*** Твоей Луны зеленые цветы… Моей Луны беспечные рулады, Как светлячки горят из темноты, В листах вишневых сумрачного сада. Твоей Луны печальный караван, Бредущий в даль, тропою невезенья. Моей Луны бездонный океан, И Бригантина – вера и спасенье. Твоей Луны – печальное «Прости» Моей Луны - доверчивое «Здравствуй!» И наши параллельные пути… И З

Chamas Escuras (La?os De Sangue Livro 6)

Chamas Escuras (La?os De Sangue Livro 6) Amy Blankenship Enquanto a guerra dos vampiros se transforma numa guerra de dem?nios, o Zachary encontra-se respons?vel por uma bela necromante que est? ligada a um momento negro no seu passado. Ele tinha visto a m?e dela atravessar a linha fina e ido direto para os bra?os de um dem?nio. Era o seu trabalho certificar-se de que a Tiara n?o escolhia o mesmo caminho luxuriante... a n?o ser que fosse com ele. Agora, com os dem?nios a aproximarem-se, a ?ltima coisa que esperava era que a Tiara fosse boa com eles. ? medida que os temperamentos sobem e os segredos s?o mantidos, ci?mes tornam-se um jogo perigoso. Algu?m devia t?-la avisado que quando se brinca com o fogo, ?-se queimado. Chamas Negras S?rie La?os de Sangue Livro 6 Amy Blankenship, RK Melton Translator: Maria Joao Correia De Brito Copyright © 2012 Amy Blankenship Segunda Edi??o Publicada por TekTime Todos os direitos reservados. Cap?tulo 1 Damon entrou pela porta da penthouse e fez com que Alicia ficasse de sobreaviso. N?o dizia uma palavra desde que tinham deixado o Night Light, pois n?o confiava na pr?pria voz ou emo??es. O sil?ncio entre eles era ensurdecedor, mas Alicia n?o teve a coragem de o quebrar. Quando ela sentiu a m?o dele nas costas, empurrando-a para a frente, para a sala de estar, ela viu como ele estava realmente zangado. Virando-se rapidamente, para o manter ? vista, ela assistiu silenciosamente enquanto ele se desenvencilhava do casaco e o atirava pela sala. A gabardina aterrou nas costas do sof?, mas Damon j? se tinha esquecido dela, optando, em vez disso, por perseguir a artista em fugas e companheira. "Damon, espera", Alicia sentiu a necessidade de implorar enquanto recuava. "Esperar pelo qu??" Damon perguntou com uma ligeira inclina??o da cabe?a. Ele perseguiu-a lentamente, com uma marcha aparentemente descontra?da. "Esperar que desapare?as na primeira vez que virar as costas? N?o fazes ideia do que est? ? espreita na escurid?o l? fora. N?o ? seguro. "Vivi l? fora toda a minha vida. J? n?o sou indefesa... garantiste isso quando me transformaste. Alicia deu-lhe um olhar duro, mas continuou a recuar, a sua autoconfian?a a desmoronar, enquanto absorvia a raiva dele. "N?o ? como se estivesse a fugir de ti." Engoliu em seco, quando ele come?ou a desabotoar a camisa com dedos r?pidos. Os olhos de Damon estreitaram- se, observando-a enquanto ela deslizava para tr?s do sof?... como se coloc?-lo entre eles o fosse deter. "Ent?o, onde ? que eu j? vi isto antes?" perguntou com um trejeito dos l?bios. A Alicia empalideceu com o sorriso assustador que ele lhe deu. "Eu pedi-te para me levares a v?-lo", salientou. "E eu lembro-me claramente de te dizer que n?o, n?o ainda." Os m?sculos do maxilar do Damon endureceram, enquanto a mem?ria de a encontrar a abra?ar o Micah lhe surgia na mente. A forma como se tinham afastado bruscamente um do outro era a raz?o exata para n?o a querer perto do outro homem-puma. "O Micah estava preocupado... ele ama-me, Damon", a Alicia tentou a abordagem calma, uma vez que ele lhe permitia manter o sof? entre eles… por enquanto. Ela pestanejou quando, de repente, ele estava ao lado dela... do mesmo lado do sof?, a tocar-lhe suavemente a bochecha com a palma da m?o. "E achas que agora ? uma boa altura para esfregar isso na minha cara?" Perguntou o Damon, num tom enganosamente leve. Os l?bios da Alicia separaram-se para retorquir, mas, de repente, ele tinha desaparecido. Ela virou-se, quando ouviu a porta do frigor?fico a fechar-se e viu o Damon a p?r um pouco de sangue num copo. Ela franziu a testa, pois sabia que ele n?o estava ferido... en?o porque ? que ele estava a beber sangue? Dando alguns passos na sua dire??o, mas n?o o suficiente para entrar na cozinha, perguntou: "Porque ? que est?s a beber isso?" Ambos vacilaram quando o copo se estilha?ou na m?o do Damon. O Damon fechou os olhos por um segundo e abriu-os, em seguida, subitamente, “Estou irritado, como deves ter reparado, e esperava que isto me desse for?as para me controlar." Levantou uma sobrancelha, quando Alicia usou a velocidade que ele lhe tinha dado para passar por ele at? ao frigor?fico. Em segundos, ela estava a p?r um copo cheio de sangue no micro-ondas. A Alicia sentiu um arrepio, quando se virou e o Damon a emprisionou contra o balc?o. Ele n?o dizia nada... apenas prendendo-a, enquanto se inclinava para o pesco?o dela... sem lhe tocar. "O que est?s a fazer?" Ela sussurrou de forma rouca. "A testar-me", respondeu Damon enquanto inalava. "E o que est?s a testar?" Ela inclinou a cabe?a para tr?s devido ao calor que ele criava dentro dela. Damon chegou-se para tr?s, para que pudesse v?-la enquanto respondia, "Para ver se consigo manter a minha sanidade enquanto tu cheiras a outro homem." Ele rapidamente pegou na m?o que ela estendia para o rosto dele e empurrou-a para a frente. "Eu n?o faria isso se fosse a ti," avisou. Soltou-lhe o pulso quando o micro-ondas apitou. Alicia saiu do caminho, para que ele pudesse agarrar o copo. Franziu a testa, "Ele ? o meu irm?o... n?o devias estar t?o preocupado.” “E talvez n?o o estivesse, se n?o lhe tivesses dito que n?o eram irm?os verdadeiros." O copo tornou a estilha?ar-se na m?o dele. “Raios, desisto!" Damon rosnou agitado, olhando para o l?quido carmesim espalhado pelos azulejos do ch?o. Apertando os punhos ao longo do corpo, passou por ela para a sala de estar. A Alicia esfregou a t?mpora entendendo agora, por fim, na cabe?a ciumenta dele, porque ? que ele achava que tinha raz?o para estar furioso. Ela n?o sabia que ele estava a ouvir quando tinha dito ao Micah que n?o eram irm?os. Ela s? estava a tentar fazer o Micah sentir-se melhor... n?o a fazer o Damon guardar rancor para o resto da vida. Virando a cabe?a, ela conseguia v?-lo em frente ?s janelas largas. O Damon viu-a vir na sua dire??o no reflexo da janela. Ele n?o conseguiu evitar o sorriso suave que lhe assolou os l?bios quando ela o abra?ou por tr?s. Era t?o pequena que ficava escondida da sua vista. Agarrando-lhe um dos pulsos, puxou-a at? ela estar ? sua frente, com as costas contra peito dele. "H? quanto tempo sabias que voc?s os dois n?o eram irm?os?" perguntou, olhando-a nos olhos no reflexo do vidro. "Umas horas antes de eu dizer ao Micah” Ela aconchegou-se para tr?s, para a seguran?a que os bra?os dele ofereciam, "Fal?mos sobre isso esta noite." Ela sentiu os bra?os a apertarem e elaborou rapidamente, "N?s os tr?s somos os ?nicos que sabemos... al?m da Sra. Tully, porque ela foi a parteira que me trouxe ao mundo. Ambos decidimos que n?o queremos que mais ningu?m saiba." "Escolha s?bia", concordou o Damon. Alicia mordeu o l?bio inferior perguntando-se como poderia explic?-lo, para que o Damon entendesse. "Mas eu amo-o, sabes, ? o meu irm?o mais velho e sempre fomos chegados. Tens de me deixar v?-lo.” "Achas que sim?" Damon perguntou curiosamente. Alicia sacudiu a cabe?a e virou-se no abra?o, para que pudesse olhar para ele. "Ouve-me", sorriu suavemente. “O Micah ganhou o primeiro lugar na minha lista de her?is quando eu era crian?a, porque ele n?o concordava com o resto da fam?lia quando me esconderam do resto do mundo. Ele vinha sempre ? escola e levava-me para longe daquela pris?o... ?s vezes durante semanas. Ele permitiu-me a liberdade pela qual eu ansiava” Damon n?o confiava o suficiente em si mesmo para dizer alguma coisa, mas s? por a segurar e vendo o amor a brilhar nos seus olhos ametista, a raiva estava a come?ar a amainar. "E ? muito inteligente. Ele disse-me que um dia eu encontraria algu?m que me mostrasse o que era o verdadeiro amor." Alicia, com a m?o em concha, agarrou-lhe suavemente na bochecha. "Tinha raz?o... N?o tinha? N?o me vais manter presa, pois n?o?" O Damon puxou-a firmemente contra ele, envolvendo-a num abra?o de a?o. Ele olhou pela janela que mostrava o que se estava a tornar rapidamente num lugar muito perigoso. Ele usava esta penthouse para se esconder do Michael... Agora estava a us?-la para esconder a Alicia de qualquer coisa que pudesse prejudic?-la. A verdade era... depois do que tinha acontecido ontem ? noite, este lugar j? n?o era suficientemente seguro para esconder algo t?o precioso. Tinha que encontrar um lugar s? deles os dois, para o poder proteger contra dem?nios. Al?m disso... estava ansioso para voltar a lutar com o Michael. "Ent?o, para poder ser o teu her?i, tenho de te perder de vista numa cidade inst?vel cheia de dem?nios? N?o ? justo." Repreendeu o Damon. "Se eu n?o tivesse que andar ?s escondidas, saberias sempre onde estou." Alicia disse e susteve a respira??o por um momento antes de continuar, "N?o quero ter ressentimentos sobre ti... Eu amo-te." Damon suspirou suavemente: "Eu tamb?m te amo... ? por isso que s? vou concordar com a tua liberdade se vier com condi??es. "E essas condi??es seriam?", perguntou c?tica. O Damon sorriu: "Eu ensino-te a protegeres-te, quando n?o estiver por perto para o fazer por ti." "Aulas de luta?" Alicia n?o podia conter a excita??o. "Estou contigo!". "Devias estar, porque ?s mesmo uma porcaria a lutar." Quando tentou bater-lhe, Damon apenas prendeu-lhe os bra?os contra ele e fez uma rasteira aos p?s, obrigando-a a perder o equil?brio. Baixando-a para o ch?o, sentiu-se endurecer enquanto se punha em cima dela. "O meu ponto de vista est? provado", disse enquanto a olhava nos olhos. A Alicia rosnou-lhe, mostrando os dentes, numa ador?vel demonstra??o de desafio. "E n?o vai haver mais segredos entre n?s", terminou Damon com um olhar duro. O rosnar parou e ela deu-lhe um sorriso sedutor, mexendo-se debaixo dele, "Eu quero-te". A sua voz era pura sedu??o. Ela esperou at? ele relaxar o aperto e come?ar a levar os l?bios aos dela. A Alicia virou-se rapidamente, levando-o com ela. Ela p?s-se com for?a em cima da barriga dele, com um sorriso, enquanto olhava para ele desafiante. "O meu ponto de vista est? provado", ironizou e mexeu-se sedutoramente novamente. "Achas que sim?" O Damon levantou-os ambos do ch?o e prendeu-a ? parede antes de ela poder pestanejar. Enfiou a perna entre as dela, elevando-a at? ela ficar montada na coxa dele. Inclinando-se para a orelha, ele sugou-lhe o l?bulo sens?vel entre os l?bios e sussurrou, "Dois podem jogar neste jogo." A Alicia sentiu-se derreter e balan?ou-se contra a coxa, a querer mais. “Gosto da forma como me treinas." Damon rosnou com a excita??o sexual que as esta palavras induziam e esmagou-lhe os l?bios com os dele, num frenesim repentino de pura necessidade. Dar-lhe-ia tudo o que ela precisava..., mas a liberdade n?o estava na lista. Depois de ter visto uma fra??o do que tinha sa?do daquela fenda, ele seguia todos os movimentos dela, mesmo que ela n?o o soubesse. Se ela pensava que ele era muito protetor antes... N?o fazia ideia nenhuma. O que o Damon escondia dela era o seu pr?prio medo... medo de que se ele a deixasse fora da vista, nunca mais a veria, viva ou morta. Ele j? tinha experimentado a dor de perder uma mulher de quem gostava no passado, devido ? estupidez dele e do Michael. A diferen?a agora era que o Damon sentia muito mais do que um simples ‘gostar’…. Ele amava a Alicia para al?m da raz?o. Recuando do beijo, ele sorriu e agarrou nela, quando ela tentou segui-lo. Ele dirigia-se intencionalmente em dire??o ao quarto, mas perdeu o ?mpeto quando os dentes da Alicia lhe mordiscaram o mamilo direito, seguido de uma lambidela com a sua l?ngua quente. A sua m?o delicada percorria-lhe a sua pele exposta numa caricia suave, provocando-o com coisas ainda por vir. Vendo que estava completamente distra?do, a Alicia deslizou rapidamente dos seus bra?os, deixando quatro arranh?es de garras no peito. N?o eram suficientes para o magoar, mas seriam definitivamente suficientes para ele lhe dar exatamente o que ela queria... se ele a apanhasse. Damon pestanejou quando a Alicia desapareceu da sua vista de repente e ouviu a porta do quarto fechar-se com um toque leve. Arqueou uma sobrancelha e olhou para o peito, observando, enquanto as pequenas marcas das garras se curavam e desapareciam. Olhando para a porta do quarto, estreitou os olhos esperando que ela s? pretendesse usar esta t?tica de indu??o sexual com ele… n?o com o inimigo. Alicia tinha trancado a porta e estava a afastar-se dela, ? espera que o Damon a deitasse abaixo. “Ol?, querida, sentiste a minha falta?" Damon sussurrou-lhe ao ouvido. Alicia gritou de surpresa e contornou-o deixando alguma distancia entre eles. Olharam-se por um momento, antes da Alicia tentar uma fuga para a porta da varanda. Damon sorriu e alcan?ou-a facilmente, envolvendo os bra?os em torno da cintura dela, no momento em que ela tocava na ma?aneta. Ela lutou e contorceu-se contra ele, numa tentativa in?til de fugir e o Damon sentiu-se endurecer com a antecipa??o. A sua gatinha demon?aca gostava de ser perseguida e dominada carinhosamente e ele dar-lhe-ia isso. Puxou-a contra o peito e sorriu com o arfar agudo que ela deu quando a m?o dele agarrou um dos seus seios. "Foi uma distra??o muito agrad?vel", ponderou o Damon enquanto lhe acariciava o pesco?o. Ele mordiscou no lugar onde ele tinha acariciado e apertou suavemente o seio, enquanto ela apoiava a cabe?a no ombro dele e gemia. "Mas ? bom que eu seja o ?nico em que usas esse truque.” A Alicia teve que se rir, sem f?lego. "Tudo bem. De qualquer forma, acho que os mamilos de um dem?nio n?o me saberiam t?o bem como os teus.” Damon rosnou e pegou-lhe na bainha da camisa, levantando-a sobre a cabe?a num movimento suave. O humor da Alicia saiu pela janela, quando as m?os do Damon deslizaram pelas abas da camisa e puxaram-na pela cabe?a. Suspirou quando as m?os dele voltaram para os seus seios, esfregando a renda sobre os seus mamilos j? duros e arqueou as costas para fortalecer o contacto. Querendo sentir as m?os diretamente na pele, ela alcan?ou e abriu o fecho da frente do soutien. O Damon agarrou-lhe os pulsos e p?-los ? volta do pesco?o. "N?o tires as m?os", ordenou num sussurro duro. Alicia gemeu novamente quando o calor das suas m?os voltou aos seus seios, antes de viajar lentamente pela barriga. Ela gemeu alto quando ele lhe levantou uma das pernas com uma m?o, enquanto com a outra esfregava suavemente contra o vinco das cal?as. Ele mal lhe tocava, mas a sensa??o do toque foi o suficiente para quase a fazer vir-se ali mesmo. As suas ancas moviam-se com o movimento da m?o, fisicamente implorando-lhe mais press?o. Damon soltou-lhe abruptamente a perna e abriu o fecho frontal do soutien, removeu-o rapidamente e atirou-o sobre o ombro. As m?os de Alicia juntaram-se ?s dele na remo??o das cal?as que logo foram esquecidas algures no ch?o. N?o demorou muito at? n?o haver nada que os separasse e a Alicia deliciou-se com a sensa??o da sua pele contra a dele. Ela estremeceu quando as portas da varanda se abriram de repente e ela estava a ser impulsionada atrav?s delas para o ar fresco da noite. "Damon, o que est?s a fazer?" ela perguntou "Querias ir l? para fora, n?o querias?" ele perguntou suavemente, em seguida levantou-a e sentou-a no corrim?o largo de frente para ele. Alicia agarrou o pulso do Damon, quando sentiu a brisa a ro?ar-lhe os mamilos numa caricia tentadora. "E se algu?m nos vir?" perguntou, a olhar em redor para os outros pr?dios e a sentir-se exposta. "Ent?o eles t?m um par de bin?culos muito caro e merecem assistir." O Damon disse com um sorriso e deixou o seu olhar percorrer-lhe o corpo. Revirando a m?o, de forma a agarrar-lhe agora no pulso, ele agarrou-lhe no outro para ela n?o ficar com medo de cair. "Vamos dar-lhes um espet?culo tremendo!" Inclinando-se para a frente, o Damon sugou-lhe o mamilo e puxou-a para tr?s. Foi rapidamente recompensado, quando ela lhe enrolou as pernas ? volta da cintura, num esfor?o para tentar n?o cair. Embora a sua mente racional soubesse que ele nunca a deixaria cair, era um medo natural. O Damon foi-lhe cobrindo o corpo com beijos, parando para o prazer luxuoso nos s?tios favoritos antes de continuar a descer. Ele posicionou os ombros entre as pernas dela e olhou acaloradamente para o presente que lhe era oferecido. Quando ele pressionou os l?bios contra aquele calor h?mido, foi recompensado com um gemido de prazer. Alicia atirou a cabe?a para tr?s e gritou com o primeiro toque da l?ngua. Arqueou-se para tr?s, n?o se importando se estava pendurada sobre as ruas da cidade l? em baixo e abriu mais as coxas, para permitir ao Damon mais acesso. O seu rosnar de aprova??o foi mais do que suficiente para quase fazer perder o controlo. Uma forte rajada de vento soprou sobre eles quase fazendo o seu cabelo flutuar em torno da cabe?a e estimulando o couro cabeludo. Era assustador, estimulante e a ideia de ser vista por algu?m come?ou a tomar uma luz diferente... excitando-a para al?m de tudo o que j? tinha experimentado. ***** A Ang?lica e o Zachary entraram no castelo, completamente exaustos. O Ren tinha-lhes dito para irem para casa descansar. O PIT ia come?ar a aceitar o trabalho de erradicar dem?nios fugitivos, em turnos, para que ningu?m fosse sobrecarregado. Nenhum deles queria sair, mas sabiam que o Ren tinha raz?o... Este n?o era o tipo de trabalho onde se podia adormecer. N?o te faria ser despedido... apenas morto. "Lar doce lar", a Angelica bocejou. Os membros do PIT que tinham voltado com eles concordaram com Ang?lica e dividiram-se em dire??o a diferentes ?reas do castelo, para descansar ou comer alguma coisa. A Ang?lica optou por voltar ao laborat?rio para ver o Jason, uma vez que o tinham deixado l? inconsciente. Ela sorriu, quando viu que algu?m o tinha movido para o sof? contra a parede. "Ele provavelmente vai continuar a dormir por mais um tempo", disse Zachary por tr?s dela. Ela tra?ou os dedos atrav?s do cabelo louro macio do Jason, como o faria a uma crian?a. Salvar pessoas como ele tinha sido a raz?o pela qual come?ou a lutar contra dem?nios. Ela s? desejava que ele tivesse ficado inocente em vez de descobrir que os monstros debaixo da cama dele eram reais. Ela sabia que eram reais mesmo quando era crian?a. Na sua opini?o... sab?-lo, era lixado. Os seus l?bios curvaram-se num sorriso grato, quando se lembrou da morte do dem?nio que tinha marcado o Jason para a morte. Ela tinha de admitir que o Syn viria a ser ?til... Pena que tamb?m fosse psicopata. "Vai dormir um pouco", disse o Zachary suavemente. "Temos muito trabalho pela frente e precisamos de todos no seu melhor." A Ang?lica assentiu e entrou no quarto dela, ao fundo do corredor. Olhando para a cama enorme e depois para si mesma, decidiu que um chuveiro era o melhor, para tirar o fedor demon?aco do seu corpo. Movendo-se silenciosamente para a sua casa de banho pessoal, ligou a ?gua quente e despiu-se antes de se virar para o espelho para verificar se havia feridas. N?o encontrar nenhuma, depois de todas as lutas que ela tinha tido nas ?ltimas horas, era um pouco surpreendente. Mais uma vez, a imagem do homem que a tinha seguido toda a noite, provocou-a... O Syn. Sempre que um dos dem?nios a tentavam atingir... ele estava l? para interferir. O que mais a perturbava era que nas vezes em que n?o o tinha visto... Ela via-se a procurar por ele. Virando-se, ela entrou no chuveiro quente e tentou limpar da sua mente o homem que tinha decidido tornar-se o seu escudo contra dem?nios. Ela tinha aprendido h? muito tempo a contar s? consigo mesma para n?o ficar desapontada. Ela n?o ia mudar essa teoria agora. Esfregou o corpo at? que a pele ficou cor-de-rosa e depois passou para o cabelo. A Ang?lica n?o conseguiu conter o gemido de prazer, quando as unhas esfregaram suavemente ao longo do couro cabeludo e fechou os olhos em ?xtase. Se ela estivesse a prestar aten??o, tinha visto a sombra da figura negra de p?, do outro lado das portas embaciadas do duche. O Syn ficou perfeitamente im?vel no vapor da casa de banho, a ver a Ang?lica a fazer algo t?o simples e a ter prazer com isso. Lembrava-lhe as vezes que lhe tinha lavado o cabelo e ela tinha acolhido o seu toque. Colocou uma m?o contra o vidro que os separava, enquanto sentia dentro dele uma necessidade crescente de a tocar. Para um deus sol, o conceito de tempo n?o tinha o mesmo significado que para os humanos; portanto, eram normalmente uma ra?a paciente..., mas at? os deuses tinham as suas fraquezas. A dele estava a uma m?o de dist?ncia e nua. A Ang?lica sentiu um calor repentino a arder-lhe entre as coxas e fechou os olhos, amando a sensa??o familiar, mas rara. Rapidamente ensaboando a sua esponja novamente, ela passou-a sobre os seus seios e sentiu-os inchar sob o seu toque. Deixando a esponja cair no ch?o do chuveiro, ensaboou as m?os com uma espuma boa e cremosa e passou-as por cima dos seios. Deixando os dedos deslizarem pelos mamilos um de cada vez para uma sensa??o extra, os seus l?bios abriram-se e a sua respira??o acelerou. O Syn viu uma das suas m?os descer dos seios e deslizar por entre as coxas, numa tentativa de aliviar o calor que ele tinha criado nela. O seu olhar viajou lentamente at? onde ela estava a morder o l?bio inferior para evitar gritar e ele inalou com forca. O Syn moveu a m?o acariciando contra o vidro e sorriu, quando a m?o dela entre as pernas imitou os seus movimentos. A Ang?lica recostou-se contra o vidro do chuveiro, quando os dedos encontraram o seu ponto favorito de prazer e trabalhou-os em movimentos circulares. Esta n?o era a primeira vez que ela o fazia, mas j? l? ia muito tempo, mas era provavelmente o melhor que j? tinha sentido. Ela pensou novamente sobre um dia encontrar algu?m com quem o fazer e a imagem do Syn passou-lhe pelo olho da mente. A vis?o dos seus olhos escuros e cabelo escuro comprido fez o ventre soltar-se e ela abriu a boca num grito silencioso, enquanto se vinha. Foi preciso toda a sua for?a de vontade para se manter de p?, quando sentiu o calor l?quido a deslizar sobre os dedos e o corpo contrair-se agradavelmente com os choques posteriores. Ap?s v?rios minutos, a Ang?lica desligou a ?gua e o Syn desapareceu, no momento em que ela abriu a porta do chuveiro. Agarrando a toalha, ela embrulhou-se nela e apanhou o seu reflexo no espelho. No entanto, n?o foi o seu corpo que lhe chamou a aten??o... era a impress?o duma m?o na porta embaciada do chuveiro atr?s dela. Girando nos calcanhares, franziu a testa e levantou a m?o para coloc?-la sobre a impress?o na porta. O franzir aprofundou-se quando viu quanto maior era em compara??o com a dela. Este lugar estava protegido contra o mal.… ou assim Storm lhes tinha assegurado. Isso n?o faria o seu mirone do lado dos anjos? Afastando-se do chuveiro, decidiu preocupar-se com isso mais tarde. Apesar de se sentir muito melhor, s? o sono lhe recarregaria completamente as baterias. Depois de secar e escovar o cabelo, ela voltou para o quarto e retirou a sua t-shirt preta de tamanho enorme da c?moda, sorrindo para o nome da sua banda de rock favorita na frente. Ir ?quele concerto de rock tinha sido uma das ?nicas coisas normais que ela tinha feito na adolesc?ncia e ela acarinhava a mem?ria. Ela vestiu-a e lentamente e dirigiu-se para a cama, sorrindo enquanto puxava as cobertas e desligava o candeeiro. Procurando pelo seu iPod, ela ligou o volume em baixo, deixando a can??o Evil Angel preencher o sil?ncio. Aconchegando-se no colch?o macio, ela fechou os olhos e deixou-se adormecer. O Syn saiu das sombras do quarto e aproximou-se da cama enquanto escutava a can??o. Ela sabia que ele estava l? e confiou nele o suficiente para n?o fazer nada. Este era mais um sinal de que a sua verdadeira alma estava a acordar. Ele tinha-a ouvido dizer "lar doce lar"... ecoando quase exatamente os pensamentos de Damon. Damon precisava de uma casa para a sua nova companheira Alicia e a Ang?lica ia precisar do mesmo quando finalmente a reclamasse. Kane e Tabatha... novamente, a mesma situa??o... as mulheres tinham de ser protegidas e acarinhadas acima de todas as outras. 'Damon', Syn chamou mentalmente, enquanto se afastava da cama e se aproximava da janela. ? hora de encontrar uma nova casa para a fam?lia... A nossa fam?lia est? a come?ar a crescer.’ A contempla??o de Damon foi sentida atrav?s do elo mental deles, antes de Syn senti-lo chegar a uma decis?o. "Tenho o lugar perfeito em mente", respondeu o Damon enquanto encostava a Alicia contra ele. Vou investigar amanh?. O corpo do Syn pareceu dissolver-se na brisa suave que entrava pela janela, apenas para reaparecer no telhado. Caminhava ao longo da ameia que contornava o p?tio interior do castelo, parando ocasionalmente para olhar para o c?u ou para o oceano al?m da propriedade. Sentindo uma presen?a antiga e familiar atr?s dele, Syn virou a cabe?a para olhar por cima do ombro. "H? muito tempo que n?o nos vemos", disse Storm em sil?ncio. "Ainda bem que encontraste a tua alma g?mea." Ele sabia que o Syn viria para ela, por isso tinha tido o Zachary a proteg?-la este tempo todo. Os cantos dos l?bios do Syn curvaram-se ligeiramente para cima: "Vejo que tens novos recrutas para o teu ex?rcito... muito jovens, n?o s?o? O Storm encolheu os ombros: "N?o mais jovens do que os teus filhos quando lhes deste a eternidade." "O que ? que tu queres, viajante do tempo?" O seu tom esfriou-lhe o humor. "Estiveste l?. Viste o que saiu da fenda", declarou o Storm. O Syn deu-lhe um olhar estoico: "N?o me interesso pelas tuas guerras mesquinhas." O Storm sabia a verdade por tr?s destas palavras. Tinha ouvido a verdade dos pr?prios l?bios do Syn... embora ainda n?o tivesse acontecido na linha do tempo do Deus sol. O Syn dir-lhe-ia um dia que a ?ltima vez que esteve em guerra com algu?m... tinha destru?do o seu pr?prio planeta. A ?nica raz?o pela qual Syn tinha partilhado esse segredo com ele, era porque ambos eram deuses. Mas por agora... deu-lhe um melhor entendimento sobre o Syn. "A Ang?lica quer proteger os humanos porque foi criada como um... muitas vezes, embora ela n?o se lembre das vidas passadas. Os teus filhos tamb?m s?o muito protetores dos inocentes... como sei que tu o ?s.” Sussurrou calmamente o Storm. O facto de o Syn n?o ter ainda desaparecido, significava que tinha concordado em ouvir. O Syn n?o corrigiu o viajante do tempo, nem lhe perguntou onde tinha obtido a sua informa??o. Um viajante do tempo podia ver todos os resultados, se escolhesse procur?-los. Se o Storm estava preocupado com o futuro, ent?o havia uma raz?o para isto. "Qual ? a tua profecia?” "Os humanos est?o sempre ? procura do seu Jardim do ?den, no entanto, s?o t?o vaidosos que n?o percebem que j? est?o dentro dele. Foi-nos sempre deixado a n?s, os guardi?es, expulsar as serpentes. Os humanos n?o t?m poderes para se protegerem. Se n?o os ajudarmos, os dem?nios transformar?o este lugar numa cidade de sangue." "E n?o vai parar aqui", concluiu Syn num sussurro suave. O Storm limpou o sangue que agora escorria como l?grimas dos olhos. A ?nica raz?o pela qual a cabe?a explodia era porque estava a falar com outro deus que n?o partilharia os segredos. "Alguns dos dem?nios que sa?ram daquela fenda entre dimens?es quase destru?ram este mundo durante a idade das trevas... n?s, quase que fomos derrotados.” E o Storm deixou o peso dessa declara??o pairar sobre eles. "Eu lembro-me", disse Syn. "Ent?o tamb?m te lembras daqueles que foram para o submundo de livre-arb?trio para proteger a barreira e impedir que os dem?nios regressassem." O Storm lembrou. Syn acenou: "Os irm?os... como os poderia esquecer.” "Eles agora voltaram a este mundo enquanto perseguiam os dem?nios em fuga. Mais uma vez, os irm?os juraram de bom grado ajudar a livrar este mundo da amea?a de dem?nios. Tu e eu somos possivelmente as ?nicas criaturas neste mundo que podem honestamente dizer que o nosso poder ? quase igual ao deles. Negarias isso, para canalizares o teu poder para raz?es ego?stas?" "Podia levar a minha fam?lia e deixar este lugar com a vossa guerra", avisou o Syn. "E eu posso dar-te uma raz?o para ficares", contrap?s o Storm. "Tens tr?s filhos aqui contigo agora..., mas h? muitos perdidos no espa?o do tempo. Posso oferecer-te os teus filhos desaparecidos. O Syn virou a cabe?a para olhar para o viajante do tempo, mas ao ver o sangue que esta conversa estava a causar, ele desviou o olhar. "Recupera a tua for?a... depois, recuperamos os meus filhos.” O Storm sorriu enquanto desaparecia do telhado. ***** Ren entrou no seu escrit?rio privado e sentou-se pesadamente na cadeira da secret?ria. Tinha sido uma longa noite e s? porque o sol nasceria em poucos minutos n?o significava que tinha acabado. Havia agora um tipo diferente de escurid?o. Tinha prometido a si mesmo que trabalharia sozinho... sem prestar aten??o aos outros membros do PIT. Mas enquanto olhava para os outros a lutar ao seu lado, conseguia sentir aqueles que estavam a enfraquecer e os que tinham for?a para ficar e lutar mais tempo. Ningu?m o tinha questionado, quando come?ou a enviar alguns para o castelo... alguns at? pareciam gratos. Tinha mandado o Hunter descansar, depois deste se lesionar. O ?ndio era teimoso e n?o tinha contado a ningu?m sobre a sua ferida., mas o Ren podia sentir o cheiro do sangue. O Trevor estava quase um morto em p?. O Espectro tende a drenar a nossa for?a vital por uns tempos. Felizmente, alguns refor?os de ?ltima hora tinham chegado e Ren tinha-se despedido, a precisar de limpar a mente da f?ria da batalha... podia sentir as emo??es de todos, incluindo a sede de sangue dos dem?nios. Agora que estava dentro das muralhas do castelo, concentrou-se nos poderes que o rodeavam e sorriu. Algu?m entre eles tinha o poder de bloquear emo??es. Se conseguisse descobrir quem, apertar-lhe-ia a m?o. Isso tamb?m o levou a outra conclus?o... nem todos aqui no castelo tinham um ficheiro PIT. Mas estava tudo bem, ele tamb?m n?o. Olhando para o teto alto, sentiu cinco for?as de vida distintas no terceiro andar. Ele perguntou-se quem poderia estar l? em cima, pois o Storm tinha-lhe dito que o andar estava trancado e fora dos limites. Ren tinha at? olhado para as plantas do castelo para ver se havia uma porta escondida, mas n?o encontrou nada. Ele n?o ia perder tempo a tirar todos os livros das prateleiras ou a bater em todas as paredes do lugar para o encontrar. As portas escondidas permaneciam escondidas por uma raz?o. Se quem quer que estivesse l? em cima quisesse estar em paz, o Ren respeitaria os seus desejos. O ar na sala ondulou e o Ren olhou para o Storm que estava agora sentado no canto da mesa. Ele olhou para o viajante do tempo e viu o nariz ensanguentado que o Storm tentava esconder. "A contar segredos outra vez, n?o ??" O Ren perguntou com um ligeiro rosnar na voz. O Storm ignorou o olhar e a pergunta, simplesmente ali sentado, at? que o nariz finalmente parou de sangrar. Atirando com o len?o para o caixote do lixo, olhou de novo para o Ren com uma express?o sabia no rosto, em seguida, olhou para o teto pensativamente. "Est?s a perguntar-te como ? que eles chegaram l? acima, certo?", sorriu: "Eles n?o v?o usar a porta da frente para ir e vir... as janelas parecem mais adequadas para eles.” "Quem quer que sejam, parecem feliz por estar aqui", levantou com curiosidade uma sobrancelha. A express?o do Storm tornou-se s?bria: "N?o os subestimes... t?m as suas raz?es para serem como s?o. Se quiserem interagir com as equipas do PIT, assim o far?o." "Mas n?o fazem parte das equipas", quis-se clarificar o Ren. O Storm abanou a cabe?a: "N?o, n?o s?o." "Tudo bem ent?o", o Ren encolheu os ombros. "QUEM s?o eles?" "A lenda diz que eram os guardi?es originais dos selos entre mundos. At? ontem ? noite, tinham estado no reino dos dem?nios a proteger o selo de ser violado daquele lado." O Ren acenou e recostou-se na cadeira decidindo que ia parar com as perguntas, vendo como Storm j? tinha quebrado o seu voto de sil?ncio recentemente. Os olhos come?avam-lhe a arder por falta de sono, mas sabia que n?o iria conseguir descansar por uns tempos. Cap?tulo 2 O Zachary inclinou-se contra o corrim?o no topo das escadas olhando para baixo para o piso principal. Ficou muito quieto quando viu um dos mais novos membros do PIT... A Tiara. Ela tinha sido sempre uma parte n?o oficial do PIT, apesar de em crian?a n?o ter poderes e nunca ter sa?do em miss?o. Devido ?s capacidades de necromante da m?e, a Tiara tinha sido arrastada com a equipa PIT a vida inteira. Ele tinha ouvido de alguns dos outros que era como ser a crian?a do ex?rcito... apenas mais bem protegida. Enquanto os pais iam para a guerra, a crian?a era normalmente deixada numa ?rea segura... normalmente um quarto de hotel guardado pela CIA. Havia algo sobre ser-se diferente … ?s vezes o ?ltimo da sua esp?cie, o que tornava as suas vidas mais dif?ceis do que para a maioria. Tendia a dar-lhes um impulso nos instintos mais fortes... tamb?m a sobreviver e a proteger as suas crias. Todos os membros do PIT tinham inimigos.... Era uma das desvantagens de ser um assassino de dem?nios bem treinado. Esses mesmos inimigos tinham aprendido h? muito tempo que a forma mais r?pida de chamar a aten??o de um rival era roubar-lhes a crian?a. Neste caso, seria um dem?nio a roubar o filho de um membro do PIT que os tinha chateado. As li??es eram duras de aprender e o pre?o era manter as crian?as mantidas em isolamento. Pelo que o Zachary tinha notado, a Tiara tinha sido uma das crian?as mais protegidas de entre todas. Mesmo ele, s? a tinha visto algumas vezes e tinha autoriza??o m?xima. Bem, a falta de contacto podia ser pelo facto de, nos ?ltimos dez anos, ele se ter esfor?ado para evitar a m?e dela... Myra. Mas a Tiara tinha sempre algu?m a segui-la, a seguir-lhe todos os passos, especialmente se alguma vez se aventurasse fora da vista ocasional do resto da organiza??o. Ap?s a morte de Myra, h? apenas algumas semanas, a sua equipa tinha-se dispersado para outras ?reas do PIT, como era tradi??o quando o l?der de uma equipa morria. A Myra, fazendo disso uma regra de ouro, tinha cortado muito em distra??es e complica??es... ou assim o tinha ouvido. Ele pr?prio era mais um freelancer, uma arma de aluguer, e trabalhava melhor quando estava sozinho. A Ang?lica era a ?nica pessoa est?vel na sua vida porque podia ver para al?m da m?scara que usava... a m?scara que levava todos a acreditar que era um bocado c?mico. Os poderes de necromancia de Myra tinham passado para a sua ?nica filha no momento exato da sua morte. A Tiara tomou as r?deas e avan?ou como um elemento permanente do PIT. Achava um pouco estranho que ela tivesse superado a morte da m?e t?o rapidamente... seria mais normal estar ainda de luto. O Zachary tinha testemunhado a m?e dela trabalhar v?rias vezes. Na verdade, era um adolescente nessa altura, com cerca de 16 anos. Ainda se lembrava da primeira vez que tinha visto a Myra a ressuscitar os mortos. Ela tinha-o feito para encontrar a localiza??o do dem?nio que que tinha matado a v?tima que ela tinha agora reanimado. O Zachary estremeceu com a mem?ria daquela noite... tinha-o enchido de medo e saudade da vida ap?s a morte. Ainda lhe assombrava os sonhos. A Myra tinha sido a pessoa mais bonita e misteriosa que j? tinha conhecido e sentia-se atra?do por ela... assim como muitos outros homens. Ele tinha visto outros tipos a implorar para serem colocados na equipa dela durante a noite na esperan?a de puderem dormir com ela. Rumores diziam que aqueles com quem ela dormia eram muito mais do que simplesmente amantes ou uma noite de sexo... havia tamb?m uma amizade profunda que mantinha o grupo unido mesmo quando estavam entre empregos. Era quase imposs?vel entrar na equipa dela porque os homens nunca sa?am do seu lado de livre vontade... faziam-no apenas dentro de sacos de cad?veres. Os membros do PIT com esposas ou companheiras nunca eram autorizados, como regra, a acompanh?-la em miss?es, muito menos tornarem-se membros da sua equipa regular. Os mortos tamb?m pareciam migrar para ela como um chamamento de sereia. Infelizmente, os dem?nios tamb?m eram propensos ? chamada. Era geralmente um dem?nio poderoso que despertava em primeiro lugar os mortos e quando os seus lacaios eram chamados de volta ?s suas sepulturas, esse dem?nio seguia-os para ver quem os estava a roubar. Era a raz?o pela qual a Myra nunca era deixada sozinha em cemit?rios, funer?rias ou morgues. Na terceira vez que o Zachary tinha sido escolhido para a sua equipa, tinha chegado atrasado, tendo sido apanhado numa luta com outro dem?nio. Quando tinha entrado no cemit?rio, testemunhou algo que sabia que n?o devia ver.… mesmo a esta dist?ncia. Myra tinha acabado de p?r as sepulturas de volta a dormir, quando a sua necromancia foi respondida por um dem?nio muito poderoso. Os outros membros presentes do PIT tinham sido abruptamente derrubados e postos inconscientes por uma for?a invis?vel. O Zachary ainda era jovem, com apenas algumas mortes de dem?nios debaixo do cinto e tinha-se refugiado rapidamente atr?s de uma l?pide... sem saber o que mais fazer. O poder que saia do dem?nio era algo que nunca tinha sentido antes e sabia que tinha de ser um dos poucos mestres demon?acos que ainda vagueavam pela Terra. Depois de alguns momentos sem nada acontecer, tinha reunido a coragem e espreitado por cima da l?pide. As sombras ? frente da Myra contorciam-se, quase respirando em antecipa??o. Foi quando um homem alto e bonito, com cabelos longos e prateados como os da Myra, tinha surgido da escurid?o. Mesmo com a dist?ncia que os separava, o Zachary podia ver a forma como o dem?nio olhava para Myra... Como se a quisesse devorar. O dem?nio tinha-se aproximado da necromante que tinha acabado de p?r os seus zombies e fantasmas para descansar. O p?nico que tinha preenchido a mente da Zachary tinha-o oprimido e o fogo tinha saltado das suas m?os, com uma raiva incontida. Tinha-se levantado do seu esconderijo, correndo desesperadamente para salvar a mulher que devia estar a proteger. Zachary n?o queria que o dem?nio magoasse a Myra e tinha toda a inten??o de a resgatar, mesmo que tivesse de queimar o cemit?rio inteiro. No entanto, o dem?nio tinha outra coisa em mente. Tinha virado lentamente a cabe?a e pousado os seus surpreendentes olhos prateados nos do Zachary. Para o horror do Zachary, o fogo tinha-se apagado, assim como o controlo sobre o seu pr?prio corpo. Apesar de ter lutado com tudo o que tinha dentro dele, tinha sido atirado ao ch?o, incapaz de se mover ou falar. A primeira coisa que lhe tinha passado pela cabe?a era que ainda estava consciente... ao contr?rio dos outros homens espalhados pelo cemit?rio, e ele tinha uma vis?o perfeita do que estava prestes a acontecer. A Myra tinha deixado o dem?nio toc?-la... parecendo gostar disso ao sorrir sedutora e tinha colocado a m?o no peito dele. At? tinha chamado o dem?nio pelo nome... Deth. As roupas tinham sido rapidamente removidas e Zachary tinha assistido enquanto o dem?nio reivindicava o corpo da Myra. Tinham feito amor v?rias vezes contra a l?pide por tr?s deles, at? o dem?nio lhe ter sussurrado algo ao ouvido dela, fazendo-a olhar para ele com olhos cheios de amor. Tinham partilhado mais um beijo, antes do dem?nio desaparecer na noite. O Zachary tinha-a visto enquanto ela virava a cabe?a e olhava para ele... Ela sabia que ele tinha visto tudo. Sem uma palavra, ela tinha pegado na roupa, tinha-se vestido e esperado que o resto da equipa recobrasse os sentidos. Zachary tinha recuperado o uso do corpo apos apenas alguns minutos e tinha-se sentado, permanecendo onde estava... t?o longe de Myra quanto podia e olhava-a silenciosamente. Ela continuava bela e tinha at? um sorriso suave. Ele n?o entendia... N?o entendia nada. Quando os outros tinham acordado, n?o se lembravam do que os tinha atacado e, quando lhe perguntaram, a Myra tinha-lhes simplesmente explicado que tudo estava calmo e que o "ataque" n?o tinha sido mais do que efeito da for?a usada em devolver os mortos ? sepultura. Zachary nunca tinha repetido o que tinha visto naquela noite a outra alma. No entanto, depois disso, a sua confian?a em Myra tinha sido destru?da. Ele tinha at? feito quest?o de pedir outros empregos para n?o ter de se aproximar dela. Tamb?m tinha feito a sua pesquisa sobre o dem?nio que tinha visto no cemit?rio e descobriu que tinha raz?o... O Deth era um dem?nio antigo. O dem?nio podia t?-los matado naquela noite, incluindo Myra, se quisesse porque tinha j? matado no passado... matado muitos. A Myra estava obviamente a jogar pelas duas equipas... e essa era uma linha que nenhum deles se atrevia a atravessar. Achava um pouco ir?nico que ela tivesse conhecido o seu fim ?s m?os de um dem?nio... ou assim a hist?ria tinha sido contada. Aparentemente, atravessar essa linha tinha consequ?ncias terr?veis. O Zachary recusava-se a sentir a tristeza que tentava invadir-lhe o peito com a sua morte... a ?ltima coisa que o PIT precisava era de um traidor entre eles. Retirando-se do passado, o Zachary viu Tiara atravessar a grande sala abaixo, ouvindo os sinos da ?ndia, ? volta do tornozelo, a abanarem em sil?ncio e a perguntar-se o quanto ela era como a m?e. Pode ser a s?sia da m?e... apenas uma vers?o mais jovem. Ela parecia-se com uma crian?a no corpo de uma mulher, completamente inocente da viol?ncia ? sua volta e consciente disso ao mesmo tempo. Possu?a um bronzeado dourado, uma pele perfeita, e os olhos largos de uma crian?a inocente. Essa inoc?ncia era de alguma forma manchada por l?bios carnudos que o fazia querer senti-los contra os seus. Ao olhar para ela, percebeu que estava errado... a beleza da m?e n?o tinha compara??o com a da Tiara. S? de v?-la f?-lo sentir-se um mirone, mas em vez de recuar, olhou mais de perto. A forma de se vestir fazia com que parecesse ter sido tirada diretamente da caravana de um cl? cigano, perdido no tempo. Era a mesma forma de vestir que a Myra. Assumiu que era a tradi??o dentro daquela linha de necromantes. Esta noite, a blusa dela era pouco mais do que um len?o quadrado preto dobrado num tri?ngulo e amarrado ao peito, deixando os lados e as costas nus para mostrar a sua pele tentadoramente impec?vel. A saia estava perigosamente baixa nas ancas, mas cobria todo o resto at? aos tornozelos. As portas come?aram a abrir-se e as pessoas apareceram de todos os cantos do castelo, atravessando a sala principal abaixo dele e ele franziu a testa com a distra??o. O telem?vel do Zachary tocou e ele tirou-o para ler a mensagem do Storm. "Reuni?o no escrit?rio do Ren, traz o Jason." "Como ? que vou fazer isso, usar sais de cheiro?" O Zachary murmurou ao guardar o telem?vel. Olhando para a sala medica, pestanejou de surpresa quando a porta se abriu e o Jason espreitou para fora da porta. Ele levantou uma sobrancelha a pensar se o Storm passava os dias a aparecer e a desaparecer da sua exist?ncia para fazer com que as coisas acontecessem na linha correta do tempo. S? de pensar em quanto tempo um dia podia estender-se para o viajante do tempo, deu-lhe dores de cabe?a. Mas tamb?m, se alguma coisa tivesse sido feita erradamente, o Storm n?o poderia sempre voltar e repar?-la se o quisesse? "Fico feliz em ver que est?s acordado", disse o Zachary com um sorriso. "Espero que tenhas dormido sem pesadelos?" Jason saiu da sala e aproximou-se lentamente do Zachary. "Sim, sinto-me muito melhor agora que a marca da morte se foi." Olhou para a atividade abaixo deles e perguntou: "O que se passa?" O Zachary p?s o bra?o em volta dos ombros do Jason e dirigiu-o para as escadas. "Queres ver uma coisa muito fixe?" Jason encolheu os ombros: "Claro, por que n?o?" "?timo", sorriu o Zachary, "a tua presen?a foi solicitada pelo nosso chefe... a tua primeira reuni?o oficial no PIT” O Jason arqueou uma sobrancelha. "Mas eu n?o sou membro do PIT." O Zachary sorriu travessamente, "Ou te juntas a n?s, ou ficas de repente com um caso s?rio de amn?sia." Jason afastou-se de Zachary com uma careta preocupada. Levantando as m?os em rendi??o, acenou: "Lidera o caminho." Quando o Zachary se riu e desceu as escadas, o Jason n?o teve outra escolha a n?o ser segui-lo.… embora o tenha feito a uma dist?ncia segura. ***** "Tenho uma coisa para ti." O Storm disse e tirou um pequeno USB do bolso da camisa. O Ren pegou nele e ligou-o ao computador. Sorriu quando viu o mesmo mapa que ele tinha criado..., mas este estava mais atualizado. Onde o mapa original tinha apenas alguns pontos, focando-se na pot?ncia centralizada registada; este mapa assemelhava-se a um Lite-Brite duma crian?a em alta velocidade. Diferentes luzes coloridas iluminavam agora cada cent?metro da cidade e estendiam-se para fora em dire??o aos bairros da lata, ? reserva e at? ?s praias... Eles estavam agora em todo o lado. "De onde ? que tiraste isto?" O Ren perguntou com espanto, levantando-se lentamente da cadeira para obter uma melhor vis?o do enorme ecr? na parede. O Storm olhou para as unhas e examinou-as com grande interesse, "De ti.". Antes que Ren pudesse dizer alguma coisa, as portas do seu escrit?rio abriram-se subitamente e alguns dos membros do PIT que tinham regressado ao castelo entraram. Ren sentiu o poder acumulado na sala e lutou para manter o seu pr?prio poder sob controlo. Embora o seu rosto expressasse exteriormente o t?dio, por dentro estava quase em p?nico. Alcan?ando o poder de bloqueio que tinha sentido antes, o Ren agarrou-se a ele e sentiu o seu mundo a estabilizar-se novamente. Acenou com a cabe?a ao Zachary, quando o outro homem entrou e se juntou a ele e ao Storm ? mesa. Zachary deixou o olhar filtrar lentamente as pessoas, saltando rapidamente a ?rea em que Tiara estava e parando apenas para provar a si mesmo que poderia faz?-lo. Era mais dif?cil do que pensava. Quando os seus olhos tornaram a pousar-se nela, notou o seu recuo e ela desviou rapidamente os olhos em dire??o ao Storm. O Zachary franziu a testa e cruzou os bra?os, perguntando-se porque ? que ela estava a reagir assim com ele. Jason procurou a Ang?lica e ficou desapontado quando n?o a viu entre o grupo ex?tico. Ele encostou-se rapidamente contra a parede, jurando que tinha acabado de ver um tipo a teletransportar-se para a sala. O lugar ao seu lado estava vazio num segundo ... e no seguinte, n?o estava. O Guy procurou imediatamente a Tiara com o seu olhar e tentou pensar na melhor maneira de abord?-la com o seu plano. Ele tinha passado as ?ltimas horas a destruir o quarto dele e da Carley, a tentar encontrar um feiti?o para o que tinha em mente. Durante a sua dor enraivecida, ele lembrava-se da Carley o ter encontrado entre uma das suas "aquisi??es", como ela chamava aos pergaminhos roubados. Os dois tinham-se entretido com isso, na altura, acreditando que nunca haviam de ter necessidade de ressuscitar os mortos. Era um velho feiti?o que tinha sido transcrito de um texto antigo... uma maneira de ressuscitar os mortos. Neste caso, no entanto, s? ligaria o esp?rito ao reino humano enquanto este permanecesse ligado ao reino espiritual. Em suma, a Carley tornar-se-ia um fantasma. O Guy sabia que havia outra parte da magia que permitiria ? Carley regressar ao seu corpo, mas precisava do poder da necromancia para que isso funcionasse. A Tiara era a ?nica que podia ajud?-lo a trazer a Carley de volta... seria preciso o poder da Tiara para ligar a alma da irm? de volta ao seu corpo. A Tiara sentiu olhos pousados nela e olhou para cima perguntando-se se era o Zachary. Em vez disso, encontrou o Guy a olhar ansiosamente para ela. Ela encontrou o seu olhar calmamente, sabendo o que lhe passava pela cabe?a. Tinha ouvido sobre a morte da irm? e esperava que ele mudasse de ideias. A m?e dela tinha sido abordada frequentemente pelos entes queridos daqueles que tinham sido mortos no cumprimento do dever. Tinha de evit?-lo por uns tempos... pelo menos at? que se acalmasse. "Ainda bem que todos conseguiram vir", disse o Storm assim que as portas se fecharam. "Tenho boas e m?s not?cias." Apontou com a cabe?a para o enorme mapa projetado na parede: "Estas s?o as m?s not?cias." Houve v?rios murm?rios dentro do grupo. "Quais s?o as boas not?cias?" Franzindo a testa, o Trevor perguntou da porta, quando entrou na sala. "A boa not?cia ? que os dem?nios mais poderosos s?o espertos. Acabaram de voltar a este mundo e n?o s?o est?pidos, por isso n?o v?o come?ar a matar a torto e a direito. No passado, os dem?nios mestres gostavam de controlar os humanos... n?o de os matar. Eles v?o primeiro estabelecer-se e tentar reclamar um territ?rio. A minha esperan?a ? que alguns deles se matem uns aos outros para reivindicarem uma ?rea e isso reduza o nosso campo de ataque." "Est?s a dizer que v?o ficar todos nesta ?rea em vez de se espalharem por outros estados?" algu?m perto da janela perguntou. "Por que fariam isso se seria mais inteligente sair de Dodge?" "H? alguma coisa que os mant?m ligados a esta ?rea", o Storm apontou para o mapa, "A ?rea que voc?s v?m e mais cerca de 160 km em todas as dire??es." decidiu mudar de assunto. "Mais boas not?cias, a atividade do terramoto e as s?bitas esquisitices meteorol?gicas est?o a for?ar alguns humanos a abandonar a ?rea. Tive de puxar uns cordelinhos, mas consegui que a imprensa anuncie que a s?rie de terramotos desta noite pode ser o preludio dum terramoto maior... o 'Maior' por falta de uma frase melhor. "No entanto, todos sabemos que este n?o ? o caso. N?o queremos atrair muita aten??o para LA, mas se conseguirmos que 10% da popula??o humana saia de livre vontade, isso torna o nosso trabalho muito mais f?cil. Tamb?m estou a trabalhar na tecnologia de modifica??o meteorol?gica para criar um furac?o e mant?-lo perigosamente perto da costa por uns tempos. Isso pode levar ainda mais pessoas para fora da cidade. "Fomentar o medo, no seu melhor", algu?m concordou. O Storm acenou: "Temos de tentar manter o m?ximo que pudermos fora dos olhos dos humanos. Preciso que voc?s todos se mantenham atentos a qualquer um com um gravador. Aqueles de entre voc?s, capazes de apagar mentes, ter?o de trabalhar a dobrar para reparar os estragos. Todas as chamadas para o 911 est?o tamb?m a ser monitorizadas. E mantenham-se atentos. Est? perigoso l? fora... perdemos v?rios membros do PIT ontem ? noite. "Ele terminou suavemente enquanto olhava para o Guy. O Guy manteve o olhar pregado no Storm a desafi?-lo a tentar p?-lo ? margem, com a desculpa do tempo apropriado de luto. Do que ele precisava mesmo era de vingan?a e ir l? para fora, entre os dem?nios, era a ?nica maneira de conseguir isso. Zachary inclinou-se contra a mesa e enfiou as m?os nos bolsos. "Eu estava l?... nem tudo o que saiu da fenda ontem ? noite ? mau. O Storm acenou: "Sim, ? possivelmente a ?nica coisa boa a sair desta confus?o. Quando a Misery abriu a fenda, ela libertou, n?o s? dem?nios, como tamb?m conseguiu libertar uma s?rie de desaparecidos e outros que est?o, felizmente, do nosso lado." "Como quem por exemplo?" perguntou o Trevor. "Como, por exemplo, aqueles que estavam a proteger o selo do outro lado da fenda." Uma nova voz disse do fundo da sala. Viraram-se todos na dire??o da voz. Um jovem que n?o parecia ter mais de 18 anos estava encostado ? parede do fundo, com os bra?os cruzados sobre o peito. Seu cabelo escuro parecia soprado pelo vento e a forma em como a luz refletia em certos pontos dava-lhe uma tonalidade arroxeada. Quando abriu os olhos, as cores iam e vinham, assemelhando-se a uma turmalina brilhante, fazendo com que muitos na sala desviassem o olhar "O que ?s tu?" perguntou o Ren, intrigado porque n?o conseguia sentir nenhum poder no novato. O jovem sorriu: "Para os dem?nios... Eu sou o bicho-pap?o.” "Este ? um dos nossos aliados do outro lado." Respondeu o Storm. “O Kamui e os seus... irm?os v?o ficar no terceiro andar.” "Pensei que o terceiro andar estava selado." Questionou o Trevor. "Como ? que eles podem ir l? para cima?" O jovem levitou por v?rios metros e piscou o olho ao mutante. "Uma crian?a que sabe voar... Boa!", Trevor sacudiu a cabe?a com desd?m, "vai ser uma rica ajuda." O Kamui sorriu: "Sou mais velho que o primeiro da tua esp?cie. N?o fomos atirados para aquela fenda contra a nossa vontade... Fomos de livre vontade, sabendo exatamente no que nos est?vamos a meter. E havia mais dem?nios do lado de l?, do que aqui. Impedimos que o nosso lado fosse trespassado... E tu, o que ? que fizeste?" O Ren arqueou uma sobrancelha, decidindo que j? estava a come?ar a gostar deste rapaz. Teve de tossir na m?o para n?o se rir do Trevor em voz alta, embora n?o se devesse ter preocupado, porque v?rios outros j? se riam sem simpatia. "A maioria dos dem?nios j? se espalhou pela cidade e est?o escondidos", o Zachary tornou a falar, tentando virar a aten??o a concentrar-se na reuni?o. "Aqueles que representam maior perigo por serem vistos ou atacarem os humanos s?o os espectros que foram convocados." "Odeio essas coisas", o Trevor rosnou incapaz de suprimir o arrepio. "Eles magoam para caramba quando passam atrav?s de ti." Zachary acenou: "Eles est?o praticamente em todos os cemit?rios da cidade e isso ? um perigo real para os humanos. O Hunter pode mat?-los, mas apenas um de cada vez.” Fez uma pausa, perdido em pensamentos “Na verdade, matar nem ? a palavra certa." "Eu gostava de dar-lhes uma sova, mas n?o consigo tocar-lhes." Queixou-se o Trevor. "Tamb?m ficavas zangado se o teu descanso fosse interrompido por um dem?nio que quer trazer-te de volta s? para seres o servo dele." Uma jovem com cabelo prateado e longo declarou. "S? est?o a expressar essa raiva... n?o ? pessoal.” "Tiara", o Storm disse o nome dela para as pessoas na sala que ainda n?o tinham tido a oportunidade de a conhecer. "Estou feliz que tenhas vindo e lamento muito pela tua m?e." "Obrigada", respondeu a Tiara, mas o seu olhar estava no Trevor. "Atrai-los porque tens a vida de tantos animais dentro de ti." Ela p?s-se ? frente dele e puxou um punhal do cinto, fazendo o Trevor hesitar na a??o r?pida. Ela sorriu suavemente, “Toma, podes usar isto para te protegeres deles." "Vai mat?-los?" O Trevor pegou no punhal cuidadosamente, levantou-o e observou-o. "J? est?o mortos." Tiara disse calmamente como se falasse com uma crian?a. "Esta ? uma ferramenta usada para libertar... n?o para matar.” Trevor franziu a testa, mas n?o devolveu o punhal. Sabia do que aquelas coisas eram capazes e aceitaria toda a ajuda que conseguisse. "Obrigado", colou-o no cinto e cobriu-o com a camisa. "Tiara, tens a certeza de que est?s pronta para isto?" Perguntou-lhe o Storm n?o querendo p?-la sob press?o, sabendo que esta seria a sua primeira vez. "Vampiros e espectros n?o s?o as ?nicas coisas l? fora... zombies tamb?m t?m sido avistados por todo o lado. Isso n?o inclui mestres dem?nios e as coisas para as quais n?o temos nome... n?o sabemos o que mais est? l? fora.” "Estou pronta", respondeu a Tiara com uma ligeira inclina??o desafiadora do queixo. Ela tentou ter em mente que o Storm pensava que s? tinha ganho o seu poder atrav?s da morte da m?e e isso era de certa forma verdade. Tinha acabado de herdar os poderes da Myra, mas conseguia ver fantasmas desde o dia em que tinha nascido. Zachary afastou-se da mesa, confuso, quando algo lhe surgiu na mente. “Est?s a dizer que esta ser? a primeira vez que ela usa os poderes dela?" "Sim, o dom da necromancia s? pode ser passado quando o progenitor com o dom morre... a Tiara s? recebeu o poder h? umas semanas." Explicou o Storm. A Tiara olhou para o Zachary... desta vez fixando os olhos destemidamente nele. Se ele tinha um problema com ela, ela queria-o esclarecido agora, em vez de deixar isso a pesar-lhe na cabe?a mais tarde. Se lhe fosse apontar dedos, ela preferia que ele fosse em frente e o fizesse. "E vais mand?-la para l? sozinha?" De repente, o Zachary n?o gostava da ideia. A m?e dela usava a necromancia durante anos e tinha uma equipa de lutadores com ela. E, como o Storm acabou de sublinhar... ainda morreu ?s m?os de um dem?nio apenas h? umas semanas. "Vou com ela", o Trevor sorriu colocando a palma da m?o contra o punho do punhal. "Enquanto esta coisa fizer o que a Tiara diz que faz, n?o tenho problemas em vigi?-la." Zachary olhou para Trevor pensando na forma como o mutante andava t?o distra?do com a Envy ultimamente. N?o era uma boa escolha, no que dizia respeito ao iniciador de fogo. "At? a Tiara escolher a sua pr?pria equipa proponho que, para come?ar, o Trevor e o Zachary a acompanhem. O Zachary vai estar no comando da equipa e pode tamb?m ser o refor?o, no caso de algu?m a vir nos cemit?rios. Ele pode apagar-lhes facilmente a mem?ria ", anunciou o Storm. Os olhos da Tiara alargaram-se uma fra??o quando ouviu que o Zachary ia comandar a equipa dela. Myra tinha-lhe contado h? muito tempo sobre o Zachary t?-la visto com o Deth... e que ele tinha mantido o segredo todos estes anos. A Myra tamb?m lhe tinha apontado o Zachary algumas vezes ao longo dos anos, mas isso s? tinha causado um medo infantil e um espanto a crescer dentro dela pelo homem que sabia o segredo da m?e. O Zachary relaxou um pouco agora que sabia que a Tiara n?o estaria sozinha esta noite. Isto surpreendeu-o, sentir-se aliviado sabendo que estaria ao lado dela se algo acontecesse. "Vou com eles", anunciou o Guy. Tiara sentiu uma onda de mal-estar sabendo a verdadeira raz?o do Guy querer ir. Sem olhar para o Guy, ela virou-se para o Storm: "S? preciso de tr?s na minha equipa por enquanto e um deles n?o deve ter poderes." A express?o do Guy escureceu com a recusa da Tiara em deix?-lo juntar-se ? equipa... Ela estava a mentir. O Zachary reparou na troca silenciosa entre eles e franziu a testa. Ele n?o tinha a certeza qual era o motivo do Guy para, de repente, querer ser colocado noutra equipa t?o cedo..., mas, mais uma vez, n?o era como se pudessem tirar uma licen?a de luto. Se isso acontecesse, ningu?m apareceria para trabalhar. O Storm acenou, percebendo a insinua??o de que Guy n?o estava convidado, "Ent?o tenho apenas o homem sem poderes para fazer o trabalho." "Quem", perguntou o Trevor com suspeita. Gostava do Guy e tinha visto a sua magia em a??o. Era um pouco dececionante ele n?o se juntar a eles. "O Jason". O Storm apontou com a m?o na dire??o do homem de p?, atr?s do grupo. "Oh, inferno n?o!" O Jason exclamou de olhos arregalados. "N?o vou sair para andar a perseguir coisas mortas. Se me perguntarem... ? mais inteligente fugir delas.” O Zachary encolheu os ombros: "Ok, como quiseres. Mas n?o tens alternativa." O Jason trope?ou para tr?s, esbarrando com o jovem de cabelo arroxeado, enquanto Zachary se aproximava com a m?o estendida em dire??o ? testa do Jason. "Tudo bem, tudo bem", disse o Jason enquanto levantava as duas m?os para afastar o Zachary. "Eu vou! Baixa... a …. m?o…” O Zachary sorriu e pousou a m?o com for?a no ombro de Jason, agindo como se fosse isso que ele ia fazer desde o in?cio. "Sabia que n?o nos ias desiludir." "Vai para o inferno", Jason resmungou fazendo Kamui bufar em divertimento. Cap?tulo 3 "Temos de esperar at? ao anoitecer", disse a Tiara, enquanto olhava pela janela incapaz de enfrentar a desilus?o furiosa do Guy ou a autoridade de Zachary sobre ela. J? estava suficientemente nervosa. "Porqu? esperar?" O Jason perguntou, n?o gostando da ideia de sair ?s escuras atr?s de dem?nios ou fantasmas ou do que quer que fosse que esta rapariga quisesse ir atr?s. "Boa pergunta", disse Trevor. "Sou a favor de ir atr?s destas coisas, mas irmos quando come?a a escurecer ? como andar por a? a carregar um enorme sinal de n?on que diz "Jantar Gr?tis". "Porque ? quando os mortos come?am a acordar," Respondeu a Tiara. "Eles v?o estar no ponto mais fraco por causa da luz solar a colidir com a escurid?o deles. Essa fraqueza n?o se desvaneceu... muito parecido com o que se sente quando acordamos pela primeira vez para enfrentar o dia. ? o mesmo para eles, exceto eles s?o noturnos." Trevor sorriu, pensando nas suas manh?s com a Envy. "Eu n?o me sinto fraco de manh?. Quem lhe disse isso tem a informa??o de pernas para o ar." "O que ? que se passa, as tuas ex-namoradas andam a espalhar rumores outra vez?" Perguntou o Zachary, com uma sobrancelha arqueada, fazendo sorrir alguns na sala e o Trevor olh?-lo fixamente. Foi bom saber que a maioria dos membros do PIT ainda tinha sentido de humor. "Quanto ?s outras equipas", continuou o Storm enquanto olhava para o mapa gigante. "Tenho certeza que h?o-de encontrar alguma coisa para fazer." Olharam todos uns para os outros, sabendo quais eram os seus trabalhos individuais. A porta abriu-se e Kamui foi o primeiro a sair da reuni?o sem se preocupar em fechar a porta atr?s dele. Era o sinal que alguns dos membros mais curiosos do PIT esperavam e correram todos, para ver se conseguiam descobrir como ? que o rec?m-chegado subia para o terceiro andar. Estava rapidamente a tornar-se num jogo de apostas, sobre os poderes que o Kamui realmente tinha. O Storm soltou uma gargalhada, quando ouviu algu?m a resmungar sobre o novo tipo a desaparecer no ar e o dinheiro come?ou a trocar de m?os. Esse resmungo foi imediatamente seguido por uma colis?o alta e abafada no andar de cima e vozes a gritar, deixando as equipas do PIT a olhar para o teto, enquanto o candelabro na sala principal come?ava a balan?ar para tr?s e para a frente. "KAMUI, SEU BASTARDOZINHO!" A voz furiosa ecoou alto dentro do castelo. A aten??o de todos ficou presa, quando uma luz brilhou pela janela da frente, rivalizando com a luz do sol que j? flu?a. Os membros do PIT correram la para fora, mesmo a tempo de ver duas faixas de luz a voar erraticamente acima deles e em dire??o ao oceano, antes de abrandar o suficiente para os espectadores poderem realmente v?-las. Estavam a ir t?o depressa que causaram trovoadas a vibrar alto na sua vig?lia, enquanto quebravam a barreira do som. O jovem da reuni?o estava realmente a voar em marcha atr?s, os seus olhos esbugalhados, com o que parecia susto, enquanto olhava para a ?gua, um homem furioso, com asas de prata, a persegui-lo. "Juro, Toya, eu n?o queria entrar no chuveiro contigo la dentro!" O Kamui tentava desanuviar o temperamento do irm?o. O longo cabelo preto e prateado de Toya balan?ava ? sua volta enquanto seguia os movimentos do Kamui e o Kamui fazia tudo o que podia para ficar fora do alcance. "Sim, claro que n?o querias!" O Toya gritou, quando reparou no l?bio do irm?o a tremer com o riso. Trevor viu as duas trajet?rias vertiginosas sobre eles e viu pelo canto do olho uma terceira pessoa. Olhando para o terra?o do terceiro andar, viu um homem com cabelos longos e prateados a olhar para os outros dois com os bra?os cruzados sobre o peito. "Quem ? aquele?" perguntou o Trevor curiosamente. "O atual patriarca da fam?lia... o seu nome ? Kyou.” Respondeu o Storm, ap?s ter sa?do para assistir ao espet?culo divertido. "E os dois que est?o a dar espet?culo s?o o Toya, o segundo mais velho, e o Kamui, o mais novo." Tinha achado que os irm?os se haviam de isolar, mas... os guardi?es nunca tinham sido muito previs?veis. "S?o da mesma fam?lia?" perguntou o Ren sentindo que o efeito calmante na sua capacidade de canalizar vinha de Kyou. A sobrancelha direita arqueou-se, quando notou que essa calma vacilava nesse momento, mas, felizmente, conseguiu manter a estabilidade. "S?o irm?os, cinco deles para ser preciso", respondeu o Storm. O homem de cabelo prateado que o Storm tinha dito que era o irm?o mais velho chamado Kyou, olhou de semblante carregado para os humanos abaixo dele, como se as pessoas a moverem-se na relva fossem as respons?veis por este evento. "WOAH!", algu?m gritou, enquanto o Toya esmurrava o Kamui no est?mago, mandando o irm?o mais novo a voar para tr?s... na dire??o do Kyou. Ouviram-se algumas gargalhadas, quando o Kamui embateu no Kyou, atirando-os ao dois para dentro e fora de vista. "SIM!" gritou o Toya e agitou o punho no ar enquanto pairava em frente ? varanda. "Tenho dois pelo pre?o de um!" Com um sorriso, voou de volta para dentro das portas da varanda e tudo se tornou extremamente calmo. "Parece que acabou", disse o Zachary encolhendo os ombros. O Storm sorriu: "Espera..." De repente, duas janelas no terceiro andar explodiram de cada lado do castelo, o Toya disparando numa dire??o e o Kamui na outra. O Storm n?o conseguiu controlar a gargalhada, sabendo que agora estavam os dois a fugir da ira do Kyou. "Ok", disse Jason depois de um momento. "Lembrem-me l? outra vez como ? que me meti convosco." O Trevor deu uma chapadinha no ombro do Jason. “Podias ainda ser um isco para dem?nios, com uma tatuagem ador?vel no tornozelo." "Se eu for para o cemit?rio esta noite, isso n?o significa que ainda sou isco para dem?nios?" Jason retorquiu, mais uma declara??o do que uma pergunta. "Sim, acho que sim" o Trevor sorriu, como se lhe tivessem acabado de conceder um desejo. "E pensa s? nisto... Serei uma das pessoas a protegerem-te." "Oh que bom!" o Jason quedou-se silencioso e franziu a testa: "Ainda n?o est?s triste por perder a Envy, pois n?o?" O sorriso do Trevor desvaneceu-se e deu um passo em dire??o ao Jason, mas a Storm passou-se entre eles. Ele pestanejou quando de repente estava no estacionamento da esquadra. "O Chad precisa de ajuda para controlar este lugar", o Storm explicou. "Brinca como deve ser com as outras crian?as.” E o Storm deixou-o l? e reapareceu no castelo onde Jason ainda estava no processo de dar um passo para tr?s. O Jason pestanejou quando Trevor se tinha desvanecido e o Storm sorriu-lhe. "Para onde ? que o Trevor foi?” Perguntou o Jason olhando em volta. "Ele est? sob restri??o", respondeu o Storm com um sorriso. O Zachary olhou outra vez para o terra?o, em seguida, para baixo, para a janela abaixo dele. Ele podia ver a Ang?lica de p? ? janela a segurar a cortina aberta. Tinha um sorriso na cara e o Zachary sabia que tinha visto o que se passara. Ela olhou para ele e acenou-lhe, antes de fechar a cortina. Come?aram todos a voltar l? para dentro, agora que o espet?culo tinha acabado. A Tiara parou e seguiu o olhar do Zachary para a menina bonita ? janela. Sentindo uma desilus?o estranha, tentou concentrar-se em estar agradecida por ele n?o ser t?o mau como ela temia... N?o podia ser, se tinha uma namorada assim t?o doce. N?o querendo ainda voltar para dentro, olhou para o oceano e vagueou em dire??o ao longo caminho que levava ? beira-mar. O Guy estreitou os olhos em dire??o ? Tiara, a querer falar com ela. Ela nem sequer lhe tinha dado a oportunidade de lhe contar a ideia dele. Ao v?-la separada dos outros, viu a sua oportunidade e seguiu-a a uma dist?ncia discreta. "Tenho uma pergunta para ti", disse o Zachary, retirando os olhos da janela da Ang?lica e virando a sua aten??o para o Storm. "Queres saber sobre a Ang?lica", respondeu o Storm, tendo-o visto a olhar para ela. Zachary assentiu: "Somos parceiros h? muito tempo e acho que tenho o direito de saber porque ? que n?o vamos estar juntos nisto. N?o podemos incluir a Ang?lica na equipa da Tiara?" "O tipo de poder da Ang?lica ? necess?rio noutro lugar, e ela tem um novo parceiro... pura e simplesmente", disse o Storm a s?rio. O Zachary estreitou os olhos: "Quem, o Syn? Aquele tipo d?-me arrepios e a Ang?lica tamb?m n?o pensa muito bem dele." "Esta tudo como deveria estar", o Storm olhou para os olhos do Zachary, "Temos estado a mant?-la segura para ele... e ele est? aqui agora.” "Ela ? a minha melhor amiga", apontou o Zachary, caso Storm tivesse perdido o memorando. "E tu provavelmente ser?s sempre o melhor amigo dela." O Storm sorriu reconfortantemente. "Mas o Syn ? o destino dela e n?o h? como lutar contra isso. Na verdade, aconselho-te a n?o tentares. Pode tronar-se na ?ltima coisa que fazes.” "Tens a certeza?" perguntou o Zachary teimosamente. "Sabes que tenho" respondeu o Storm colocando a m?o no ombro do Zachary. "Ajudaria se te dissesse que ela vai ser mais feliz do que alguma vez sonhou ser?" Zachary inalou profundamente e lentamente expeliu o ar, enquanto sentia um peso no peito. Ouvi-lo do Storm soava t?o final... provavelmente porque o era. Ele apertou os l?bios enquanto tentava endurecer o cora??o e deixar a Ang?lica ir. Mudando de assunto, o Storm gesticulou em dire??o ? Tiara que j? quase tinha chegado ao penhasco. "? porque protegeste a Ang?lica t?o bem que me sinto suficientemente confiante para p?r a Tiara sob os teus cuidados agora." "O que ? que queres dizer?", o Zachary desviou o olhar da Tiara e virou-se para o Storm: "? s? por esta noite... certo? O Storm sacudiu a cabe?a sem simpatia: "N?o, n?o ? s? por esta noite." "E eu n?o tenho uma palavra a dizer?" o Zachary arqueou uma sobrancelha. Ele tinha riscado os necromantes da sua lista de colegas de equipa h? muito tempo. "A Tiara vai precisar de ti mais do que a Ang?lica alguma vez fez." Salientou o Storm. “A Myra treinou-a para usar poderes que a menina nem sequer tinha ainda. Ela pode ter aprendido os feiti?os e rituais, mas ainda n?o aprendeu a control?-los." "Como uma crian?a humana fingindo ser um feiticeiro?" prop?s o Zachary. Tempestade acenou e encolheu os ombros ao mesmo tempo, “E agora, s? tem esses poderes h? duas semanas. Pelo que sei, ela ainda n?o usou a sua necromancia. Lembras-te de quantos inc?ndios come?aste acidentalmente at? aprenderes a controlar os teus poderes? J? para n?o falar do facto de teres feito os teus pr?prios pais esquecerem-se de quem eras." "N?o me lembres", o Zachary passou a m?o pelo cabelo e olhou para a Tiara, enquanto ela desaparecia nos degraus que levavam ? praia. "Esta noite ser? a sua primeira vez e o trabalho que ela enfrenta n?o ? apenas um zombie... ? uma cidade de monstros que vai tentar ressuscitar os mortos mais depressa do que ela pode mant?-los em baixo.” Insistiu o Storm, "Tudo o que ela fizer a partir de agora ser? a primeira vez para ela." "A m?e dela fez tudo parecer t?o f?cil," A voz do Zachary estava um pouco mais ?spera do que queria. Tentou encobrir a raiva perguntando: "Onde est? o pai dela?" "Ele morreu antes da Tiara nascer", o Storm repetiu o que a Myra tinha sempre dito. "O que queres dizer ? que n?o fazes ideia de quem ? o pai da Tiara porque a m?e dela dormia com montes de homens." Zachary retrucou obscuramente, tentando bloquear o flashback perturbador do passado. "Isso ? um efeito colateral da necromancia", assentiu o Storm. O Zachary franziu a testa em confus?o: "O que queres dizer... efeito colateral? "Quanto mais um necromante usa o seu poder para controlar os mortos, mais a sua alma anseia pela vida para evitar serem puxados pelos mortos para a outra dimens?o," O Storm explicou. "N?o era a culpa da Myra, ansiar por sexo depois de usar o seu poder... ? um desejo incontrol?vel que tem de ser saciado.” "Ent?o era por isso que a Myra o fazia?" Sussurrou o Zachary. Se fosse honesto consigo mesmo... tinha uma paix?o pela Myra todos aqueles anos. Mas v?-la fazer amor com o inimigo transformou aquela paix?o em algo mais pr?ximo do ?dio. "Pensei que sabias" Admitiu o Storm com uma express?o ligeiramente chocada. "Os necromantes s?o criaturas muito sexuais por uma raz?o... querem viver." O Zachary fez uma careta: "E como a Myra nunca escolheu um companheiro, optou por ser a noite de sexo de todos, para se manter viva." "Ela tentou combater essa fome no in?cio, mas quanto mais tempo se absteve... mais fraco o seu corpo se tornava. Os necromantes sempre se alimentaram da for?a vital do sexo... embora a maioria deles tenha escolhido um companheiro", confirmou o Storm. "Porque e que a Myra n?o escolheu apenas um amante?" O Zachary perguntou, mas a sua aten??o estava no Guy, que desaparecia pelo mesmo caminho que a Tiara tinha tomado poucos minutos antes. O homem bem podia usar uma t-shirt com a palavra "Tarado” impressa na parte da frente. "N?o interessa, vejo-te mais tarde", disse o Zachary por cima do ombro enquanto se dirigia para o oceano. O Storm sorriu secretamente... O Zachary n?o se sentia verdadeiramente feliz a n?o ser que estivesse a lutar para salvar algu?m de si mesmo. Se a Tiara fosse parecida com a m?e, o Zachary teria uma dor de cabe?a durante muito, muito tempo. Virou-se para voltar para dentro, mas fez uma pausa ao ver o Ren sair pelas portas duplas. O Ren tirou o telem?vel e leu a mensagem. Ele sorriu antes de ir para o lado do castelo onde estava a enorme garagem, mas fez uma pausa quando sentiu algo a estalar debaixo dos seus p?s. Olhando para baixo, Ren reparou que o, outrora belo vitral que tinha agraciado as janelas superiores do castelo, estava agora despeda?ado na relva. Franziu a testa... n?o podiam ter um castelo com janelas partidas. Levantou ligeiramente a m?o e o vidro que tinha ca?do durante o voo de Kamui e Toya lentamente levantou-se da relva, juntando-se como um puzzle de mil pe?as. Empurrando a m?o para cima, Ren observou, enquanto o vidro brilhante subia pelo ar, deslizando de volta para o seu lugar no terceiro andar. Seguindo o Ren, o Storm levantou uma sobrancelha quando viu um reboque a sair da garagem e perguntou-se se o condutor tinha visto o espet?culo do c?u h? alguns minutos. Sorriu quando viu que era o Hunter no lugar do motorista e levantou a m?o quando Hunter acenou. Entrando na garagem, o sorriso do Storm alargou-se. O Ren andava ? volta do carro do Trevor a olhar para ele com um olho cr?tico. Tamb?m tomou nota da placa de circuito de alta tecnologia que o Ren tinha na m?o. Ren olhou para o Storm a aproximar-se e notou o sorriso, antes de voltar a aten??o para o carro. "Porque ? que est?s a sorrir?" perguntou o Ren. "?s vezes ? bom n?o ser capaz de ver o futuro", disse o Storm com sinceridade. "E o que ? que isso quer dizer?" o Ren interrogou. "Significa que, pelo menos por enquanto... Estou a andar na minha pr?pria linha do tempo", declarou o Storm. O Ren acenou, decidindo que nem ia tentar processar o teaser cerebral e continuou a passar a m?o pela borda do carro como se o sentisse. "O que planeias fazer com isso?" O Storm acenou com a cabe?a em dire??o ao computador. "Vou atualizar o carro do Trevor", respondeu o Ren. O Storm encostou-se contra um dos outros carros, “Estou confuso, porque ? que est?s a atualizar o carro do Trevor?" "Porque estou entediado", encolheu os ombros, mas o olhar dele dizia que estava a gostar daquilo. "E porque preciso dum escape para este poder antes de me afogar nele." "N?o quero perder isto!", riu-se o Storm. O Ren sorriu, enquanto colocava a placa de circuito no para-brisas e deu um passo atr?s, ficando de frente para o carro. Levantou as palmas das m?os em dire??o ao carro e respirou fundo. De repente, os far?is piscaram e fios despidos serpentearam por debaixo do cap? arruinado, prendendo-se ? placa de circuito e puxando-a para dentro. O chassis come?ou a ranger e a gemer, remodelando-se a si pr?prio e uma cor nova come?ou a aparecer em pequenas manchas. Amolgadelas endireitaram-se, enquanto o chassis se alinhava. Os pneus repararam-se e encheram-se de ar enquanto as jantes come?aram a mover-se. O cap? abriu-se e o Storm viu o motor a reconstruir-se... o ?leo velho desaparecendo lentamente e a cor cromada original retornando ao seu lugar. As manchas de cor iam crescendo e logo um lindo preto lustroso cobria o chassis todo. As janelas escureceram, tornando quase imposs?vel ver o interior e o Storm assobiava suavemente enquanto andava ? volta do carro. Tinha a mesma apar?ncia de um Mustang cl?ssico. O Storm n?o pode deixar de sorrir quando viu o nome do Ren numa pequena ins?gnia cromada na traseira, em vez de um conhecido fabricante de autom?veis. "Pelo menos n?o ?s ego?sta", riu-se o Storm. O Ren finalmente baixou as m?os e sorriu orgulhosamente para o carro novo e melhorado. “Apresento-te… a Evey.” O Storm olhou para o Ren e arqueou uma sobrancelha. "Evey?" O Ren encolheu os ombros: "O Stephen King tem a Christine, acho que posso ter a Evey. Al?m disso, ? a coisa mais pr?xima de “Envy” que consegui, sem que seja o nome dela." O Storm n?o conseguia parar de se rir: "?s t?o mau." "Gosto de pensar que sim", disse uma voz feminina sexy. O Storm olhou para o carro. "Ela fala?" "Claro que falo" a Evey disse e a porta do carro abriu-se lentamente. "Quer conduzir-me?" O Storm sacudiu a cabe?a, confiando apenas no seu pr?prio modo de transporte, "Desculpa, por mais bonita que sejas... Receio n?o poder fazer isso." A Evey suspirou: "Muito bem, mas um dia h?-de viajar no meu banco de tr?s." O Storm olhou para o Ren: "Ela ? muito... coquete.” O Ren enfiou as m?os nos bolsos, "Carros falantes s?o sempre sexy." “Obrigada, Ren", ronronou a Evey. "O que a torna perfeita", continuou o Ren, "? que a voz da Evey ? uma r?plica exata da Envy." O Storm apertou os l?bios, tentando parar o riso e acenou vigorosamente. O Ren n?o mostrava muitas vezes este lado da sua personalidade, mas quando o fazia, fazia com que valesse a pena a espera. "Evey", chamou o Ren. "Sim Ren", respondeu a Evey. "Tu pertences ao Trevor, ele ? o teu dono." A Evey cantarolou: "O Trevor cuidou sempre bem de mim... agora vou eu cuidar dele.” O Storm abriu a boca para dizer algo... qualquer coisa, mas as lagrimas escorriam-lhe dos olhos e as bochechas do?am-lhe como o diabo. Ele andou rapidamente para a porta mais pr?xima, que por acaso era a entrada do arm?rio de casacos, antes de se come?ar a rir novamente. "Est? tudo bem, Storm?", ouviu a Evey a perguntar atrav?s da porta fechada. "Estou bem", conseguiu dizer o Storm. "Saio daqui a pouco." Os l?bios do Ren contra?ram-se, enquanto ele e a Evey esperavam que o chefe recuperasse a sanidade. Cap?tulo 4 O Guy seguiu a Tiara pelos degraus esculpidos no penhasco numa combina??o de m?os humanas e for?as naturais. Seguiu silenciosamente o seu alvo at? ? praia privada. A silhueta da Tiara ficou vis?vel na areia e ele fez uma pausa no ?ltimo degrau, por tempo suficiente para olhar para baixo, para a sua silhueta ?gil. Quando os p?s dele finalmente tocaram na areia, o Guy parou a admirar a imagem que ela criava. Com o seu longo cabelo branco e um bronzeado dourado... parecia uma bela ninfa aqu?tica que tinha chegado ? terra para tentar os homens. A Tiara estava ? beira da ?gua, deixando as ondas molharem-lhe as sand?lias. Mesmo que a escurid?o fria a chamasse, ela adorava a sensa??o do sol quente na sua pele. Olhando para o oceano, ela podia sentir as vidas que a ?gua tinha levado ao longo dos mil?nios e nunca tinha restitu?do. A maioria dos humanos que morriam passava para a outra dimens?o..., mas havia sempre aqueles que recusaram a chamada. Ela inclinou a cabe?a para o lado a pensar se aqueles fantasmas nadavam com os peixes e estavam felizes. Um sorriso suave apareceu-lhe no rosto ao recordar as muitas hist?rias que tinha ouvido, ao longo dos anos, de homens perdidos no mar e que viam algu?m na ?gua com eles. Essa pessoa ficava com eles at? o resgate chegar. Em cada caso, essa segunda pessoa nunca era encontrada e a Tiara sabia que outra pessoa era o fantasma de um morto h? muito tempo que se recusava a deixar o seu oceano. Os fantasmas eram normalmente criaturas suavemente sussurrantes que n?o possu?am poderes externos. Ela deveria saber disso... tinha at? brincado com eles quando era crian?a. O verdadeiro poder deles residia dentro dos seus esp?ritos... esse poder interior era o que atraia os dem?nios para eles. Uma vez sob o controlo de dem?nios, os fantasmas tornavam-se em pouco mais do que marionetas, acatando as ordens do mestre... v?timas inocentes nos jogos que os dem?nios jogavam. Os passos do Guy eram silenciosos, enquanto estreitava a dist?ncia entre ele e a Tiara; at? que a ?gua salgada lhe rodeou as solas das suas botas. A brisa ainda era quente, apesar do Halloween estar a algumas semanas de dist?ncia... a noite em que os humanos se vestiam de monstros. Nem queria pensar no que aquela noite traria. "Tiara", a sua voz era fria, sabendo que ela tinha mentido ao Storm sobre o n?mero de pessoas que ela precisava na equipa, s? para o manter ? dist?ncia. "Temos de falar." A Tiara estava t?o perdida em pensamentos que, ouvir o nome dela t?o perto, a fez vacilar. Ela suspirou interiormente, sabendo que estava prestes a magoar o Guy e virou-se para o olhar. Engoliu em seco, quando viu a dor a cintilar-lhe nos olhos. "Guy, pe?o-te perd?o." Acreditava em cada palavra que disse. O Guy cerrou os punhos. Ela estava a dizer-lhe que n?o e ambos sabiam-no. Tentou afastar a ideia de for??-la a cumprir as suas ordens, mas estava no limite da sua mente... tentando-o. "A Carley fazia parte do PIT e morreu para salvar a vida de outro... A minha. Ela merece uma segunda oportunidade." Insistiu, como se j? tivessem participado numa discuss?o silenciosa sobre isso... e, de certa forma, tinham. Tiara sacudiu lentamente a cabe?a, mas a sua express?o estava cheia de simpatia. A sua voz permaneceu calma e serena enquanto tentava explicar porque ? que n?o podia reanimar a irm?, "Trazer algu?m da morte ? trazer de volta um zombie sem alma. Podem falar e mover-se, mas s?o vazios... pouco mais do que conchas onde as suas almas costumavam viver. O meu trabalho ? libertar zombies dos seus criadores... e n?o cri?-los eu pr?pria.” "N?o me d?s essa treta", o Guy perdeu o fr?gil dom?nio que tinha da sua raiva. "A tua m?e podia controlar as almas e agora esse poder ? teu, por isso diz ? Carley para voltar para o corpo dela. Assim que ela o fizer, podes sel?-la nela. Anda l?, s? se passaram algumas horas. Ela ainda n?o est? completamente fria.” "Queres lig?-la a um corpo em pior estado do que quando o deixou? Queres realmente isso para a tua irm??” Tiara perguntou tristemente. "N?o pensaste nisto completamente, Guy. Que tipo de vida seria isto, para ela?” O Guy estava subitamente ? frente dela, agarrando-lhe o pulso e puxando-a para a frente, at? estarem a apenas alguns cent?metros de dist?ncia. Olhando para o rosto assustado da Tiara, rosnou, “Farei o que for preciso para traz?-la de volta. Tomei conta dela antes e posso tomar conta dela outra vez.” "Se n?o queres mais do que queimaduras solares, sugiro que a largues." A voz do Zachary estava perto e cheia de aviso. Zachary tinha-se mantido de fora, ouvindo a conversa entre a Tiara e o Guy. Ele sabia que o Guy estava a sofrer... Raios, todos sabiam o que a Carley significava para este homem enorme. No entanto, quando o Guy tinha agarrado a Tiara de uma forma quase violenta, o Zachary recusava-se a ficar para tr?s e deix?-lo manuse?-la. Era t?o pequena e fr?gil comparada com ele. Parecia que podia partir-se. Os olhos do Guy estreitaram-se fixando a Tiara, sem prestar aten??o ? amea?a do Zachary. Em vez disso, continuou a olhar para os olhos brilhantes da Tiara, demasiado brilhantes para um humano normal. Mais uma vez, a ideia de for??-la a fazer o que queria entrou no seu subconsciente. O que ? que ele realmente tinha a perder... J? tinha perdido tudo pelo que vivia. "Ele n?o me est? a magoar", a voz da Tiara estava calma, mas ela recusou-se a quebrar o contacto visual com Guy. Ele estava a mago?-la, mas o que mais do?a era a ponta de loucura formando-se no olhar zangado do Guy. N?o estava realmente zangado com ela... Ele estava a sentir a sensa??o de culpa normal dos sobreviventes. Na sua mente, devia ter sido ele a morrer em vez da Carley. "Guy, se me soltares, vou usar a minha necromancia para contactar a Carley. A?, podes perguntar ? tua irm? o que ? que ela quer." A Tiara n?o lutou contra ele. Queria que ele confiasse nela. Zachary abanou a cabe?a e deu um passo na dire??o deles. "N?o acho que isso seja uma boa ideia." Afirmou sombriamente. Ele era um mestre a ler pessoas e apesar da Tiara estar a fazer um ?timo trabalho a escond?-lo, ele sabia que ela estava assustada. "Eu disse para a largares, Guy!" "N?o estou a mago?-la", quase lhe gritou-lhe o Guy. Zachary rangeu os dentes e tentou manter o seu s?bito temperamento fogoso sob controle. Ele sabia que Guy estava de luto e era obvio que aquele homem n?o estava a lidar muito bem com isso. Fosse como fosse, isso n?o queria dizer que ele fosse deixa-lo despejar isso na Tiara. Sem perceber que o estava a fazer, o ar em redor do Guy tornou-se v?rios graus mais quente. Guy soltou o pulso de Tiara e virou-se aceso para Zachary, quando come?ou a soar: "N?o te metas nisto." “Oh, acho que e tarde de mais para isso,” Os l?bios de Zachary sugeriam um sorriso perigoso. N?o querendo ser a raz?o pela qual algu?m se magoava, Tiara estendeu a m?o e tocou no bra?o de Guy para chamar a sua aten??o de volta para ela. "Vou chamar a alma da Carley... n?o o corpo dela", ela sussurrou “e poder?s falar com ela.” Agora que ela tinha toda a sua aten??o ela estendeu a m?o, a pegou-lhe o rosto entre as palmas das m?os. "Mas primeiro, preciso de algo de ti." “Dou-te tudo o que quiseres,” disse Guy com desespero. “E quando estiver feito… se precisares de mim.” Ele colocou a m?o sobre as de Tiara e baixou o rosto para elas, beijando-lhe suavemente a palma da m?o, e caiu de joelhos para que n?o ficasse t?o mais alto que ela. “Estarei sempre aqui para ti.” Zachary rosnou interiormente, sabendo exatamente o que o Guy estava a sugerir e ele n?o gostava do que isso implicava. Ele moveu seu olhar irritado para o rosto de Tiara, imaginando o que ela achava da ideia de trocar favores de necromancia por sexo. "Obrigada, Guy", seus l?bios cheios curvaram-se com o ind?cio dum sorriso suave. "Mas o que eu preciso ? que deixes todo o amor que sentes pela tua irm? lavar encher-te, posso usa-lo para chamar a alma dela.” Mesmo de onde Zachary estava., ele podia ver os olhos de Guy a suavizarem-se e o seu rosto a relaxar, mas n?o conseguiu evitar de dar mais um passo ? frente, quando Guy envolveu os bra?os em torno da cintura de Tiara e pressionou-se contra ela, enquanto fechava os olhos. Tiara respirou fundo e fechou tamb?m os olhos, sentindo o amor esmagador de um irm?o pela sua irm? mais nova, com a maneira como ele se agarrava a ela t?o fortemente. Ela podia at? sentir as suas m?os a tremer de emo??o. Era t?o puro de cora??o que ela sentiu desejos de conhecer tal amor. Zachary observou maravilhado enquanto Tiara parecia tremeluzir e a semelhan?a de Carley fundiu-se com a sua. A alma de Carley estava agarrada ? de Tiara, olhando confusamente para baixo, para o irm?o. No espa?o de segundos, A express?o desconfiada de Zachary transformou-se no que que s? poderia ser descrito como gentil. “Guy,” Disse a Carley baixinho. Os olhos de Guy abriram-se rapidamente e ele levantou a cabe?a para olhar para a irm?, de p? entre os seus bra?os. “Carley,” A voz de Guy tremeu, enquanto as l?grimas lhe chegavam aos olhos. “Porque ? que fizeste aquilo? Devia ter sido eu.” Carley sorriu: "Era a minha vez de te proteger. N?o me arrependo e n?o mudaria nada.” Guy sacudiu a cabe?a em nega??o, “Eu n?o precisava de prote??o… O que eu precisava era da minha irm?.” Ele apertou o abra?o. “Prometo que n?o te vou deixar ir desta vez.” "Estavas sempre a cuidar de mim." Disse a Carley. “Mas olha para mim agora," Ela rodopiou, j? que era realmente o corpo de Tiara que ele segurava... n?o o dela. “Eu posso andar outra vez. Se eu quiser... posso at? voar.” "Podemos melhorar as coisas desta vez. Eu vou encontrar uma maneira de te fazer feliz.” Ele prometeu e preparou-se para ela dizer ‘n?o’. Carley suspirou suavemente e inclinou-se para lhe dar um beijo terno no rosto. “Estou feliz agora, Guy. A ?nica coisa que pe?o ? que encontres uma maneira de seres feliz... e pelo amor de Deus, arranja uma namorada!” Guy baixou a cabe?a, absorvendo o m?ximo que podia da magia da terra. “A Tiara pode trazer-te de volta, Carley. N?o queres isso tanto como eu.?” Carley estendeu a m?o e despenteou-lhe o cabelo, como ele costumava fazer com ela. “Desculpa, Guy, mas n?o... Por favor, n?o me tires isto.” Os olhos do Guy abriram-se cheios de culpa e ele virou o olhar embaciado em l?grimas para a irm?, “H? uma maneira de n?s dois conseguirmos o que queremos." Enquanto os l?bios da irm? se separavam em confus?o, Guy embateu com a palma da m?o, com for?a, contra ela e o peito de Tiara, sussurrando rapidamente as palavras do encantamento que ele tinha memorizado h? menos de uma hora. A explos?o de poder atirou a Tiara para tr?s, deixando para tr?s uma sombra moment?nea de si mesma antes que de se transformar numa imagem de Carley, ainda de p? ? frente dele. “O que ? que tu fizeste?” Murmurou a Carley. Guy pestanejou, agora que ela estava estabilizada sem a conex?o com a Tiara. Ela n?o lhe tinha dado outra op??o e ele recusava-se a perde-la outra vez. Por isso, tinha tomado a decis?o e vinculado o esp?rito a este mundo. Zachary atirou-se para a frente com os bra?os estendidos, apanhando a Tiara, antes da cabe?a dela embater na areia. Certificando-se rapidamente de que ela ainda tinha pulso e respirava, ele olhou para Guy, percebendo que o bruxo ainda estava a olhar para o mesmo local onde Tiara tinha estado, como se continuasse a ver a Carley. A Carley olhou por cima do ombro para a Tiara, em seguida, com desaprova??o, de volta para o irm?o, “Isso foi maldoso.… podias ter pelo menos avisado a Tiara do que ias fazer.” “Hei-de compens?-la por isto,” O Guy sorriu e limpou as l?grimas do rosto. “Agora que mant?ns a liga??o entre mundos, n?o precisamos que ningu?m seja m?dium para n?s.” Carley riu-se, sabendo que o feiti?o era inofensivo, mas pelo menos agora ela podia visitar, mesmo que ele e a Tiara fossem os ?nicos que podiam v?-la. “Lembra-te s? de n?o falares comigo ? frente das pessoas. H?o-de pensar que perdeste o ju?zo.” Olhando em dire??o ao castelo, ela percebeu que poderia at? mesmo ser a espi? secreta do Guy, se o PIT precisasse dela. Ela havia de lhe falar sobre isso mais tarde. "Eu amo-te meu irm?o mais velho, mas ? melhor ires pedir desculpas ? Tiara, antes que o Zachary te mate.” Ela inclinou-se e tocou com os l?bios na testa do Guy novamente, mesmo sabendo que ele n?o podia sentir. "Eu hei-de estar aqui." Guy assistiu enquanto Carley sorria brilhantemente para ele, antes de sua imagem desaparecer deixando a forma furiosa de Zachary na sua linha direta de vis?o. “Que raio ? que lhe fizeste?” Zachary rosnou enquanto embalava a forma inerte de Tiara contra seu peito. Olhando para o rosto tranquilo da Tiara, ele retirou alguns dos seus cabelos que o vento tinha espalhado pela face e l?bios. Ele acalmou-se imediatamente, percebendo v?rias coisas ao mesmo tempo: a pele dela era t?o macia quanto parecia ser... assim como o seu cabelo. Zachary estremeceu quando o cabelo caiu dos seus dedos, como fios de seda. O seu olhar moveu-se para os l?bios carnudos dela, num sil?ncio atordoado quando a vontade de a beijar lhe apertou o peito. A inoc?ncia contida tornava-a muito mais bonita e tentadora do que ele jamais tinha achado que a m?e dela era... a consci?ncia disso assustou-o de uma forma que ele n?o conseguia entender. O Guy viu as emo??es passarem pelo rosto de Zachary, enquanto ele interagia com a forma inconsciente de Tiara. Um n? formou-se no fundo do est?mago dele, porque n?o gostava de ver o Zachary t?o perto dela... esquecendo-se convenientemente de quem a tinha tido num abra?o, apenas momentos antes. Levantando-se da areia molhada, O Guy fechou rapidamente a dist?ncia entre eles e postou-se sobre o Zachary por um momento. Ele fechou inconscientemente os punhos, antes de cair de joelhos ao lado de Tiara e olhou amorosamente para o seu rosto macio. "Eu n?o a magoei... juro! Eu nunca a magoaria.” Disse o Guy numa voz profunda, sentindo cada palavra. Ele estendeu a m?o e deslizou os dedos no rosto macio e, quase rosnou, quando os bra?os do Zachary se apertaram mais em torno corpo de Tiara, mas conseguiu controlar-se. "Ela deu-me o ?nico presente que mais ningu?m me poderia dar e eu devo-lhe tudo por isso." O Guy insistiu. "Eu perguntei-te que diabos ? que lhe fizeste para a pores KO.” Zachary exigiu, empurrando a m?o de Guy para longe da cara de Tiara, n?o confiando no bruxo para lhe tocar. Ele j? tinha cometido esse erro uma vez. “Ela n?o ? como n?s quando se trata de cura. Ela ? humana, seu idiota, e isso torna-a fr?gil.” O Guy deixou a m?o cair para o lado, entendendo a prote??o de Zachary, mas n?o recuou. “Eu combinei um feiti?o - que a Carley e eu encontr?mos h? uns anos atr?s - com o poder da necromancia que estava a emanar da Tiara, enquanto ela permitia que a Carley usasse o corpo dela como uma conduta." Ele estendeu novamente a m?o para ela, apenas para deixar o Zachary dar-lhe uma sapatada na m?o. "Afasta-te", ordenou o Zachary. "? por causa dela que posso agora ver a Carley quando quiser." Continuou o Guy, ignorando a ordem. “A Tiara devolve-me a minha irm?... e, por essa raz?o, estarei para sempre em d?vida com ela.” "Se a Tiara n?o acordar e me disser que est? bem, eu mando-te para o p? da tua irm?, da maneira mais bruta." Amea?ou o Zachary e vacilou, quando dedos macios e ef?meros pousaram nos l?bios dele. Ambos os homens desviaram o olhar para a pequena mulher, mas foram os olhos de Zachary que Tiara procurou. Zachary quase caiu sem f?lego, quando viu pela primeira vez de perto a verdadeira cor dos olhos de Tiara. Eles estavam salpicados de manchas de ouro v?vido e verde que pareciam mover-se aleatoriamente, quase o hipnotizando, e esses olhos olharam para ele com uma inoc?ncia tentadora. "Eu estou bem", a Tiara sussurrou, encontrando-se envolvida na prote??o esmagadora de Zachary. Ela enamorou-se repentinamente pela perfei??o do Zachary. Querendo tocar o homem que tinha visitado os seus pensamentos tantas vezes ao longo dos anos, ela deixou os seus dedos tra?ar os l?bios dele mais uma vez, antes de os deslizar para baixo, para o queixo e pesco?o, numa car?cia. Quando ele inalou bruscamente, ela percebeu o que estava a fazer. Tiara retirou a m?o abruptamente e sentou-se, na tentativa de se desembara?ar do colo de Zachary. O c?rebro dele tinha desligado, quando sentiu o toque dela a acariciar os seus l?bios por um momento, antes de deslizar para o queixo. Ele reprimiu um arrepio, quando esses mesmos dedos lhe acariciam delicadamente o pesco?o e se moveram em dire??o ? parte de tr?s do pesco?o, onde a pele era incrivelmente sens?vel. Quando a Tiara se come?ou a mover, ele teve que se esfor?ar para deix?-la ir, para que ela pudesse levantar-se. Assim que saiu dos bra?os de Zachary, a Tiara mal teve tempo de se balan?ar em pernas inst?veis, antes de Guy a puxar para o seu abra?o. Ela corou, quando o sentiu a pressionar cada cent?metro do corpo contra o dela, num abra?o de urso. Ela podia sentir o pequeno surto de fome, que tinha come?ado enquanto ela estava no colo de Zachary, come?ar a tornar-se mais brilhante. Ser abra?ada por um homem, era novo para ela, porque ningu?m antes, exceto a m?e, tinha sido autorizado a aproximar-se dela. "Eu consigo ver a Carley agora", exclamou o Guy, levantando-a mais alto, at? os seus p?s ficarem a cent?metros do ch?o. "Obrigado!". O Guy estava feliz por ter a irm? de volta, mas aquele sentimento de desejo por esta mulher estava a tornar-se mais forte, outra vez. A vontade de fazer mais do que simplesmente segur?-la, navegou sobre ele. Quando a Tiara se contorceu um pouco, ele olhou para ela com olhos ansiosos. "Eu n?o te magoei, pois n?o?" Tiara olhou para o homem alt?ssimo que a segurava e colocou as m?os nos seus ombros largos. Ele estava em ?xtase... ela podia v?-lo, bem como senti-lo. Ela tinha sentido a magia dele, assim que a atingiu... o volume de poder que Guy abrigava dentro dele era inacredit?vel. Ela tinha estado errada em afast?-lo quando ele se ofereceu para se juntar ? equipe dela. "N?o me magoaste", disse ela baixinho, sabendo que era mentira. Ele n?o tinha querido mago?-la e ela sabia disso. A m?e tinha-lhe dito, mais do que uma vez, para escolher a sua equipe sabiamente e ela n?o se referia a parceiros de sexo. Apesar do Guy n?o ter pedido permiss?o para combinar o poder dele com o dela, enfrentar o fantasma da irm? era o suficiente para ela o perdoar. "Eu quero-te", Tiara inclinou-se para tr?s e colocou os dedos para cima, tocando-lhe nos l?bios no momento em que ele come?ou a baixar a cabe?a em dire??o a ela, "como membro da minha equipe." O Guy sentiu uma onda de dece??o moment?nea quando ela terminou de falar e beijou-lhe, em vez disso, as pontas dos dedos. "Podes querer-me para o que quer que seja e eu hei-de faz?-lo", ele sussurrou sedutoramente. Tiara sentiu calor a calor a lampejar em redor da cintura, a combinar com o olhar nos olhos dele. Este tinha sido outro aviso que a m?e lhe tinha dado e a Tiara sabia que n?o poderia ignor?-lo. Brevemente ela teria que escolher mais do que apenas membros da equipe, se quisesse sobreviver. A sua pr?pria vida dependia de encontrar um parceiro sexual para mant?-la viva, quando o chamado da escurid?o se tornasse demasiado forte para ela conseguir lidar com isso. A este ritmo, assegurar-se de que teria sempre algu?m dispon?vel para esse fim n?o iria ser um desafio. O est?mago doe Zachary estava em fogo e a temperatura do corpo tinha subido alguns graus. Ele sentiu-se prestes a entrar em combust?o espont?nea, quando o Guy baixou a cabe?a para beijar a Tiara. A sensa??o desapareceu quando ela elaborou sobre o que precisava do Guy e de Zachary e teve que lutar contra a vontade de sorrir para aquele homem presun?oso. Quando Guy n?o a largou imediatamente, o Zachary decidiu naquele momento que ele estava farto de ser o espectador. Levantando-se, ele deu um passo em frente para acabar com aquela intimidade irritante. "Tudo bem", Zachary rosnou, "provaste ser digno de estares na equipe... pelo menos na opini?o da Tiara. Mas gra?as ao que fizeste, a Tiara est? agora enfraquecida e precisa de descansar para poder lidar com o que est? para vir hoje ? noite." O Guy olhou para o Zachary, querendo dizer-lhe onde enfiar as palavras, mas controlou-se novamente. Ele n?o sabia todos os detalhes da rela??o que a Tiara tinha com Zachary, e tamb?m n?o queria saber. "Ele tem raz?o, estou um pouco esgotada", disse a Tiara e olhou o Guy nos olhos, ? espera que ele a colocasse no ch?o. Ela sentia-se como uma crian?a nos seus bra?os... pequena e indefesa. “Boa ideia", concordou o Guy e franziu uma sobrancelha quando olhou para todos os degraus ?ngremes que levavam de volta ao penhasco. "Deves descansar." Para desgosto de Zachary, o Guy pegou na Tiara ao colo e levou-a, em estilo de noiva, at? ao caminho para o castelo. Ele apanhou a olhadela r?pida, quando ela se virou para ver se ele os seguia. Rosnando silenciosamente para si mesmo, Zachary seguiu-os, n?o totalmente certo por que ? que ele estava com aquela raiva. N?o lhe importava nem um pouco que ele n?o fosse quem carregava a Tiara... embora continuasse a observar, para ter a certeza que as m?os do Guy ficavam em s?tios respeit?veis no corpo da Tiara. O poder do Guy fundido com o dela, tinha enfraquecido a necromante... por isso o Guy podia muito bem carreg?-la. Tiara sorriu suavemente e relaxou a cabe?a contra a curva do pesco?o de Guy. Ela achava que ele tinha ?s vezes andado por a? assim com a irm? e deixou-o continuar a carreg?-la. Estava a reconfortar provavelmente um pouco do vazio que a morte de Carley lhe tinha deixado no cora??o. Minutos depois, ela estava no quarto dela. O Zachary encostou-se ? ombreira da porta com os bra?os cruzados sobre o peito, enquanto observava o Guy a baixar Tiara para o colch?o. "Ent?o parece que temos uma equipe de quatro em vez de tr?s hoje ? noite?", perguntou ele. Antes que Tiara pudesse confirmar, o Guy respondeu por ela: "A m?e dela costumava ter sempre seis pessoas com ela. Tiara mentiu sobre o n?mero de membros, porque ela estava a evitar-me." Ele piscou um olho para a Tiara, fazendo-a corar e sentar-se. Zachary franziu a testa perguntando-se porque e que ele n?o tinha visto isso antes... ele tinha feito parte da equipe de Myra v?rias vezes. Por qualquer raz?o, conhecer a Tiara tinha diminu?do a mem?ria da m?e dela. Tinha que come?ar a prestar mais aten??o ao que acontecia em seu redor. Tiara sentiu-se estranha, agora que estes dois homens estavam no quarto dela... sozinhos com ela. Dos dois... ela sentia-se mais ? vontade com o Guy. Ela tinha visto o Zachary de longe v?rias vezes quando ela era mais jovem e as equipes do PIT se tinham cruzado. Zachary tinha sempre olhado para a m?e t?o estranhamente que isso tinha criado nela um medo infantil dele. Fosse como fosse, o Zachary realmente era um homem a ser temido se par?ssemos para pensar sobre isso. Havia muito sobre o Zachary que ningu?m sabia, com exce??o do Storm e talvez do Ren. At? mesmo o perfil dele, no banco de dados do PIT, era pouco mais do que o seu nome e a miss?o atual. O simples fato do Storm lhe ter dado um cargo superior, falava volumes sobre o poder dele. Ela tinha ouvido, de alguns dos outros membros do PIT, hist?rias sobre o Zachary. Tiara n?o ligava muito a hist?rias e rumores, mas tinha sido o suficiente para ela continuar com medo dele. Mas esse medo infantil estava sempre tingido com uma forte curiosidade que continuava a ficar mais forte, agora que ela o conhecia. Quando, a princ?pio, a tinham convocado aqui, o Storm tinha-lhe dito que o Zachary iria treinar a sua equipe. Tinha ficado surpreendida, l? em baixo na reuni?o, quando Storm tinha anunciado que Zachary faria parte de sua equipe real. Ela tinha pensado que, com algu?m t?o importante como o Zachary, ele instruiria simplesmente a equipe para onde ir e o que fazer no trabalho... n?o realmente sendo parte deles. Guy levantou a m?o dela na dele e deu-lhe um beijo r?pido antes de libert?-la: "Precisas de descansar. Eu volto cerca de uma hora antes do anoitecer.” “Fica por mais uns minutos", disse o Storm por detr?s de Zachary, fazendo-o vacilar e olhar por cima do ombro. Zachary mexeu-se, para deixar o Storm entrar na sala. Cap?tulo 5 “Storm,” exclamou a Tiara enquanto sorria calorosamente para ele, quando ele se aproximou e sentou-se na cama ao lado dela. Storm olhou para Guy com uma express?o ileg?vel no rosto. Ele tinha visto o Guy a carregar a Tiara pelas escadas acima, com o mesmo cuidado que ele tinha mostrado com a irm?. "Perdi alguma coisa?" O Guy recusou-se a mover quando o Storm olhou diretamente para ele. Ele tinha visto o Caminhante do Tempo uma vez, a pegar num homem num acesso de raiva e o homem tinha simplesmente desaparecido, para nunca mais ser visto. Considerando o que Storm era, Guy n?o queria, com certeza, acabar na Idade da Pedra. "Protegerei a Tiara como membro permanente de seu grupo", disse estoicamente o Guy ao caminhante do tempo. “Ah, ent?o perdi realmente alguma coisa", ponderou o Storm. Isto era novo para ele e ele divertia-se a descobrir coisas ? moda antiga. Olhando para Zachary, Storm notou a express?o, n?o t?o feliz, no rosto do outro homem e suspirou interiormente. “Zachary, importas-te de me dizer? Os l?bios de Tiara tinham-se aberto para defender o Guy, mas ela parou, quando o Storm mudou seu olhar para o Zachary com a pergunta. Ela levantou o olhar para Zachary, sentindo-se agora segura para o fazer, j? que a sua aten??o n?o estava nela. Zachary relanceou para Tiara, franzindo a testa quando ela imediatamente olhou para as m?os. Porque ? que ela estava mais ? vontade com o homem que tinha acabado de p?r KO, do que estava com aquele que n?o a tinha magoado? Ela sentia-se atra?da por garotos maus, como a m?e dela? Sentir-se-ia ela atra?da por um dem?nio? Talvez o Storm tivesse raz?o em p?-lo no comando da seguran?a dela. Havia uma boa hip?tese de eles precisarem de proteger a Tiara, mais de si mesma, do que dos dem?nios por a? espalhados. "O Guy queria a irm? de volta; ent?o ele e a Tiara fizeram um acordo e misturaram os poderes. Eles n?o ressuscitaram a Carley.… mas agora o Guy pode invocar o fantasma da irm? e ? tudo um mar de rosas", disse sarcasticamente o Zachary a Storm, com um encolher leve dos ombros. "A s?rio?", Storm tentou esconder o sorriso, pelos sentimentos ?bvios que Zachary tinha e estava tentava, em v?o, esconder. "E eles conseguiram isso sem efeitos colaterais?" o Zachary fixou um olhar sombrio no Guy, enquanto acrescentava, “nenhum … se n?o contarmos com o fato de que o feiti?o atirou com a Tiara cerca de 3 metros e a deixou inconsciente por alguns minutos." "Eu imaginei isso, pela contus?o que j? est? a formar-se no peito dela e no pulso direito." Disse o Storm e levantou uma sobrancelha para Guy. Zachary rosnou entre dentes e galgou a dist?ncia at? ? cama onde Tiara estava sentada, com todas as inten??es de procurar os hematomas em quest?o. Tiara pegou numa almofada da cama e abra?ou-a, para esconder a contus?o que era vis?vel acima do tecido que lhe cobria os seios. Ela pestanejou para Zachary, sentindo a temperatura na sala subir v?rios graus. O Storm olhou com curiosidade para o Guy, “? intrigante que possas combinar o teu poder com o da Tiara. Foi um pouco inesperado e pode vir a ser ?til no futuro. Mas de agora em diante, tem em mente que mesmo que ela seja poderosa, ela ? humana e cura como uma.” "Foi o que eu lhe disse", apontou o Zachary olhando para o Guy. N?o lhe passou despercebida, a maneira como Storm tinha falado na possibilidade de compatibilizar o poder do Guy e a necromancia da Tiara. Ele lutou contra a vontade de rosnar outra vez e cruzou os bra?os sobre o peito para evitar bater em alguma coisa... ou seja, no Guy. "E Guy vai acatar esse aviso," Aquiesceu com aprova??o o Storm, apesar de poder ver que o Zachary n?o concordava com a decis?o de deixar o Guy juntar-se ? equipe da Tiara. Os ci?mes do Zachary eram t?o ?bvios para ele. S? esperava que quando o Zach emergisse, ele fosse capaz de o manter sob controle "Eu hei-de proteg?-la", repetiu o Guy e devolve o olhar ao Zachary com a mesma teimosia. “Devo-lhe isso, pelo que ela fez por mim e pela Carley.” Com a palestra acabada, o Storm sorriu: "Agora, vamos l? ver essa tua irm?." “Carley,” O Guy tinha que evitar cruzar os dedos e rezar para que o feiti?o funcionasse conforme o plano. Respirou fundo agradecido, quando a irm? apareceu entre ele e o Storm. Ela tinha um sorriso travesso no rosto e o Guy apostava que ela estava a tramar alguma coisa. "Consegues v?-la?" Tiara perguntou ao Storm com curiosidade. “Nem mesmo uma sombra", admitiu o Storm e esfregou pensativamente o dedo no queixo. “Isto pode ser muito bom para o PIT.” "Do que ? que ele est? a falar?" perguntou a Carley perguntou em voz alta, mesmo sabendo que o Guy e a Tiara eram os ?nicos que a podiam ouvir. “Oh espera... grandes mentes pensam da mesma forma.” Ela sorriu com entusiasmo, mantendo a aten??o no Storm. "Vamos l?... di-lo!” "Zachary, consegues v?-la?" Perguntou o Storm. “N?o", confirmou o Zachary. "Tiara, diz ao Storm que eu seria a espi? perfeita", Carley atirou outro sorriso enorme ao irm?o, e fez, em seguida, beicinho quando ele franziu a testa para ela. “N?o ? como se fosse perigoso... j? estou morta, seu parvo”. Tiara repetiu as palavras de Carley para o Storm e Zachary... mesmo o nome “parvo” que ela tinha chamado ao irm?o, fazendo rir os outros homens na sala. Ela sentia-se mais confiante, agora que tinha provas de que o Guy era uma ?tima escolha para um membro proeminente da equipe. "Carley parece estar entusiasmada", ela comentou, sorrindo para o fantasma a apenas alguns metros ? frente deles. "Eu adoraria ainda fazer parte do PIT!" Carley acenou com a cabe?a vigorosamente. Quando o Guy repetiu as palavras dela para o Storm, o Storm olhou para o Zachary, e viu-o apenas encolher os ombros, como se n?o fizesse diferen?a nenhuma para ele. Se ele conhecia o Zachary, provavelmente n?o. "N?o ? como se ela fosse incomodar-me... Nem vou sequer saber que ela est? l?.” Zachary recostou-se contra a parede, deixando a decis?o para o Storm. Secretamente, ele achava que era uma ?tima ideia, porque daria ao Guy algo para fazer, al?m de adorar a Tiara. “Contanto que ela n?o espie em lugares onde n?o foi convidada, est? tudo bem.” "Como ? que ele ia saber?" murmurou a Carley, fazendo a Tiara sorrir e o Guy olhar para ela como se tivesse acabado de se transformar num alien?gena. Isso deu a Storm outra ideia, “Guy, tu e a Carley, juntem as vossas cabe?as e vejam se conseguem arranjar um feiti?o que possa ser usado para todos os membros desta equipe." "Que tipo de feiti?o precisas?" perguntou o Guy, inclinando a cabe?a com curiosidade. “Precisamos de um que permita que as outras pessoas desta equipe vejam a Carley e se possam comunicar com ela", instruiu o Storm. A Tiara sentiu os m?sculos do est?mago a apertarem-se. Ela lembrava-se de aprender tal feiti?o... exceto a maneira como ela tinha sido ensinada a faz?-lo n?o tinha nada a ver com magia... tinha de ser feito com necromancia. Tinha sido dif?cil para a m?e, ensin?-la a fazer coisas que ela nem conseguia fazer ainda. A maior parte do treino dela tinha sido te?rica e qualquer assunto sexual tinha s? sido verbal.… n?o posto em pr?tica, por raz?es ?bvias. Ela e a m?e tinham sempre sido deixadas sozinhas para os treinos e, apesar de ela ter nascido com alguns dos poderes do pai, a Myra tinha-a proibido de tentar usa-los, com medo que algu?m descobrisse. "H? uma maneira de dar a algu?m a consci?ncia sobre fantasmas, mas ainda n?o tive a oportunidade de tentar." Tiara abra?ou o travesseiro um pouco mais apertado, enquanto acrescentou, “Chama-se sopro de vis?o, mas far? com que a pessoa a quem o dou, tome consci?ncia de muito mais do que somente a Carley.” "Queres dizer que vai permitir que eles vejam tudo o que tu v?s?" questionou o Storm, sabendo que era uma ordem demasiado alta. Quando a Tiara assentiu, o Storm esfregou as m?os, “Agora sim, estou a gostar do assunto. Seria bom para os membros da tua equipe estarem cientes de tudo o que acontece ? tua volta. N?o concordas??” Tiara tentou n?o estremecer, mas n?o o conseguiu evitar. “Todos?” Notando o leve rubor encher-lhe as bochechas, o Storm apanhou um ind?cio de porque ? que a Tiara estava t?o hesitante. Rituais de necromancia eram frequentemente preformados com uma pitada de sexo inclu?do na lista de ingredientes. "Guy, tu e a Carley ainda podem trabalhar para encontrar um feiti?o que seja apenas para aqueles que queremos que vejam a Carley. Encontramo-nos aqui mais tarde, esta noite.” O Storm acenou com a cabe?a em dire??o ? porta. "Claro", Guy virou-se ouvindo a demiss?o na voz de Storm e saiu do quarto pensando que o Zachary ia segui-lo. Franziu a testa profundamente, quando o outro homem ficou onde estava, contra a parede. O Storm permaneceu calado, at? o Guy e a Carley terem sa?do. O que ele tinha para falar com a Tiara, n?o precisava de ser ouvido por mais ningu?m. Ele olhou para Zachary e esperou que ele tamb?m sa?sse, mas quando o outro homem n?o se moveu, Storm suspirou mentalmente. Ele supunha que, o Zachary ficar, seria de esperar, j? que ele estava no comando da equipe. Voltando-se para Tiara, o Storm colocou a m?o no ombro nu dela e carinhosamente acariciou-lhe a pele com a almofada de seu polegar. Detetando uma leve vacila??o quando ele a tocou, Storm teve a resposta para sua pergunta n?o anunciada... ela nunca tinha sido tocada por um homem antes, pelo menos n?o da maneira que isso exigiria. Mantendo o rosto calmo, ele sorriu suavemente, “Tiara, tu n?o tens que fazer nada que n?o queiras fazer. Lembra-te sempre disso. Mas se decidires tentar e dares essa d?diva, quero que o Zachary seja aquele com quem compartilhes o teu seu sopro de vis?o. Zachary permaneceu calado, ainda encostado ? parede. Ele queria ver onde o Storm ia com esta conversa fiada. Ele tinha a sensa??o de que havia mais neste feiti?o do que apenas palavras. O Storm falava por enigmas, a fim de esconder alguma coisa dele e o Zachary n?o estava a gostar nada disso. A mente da Tiara viajava a um quil?metro por minuto. Ela sabia que estava na mesma posi??o em que Myra tinha estado. Ela nunca tinha usado os seus poderes e nunca tinha sido tocada por um homem... hoje ? noite ela teria que o fazer, estivesse pronta ou n?o. Tiara de repente desejou que ela pudesse escolher apenas um homem do grupo... ela queria agora o que a m?e tinha.” "O Zachary pode e vai proteger-te melhor do que ningu?m, at? melhor que o Guy." Storm olhou fixamente para Tiara, querendo que ela entendesse o que ele estava a tentar dizer-lhe. “O calor dele manter? os frios ? dist?ncia, por isso tem que ser ele, com quem compartilhas a tua vis?o..., mas s? quando estiveres pronta. At? l?, talvez a Carley e o Guy arranjem alguma coisa para a Carley poder comunicar-se com a equipe toda,” disse o Storm em tom tranquilizador. "A Carley iria gostar disso”, disse a Tiara, mas ela continuava a pensar no que o Storm tinha acabado de dizer. "Ela est? muito animada com tudo o que est? a acontecer." Storm voltou a olhar para o Zachary, para ter a certeza de que ele estava a seguir, pelo menos um pouco, do que ele estava a dizer a Tiara. “Carley ser? uma enorme mais-valia, mas ser? ainda maior se toda a equipe puder ver e falar com ela. Por exemplo, se algum de voc?s se separar do grupo e/ou for ferido, a Carley pode encontrar essa pessoa e leva-la de volta para o grupo, ou dizer-lhes onde est?.” Zachary ergueu uma sobrancelha, por acaso a gostar do som daquilo. Tiara baixou a almofada para o colo e sentou-se um pouco mais direita, “Eu terei que usar a necromancia para tentar este feiti?o", ela relanceou para o Zachary, mas perdeu a coragem, assim que notou que a aten??o toda dele estava sobre ela. Ela concentrou-se no Storm e inalou profundamente. Era hora de amadurecer e fazer a parte dela para salvar a humanidade... mesmo que perdesse uma parte de si mesma com isso. Tiara baixou a voz, revelando o segredo que realmente era, “Myra disse que eu s? posso dar o sopro de vis?o, quando estou sob o controle da fome.” As sobrancelhas do Storm baixaram-se preocupadas, “At? onde e que tens que levar a fome, para poderes compartilhar o poder e ver o que realmente existe?" Tiara repetiu o que sua m?e lhe tinha dito, com um rubor intenso nas bochechas. “A pessoa n?o precisa estar dentro de mim, mas eu tenho que alcan?ar... um cl?max, a fim de me alimentar da sua for?a de vida. Sua for?a vital ? uma oferta para mim e s? durante a troca poderei retribuir a oferta. ? quando poderei dar o sopro da vis?o duma necromante.” Storm podia sentir a raiva do Zach a vibrar pelo quarto inteiro e sabia que o Zachary j? n?o estava com eles. O acionador da dupla personalidade dele tinha sido ativado. Agora era uma boa altura para tirar aquela bola de fogo daqui, antes que envergonhasse a Tiara ainda mais. Ela estava a ser t?o corajosa que seria uma pena colocar obst?culos ? frente dela para trope?ar... especialmente um obst?culo t?o intimidante como o Zach. "Podes confiar no Zachary para n?o ir longe demais, quando estiveres pronta para tentar. Por agora, precisas de descansar. Vai ser uma longa noite.” Ele deslizou da cama e agarrou o Zach pelo bra?o, levando o outro homem para fora do quarto com ele. No momento em que eles ficaram fora do alcance de audi??o, o Zach virou-se para o Storm e explodiu, “Achas realmente que ? justo pedir-lhe para deixar que todos da equipe a possuam, s? para que ela possa compartilhar essa maldita vis?o com eles?” Storm agarrou, com um pouco mais de for?a, no bra?o de Zach e, repentinamente, eles estavam sozinhos no penhasco. Enquanto Zach trope?ava na mudan?a repentina de cen?rio, o Storm tentou argumentar com ele. “Para por um minuto e pensa no que a Tiara acabou de dizer." “Ela s? disse que tem que atingir um cl?max, para poder compartilhar a vis?o.” O Zach rugiu, enquanto o fogo irrompia e, de repente, viu-se sob a ?gua fria do oceano. Empurrando-se para cima, ele percebeu que podia ficar de p?, porque a ?gua lhe chegava apenas ao ombro. " Raios, Storm, para com isso!" gritou ele. O Storm sorriu, porque ele estava perfeitamente seco e na praia, vendo o vapor a subir da pele de Zachary. "Vamos l? tentar isto de novo, desta vez com uma cabe?a mais fria nos nossos ombros?" ele perguntou enquanto Zachary vinha pela ?gua em dire??o a ele. “A Tiara disse que a pessoa n?o precisa de estar dentro dela.” "Sim, eu ouvi essa parte", disse o Zachary duramente, mas levantou a m?o, para que o Storm soubesse que ele n?o precisava de outro mergulho. Ele tinha acabado de sair da ?gua e estava quase seco, gra?as ? sua habilidade de aumentar a temperatura em seu redor. A ?ltima coisa que ele precisava era que as suas roupas come?assem a cheirar a ?gua do mar. "Ainda bem que estavas a ouvir”, sorriu o Storm. “Perdeste a parte sobre alcan?ar satisfa??o a fim de se alimentar?” Zachary limitou-se a olhar para ele, por isso o Storm clarificou melhor. “N?o sei se ela est? realmente ciente do que disse, mas se essa afirma??o for verdadeira, ela nunca vai precisar de dormir com ningu?m para se alimentar. Ela s? tem que alcan?ar um cl?max e isso mant?-la-? viva.” O Zachary ficou im?vel, enquanto pensava sobre isso, a sua mente a viajar a um quil?metro por minuto. Ela tinha que fazer isso para sobreviver ? experi?ncia? Era por isso que a Myra tinha feito sexo com o dem?nio naquela noite... porque ela precisava disso? N?o era muito prov?vel, racionalizou ele, silenciosamente. O dem?nio daquela noite n?o era um estranho... A Myra conhecia-o. "A ideia da Tiara se alimentar da mesma maneira que a Myra o fazia, parece incomodar-te..., mas n?o entendes completamente a parte sobre a sua morte, se ela n?o se alimentar. Portanto, proponho uma alternativa. Leva-a ao ponto do cl?max …e paras. Se n?o queres fazer isso, tenho certeza que o Guy ficar? mais do que feliz em tomar o teu lugar.” "Eu fa?o-o", o Zach vociferou e pestanejou, quando o Storm desapareceu. Quando a areia sob seus p?s se transformou numa piscina de vidro, ele rosnou e voltou-se... marchando de volta para a ?gua fria. “Ningu?m me perguntou se eu queria ver um maldito fantasma.” O Storm materializou-se dentro do escrit?rio do Ren, rindo para si mesmo baixinho. “Oh meu Deus, o que ? que fizeste desta vez?” Perguntou o Ren, por detr?s de sua secret?ria. Tempestade sacudiu a cabe?a com o seu pr?prio sentido de humor perverso, "Se formos espertos, vamos manter-nos longe do Zach pelos pr?ximos dias... ou semanas. Depende de quanto tempo ? que ele vai passar a torturar-se. Isso e temos tamb?m que avisar toda a gente para evitarem a praia por mais uma hora ou duas. Conhecendo o Zachary, ele est? provavelmente a transform?-la agora numa garrafa de vidro.” "J? algu?m te disse que tens uma veia mal?fica com cerca de um quil?metro de largura?" O Ren sorriu, apreciando mais o riso do Storm, sobre os perigos de um nariz ensanguentado, qualquer dia.” ***** Os p?s de Damon tocaram suavemente em frente ? entrada da Night Light e ele pousou a Alicia, desistindo relutantemente da reivindica??o que tinha sobre os l?bios dela. Ele tinha descoberto que voar era afrodis?aco para a Alicia e decidiu que, a partir de agora e at? ? eternidade, andar estava fora de quest?o, se pudesse for?ar essa decis?o. Embora, agora que eles aqui estavam, ele tinha que repensar se era inteligente p?-la toda quente e incomodada, e deix?-la, de seguida, com outro homem ... mesmo que ela chamasse este homem de irm?o. "Obrigada por me trazeres", disse a Alicia com um sorriso feliz. Ela p?s-se na ponta dos p?s e pousou os l?bios inchados nos dele, sabendo como era dif?cil para ele compartilh?-la agora. "Eu amo-te ", sussurrou ela, antes de se tentar afastar. N?o foi muito longe... Damon deu-lhe um olhar obscuro, possessivo e recusou se a renunciar ao seu poder sobre ela. Quando ela olhou para ele com um beicinho ador?vel, o peito dele ressonou com um rosnado profundo, antes de voltar a pressionar os l?bios nos dela. Quando os dedos dela deslizaram contra a parte de tr?s de seu pesco?o, com uma maciez tentadora, Damon levantou a cabe?a e deu um suspiro estremecido. "Continua assim e eu levo-nos para um s?tio mais privado para terminarmos o que come??mos." avisou o Damon. Os olhos de Alicia iluminaram-se., “Por favor? O telhado est? sempre isolado.” Damon sorriu, "Coquete", murmurou ele, antes de a virar e a levar em dire??o ? porta da frente, com uma palmada carinhosa no traseiro. Ele n?o gostava de a deixar sozinha com o Micah, mas ele estaria muito pior, se a levasse para qualquer lugar, perto daqueles lobisomens excitados em Love Bites. Ele queria fazer um acordo com eles e isso n?o iria acontecer, se estivesse ocupado a matar todos os lobos que olhavam para ela. A Alicia notou que o Micah tinha as todas luzes acesas e estava ocupado a trabalhar, quando entraram. A maior parte do vidro partido tinha sido limpo do ch?o e o candelabro pesado tinha sido movida para fora do caminho. Um cavalo de serralharia estava montado no ch?o, com uma longa prancha de dois por quatro apoiada atrav?s dele. O barulho alto da serra el?trica ecoava na sala ac?stica, fazendo a Alicia e o Damon estremecerem. Damon deixou seu olhar irritado seguir a longa linha do cabo el?trico at? ? parede e indiferentemente dirigiu-se para a tomada. Ele n?o queria que o querido irm?o estivesse a trabalhar, quando deveria estar a tomar conta da sua irm?zinha. Ele desligou a tomada e a serra silenciou-se, fazendo Micah olhar para cima com uma express?o irritada. Quando o Micah viu a Alicia ? porta, o rosto dele eclodiu no tipo de sorriso que fez os olhos do Damon estreitarem-se. “Ei, mana", disse o Micah e colocou a serra em baixo. "O que te traz outra vez aqui t?o cedo? Tornaste a fugir do teu marido?” Um pigarrear f?-lo parar e olhar para o Damon “Acho que isso responde ? minha pergunta.” Damon rosnou fazendo o Micah e a Alicia rirem-se baixinho. “Acalma-te, homem", disse o Micah. "J? que fazes parte da fam?lia, ? obrigat?rio que sejas provocado por todos, pelo menos uma vez por dia." Alicia entrou no andar principal, dando uma olhadela em redor. “J? fizeste muito, desde que aqui estive ontem ? noite.” Micah deu de ombros: "Nada melhor para fazer. O Quinn e o Warren est?o a tratar das coisas no Moon Dance e deixaram este s?tio para mim.” “O que ? que posso fazer para te ajudar?” perguntou a Alicia. "Voc?s os dois est?o a oferecerem-se para ajudar?" Micah respondeu-lhe com uma pergunta pr?pria. “Ela est?", corrigiu o Damon. “Vou deix?-la aqui contigo, enquanto vou tratar de umas coisas que precisam da minha aten??o imediata." A Alicia levantou uma sobrancelha, tendo pensado que o Damon ia ficar aqui com ela. Os olhos estreitaram-se percebendo que, afinal de contas, ele tinha sempre tido uma segunda agenda. “Pensei que ?amos parar de ter segredos.” Acusou a Alicia. Damon sorriu suavemente para ela e tocou-lhe ao de leve no queixo. “? uma surpresa", disse ele. "N?o hei-de conseguir surpreender a minha nova esposa se n?o tiver um segredo ou dois... n?o ??” Alicia cruzou os bra?os sobre o peito. “O que ? que andas a tramar?” ela exigiu e, de seguida, engasgou-se, quando o Damon apareceu de repente atr?s dela puxando-a contra ele num abra?o apertado, antes de mergulhar os l?bios e lamber-lhe o l?bulo da orelha. "H?s-de saber, quando chegar a altura. Agora, queres ficar aqui... ou voltar para a nossa cama?” os cantos dos l?bios do Damon curvaram-se num sorriso satisfeito, quando a Alicia derreteu-se contra ele e ele sentiu a frag?ncia da excita??o dela. O Micah absteve-se de revirar os olhos e afastar-se deles. Ele sabia que eles eram parceiros, mas o instinto de arrancar o Damon dela era um aprendizado lento. "Eu fico", a Alicia sussurrou e tentou afastar-se dele, mas o Damon manteve-a enjaulada em bra?os de a?o por mais um momento. Gostando da sensa??o, ela enrolou os bra?os em volta dele como se o pudesse manter ali. “Vou deix?-la aos teus cuidados.” Damon afirmou, olhando diretamente para o Micah... deixando-o ver em primeira m?o a quem ? que ela realmente pertencia. “Protege-a at? eu voltar.” Pegando no queixo da Alicia, ele virou-lhe o rosto dela, para lhe poder dar um beijo escaldante, antes de sair do clube t?o rapidamente que, tudo o que tinham conseguido ver, tinham sido as portas a abrirem e a fecharem. Assim que o Micah teve a certeza que o Damon tinha-se ido embora, ele deu um murro no bar. “Protege-a at? eu voltar.,” ele imitou numa voz hostil. “Parece que nunca tive que proteger ningu?m antes.” "Por falar nisso", disse a Alicia, o rubor que o Damon tinha causado, tinha agora desaparecido do rosto. “Tenho um osso muito grande para roer contigo, meu irm?o querido. Todas as vezes que foste ao internato para me visitar, quando era mi?da, disseste que me estavas a ensinar a lutar.” O Micah congelou e resistiu ? vontade de dar um passo atr?s. "Estavas a fingir, n?o estavas?", exigiu ela. "Bem", disse o Micah com uma express?o de derrota, “Nunca pensei que tivesses que aprender esse tipo de coisa. Deixei-te acreditar que te estava a ensinar, mas era mais uma brincadeira.” "Vais come?ar a ensinar-me a lutar agora mesmo", disse a Alicia com autoridade. As sobrancelhas do Micah subiram-lhe para a franja. "O que ? que disseste?" "Ouviste-me bem." A Alicia rosnou, tentando ser t?o durona como os homens. “Vais ensinar-me como deve ser, ou viro-me e saio por aquela porta, e digo ao Damon que n?o conseguiste manter um olho eficiente em mim.” "N?o farias isso", o Micah sussurrou. A Alicia sorriu, sabendo que ela tinha acabado de ganhar, "N?o me tentes!" O Micah suspirou e passou uma m?o pelo cabelo. “Ok, OK, Eu… Ensino-te a lutar.” A Alicia pulou num c?rculo, "Yay!" o Micah esfregou a m?o nos olhos, tentando apagar o fato de que ela era a irm? mais nova e que ele nunca tinha querido ter uma raz?o para lutar com ela. Ela era t?o fofa quando tinha cinco anos. Era por isso que ele nunca a tinha ensinado a lutar... Como ? que ele iria conseguir lutar com uma coisa t?o fofinha? "Ok, mas para com os passos de bailarina, ou nunca vou ser capaz de te ensinar." Disse o Micah. “A primeira coisa que tens que entender ? que se vais lutar com algu?m, n?o pode estar feliz com isso." "Eu tenho que sentir raiva pelo alvo", a Alicia resmungou. "Entendo." “E a segunda coisa ?: mantem sempre o olho no inimigo.” Alicia pestanejou e ele desapareceu... maravilhoso! Конец ознакомительного фрагмента. Текст предоставлен ООО «ЛитРес». Прочитайте эту книгу целиком, купив полную легальную версию (https://www.litres.ru/pages/biblio_book/?art=66225952&lfrom=688855901) на ЛитРес. Безопасно оплатить книгу можно банковской картой Visa, MasterCard, Maestro, со счета мобильного телефона, с платежного терминала, в салоне МТС или Связной, через PayPal, WebMoney, Яндекс.Деньги, QIWI Кошелек, бонусными картами или другим удобным Вам способом.
Наш литературный журнал Лучшее место для размещения своих произведений молодыми авторами, поэтами; для реализации своих творческих идей и для того, чтобы ваши произведения стали популярными и читаемыми. Если вы, неизвестный современный поэт или заинтересованный читатель - Вас ждёт наш литературный журнал.