e para todas as grandes decis?es, como a rota da viagem.” “Eu indico Hotshot para capit?,” Kawalski disse. “Muito engra?ado,” Kady disse. “Eu indico voc? para um treino de tiro ao alvo.” “A primeira vota??o deve ser para quem vai se voluntariar para a miss?o,” Autumn disse, e em seguida levantou sua m?o. Todos os soldados, exceto Kady, levantaram a m?o, em seguida Liada, Cateri, Jai Li e Tin Tin seguiram os demais. “Soldado Katy Sharakova,” o sargento disse. “Voc? tem algo a dizer?” “Primeiro n?s tiramos os astronautas da montanha, e depois?” “N?s os trazemos de volta para Roma.” “E depois o qu?? Vamos apenas nos acomodar aqui e virar romanos?” “Que tal,” o sargento disse, “n?s cuidarmos da miss?o depois da ?ltima, e depois, quando retornarmos, conversamos sobre o pr?ximo passo.” Liada olhou para Kawalski. Ele piscou, e ent?o os dois sorriram. Kady levantou a m?o. “O qu??” O sargento perguntou. “Acho que eu me voluntario.” “Ok, estamos resolvidos,” o sargento disse. “Agora, quem vai liderar este bando?” “Bom,” Karina disse, “exceto por alguns desentendimentos, o sargento nos trouxe at? aqui. Eu acho que n?s dever?amos eleg?-lo para capit?o.” “Desentendimentos?” Kady disse. “Seriam tipo, grandes equ?vocos?” “N?o,” Kawalski disse, “n?s chamamos esses de ‘dar uma de Kady.’” Kady levou a m?o at? o estojo em seu ombro. “Certo,” Autumn disse, “antes que a Hotshot atire no Caub?i, quem ? a favor de que o nosso ilustr?ssimo Sargento Mestre James Alexander Terceiro se torne Capit?o Sarge?” Todos exceto Kady levantaram a m?o. Ela mostrou tr?s dedos para Kawalski, juntos. “Leia entre as linhas.” E ent?o ela ergueu a m?o. Kawalski sorriu. “Agora n?s precisamos eleger um novo Sargento Mestre, e um Cabo.” “Jai Li era sargento no Ex?rcito Chin?s,” Sparks disse, “ent?o eu a indico para sargento.” “Own, Sparky,” Jai Li disse. “Voc? t?o doce. Ent?o poder te dar ordens.” “Eu apoio essa indica??o,” Kawalski disse, “e eu indico Kady Sharakova para co-sargento” Kady o encarou. “O que foi?” Kawalski perguntou. “Estou apenas esperando pelo restante da piada,” Kady disse. “Eu estou falando s?rio,” Kawalski disse. “?, que nem em assassino em s?rie, ou cereal que nem Sucrilhos?” Kawalski sorriu. “Todos a favor de Hotshot e Jai Li como nossa equipe de sargentos, levantem as m?os.” Todos votaram nelas. “Ent?o agora e posso dar ordens para o Kawalski?” Kady perguntou. “Claro,” Sarge disse. “Se ele vai ou n?o obedecer as suas ordens ? outra hist?ria.” “Eu acho meu Kawalski faz bom Sargento Mestre,” Liada disse. Todos menos Kady demonstraram concordar. “Acho que ele vai ficar ok.” Kady bebeu um gole de caf?. * * * * * Depois da tomada de Roma, a S?tima liberou a casa do C?nsul Lucius Aemillus Paullus na Via Labicana. J? que ele havia morrido na batalha de Canas, ele n?o precisava mais dela, e sua rica fam?lia j? havia se realocado nos sub?rbios. Villa Magnificum A nova sede do Pelot?o Delta, Companhia Alfa, Segundo Batalh?o, Vig?sima Segunda Divis?o da S?tima Cavalaria, Ex?rcito dos E.U.A. , tamb?m conhecido como "Tribo dos Brinquedos", era a Villa Magnificum de Paullus, localizada no lado ensolarado do Monte Aventino de Roma, com vista para o Rio Tibre. Com uma dezena de fontes, duas piscinas, dezesseis quartos, tr?s cozinhas e um banheiro, tinha espa?o para toda a Tribo dos Brinquedos, al?m dos seus companheiros, cozinheiras, criadas e costureiras. Tamb?m alocados na propriedade estavam quatro meninos do est?bulo que cuidavam dos vinte e sete cavalos, al?m de v?rias vacas, cabras e jumentos. A equipe de seguran?a, que consistia de Hagar e seis dos seus soldados, tamb?m vivia na propriedade — sem mais turno de guarda para Sparks e Kady. * * * * * “Depois desta miss?o de resgate,” Kawalski disse, “Liada e eu vamos levar Obolus para casa.” “Casa?” Autumn perguntou. “Para Valdacia?” Kawalski fez que sim. “Caramba,” Sparks disse. “Isso fica depois de cruzar o mediterr?neo do outro lado da Cordilheira do Atlas!” “Sim,” Sarge respondeu. “Nos limites do Saara. Quanto tempo vai levar?” “Provavelmente tr?s ou quatro meses,” Kawalski disse. “Uau, uma longa caminhada para um elefante,” Autumn disse. “Eu n?o vou fazer esse passeio,” Kady disse. “Ningu?m te pediu isso, Sargento Hotshot,” Kawalski disse. “Seria muito perigoso para voc?, de qualquer forma.” “N?o, apenas entediante.” O saque de prata, ouro e j?ias que eles haviam feito nos campos de batalha valia milh?es de den?rios romanos. Um den?rio equivalia a dez asses. Ent?o a S?tima, com uma fortuna equivalente a aproximadamente 100 milh?es de jumentos, era uma das fam?lias mais ricas de Roma. Todo o ouro deles era cunhado em moedas de quatro tamanhos, cada uma com um “7” estampado em um lado e um “1,” “5,”“10,” ou “50” no outro, dependendo do tamanho da moeda. Elas eram do tamanho de uma moeda de um, cinco, dez e cinquenta centavos, respectivamente. As moedas da S?tima logo se tornaram correntes em Roma, e em uma boa parte da It?lia. * * * * * “Da pr?xima vez que atirarem em algu?m,” Sparks disse, “guardem os cartuchos.” “Por qu??” Sarge cortava um peda?o de bife. “Jai Li e eu descobrimos como fazer cartilhas, balas, e p?lvora. N?s temos pessoal trabalhando para recarregar os cartuchos.” “S?rio?” Sarge perguntou. “Sim, e diga aos trabalhadores para guardarem todo o encanamento de chumbo. Vamos precisar para fazer balas.” “Voc?s tem pessoal?” Kawalski perguntou. Sparks fez que sim. “N?s temos pessoal?” Kawalski perguntou para Liada. Ela entristeceu o rosto e balan?ou a cabe?a. “Bom,” Kawalski bebeu um gole de caf?, “eu acho que n?s dever?amos ter pessoas trabalhando para a gente tamb?m.” “Para que voc? precisa de pessoal?” Kady perguntou. “Porque quando voltarmos, Liada e eu vamos abrir uma tavola calda. “Tavola calda,” Karina disse. “Uma mesa quente?” “Sim, onde voc? pode comer uma refei??o quente e tomar um pouco de vino.” Cap?tulo Dois Depois da refei??o, os empregados limparam a mesa, e ent?o Sarge abriu um mapa do Mar Mediterr?neo. “Vamos quebrar essa miss?o em seguimentos, depois designar grupos para trabalhar em cada parte.” Todos pareciam concordar. “A primeira parte ? cavalos e mantimentos,” Sarge disse. “Kawalski, voc? e Liada podem cuidar disso?” “Sim, senhor.” “Sim, senhor,” Liada disse, tocando os dedos na testa. Liada “A parte dois ? sobre os navios. Precisamos ter certeza de que eles est?o em condi??es de navegar e de que temos materiais e tripula??o a bordo para fazer qualquer reparo que foi necess?rio no caminho". Sarge olhou de relance para os demais. “Joaquin, que tal voc? e Tin Tin Ban Sunia para esse projeto?” Joaquin olhou para Tin Tin, que concordava. “Estamos nessa,” Joaquin disse. “A parte quatro ? a for?a de trabalho. Eu acho que Sulobo ? o dono de todos os escravos de Roma.” “Mais de setecentos,” Kady disse. “De quantos remadores n?s vamos precisar?” Sarge perguntou. Quinquerreme romano capturado. Agora Palatino na frota da S?tima “Cada Cinco romano requer trezentos homens,” Karina disse. “Se n?s pegarmos os dois Cinco e todos os vinte Tr?s, vamos precisar de mais de dois mil homens para mover os remos.” “Certo,” Sarge disse. “Liada, voc? falaria com An?bal por n?s? Eu acho que ele deve acabar com a escravid?o no novo Imp?rio Romano. Ent?o n?s vamos contratar os setecentos homens de Sulobo.” “An?bal n?o vai t?o f?cil achar isso uma coisa boa,” Liada disse. “Voc? provavelmente est? certa. Escravos s?o uma parte integrante da economia,” Sarge disse. “Ideias, algu?m?” “Ele ainda n?o est? interessado na livre iniciativa,” Apache disse. Soldado Autumn ‘Apache’ Eaglemoon nasceu em 11 de julho, 1998, perto de Tombstone, Arizona, na na??o Apache dos Chiricahua. Seu pai, Bodaway Eaglemoon, afirmava que Cochise era seu tatarav?. No seu anivers?rio de treze anos, seu pai lhe disse que se ela terminasse o ensino m?dio, ele a daria seu Chevrolet Nomad de 1957 quando ela fizesse dezoito anos. Ela ent?o seria livre para ir embora e construir sua pr?pria vida. No dia do seu anivers?rio de dezoito anos, antes do caf? da manh?, Autumn j? estava com a mala pronta, encostada ao lado da porta da frente do trailer em que eles moravam, enquanto ela bebia uma ?ltima x?cara de caf? com a sua m?e. “N?o se case por dinheiro,” sua m?e disse. “N?o se case para ter filhos.” Ela bebeu o caf?. “Fa?a um amigo, e ent?o teste a for?a do seu car?ter. Seja ele importante ou n?o, a forma e cor do seu car?ter ? tudo que importa. Dinheiro e beleza s?o in?teis se acompanhados de um esp?rito vazio.” “Voc? ainda est? aqui?” Seu pai encheu um copo de caf?. “N?o, Papa. Eu sa? um minuto depois da meia-noite.” “Voc? est? desperdi?ando a luz do dia.” Ele se sentou ao lado dela. “Eu limpei as velas e alinhei os ponteiros. Voc? tem meio tanque de gasolina.” Autumn passou seu bra?o em volta dos ombros finos dele. “Eu tamb?m te amo, Papa.” Ele deu dois tapinhas na m?o dela, que estava parada em seu ombro. “Tenho que alimentar as cabras.” Ele afastou a cadeira da mesa e deixou seu caf? intocado. Ela abra?ou sua m?e na porta da frente. “Ele te ama, querida, voc? sabe disso.” “?, eu sei.” Autumn secou as bochechas. “Nos escreva quando voc? chegar em algum lugar.” Com a mala no banco de tr?s, Autumn dirigiu para longe do ?nico lar que ela conhecia. Em Phoenix, ela trabalhou em um caf? e juntou o suficiente para se mudar para Las Vegas. Logo cansada do murmurinho grandioso e brilhante, e das mil ofertas para vender, ou alugar, seu corpo, ela dirigiu para o oeste at? que chegou ? praia em Santa Monica. Ela gastou seus ultimos trinta e cinco d?lares em um biquini vermelho e dormiu nas dunas por uma semana. Autumn nunca teve dificuldades para encontrar trabalho, mas eram sempre empregos onde a apar?ncia era mais importante que a intelig?ncia. Ela malhava e corria tr?s quil?metros todos os dias de manh?, mas depois de um m?s como gar?onete no Hooters, ela concordou em passar no escrit?rio de um dos seus clientes regulares. Ele era um recrutador do ex?rcito, e ela sabia disso, mas suas hist?rias de treinamento especializado, desenvolvimento f?sico, viagens pelo mundo e aventuras j? a tinham convencido parcialmente a se juntar ao ex?rcito. Enquanto estava sentada na frente dele em sua mesa de metal, ela apenas queria saber de quanta liberdade estava abrindo m?o. “O ex?rcito dos Estados Unidos ter? voc? como propriedade por quatro anos.” “Mas ele v?o me pagar pela posse do meu corpo, certo?” “Ah, v?o. Trezentos e oitenta e dois por semana.” “Hmm. Eu fa?o isso s? de gorjetas.” “Pode ser, mas o Hooters…” ele levou a m?o atr?s da mesa para pegar algo, “deixa voc? ter um desses?” Ele jogou o M-4 para ela. Ela segurou o rifle e o observou de cima a baixo, mexendo no ferrolho. Levantando-o na altura de seu ombro,ela mirou em uma planta de pl?stico do outro lado da sala. “Legal. Muito melhor do que o arco e flecha que eu usava na reserva.” “Reserva?” “Eu sou uma Apache Chiricahua.” “S?rio? O ex?rcito n?o derrotou voc?s uns cem anos atr?s?” “Talvez voc?s tenham nos derrotado, mas d? uma olhada em todos os cassinos em terras nativas, e me diga quem est? vencendo agora.” O recrutador deu risada. “?, aqueles Kickapoos me deixaram liso em McLoud, Oklahoma.” “Voc? teve sorte de eles n?o terem te escapelado, tamb?m.” Uma semana depois, Autumn se apresentava para o campo de treinamento no Fort Lenard Wood, Missouri. A taxa de abandono durante as dezesseis semanas de treinamento b?sico ? de cerca de quinze porcento entre os homens. Entre as mulheres, a taxa ? de quase cinquenta porcento. Autumn gostava das oportunidades. O desafio de competir com os homens em aptid?o f?sica e acad?mica caia muito bem para ela. E era muito melhor do que servir bebidas usando uma camiseta baby-look no Hooters. Ela achou de alguma forma ir?nico que uma Apache fosse selecionada para integrar a S?tima Cavalaria, j? que sua maior derrota estava nas m?os de nativos americanos. Soldado Autumn ‘Apache’ Eaglemoon Depois de demonstrar suas habilidades no campo de tiro e no combate corpo-acorpo, ela logo recebeu o apelido “Apache.” Ela amea?ava chutar a bunda de cada um que a chamava de “Apache,” mas secretamente gostava do t?tulo e o carregava como uma medalha de honra. Autumn tamb?m teve que apontar, em mais de uma ocasi?o, que o Tenente Coronal Custer do Regimento da S?tima Cavalaria foi aniquilado pelos Sioux, n?o pelos Apache. Ela saiu com diversos homens, mas tudo que ela encontrava eram homens vazios com egos enormes e inflados. Isso mudou depois que ela foi enviada para o Afeganist?o, onde participou da miss?o que levou ela e seu pelot?o para o ex?rcito de An?bal enquanto ele liderava suas tropas na dire??o dos Alpes e de Roma. Em sua jornada pelo sul da Fran?a e pelas encostas ocidentais das montanhas, ela se tornou uma conselheira para An?bal sobre geografia e t?ticas militares modernas, e depois se tornou sua companheira e amante. Ela ficou encantada em descobrir que ele era de fato um homem de car?ter e personalidade forte. Era uma pena que ele jamais iria conhecer sua m?e. * * * * * “Eu acho que o que n?s temos que fazer,” Karina disse, “? formar uma for?a policial para Roma para que os artes?os e comerciantes se sintam seguros. Se eles conseguirem prosperar, ir?o atrair mais pequenos neg?cios para a cidade.” “Boa ideia, Karina,” Sarge disse. “Voc? ficar? encarregada da pol?cia. Use o seu dinheiro para pag?-los at? que a gente consiga estabelecer uma base de impostos.” “Estou dentro.” “Soyuz Um, chamando a S?tima Cavalaria.” Sarge pegou o microfone. “Ol?, comandante.” “Voc? acha que consegue nos tirar dessa geleira?” “Sim, senhor. Estamos organizando nossos navios para navegar pela ponta da It?lia e subir o Mar Adri?tico. ? o caminho mais r?pido at? voc?s. N?s estamos trazendo cavalos nos navios, ent?o depois de ancorar em Dalm?cia vamos cavalgar at? a Cordilheira Treskavica, em Sarajevo. Provavelmente vai levar um m?s para chegar l?.” “Maravilha, sargento. Estamos ansiosos para conhecer voc? e seus soldados.” “Certo. Economizem sua bateria. Vamos ligar pelo r?dio com novidades mais ou menos uma vez por semana.” “Copiado. Soyuz fora.” Cap?tulo Tr?s A frota da S?tima saiu da foz do Rio Tibre em Roma, em uma manh? ensolarada de setembro do ano 215 a.C. Com o vento soprando do oeste, os remadores tiveram tempo para treinar os bra?os no conv?s. Obolus, que ia no conv?s de um dos Cinco romanos, n?o estava feliz de estar no mar novamente. Mas com Liada e Tin Tin lhe dando muita aten??o e alimentando-o com blocos de comida e galhos de ?rvores, ele logo se acalmou. Os dois enormes Cinco e vinte pequenos Tr?s davam uma bela vista enquanto navegavam em dire??o ao Mar Tirreno. Logo, eles virariam para o sul em dire??o ao Estreito de Messina, que separava a Sic?lia da It?lia. Se o bom tempo permanecesse e piratas ou navios romanos renegados n?o barrassem o caminho, eles rodeariam o dedo e o calcanhar da It?lia, cruzariam o Adri?tico, e chegariam na costa da Dalm?cia, que ficaria conhecida como Cro?cia num futuro distante. Esta parte da viagem levaria aproximadamente dez dias. L? eles deixariam metade dos remadores, mil homens, para vigiarem os navios e os suprimentos. Os homens ficariam felizes em cumprir este dever, considerando que estavam recebendo um “7” de ouro por cada dia de servi?o, a ser pago quando retornassem a Roma. Vinte e sete cavalos foram colocados abaixo do conv?s nos navios menores, junto com vacas, galinhas, porcos, cabras e jumentos. Os jumentos seriam usados como animais de carga no trecho de Dalm?cia para a Cordilheira Treskavica, onde os tr?s astronautas pousaram. Os outros animais seriam abatidos pelos cozinheiros para alimentar os tripulantes e os soldados, exceto as galinhas que seriam poupadas pelos seus ovos. O trabuco, Little Boy, estava amarrado no conv?s do segundo Cinco, o Palatino. Como Obolus estava no outro Cinco, o carregamento e o armamento da m?quina teriam que ser feitos pelos humanos, em vez de usar sua tremenda for?a. * * * * * Depois de passarem pelo Estreito de Messina e rodearem o “ded?o” da It?lia, a frota da S?tima ancorou onde um dia viria a ser a vila Spropolo, na costa do Mar J?nico. L? eles passaram dois dias cortando lenha para os fornos. A ?rea era inabitada, exceto por algumas poucas cabras selvagens. Enquanto os navios estavam ancorados, Liada e Apache escreveram mesagens para An?bal, descrevendo sua localiza??o atual, como a jornada estava progredindo at? o momento, e seus planos em dire??o ao nordeste e depois para dentro do Mar Adri?tico. Enquanto elas revisavam as notas, um forte estrondo veio de um dos outros navios. As duas mulheres olharam em dire??o ao Cinco, de onde o som parecia ter vindo. “Isso foi o Obolus,” Liada disse. “Ele est? bravo de estar no navio?” Apache perguntou. “Talvez, mas esse ? o jeito dele de falar com outros elefantes.” “E o que ele est? dizendo? “? apenas ‘Oi. Algu?m por perto?” Liada disse. “Ah, entendi. Ele n?o vai receber uma resposta nesse lugar. H? apenas algumas cabras, e elas n?o est?o falando com ningu?m.” Dois pombos, um casal, foram removidos de sua gaiola, e cilindros de couro especiais com mensagens dentro foram presos em suas pernas. A segunda mensagem era uma c?pia da primeira, caso um dos p?ssaros n?o conseguisse chegar em casa. Quando foram soltos, os p?ssaros cinza e branco circularam o navio uma vez, depois se viraram para o norte, em dire??o aos quart?is de An?bal em Roma. Eles retornariam para o s?t?o onde haviam nascido meses atr?s. Seu instinto natural os levaria para casa em cerca de dois dias. A porta de sentido ?nico no s?t?o deixaria eles entrarem, mas n?o sa?rem. Os dois meninos que haviam sido alocados para cuidar do bando checavam todas as manh?s procurando por rec?m-chegados que poderiam ter mensagens em suas pernas. Se algum fosse encontrado, as mensagens deveriam ser levadas imediatamente para An?bal. Depois que os dois p?ssaros sa?ram em sua miss?o, trinta e oito pombos ficaram na gaiola, esperando sua vez de participar nesse m?todo primitivo de comunica??o. * * * * * “Ent?o, Hotshot,” Apache disse. “Se voc? n?o conseguir um encontro nessa viagem, ? melhor desistir.” Apache, ou Autumn Eaglemoon, estava com Kady no Aventine, o segundo dos grandes “Cinco.” “Isso mesmo,” Kady disse. “Dois mil homens sem tomar banho. Algu?m me segure.” “Voc? poderia escolher um bem bonito e arrast?-lo para o lado para tomar um banho.” “E se ele n?o souber nadar?” “Voc? entra em cena com uma barra de sab?o e salva a vida dele.” “Hmm. Talvez.” “Ei, chefe,” Caub?i chamou no comunicador do seu capacete, do outro navio quinquerreme romano, o Palatino. “Sim, Kawalski,” Sarge disse. “Olha s? aquele barco no horizonte ao nordeste.” “Quem est? com o bin?culos?” Sarge perguntou. “Eu trazer agora,” Cateri disse no comunicador . Todos os soldados da S?tima, e tamb?m seus parceiros, tinham capacetes com sistema de comunica??o. Ela correu descal?a pelo conv?s que balan?ava saindo do centro do navio, onde estava ajudando Apache a ajustar as velas. Ela olhou para Sarge com um sorriso quando entregou o bin?culos para ele. Ele piscou para ela, e ent?o pegou os ?culos. Sarge ergueu um pouco seu capacete, e com o bin?culos nos olhos, ele ajustou o foco. “Karina,” ele disse no comunicador. “Preciso identificar um navio.” “Chego em dois minutos,” Karina respondeu. Ela se apressou para chegar ? proa com seu iPad. Sarge pegou o dispositivo enquanto ela pegava os ?culos. Vista da embarca??o desconhecida “Hmm,” Karina disse. “Vela com listras azuis e brancas, leme ? esquerda do barco. Parece ter uns dez metros de comprimento. Aproximadamente vinte e cinco quil?metros de dist?ncia.” Ela devolveu os ?culos para Sarge para pegar o iPad. Sarge observou a embarca??o navegar em dire??o a eles enquanto Karina passava imagens de navios mediterr?neos antigos. “Aqui, Sarge,” ela disse. “? um barco de pesca grego.” “Sim, parece que tem duas pessoas abordo.” “Ei, Sparks,” Caub?i disse no comunicador. “Ei,” Sparks disse. “O comunicador do capacete da Liada n?o est? funcionando. Voc? tem baterias carregadas?” “Sim, carregamos um lote inteiro ontem com os pain?is solares. Mais algu?m no seu barco precisa de baterias?” “Envie seis, assim vamos ter reservas.” “Copiado. Chegando por correio a?reo em dez minutos.” * * * * * Quando Sparks chegou ? popa, Jai Li j? estava com a Dragonfly pronta para subir, com a pequena rede de carga segurando seis baterias NiCad. Ela estendeu o controle para ele. Ele sorriu e apontou para ela. “S?rio, Sparky? Voc? deixa Jai Li pilotar Dragonfly?” Soldado Yao Jai Li, S?tima Cavalaria Nascida em uma fam?lia rica perto de Zhongguancun, ?s vezes chamado de Vale do Sil?cio Chin?s, em Beijing, Yao Jai Li tinha vinte e dois anos. Zhongguancun foi constru?do sobre um antigo cemit?rio onde governantes da Dinastia Qing enterravam seus eunucos. Diz-se que havia milhares de t?mulos n?o identificados na ?rea antes de ter sido escavada para a constru??o dos novos campus tecnol?gicos. Assim que se formou na Universidade de Pequim, Jai Li se juntou ao Partido Comunista e se alistou no Ex?rcito de Liberta??o Popular. Planejando passar dois anos aprendendo t?ticas militares, ela ent?o continuaria sua educa??o, estudando para se tornar uma engenheira de software. E, talvez, um dia, trabalhar no Zhongguancun. Depois do treinamento inicial, ela foi enviada para a For?a A?rea do Ex?rcito de Liberta??o Popular. Mostrando avidez por treinamento f?sico rigoroso e aptid?o para lideran?a, ela subiu rapidamente para Kong Jun Zhong Shi, Sargento, em apenas dois anos. Pouco antes de quando planejava deixar o ex?rcito, ela foi enviada em uma miss?o de treinamento sobre a prov?ncia de Yunnan. Sua unidade estava se preparando para saltar da aeronave Xian Y-20 quando ela foi atingida pelo mesmo desastre global que destruiu o avi?o da S?tima Cavalaria. O deslocamento polar n?o apenas destruiu cada estrutura contru?da pelo homem na Terra e todas as aeronaves que estavam voando abaixo de dois mil metros, mas as poderosas for?as tamb?m deslocaram o tempo dois mil anos para tr?s. Quando a Terra girou instantaneamente quinze graus, o avi?o de Jai Li foi lan?ado no Mar Adri?tico. Ela, junto com outros vinte e tr?s companheiros, conseguiram pular, abrir os paraquedas, e flutuar em dire??o ?s ?guas limpidamente azuis. Por algum tempo, ela p?de ver um pouco do seu pelot?o enquanto eles desciam, mas o vento os separou por muitos quil?metros. Ela atingiu a ?gua, se soltou do paraquedas, e foi arrastada para baixo pelo peso da sua mochila e do seu equipamento. Ela soltou seu rifle e tirou tamb?m sua mochila e o cinto de muni??es, mas ela ainda afundava em dire??o ao fundo do mar. Com dificuldade de continuar segurando a respira??o, ela desamarrou as botas, as tirou dos seus p?s, e se lan?ou para cima com toda a sua for?a. Ela chegou ? superf?cie, ofegante por ar. Sentindo que seu uniforme encharcado a puxava para baixo, ela abriu o z?per e o puxou pelas pernas e depois o tirou pelos p?s, ficando apenas com uma camiseta e a roupa de baixo. Subindo com as ondas de dois metros, ela observava o horizonte mas n?o via nada. N?o via destro?os, nem paraquedas, nem nenhum dos seus companheiros — e, o mais assustador, n?o via sinal de terra em nenhuma dire??o. Ela ficou na ?gua, tentando pensar no que fazer. A ?gua n?o estava congelando, mas estava abaixo de vinte graus. Era frio o suficiente para ela eventualmente sofrer de hipotermia. N?o havia nada que ela pudesse fazer al?m de conservar sua energia e tentar se manter flutuando. ? deriva durante o dia e a noite, ela ficou surpreendida na manh? seguinte ao ver que a mar? a tinha levado para dentro de um promont?rio rochoso que se precipitava da costa da It?lia no Adri?tico. Ela n?o sabia no momento que estava no Mar Adri?tico ou que estava vendo as belas colinas da It?lia. Ela realmente n?o se importava com nada disso. Tudo que ela sabia ? que estava perto da terra. Indo em dire??o a praia, ela usou suas ?ltimas energias para nadar na superf?cie e chegar at? a areia. Ela caiu e rastejou at? a marca da mar?, onde desmaiou de exaust?o. Pareceu que apenas um momento havia se passado quando ela foi acordada por algu?m a cutucando com um galho afiado. Ela se sentou, levando as m?os aos olhos para se proteger do sol da tarde, e ent?o viu duas mulheres a encarando. Elas usavam t?nicas longas feitas de um tecido grosseiro com fios cinzas e pretos. Essas mulheres carregavam baldes de couro cheios de mariscos. Jai Li ficou muito alegre por ser resgatada, e tentou comunicar sua gratid?o ?s mulheres. Mas elas, assim que ouviram uma linguagem estrangeira, agarraram seus bra?os com for?a, for?ando-a a ficar de p?. Elas amarraram suas m?os para tr?s, e depois enrolaram outra corda em seu pesco?o. Batendo nela com o galho e segurando a corda firmemente, elas a levaram para a vila de onde vinham, onde ela foi entregue ao l?der. O homem olhou para ela, e aparentemente sentindo repulsa pelas suas caracter?sticas orientais, deu um tapa em seu rosto, fazendo com que ela cambaleasse. Ela tentou explicar o que havia acontecido, e que ela estava exausta e faminta, mas o homem apenas sinalizou para as mulheres tirarem ela de l?. Elas a empurraram para um galp?o baixo e trancaram a porta. Perto do anoitecer, trouxeram para ela uma tigela com um caldo fino. As mulheres n?o se importaram em desamarr?-la. Apenas cuspiram alguns insultos, a deixaram no escuro, e trancaram a porta novamente. Com as m?os amarradas para tr?s, ela foi for?ada a se ajoelhar na terra e comer sua refei??o miser?vel igual a um cachorro. A sopa nojenta estava fria e nada saborosa, mas ela bebeu de uma vez e lambeu a tigela. Com o primeiro sustento para seu est?mago em quarenta e oito horas, ela caiu no ch?o, rolou para o lado, e caiu no sono. Quando a porta se abriu, a luz do sol a cegou por um momento. Ela foi puxada para fora por um par de m?os rudes. Ent?o ela foi inspecionada de perto por um homem gordo e escuro usando um longo cafet?. Depois de inspecion?-la, ele murmurou algumas palavras para o chefe da vila, deu a ele algumas moedas, e sinalizou para o homem das m?os grosseiras lev?-la. Ele agarrou seu bra?o e a puxou em dire??o a uma carro?a de quatro rodas, onde ela foi jogada dentro do ve?culo similar a uma jaula junto com outras tr?s pessoas,uma mulher e dois homens, todos com as m?os e p?s presos por correntes. Da pequena vila pesqueira, o homem gordo no cafet?, a quem chamavam de “Kyros,” liderou seu comboio de cinquenta carro?as em dire??o ao que ela acreditava ser o ocidente. Seis das carro?as levavam cativos, enquanto as restantes estavam vazias, presumivelmente para levar novos prisioneiros que seriam apanhados pelo caminho. Ao anoitecer, eles param para Kyros e seus homens fazerem uma refei??o e descansarem um pouco. Um guarda removeu a corda dos pulsos de Jai Li, e deu a ela uma roupa que parecia um poncho, que ela de bom grado enfiou pela cabe?a e depois passou os bra?os pelas duas aberturas nas laterais. O homem colocou algemas nos pulsos dela, desta vez na frente do seu corpo. Os prisioneiros receberam ?gua, mas nada de comida. Eles viajaram por tr?s dias ao longo de uma trilha rochosa que passava por colinas baixas cobertas de zimbro, amieiro verde e rododendro. Com pouca comida e ?gua, eles estavam fracos e abatidos quando entraram num grande acampamento de soldados. Jai Li assistia os guerreiros passando pela sua carro?a. Com sua capacidade mental fragilizada, ela n?o prestou muita aten??o exceto por notar que estavam armados com armas primitivas. Espadas de ferro, arcos e lan?as eram o mais comum. Muitos dos homens carregavam escudos redondos nas costas. Na verdade, tudo parecia muito antigo: as carro?as primitivas com rodas de madeira maci?a puxadas por pares de bois; as t?nicas sem forma vestidas por homens e mulheres; os pequenos abrigos que pareciam ser nada mais do que uma jun??o de galhos, folhas e lama. Durante a noite, come?ou a chover. Sem cobertura na carro?a, Jai Li logo ficou ensopada. Molhada, com frio e fome, ela se sentia mais pr?xima da morte do que da vida. Na manh? seguinte, eles receberam ?gua e algumas cascas de p?o. Pela metade da manh?, Jai Li ficou atordoada em ver um esquadr?o de soldados — soldados do ex?rcito, vestindo uniformes camuflados modernos. Mas eles n?o eram homens e mulheres chineses. Ela sabia, pelas roupas e ins?gnias militares, que eram americanos. Ela ficou em p? com dificuldade e tentou chamar a aten??o deles. Como n?o sabia ingl?s, tentou se comunicar com sinais, mas eles a ignoraram e se viraram para ir embora, exceto por uma das soldados mulheres, que lhe lan?ou um olhar curioso. Jai Li deu um tapinha em seu ombro onde ela normalmente teria tr?s faixas. Ela imitou estar puxando um colar com dog tags da sua gola, em seguida apontou para a gola da mulher. A soldado disse algo para seus colegas, chamando eles de volta para a carro?a. Uma pequena discuss?o se seguiu, e depois a mulher puxou uma parte do seu uniforme camuflado e apontou para Jai Li enquanto erguia os ombros em sinal de pergunta. Jai Li fez que sim, e ent?o come?ou a chorar, se sentindo aliviada por finalmente ver a possiblidade de ser salva de sua terr?vel prova??o. Por?m, depois que os soldados americanos discutiram, aparentemente sobre ela, e viram o comerciante de escravos Kyros vindo em sua dire??o, eles se viraram para ir embora. A soldado sorriu e sinalizou que eles iriam voltar, mas por que estavam partindo? Por que n?o iriam tir?-la daquela pris?o? Caindo de volta no ch?o da carro?a, ela se sentiu mais solit?ria e perdida do que antes. Ela recebeu uma tigela de sopa, mas todo o tempo sem comida tinha-a levado para um ponto al?m da fome. Jai Li n?o se importava mais se iria viver ou morrer. Ela empurrou a tigela para o homem ao seu lado. Na manh? seguinte, ela acordou do sono miser?vel com a voz de uma mulher. Era a soldado do dia anterior! Ela falava de uma maneira suave e fazia sinais de incentivo. Quando Kyros veio na dire??o deles, um dos soldados — um sargento de alto escal?o, Jai Li percebeu pelas faixas — parou o comerciante e apontou para um dos homens na carro?a. Parecia que os soldados queriam comprar o homem. Uma jovem junto com os soldados aparentemente fazia a tradu??o. Depois de um pouco de barganha, o sargento balan?ou a cabe?a em nega??o e se virou como se fosse embora. Mas ent?o ele se virou de volta, apontou para Jai Li, e fez uma pergunta. Kyros grunhiu para Jai Li, se aproximou das barras da carro?a, e a encarou por um momento. Ele disse algo para o sargento. O soldado pegou uma moeda de seu bolso e ofereceu para Kyros. O homem pegou a moeda e a segurou perto de si. Ele piscava e apertava os olhos, mas aparentemente sua vis?o estava t?o ruim, que ele n?o conseguia enxergar. Um soldado mais jovem — um homem mais ou menos da mesma idade que Jai Li, vinte e dois anos — pegou algo no bolso da sua jaqueta e ofereceu para o comerciante. Kyros pegou o objeto, que Jai Li viu ser uma lupa, mas deu de ombros, sem saber o que fazer com ela. O jovem soldado, a quem Jai Li ouviu os outros chamarem de “Sparks,” pegou a lupa e a moeda, e ent?o os estendeu para que Kyros pudesse ver a moeda atrav?s da lupa. Os olhos de Kyros se arregalaram com o que via. A pequena moeda estava aumentada, e o homem com pouca vis?o conseguia enxerg?-la. Ele deu risada, e deu um tapa nas costas do jovem soldado. O soldado disse algo e esticou sua m?o para pegar a lupa de volta. Kyros parecia relutante em deix?-la ir. A jovem que traduzia repetiu algo que o soldado disse. O comerciante entregou a lupa para ele. O soldado ajoelhou, juntou algumas folhas secas, e depois de olhar para a posi??o do sol no c?u, estendeu a lupa, focando os raios de sol nas folhas. Logo um fio de fuma?a apareceu, e as folhas pegaram fogo. Kyros ficou impressionado. Ele ficou de joelhos com dificuldade e pegou a lupa, aparentemente querendo fazer a m?gica ele mesmo. Foram v?rias tentativas, mas ele finalmente pegou o jeito. Depois que o soldado ajudou Kyros a se levantar, o homem apontou para o soldado e fez uma pergunta para o sargento. Quando ouviu a tradu??o, o sargento deu risada e balan?ou a cabe?a. Jai Li quase deu risada ela mesma, percebendo que o comerciante queria comprar o soldado. Kyros ergueu a lupa e falou com o sargento atrav?s da tradutora. O sargento aparentemente concordou e esticou a m?o para cumprimentar Kyros. Kyros ent?o devolveu a moeda e ficou com a lupa. Kyros disse algo para seu guarda e gesticulou em dire??o a Jai Li. Ela n?o tinha certeza do que estava acontecendo quando o guarda subiu na carro?a e for?ou-a a ficar de p?. Vendo como ela estava sendo tratada com brutalidade, a soldado gritou com o guarda. O guarda pareceu surpreso e olhou para o seu chefe. Kyros fez que sim para ele, ent?o o guarda removeu as algemas dos pulsos de Jai Li e a puxou para a traseira da carro?a. A soldado gritou com ele novamente. O guarda olhou pasmo para Kyros, que apontou para as correntes nos tornozelos de Jai Li. O guarda se ajoelhou para remover as correntes. Jai Li, esfregando seus pulsos doloridos, percebeu que o sargento havia comprado sua liberdade com uma lupa. Ela deu um passo para a beirada da carro?a mas, fragilizada pela m? nutri??o e ansiedade de estar livre, desmaiou e caiu nos bra?os da soldado. Cap?tulo Quatro “Claro, voc? pode pilotar a Dragonfly,” Sparks disse. “Apenas fique de olho no vento.” “Certo.” Jai Li observou as correntes por um momento. “Vento agora vem do sudoeste, vinte quil?metros por hora.” Ela olhou para Sparks, levantando as sobrancelhas. “Eu voo perto da ?gua e viro um pouco para esquerda?” Sparks fez que sim, e deu um passo para longe da aeronave. “Est? chegando, Caub?i,” ele disse no comunicador. “Ele nos viu,” Sarge disse para Karina, que estava com ele na proa do navio. “Dois caras… n?o, tr?s caras no conv?s, apertando os olhos.” Ele observou o barco indo na dire??o deles. “Os homens est?o se apressando para mudar a vela,” Sarge disse. “Virando para o leste.” “Estamos com uma cara bem assutadora, n??” Karina disse. “?.” Sarge abaixou o bin?culos, mas manteve os olhos no barco. “Provavelmente ? isso.” A frota da S?tima navegava para o norte, subindo o Mar Adri?tico, mantendo a costa ao leste ? vista mas ficando longe das rochas e dos cardumes. Quando o vento sazonal que soprava forte do sudoeste, Lebic, parou no meio do dia, os remadores foram colocados para trabalhar. Isso n?o foi um evento indesejado. Os homens, e algumas mulheres, ficaram felizes com a mudan?a de ritmo depois de dois dias treinado os bra?os. * * * * * “N?s temos companhia,” Apache disse em seu microfone. Ainda n?o havia amanhecido, mas o horizonte ao leste estava se pintando de rosa e lavanda sobre um calmo mar azul. “Onde?” Sarge perguntou. “Sudeste, vinte quil?metros.” “Parece que o barquinho de pesca est? de volta,” Sarge disse. “E ele trouxe todos os colegas pescadores,” Caub?i disse. “Meu Deus do c?u!” Sarge exclamou. “Estou vendo quinze, dezesseis... n?o, merda, vinte e cinco!” A linha de navios estava apenas emergindo do obscuro amanhecer. Navios de guerra gregos “?,” Apache disse. “E quatro deles s?o maiores que os nossos Cinco.” “Postos de combate, pessoal,” Sarge disse. “Eu n?o acho que eles est?o planejando fazer um concurso de pescaria.” “Espero que eles estejam convidando a gente para um concurso de combate.” Kady veio para frente, ficando ao lado de Sarge. “Talvez voc? ganhe o que deseja, Hotshot.” Sarge analisou os conv?s dos navios. “Parece que eles est?o se preparando para batalha.” “Armas?” Kady perguntou. “Espadas e lan?as com certeza. Talvez alguns arqueiros, tamb?m.” Ele abaixou o bin?culos. “Karina.” “Sim, Sarge,” Karina respondeu no comunicador. “Alguma coisa sobre armamento nos nossos livros de hist?ria?” “Fogo grego pode ser de interesse,” Karina disse. “O que ? isso?” Kady perguntou. “? tipo um lan?a chamas.” “Alcance?” Sarge perguntou. “N?o mais do que vinte metros.” “Mas do que ? feito?” Kady perguntou. “Provavelmente nafta ou ?xido de c?lcio, pressurizado por calor, depois ativado no bocal com algum material combust?vel.” “Kawalski,” Sarge chamou no comunicador. “Prepare o Little Boy para a??o.” “Estamos trabalhando nisso,” Caub?i respondeu. “Vamos alinhar nossos navios lado a lado,” Sarge disse. “Quero rifles nas g?veas e arqueiros na proa de cada navio.” V?rias pessoas responderam. Logo a frota da S?tima estava alinhada, da esquerda ? direita, com os dois Cinco no centro e os doze Tr?s divididos nos dois lados. “E se a gente simplesmente expulsar eles da ?gua com o trabuco do Caub?i?” Kady perguntou. “Eles podem ser amig?veis,” Sarge disse. “Claro. Eles s? querem parar a gente para conversar um pouco sobre o tempo.” “Segurem o fogo, todo mundo,” Sarge disse. “Deixem que eles fa?am o primeiro movimento.” Todos os quatorze navios da S?tima tinham pelo menos uma pessoa com um capacete, ent?o Sarge tinha linhas de comunica??o com todos. “Sarge,” Karina disse. “Bin?culos.” Ele os esticou para ela. Ela estudou os barcos por um momento. “Hoplitas,” ela sussurrou. “O qu??” “Soldados gregos hoplitas, iguais ?queles usados na Batalha das Term?pilas em 480 a.C., contra os Persas. Guerreiros muito formid?veis. Se eles chegarem perto o suficiente para subir nos nossos navios, estamos ferrados. Parece que tem cem ou mais soldados em cada um dos navios grandes.” “Voc? consegue ver arqueiros?” Sarge perguntou. “Sim. Eles est?o formando uma linha ao longo da borda.” “Homens com rifle,” Sarge disse. “Segurem o fogo at? que eles nos ataquem. Ent?o mirem primeiro nos timoneiros. Depois deles, atirem em qualquer um que pare?a estar dando ordens.” “E n?s, as mulheres com rifle?” Kady perguntou no comunicador. “?, voc?s tamb?m.” “Eles est?o fazendo uma fogueira embaixo de um lan?a-chamas naquele primeiro navio,” Karina disse. “L? vem!” algu?m gritou. Todos se abaixaram conforme a leva de flechas arqueava pela ?gua em dire??o aos navios da S?tima. Centenas de flechas atingiram o conv?s e os mastros. “Abrir fogo!” Sarge gritou. “Kawalski, mire no navio mais pr?ximo.” Caub?i puxou a corda do gatilho no Little Boy, fazendo voar um rochedo de cento e trinta quilos em dire??o aos gregos. Como o seu navio balan?ava e se movia para frente, e os alvos estavam se movendo tamb?m, Kawalski n?o tinha como mirar com o trabuco. Tudo que ele podia fazer era carregar e atirar as enormes rochas o mais r?pido poss?vel. Sua primeira rocha atingiu a ?gua cem metros a esquerda do grande navio grego. Sargento Mestre David ‘Caub?i’ Kawalski Sob uma chuva de flechas, Caub?i soltou seu segundo tiro. Ele atingiu o conv?s de um navio grego menor, esmagando as pranchas de carvalho, chegando at? o segundo conv?s, e fazendo um buraco no fundo. A ?gua come?ou a se infiltrar rapidamente. E o navio come?ou a se inclinar a estibordo conforme a tripula??o e os soldados pulavam da borda. Se os soldados n?o conseguissem sair das pesadas armaduras assim que atingissem a ?gua, estariam fadados a se afogarem. Os rifles das g?veas atingiram os comandantes e os timeiros, mas os dezessete navios de guerra gregos que restavam continuavam a atacar. Um navio que avan?ava atirou um lan?a-chamas, fazendo com que um dos navios menores da S?tima, o Viminal,pegasse fogo. Kady e Joaquin, junto com a tripula??o no navio, lutaram contra as chamas enquanto os gregos jogavam cortas com ganchos no conv?s do Viminal. Puxando as cordas com for?a, os soldados gregos juntaram os dois navios. Os hoplitas invadiram o barco e dominaram a tripula??o do Viminal. Os tripulantes tinham espadas, mas n?o tinham escudos ou armaduras. Os ferozes hoplitas cortaram os homens como feixes de trigo a serem colhidos no ver?o. Kady e Joaquin deixaram o conv?s em chamas para encarar os hoplitas. Eles usavam uniformes camuflados novos e mais leves, feitos pelas costureiras, com o colete por cima. Estavam armados com pistolas e espadas. Kady esvaziou sua pistola e levou a m?o ao cinto para pegar outro carregador. Joaquin foi atingido pelas costas. A espada arrebentou a correia do seu capacete, que saiu voando. Ele se virou e atirou na cara do hoplita. Quando outro homem com uma espada veio correndo em sua dire??o, ele atirou novamente. A bala o atingiu seu peito, levando-o ao ch?o. Uma espada atingiu a pistola de Kady antes que ela pudesse recarregar. Sua arma caiu no conv?s e saiu rolando. Enquanto isso, o atacante empurrou sua espada em dire??o ao cora??o dela. A l?mina penetrou uma fra??o de cent?metro em seu colete. Ele puxou a espada de volta, e ent?o fez um giro com a perna tentando derrub?-la pelos p?s. Ela caiu no conv?s, mas rolou no ch?o e se levantou com um joelho. Sacando sua espada, ela conseguiu bloquear a espada dele que vinha em dire??o ? sua cabe?a. Segurando a espada sobre a cabe?a, enquanto ele empurrava para baixo, ela agarrou sua adaga e cortou o tend?o no joelho do homem. O hoplita gritou e caiu no ch?o. Kady se levantou e empurrou sua espada pela borda da armadura e para dentro do cora??o dele antes que ele pudesse se recuperar. Ela girou ao redor, olhando em volta, tentando recuperar o rumo. Vendo dois homens atacarem Joaquin, ela correu at? ele e atacou um dos hoplitas. O soldado girou a espada em dire??o ao est?mago dela. Ela se esquivou e, com as duas m?os no punhal da sua espada, a levou at? o pulso dele. A espada dele caiu, tintilando pelo conv?s. Kady ent?o abaixou a espada com for?a, abrindo a garganta do homem. O soldado caiu, engasgando em seu pr?prio sangue. Ela respirou fundo e se voltou para o outro soldado que atacava Joaquin. Levando sua espada at? o pesco?o dele, abriu as duas veias jugulares. O homem cambaleou para tr?s, agarrando sua garganta com o sangue jorrando entre os dedos. Joaquin foi atingido na cabe?a e caiu para tr?s. Kady deu um passo por cima do colega, com seus p?s ao lado dos ombros dele. Ela ergueu a espada para bloquear o golpe de um machado sangrento. O machado bateu no punho da sua espada. Ela girou a espada para os lados, desequilibrando o homem. Enquanto ele cambaleava, ela deu um golpe em sua barriga com a adaga. Outro hoplita veio at? ela, balan?ando a espada. Kady saiu de perto de Joaquin para lidar com o soldado. O homem ia dar um golpe no est?mago dela, mas sua cabe?a de repente se torceu para o lado, e ele caiu com uma ferida aberta na lateral da sua cabe?a. Ela se virou para ver de onde o tiro tinha vindo e viuSarge na g?vea do Palatino, a duzentos metros de dist?ncia. Ela o cumprimentou com sua espada, e em seguida se ajoelhou ao lado de Joaquin. Virando ele de lado, ela pressionou os dedos em seu pesco?o. Kady sentiu um pulso firme, mas ele tinha um corte no lado da cabe?a. Mais tiros vieram do rifle do Sarge, atingindo mais cinco hoplitas. Vendo seus companheiros sendo abatidos pelas balas, os seis atacantes que restavam soltaram suas espadas e se renderam. Kady gritou para dois dos tripulantes, pedindo por ajuda. Junto com ela, eles correram para apagar o fogo na proa do navio. Kawalski atirou outro rochedo. A rocha fez um arco por cima de um dos grandes navios e caiu no mar. Conforme os dois maiores navios se aproximavam, os hoplitas batiam as espadas contra seus escudos, clamando por batalha. Liada e Tin Tin matavam soldados e tripulantes inimigos com seus arcos. Centenas de flechas continuaram a voar, causando v?rias perdas tamb?m no lado da S?tima. “Sparks!” Kawalski gritou no comunicador. “Sim?” “Vire a gente noventa metros para a direita para eu conseguir atingir aquele barco que est? indo em dire??o ao Palatino.” “Copiado.” Sparks virou em dire??o ao navio grego para alinhar o trabuco de Kawalski para um novo tiro. O rochedo atingiu o mar vinte metros antes do navio. Caub?i gritou para os seus homens recarregarem o trabuco. O pr?ximo tiro atingiu um barco pequeno, destruindo o conv?s e o centro do navio e saindo pela lateral, abaixo d'?gua. A ?gua foi subindo e o barco rapidamente afundou. Um dos homens do Caub?i gritou e apontou para tr?s. Caub?i seguiu seu dedo com os olhos. “Puta merda! Sparks, atr?s de n?s, um navio grego enorme!” Sparks virou a cabe?a e viu o navio se aproximando deles. “Est? muito r?pido,” Sparks gritou. “N?o vamos conseguir fugir.” Caub?i olhou para o seu trabuco, e depois para o mastro e vela l? em cima. “Certo. Vamos ver o que podemos fazer.” Ele gritou para os seus homens virarem o Little Boy. Os homens tiveram dificuldade em girar o trabuco. Mais doze se aproximaram para ajudar. Logo a arma tinha sido girada em 180 graus, e apontava para a traseira do navio deles. Os homens rolaram um rochedo enorme at? a corda do Little Boy. “Que merda voc? est? fazendo?” Sparks disse. “Voc? vai destruir nosso mastro.” “Talvez.” Caub?i olhou para o navio grego que avan?ava, e puxou a corda do gatilho. O contrapeso caiu, o bra?o subiu, e o rochedo foi lan?ado para o c?u. A rocha passou alguns cent?metros ao lado do mastro, e arqueou por cima do navio. O trabuco Little Boy montado no conv?s do no navio da S?tima Cavalaria, o Palatino O rochedo atingiu o navio grego embaixo d'?gua, destruindo dez metros da carca?a. A ?gua entrou e o navio capotou em menos de dois minutos, levando centenas de homens com ele. Homens e mulheres nos navios da S?tima comemoraram enquanto o navio afundava. Os tiros de rifle foram um ataque pesado nos hoplitas, mas um dos barcos chegou at? um navio da S?tima. Os soldados gregos saltaram no navio menor e come?aram uma sangrenta batalha corpo-a-corpo. Rifles das g?veas mais pr?ximas direcionaram seu fogo para os hoplitas, criando possibilidades suficientes para os soldados da S?tima virarem o jogo. Quando o trabuco acertou outro navio grego, o ?ltimo navio grande ergueu a bandeira branca da rendi??o. Seis dos barcos menores se viraram e navegaram para longe, correndo para o leste, enquanto os outros sete colocavam bandeiras brancas em seus mastros. Depois da rendi??o, Sarge ordenou que todos os navios e tripula??o da S?tima resgatassem aqueles deixados na ?gua pelos barcos que afundaram. A maioria dos soldados hoplitas havia se afogado, puxados pelas pesadas armaduras. Os demais resgatados do mar eram tripulantes e escravos, dentre eles muitas mulheres. “Joguem uma corda para aquele cara se agarrando nos destro?os!” Sarge gritou. “Ei, voc?!” Kady gritou. Ela foi at? a beirada e arremessou uma corda. “?, voc? com as correntes nos pulsos. Segure a corda.” O homem encarou Kady por um momento, tentando se mover pela ?gua, ent?o soltou o mastro quebrado e nadou em dire??o ? corda, virando de lado para segur?-la com as m?os acorrentadas. “Apache!” Kady gritou. “Venha me ajudar. Fisguei um grande.” Juntas, elas trouxeram o escravo at? a lateral do navio. Enquanto elas puxavam com toda a for?a que tinham, ele subia pela corda, usando seus bra?os musculosos. No conv?s, ele disse algumas palavras, e depois se curvou para as mulheres. “De nada,” Kady disse. Sixwar, escravo de remo “Voc? ajuda ele a se secar,” Apache disse, “e eu pago uma bebida.” “? disso que eu t? falando.” Um grito veio da popa. Um soldado hoplita capturado havia agarrado a espada de um dos tripulantes e agora lutava contra dois homens. O escravo saltou pelos seis degraus e desceu at? o conv?s inferior, e ent?o correu para a briga. Os dois homens estavam enfrentando o que havia de pior no hoplita. Kady e Apache correram atr?s do escravo. Chegando ? popa, o escravo desarmado entrou na luta. Quando o hoplita moveu a espada em dire??o ao seu pesco?o, ele levantou seus pulsos acorrentados para bloquear o golpe. A l?mina afiada bateu na corrente pesada. O escravo enrolou a corrente em volta da l?mina, arrancando a espada da m?o do soldado. Quando a espada caiu no conv?s e derrapou pelo ch?o, o hoplita puxou uma adaga e avan?ou em cima do escravo. Ele deu um passo para o lado, mas foi um pouco tarde. A l?mina perfurou sua barriga. Ignorando a ferida, o escravo girou com a bola em seu p? direito, fazendo a corrente girar e atingir o soldado na cabe?a. Quando o hoplita caiu de barriga para baixo no conv?s, o escravo pulou nele, agarrou seu queixo, e girou sua cabe?a para tr?s rapidamente, quebrando seu pesco?o. L? ele ficou por um momento, com um joelho no ch?o, recuperando o f?lego, ent?o pegou o hoplita e o empurrou para o lado. Kady come?ou a bater palmas, e depois Apache se juntou a ela. O escravo deu um sorriso torto enquanto ajudava um dos tripulantes feridos a ficar de p?. Cap?tulo Cinco Sem a inten??o de manter prisioneiros, Sarge ordenou que todos os hoplitas restantes tivessem suas armas tomadas e fossem colocados nos dois barcos gregos, dando a eles liberdade. Quando os tripulantes e escravos dos navios capturados foram indagados a escolher entre ir embora com os hoplitas ou se juntar a S?tima, todos os escravos e a maioria dos tripulantes decidiram ficar com a frota da S?tima. A oferta de receber um “7” de ouro por dia como pagamento por seus servi?os teve uma grande influ?ncia em suas decis?es. A vit?ria acrescentou treze navios ? frota da S?tima. Um dos barcos capturados foi transformado em uma enfermaria, onde Karina e Tin Tin, junto com v?rios ajudantes, trataram os feridos. Depois que a frota da S?tima se encaminhou para o norte, Sparks e Jai Li fizeram um invent?rio dos mantimentos nos navios capturados. Eles acrescentaram 147 gansos, 56 porcos, 27 vacas leiteiras, 250 galinhas, 14 jumentos e 2 cabras ao gado. Havia uma grande quantidade de trigo e cevada, junto com 46 barris de vinho de uva passa e 84 barris de ?gua doce. Eles tamb?m encontraram v?rios quilos de carne de porco e de vaca curadas em sal. “Ei, Sarge,” Sparks disse no comunicador. “Sim, Sparks.” “Tem uma mulher em uma jaula no navio n?mero treze.” “Como ela ??” “T?nica vermelha rasgada, botas de couro, cabelo longo e castanho, talvez tenha vinte e poucos anos.” “Certo,” Sarge disse. “Traga seu barco para perto.” “Eu quero ver uma mulher em uma jaula,” Kady disse no comunicador. “Copiado,” Lori disse. Uma hora depois, Sarge e os demais soldados da S?tima estavam parados olhando para a jaula. “O que ser? que ela fez?” Apache perguntou. A mulher estava sentada em um tapete de pele. Era preto, como a pele de um urso. Ela parecia encantada com toda a aten??o. A botic?ria, Jadis “O que tem naquelas bolsas de couro?” Kady perguntou. “Se parecem com bolsas de sela,” Karina disse. “Tin Tin,” Sarge disse. “Veja se consegue falar com ela.” Tin Tin concordou, e falou com a mulher. Ela encarou Sarge, um pequeno sorriso aparecendo em seus l?bios. Tin Tin tentou outras l?nguas. “Yela montan,” a mulher disse. Tin Tin fez uma pergunta, e a mulher respondeu. “Ela fala em grego e vem de Aigyptos,” Tin Tin disse. “Aigyptos,” Karina disse. “Isso ? Egito.” “Por que eles a prenderam?” Sarge perguntou. Tin Tin falou com ela novamente. Ela observava cada pessoa, como se lesse algo em sua apar?ncia e postura. Ela respondeu ? pergunta. “Ela diz que ? encantadora.” “Encantadora?” Sarge perguntou. Tin Tin concordou. “Bruxa,” Karina disse. “?s vezes uma bruxa ou xam? era chamada de ‘encantadora’.” “S?rio? Qual o nome dela?” Sarge perguntou. Tin Tin repetiu a pergunta. “Jadis.” “Certo, Jadis, a Encantadora,” Sarge disse. “Vamos tirar voc? dessa jaula. Algu?m consegue quebrar o pino daquela corrente?” Kady puxou a pistola. “N?o, Hotshot. N?o vamos atirar. Precisamos de uma barra para pressionar.” Apache pegou uma espada de hoplita quebrada no conv?s. “Que tal isso?” “N?o sei,” Sarge disse. “Parece meio fraca.” Apache enfiou a l?mina quebrada por tr?s da corrente e torceu para o lado. Kawalski segurou o cabo da espada, adicionando sua for?a ? de Apache. Ele puxou enquanto ela empurrava. O pino se partiu, e a corrente caiu. Jadis pegou a pele de urso, junto com as bolsas de couro. Cada bolsa tinha uma longa al?a para pendurar no ombro e v?rios bolsos costurados nas laterais. Ela deu um passo para fora da jaula, se alongou, e respirou profundamente, como algu?m deixando uma caverna escura para ver a luz do sol. Ela curvou a cabe?a em dire??o ao Sarge e disse algumas palavras. “Jadis diz obrigada para voc?,” Tin Tin disse, “e quando podemos comer?” Sarge deu risada. “N?o foi nada. Vamos ao refeit?rio ver o que tem de almo?o no menu.” Al?m de Jadis, haviam outras 47 mulheres entre aqueles que se juntaram ? frota. A maioria delas, infelizmente, haviam sido escravas sexuais. Elas eram de diversas nacionalidades e tinham uma variedade de habilidades. A Soldado Lori Fusilier e Liada receberam a tarefa de designar as mulheres para trabalhos nos v?rios navios. Muitas deles preferiam as tarefas dom?sticas como cozinhar, lavar as roupas, ou cuidar das centenas de animais. Cinco das mulheres foram trabalhar no navio enfermaria. Algumas queriam ser tripulantes, enquanto duas, irm?s, se voluntariaram para se juntar aos soldados e aprender a usar espadas e arcos. Uma mulher, que havia sido costureira na Babil?nia antes de ser capturada pelos negociantes de escravos, contratou cinco outras mulheres e abriu uma loja de costura para as 5500 pessoas nos 27 navios. Cap?tulo Seis Caub?i e Liada usavam um martelo e um cinzel para remover as algemas dos pulsos e tornozelos dos escravos de remo. Era um trabalho lento, porque as algemas de ferro estavam presas firmemente com pinos de metal, aparentemente feitas para ficarem permanentemente presas aos homens. Eles trabalhavam debaixo de um toldo na popa do Palatino. Uma grande viga de carvalho servia como bancada de trabalho. O quinto escravo a colocar os pulsos acorrentados no bloco foi o escravo que Apache e Kady tinham tirado da ?gua. Ele virou sua algema para o lado e falou algumas palavras. “Desculpa, cara,” Caub?i disse, “mas eu n?o entendo sua l?ngua.” O homem sorriu e balan?ou a cabe?a enquanto Liada segurava seu pulso firmemente. Cateri trouxe um balde de ?gua fresca e copos para refrescar os escravos esperando no sol quente para ficarem sob o martelo e o cinzel. Quando ela entregou um copo de ?gua para o escravo, ele segurou com sua m?o livre e falou algumas palavras para Cateri. Ela segurou a respira??o, e ent?o soltou uma exclama??o. O homem a encarou. Kawalski e Liada tamb?m encararam Cateri. Ela fez uma pergunta. Ele sorriu e fez que sim com a cabe?a. Cateri deixou o balde de ?gua cair e caiu de joelhos na frente do homem. Ela juntou as m?os e sussurrou algumas palavras. O escravo tirou a m?o do cinzel quando Caub?i estava prestes a bater com o martelo e levou as duas m?os a Cateri. Sua corrente era longa o suficiente para ele levant?-la pelos ombros para que ficasse em p?. Ele falou com ela, mas ela manteve a cabe?a curvada, olhando para seus p?s. O homem disse as mesmas palavras novamente e levantou seu queixo para que ela olhasse nos olhos dele. L?grimas desciam pelas suas bochechas. “Sixwar,” ela sussurrou. Ela ent?o viu a ferida cheia de sangue em sua barriga. Cateri clicou no bot?o em seu comunicador. “Karina. Voc? est? perto parte tr?s nosso navio?” “Estou em baixo do conv?s, Cateri,” Karina respondeu. “O que foi?” “Esse, hm, escravo tem corte feio no outro lado.” “Estou indo.” “Copiado.” Cateri voltou a falar com o escravo. “Sixwar,” ela disse, seguido por algumas mais palavras em sua l?ngua. Ela se ajoelhou na frente dele mais uma vez, curvando sua cabe?a, como que em submiss?o. “Ei, Sarge,” Caub?i disse no comunicador. “Sim, o que foi?” “Venha aqui na popa. Voc? tem que ver isso.” Karina e Sarge chegaram juntos. Ela examinou a ferida do homem, depois abriu o kit m?dico. “Cateri,” Sarge disse. “O que foi?” “Esse aqui,” ela disse, “vem vinha casa.” Sixwar observou Karina limpar sua ferida. Quando ela aplicou o iodo, ele se contraiu, e ela olhou para ele. Seu sorriso era cerrado e ele estava apertando os dentes de dor. “Se voc? acha que isso est? doendo,” Karina disse, “espere at? eu come?ar com a agulha e a linha.” “Cateri,” Sarge disse. “Ele ? do seu povo?” Cateri fez que sim, secando as l?grimas. Ela falou com Liada em cartagin?s. Liada respondeu, e depois fez uma pergunta. Cateri disse algumas palavras, terminando com “Sixwar.” “Ele ? do povo dela,” Liada disse. “N?o ? um rei, mais baixo, mas n?o ? pessoa comum. Ele se chama ‘Sixwar.’” “Sixwar.” Sarge estendeu sua m?o para o homem. Ele segurou a m?o de Sarge e falou com ele. Sarge olhou para Cateri. “Ele diz para voc? ?, hm…” Ela fez uma pergunta para Liada. “Talvez, general,” Liada disse. “Sixwar diz voc? general de todos os barcos?” “Bom…” Sarge deu um sorrisinho, “talvez apenas um almirante.” Ele soltou a m?o do homem. Sixwar, que era mais alto do que Sarge, fez que sim, e ent?o se ajoelhou no conv?s para colocar o pulso no bloco de madeira enquanto Karina costurava sua pele. Cateri sentou aos p?s de Sixwar enquanto Kawalski e Liada trabalhavam nas correntes. Ela e o homem conversaram por um momento, aparentemente discutindo seu povo e terra natal. Sarge, vendo que estava atrapalhando, se virou para voltar ? proa do navio. Vinte minutos depois, as algemas de Sixwar estavam quebradas. Ele esfregou seus pulsos por um momento, depois colocou uma m?o no ombro de Kawalski e outra no de Liada. Ele disse algumas palavras. “Ele diz para voc?s,” Cateri disse, “obrigado por essa liberdade agora.” “Fico feliz em ajudar, Sixwar,” Kawalski disse. “Agora, talvez Cateri possa te levar ao refeit?rio para comer um pouco.” Ele fez o sinal de comer. “Provavelmente ele est? com fome por comida boa.” Cateri estendeu sua m?o, hesitou, ent?o abaixou a m?o novamente. Ela falou algumas palavras e apontou em dire??o a escotilha aberta que conduzia ao conv?s inferior. Sixwar concordou e a seguiu pelo conv?s. Caub?i e Liada observaram eles descerem os degraus. “O que voc? acha disso?” Caub?i perguntou. “Estou feliz pela Cateri,” Liada disse. “Esse primeiro do povo dela que ela v? desde ser escrava.” “Faz quanto tempo que ela foi capturada?” “Mais que cinco ver?es, eu acho.” “Me pergunto de onde eles vieram...” Caub?i disse. “Apache disse para mim, naquela luta com o hoplita, Sixwar gritou com ele em grego.” “Isso ? interessante.” “Tin Tin boa com grego. Depois na noite, ela talvez pode falar com ele para saber essas coisas.” Liada acenou para o pr?ximo escravo acorrentado se aproximar. O jovem negro se ajoelhou e colocou seu pulso algemado no bloco. Liada segurou firmemente a sua m?o enquanto Caub?i colocava o cinzel no lugar e erguia o martelo. Ela falou com o homem, perguntando seu nome. Ele balan?ou a cabe?a em nega??o. Liada tentou se comunicar com ele em todas as l?nguas que ela sabia, at? mesmo em ingl?s. Sua ?nica resposta era encolher os ombros e balan?ar a cabe?a. Quando as correntes foram removidas dos seus pulsos, ele se sentou no conv?s e colocou seus p?s no bloco para que o Caub?i trabalhasse nas algemas em seus tornozelos. Depois que o jovem estava livre, ele se levantou e abaixou a cabe?a para Liada e Caub?i. Ele juntou as palmas em um gesto de ora??o, e depois sussurrou algumas palavras. “Voc? pode ser livre agora,” Liada disse. Ele sorriu, depois apontou para a escotilha aberta e fez o movimento de comer. “Eu acho que ele sabe que Sixwar foi l? para baixo encontrar comida,” Caub?i disse. Liada se levantou. “Sim, eu mostro onde.” Ela segurou na m?o do ex-escravo e o levou em dire??o ? escotilha. “Pr?ximo!” Caub?i sinalizou para a pr?xima pessoa vir at? o bloco. Era uma mulher loira, p?lida e cansada. Ela se ajoelhou e, usando sua m?o esquerda, levantou seu pulso direito e o colocou sobre o bloco. “Caramba!” Caub?i pressionou o bot?o no microfone do seu capacete. “Doutora Karina. Est? online?” A escrava, Cadia “Sim, Caub?i. Estou assistindo Sixwar e um cara negro comerem espaguete e alm?ndegas como se fosse a primeira refei??o da vida deles.” “Por mais empolgante que isso possa ser, vou precisar de primeiros socorros aqui no conv?s.” “N?o me diga que voc? arrancou outra m?o.” “N?o, mas talvez a gente tenha que fazer isso.” “Puta merda!” Karina disse depois que ela chegou e cuidadosamente virou o pulso da mulher. “Sim, eu sei,” Caub?i disse. “Lori,” Karina disse em seu microfone. “Sim?” “Onde voc? est??” “Na enfermaria,” Lori disse. “Diga para o Joaquin trazer o Essex junto com o Palatino. N?s temos uma ex-escrava com gangrena aqui.” “Estamos a caminho.” Caub?i estudou o pino na algema da mulher, tentando encontrar uma forma de chegar at? ele sem quebrar o puslo dela. “Ei, Hotshot,” Lori disse em seu microfone depois que chegou e inspecionou o pulso na mulher. “O qu??” Kady respondeu. “Voc? ainda tem aqueles bichinhos de estima??o na tigela?” “Voc? quis dizer minhas Lucilia sericata, tamb?m conhecidas comoOestridae, ou como antiss?ptico vivo?” “Sim, essas.” “Eu tenho, e elas est?o famintas. Com quem vamos aliment?-las hoje?” “Uma ex-escrava na popa do Palatino,” Lori disse. “Temos um caso de gangrena.” “Eba,” Kady disse. “Estarei ai em dez minutos.” Lori passou peda?os de gaze por entre as algemas de ferro enferrujadas e a carne em putrefa??o do pulso da mulher. “V? com calma, Caub?i.” Ela segurou firmemente o bra?o fino conforme Caub?i levantava o martelo. Ele bateu no cinzel, ent?o olhou nos olhos da mulher. Ela engoliu em seco, tentou sorrir, e depois fez que sim com a cabe?a. Caub?i moveu a l?mina do cinzel e bateu novamente. “Segure na beirada do bloco, Lori.” “Assim?” “Sim. Meu Deus, espero que eu n?o quebre o bra?o dela. ? um pouco mais que um f?sforo coberto de pele.” “Como ela conseguiu sobreviver?” “Ela est? t?o fraca, que eu n?o vejo como ela poderia ser de alguma utilidade para eles.” “Com esse cabelo loiro e olhos azuis,” Lori disse, “ela deveria ser linda quando foi capturada. Tenho quase certeza de que sei qual era a utilidade dela.” “Bastardos nojentos.” Caub?i bateu no cinzel novamente, quebrando o pino. A mulher gritou quando Lori levantou a algema de ferro para remov?-la. Lori foi muito cuidadosa, mas mesmo assim, peda?os de pele e carne roxa foram puxados, pois estavam grudados no metal enferrujado. “Me desculpa, crian?a.” “Meu Deus, Caub?i.” Kady veio ao longo do corrim?o com sua tigela. “Voc? est? tentando mat?-la?” “?, Hotshot. ? por isso que ? voc? quem vai fazer o outro pulso.” Kady se ajoelhou ao lado da loira e removeu o panoque cobria sua tigela. Ela mostrou o conte?do para a mulher. Seus olhos se arregalaram conforme ela engolia um grito; uma centena de larvas se movimentavam ao redor e dentro de um punhado de carne crua. “Assim que se faz, Hotshot,” Caub?i disse. “Assustou ela pra caramba.” “Ela tem que saber o que n?s vamos fazer.” “Suas maneiras s?o realmente uma porcaria.” A mulher olhou para a tigela. Ela soltou algumas palavras. “Que l?ngua ? essa?” Kady perguntou. “Grego parece ser o mais comum entre os escravos,” Karina disse. “Tin Tin,” Caub?i falou em seu microfone. “Sim?” Tin Tin respondeu. “Voc? pode vir at? a popa? N?s precisamos de ajuda para conversar com uma escrava.” “Chegando em cinco minutos.” Caub?i tinha come?ado a trabalhar na segunda algema quando Tin Tin chegou at? eles.Ela colocou a m?o no ombro da loira e falou com ela. A mulher respondeu, e depois fez uma pergunta. “Voc? quer que ela come isso?” Tin Tin perguntou para Kady. “Comer? Meu Deus, n?o. N?s precisamos colocar elas na ferida para comerem a carne morta.” “O que ? palavra, ‘carne’?” Tin Tin perguntou. Kady apontou. “Esses peda?os roxos e pretos. Est?o mortos e temos que tirar antes de poder tratar a ferida.” “Ah, sim,” Tin Tin disse. “Eu estou entendendo agora.” Tin Tin falou com a mulher. Ela olhou das larvas para seu pulso e para Kady. Kady sorriu. “Esse ? o ?nico jeito de remover a carne morta.” Ela falou com a voz suave, tocando no antebra?o da mulher. “Como est?o as minhas maneiras agora?” O segundo pino foi quebrado pelo cinzel do Caub?i. “Voc? est? chegando l?, Hotshot.” Lori levantou a algema de ferro; os danos eram piores do que no primeiro. “Pin?as.” Kady estendeu sua m?o para Lori. A loira observou Kady pegar uma larva branca que se contorcia. “Provavelmente voc? n?o vai querer ver isso,” Kady disse. Tin Tin traduziu para grego. A mulher fez que sim, ent?o virou a cabe?a e fechou os olhos. Kady colocou uma d?zia de larvas, uma de cada vez, no tecido infectado. Lori cuidadosamente enrolou gases no pulso da mulher enquanto Kady trabalhava no outro. Alguns minutos depois, elas tinham acabado. “Ok,” Lori disse. “Vamos deixar assim at? amanh?, e depois n?s checamos novamente. Vamos pegar comida para ela, Liada, depois a levamos para o navio enfermaria.” * * * * * “Bom, pessoal,” Sarge disse. “A S?tima venceu a primeira batalha por si pr?pria. Todas as lutas anteriores foram sob o comando de An?bal.” “Foi um bom dia.” Apache estava sentada do outro lado da mesa de jantar. “Especialmente bom, considerando que est?vamos em uma propor??o de um para quarenta,” Kady disse. “Casualidades?” Sarge cortou seu bolo de carne. “Joaquin levou uns socos,” Kady disse. “Ele est? dormindo no navio enfermaria.” “N?s perdemos quatorze remadores e tripulantes,” Lori disse, “por flechas e lutas de espada.” “Sinto muito em ouvir isso,” Sarge disse. “Mas,” Caub?i disse, “n?s devemos ter levado alguns milhares deles.” “Provavelmente,” Apache disse. “Com o afundamento daqueles tr?snavios.” “?,” Lori disse. “N?o se sinta mal. Eles come?aram.” “Isso ? verdade,” Sarge disse. “Quantos navios e pessoas n?s temos agora?” “Vinte e sete navios,” Sparks disse. “E mais de quinhentas e cinquenta pessoas,” Jai Li disse. “Uau,” Sarge disse. “Podemos alimentar todos?” “Talvez,” Sparks disse. “Falta quanto at? a Dalm?cia?” “Tr?s ou quatro dias,” Sarge disse. “N?s vamos ancorar perto do que um dia vai ser o porto de Makarska.” “N?s temos bastante provis?es para quatro dias,” Sparks disse. “E provavelmente at? mesmo para uma semana.” “Quando chegarmos na costa,” Apache disse, “podemos comprar mais suprimentos dos habitantes locais.” “Ent?o n?s vamos salvar seu pessoas do ar que veio para baixo?” Cateri estava sentada ao lado de Sarge. Sarge fez que sim. “Quanto tempo vai demorar para chegar l? depois que deixarmos a costa?” Kady perguntou. Sixwar estava sentando na mesa com eles. Ele estava do outro lado de Cateri e ocasionalmente sussurrava perguntas para ela. “Qual a dist?ncia, Karina?” Sarge perguntou. “Cerca de duzentos e cinquenta quil?metros da costa.” “Vamos levar o Little Boy?” Kawalski perguntou. “Acho que sim,” Sarge respondeu. “Com Obolus puxando o trabuco, ele vai assustar muitos dos nativos. Provavelmente vamos levar dez dias para chegar at? os astronautas.” Cateri segurou a m?o de Sarge. “Voc? tem foto terra?” “Foto terra?” Sarge perguntou. “Sixwar pede essa coisa.” Ela se virou para Sixwar, e eles conversaram rapidamente. “Ele diz coisa, eu n?o sei como chamar, com rio, montanha…” “Uma mapa,” Karina disse. “Ele quer ver um mapa.” “Ah, ok,” Sarge disse. “Veja se voc? tem um mapa antigo dos B?lc?s no seu iPad.” “Certo,” Karina disse. “Deixa eu ver o que posso encontrar.” Ela logo encontrou alguma coisa. “Aqui est? um do s?culo IV a.C..” Ela virou para que Sarge, Cateri e Sixwar pudessem ver. Cateri estava completamente mistificada, enquanto Sixwar estudava a imagem com interesse. Ele fez uma pergunta para Cateri. “N?s estamos em…” Ela fez uma pausa e perguntou algo para Sixwar. Ele disse algumas palavras. “N?s estamos na ?gua onde?” Cateri perguntou. Sarge apontou para um ponto no Mar Adri?tico. “N?s estamos mais ou menos aqui.” Sixwar se inclinou para tr?s, cruzando os bra?os enquanto encarava o mapa na tela. Ele falou com Cateri. “Karina,” ela disse, “pode fazer maior?” Cateri separou suas m?os. “Claro,” Karina disse. “Eu posso mostrar toda a ?sia para ele, mas acho que ele n?o vai entender.” Ela logo encontrou um mapa maior, mostrando tudo da It?lia at? a ?ndia. Sixwar se inclinou para mais perto e soltou uma exclama??o. Cateri olhou para ele. Usando seu dedo, Sixwar circulou uma grande ?rea perto do centro do mapa. “Cora??o,” ele disse. “Cora??o!!??” Cateri disse, depois fez uma longa pergunta a ele. Ele fez que sim. “Cora??o.” “Cateri,” Sarge disse. “O que ? isso?” “Nossa terra natal. Sixwar, eu, essa nossa casa, Cora??o.” Karina virou o iPad em sua dire??o e fez uma pesquisa. “Aqui est?,” ela disse. “Antes do sexto s?culo a.C., Cora??o era um pa?s grande e independente que cobria partes do que ? hoje o Afeganist?o, Ir?, Tajiquist?o, Uzbequist?o e Turcomenist?o. Cerca de trezentos a.C, Cora??o foi conquistado pelo Imp?rio Persa, e depois por Alexandre o Grande, que o transformou em uma col?nia da Maced?nia. Quando Alexandre morreu subitamente aos trinta e tr?s anos, seus generais entraram em guerra pelo controle do seu imp?rio, que foi eventualmente dividido em v?rias regi?es, ficando o Cora??o como parte do Imp?rio Sel?ucida. Depois de cada conquista, os nativos eram submetidos a for?a ou vendidos como escravos.” Karina virou o iPad de volta para Cateri e Sixwar. Todos ao redor da mesa ficaram quietos por um momento enquanto Cateri e Sixwar encaravam o mapa. Cateri provavelmente havia compreendido pouco do que Karina havia dito, e Sixwar nada. Cateri fez a ele uma pergunta na sua l?ngua. Sixwar balan?ou a cabe?a em nega??o e deu de ombros. “Sarge,” Cateri disse, “onde na imagem suas tr?s pessoas para salvar?” “Mais ou menos aqui.” Ele apontou para um lugar perto da atual cidade de Sarajevo. Sixwar passou o dedo de Sarajevo para Cora??o, e depois disse algo para Cateri. “Quanto longe?” Cateri perguntou. “? uma jornada muito longa,” Sarge disse. “Talvez cinco ou seis meses.” “O que ? ‘meses?’” “Um m?s ? trinta dias.” Ela traduziu a informa??o para Sixwar. Ele acenou em compreens?o mas n?o deu nenhuma resposta. Cap?tulo Sete No navio enfermaria, o Essex, Karina e Kady desenrolaram as bandagens dos pulsos da mulher loira. “Uau,” Karina disse. “As larvas comeram bastante gangrena nessas vinte e quatro horas.” “?.” Kady come?ou a remover as larvas gordas e substitu?-las por outras famintas. “Amanh?, provavelmente, j? conseguiremos come?ar a tratar as feridas.” “Parece melhor,” Karina disse para a mulher. Ela sorriu e disse algumas palavras. “Qual ? seu nome?” Kady perguntou. Ela deu de ombros, ainda sorrindo. “Kady.” Ela colocou a m?o em seu peito, depois apontou para Karina. “Karina.” “Ah, Cadia.” “Cadia?” Kady perguntou. Ela fez que sim. “J? est? na hora do almo?o, Cadia.” Kady fez o sinal de comer. O rosto de Cadia se iluminou, e ela disse algumas palavras. “Isso mesmo,” Kady disse. “Eu concordo com tudo que voc? disse.” Um dos navios gregos menores que foi capturado havia se transformado em um a?ougue, enquanto o navio maior foi convertido em um grande refeit?rio. Trinte e seis homens e mulheres ficavam ocupados dia e noite cozinhando nos fogos a lenha para os milhares de homens e mulheres da frota. Cada um dos navios tinha uma hora certa para se aproximar do navio refeit?rio, renomeado como “Savoy”, tr?s vezes por dia. L?, enquanto os navios permaneciam com a vela i?ada, os tripulantes aproveitavam suas refei??es. Os navios menores podiam se amarrar, dois de cada vez, um em cada lado do Savoy. Uma da tarde, o Essex tomou seu lugar a estibordo do Savoy. Kady, Karina e mais uma d?zia de ajudantes ajudaram Cadia e os outros pacientes a cruzar as pranchas at? o Savoy. Aqueles que n?o podiam se mover eram servidos em suas camas. Longas mesas e bancos estavam dispostos de ponta a ponta do conv?s superior do Savoy, onde a comida era servida ao estilo de uma pens?o, com grandes tigelas e travessas de carne e vegetais colocadas nas mesas onde todos se serviam. Jarros de ?gua, ch? e leite tamb?m eram colocados nas mesas. O conv?s superior do Savoy era sempre um lugar feliz e barulhento, com muitas conversas e risadas. N?o haviauma grande variedade de comida, mas era quente e saborosa. Espagueti, bolo de carne, peda?os de porco, bacon e ovos, panquecas, pur? de batatas e molho, junto com ervilhas, cenouras, beterrabas, cebolas e nabos eram consumidos com apetite. Como era de costume em muitas das culturas representadas nos navios, joias, bugigangas e ocasionalmente moedas eram deixadas na mesa como uma recompensa para os cozinheiros e serventes. * * * * * Quando o vento parou, os remadores foram postos ao trabalho. Felizes pelo exerc?cio, eles pegaram seus remos. Os remos dos navios logo se transformaram em um concurso de for?a e resist?ncia. Todos os vinte e sete navios brigavam pela posi??o de lideran?a, com os navios gregos menores logo ultrapassando os barcos romanos mais lentos. Logo depois do anoitecer, os remadores nos barcos menores largaram seus remos e ficaram apenas com a mar?, esperando at? que os grandes navios os alcan?assem. O Savoy chegou, e como uma abelha rainha, foi recebido enquanto os outros barcos formavam fila para a refei??o da noite. * * * * * Karina ficava na enfermaria e era frequentemente acordada para tomar conta dos pacientes. Antes de partir para o Afeganist?o com a S?tima Cavalaria, ela estava estudando medicina veterin?ria. Ela tinha todos os livros did?ticos, e tamb?m Anatomia de Gray, Terapia Cir?rgica Atual, Complica??es em Cirurgias de Cuidados Agudos e uma d?zia de outros livros de refer?ncia m?dica em seu iPad. Ela havia se tornado bastante habilidosa em tratar lacera??es, ossos quebrados, e doen?as menores comuns. Por?m, se tratando de medicina interna, ela dependia de fotos, ilustra??es e instru??es dos livros para tentar aliviar a dor e o sofrimento. Tarde da noite, algu?m a chacoalhou pelo ombro enquanto sussurrava palavras que ela n?o entendia. Ela se virou e viu um homem de uns trinta e cinco anos, ajoelhado ao lado da sua cama. Ele estava suado e apertava sua barriga. Rolando da cama, Karina pensou que provavelmente era um ferimento de faca. Quando os remadores n?o estavam ocupados com os remos, eles se ocupavam lutando, geralmente por causa de uma mulher. Ela sinalizou para ele deitar na cama dela e se esticar. O homem se sentou na cama mas n?o conseguiu se deitar completamente reto por conta da dor extrema que sentia. Ele continuava apertando a barriga, abaixo das costelas. Karina puxou sua m?o para ver melhor, mas n?o havia ferida aberta. Colocando a palma da m?o em sua testa, ela sabia que a temperatura dele estava acima de trinta e oito. Ela colocou o capacete rapidamente. “Algu?m quer ajudar em uma apendicectomia?” “Com certeza,” Kady disse. “Estou dentro,” Apache disse. “Quem est? dirigindo seu barco?” Karina perguntou. “Nesse caso sou eu,” Sparks disse. “E eu,” Jai Li disse. “Voc?s dois tem que fazer tudo juntos?” Kady perguntou. “Sim, tudo,” Sparks disse. Jai Li deu risada. “Se aproxime do Essex, Sparks,” Karina disse. “Eu preciso da Kady, Tin Tin, Apache, facas afiadas e ?gua quente.” “Estamos dentro.” “Eu gostaria ver como corta tamb?m,” Jai Li disse. “Certo,” Karina disse. “Estou lendo as instru??es agora.” O fogo estava sempre ativo na cozinha do Savoy, ent?o n?o demorou para que tr?s panelas de ?gua quente estivessem prontas para Karina. Kady, Sparks e Jai Li trouxeram a ?gua quente para o navio hospital. Enquanto estudava as fotos no livro de cirurgia, Karina colocou um dedo na lateral do homem, na direita, logo abaixo das costelas. “O ap?ndice est? mais ou menos aqui,” ela disse. “Mais ou menos?” Kady perguntou. “A posi??o varia, dependendo do tamanho da pessoa.” O homem gemeu e se virou para ficar em posi??o fetal. “N?s temos que deixar ele reto,” Karina disse. Quando Kady e Sparks tentaram esticar o corpo dele, ele gritou. Jadis, que havia feito uma cama para si com a pele de urso ao fim das camas dos pacientes no conv?s, veio ver o que eles estavam fazendo. Ela colocou sua m?o no pesco?o do homem, e depois segurou sua m?o. Depois de um momento, ela balan?ou a cabe?a e soltou a m?o dele. Ela se apressou at? o lugar onde dormia para pegar suas bolsas. Quando voltou, abriu uma delas e removeu uma tira de couro enrolada. Ela abriu a tira no conv?s; tinha uma d?zia de bolsos com abas. Depois de pegar um copo de couro da outra bolsa, ela encheu com ?gua quente das panelas de barro. Os demais observavam enquanto ela pegava duas folhas secas de um dos bolsos e depois as amassou, colocando na ?gua. Usando um peda?o curto de casca de ?rvore, ela mexeu o l?quido at? que ficou marrom escuro e morno. Usando sinais, ela indicou para Karina que quando ele bebesse o l?quido, iria relaxar e dormir. “Ou isso ou ele vai morrer,” Kady disse. “Seu ap?ndice vai explodir,” Karina disse, “e isso vai mat?-lo se n?o conseguirmos que ele relaxe para podermos oper?-lo.” “Voc? tem certeza de que consegue fazer isso?” Kady perguntou. “N?o. Tudo que eu posso fazer ? seguir as instru??es e as imagens.” “? melhor que n?o fazer nada,” Apache disse. Karina acenou com a cabe?a para Jadis dar a bebida para o homem. Jadis indicou que eles deviam sent?-lo, ent?o ela se sentou ao lado dele e falou suavemente enquanto levava o copo de couro at? seus l?bios. Ele tomou um gole e tentou empurrar o copo. Jadis puxou ele para seu peito, ainda falando em uma voz baixa e mel?dica. “Isso parece algum tipo de canto,” Apache disse. “?,” Kady disse, “o canto de uma encantadora.” A express?o do homem se suavizou enquanto ele olhava nos olhos de Jadis. Ele continuou a olhar para ela enquanto bebia do copo. Logo, o copo estava vazio, e ele estava completamente encostado em Jadis enquanto ela cantava para ele. Dentro de alguns minutos, seu corpo relaxou. Karina o segurou e o deitou de costas na cama. O homem estava completamente mole e roncava levemente. Karina virou seu iPad para Jadis ver a ilustra??o detalhada do ap?ndice. Jadis olhou para a tela por um momento, depois sorriu. Ela disse algumas palavras e apontou para a lateral direita do homem. “Ela diz,” Tin Tin disse, “ela nunca viu dentro disso quando vivo. Mas s? depois morto.” “Bom, agora ela vai ver enquanto ele est? vivo.” Karina levantou a t?nica do homem para expor seu est?mago. “Ah, n?o,” Kady disse. “Por que nenhum deles usa roupa de baixo?” Ela esticou um pano para cobrir suas partes privadas. Quando Jadis viu a faca que Karina estava limpando, ela ergueu sua m?o num gesto que dizia espere um pouco. Ela abriu outra bolsa e pegou um p? vermelho. Depois de encher novamente o copo com ?gua quente, ela jogou o p? vermelho, depois mexeu com a casca de ?rvore. Ela mergulhou seu dedo no liquido, levou ? boca para provar, depois adicionou um pouco mais de p?. Satisfeita com o resultado da po??o, ela passou no local da incis?o. “Deve ser algum tipo de antiss?ptico,” Karina disse. “Ela n?o ? uma bruxa,” Sparks disse, “ela ? uma botic?ria.” “Eu espero que sim.” Karina colocou o dedo na pele tingida de vermelho, olhou novamente para a ilustra??o, moveu seu dedo meio cent?metro para a esquerda, ent?o mergulhou a faca no l?quido vermelho. “Kady, leia aquela parte sobre onde come?ar a incis?o” “Seu dedo deve estar no ponto de McBurney.” “Acho que est?.” “O ponto de McBurney est? a um ter?o do caminho feito por uma linha que que liga o umbigo e a espinha il?aca anterior superior direita. O que quer que isso seja.” “Eu vi em uma das ilustra??es anteriores.” Karina moveu seu dedo um pouco para a esquerda. “Certo. E agora?” “Fa?a uma incis?o horizontal de aproximadamente dez cent?metros, usando o ponto de McBurney como o centro.” “Ok. Qu?o fundo?” “Corte a pele e o m?sculo obl?quo.” Jadis molhou seus dedos no l?quido vermelho, ent?o segurou a incis?o aberta enquanto Karina cortava os obl?quos. “Uau,” Karina disse. “Aqui est?o os intestinos.” “Siga o intestino delgado at? o ceco,” Kady disse. “Ceco?” Karina perguntou. “? o come?o do intestino grosso.” “Encontrei.” “O ap?ndice deve estar ligado ao ceco,” Kady disse. Karina enfiou os dedos mais fundo no abd?men do homem, sentindo o intestino grosso. “Eu encontrei o fim. Agora, s? preciso mover em dire??o ? incis?o para que eu possa ver… puta merda! Aqui est?. Deveria ser do tamanho do meu dedinho, mas essa coisa deve ter tr?s vezes o tamanho normal. A pele est? esticada e roxa “. “Diz aqui,” Kady disse, “que essa coisa vai romper.” “Nem ferrando,” Karina disse. “E agora?” “Gentilmente puxe o ap?ndice pela incis?o.” “Puxar!!??” “N?o grite comigo. Estou apenas te dizendo o que est? no livro.” “Puxando gentilmente,” Karina disse. “Jadis, passe os seus dedos por baixo para dar um suporte.” Tin Tin traduziu para grego. Jadis concordou e passou seus dedos por baixo do ?rg?o inflamado. “Depois?” Karina perguntou. “Usando o seu f?rceps, prenda a base com um clipe para cortar o fluxo de sangue.” “?, se pelo menos tiv?ssemos f?rceps e clipes. Tin Tin, mergulhe seus dedos no l?quido vermelho, ent?o aperte bastante esse tubo.” “Copiado.” “Agora, estou achando que estamos prontos para cortar essa coisa,” Karina disse. “Sim,” Kady disse. “Deixe o suficiente do ap?ndice para ser costurado com categute ou fio de seda.” “Claro. Algu?m vai buscar um gato, ou um bicho da seda,” Karina disse. Os outros deram risada. Karina cortou a liga??o do ap?ndice e soltou o ?rg?o no conv?s. “Esse fio de algod?o vai ter que servir. Kady, corte uns seis cent?metros e mergulhe no l?quido vermelho. Tin Tin, continue segurando forte.” Kady preparou o fio enquanto Tin Tin segurava o tubo. Karina passou o fio duas vezes ao redor do tubo, apertou bem, ent?o amarrou. “Ok, Tin Tin, solte.” Eles observaram o tubo por alguns minutos. “Ok,” Karina disse. “Sem vazamentos. E agora?” “Coloque o intestino de volta em sua posi??o original.” Karina cuidadosamente empurrou o intestino grosso de volta em seu lugar. “Feche e suture os obl?quos,” Kady lia o livro. Karina colocou fio em uma agulha, e mergulhou o fio no l?quido. “Suture a pele,” Kady disse, “desinfete, coloque bandagem, e a? voc? acabou.” Dez minutos depois, Karina estava em p?, com a coluna bem reta, olhando a ferida na barriga do homem. “O paciente deve ficar na UTI por vinte e quatro horas,” Kady leu no livro, “depois retornar em tr?s dias para um check-up com o cirurgi?o.” Karina deu risada. “Adorei a parte da UTI.” “E eu adorei a parte do check-up com o cirurgi?o,” Kady disse. “?timos pontos, crian?a.” “Muito bom trabalho,” Tin Tin disse. “Vamos apenas esperar que n?o infeccione,” Karina disse. “Eu vou me livrar dessa coisa.” Kady se ajoelhou para pegar o ap?ndice roxo. “Meu deus, como isso fede.” Um pouco de l?quido cinza pingou pelo conv?s enquanto ela o levava em dire??o a beirada do navio. Êîíåö îçíàêîìèòåëüíîãî ôðàãìåíòà. Òåêñò ïðåäîñòàâëåí ÎÎÎ «ËèòÐåñ». Ïðî÷èòàéòå ýòó êíèãó öåëèêîì, êóïèâ ïîëíóþ ëåãàëüíóþ âåðñèþ (https://www.litres.ru/pages/biblio_book/?art=66500834&lfrom=688855901) íà ËèòÐåñ. Áåçîïàñíî îïëàòèòü êíèãó ìîæíî áàíêîâñêîé êàðòîé Visa, MasterCard, Maestro, ñî ñ÷åòà ìîáèëüíîãî òåëåôîíà, ñ ïëàòåæíîãî òåðìèíàëà, â ñàëîíå ÌÒÑ èëè Ñâÿçíîé, ÷åðåç PayPal, WebMoney, ßíäåêñ.Äåíüãè, QIWI Êîøåëåê, áîíóñíûìè êàðòàìè èëè äðóãèì óäîáíûì Âàì ñïîñîáîì.
Íàø ëèòåðàòóðíûé æóðíàë Ëó÷øåå ìåñòî äëÿ ðàçìåùåíèÿ ñâîèõ ïðîèçâåäåíèé ìîëîäûìè àâòîðàìè, ïîýòàìè; äëÿ ðåàëèçàöèè ñâîèõ òâîð÷åñêèõ èäåé è äëÿ òîãî, ÷òîáû âàøè ïðîèçâåäåíèÿ ñòàëè ïîïóëÿðíûìè è ÷èòàåìûìè. Åñëè âû, íåèçâåñòíûé ñîâðåìåííûé ïîýò èëè çàèíòåðåñîâàííûé ÷èòàòåëü - Âàñ æä¸ò íàø ëèòåðàòóðíûé æóðíàë.