Ëþáîâü óðûâêàìè - â êàêèõ-òî íîìåðàõ Ïîëóïóñòûõ ãîñòèíèö ïÿòèçâåçäíûõ, Ñ îò÷àÿíüåì è íåæíîñòüþ â ãëàçàõ, È ïîöåëóåì – æàðêèì ëè, ìîðîçíûì - Çàâèñèò îò ñåçîíà. È âñåõ ïðàâ Ëèøåííûå ñóïðóæåñêèõ, çàêîííûõ, Ìû âñòðåòèëèñü, ó ñóäåá äâóõ óêðàâ Äåíü íà äâîèõ. Îòêëþ÷èì òåëåôîíû, Çàêðîåì äâåðü – è áóäåò âñå: òâîé âçäîõ Äðîæàùèé, çàìèðàþùèé â èñòîìå. È íå

Conex?es Familiares

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Àâòîð:
Òèï:Êíèãà
Öåíà:625.82 ðóá.
Èçäàòåëüñòâî: Tektime and Pride Publishing
Ãîä èçäàíèÿ: 2021
Ïðîñìîòðû: 126
Ñêà÷àòü îçíàêîìèòåëüíûé ôðàãìåíò
ÊÓÏÈÒÜ È ÑÊÀ×ÀÒÜ ÇÀ: 625.82 ðóá. ×ÒÎ ÊÀ×ÀÒÜ è ÊÀÊ ×ÈÒÀÒÜ
Conex?es Familiares N.J. Nielsen Ray e Viv percebem que o amor nem sempre ? o que esperam que seja, mas aprender a lidar com a estrada ? frente pode valer a pena. Jogados em circunst?ncias al?m de sua imagina??o, Ray Connelly e Christopher 'Viv' Vivvens devem dar um passo al?m de seus estilos de vida pessoais para sobreviver no futuro. O que come?ou como uma pequena mentira sobre serem namorados logo se torna mais do que eles esperavam, especialmente quando a fam?lia e os amigos decidem interferir em suas vidas. No entanto, quando a trag?dia acontece, Ray e Viv devem se levantar e se tornar pais tamb?m. Ao longo do caminho, eles d?o boas-vindas a nove crian?as de v?rias idades, mas h? muito amor para todas. Ray e Viv percebem que o amor nem sempre ? o que eles esperam. ?s vezes ? muito dif?cil. Eles tamb?m aprendem que lidar com os obst?culos da vida pode valer a pena. Ao fazer isso, o casal descobre como s?o fortes juntos. Quando tudo est? indo bem, uma ex chega para arruinar sua felicidade para sempre. Eles devem lutar contra seus dem?nios do passado para tornar seu futuro ainda melhor. Juntos, eles s?o uma fam?lia no melhor sentido, mas Ray e Viv t?m o que ? preciso para vencer as adversidades desta vez? As Cr?nicas de Connelly CONEX?ES FAMILIARES N.J. NIELSEN Pride Publishing books by N.J. Nielsen The Connelly Chronicles Family Connections Beautiful Goodbyes Wardens of the Guild The Real You All That Shimmers Heart Strings Conex?es Familiares ISBN # 978-1-80250-019-6 © Direitos reservados de NJ Nielsen 2014 Capa de Posh Gosh © Direitos reservados, agosto de 2014 Traduzido por Claudia Klinkenberg 2021 Interior text design by Claire Siemaszkiewicz Pride Publishing This is a work of fiction. All characters, places and events are from the author’s imagination and should not be confused with fact. Any resemblance to persons, living or dead, events or places is purely coincidental. All rights reserved. No part of this publication may be reproduced in any material form, whether by printing, photocopying, scanning or otherwise without the written permission of the publisher, Pride Publishing. Applications should be addressed in the first instance, in writing, to Pride Publishing. Unauthorised or restricted acts in relation to this publication may result in civil proceedings and/or criminal prosecution. The author and illustrator have asserted their respective rights under the Copyright Designs and Patents Acts 1988 (as amended) to be identified as the author of this book and illustrator of the artwork. Published in 2021 by Pride Publishing, United Kingdom. No part of this book may be reproduced, scanned, or distributed in any printed or electronic form without permission. Please do not participate in or encourage piracy of copyrighted materials in violation of the authors’ rights. Purchase only authorised copies. Pride Publishing is an imprint of Totally Entwined Group Limited. If you purchased this book without a cover you should be aware that this book is stolen property. It was reported as “unsold and destroyed” to the publisher and neither the author nor the publisher has received any payment for this “stripped book”. Ray e Viv percebem que o amor nem sempre ? o que esperam que seja, mas aprender a lidar com a estrada ? frente pode valer a pena. Jogados em circunst?ncias al?m de sua imagina??o, Ray Connelly e Christopher 'Viv' Vivvens devem dar um passo al?m de seus estilos de vida pessoais para sobreviver no futuro. O que come?ou como uma pequena mentira sobre serem namorados logo se torna mais do que eles esperavam, especialmente quando a fam?lia e os amigos decidem interferir em suas vidas. No entanto, quando a trag?dia acontece, Ray e Viv devem se levantar e se tornar pais tamb?m. Ao longo do caminho, eles d?o boas-vindas a nove crian?as de v?rias idades, mas h? muito amor para todas. Ray e Viv percebem que o amor nem sempre ? o que eles esperam. ?s vezes ? muito dif?cil. Eles tamb?m aprendem que lidar com os obst?culos da vida pode valer a pena. Ao fazer isso, o casal descobre como s?o fortes juntos. Quando tudo est? indo bem, uma ex chega para arruinar sua felicidade para sempre. Eles devem lutar contra seus dem?nios do passado para tornar seu futuro ainda melhor. Juntos, eles s?o uma fam?lia no melhor sentido, mas Ray e Viv t?m o que ? preciso para vencer as adversidades desta vez? Dedica??o Para Max, a ?nica pessoa que me ouviu em tantas vers?es do caso de amor de Viv e Ray—finalmente est? aqui. E para qualquer membro da fam?lia que pensa que pode estar aqui em algum lugar—? isso mesmo—porque voc? provavelmente est?. Voc?s sabem que amo todos voc?s, mas admitam, algumas das coisas malucas que acontecem em nossa fam?lia precisam ser compartilhadas para serem acreditadas. Para Kyle, que foi a base da minha inspira??o para este livro em primeiro lugar—dif?cil de acreditar que j? se passaram vinte e seis anos desde que voc? se foi. Sempre serei seu cavaleiro de armadura, pois voc? sempre ser? minha donzela—sinto sua falta. Reconhecimento de Marcas Registradas A autora reconhece o status de marca registrada e os propriet?rios da marca registrada das seguintes marcas mencionadas nesta obra de fic??o: Coke: Coca Cola Company Esky Coolers: The Coleman Company, Inc. Google: Google Inc. Hahn Premium Light: Hahn Brewing Co Pty Ltd. Hilton: Hilton Hotels Corporation Kentucky Fried Chicken: KFC Corporation Kia: Kia Motors Corporation Lamaze: Lamaze International Mercedes: Daimler AG Corporation Mr Squiggle: Rebecca Jane Hetherington Muppets: Muppets Studio LLC. Mylanta: McNeil Consumer Pharmaceuticals Company Pull-Ups: Kimberly-Clark Worldwide Inc. Teenage Mutant Ninja Turtles: Viacom International Inc. Theodore Mouse (livros infantis): escrito por Michaela Muntean Transformers: Hasbro Inc. Silly Boy Blue: escritor David Bowie; Hollis Music Inc., Sparta-florida Music Group Ltd. Let Me Sleep Beside You: escritor David Bowie; Essex Music International, Essex Music International Inc. Lady Stardust: escritor David Bowie; Tintoretto Music, Chrysalis Music Ltd Changes (David Bowie CD): ?lbum de compila??o de David Bowie Keep Your Hands Off My Girl: Escritores Benji Madden, Joel Madden; The Madden Brothers, Emi Blackwood Music Inc. Loving You, escritores Paolo Giovanni Nutini, Jim Duguid, Christopher William Leonard; Warner/Chappell Musit Publishing Ltd. Easy Bake Oven: Hasbro, Inc. Cap?tulo Um “Ei, o que voc? est? fazendo comigo? Ei, o que voc? espera ver? Eu te amei e de todas as formas…” Viv virou a cabe?a em dire??o ao palco quando a voz do jovem cantor preencheu o sal?o e abafou a conversa entre os outros clientes da boate. Por que essa m?sica depois de tudo que eles passaram? Por que as mem?rias dela tinham que voltar e assombr?-lo agora? Mesmo que fosse atrav?s da letra de uma m?sica idiota, interpretada por um estranho. Viv tinha pensado que ele finalmente estava superando Grace. Especialmente depois da ?ltima vez que ela decidiu machuc?-lo, acabando com a vida de seu irm?o Daniel. Mesmo que ele j? tivesse amado Grace, Viv nunca quis v?-la novamente. "Doga." Daniel se virou para Viv e sorriu ironicamente. “Agora h? mem?rias de um passado fodido. Essa m?sica me faz odiar ainda mais essa vadia, mais do que j? a odeio. Olha, pelo menos esse cara ? mais sexy do que Grace." Ambos ignoraram a risada antip?tica de Brie na fala de Daniel. A namorada atual de Daniel aos olhos de Viv n?o era muito melhor do que Grace. Pela forma que seu irm?o falava, Viv sabia que Daniel ainda estava t?o fodido agora quanto antes nas m?os de Grace e todos os seus jogos mentais. Antes ela era t?o doce, parecia que ela havia mudado da noite para o dia. O que ela fez com Daniel destruiu o que ela e Viv compartilharam. Viv sempre teve a sensa??o de que Brie de alguma forma estava envolvida no que aconteceu com Daniel, mas ele n?o podia provar. Da? a raz?o de Brie ainda estar em suas vidas. Daniel a estudou, e Viv percebeu que seu irm?o viu todas as emo??es que ele n?o conseguia esconder enquanto ouvia a m?sica favorita de Grace. Viv suspeitava que sua namorada atual fizesse parte do grupo que drogou Daniel e colocou seu v?deo na Internet para todos verem. Viv tentou n?o chorar de raiva e humilha??o com a mem?ria de Grace e toda a dor que ela lan?ou v?rias vezes. Ela era a raz?o pela qual ele n?o namorava mais a s?rio. Ningu?m chegaria t?o perto dele novamente. “Sim”, Daniel pensou. “Ele ? muito bonito.” “Daniel, ?s vezes a merda que sai da sua boca me diverte e me faz pensar o que passa com voc??” Viv riu enquanto ele tentava desviar a aten??o de sua pr?pria demonstra??o de emo??o pela coincid?ncia de estar tocando uma m?sica est?pida. Mesmo que ele nunca pensasse que o que ele disse de certa forma machucasse, a dor pairou nos olhos de Daniel. Deus me d? for?as. Tudo ficou em sil?ncio por um momento e, por mais que tentasse, Viv n?o conseguia tirar os olhos do jovem cantor. Viv o achava muito bonito—para um homem. Seu cabelo curto, escuro e espetado se arrepiou para todos os lados em sua cabe?a, como se ele tivesse frustrado e apenas momentos antes passou a m?o no cabelo. Ele tamb?m tinha um bigode fino e uma barba ainda para fazer. O pelo em seu rosto parecia estranho nele, mas de uma forma muito estranha, Viv gostou. O corpo dele era magro, mas n?o t?o magro. O suor brilhava em seu rosto sob as luzes do palco e, pela maneira como cantava, ? claro que ele gostava do que estava fazendo—parecia feliz. Mais do que algumas pessoas na multid?o, tanto homens quanto mulheres, estavam voltados para o show desejando o cantor, o que divertiu Viv, j? que o cara parecia alheio a eles. “O que foi que eu disse?” Daniel perguntou, sua aten??o tamb?m voltada para o palco. Viv estudou seu irm?o e teve a sensa??o de que Daniel estava refletindo sobre tudo o que eles conversaram e, Viv teve que concordar com os coment?rios anteriores de Daniel. Honestamente, o cantor era realmente bonito, Viv era mais bonito do que Grace. Daniel etinha certeza disso. Ele provavelmente estava em algum lugar entre os vinte anos de Daniel e os trinta e dois anos de Viv. Ele pensou se o cara era h?tero. Em sua opini?o, ele n?o achava que algu?m t?o bonito pudesse ser h?tero, e ele sentiu ‘Eu sou muito sexy para ser solteiro’. De onde diabos veio esse pensamento? Eu n?o sou gay. N?o me sinto atra?do por homens, n?o importa qu?o charmosos eles sejam. ? mais do que prov?vel que algum jovem bonito esteja esperando que ele termine, e mesmo que eu estivesse atra?do, n?o h? nada que eu possa fazer a respeito. Ent?o, bora seguir em frente. Daniel suspirando, deu ? Viv a sensa??o de que seu irm?o j? estava apaixonado pelo cantor. Por alguma raz?o estranha, Viv n?o gostava do jeito que o seu irm?o olhava para o cara. Parte dele queria lembrar a Daniel que ele tinha uma namorada sentada com eles—uma namorada chata do caralho, mas ela era a namorada de Dan—e assim, manter os olhos longe de algu?m com quem ele n?o estava namorando. “Esque?a. Eu n?o quis dizer isso. Eu n?o quero falar sobre Grace.” Ele disse o nome de sua ex com muito ?dio. “Sinto muito por descontar minha frustra??o em voc?.” Viv olhou para o cantor mais uma vez e passou em seu olhar uma intensa antipatia a ele. Em sua pr?pria mente, um estranho entretendo a multid?o era a raz?o pela qual ele e seu irm?o estraram em desacordo. Bem, n?o exatamente probabilidades. Mais que ele era o motivo pelo qual Viv estava descontando sua m?goa e ?dio em seu irm?o por ter trazido Grace para suas vidas em primeiro lugar. Mesmo enquanto pensava que a culpa era do cantor no palco, ele sabia que sua rea??o n?o fazia sentido. Ele n?o conhecia esse cara de Adam. Depois dessa noite, ele provavelmente nunca mais o veria. Era justo culpar o artista por algo que aconteceu com voc?? Talvez isso fosse uma b?n??o disfar?ada. Mesmo assim, ele n?o conseguia tirar os olhos do cantor. E ainda mais louco, sua imagina??o lhe disse que o cara estava olhando de volta para ele. Viv quase riu bem alto. Por um momento, parecia que seu cora??o estava batendo no mesmo ritmo da m?sica. Que doidera ? essa? Viv nunca achou ser homof?bico, embora muitas pessoas ainda o vissem dessa forma. Porque? Ele nunca soube realmente. Ele preferia meninas. As meninas eram macias em todas as partes. Claro, uma ou duas vezes—tudo bem, talvez algumas vezes no passado—ele pensou que algum cara fosse bonito, mas isso foi o mais longe que seus pensamentos j? tinham ido. Ele nunca seguiu esses pensamentos. Esse cara era muito bonito, mas ver desse jeito n?o tornava Viv gay, n?o ? mesmo? Viv estava acostumado a estar perto de homens e mulheres gays e isso nunca o incomodou, especialmente morando com Daniel, que parecia n?o se importar com quem ele amava, desde que ele fosse amado em troca. Talvez seu irm?o se sentisse assim desde que tinha apenas 20 anos e n?o estava pronto para resolver isso. A maioria dos relacionamentos de Daniel eram lux?ria com uma tend?ncia a acabar rapidamente. N?o importa o que acontecesse, Viv amava seu irm?o do jeito que ele era, mesmo que, ?s vezes, o que Daniel fazia o deixasse com raiva. Ele n?o podia dizer o mesmo de algumas pessoas que seu irm?o escolheu ficar. A aventura mais longa e atual de Daniel estava come?ando a acabar, e Viv esperava que Brie logo sa?sse de cena. Ele tinha certeza de que Daniel s? tinha ficado com ela tanto tempo porque ele sabia o quanto ela irritava Viv. Seu irm?o sempre gostou de deixar Viv o mais desconfort?vel poss?vel, e essa garota certamente fez isso. Ele n?o a suportava. Ela era astuta e seu instinto lhe dizia que ela era uma m? influ?ncia. Al?m disso, Brie era muito cruel. Viv olhou para ela e revirou os olhos. Ela tamb?m parecia hipnotizada pelo cantor no palco. A lux?ria estava em seu rosto. Ele se perguntou se ela iria dar em cima do pobre rapaz como ela tinha feito com outros membros da banda que tocavam no Declan. N?o que Daniel soubesse o que sua preciosa Brie estava fazendo. Viv queria dizer que ela estava perdendo tempo. O cara n?o estaria interessado nela de qualquer forma. A ?nica coisa que o impediu de falar foi o fato de que ele n?o sabia qual sexo o cantor preferia. E ele n?o conseguia falar com ela, pois isso s? terminaria em outra discuss?o. Talvez ele devesse dizer a Daniel quantas vezes sua namorada tentou dar em cima n?o s? em Viv, mas tamb?m em todos os outros homens durante os dezessete meses que Daniel tinha estado com ela. Ele n?o conseguia dizer nada. Se fizesse isso, s? iria acabar machucando mais Daniel. Por que diabos Tony contratou essa banda, afinal? E qual era o nome do grupo? Darkness Crawls? Ele balan?ou a cabe?a para os outros dois ocupantes sentados com ele. Viv podia ver que o cara bonito no palco se tornaria a nova obsess?o de Daniel. Ah, que alegria. N?o. Viv s? podia imaginar seu futuro inundado com a presen?a de um homem que j? estava confundindo o corpo de Viv o suficiente para faz?-lo querer fugir e nunca mais olhar para tr?s. Ele n?o sabia se seria capaz de suportar testemunhar Daniel estando com esse cara sem se entregar tamb?m. Seus pensamentos voltaram no presente, quando Daniel chutou seu p? por baixo da mesa e resmungou, “Viv, sabe de uma coisa? Voc? pode beijar minha bunda.” Um sorriso apareceu no canto da boca de Viv quando ele se virou para seu irm?o e viu Daniel se preparando para uma briga sem tirar o olhar do palco nem uma vez. Esta noite finalmente ser? o fim do Brie. Aleluia! Espero que seja o fim dela, j? que n?o h? como Dan estar co raiva de mim. Dan nunca fica bravo comigo, n?o importa o quanto n?s brigamos. Quase sinto pena da pobre cadela idiota. Espere… N?o—n?o sinto pena alguma. Farei tudo o que Dan quiser, especialmente se conseguir o que eu quero. A m?sica manteve seu foco de volta ao palco, e os sentimentos que ele n?o tinha o direito de ter por um perfeito estranho estavam mexendo com algo dentro dele. Por que ele tem que cantar essa m?sica? Porque agora? Isso ? um sinal? Se for, qual ? a mensagem? Viv acreditava muito em sinais. Foi algo ensinado a ele por seu pai, que sempre disse, ‘Tudo acontece por uma raz?o, ent?o certifique-se de ouvir’. Ele respirou ofegante. Por favor, n?o deixe Grace voltar e estragar tudo. Por que sempre me torno um perfeito idiota no minuto em que ela sorri para mim? Viv n?o podia arriscar que sua ex chegasse perto de Daniel. N?o depois do que aconteceu da ?ltima vez. Viv fechou os olhos. Ele pediu a Deus que estivesse errado. Mas do jeito que sua sorte estava ultimamente, ela estaria aparecendo em breve apenas para foder com sua cabe?a novamente. No passado, ela havia entrado em sua vida em intervalos anuais e aqui o ano estava quase acabando desde sua ?ltima tentativa de fazer um inferno. Enquanto Viv lentamente abria os olhos, seu olhar ia direto ao palco. Ele ficou paralisado quando percebeu que o cantor ainda estava olhando para ele. N?o havia d?vida de que o cara estava de olho apenas nele. Ele ficou com falta de ar quando viu um sorriso torto brilhar timidamente em sua dire??o. Um calor estranho o percorreu, um que ele n?o conseguia entender. Ele sentiu uma vibra??o na boca do est?mago enquanto ele lutava para colocar seus pensamentos em ordem. E ainda mais, ele n?o p?de evitar sorrir de volta. Que diabos estou fazendo? Estou fodido. “Bem, isso ? a primeira vez”, Daniel ficou em choque. “Se eu n?o soubesse melhor, eu pensaria que o cantor estava vindo para…bem…voc?. E se n?o for engano meu, eu diria que voc? est? flertando tamb?m.” Daniel olhou para Viv. Daniel mordeu seu l?bio e Viv se perguntou se seu irm?o sentiu a sensa??o estranha dentro dele, bagun?ando tudo. Os olhos de Daniel se arregalaram ainda mais e ele ficou boquiaberto quando Viv virou os ombros, em seguida, olhou para o palco e sorriu para o cantor novamente. “Se voc? conseguir, mostre.” Viv sorriu, sem saber por que ele estava gostando da declara??o inflamada de Daniel sobre o cara flertando com ele. Ent?o, ele fez a ?nica coisa que conseguiu pensar e descartou isso como uma piada antes de acrescentar, “Honestamente, ele provavelmente est? olhando para voc? de qualquer maneira.” “Viv”, Daniel perguntou baixinho, t? escrito no seu rosto, “eu realmente te irrito?” Viv deveria saber que seu irm?o voltaria ao seu coment?rio est?pido de antes. “N?o, Dan. Voc? n?o. Desculpa dizer o que disse.” ?s vezes, Viv odiava forma que ele falava demais e, nove em dez vezes, seu pobre irm?o suportava o peso de uma de suas broncas. “?s vezes eu sinto que voc? est? sempre decepcionado comigo”, Daniel disse com tristeza. Viv ficou em sil?ncio enquanto observava a apreens?o de Daniel. Eles tinham doze anos de idade, mas eram pr?ximos. Eles sempre se levantaram e lutaram um pelo outro quando necess?rio. Nos ?ltimos dezessete anos, ele criou Daniel sem qualquer ajuda de sua m?e. Ela largou Daniel, com tr?s anos, em seu colo e partiu em uma viagem com o pai de Daniel. Dava para perceber que criar um filho n?o estava de acordo com seus planos. “N?o, Dan. Voc? nunca poderia me decepcionar.” Viv acariciou o bra?o de seu irm?o. Daniel se sentiu bem com suas pr?ximas palavras. “Voc? ? como um filho para mim. Sempre terei orgulho de voc?, n?o importa que eu diga de outra forma.” Ele estendeu a m?o novamente e deu um tapinha no rosto do irm?o em conforto e seguran?a. “Sempre vou te amar.” ?s vezes, Viv pensava que seu irm?o n?o prestava nas coisas. Agora que ele tinha se assegurado de que ainda era querido e amado, Daniel mudou para o pr?ximo assunto e, na verdade, Viv deu boas-vindas ? distra??o de seus pr?prios pensamentos atuais e perturbadores. Pela primeira vez, ele estaria disposto a ouvir qualquer coisa que seu irm?o quisesse dizer, especialmente se essa conversa mantivesse seus pensamentos e horm?nios longe de onde eles n?o deveriam ir. “Eu te contei sobre a garota mais intrigante—e tamb?m a mais estranha—que eu que conheci hoje?” Viv balan?ou a cabe?a e esperou que Daniel continuasse. “Eu estava atravessando a rua para comprar um hamb?rguer para Tony, e uma garota passou por mim. Ela estava rindo alto. Fiquei fascinado e a segui.” Viv o observou com curiosidade. “Voc? perseguiu uma estranha?” Daniel meio sem jeito disse: “N?o, eu n?o persegui uma estranha. N?o foi persegui??o. Eu meio que a segui at? a loja de m?sica e a observei enquanto ela olhava CDs. Eu n?o pude evitar. Eu precisava ver. Ela era linda pra caralho”, Daniel disse, e seus olhos brilharam. “Sabe, ela era uma daquelas pessoas que ? linda sem nem tentar ser e, mais do que provavelmente, nem sabe que ?. Eu poderia ter ficado olhando para ela o dia todo.” Quando seu irm?o suspirou, Viv tentou n?o rir. “E como isso n?o ? classificado como persegui??o? A loja de m?sica fica a quatro quarteir?es daqui.” Daniel revirou os olhos. “De qualquer forma, o que estou querendo dizer ? que ela me viu e largou os CDs que estava segurando, ent?o se levantou e me encarou por um longo tempo. Ela colocou os ?culos de sol na cabe?a e revelou seus incr?veis olhos azuis grandes que brilhavam felizes. Quando pensei que j? era hora de dar o fora de l?, ela come?ou a mexer na bolsa e tirou um pacote de fotos. Ela as folheou, escolheu uma e disse: ‘Qual ? o seu nome?’ E depois de dizer, ela escreveu meu nome na foto, colocou um cora??o com um S e disse, ‘Aqui est? uma foto. Dura mais’.” Um lento sorriso surgiu no rosto de seu irm?o segundos antes de ele falar novamente. “Ent?o, antes que eu pudesse pensar em algo para responder, ela me agarrou pelo pesco?o e me puxou em sua dire??o para que pudesse me beijar. Foi um beijo completo, sem frescura. Quando terminamos, ela pediu seu chicl? de volta, pois ele ficou dentro da minha boca. Ent?o ela piscou para mim enquanto colocava o chiclete de volta em sua boca e pegou suas coisas. Antes que meu c?rebro tivesse tempo de pensar, ela come?ou a rir e saiu da loja. Eu realmente queria continuar a segui-la pela cidade a tarde inteira—mas ent?o isso teria sido uma persegui??o.” Viv se perguntou se Daniel ao menos percebeu que havia suspirado e agora estava com um grande sorriso bobo. Brie, fez ar de deboche, n?o acreditando em nada, embora fazia careta como estivesse com raiva. Ela cruzou os bra?os e ouviu enquanto ela olhava com raiva para Daniel. Daniel a ignorava de prop?sito, e a merda estava prestes a explodir. Viv mal podia esperar. “Ent?o, o que voc? fez em seguida?” Viv perguntou, sabendo que ele estava apenas aumentando a raiva de Brie. E isso n?o o deixou feliz? “Eu estava suspreso demais para fazer qualquer coisa al?m de ficar l?, e quando eu sa?, ela tinha ido embora. Ent?o, voltei e peguei o hamb?rguer de Tony, depois de comprar uma moldura para colocar a foto dela na minha mesa do escrit?rio. Me lembre de mostr?-la a voc? antes de irmos para casa esta noite.” Daniel balan?ou a cabe?a surpreso com a mem?ria da garota, com um sorriso em seu rosto. “Ela est? vestida como uma hippie em tons de roxo e seu cabelo dourado parece uma aur?ola. Se eu a encontrar novamente, posso pedir-lhe em casamento, antes dela ter chance de ir embora.” “Ent?o, qual era o nome dessa linda garota com quem voc? quer se casar?” Viv perguntou curiosamente. Ele quase podia ver a raiva saindo de Brie enquanto ela se irritava com o rumo que a conversa estava tomando. O olhar azedo em seu rosto era uma indica??o de uma explos?o iminente. Viv queria levar os dois ao escrit?rio, ent?o ele se levantou e fez um gesto para que seu irm?o se levantasse. “Venha e me mostre a foto agora. Eu quero dar uma olhada na mulher que roubou seu cora??o.” A banda estava terminando seu show quando Viv se levantou. Daniel acenou com a cabe?a e o levou at? a entrada dos funcion?rios de seu escrit?rio. Ele sabia que Brie o estava seguindo, mas Viv n?o se importou, contanto que seu ataque acontecesse a portas fechadas. A discuss?o seria ?pica. Uma Brie ainda mais irritada bateu a porta atr?s deles quando Daniel se aproximou, pegou a moldura da mesa e entregou a Viv. A surpresa encheu Viv quando percebeu que a mulher era t?o bonita quanto seu irm?o havia afirmado. Daniel apontou para a assinatura. “N?o sei o nome dela, mas tem que come?ar com um S.” A conversa terminou de forma bruta quando Brie come?ou a dizer palavr?es para Daniel. Talvez eles realmente devessem ter guardado essa conversa em particular at? que o clube estivesse vazio, porque com certeza os clientes da boate ainda seriam capazes de ouvi-los atrav?s das paredes, apesar da m?sica. Viv ouviu seus palavr?es sobre o que Daniel poderia fazer com a foto dessa garota linda pra caralho. Viv ficou impressionado com a calma de Daniel durante todo o discurso dela com uma sobrancelha levantada enquanto olhava para Brie. Este foi o fim. Viv sabia exatamente o que sairia da boca de seu irm?o em seguida. Ele tinha ouvido esse discurso algumas vezes antes e poderia praticamente dizer palavra por palavra com Daniel. Desta vez, Viv esperou alegremente que Daniel falasse. Ele teve que morder a gengiva para n?o sorrir. Daniel balan?ou a cabe?a fingindo des?nimo, sua voz cheia de sarcasmo. “Eu te amo… N?o, espere. Pensando bem, eu n?o. As coisas estavam bem enquanto duraram, mas voc? e eu sabemos que n?o vamos a lugar nenhum. Ent?o, n?o me ligue, e eu definitivamente n?o vou ligar para voc?—nunca mais.” Bem depressa, Daniel se virou para Viv e retomou a conversa sobre a garota estranha e linda que ele conheceu no in?cio daquela manh?. Nenhum deles olharam para Brie que continuava a xingar antes de sair do escrit?rio. Era errado que Viv quisesse pular e gritar de felicidade para o mundo? Felizmente, para todos os envolvidos, ele era muito maduro para agir como um colegial besta. Mas ele deu uma cutucada no ombro de seu irm?o, acompanhada por um sorriso man?aco, antes de voltarem para o andar principal da boate. “Vamos sair e conhecer a banda.” Ele se sentia seguro para fazer isso agora, visto que o cantor saiu correndo do local assim que eles deixaram o palco para uma pausa. Aonde quer que ele fosse, tinha muita pressa. Conversar com os m?sicos era algo que eles geralmente faziam sempre que tinham um grupo ao vivo se apresentando no Declan. Era quando descobriam se tudo estava funcionando bem. Embora esta noite fosse um pouco diferente, j? que Viv sabia que Daniel falaria sobre o cantor na conversa, querendo saber para onde ele tinha ido e quando voltaria. N?o ? como se eu n?o tivesse acompanhado ele a noite toda e me perguntando a mesma coisa. *** No final da ?ltima apresenta??o, Ray tirou a guitarra de seus ombros e a colocou no pedestal. Ent?o ele realmente olhou para o que Beth estava vestindo. Ele n?o conseguia conter um sorriso man?aco de se formar enquanto ajudava Beth a descer do palco no Declan. Por que ela estava usando aquele par de saltos em particular, quando tinha tanta dificuldade para andar com eles, Ray n?o conseguia entender. Especialmente porque cada boate em que eles tocaram tinha algum tipo de palco do qual ela tinha que descer. Por que diabos ele n?o os notou antes? Certo, porque eu estava muito ocupado verificando o Sr. Alto, Moreno e Sexy para prestar aten??o em qualquer outra coisa. “Eles precisam ir para o lixo para que voc? nunca mais fique tentada a us?-los”, ele brincou enquanto apontava para os p?s da amiga. “Cale a boca, Ray. Vou trocar com Girly quando ela chegar aqui. Voc? sabe que eles s?o meus favoritos”, Beth disse enquanto a levava para a mesa onde Josh e Jasper j? estavam esperando. “Estarei de volta assim que puder”, Ray prometeu enquanto pegava o telefone e lia a mensagem que recebeu durante a ?ltima m?sica. Pai, voc? est? atrasado. Estou esperando. Ele riu baixinho. Pelo menos Girly estava pronta. Ele mandou uma mensagem de volta. Estou a caminho. Encontre-me l? na frente, por favor. Depois de apenas alguns segundos, sua resposta veio. J? est? a?. Voc? me deve. GG disse oi, pregui?oso. Ele amava sua av? mais do que tudo no mundo, mas ultimamente cada vez que ela o via, ela come?ava a gostar dele. Esta noite ele n?o queria ter a mesma velha discuss?o com ela. Ray suspirou ao estacionar na garagem de sua av? para encontr?-la esperando na frente com Girly, ent?o ele teve que ouvi-la de qualquer maneira. Isso era comum. Durante toda a conversa, os pensamentos de Ray continuaram se voltando para o cara que ele estava observando. Ele sorriu por dentro e se perguntou se sua av? o deixaria em paz se pudesse ler seus pensamentos. Era t?o ruim sentir uma atra??o instant?nea por um estranho? Ray achou fascinante observar enquanto o objeto de seu desejo estava conversando com o homem mais jovem com quem estava sentado. Bem, o mais jovem estava falando, e o cara estava ouvindo. O que quer que tenha ouvido deve ter sido bom, pois o fez sorrir. Ele tinha um sorriso t?o bonito. Todo o seu rosto se iluminou, deixando-o ainda mais deslumbrante, se isso fosse poss?vel. Tudo, desde os tons de oliva de sua pele ao cabelo preto-azulado escuro e ondulado at? os ombros, fascinou Ray. Se o cabelo do cara fosse mais comprido, provavelmente cairia em cachos. E isso seria sexy pra caralho. Ele queria tocar aquele cabelo. Teria sido incr?vel se o cara tivesse se levantado para que pudesse ver o qu?o alto era. Ray gostava de um homem mais alto do que ele. Ok, ent?o ele estava mais do que animado. Seu batimento card?aco acelerou muito e certas outras partes dele estavam ficando duras como pedra. Sua imagina??o disparou enquanto ele pensava no que diria se tivesse tido a coragem de se apresentar. 'Ol?. Meu nome ? Ray e s? gostaria de dizer que acho seu sorriso lindo. Ah, e estaria tudo bem se eu tocasse em seu cabelo.’ Ele poderia agir como uma droga de garota? Ser gay n?o dava a ele o direito de cobi?ar todo cara bonito que cruzasse seu caminho. Mesmo que ele estivesse meio desapontado, sabendo que tinha que sair, e ele esperava que o cara ainda estivesse aqui quando ele voltasse. Talvez ent?o ele tivesse coragem de ir at? l? e se apresentar. Ou talvez n?o. *** Daniel e Viv se apresentaram e sentaram-se. Viv acenou para uma gar?onete e se ofereceu para pagar uma bebida a todos—como ele normalmente fazia em qualquer outra noite de show. Todos os membros da banda agradeceram, fizeram suas pedidos e se apresentaram como Beth, Jasper e Josh. “Onde foi o outro cara?" Daniel perguntou com decep??o em sua voz. Beth olhou para Daniel por um momento antes de responder: "Ray? Ele foi buscar Girly. Eles voltar?o logo.” Os p?s dela estavam no colo do Jasper quando o cara desfez o que Viv descreveria como saltos de prostituta. Eles tinham que ter pelo menos 15 cm de altura. "Ent?o, Daniel e Viv", Beth perguntou. "Quem ? voc?, exatamente?" “N?s somos donos deste lugar. "Voc? falou com Tony sobre fazer o show aqui. Ele dirige a parte de shows ao vivo do neg?cio. Daniel apontou para o homem alto e de pele escura que estava atr?s do bar falando com um cliente. "O clube pertencia ao pai do Viv, por isso tem o nome de Declan. Mas mudamos muito o lugar desde que assumimos." De repente Daniel mudou de conversa. "Eu realmente gostei da voz de Ray.” "Sua banda est? junto h? muito tempo?" Viv perguntou. Ele tentou mudar a dire??o da conversa antes de Daniel come?ar a fazer mais perguntas sobre Ray ou se soltar com sua teoria de como Ray e Viv estavam flertando durante a ?ltima parte do show. Seu irm?o nunca teve um controle no c?rebro e nem na boca. Se Daniel estivesse pensando em algo, logo todo mundo ouviria sobre isso. Isso era cativante e irritante ao mesmo tempo. “Sim", respondeu o baixista loiro, Josh. "Todos n?s nos conhecemos no ensino m?dio. Naquela ?poca, ?ramos apenas uma banda de garagem. Jas, Brent, Girly e Ray j? eram amigos, e quando Beth—eu a chamo de B—e eu mudamos para c?, Ray teve uma ideia brilhante para a nossa B, ent?o todos n?s sa?mos por um tempo e permanecemos amigos desde ent?o." Josh olhou para Beth, que tinha puxado o canudo de sua bebida e jogado nele. "Para que foi isso?" Como se percebesse o que ele tinha feito, ele acrescentou: "Acho que estou compartilhando muita informa??o novamente. B, afinal, voc? ? minha irm?. Embora eu tenha que te dizer, n?s costum?vamos pegar os melhores bolos e biscoitos na casa da av? do Ray. Acho que ela adorava nos ter por perto. Eu sinto falta daqueles dias de banda de garagem.” Beth e Jasper come?aram a rir. Do que voc? est? falando,? Fomos ? casa da vov? na segunda passada. Pelo amor de Deus, n?o ? de admirar que voc? n?o tenha muitos amigos. Ningu?m realmente quer saber da nossa vida", ela brincou. “Eu sei, mas pensar nesses bolos me d? fome.” Eles ainda estavam todos sentados l? conversando quando Ray voltou com o bra?o em volta de uma jovem—uma jovem muito bonita que Viv achava muito familiar. Viv ficou fascinado quando eles foram direto para a pista de dan?a. Daniel surpreso deu uma cotovelada no Viv. "? ela! Essa ? a garota do chiclete que me deu a foto. Eu n?o disse que ela era linda?” Beth virou-se e olhou onde apenas Ray e Girly estavam dan?ando como lun?ticos, e Beth come?ou a rir. "Coisa de Girly. Aposto que ela te disse que dura mais tempo.” Daniel estava muito ocupado olhando para os dois para responder. Tantas emo??es flu?ram em seu rosto, e Viv quase podia ouvir os pensamentos na cabe?a de seu irm?o. Ele sabia que Dan estaria pensando: "Claro que ela teria um namorado. Se o cara com quem ela est? dan?ando ? o namorado dela, ent?o ele definitivamente n?o ? gay, tamb?m. A decep??o seria passar por ele duas vezes por ambas perdas. Viv sabia disso porque, estranhamente, ele tamb?m estava sentindo algum tipo de perda e precisava descobrir o porqu?. Viv observou Ray dan?ar e gemeu quando o calor em seu est?mago estava come?ando a agitar como uma correnteza violenta. Ele esperava que ele s? estivesse ficando doente. Qualquer outra coisa seria apenas uma complica??o em sua vida—uma complica??o que ele n?o estava pronto para reconhecer de forma alguma. Ray e Girly estavam cantando junto com a m?sica. O jeito que eles estavam dan?ando chamou a aten??o de Viv. De alguma forma, sentiu que eles n?o eram namorados, mas podia ver que eles eram muito pr?ximos. Talvez fossem irm?os. Daniel falou, fazendo a mesma pergunta. “Ela ? a namorada dele?” Viv come?ou a beber enquanto observava e ficou aliviado quando Beth disse n?o com a cabe?a. “N?o, ela ? filha dele.” A resposta dada n?o era o que ele esperava. Viv engasgou com sua bebida, e Daniel bateu em suas costas enquanto Viv dizia em voz alta: "Ela ? muito velha para ser sua filha.” Jasper respondeu: "Sara ? filha de sua irm?, mas todos a chamam de Girly. Izzy morreu quando Girly tinha nove anos. Ray s? tinha 18 anos. Izzy a deixou para Ray, e seu pai disse que ela era responsabilidade dele, ent?o ele arranjou para Ray adotar. Embora, s?rio, ele tem cuidado dela desde que ela nasceu. Izzy n?o era exatamente a melhor m?e do mundo, e quando ela conheceu um cara novo, ela largou Girly e se foi.” Isso n?o me pareceu familiar? Viv balan?ou a cabe?a. Isso parecia tanto com o o que m?e dele fez. Viv ficou surpreso que sua m?e n?o lhe trouxe mais filhos para criar. Talvez ela nunca mais tivesse tido. Seria triste pensar que ele tinha outros irm?os l? fora e nunca soubesse, e que eles, por sua vez, n?o saberiam nada sobre ele e Daniel. Ele duvidou que sua m?e iria querer anunciar seu passado e explicar sobre as crian?as que ela tinha dado. “Isso ? loucura", sussurrou Daniel. Beth explicou: "Voc? tem que entender que os Connellys s?o uma fam?lia rica e muito antiga. Em algum lugar ao longo da linha, Izzy—Isobel—fez algo que a renegou por seus pais. No final, ela s? falou com Ray, porque ele ainda a amava, n?o importa o que ela tivesse feito. O pai deles, Liam, teve dificuldade em aceitar Girly como parte da fam?lia quando ela era um beb?. Na certid?o de nascimento, o pai ? um desconhecido, mas todos sabiam quem era ele. O cara em quest?o era casado na ?poca. Ele at? teve um filho um ano ou dois mais velho que Girly. Isso n?o importava para Ray e ele n?o podia deixar Girly ir. Ela era sua ?ltima liga??o com Isobel e ela ? como filha h? nove anos. Izzy n?o queria ser pai e deu Girly para a fam?lia de Ray. Ray disse uma vez que ela sempre foi responsabilidade dele. Ele estava cuidando dela desde o dia em que ela nasceu.” Quando Ray e Girly foram em dire??o a eles, Daniel falou calmamente quando ele perguntou: "Ele n?o vai ficar chateado que voc? nos disse, vai?” “N?o. Girly vai te dizer de qualquer maneira. Ela est? t?o orgulhosa dele. Eles s?o melhores amigos", Josh finalizou. “Ol?, Dan. Que bom encontrar voc? aqui”, disse Girly. Ela tocou de leve seus l?bios nos de Daniel antes de se sentar em seu colo. Ela enfiou a m?o na bolsa e puxou um pacote para entregar a Josh. "GG mandou uma sobremesa para voc?, seu garot?o." “GG?” Daniel perguntou. “Bisav? d? muito trabalho”, explicou Girly. Josh sorriu quando abriu o pacote e olhou para dentro. "Tudo bem! Te amo, vov?." Ele come?ou a devorar o peda?o de bolo de chocolate que estava l?. “Irm?o, voc? ? nojento. Beth riu. "Ent?o, se eu ouvi direito, voc?s dois s?o irm?os?" Daniel perguntou, seu bra?o abra?ado na cintura de Girly. A vis?o fez Viv sorrir. Dedos cruzados para que Girly n?o tivesse feito nada como Brie. “Sim. Beth riu de novo. "Nascemos no mesmo ano, mas n?o somos g?meos. Assim que ele saiu quando mam?e engravidou de mim, mas a maioria das pessoas acha que somos g?meos.” “Como vantagem, n?s dois podemos comemorar dois anivers?rios todos os anos”, acrescentou Josh, enquanto enfiava o ?ltimo peda?o de bolo na boca. O corpo inteiro de Ray formigava e ele quase teve um ataque card?aco quando ele e Girly foram para a mesa deles. Por mais estranho que fosse, o cara que ele estava olhando mais cedo estava sentado l? falando com seus amigos. Seu rosto ficou vermelho com a forma que foram apresentados. Porra. Esse cara ? muito lindo para descrever. E, por sorte, o ?nico lugar dispon?vel era ao lado de Viv. Ray quase ficou molhado em excita??o nervosa quando eles foram apresentados. Mesmo quando ele tentou agir frio, calmo, e recolhido, dentro dele era s? agita??o, gritos, delirantes de nervosismo. Ray pensou em fugir. Estar t?o perto dele fez seu corpo reagir inapropriadamente. Ele queria fazer isso parar, especialmente quando ele ainda estava fingindo para o resto do mundo que ele gostava de garotas. Connellys nunca foram gays. Pelo menos foi o que o av? dele sempre lhe disse. Olhando para Viv, ele tentou n?o transparecer o que estava acontecendo. Seu cora??o tremia quando viu como os olhos de Viv eram t?o verdes. Eram da cor da grama e fez seu rosto parecer ainda mais bonito de perto. Ray lutou contra a vontade de passar seus dedos nos l?bios carnudos dele enquanto ele se sentava e ouvia pela metade a conversa ao seu redor. Lutando desesperadamente para n?o continuar olhando Viv, Ray admitiu a derrota. Realmente, ele estaria bastante disposto a sentar e olhar direto para Viv pelo resto da noite. A ?nica coisa que o impedia era o medo de ser chamado a aten??o ou, pior, levar uma porrada na cara. Dando a si mesmo uma boa sacudida interior, Ray voltou para a conversa em quest?o e percebeu que Jasper estava olhando para ele. Ele sabia pelos olhares nos rostos de todos que Jasper estava tentando chamar sua aten??o por um tempo. “O que?" Ray ficou com vergonha. "Ent?o, a vov? ainda quer que voc? se apresse e arranje um namorado?" Ray acenou com a cabe?a. “Eu continuo dizendo a ela que n?o sou gay, mas ela n?o escuta.” A pequena mentirinha escapou t?o facilmente como sempre acontecia. Ambos Girly e Beth reviraram os olhos para ele, enquanto Josh e Jasper tentavam esconder seus sorrisos. Ray ficou ainda mais nervoso. Ele n?o estava pronto para seus amigos saberem a verdade ainda, e ele definitivamente n?o queria falar sobre sua sexualidade na frente de Viv e Daniel. "O que?" Ray tentou parecer indiferente. Girly se inclinou sobre Viv e deu um tapinha no rosto de Ray. “Ela sabe o que sabe. Acho que voc? deveria levar algum cara diferente para conhec?-la. Talvez ent?o ela fique satisfeita e saia do seu p?. Voc? quer que GG fique feliz, n?o quer?" Ray olhou para ela sem acreditar. “Claro que quero que ela seja feliz, mas o que devo dizer? 'Oi. Meu nome ? Ray. Olha, minha av? quer me ver com um jovem simp?tico. Ent?o voc? acha que pode fingir ser gay comigo pelos pr?ximos vinte anos para que minha av? morra contente?' ”O constrangimento o consumiu. "Eu levaria um soco na boca antes mesmo de terminar de falar.” “Voc? sabe que existem caras l? fora que estariam dispostos a namorar voc? quando quisesse, certo? " Disse Daniel. "Ele ainda est? fingindo ser hetero", respondeu Girly. “Meu bisav? tinha algumas no??es bem fodidas quando se tratava de sexualidade, e papai tem dificuldade em ser aberto sobre quem ele ?.” Ray desejou que ela calasse a boca e parasse de expor sua vida. Ele fez uma careta para ela, esperando que ela entendesse seu sinal. "Eu vou fazer isso. Serei seu namorado para ela”, disse Daniel com sinceridade. Todos olharam para ele incr?dulos, especialmente Ray, e ele n?o p?de deixar de notar como Viv estava olhando feio para seu irm?o. Que diabos ? isso? Mas Girly falou antes que ele pudesse responder. "N?o, voc? n?o vai. Eu mesmo tenho planos para voc?.” Daniel parecia uma tainha fora da ?gua. Ray esperava que fosse o fim de tudo, mas Girly n?o parecia estar com vontade de deixar isso passar. Sua filha voltou sua aten??o para Ray. “Pai, voc? deveria fazer isso. Eu amo GG e ela nos ama. Por favor, ela s? quer ver voc? feliz. Bem, feliz—e ela quer que voc? tenha mais filhos”, ela terminou com um sorriso. Ray balan?ou a cabe?a em frustra??o. “Vamos conversar sobre isso em casa. Voc? sabe que s? me confunde muito quando come?a a discutir o lado dela o tempo todo. E voc? tamb?m sabe porque eu n?o posso ser gay.” Ele n?o precisava disso agora. N?o quando eles ainda tinham um show para terminar. “E se eu fosse gay, como diabos eu teria mais filhos? Sequestrando-os?" Ray se levantou e voltou para o palco antes que algu?m acontecer algo mais. Ele pegou seu viol?o e come?ou a tocar, ent?o olhou de volta para a mesa a tempo de ver Viv se levantar e sair. Ele revirou os olhos quando viu Beth e Girly trocando os sapatos. Esses malditos sapatos devem sumir. Durante toda a apresenta??o seguinte, Ray se viu procurando por Viv enquanto Viv andava pelo clube conversando com as pessoas. Uma ou duas vezes Viv realmente se virou e olhou de volta para ele, e Ray baixou os olhos com vergonha por ter sido descoberto. Poucos minutos depois, ele se encontraria procurando pelo cara novamente. Descobrir que Viv era o dono do clube foi um b?nus a mais. Ele sabia que isso significava que Viv n?o iria embora t?o cedo. Bem, ele esperava que n?o. Ray adorava ser capaz de se perder na m?sica e, por um momento, esquecer os talvez e o que poderia ter acontecido. Ser gay era uma merda quando ele n?o conseguia ser honesto sobre quem ele realmente era. Ele era p?ssimo em guardar segredos e todos sabiam disso. Ray ainda estava surpreso por seus pais nunca terem descoberto que ele era gay. N?o que ele realmente tivesse vivido com seus pais desde que assumiu a cust?dia de Girly, e talvez os tenha enganado levando mulheres com ele para lugares em nome de Connelly. No final do show, Viv voltou para sua mesa e estava conversando com Girly, que estava mais uma vez sentada no colo de Daniel. Ray nem hesitou enquanto se sentava ao lado de Viv e ouvia a conversa. "Pai, Dan nos convidou para jantar amanh? ? noite." “Eu acho que ele convidou voc?, n?o eu”, disse Ray quando ela revirou os olhos. Em momentos como este, ela parecia muito com a m?e dela. Era quase como ter Izzy de volta. Mas ele teve sorte de que a apar?ncia fosse a ?nica parte de sua m?e que ela parecia ter. Ray n?o se preocupava que Girly o abandonasse. Daniel respondeu com um sorriso malicioso: "Viv estar? l? tamb?m, ent?o voc? n?o ficar? de fora. Ser? mais como um encontro duplo. Iisso n?o parece divertido? Voc? pode praticar em ter um namorado.” Olhando para a express?o surpresa de Viv, Ray ent?o se concentrou em Girly novamente. Com um sorriso, ele disse: “Talvez voc? tamb?m devesse convidar a vov?. Eu em um encontro com Viv definitivamente a faria feliz. Ele ? fofo igual a—” Ray de repente percebeu o que ele estava prestes a dizer e se virou para Viv, vermelho de vergonha. "Eu sinto muito—Eu n?o quis dizer isso. Eu s? estava…” “Est? tudo bem, ”Viv disse hesitante. O calor se espalhou pelo corpo de Ray. Qu?o est?pido posso ser? Muito bem . Assust?-lo antes mesmo de eu ter a chance de conhec?-lo. Se ele tivesse parecido mais com um idiota, ele teria batido com a cabe?a na mesa v?rias vezes. Ray ficou sentado o resto da noite o observando muito complexo e um tanto confuso, pensando em tudo que aprendeu sobre ele at? ent?o. Ele descobriu que gostava de Viv e de seu irm?o. Eles pareciam honestos e Viv foi engra?ado quando ele se abriu. Ainda assim, Ray n?o conseguia acreditar que Daniel havia concordado em bancar o gay para ele. Ray pensou que depois dessa noite—bem, pelo menos depois do jantar de amanh? ? noite—ele provavelmente nunca mais veria os irm?os de novo, pois eles n?o eram realmente o tipo de pessoa com quem ele normalmente se associava. Infelizmente, isso acontecia porque Ray achava t?o dif?cil fazer amigos que s? ficava com o mesmo grupo que conhecia desde o col?gio. Talvez a sua presen?a aqui tenha sido um impulso do momento depois que a banda pretendida cancelou—mas e da??—ele estava feliz que as coisas tinham acontecido desse jeito. Cap?tulo Dois Viv ficou agradavelmente surpreso quando Daniel come?ou a limpar a casa com for?a e, pela primeira vez, Daniel n?o estava reclamando. Ele at? se ofereceu para limpar o banheiro e o quarto, o que deixou Viv totalmente chocado. As maravilhas nunca cessariam? A casa deles n?o era bagun?ada como tal, mas sua casa definitivamente parecia habitada. As surpresas continuaram chegando quando Daniel assumiu o preparo do jantar assado. Ele nunca tinha visto Daniel se comportar dessa forma com qualquer uma de suas outras conquistas, especialmente s? por t?-la conhecido alguns dias antes. Talvez ele realmente gostasse dessa garota ou estivesse muito apaixonado por ela, ou talvez Ray fosse quem ele estava buscando. Estranhamente, pensar em Daniel e Ray juntos fez o est?mago de Viv revirar. Ele reagiu estranho enquanto observava seu irm?o se envaidecer no vidro do arm?rio da cozinha. Ele teria que prestar muita aten??o e ver quem seu irm?o estava se esfor?ando para impressionar e ent?o lidar com os efeitos colaterais. “Fiquei bem?" Daniel perguntou. Viv o olhou de cima a baixo. "Depende para quem voc? est? se vestindo.” Daniel encolheu os ombros. “Ambos, s?o—ambos s?o muito sexy. Para ser sincero, Girly me intriga mais. Quero saber o que a motiva, mas tamb?m gostaria de saber o que Ray est? pensando. Ele parecia t?o genu?no e muito engra?ado. Qual voc? acha que eu devo perseguir?” “Voc? parece bem, s? aconselho que siga seu cora??o”, Viv respondeu quando a campainha tocou. Com um grande sorriso, ele acrescentou: "V? e deixe seus convidados entrarem. Vou verificar o jantar para ter certeza de que n?o ser? um desastre completo.” Assim que seu irm?o saiu da sala, Viv passou a m?o pelo cabelo e certificou-se de que suas roupas estavam limpas e arrumadas antes de voltar ao fog?o. N?o tendo certeza de como ele deveria se vestir, ele escolheu jeans e uma camiseta de manga longa, com uma camisa de bot?es aberta por cima. Ele relaxou quando Daniel o acompanhou e viu que Ray estava vestido semelhante a ele. Girly usava uma saia maxi roxa e uma blusa cinza. “Dan disse que voc? prefere tinto”, Girly disse enquanto lhe oferecia uma garrafa de vinho. Ray tinha com ele uma pequena bolsa t?rmica e, quando Viv ergueu uma sobrancelha em indaga??o, Girly deu a resposta. “Papai s? bebe cerveja—Hahn Premium Light. Portanto, se formos a qualquer lugar, acharemos mais f?cil levar a nossa.” Ray permaneceu em sil?ncio. No entanto, seus olhos pareciam estar devorando Viv, e aquele olhar por si s? estava come?ando a atrapalhar os pensamentos de Viv. Nossa, pense em qualquer coisa, exceto este homem na minha frente. N?o preciso do meu corpo revelando segredos que n?o quero que ningu?m saiba. Se n?o olhar para Ray isso n?o acontece. “Faltam cerca de meia hora para o jantar. Vamos para a sala de estar”, Viv foi bem discreto ao dizer isso. Viv descobriu que n?o conseguia tirar os olhos de Ray. Ele observou quando Ray se aproximou e come?ou a ler todos os t?tulos de suas m?sicas arquivadas no equipamento de som. Ray se abaixou e passou os dedos em suas costas. Sorrindo, ele puxou o cd. Girly deu uma olhada na capa e disse: “Ponha de volta, pai. Sem Bowie esta noite. " Ray sorriu para ela, mas deslizou o CD de volta no lugar. "Voc? gosta de Bowie?" Viv perguntou surpreso. N?o era sempre que ele encontrava algu?m com seus pr?prios gostos musicais. Mais uma vez, foi Girly quem respondeu. “Papai adora Bowie. Acho que temos todos os CDs dele e alguns DVDs, livros e filmes.” Ray se virou e olhou direto nos olhos de Viv. Neste momento Viv ficou quase com falta de ar. Ele teve que se concentrar apenas para que tudo ainda fizesse sentido quando Ray finalmente falou. “N?o h? nada de errado com Bowie. O cara ? brilhante e sempre ser? meu her?i.” Ele balan?ou sua cabe?a. “Voc? vai e se diverte. E diga ol? por mim.” "? voc? que ela quer ver. Ela est? magoada porque voc? continua evitando-a. Voc? precisa apenas deixar isso para l?.” Ele odiava quando deixava Girly ou sua av? chateados. "Eu a verei em breve. Eu prometo. Hoje tenho algumas coisas para pensar.” “Voc? est? agindo como um idiota. O bisav? est? morto e GG n?o se importa que voc? seja gay. Ningu?m se importa, exceto voc?.” Ela se agachou ao lado da banheira. “Pai, eu te amo e quero que seja feliz. Voc? n?o tem um relacionamento s?rio desde B. Eu j? sou crescida agora. Eu sei sobre sexo e n?o ficarei com raiva se voc? estiver em um relacionamento, n?o importa o sexo da pessoa com quem voc? est?. Eu n?o sei por que voc? ainda est? segurando uma pessoa que n?o ? nem perto de voc? de verdade. Cres?a e supere isso j?.” virou os olhos de novo, embora tenha sorrido quando disse: "Como eu disse, papai ? uma super aberra??o.” Daniel deu uma risadinha. “Ent?o eu acho que n?s dois temos um. Viv ? um grande f? de Bowie tamb?m, embora eu geralmente o fa?a manter o resto de suas porcarias em seu quarto." Ray se virou de repente e olhou para Viv, de uma forma completamente nova. Viv sentiu o calor se espalhar por ele novamente como na noite passada. “Qual ? sua m?sica favorita?” Perguntou Ray. Viv olhou profundamente nos olhos que o encaravam. Ele n?o conseguiu determinar se eles eram cinza com manchas azuis ou azuis com manchas cinza. N?o importa, com certeza sabiam como atrair uma pessoa totalmente. Viv balan?ou a cabe?a para limpar seus pensamentos. “Silly Boy Blue,” Viv respondeu. "E o seu ??" "Let Me Sleep Beside You and also Lady Stardust", Ray respondeu com um sorriso t?mido. “Parece que n?s dois gostamos mais dos antigos.” Daniel se levantou e puxou Girly para ficar de p?. "Venha me ajudar com o jantar, antes que n?s dois fiquemos entediados." Eles riram enquanto sa?am da sala. “Eu posso…? Voc? pode me mostrar seus outros CDs para ver se voc? tem algo diferente dos meus?” Viv hesitou, tentando se lembrar de como seu quarto estava limpo, mas quando Ray lhe lan?ou o mesmo sorriso torto do clube, ele imediatamente se levantou. Ele quase pegou a m?o de Ray, mas se controlou a tempo. “Apenas ignore a bagun?a no meu quarto. ? o dia de folga da minha empregada", Viv brincou enquanto Ray o seguia para seu quarto. Uma r?pida olhada ao redor disse a ele que a desordem n?o era t?o ruim. Pelo menos ele se lembrou de fazer a cama naquela manh?. Viv levou Ray at? um lado da parede onde estava seu aparelho de som e mostrou v?rias prateleiras com CDs. Ray apontou para o aparelho de som. “Quem voc? est? ouvindo no momento?” Viv apertou o controle remoto e a m?sica come?ou a tocar. “Um cara escoc?s. O nome dele ? Paolo Nutini. Tony me deu seu CD para ouvir.” Viv o pegou e entregou a capa a Ray, em seguida, puxou sua m?o de volta assim que seus dedos se tocaram. "Me desculpe por isso. Eu tenho uma tend?ncia de tocar nas pessoas.” Merda, isso ? tudo que eu preciso—que Daniel tenha a ideia errada. Bem, talvez a ideia errada—porra, estou t?o ferrado. Ele precisava resolver tudo em sua pr?pria mente antes dos outros descobrirem. "Espero n?o estar interrompendo nada, mas o jantar est? servido", disse ele, curvando-se formalmente na dire??o deles antes de se endireitar e sair. Daniel riu demais. Viv balan?ou a cabe?a. "Eu mencionei o qu?o idiota meu irm?o pode ser?" Ray riu enquanto eles foram comer. *** Dias depois, Ray estava tirando um tempo de descanso bem merecido. Ele ficou submerso at? os ombros em um banho cheio de espuma enquanto pensava sobre tudo o que aconteceu. Felizmente, Girly os havia levado para a casa de Viv e Dan naquela primeira noite, porque Ray certamente teria ficado louco, quando eles foram parados para fazer o teste do baf?metro. Enquanto Girly conversava com os policiais, Ray simplesmente se sentou e deixou sua mente vagar pela noite. Daniel tinha estado t?o envolvido em Girly e parecia alheio a ele e Viv. Ent?o, Ray viu-se deixado para socializar com Viv a noite inteira—n?o que ele se importasse. Na verdade, ele gostava de conversar com Viv muito mais do que imaginava. Eles descobriram que tinham muito em comum. Ray ficou surpreso quando, no final, Viv perguntou se ele poderia dar uma volta e ver sua cole??o do Bowie. Antes de Ray ter a chance de responder, Girly rapidamente o convidou para jantar na noite da pr?xima quarta-feira Quando ela deu o endere?o, os olhos de Viv se arregalaram um pouco. Ray esperava que n?o fosse de uma maneira ruim. ?s vezes, quando as pessoas descobriam como a fam?lia de Ray estava bem de vida, elas se dividiam em dois grupos. Um, eles corriam e nunca olhavam para tr?s. Dois, eles tentavam usar Ray ou Girly como um trampolim em suas vidas. Ray detestava aqueles que se enquadravam no ?ltimo grupo. Pela primeira vez, ele s? queria algu?m que amasse a pessoa dele e n?o pelo que seu sobrenome. Ele se perguntou em qual grupo Daniel e Viv se encaixariam. Ray suspirou ao se lembrar do abra?o que recebera dos dois quando ele e Girly sa?ram. O abra?o de Daniel era firme e cheio de confian?a, e o de Viv parecia t?mido, como se ele n?o tivesse certeza do que estava acontecendo ou onde colocaria seus bra?os. Suas reflex?es mudaram novamente. N?o s? Viv parecia incr?vel naquela noite, e o mesmo novamente quando eles vieram aqui para jantar, ele tinha um cheiro…maravilhoso. Um arrepio percorreu seu corpo. Ele considerou que talvez ele devesse ter tomado um banho muito frio em vez de um banho relaxante. Ele refletiu sobre por que Viv mexia tanto com ele. Ningu?m o fez se sentir assim antes—nem mesmo Beth, e naquela ?poca, ele acreditava que estava apaixonado por ela. “Pai?” Girly chamou enquanto caminhava pela casa. Ela o encontraria mais cedo ou mais tarde, ent?o ele permaneceu no banho, bebendo um gole da garrafa de cerveja e olhando para a parede ? sua frente. Ele precisava deste tempo para pensar sobre o que aconteceria em sua vida e desejando ter algu?m al?m de Girly com quem pudesse compartilhar tudo. Ele a amava, mas ?s vezes ela se intrometia e tentava controlar muito sua vida, como se pudesse fazer um trabalho melhor. Talvez ela pudesse. Quem sabe? Ele certamente n?o sabia. “Pai, tenho ligado para voc?, tipo… sempre”, Girly disse enquanto o olhava entre brecha da porta semiaberta. “Estou nu aqui”, disse Ray. "Um homem n?o pode mais ter privacidade?" Felizmente, as bolhas cobriram suas partes ?ntimas. “Que bruto! Voc? ? meu pai. Eu nunca olharia para o seu corpo dessa forma. Al?m disso, eu j? te vi nu muitas vezes todos esses para ser afetada agora", ela respondeu gesticulando com sua m?o. “O que voc? quer, garota?" Ray colocou a garrafa de cerveja vazia no piso e fez sinal para que ela lhe passasse outra. “Dan est? vindo me pegar e n?s vamos na GG. Voc? quer vir?” “Quem?" Ray perguntou, fingindo que n?o conseguia se lembrar do cara com quem sua filha passava todas as horas. O fato de Dan n?o estar aqui agora era a ?nica prova de que Ray tinha de que eles n?o eram g?meos siameses. “Dan… Voc? sabe… O cara do clube na outra semana. Aquele que se ofereceu para ser gay por voc?, lembra? Fomos jantar na casa deles e eles vieram aqui.” Ray fingiu estar confuso at? que ela revirou os olhos quando percebeu o que ele estava fazendo. “Voc? ? um idiota. Ent?o voc? quer vir ou n?o?” “E o que isso quer dizer?" “Isso significa que GG est? certa. Voc? ? gay. Sempre soube que voc? era, e todos os nossos amigos tamb?m. Voc? parece esquecer que todos n?s temos olhos. ?s vezes, quando voc? pensa que ningu?m est? prestando aten??o em voc?, voc? fica de olho em outros homens. Voc? assistia muito ao irm?o de Dan, n?o s? no clube quando est?vamos l?, mas tamb?m quando jant?vamos com eles. Eu realmente nunca vi voc? agir assim antes, nem mesmo com B. Voc? n?o acha que ? hora de ser verdadeiro consigo mesmo e, pela primeira vez, viver sua vida para te fazer feliz e n?o para agradar a os outros?” “N?o seja rid?cula. Eu n?o preciso ter algu?m na minha vida para ser feliz.” Ray sabia que estava mentindo, mas n?o conseguiu evitar. “Al?m disso, eu tenho voc?. O que mais eu poderia precisar?” “Mas voc? n?o pode dormir comigo, pai. Voc? n?o pode ter conforto no meu corpo. Isso ? o que GG deseja para voc?. Isso ? o que todos n?s queremos para voc?. Deve existir algu?m l? fora para voc?. Voc? n?o deveria estar sozinho. Voc? sempre esteve l? e sempre me cuidou quando eu estava crescendo. Agora ? sua vez de ser cuidado. Voc? precisa de algu?m que possa te amar de maneira totalmente diferente que a sua fam?lia.” “Ent?o, talvez eu devesse ter aceitado a oferta de Dan", afirmou Ray. Ele odiava quando eles discutiam. Ele sempre dizia coisas que n?o queria dizer, e uma vez que estavam expostas, ele n?o podia retir?-las. “Talvez n?o devesse”, Girly parou com a conversa quando a campainha tocou. “Por que eu sempre tenho que resolver seus problemas?”, ela acrescentou enquanto se levantava e sa?a do banheiro. “Fique fora da minha vida amorosa, Girly. Quero resolver as coisas sozinho. N?o preciso de voc? ou de ningu?m me dizendo como viver minha vida”, disse Ray. Antes que ela batesse na porta, Ray pensou ter ouvido ela dizer ‘T? certo’ Ele ficou frustado, e lutou voltando a olhar para a parede. Ele n?o queria pensar sobre o que Girly havia dito a ele. Mas certamente pensaria. Ele sempre pensou. Ray riu de como tudo o que eles discutiram parecia rid?culo. Ele olhou para si mesmo na ?gua e gemeu com a forma como seu corpo reagiu apenas ? mem?ria de Viv. Ele sentiu o calor subindo dentro dele enquanto se lembrava da cor verde exata dos belos olhos de Viv. Ele se lembrou da curva dos l?bios de Viv quando ele sorriu sobre algo que eles haviam conversado ou feito. O cora??o de Ray disparou quando ele se lembrou do toque das m?os de Viv quando eles se despediram. Merda, agora tudo o que ele queria saber era como a boca de Viv seria em contato com a dele. Seria grossa ou macia e quente? Ray agarrou a lateral da banheira com uma das m?os enquanto acariciava seu pau r?gido e dolorido com a outra. O pressionava firmemente, enquanto seu polegar pressionava contra a ponta toda molhada, seu saco crescendo e enviando vibra??es na base de sua espinha, como uma vendaval. Ray estremeceu de prazer em seu orgasmo. Essa foi uma maneira infernal de parar de beber cerveja no banho e ficar olhando para a parede. Levantando-se ainda tremendo, Ray esvaziou a banheira e entrou no chuveiro. Seu corpo ainda tremia do que ele havia feito momentos antes. Ele olhou para a palma da m?o e perguntou como seria ter as m?os de outra pessoa em seu corpo. Seus encontros sexuais com outros homens foram poucos e distantes entre si, e mantidos longe dos olhares indiscretos de sua fam?lia ou de qualquer outra pessoa que o conhecesse. Com sua paran?ia de ser descoberto, Ray nunca deu ?s pessoas seu nome verdadeiro. Todo mundo s? o conhecia como Alex, a abrevia??o de seu nome do meio, Alexander. Ele ficou com raiva dele mesmo novamente. Por que ele sempre tinha que ouvir e ent?o pensar sobre o que Girly dissesse a ele? Droga de garota est?pida e porcaria de ideias est?pidas. Por que ela tinha que faz?-lo pensar que estaria tudo bem para ele confessar e sair do arm?rio? *** Mais tarde, naquele mesmo dia, Ray estava na cozinha preparando algo para comer e ouvindo o CD Changes de David Bowie quando Beth e Jasper entraram. Eles se sentaram ? mesa e esperaram que ele se juntasse a eles. Eles tinham um bolsa de comida para viagem, ent?o ele n?o se ofereceu para fazer um sandu?che para eles. Ele enxugou as l?grimas quando se virou para encar?-los e viu seus olhares de simpatia. Suas l?grimas n?o duraram muito. “Ent?o, encontramos Girly e Daniel quando est?vamos na loja para almo?ar. Ela nos contou sobre sua conversinha no banheiro. Quando eles sa?ram, viemos direto para c?, caso voc? precisasse de algu?m para conversar”, disse Jasper. Ray olhou para eles com agressividade. “Olha, se voc? est? aqui para discutir sobre a minha sexualidade, ent?o mantenha sua boca fechada. Eu n?o quero ouvir isso.” Ele tomou outro gole de cerveja, decidindo se deveria ignorar a presen?a de seus amigos, ent?o na? se conformou em ter dado a eles a chave de sua casa em primeiro lugar. Olhando para Beth e vendo a determina??o em seu rosto, Ray sabia que ela continuaria de onde Girly havia parado. Ele n?o precisava disso agora, n?o quando tudo ainda era uma enorme confus?o em sua pr?pria cabe?a. Beth esticou o bra?o sobre a mesa e deu um tapinha na m?o dele. “N?o importa para n?s se voc? ? gay. J? faz muito tempo que sabemos que voc? ?.” “Sabe o que exatamente? Pelo amor de Deus. Quero saber por que todo mundo pensa que sou gay. E se eu sou, por que eles pensam que ? da porra da conta deles, e por que todos eles t?m o direito de dirigir a porra da minha vida?” Ray falou alto. Segredos que ele guardou por tanto tempo come?aram a ser revelados. Jasper come?ou a rir de uma forma estranha. Ray sabia que seu amigo estava tentando diminuir o calor do momento. “Se voc? n?o queria que ningu?m soubesse, talvez voc? n?o devesse beber”, Jasper afirmou. "E talvez voc? n?o devesse estar em qualquer lugar perto de Viv." "Do que voc? est? falando?" Ray gritou. N?o havia como eles o terem visto com outro cara. Isso era imposs?vel. E que diabos foi o coment?rio sobre Viv? "Homens b?bados n?o contam mentiras", acrescentou Beth enquanto o observava. "O que?" Ray balan?ou a cabe?a quando o medo tomou conta dele. Ele sentiu que ela lhe contaria algo de que ele deveria se lembrar. “Ray, n?s amamos voc?. Voc? sabe disso, n?o ?? Voc? ? como meu melhor amigo e um irm?o. Voc? ? minha fam?lia. Bem, a ?nica fam?lia que me interessa”, Jasper disse, tocando no bra?o de Ray. Ele s? balan?ou a cabe?a. Ele n?o gostou para onde isso estava indo. “Ent?o, preciso que voc? acredite em mim quando digo que sabemos h? muito tempo que voc? ?, na verdade, gay. Beth, Josh e eu vimos voc? em a??o.” Mais medo tomou conta de Ray. “O o que…? Do que voc? est? falando?" “Voc? se lembra quando fizemos aquele show no vig?simo primeiro anivers?rio de uma garota h? cerca de tr?s anos? T?nhamos que dirigir por horas, porra. Lembra que o bar ficava bem no meio do nada?" Jasper perguntou com cautela. "Sim." Ray temeu para onde isso estava levando e tentou desesperadamente lembrar alguns detalhes daquela noite. A mem?ria dele era um pouco suspeita, j? que ele tinha ficado muito b?bado naquela noite…Merda! “Bem, em um est?gio eu sa? para mijar e vi voc? encostado em uma parede com seus bra?os em volta de um cara jovem, e voc? estava curtindo cada minuto da l?ngua dele enfiada na sua boca. Suas m?os estavam sobre ele, e quando voltei com Josh e B, vimos que as coisas tinham ido mais al?m.” A vergonha que se espalhou pelo rosto de seu amigo deixou Ray saber exatamente o que eles testemunharam. "Eu realmente n?o me lembro da noite." O constrangimento tomou conta de Ray. Ele tentou se lembrar mais do incidente, mas n?o conseguiu e isso foi depois que a banda parou de tocar. Algumas partes come?aram a surgir, de uma belo jovem loiro ansiosamente entregando-lhe cervejas enquanto eles tocavam. “Bem, acredite em mim quando digo que ficamos perguntando se era algo que voc? realmente queria. Sua resposta foi me dar um soco na boca. O cara ficava chamando voc? de Alex. Depois que voc? me bateu, disse a todos n?s para nos fodermos porque estava ocupado. Deixamos voc? l? para terminar o que havia come?ado.” Ray cruzou os bra?os e colocou a cabe?a em cima deles enquanto mem?rias passavam pela mente dele—mem?rias dele encostado em uma parede enquanto um belo homem loiro estava de joelhos diante dele. Ray quase podia sentir como seus dedos seguraram suavemente o rosto do cara contra ele. Ele lembrou de ter puxado o cara para cima e o empurrado contra a parede antes de baixar suas cal?as e retribuir o favor. Ray n?o lembrava se as coisas foram mais al?m, mas se tivessem, ele tentou se lembrar mais ainda se usou camisinha. Ele se sentiu mal. "Por que…? Por que voc? n?o falou sobre isso antes, s? agora." Beth deu a volta na mesa e o abra?ou. “Ray, realmente est? tudo bem nos dias de hoje ser gay. Ningu?m vai se importar se voc? for. Todos n?s ainda vamos te amar de qualquer maneira." Ele n?o levantou a cabe?a ao responder, mas falou entre seus bra?os. “Tente dizer isso ao meu pai e veja at? onde isso te leva. H? anos que mantenho a ideia de que nenhum Connelly poderia ser gay.” “Desculpe, querido, mas essa besteira foi seu av?, n?o seu pai. S? voc? pode dizer a seus pais o que est? acontecendo em sua vida. Eu irei com voc? para apoio moral, se voc? precisar, mas por mais que eu queira te poupar deste estresse, n?o posso dizer as palavras por voc?.” Beth acariciou sua nuca. Depois que Jasper e Beth foram embora, Ray foi at? o bar na sala de estar e pegou outra garrafa de cerveja antes de sentar no sof? para descobrir uma maneira de sair dessa bagun?a. Por tantos anos, ele mentiu para todos ao seu redor, pensando que ningu?m poderia ver quem ele era de verdade, quando, na verdade, todos que ele conhecia j? sabiam a verdade sobre ele. Mais uma vez, as l?grimas sairam de seus olhos enquanto ele tentava reconciliar seu eu com o que seus amigos estavam lhe dando a chancee de se tornar. Poderia ser t?o f?cil quanto todos estavam dizendo a ele que era? De alguma forma, ele duvidava muito disso. No momento em que Girly e Daniel voltaram para casa, v?rias garrafas de cerveja vazias come?avam a se aglomerar na mesa de caf?. "Pai, o que voc? est? fazendo?" Girly perguntou enquanto se sentava ao lado dele. A preocupa??o tomou conta. "Bebendo." Ray riu enquanto segurava uma cerveja pela metade. Ele estava completamente arrasado e n?o se importou. "Por que?" Ela tirou o cabelo do rosto dele. "Pai, sinto muito ter dito todas essas coisas para voc? esta manh?." Ela parecia t?o preocupada quanto apresentava, e Ray nem tinha energia para confort?-la. Ele olhou para a filha e come?ou a rir, o que acabou soando como um solu?o estrangulado. “Jas e B vieram e me contaram coisas. N?o”—ele balan?ou a cabe?a—“ eles se importavam comigo…” L?grimas rolaram livremente por seu rosto. "Aparentemente, todo mundo sabe que sou gay." Ele ficou deitado no sof? e colocou sua cabe?a no joelho de sua filha. "Diga-me o que devo fazer, Girly." Ele n?o reclamou quando ela tirou a garrafa de sua m?o e a colocou na mesa com as outras. "Bem, para come?ar, voc? pode parar de beber." Ela acariciou o lado de seu rosto enquanto ele fechava os olhos. "Agora s? precisamos encontrar um namorado para voc?", ela sussurrou. “Quero Viv. Eu gosto de Viv, ”Ray murmurou antes de come?ar a roncar. Cap?tulo Tr?s Duas semanas depois, e depois de mais algumas visitas ? casa de GG com Daniel, Ray descobriu exatamente o que Girly e Daniel estavam fazendo. Mesmo assim, Ray percebeu, ela era covarde o suficiente para fazer Daniel estar l? com ela enquanto eles confessavam. Ela explicou que Daniel era t?o culpado quanto ela. Ray ficou um pouco desconfiado quando aceitou o convite para almo?ar. Quando ele finalmente chegou ao restaurante, ele viu Viv sentado com Girly e Daniel. Ao se sentar, ele notou que havia uma cadeira extra na mesa, e isso o deixou pensativo. Seu cora??o disparou quando viu os olhos verdes de Viv olharem em sua dire??o, e Ray odiou. Girly parecia nervosa, e ele imediatamente tirou a pior conclus?o. "Voc? est? gr?vida, n?o est??" disse ele. Ela olhou para ele em um sil?ncio chocado por um tempo antes que pudesse dizer algo. "N?o estou… Mas voc? est? certo, temos algo para dizer a voc?s dois." O olhar de Ray olhou a m?o esquerda quando outra conclus?o apareceu em sua cabe?a, mas seu dedo ainda n?o tinha alian?a. Sua rea??o n?o passou despercebida. Daniel comentou em seu olhar. "Caso voc? esteja se perguntando, n?o estamos nos casando agora." Viv respirou fundo no mesmo segundo que ele, e isso fez Daniel e Girly rirem. Se n?o era gravidez ou casamento, Ray n?o sabia o que poderia ser pior. "Ent?o o que voc? tem a nos dizer?" Viv perguntou. Daniel falou. "Christopher, voc? me ama?" Christopher? Quem diabos ? Christopher? Quando Viv acenou com a cabe?a, Ray percebeu que deve ser o nome verdadeiro de Viv. Por que ele nunca pensou em perguntar antes? Christopher—ele gostou. Embora Viv fosse melhor para ele. Girly pegou a m?o de Ray. "Pai, voc? me ama?" "Voc? sabe que sim, Girly." "Bem, devemos dizer que GG se juntar? a n?s para o almo?o em cerca de vinte minutos." Ela torceu as m?os meia sem jeito. Ela n?o quis olhar para ele, e algum tipo de aviso come?ou a acontcer. "Agora lembre-se, Viv", acrescentou Daniel. At? ele parecia nervoso. Ele se afastou um pouco mais de seu irm?o. “Voc? j? disse que me ama, ent?o n?o fique com raiva de mim… porque eu disse a GG que voc? era o namorado de Ray”, ele disse isso bem r?pido. Nesse momento, o cora??o de Ray come?ou a bater muito quando Daniel saltou e se moveu de modo que toda a mesa ficou entre Daniel e seu irm?o. Horrorizado, Ray olhou boquiaberto para a filha e depois para Viv. Ele ficou constrangido. A maneira como Girly agarrou seu bra?o para impedi-lo de sair, ou de fazer algo pior, n?o estava ajudando. Ele ficou envergonhado quando Viv gritou "O qu??" t?o alto que todos do restaurante se viraram para observ?-los. Isso n?o pode estar acontecendo. Ray deu uma risadinha. Para piorar, a vov? chegou cedo. Ray teve dificuldade at? para respirar. Daniel deu a volta e sentou ao lado de Viv. Ray o ouviu sussurrar: “Sinto muito, Viv. Por favor, voc? n?o pode concordar com isso por hoje?" Todos se levantaram enquanto a vov? se aproximava da mesa. “Eu sei que estou adiantada”, ela disse, “mas eu mal podia esperar para conhecer Christopher. Ray, voc? deveria se sentar perto dele. Deixe-me sentar ao lado desta crian?a ador?vel.” Ela sorriu enquanto Daniel estendia uma cadeira para ela. Ela parou um momento para observar Viv enquanto se sentava, e Ray conhecia aquele olhar. Ela estava vendo se Viv era ou n?o bom o suficiente. Ela deve ter gostado do que viu. Ela piscou para Viv e deu um tapinha em seu bra?o. Ray ficou aliviado quando Viv n?o apareceu e disse a ela o que estava acontecendo. Isso tudo era muito confuso. Ray n?o teve coragem de olhar nos olhos de sua av?, mas ele finalmente olhou para cima quando Viv pegou sua m?o e apertou. Quando ele a soltou, Ray moveu as m?os para baixo da mesa para esconder a tremedeira, tanto pela culpa por mentir para vov? quanto pela empolga??o. Quando Viv o tocou, uma corrente el?trica passou por ele e reviveu todos os seus desejos. "Ent?o, Christopher, seu irm?o me disse que voc?s dois t?m uma boate", disse a vov?, "e a maioria das pessoas te chama de Viv?" Viv concordou. "Isso mesmo. Meu sobrenome ? Vivvens. Dan e eu temos pais diferentes.” “? bom que voc? esteja t?o perto. Ent?o, como voc? conheceu meu Ray, e foi amor ? primeira vista?” Pelo brilho malicioso em seus olhos, Ray sabia que eles teriam uma rodada de trinta perguntas—se n?o mais. Sua av? podia ser implac?vel quando queria descobrir algo sobre algu?m. "Surpreendentemente, sim", Viv riu.” A banda de Ray tocou em nosso clube em uma mudan?a inesperada de bandas, e o sorriso dele chamou minha aten??o.” Ray olhou para ele surpreso e Viv sorriu. Ele acariciou o rosto de Ray com os dedos. Ray percebeu que Viv era um dos mentirosos mais carinhosos que ele j? conheceu e se sentiu ainda mais culpado por mentir para a av?, embora as mentiras a fizesse feliz. Ele estava muito confuso. Enquanto a refei??o continuava, ele descobriu que a maneira como Viv o tocava t?o facilmente estava em oposi??o direta ? rea??o anterior de Viv ao ouvir o que Girly e Daniel tinham feito. Principalmente, eles apenas deram as m?os, e de repente, Viv colocou o bra?o no encosto da cadeira em volta do ombro de Ray. E Ray aceitou este gesto ao se encostar na cadeira. No final da refei??o, Ray pagou a conta. Era o m?nimo que ele podia fazer, visto que Viv tinha concordado com esse plano est?pido. Todos eles acompanharam a vov? at? onde a limusine e o motorista aguardavam. Viv ficou atr?s de Ray, e quando a vov? olhou para eles, ele abra?ou a cintura de Ray para que ele ficasse encostado no peito de Viv. O cora??o de Viv bateu t?o forte que Ray sentiu seus batimentos nas costas, e Ray perguntou-se, se isso era a parte f?sica da raiva. Ele sabia que Viv devia estar zangado com o engano. Ele ficou ali parado quando Viv esfregou a boca na lateral do pesco?o de Ray. A rea??o de seu corpo foi instant?neav. Ele respirava ofegante enquanto colocava uma das m?os sobre a m?o de Viv e o acariciava demonstrando compreens?o e conforto. Assim que o carro de sua av? virou a esquina, Viv de repente se soltou e se afastou. Antes de sair, ele apontou para o peito do irm?o e disse: "Voc? e eu teremos uma conversa". Sem olhar para tr?s, ele entrou dentro do carro e se foi. Ray ficou chocado ao ver como parecia f?cil para Viv fingir ser seu namorado. Seu pesco?o formigava, pois foi onde Viv beijou—foi ardente. “Sinto muito, pai”, Girly sussurrou enquanto puxava Ray para abra??-lo. “As coisas ficaram um pouco fora de controle. Depois que essa bola de neve come?ou, eu n?o sabia como parar.” Chateado, Ray afastou-se dela para ficar a alguns metros de dist?ncia. “Eu disse para voc? ficar fora disso, n?o disse? Eu disse que resolveria as coisas sozinho. Como vou enfrent?-la novamente? Voc? pelo menos pensou nisso ou no que vou ter a dizer para a vov?? Que diabos eu devo fazer se ela quiser ver Viv novamente? Sou um homem adulto, Girly. Eu n?o preciso de voc? cuidando de mim. Voc? ? minha filha—n?o minha esposa!" Girly finalmente falou um pouco tr?mula. “Pai, voc? sempre vai precisar que eu cuide de voc?. Voc? sabe que n?o teria jeito sem mim por perto. Quem voc? pediria para consertar as suas gravatas?" Ray suspirou fundo. “Voc? realmente deveria ter desistido. Voc? s? piorou as coisas. E se ela contar para mam?e e papai? Como voc? acha que seus av?s v?o receber a not?cia sobre eu ser gay?” “Pai, voc? deveria contar a verdade a eles. Eles v?o te amar, n?o importa o que aconte?a. Fa?a isso agora antes que GG o fa?a.” "Diga isso para sua m?e", disse Ray. “Ser fam?lia n?o significa que eles sempre ir?o am?-lo e apoi?-lo.” Ele se sentiu horr?vel. Como ele deveria enfrentar seus pais com essa not?cia? Ent?o a realidade o atingiu em cheio, ele olhou para a filha com uma express?o horrorizada. "E se eles quiserem conhecer Viv?" Daniel deu um grande sorriso, o que Ray achou estranho. "Seu pai ? um dos her?is de Viv e est? tentando conseguir uma reuni?o com ele h? cerca de um ano." "Sobre o que? Quero dizer, sobre o que Viv quer falar com meu pai?” Ray perguntou, com muita curiosidade. Ent?o tentou se controlar, para n?o perceberem seu interesse extremo. “Ele quer entrar para algum departamento que seu pai tem na empresa. Parece chato para mim, mas ele quer trabalhar l?. ? engra?ado, como Viv n?o percebeu que a pr?pria pessoa que ele deseja conhecer ? seu pai. Ray passou a m?o no rosto preocupado. “Isso poderia ficar mais complicado, porra? Com quem devo falar primeiro, papai ou Viv? ” “Se dependesse de mim, eu falaria primeiro com vov? e vov?”, disse sua filha. *** No caminho para a casa deles, Ray refletiu muito sobre o que diria aos pais. Girly e Daniel decidiram ir com ele para apoio moral. Bem, desde ent?o, ele tinha certeza, Girly queria ter certeza de que ele falaria com eles sem voltar atr?s. Ray os encontrou na casa da piscina. Ficou ansioso quando percebeu que sua av? os havia reunido ali. Ele morreu de vergonha enquanto observava seus pais. Isso n?o era bom. Todo mundo estava certo. Ele deveria ter contado a seus pais e n?o deix?-los descobrir atrav?s de outra pessoa. "Onde est? o seu bom rapaz?" Vov? disse enquanto Ray a beijava na face. "Ele teve que voltar a trabalhar, vov?." "Eu estava dizendo a Liam e Claire tudo sobre Christopher, e eles n?o sabiam nada sobre ele." Ray deu uma olhada na express?o do pai—uma mistura de confus?o e m?goa—e se paralisou. Ficou sem palavras. Girly quebrou o sil?ncio. “Ei, vov?, pai. Adivinha? Surpresa! Papai ? gay.” Ray relaxou apenas um pouco enquanto sua m?e sorria e falava baixinho. “N?s sempre soubemos. Podemos conhecer esse seu amigo?” Ray observou seu pai e esperou at? que ele falasse antes de sequer pensar em responder. “H? quanto tempo voc? ? assim? Por que voc? estava com medo de nos dizer?" “Toda a minha vida, acho eu. Eu nasci assim. Eu n?o estava exatamente com medo. Eu s? precisava resolver isso na minha cabe?a primeiro.” Tudo bem, era uma mentira. O rosto de seu pai relaxou um pouco. Pelo menos ele n?o parecia mais t?o magoado, embora Ray tivesse a sensa??o de que seu pai n?o era t?o tranquilo quanto sua m?e parecia ser. Sua suspeita foi confirmada com as palavras seguintes de seu pai. "Voc? j? tentou n?o ser assim?" Ray respondeu honestamente. “Sim, eu tentei muito, e mesmo sendo assim, ainda sou seu filho”, ele terminou com um suspiro. Seu pai ficou muito tempo sem falar. Finalmente, ele disse: “Sim, voc? ainda ? nosso filho. Ent?o, como sua m?e perguntou, quando voc? vai trazer esse Christopher para nos conhecer? ?Ser? que pode ser ?s seis?” Ray achou que a voz do pai ainda soava estranha e ele sabia que ele n?o aceitava n?o como resposta. Toda essa cena foi o suficiente para fazer Ray querer se esconder no arm?rio, bater a porta e tranc?-la para sempre. “Posso deixar voc? saber? Tenho algumas coisas para fazer. Ligo para voc? ?s tr?s para dizer de uma forma ou de outra. "Ray ficou um pouco aliviado quando seu pai concordou. Agora ele teria que convencer Viv e torcer para que Viv n?o desse desistisse. Ray n?o o culparia se fizesse isso. Toda essa situa??o estava fodida. A parte triste era que ele sabia que usaria suas conex?es familiares para fazer Viv concordar. “N?s vamos ficar aqui”, Girly disse enquanto puxava Daniel em dire??o aos vesti?rios. Mais uma vez, Ray dirigia pela cidade, perguntando-se o que diria quando chegasse ? casa de Declan. Daniel havia lhe dado as chaves do clube, onde ele encontraria Viv. De acordo com Daniel, Viv era um viciado em trabalho. Ao entrar no estacionamento, viu o carro de Viv e seu cora??o acelerou. Desta vez, ele sentiu muito medo. Como ele iria se desculpar por meter Viv nisso? Seu est?mago ficou enjoado e ele lutou contra a vontade de vomitar. Usando as chaves de Daniel, ele bateu na porta e entrou. *** Viv ergueu os olhos com surpresa quando algu?m bateu na porta—nervoso, especialmente porque ele tinha acabado de pensar em Ray e na maneira como ele se sentiu em seus bra?os enquanto o segurava na frente do restaurante. "O que posso fazer por voc?, Ray?" "Posso entrar?" Viv lhe apontou a cadeira. Ray hesitou. “Eu sinto muito que voc? tenha sido arrastado para essa bagun?a est?pida. Sinceramente, n?o tinha ideia que Girly e Daniel iriam fazer o que fizeram. Se eu soubesse, teria tentado impedi-los. Mas agora que est? feito, estou com um problema.” “Por que est? se desculpando? Sermos enganados e usados por nossas fam?lias ou porque ? tudo mentira? Ou ser? que o seu suposto namorado ? h?tero e n?o est? nem um pouco interessado no seu corpo?" Viv brincou. Sua m?scara quase caiu quando Ray ficou amargurado. Ele queria estender sua m?o e confort?-lo, mas n?o fez isso. "N?o, eu tenho um problema maior do que isso." Ray parecia t?o envergonhado que Viv sabia que ele n?o iria gostar do que estava prestes a ouvir. "Ent?o, qual ? o maior problema?" ele perguntou enquanto Ray se envergonhava ainda mais. Viv percebeu ent?o que ele era meio fofo quando ficava envergonhado. Ele olhou para a mesa. Que diabos estou pensando? “Meu pai quer conhec?-lo. Vov? disse aos meus pais sobre voc?. Sinto muito, Viv, mas sou um grande covarde no que diz respeito ao meu pai. Sempre fui.” Viv levantou uma sobrancelha em descren?a antes de voltar para sua papelada. Ele precisava colocar seus pensamentos confusos sob controle. Ele tamb?m n?o p?de deixar de pensar que Ray estava era t?o fraco por ter medo de seu pr?prio pai. “Voc? n?o pode dizer n?o ao meu pai. Acredite em mim, eu tentei”, disse Ray. “Poucas pessoas neste mundo podem dizer n?o ao alto e poderoso Liam Alexander Connelly e sobreviver para contar a hist?ria.” Os olhos de Viv se arregalaram quando ele ergueu a cabe?a para encarar Ray. Puta merda. A ideia nunca lhe ocorreu, quando Beth disse que os Connelly eram dinheiro do velho mundo, apenas com quem Ray era parente. “Seu pai ? Liam Connelly? Chefe da Corpora??o Connelly?” Ray disse sim acenando com a cabe?a. "Isso significa que a mulher com quem almo?amos hoje ? Christine Connelly." Ray acenou com a cabe?a novamente. "A Christine Connelly?" Ray ficou sem jeito. "Eu a chamo de vov?." “H? quase um ano venho tentando conseguir uma entrevista com a corpora??o de seu pai”, disse Viv, sem acreditar. Ele se sentou ao lado de uma de suas hero?nas no almo?o e nem tinha percebido isso. Ela parecia familiar, mas a confus?o sobre a proximidade de Ray o havia confundido. Qu?o est?pido posso ser? "Bem, voc? pode encontr?-lo ?s seis da noite, se quiser", disse Ray ansioso. Viv olhou para ele. “Mas s? se eu fingir que sou seu namorado de novo, certo? Eu vou conhec?-lo se continuar fingindo ser gay?” Ray ficou sem jeito. "Voc? ? um homem e ? meu amigo… Bem, mais ou menos… Ent?o, tecnicamente, n?o estamos mentindo para eles, exceto por toda a parte sobre estarmos em um relacionamento." Viv continuou a olhar para ele, pensando nos pr?s e nos contras. “Eu n?o lhe pediria para fazer nada que o deixasse desconfort?vel”, Ray acrescentou. “N?o precisamos nos abra?ar ou dar as m?os como no almo?o de hoje. Por favor, v? at? a casa dos meus pais e conhe?a meu pai, e eu juro que ser? o fim. Ent?o farei o que voc? quiser. Eu ficarei longe de voc?, e nunca ter? que me ver novamente. Eu prometo." Viv ficou triste ao pensar em Ray mantendo seu juramento. “Tudo bem, Ray. Vou fazer isso em duas condi??es.” A mente de Viv estava acelerada. "O que?" “Eu n?o sou gay, mas se eu tiver que ser, ent?o vou interpretar bem o papel, ent?o n?o h? medo de que eles saibam a verdade. Voc? precisa se apressar e encontrar um namorado de verdade para ficar no meu lugar para que possamos terminar. N?o gosto de mentir para as pessoas, principalmente para as que admiro e respeito. E em segundo lugar, quero uma entrevista na empresa de seu pai.” Algo semelhante ? verdadeira dor passou rapidamente pelas fei??es de Ray, e Viv quase desistiu do seu pedido. Mas ele realmente queria aquela entrevista. "Entao isso e um sim? Eu disse ao meu pai que o deixaria saber por volta das tr?s se poder?amos estar l? ou n?o. Ele… O telefone de Ray tocou em seu bolso. "Espere a?. ? ele. Tenho que atender”, disse ele antes de atender o telefone. "Ol?… Ok, vou perguntar." Ray encerrou a liga??o e a vergonha apareceu de novo quando ele voltou o olhar para Viv. “Meu pai disse que se voc? estiver quase terminando aqui, poder?amos ir l? e nos juntar a eles agora. Eles decidiram fazer uma festa na piscina e Dan est?…” "Daniel est? na casa dos seus pais agora?" Viv perguntou surpreso. “Por que eles est?o nadando? ? inverno, pelo amor de Deus.” “Acho que ele esteve l? algumas vezes com Girly. Ele j? tinha roupas de banho l?, e por que uma festa na piscina? ? porque a piscina ? interna e aquecida.” Viv considerou a situa??o por um momento antes de se levantar. "Tudo bem. Vamos l?." "S?rio?" Ray parecia surpreso. “Teremos que parar e comprar roupa de banho. Acredite ou n?o, ? a ?nica pe?a de roupa que n?o possuo.” Viv trancou o clube quando eles sa?ram. “Vamos ficar com um ?nico carro. Ser? mais f?cil. Voc? pode me seguir at? em casa para que eu deixe o meu." Viv odiava o fato de que ele iria mentir para Liam Connelly quando queria entrar na Corpora??o Connelly. Pelo menos Ray sabia que esse caso de amor seria plat?nico. A quest?o permaneceu—Viv poderia realmente ser convincente? Ele esperava n?o vacilar ao tocar em Ray, especialmente na frente dos outros, mas secretamente ele esperava n?o envergonhar os dois tentando pular em cima de Ray na frente de todos. O que, neste est?gio, parecia cada vez mais uma possibilidade distinta. *** "Os vizinhos est?o aqui", disse Ray quando eles pararam no estacionamento. Ele pensou por que eles estariam l? e percebeu que seu pai provavelmente teria falado direto no telefone, fofocando com o tio Matt, dizendo a ele que Ray finalmente havia sa?do do arm?rio. "Desculpe, eu n?o sabia que haveria outros convidados." Um segundo depois, o telefone de Viv tocou. Eles pararam tempo suficiente para atender. Ray observou enquanto Viv ficava p?lido. Por um momento, ele pensou que os joelhos de Viv iam ceder. Ray decidiu dar ? ele um pouco de privacidade quando Viv desligou. "Ray, espere", disse Viv e agarrou seu bra?o.” Acho que podemos ter outro problema. Daniel me disse que Grace est? aqui. Ela chegou junto com o filho do vizinho. Puta merda, que droga. Eu n?o posso acreditar que ela est? aqui.” "O que? Quem ? Grace? " "Minha ex-namorada maluca." Se sentindo mal por isso, Ray queria dar uma chance para Viv desistir, se ele precisasse. “Voc? prefere ir embora? Vou te levar para casa, se quiser.” Ele j? estava indo em dire??o ao carro. Viv balan?ou a cabe?a. “Eu n?o estou fugindo—n?o quando estou t?o perto de finalmente conhecer Liam Connelly—mas ela poder? desconfiar, dessa coisa de ser gay. Eu queria avis?-lo, ent?o n?o fique muito surpreso com qualquer coisa que eu possa fazer a voc?. Quero dizer, o pior que ela poderia me pedir para fazer ? beijar voc?, certo?" Ray o observou atentamente. Ele viu a guerra travando dentro de Viv. A m?goa percorreu Ray quando ele teve a confirma??o de que Viv se enquadrava na segunda categoria de como as pessoas reagiam quando descobriam quem era ele realmente—elas o usavam para seu pr?prio interesse e para se aproximar de seu pai. "Voc? acha que poderia ser convincente ao me beijar?" Ray ficou com vergonha, mas ele precisava saber. "Olha. Isso ? muito problem?tico. Eu deveria apenas deixar acontecer naturalmente—”Seu cora??o come?ou a acelerar quando Viv deu um passo em sua dire??o com um olhar de determina??o em seu rosto. Viv n?o o deixou terminar quando ele gentilmente tocou o rosto de Ray com suas m?os, se inclinou e beijou seus l?bios, sua l?ngua o percorria com ternura at? que Ray cedeu. Vibra??es percorreram Ray. No momento em que suas l?nguas se tocaram, o beijo se intensificou. Soltando uma das m?os e passando o bra?o pelas costas de Ray, Viv o puxou para mais perto. Ray ergueu os bra?os para abra?ar os ombros de Viv. Ficando na ponta dos p?s, Ray se perdeu no beijo. A bolsa contendo suas roupas de banho caiu no ch?o. Naquele momento, nada mais importava. Ray sentiu Viv se afastando, ent?o ele o segurou ainda mais forte, deixando suas m?os correrem por baixo de seu su?ter e pelas costas. As pontas dos dedos queriam toc?-lo. Seu cora??o disparou a toda velocidade, mas ele n?o sabia de quem estava pulsando mais forte—o dele ou de Viv. Quando o beijo finalmente terminou, Viv deu dois passos para longe e olhou para ele totalemente confuso. Ray sabia que o outro homem n?o queria que as coisas sa?ssem t?o fora de controle. Viv obviamente n?o tinha a inten??o de beij?-lo t?o profundamente e parecia um pouco chocado por ter sido ele quem iniciou tudo. Para encobrir seu aparente constrangimento, Viv brincou e disse: "Voc? acha que ele ficar? convencido?" "Sim", Ray sussurrou enquanto olhava para tr?s, perplexo. Seu corpo estava em chamas com a proximidade que eles compartilharam. Viv segurou sua m?o enquanto seguiam at? a casa da piscina. ? melhor colocar esse show em pratica. Se eles queriam convencer a todos que estavam apaixonados, ent?o um beijo como o que acabaram de ter os faria acreditar no pequeno plano. Ray respirou fundo e se acalmou enquanto silenciosamente desejava que Viv o beijasse novamente. Ao se aproximarem da entrada externa da casa da piscina, a boca de Ray ainda formigava com o beijo de Viv. Foi uma surpresa ver que Viv havia entrela?ado dedos com o dele. Ao chegarem na porta, Ray parou. “Eu mudei de ideia, Viv. Eu direi a eles a verdade. Voc? n?o deveria ter que fingir assim. Se ainda quiser uma entrevista na empresa de papai, vou arranjar uma para voc?. Sinto muito por ter convencido voc? a fazer isso. Olha, isso ? problema meu, n?o seu.” O sangue de Ray esquentou quando Viv o abra?ou, beijando-o novamente. Este beijo foi o suficiente para Viv explorar sua boca completamente. Ray vibrou de necessidade. Ele suspeitou que Viv estava apenas praticando para o caso de ele ter que beij?-lo na frente dos outros, confundindo Ray ainda mais. Parecia mais do que apenas praticar, especialmente quando as m?os de Viv come?aram a tocar nele novamente. “Eu gostaria que voc? n?o me beijasse assim”, ele disse sem f?lego quando eles se separaram. "Por que?" Viv perguntou. Ray estava tendo problemas para pensar direito, ent?o respondeu honestamente. "Porque estou ficando excitado", ele sussurrou contra o peito de Viv. Ele ficou surpreso quando Viv riu e segurou sua m?o. "Claro que voc? est?. Voc? ? gay." Por alguma raz?o estranha, aquele coment?rio deveria t?-lo irritado e n?o o irritou. A primeira pessoa que Ray ouviu quando eles se juntaram a todos foi Girly—que n?o parecia nada feliz—e quando Girly estava infeliz, ela n?o sofria em sil?ncio. Ela estava conversando com uma pequena mulher loira que estava encarando demais Viv e Ray pois estavam de m?os dadas. Nossa. Ent?o, essa era Grace. Ele teria que saber da hist?ria completa de Viv mais tarde, e se Viv n?o fosse revelado, ent?o Daniel certamente faria isso. Segredos n?o eram o forte daquele garoto. "V?? Eu disse que n?o estava mentindo sobre Viv ser o namorado do meu pai. Eles n?o fazem um lindo casal?" Girly sorriu para os dois e acenou. Daniel, por outro lado, estava conversando com Brent, vizinho e amigo pr?ximo de Ray, e Daniel estava ignorando Grace completamente. Ray levou Viv at? seus pais e vizinhos. "M?e, pai, este ? o meu Viv", disse Ray um receoso. "Viv, estes s?o meus pais, Liam e Claire Connelly." Viv cumprimentou o pai de Ray. Ray ficou surpreso quando sua m?e beijou a o rosto de Viv. “? bom finalmente conhecer voc?s dois”, disse Viv. "Ray me falou muito sobre voc?." Ray n?o conseguia falar mais quando Viv come?ou a acariciar a parte de tr?s de seus dedos com carinho. Liam apresentou os vizinhos como Susan e Mathew King antes de mencionar: “Daniel estava me dizendo que voc? est? interessado em pesquisa e desenvolvimento, ent?o pensei em convidar Matt e voc?s dois conversarem. Estamos sempre ? procura de novos e brilhantes, jovens promissores.” Viv acenou com a cabe?a e respondeu: “Obrigado, senhor. ? muito gentil da sua parte, mas n?o quero tomar seu tempo no seu dia de folga com o Sr. King. Eu gostaria de marcar uma reuni?o para v?-lo quando for conveniente, se a oferta ainda estiver valendo.” Mathew King come?ou a rir. “Filho, n?o existe mais dia de folga, mas se quiser conversar outro dia, ligue para minha secret?ria. Melhor ainda, pe?a ao jovem Ray para lev?-lo e conversamos. Vou para o exterior na pr?xima semana e n?o voltarei antes do in?cio de agosto, ent?o, se quiser, marcaremos uma entrevista assim que eu regressar.” "Vamos." Ray puxou a m?o de Viv assim que marcaram a hora e o local da reuni?o. "Vamos nos trocar." Os dois beijaram o rosto da vov? ao passar por ela. Ray percebeu que Viv ficou muito impressionado ao conhecer o tio Matt e seu pai. Pelo menos ele conseguir? algo com tudo isso, embora teria sido bom se ele estivesse aqui porque est? realmente interessado em mim e n?o porque ele aceitou o jogo de fingimento. Quando chegaram no vesti?rio, Ray n?o esperava que Viv o seguisse para dentro de onde estava se trocando. Viv tirou suas roupas e ficou nu, diante dele. Ray congelou. Ele n?o tirou a cal?a jeans, devido a uma ere??o, e n?o queria se humilhar novamente. Ele tamb?m n?o queria envergonhar Viv com a rea??o de seu corpo. "Voc? n?o vai se trocar?" Viv se levantou, segurando seu cal??o de banho em uma das m?os, ainda completamente nu e aparentemente indiferente enquanto ele removia as etiquetas da roupa. "Acho que vou esperar." Ray olhou para baixo. Viv colocou a m?o sob o queixo de Ray e levantou sua cabe?a at? que seus olhos se encontraram. “Eu prometi firgir ser gay para voc? at? que voc? encontre um namorado de verdade e at? eu ter meu entrevista, ent?o ? melhor voc? se acostumar com isso. Quero dizer, isso ? como estarmos em situa??es como essa.” Viv o beijou no nariz antes que ele vestisse o cal??o. Quando ele terminou, Viv se encostou na porta, observando enquanto Ray se despia lentamente. A vergonha aumentou quando Viv acrescentou: "N?o ? minha culpa se eu te excito completamente." Ele ficou sorrindo. Ele teve a sensa??o de que Viv se divertia ao provoc?-lo, mesmo que fosse uma tortura para Ray. Ele virou as costas para que Viv n?o pudesse ver o quanto ele estava excitado. Ele respirou fundo quando Viv ficou atr?s dele, passou sua m?o lentamente e, de forma muito er?tica pelas costas e sobre seu quadril nu. Seu cora??o palpitou de desejo quando ouviu Viv gemer. Cara, estou t?o ferrado. Ray n?o entendeu muito bem o que se passava na mente de Viv quando ele o tocou dessa forma, e Ray n?o p?de evitar tremer sob seu toque. Ele gemeu quando Viv usou os dedos para acariciar a pele de Ray, mas isso n?o o impediu de se arrepiar quando Viv se inclinou e soltou ar quente em sua nuca. Ray impediu que a m?o de Viv deslizasse mais para baixo. "Viv, eu acho que voc? deveria parar, porque em breve, eu n?o vou querer que voc? pare." Ele estremeceu quando Viv envolveu seu bra?o ao redor dele e puxou suas costas nuas com for?a contra seu pr?prio corpo. "Voc? est? apenas brincando de ser gay", Ray sussurrou. "Lembra?" Ray n?o conseguia entender o que estava acontecendo. Por que Viv estava agindo assim? Isso n?o foi s? um show para a vov?—n?o dava nem para v?-los. Viv n?o tinha acabado de dizer a ele, h? menos de duas horas, que ele era h?tero e n?o estava interessado no corpo de Ray? Isso estava se tornando muito confuso, especialmente quando a ere??o de Viv foi pressionada contra sua bunda. Ele ouviu Viv suspirar e sussurrar: "Sim, estou apenas fingindo." Isso apenas confundiu Ray ainda mais. Viv beijou sua nuca antes que ele o soltasse e se encostasse na porta novamente. Os dedos de Ray tremeram quando ele finalmente conseguiu se vestir e amarrar o cal??o. "Voc? est? pronto?" ele perguntou um pouco sem jeito quando percebeu qu?o atentamente Viv olhava para ele. Ele ficou um pouco perturbado quando Viv o olhou de cima a baixo lentamente, e sorriu. Pareceu a Ray que o olhar de Viv se concentrou mais em sua ere??o ainda evidente. Ele ficou excitado quando Viv deu um passo em sua dire??o e beijou sua boca novamente. Ray n?o conseguia impedir que seus pr?prios bra?os traidores deslizassem em volta da cintura de Viv. Ray amava os m?sculos do corpo de Viv. Ele deve malhar muito, j? que ele tinha m?sculos fortes em todos os lugares certos e abdominais que qualquer cara sonharia ter. Pouco ? vontade com seu pr?prio f?sico n?o t?o musculoso, Ray tremia quando Viv o soltou e pegou sua m?o. Eles caminharam at? onde Daniel e Girly estavam sentados na beira da piscina. Ray sentou-se ao lado da filha. “Ei, pai”, ela disse enquanto colocava a cabe?a em seu ombro. "Ei, Girly." Ele esperava que ela o sentisse tremendo. A loira ainda estava olhando para eles de uma forma perturbadora. "Ela ? realmente sua filha?" Ray afirmou com a cabe?a. “? o que dizem os pap?is de ado??o. Voc? tem algum problema com isso?” Ela balan?ou a cabe?a. "Voc?s parecem quase da mesma idade." Ray ficou surpreso quando Viv falou. "Eles parecem sim. Ray ? apenas nove anos mais velho que Girly. N?o ? verdade, amor?" Viv acariciou o rosto de Ray. Tudo o que Ray p?de fazer foi confirmar com a cabe?a. Encorajado, ele colocou o bra?o nas costas de Viv. Para todos os outros, eles pareciam estar se abra?ando. Viv encostou nele de uma forma ?ntima. Viv deitou seu rosto e colocou a m?o na coxa de Ray, passando seus dedos em seu cal??o. Ray pensou se ele sabia o que estava fazendo. Algu?m finalmente apresentou a garota a Ray como Grace Kennedy. Eles ficaram assim antes que ela se virasse para Viv e dissesse friamente: "Ent?o, quando voc? decidiu se tornar gay?" Viv sorriu para ela. "No momento em que vi Ray pela primeira vez." Ray se virou para olhar para Viv e foi recompensado com um beijo, que deve ter sido direcionado para seu rosto, mas foi dado bem em sua boca. Mais perplexo ficou Ray quando Viv colocou sua lingua dentro de sua boca. Ciente de que Viv n?o iria parar at? que ele cedesse, Ray deixou fluir quando o beijo se intensificou. Este estava se transformando em um dia fodido em que Ray n?o sabia o que diabos estava acontecendo. Viv passou os dedos com ternura pelo corpo de Ray, como se procurasse conforto. Ray ficou surpreso quando Daniel empurrou ele e Viv na piscina no meio do beijo, rindo muito ao fazer isso. Ray conseguiu se virar segundos antes de Daniel agarrar Girly e mergulhar na piscina. A ?gua espirrou em cima dos Kings e da vov?, e todos eles se assustaram. Ele submergiu, rindo. "Desculpem rapazes. Desculpe, GG,” ele disse com um brilho malicioso nos olhos. Daniel n?o teve chance de dizer mais nada. Viv pulou em cima deles na ?gua. "Eu disse a mam?e para afog?-lo ao nascer." Viv riu. "Parece que serei eu quem ter? este privil?gio." Girly nadou em dire??o a Ray, em seguida, colocou os bra?os em volta de seu pesco?o. “Foi um beijo interessante, pai. Eu pensei ter visto mais do que um pouco de l?ngua envolvida." Ray franziu a testa. “Ele s? est? fingindo para conhecer seu av?. N?o imagine mais do que isso.” Ela olhou para ele sem acreditar. “?s vezes voc? ? t?o cego, pai. Entre n?s, acho que ele gosta tanto de voc? quanto voc? dele. Dan disse que Viv n?o para de falar sobre voc? desde a noite em que jantaram em nossa casa. ? por isso que dissemos a GG que ele era seu namorado.” Ray come?ou a rir do absurdo de seus pensamentos. “Eu n?o penso assim, Girly. Voc? est? errada. Acho que reconheceria um homem gay se visse um. Al?m disso, n?o gosto dele”, Ray mentiu. Ele sabia que sua filha nunca acreditou nisso. Ela ergueu uma sobrancelha. “Pai, todo mundo tentou convenc?-lo sobre voc? mesmo, e voc? ainda se recusou a acreditar no que falamos. A maneira como ele tem tocado em voc? ? demais para fingir. E quanto ao beijo, bem—nossa. Eu gostaria de ter amigos assim. E sim, voc? gosta dele. Voc? s? est? se enganando se acreditar que n?o est?. Voc? perguntou a Dan e a mim se poderia ficar com ele na noite em que finalmente confessou e aceitou a verdade sobre voc?. Sim, na mesma noite em que voc? decidiu que seria uma boa ideia beber at? cair no esquecimento." "Acho que voc? est? errada", disse Ray. Sua vozinha dentro da sua cabe?a estava se fazendo ouvir.Ent?o por que ele me tocou e me beijou no vesti?rio onde ningu?m poderia nos ver juntos? E Girly est? certa. Esses beijos pareciam muito reais para serem fingidos. Ela deu um tapinha em seu rosto. "Eu sei de tudo." Por que a vov? est? sempre observando? O que ela sabe que eu n?o sei? A conversa terminou de repente quando Viv veio por tr?s de Ray na ?gua e colocou os bra?os em volta de sua cintura. Daniel fez o mesmo com Girly, e Grace e Brent vieram se juntar a eles tamb?m. Ray achou um pouco estranho como Viv e Daniel ainda estavam ignorando Grace o tempo todo, e ela por sua vez, estava olhando para Viv com tanta intensidade que Ray pensou que Viv pudesse explodir em chamas. Ele queria dar um soco naquela vadia. Ele queria dizer a ela que Viv era dele. A ?nica coisa que o impedia era a realidade. Viv realmente n?o era dele—e nunca seria. Sim, definitivamente fodido. Brent olhou para Ray e depois para Girly. “Vamos todos para o chal? em agosto, quando papai voltar da Europa. Voc?s v?o? Papai e tio Liam acham que finalmente v?o conseguir pegar o velho Reg desta vez. Eu? Eu n?o posso ver isso acontecendo, mas n?o vou aguar todos os del?rios deles.” "O velho Reg?" Daniel perguntou curioso. Girly deu uma risadinha. “Ele ? um peixe m?tico. Papai e tio Matt juram que ele mora no lago l? em cima. Eles v?o passar o fim de semana inteiro pescando e fisgando tudo, menos o velho Reg.” "A vov? vai?", perguntou Ray. Brent confirmou com a cabe?a. "Ent?o eu vou. ? a primeira vez que ela sai depois do vov? falecer.” "N?s iremos. Parece divertido. Certo, amor?" Viv disse com entusiasmo. "Se houver espa?o para n?s, quero dizer", acrescentou ele, e em seguida, deu beijinhos subindo pelo ombro de Ray at? o lado de seu pesco?o. Brent, Girly e Daniel os observavam rindo enquanto Ray inclinava a cabe?a para o lado para que Viv continuasse. Grace ficou furiosa. Virando-se, Brent chamou o pai de Ray. "Ei, tio Liam, h? lugar para esses quatro no chal??" Liam disse sim com a cabe?a, uma vez. “Voc? sabe se Jas, B e Josh est?o vindo conosco? Liguei para eles e deixei recados, mas eles ainda n?o me responderam. Temos que avisar a equipe do alojamento com 12 semanas de anteced?ncia para garantir que o lugar esteja livre para h?spedes e pronto para n?s.” “Voc? pode querer pensar sobre isso por um minuto, Viv”, Ray murmurou enquanto se virava nos bra?os de Viv. N?o querendo que as palavras soassem como se ele n?o quisesse que Viv viesse, ele pensou que isso poderia ser apenas mais uma complica??o. Ray ainda estava tremendo de uma forma gostosa sob a boca de Viv, o que n?o o estava ajudando em nada. "Voc? n?o quer que eu v??" Viv perguntou baixinho, passando sua boca l?bios no pesco?o de Ray, fazendo com que ele tremesse de novo. "N?o ? isso. Venha comigo. Vamos dar um passeio." Ray saiu da piscina, pegou uma toalha e foi at? as portas que davam para o p?tio coberto. Eles estavam na piscina aquecida, ent?o quando o ar atingiu seu corpo molhado, ele imediatamente ficou arrepiado. Ele n?o parou de andar at? estar longe o suficiente para que ningu?m pudesse ouvi-los conversando. A aten??o de sua av? os seguiu. Ela nunca perdeu nada. Viv colocou a m?o no ombro de Ray e o virou para que eles ficassem de frente. "Diga-me por que voc? n?o quer que eu v??" Ray achou que Viv estava realmente magoado e seu cora??o doeu por isso. Ele olhou para Viv por um momento. "N?o ? isso que eu quero dizer", disse ele a Viv. “Eu adoraria que voc? estivesse l? comigo. Achei que voc? deveria saber que o chal? n?o d? para ir de carro, mas ? um passeio de avi?o. Se voc? vier, ficaremos no mesmo quarto para dormir juntos—na mesma cama, ”enfatizou.” Um fim de semana na pousada significa ir na quinta e voltar na segunda. Certa vez, um final de semana na pousada durou duas semanas. Voc? pode abandonar o clube por tanto tempo? E, finalmente, voc? tem sua entrevista com o tio Matt. Voc? n?o tem que continuar fingindo. Depois desta noite, voc? pode voltar para sua vida e n?o serei mais um incomodo. Voc? pode esquecer que me conheceu." A dor bateu em Ray ao pensar que nunca mais veria Viv. Viv sorriu. “E decepcionar a vov?? Acho que n?o. Eu disse que seria seu namorado at? voc? encontrar um de verdade.” Ele puxou Ray para seus bra?os e o abra?ou. Por mais estranha que fosse a situa??o, Ray sentia-se confort?vel com os bra?os de Viv em volta dele. Eles pareciam se encaixar perfeitamente e essa proximidade era muito boa, especialmente quando ele fechou os olhos e fingiu que Viv realmente era dele. Ray sussurrou contra o peito nu de Viv: “Ent?o vamos ter um problema. Voc? me excita demais para que algo bom aconte?a. Acho que devemos encenar uma separa??o o mais r?pido poss?vel, com ou sem um namorado de verdade. Eu n?o quero me apaixonar por voc?. Nenhum de n?s precisa disso.” No fundo, Ray j? sabia que era tarde demais. Ele j? amava Viv mais do que poderia imaginar. Viv n?o disse nada, nem soltou Ray. Eles permaneceram e parecia que estavam assim h? v?rios anos. Ray moveu o rosto para que ele ficasse olhando para os gramados. Ele ficou sem f?lego quando Viv acariciou suas costas em sil?ncio. Seus carinhos eram t?o bons, e Ray n?o queria que ele parasse. "Ray, n?s vamos e pronto." Ray ergueu os olhos enquanto Viv falava e foi recompensado com um grande beijo. Ele se perguntou: "Quem mais olharia para Viv para que ele abra?asse assim?", mas ele nem se importou, pois se perdeu naquele momento. Cap?tulo Quatro Viv se sentou no sof? sorrindo enquanto observava Ray e Girly dan?ar. O jeito que dan?avam era uma mistura entre o Lago dos Cisnes e os Muppets enlouquecidos. Josh aumentou o volume da m?sica e assobiou enquanto Ray girava Girly como uma bailarina maluca. N?o muito depois, Ray caminhou em sua dire??o, rindo quando Daniel foi dan?ar com ela. Viv deu um espa?o no sof? para que ele senta-se, mas se decepcionou quando Ray escolheu sentar no bra?o da cadeira de Beth e conversar com ela. Claro que, ele foi dar os presentes para Viv abrir e sentou-se ao lado dele. "Feliz anivers?rio, Viv." A sala de estar de Ray, com um bar tiki e muitas palmeiras, foi transformada em uma festa de praia simulada—sem a areia—para que eles pudessem comemorar o trig?simo terceiro anivers?rio de Viv. Ray deu a ele um livro sobre David Bowie, Moonage Daydream, e um cupom para a loja de m?sica, explicando que ele n?o sabia o que deveria comprar para um namorado falso, e ele esperava que o que ele tinha conseguido fosse apropriado e n?o muito ?ntimo. O cora??o de Viv se derreteu com o presente muito bem escolhido. Viv colocou os presentes na mesa, puxou Ray para seu bra?o e o segurou contra seu corpo. Ele fechou os olhos enquanto passava os l?bios no pesco?o de Ray. Quando ele os abriu novamente, ele viu Beth e Grace olhando para eles. Ray tentou se afastar, mas Viv se recusou a deix?-lo ir. Ele sussurrou no ouvido de Ray: "Vou beijar voc? agora." Parecia que todo o seu corpo estava carregado de eletricidade quando ele come?ou a beijar Ray. Parte dele n?o entendia por que o toque dos l?bios de Ray mexia tanto com ele. Tudo o que ele sabia era que gostava dessa sensa??o e queria mais. Felizmente, a camisa que ele usava era longa o suficiente para cobrir as rea??es de seu corpo. Os l?bios de Ray estavam fazendo coisas maravilhosas nos de Viv, e ele nunca queria que isso acabasse. Ray, Girly e Daniel, todos sabiam que o romance era apenas fict?cio, mas beijar Ray assim parecia t?o real, e de alguma forma parecia certo. Resumindo, ele estava come?ando a acreditar que queria que esse sentimento fosse real. Ele queria que Ray o amasse e tinha certeza de que estava se apaixonando loucamente e desesperadamente por Ray. Mas ele precisava ter certeza antes de dizer qualquer coisa. “Eu acho”, disse Ray enquanto eles se separavam, “eu preciso me afastar de voc? agora, caso eu fa?a algo de que vou me arrepender e que voc? queira me bater. Vou sair para respirar um pouco de ar puro.” "O que?" Viv perguntou curioso. A felicidade dentro dele era t?o vibrante, a sensa??o o fez se perguntar se sua pele estava brilhando. Um sorriso enorme dividiu seu rosto enquanto ele olhava para a bunda de Ray enquanto o seguia para o quintal. "Acredite em mim. Voc? n?o quer saber”, Ray disse com um sorriso. Viv beliscou a bunda de Ray enquanto ele caminhava. "? meu anivers?rio. O m?nimo que voc? pode fazer ? me contar o que queria dizer”, Viv disse, fazendo beicinho. Ele acariciou o rosto de Ray. Ray balan?ou a cabe?a e riu. “Ah n?o, de jeito nenhum. Eu valorizo muito minha vida para te contar. Finalmente admiti que sou gay, ent?o tenho permiss?o para pensar essas coisas, mas voc? ? hetero e me odiaria por pensar nelas. Especialmente quando estou pensando nelas, o que inclui voc?." Ray olhou para ele com tanta paix?o que Viv ficou envergonhado. “Talvez, quando eu tiver um namorado de verdade, eu diga a voc?”, acrescentou Ray, “mas n?o agora.” Viv puxou a m?o de Ray quando ele se aproximou e se sentou no banco do jardim. Estava muito frio l? fora, mas como sempre acontecia quando ele estava perto de Ray, o calor o dominava—quente, com Q mai?sculo. Ray sempre o fazia se sentir como se estivesse pegando fogo. “Voc? j? encontrou um namorado de verdade? Ou algu?m com potencial?” Viv perguntou, sem saber se ele queria saber a resposta. Ray ficou quieto por um longo tempo. Finalmente, ele respondeu: “Estou trabalhando em um plano. Tenho um encontro com um cara chamado Angus na pr?xima sexta ? noite. Na verdade, ele vai me encontrar no seu clube para que possamos sair depois que terminarmos nosso show. Josh armou as coisas para mim. Falei com Angus ao telefone algumas vezes e ele parece legal.” O est?mago de Viv se contraiu e ele for?ou um sorriso. "Voc? acha que vai se dar bem?" Ray agiu como se n?o soubesse. “Para ser honesto, eu n?o tenho certeza. Parte de mim est? animada, mas h? outra parte de mim que parece que estou te traindo.” Ray revirou os olhos ao olhar a surpresa de Viv. “N?o me olhe assim”, acrescentou Ray. “Eu sei que estamos apenas fingindo, e estou um pouco confuso, s? isso. Voc? me confunde tamb?m. Sinceramente, ?s vezes voc? me confunde muito. Suponho que assim que estiver realmente no encontro com Angus, vou me sentir bem com a situa??o. Se vamos nos dar bem vai depender se ele beija bem. Gosto de beijar, como voc? provavelmente j? sabe. Ent?o h? toda essa outra parte de mim que est? apavorada que ele nem vai aparecer ou que vai me odiar. N?o sou muito bom em me aproximar das pessoas. Sempre pare?o acabar as decepcionando de alguma forma.” Viv observou enquanto Ray tentava explicar o que estava sentindo e desejou que pudesse ajudar de alguma forma. Ele se levantou e colocou Ray de p?. "Vamos voltar antes que congelemos at? a morte." Viv abra?ou os ombros de Ray enquanto eles voltavam para a festa. O pr?ximo encontro de Ray deu a Viv muito no que pensar. "Ainda est? tudo bem para mim passar a noite aqui, certo?" Viv relaxou um pouco quando Ray disse sim balan?ando a cabe?a. * * * * Essa noite finalmente chegou. A culpa bateu nele com for?a como um amante abandonado enquanto observava Ray em seu encontro com Angus. Sim, ele sabia que deveria ir embora e dar a Ray toda a privacidade de que precisava, mas parte dele queria que Ray o visse. Ele n?o entendia muito bem por que queria que Ray o notasse, mas simplesmente aconteceu, e at? convidou uma garota estranha para a pista de dan?a enquanto a banda tocava. J? que ele n?o tinha absolutamente nenhum interesse por ela, isso apenas duplicou sua culpa. Eu sou um idiota. Ray precisa seguir em frente e eu preciso deix?-lo. Por que n?o posso? Enquanto dan?avam, Viv ergueu os olhos e viu Ray os observando. Viv sorriu e Ray franziu a testa. Quando a m?sica terminou, Viv levou a mulher de volta ? sua mesa e pegou uma bebida para ela. Quando percebeu que o olhar de Ray nunca o havia abandonado enquanto estava no palco, ele se sentiu melhor. Quando Ray estava fora do palco, bem, essa era uma outra hist?ria. Na opini?o de Viv, Angus teria sido classificado pela maioria das pessoas como um cara muito bonito. Ele era atencioso com Ray e n?o pareceu se importar quando Ray o convidou para dan?ar—indo ao ponto de envolver seus bra?os em volta de Ray enquanto eles dan?avam ao som da m?sica do DJ durante o intervalo da banda. Na realidade, Viv estav morrendo de raiva, perguntando-se o que ele faria se Ray e Angus se beijassem—ou, o que faria quando decidissem sair juntos. Ele n?o poderia exatamente segui-los sem parecer um perseguidor. Parte dele estava preparada para correr at? l? e despeda??-los, naquela mesma hora. Angus definitivamente n?o ? para ele. Por que Ray n?o consegue ver isso? * * * * Por mais que tentasse, Ray n?o conseguia entrar no clima do encontro que ele deveria estar curtindo. Angus era um homem muito interessante—um homem muito atraente. E Ray queria saber mais—realmente queria. O que o impediu de conhec?-lo melhor foi que ele sentiu Viv os obsevando, o que deixou Ray confuso e frustrado. Mas provavelmente foi culpa dele ter o encontro no local de trabalho de Viv. Por alguma raz?o desconhecida, ele sentiu que Viv estava propositalmente tentando sabotar sua noite de encontro. Girly havia sussurrado para ele que achava que Viv estava com ci?mes. N?o era poss?vel que isso fosse o que Viv estava sentindo. Enquanto ele dan?ava com Angus, era bom, embora n?o como quando dan?ou com Viv em casa. Ele n?o p?de deixar de olhar para Viv, perguntando-se quem era seu companheiro e se Viv estava planejando lev?-lo para casa. O pensamento o perturbou e as l?grimas saiam de seus olhos. Piscando furiosamente antes que algu?m percebesse, ele ignorou a vergonha em seu rosto quando percebeu que Angus sabia que ele estava chateado e provavelmente adivinhou o porqu?. Seu acompanhante se virou e olhou para Viv enquanto eles voltavam para a mesa. No final da noite, Ray parou ao lado de seu carro e falou baixinho com Angus. Embora soubesse que Angus queria beij?-lo, n?o tinha certeza se poderia deixar isso acontecer, principalmente porque preferia que Angus fosse outra pessoa. Algu?m que, naquele exato momento, estava sentado l? dentro, provavelmente beijando alguma garota estranha que tinha acabado de conhecer. A vida n?o ? justa. "Voc? n?o est? realmente interessado em mim, est??" Angus perguntou baixinho. Ele sentiu como uma febre em seu rosto. "Eu sinto muito. Voc? parece uma pessoa muito legal. ? s? isso" “Aquele cara, aquele que ficou olhando para voc? a noite toda, ele ? seu namorado? Ou seu ex, talvez?" Ray balan?ou a cabe?a. “N?o, Viv n?o ? meu namorado. Ele nem ? gay.” Bem, ele diz que n?o. "Mas voc? gostaria que ele fosse?" Angus adivinhou. "Sim", sussurrou Ray, com vergonha em finalmente admitir em voz alta para algu?m que n?o era da fam?lia. Angus acariciou suavemente o rosto de Ray. "Bem, se voc? esquec?-lo e achar que pode estar interessado por mim, me ligue." Ele deu um tapinha no rosto de Ray antes de entrar no carro e sair. Eu sou o maior idiota. Ele era bom e eu o deixei ir embora. Que diabos est? errado comigo? Ele voltou para o clube. Todos estavam se perguntando o que havia de errado. Ele n?o iria admitir o qu?o pat?tico ele era. Por que acabei de dispensar algu?m que provavelmente ? incr?vel? Por que estou ansioso por algu?m que nunca vai me querer como eu preciso? Ignorando a mesa, ele foi guardar seu viol?o e come?ou a desligar tudo. Ele ia levar o viol?o com ele esta noite. O pessoal colocaria o resto de seu equipamento no dep?sito. "O que aconteceu, pai?" Girly disse enquanto o ajudava. Quando Ray n?o respondeu, ela adivinhou. "Viv." "N?o quero falar sobre isso", afirmou Ray ao se levantar. A dor o percorreu quando percebeu que Viv e a mulher tinham vindo para se juntar ? mesa. Suas entranhas gritaram com a necessidade de atacar e bater em algu?m. Ray nem mesmo olhou na dire??o de Viv quando disse boa noite a todos, beijando Girly e Beth no rosto antes de ir at? seu carro. L?grimas eram como fogo em seus olhos com o desejo de it para casa, longe de Viv. De uma forma ou de outra, ele tiraria Viv de sua vida. "Ray, espere." Ray n?o se virou, mas acelerou o passo ao ouvir Viv cham?-lo. Tudo o que ele queria era fugir antes que ele se sentisse mais idiota ainda. "Ray." Viv segurou o bra?o de Ray para impedi-lo de entrar no carro. Droga! "O que voc? quer, Viv?" Ray encostou-se na Mercedes, evitando propositalmente contato visual. Se ele olhasse em seus belos olhos, sabia que imploraria a Viv que lhe desse algo—algum tipo de esperan?a. "Eu queria saber como foi o seu encontro", disse Viv. Ray olhou para ele sem acreditar, as l?grimas novamentetentaram sair de seus olhos. "Ta brincando n?? Vou para casa sozinho, ent?o acho que voc? pode descobrir por si mesmo o qu?o bom foi meu maldito encontro. "Voc? n?o gostou dele?" Viv perguntou. “Sim, eu gostei dele. Viv, eu realmente n?o acho que quero falar sobre isso com voc?. Estou me sentindo mal o suficiente sem ter que relembrar do que deu errado. Voc? deveria voltar para a sua namorada. Ela vai se sentir sozinha—disse Ray, esperando friamente que Viv fosse embora e o deixasse sozinho. "Ela n?o ? minha namorada", Viv sussurrou, envergonhado enquanto falava. "Bem, de onde eu estava, ela com certeza parecia que era sua namorada." As l?grimas amea?adoras finalmente come?aram a rolar livremente por seu rosto, e Ray estava se culpando por mostrar o qu?o chateado ele realmente estava. "N?o est? com ci?mes, est??" Viv deu uma risadinha. Para Ray, a resposta de Viv soou estranha. Ray respirou fundo, enxugou as l?grimas do rosto e decidiu responder honestamente. Viv merecia muito. "Voc? sabe que estou. Voc? n?o ? est?pido. Voc? sabe que tenho sentimentos por voc?, que me importo com voc? mais do que deveria. Eu te disse uma vez, nenhum de n?s se beneficiaria se eu me apaixonasse por voc?." "Ray—" “Eu tenho que ir, Viv. Por favor, tente esquecer que eu disse alguma coisa.” Viv sorriu. “N?o v?. Volte para dentro comigo e eu serei seu par por procura??o.” Ele pegou na m?o de Ray "Vamos nos divertir." Ray balan?ou a cabe?a. “Isso n?o vai ajudar a situa??o. S? vou acabar me sentindo pior, e minha presen?a provavelmente irritar? sua amiga." "Eu n?o me importo com ela", disse Viv, meio sem jeito. “E se pegarmos umas cervejas e voltarmos para minha casa para assistir a filmes?” "Acho que n?o. Acho que prefiro ir para casa.” Ele tentou soltar a m?o, mas Viv n?o a largou. "Tudo bem, ent?o eu irei com voc?", disse Viv, determinado. Ray olhou surpreso para ele. “Que parte de 'Eu n?o acho que estar perto de voc? vai ajudar no assunto' voc? n?o entendeu?” "Voc? est? chateado, e eu n?o vou deixar voc? ficar sozinho assim." Viv fez carinho com as m?os no rosto de Ray, enxugando suas l?grimas. "Tudo bem", disse Ray. “Vamos assistir a droga desses filmes, mas vamos para minha casa.” Ele lutou contra a vontade de bater na cabe?a quando Viv sorriu. Sua auto-avers?o o atingiu como uma onda, pois ele n?o p?de evitar de se inclinar e beij?-lo antes de Viv voltar para dentro para dizer aos outros que ele estava saindo com Ray. Ray ficou olhando para Viv. Por que ele tem que me confundir tanto? Por que n?o posso dizer n?o a ele? Por que ele sempre age como um idiota total e depois ? t?o legal? Daniel me disse tantas vezes que Viv geralmente n?o age dessa maneira. Eu sou t?o especial que mostro o lado imprudente dele? E, no entanto, estou deixando-o voltar para casa comigo de qualquer maneira. Isso n?o ? fodido? * * * * Viv despertou em algum lugar ao amanhecer, ainda deitado no sof? com Ray. Depois de notar a maneira como ele estava meio deitado em cima do pobre rapaz, ele ficou vermelho de mortifica??o. O rosto de Ray estava voltado em sua dire??o e, antes que Viv pudesse se conter, a necessidade de cobrir suavemente a boca de Ray o fez ceder ao desejo. Ele lentamente deslizou sua l?ngua entre os l?bios de Ray para beij?-lo enquanto ele tinha chance. O leve movimento foi o suficiente para fazer Ray responder, e o beijo foi extremamente er?tico e fez coisas estranhas na anatomia de Viv. Ele n?o conseguia parar de deslizar a m?o pelo corpo de Ray para segurar o p?nis semiduro de Ray, apertando suavemente atrav?s de sua cal?a jeans. A ere??o se encaixou t?o perfeitamente na palma de sua m?o que ele n?o p?de abafar seu gemido. Por que isso parece t?o certo? Estou t?o ferrado. Ray dormiu durante tudo o que aconteceu, mesmo ao gemer ao toque de Viv e se pressionar mais perto dele. O cora??o de Viv bateu loucamente quando eles se separaram. A respira??o e os batimentos card?acos pareciam durar uma eternidade antes de voltar ao normal e, em algum momento, ele voltou a dormir, ainda enrolado no corpo de Ray. * * * * Ray acordou quando sentiu um movimento ao lado dele e ficou feliz e surpreso ao descobrir que ainda estava deitado no sof? com Viv. Algu?m os cobriu com um cobertor, mas ele n?o conseguia se levantar com o corpo de Viv prendendo-o nas almofadas. Ray ouviu Girly e Dan conversando na cozinha e sentiu o delicioso cheiro de bacon chegando at? ele. Seu est?mago ate roncou. Viv parecia t?o em paz deitado dormindo, seu cabelo escuro todo espetado. Ele era realmente lindo. Sua pele possu?a uma bela apar?ncia bronzeada, por ser latino, em vez de passar horas intermin?veis assando sob o sol australiano. Sua boca era um pouco grande, mas mesmo durante o sono, seus l?bios se curvaram em um leve sorriso. Ray nunca tinha percebido antes como os c?lios de Viv eram t?o compridos. Seu nariz era bem afilado. Suas orelhas, bem, elas eram simplesmente lindas. Ray passou suavemente a ponta do dedo na bochecha de Viv e foi pego de surpresa quando Viv o beijou—uma pena que ele estava dormindo e perdendo toda a divers?o. Ray sorriu para o beijo assim que os olhos de Viv se abriram e ele pulou para longe. “N?o me olhe assim. Voc? me beijou por conta pr?pria" Ray sorriu. “O m?nimo que voc? pode fazer ? terminar o trabalho.” Viv se levantou e trope?ou ao sair do sof?. Ray n?o p?de deixar de rir dele. "Posso usar seu chuveiro?" "Voc? quer que eu lave suas costas?" Ray brincou. Ele sorriu e Viv ficou muito enrgonhado. "Acho que posso fazer isso eu mesmo", disse Viv. Ray acenou com a cabe?a enquanto Viv fugia da sala antes de Ray pegar o telefone para verificar suas mensagens, em seguida, parou quando viu a foto. O sorriso ainda estava l? quando ele colocou o telefone no bolso. Ele gostaria de t?-lo para sempre. E agradecer a Girly e Dan mais tarde. * * * * Duas semanas depois, Viv esperou enquanto todos entravam na casa de Declan. A ?nica pessoa que ele n?o viu foi a pessoa que procurava. "Onde est? Ray?" “Ele foi para o Flashes.” Girly deu uma risadinha, embora parecesse estar examinando atentamente a rea??o de Viv. “Papai disse que est? cansado de ser o ?nico que n?o consegue nada, ent?o ele foi para a cama.” Com suas palavras, o p?nico atingiu Viv. "Aposto que ele vai embora." Josh riu. "Ray n?o saberia o que fazer se algum cara o acertasse." “N?o a menos que ele estivesse totalmente chateado. Lembra do vig?simo primeiro de Marissa? Dev?amos ir espion?-lo.” Jasper sorriu. “Vai ser muito hil?rio assistir Ray tentando ficar com algu?m. Ele ? sempre t?o estranho com estranhos.” "N?o", disse Beth. “Ray ? lindo. Os homens far?o de tudo para estar com ele.” A preocupa??o aumentou. “Espero que ele encontre algu?m legal e n?o um idiota ou esquisito total. Eu n?o gostaria de v?-lo se machucar.” Viv olhou para Beth, sabendo que ela estava certa. Ray era muito bonito. Homens e mulheres estariam se atirando nele. O que ele vai fazer agora? “N?o o estamos espionando”, disse Daniel. “Deixe-o tentar sozinho. Os primeiros que aparecem muitas vezes s?o bastante estranhos. N?o vamos l? para envergonh?-lo. Ele far? tudo sozinho. ” “Desmancha prazeres.” Jasper riu. Viv ficou ouvindo enquanto eles brincavam sobre a vida sexual de Ray. Ele queria dizer a todos para calarem a boca. Ele n?o gostou da ideia de Ray pegando um estranho. Isso o preocupava e ele sabia, sem d?vida, que Ray precisava de algu?m para proteg?-lo, caso o pior acontecesse se ele realmente fosse para casa com algu?m. Essa pr?pria ideia fez Viv pensar se era a hora certa de explicar a Ray o que ele sentia por ele e o quanto Ray significava para ele. Se Viv fosse honesto, Ray n?o estaria l? agora procurando por outra pessoa. Embora estivesse come?ando a entender o que realmente queria, ele ainda temia admitir para o mundo. Ele iria negar tudo enquanto pudesse e torcer para que ningu?m descobrisse seu segredo. Viv ficou sentado o tempo que ele aguentou, ent?o se levantou e foi embora, nem mesmo se despedindo—embora, ao sair do clube, tenha alertado Tony que estava indo embora, caso eles ficassem preocupados. Ele esperava que eles n?o descobrissem para onde ele tinha ido. Durante a caminhada de meia hora at? Flashes, ele se convenceu de que s? iria se certificar de que Ray estava bem. Depois de vinte minutos do lado de fora para ter coragem de entrar no local, ele se convenceu de que Ray n?o estava interessado em ningu?m. Por favor, n?o o deixe se interessar. No final, ele precisava de ajuda para entrar. Duas mulheres agarraram suas m?os e o puxaram atr?s delas. Uma mulher olhou para o seguran?a e disse com um sorriso: "Este ? um curioso". Ela estendeu sua m?o para carimb?-la. Viv foi at? o bar e pediu uma bebida. Ele deixou seu olhar vagar ao redor da sala, finalmente encontrando o que ele foi fazer l?. Ele o ignorou e buscou um lugar pr?ximo a ele, e observava quem estava tentando conversar com ele, Viv apenas sentou e observou. Ray estava sentado com tr?s mulheres e dois rapazes. Todos estavam rindo de algo que o ruivo baixinho ao lado de Ray estava dizendo. A raiva tomou conta de Viv quando um dos homens acariciou o bra?o de Ray e Ray sorriu para ele. Esse ? meu sorriso torto, droga. Por que Ray est? sorrindo para outra pessoa assim? Viv ficou ali por uma hora, o cara levantou Ray e o levou at? a pista de dan?a. A maneira sensual como eles se movimentavam foi como um chute no est?mago de Viv, especialmente quando Ray beijou seu parceiro. Ele bateu o copo no bar. Ele tinha visto o suficiente. Ray era perfeitamente capaz de cuidar de si mesmo. "Qual ? o seu problema, cara?" o barman perguntou com raiva. "Nada", Viv quase gritou, sem tirar os olhos cheios de l?grimas de Ray. M?goa e raiva tomaram conta dele. * * * * Ray congelou na hora em que olhou para a discuss?o no bar. Ele olhou fixo para Viv, que parecia estar muito chateado. Ray se afastou de seu novo amigo e se desculpou. "Me desculpe, mas eu tenho que ir." "Ele ? seu namorado?" “Algo assim, mas n?o realmente. ? dif?cil explicar”, ele disse. O cara virou e voltou para seus amigos. Ray foi em dire??o a Viv. "O que voc? est? fazendo aqui?" "Obviamente cometendo um grande erro", Viv falou friamente. Ray agarrou Viv pelo bra?o e puxou-o para longe de todos ali. Ele ficou com muita raiva e disse. “S? estou fazendo o que voc? me disse. Achei que era isso o que voc? queria.” “N?o, Ray, n?o era isso que eu queria. Eu disse para voc? encontrar um namorado, e n?o foder o primeiro perdedor que aparece.” Ray disse em voz alta. “E o que voc? espera que eu fa?a, quando cada vez que me viro, voc? est? l? me olhando? Como vou encontrar outra pessoa quando voc? est? sempre na minha frente?" ele explodiu. “Voc? n?o me quer, mas n?o quer que ningu?m mais me tenha! N?o posso continuar fingindo para sempre, Viv. N?o importa o quanto eu goste do que fazemos, eu quero mais, e voc? n?o pode me dar mais porque n?o sabe o que quer.” Viv empurrou Ray, que trope?ou para tr?s contra a parede. “Esta noite eu serei seu namorado. Voc? pode beijar, abra?ar e me sentir o quanto quiser. Eu n?o vou fazer sexo com voc?, mas farei todo o resto que quiser. Por favor, n?o v? para casa com um desses perdedores, e amanh? voc? pode voltar a encontrar um namorado de verdade.” Ray percebeu o desespero em sua voz e sua determina??o falhou. O que Viv estava fazendo com ele? "Por favor, Ray." A boca de Viv estava bem pr?xima da dele. Ray n?o resistiu e levantou as m?os para acariciar a nuca de Viv e Ray o beijou. Saber que ele estava se perdendo em Viv n?o estava ajudando. Como ele seria capaz de ter um relacionamento real com algu?m se Viv continuasse o impedindo? Ray ficou com vergonha de se despedir das pessoas com quem estava sentado. Em vez disso, ele escolheu que Viv o levasse para casa. Ele queria muito deste homem, mas no fundo ele entendeu que esta noite iria fazer ou quebrar seu pseudo-relacionamento. Ele nunca reclamou enquanto ficava parado observando Viv se despir e fazer o mesmo com Ray. Para que funcionasse, Viv tinha que ser um participante ativo no que estava acontecendo. ”Ray, venha para a cama”, Viv sussurrou enquanto puxava a coberta. O jeito como ele parecia t?o t?mido era uma contradi??o de como ele realmente era. Ray estava come?ando a acreditar que isso nem estava acontecendo. Talvez tudo isso fosse apenas um sonho bizarro e chato que iria partir seu cora??o mais ainda. A pele ficou arrepiada quando Viv se deitou na cama e estendeu a m?o para Ray. O olhar ardente nos olhos de Viv fez com que Ray fosse at? ele. Viv deu seu corpo, e Ray n?o era est?pido o suficiente para dizer n?o—e ele n?o se sentiria culpado por nada que acontecesse esta noite. Sem hesitar, ele deitou ao lado de Viv. Usando os joelhos, ele separou as pernas de Viv e se posicionou entre elas. Balan?ando-se lentamente, ele pressionou sua ere??o contra a de Viv enquanto se inclinava e devorava seus l?bios. Parte dele entendeu que tudo isso era novo para Viv. Porra, era novo para Ray tamb?m. Ele nunca tinha ido al?m de beijar e uma chupada, muito menos ficar totalmente nu na cama com algu?m. O calor entre eles era como uma fogueira crescendo lentamente antes de ficar loucamente fora de controle. Fugindo para recuperar o folego, Viv lutou enquanto ele olhava para Ray. Ele sabia que Viv estava sentindo a mesma coisa. "Voc? sabe que vou fazer voc? sentir v?rios orgasmos antes de terminarmos aqui, n?o ??" ele terminou esfregando seu p?nis com for?a contra o de Viv. Ele adorava ver como ele tentava ficar calado. Ray queria que Viv falasse alto e gritasse de prazer para o mundo. Ele tamb?m queria que Viv visse como as coisas poderiam ser boas entre eles. Se ele fizesse isso direito, Viv iria querer ficar com ele. Ele era ego?sta? Pode ser. Ele se importou? Claro que n?o. "Ray, eu vou…" O olhar de Viv parecia flutuar por toda a sala como se ele n?o pudesse se fixar em nada ali. Ray gostou da maneira como ele estava afetando seu amante. "Eu sei. Tudo bem. Solte-se. Eu te pego quando voc? cair.” Assistir como Viv fez exatamente isso foi uma coisa incr?vel de se ver. A forma como seus olhos refletiram o prazer quando seu corpo paralisou segundos antes do esperma jorrar e cair em seu peito. "Porra… Isso foi t?o sexy", Ray sussurrou. Ele se abaixou para cobrir Viv mais uma vez e se prendeu em seu pesco?o com a boca enquanto ele tenatva acelerar o passo.. Ele estava determinado a dar uma chupada e deixar uma marca que todos veriam. Viv poderia admitir que nunca tinha feito isso, mas pelo menos Ray saberia. “Ray… Por favor…” A maneira como Viv gemia era como uma sinfonia para Ray. Seu corpo dan?ou no tempo de cada bela nota. Espasmos de prazer ardente espalharam-se por sua pele escorregadia de suor. Seu saco ficou duro contra seu corpo quanto mais perto ele chegava ao orgasmo. A express?o 'verdadeiro prazer era como ver as estrelas' deve ser verdadeira, porque no momento de seu orgasmo, Ray viu toda a gal?xia e muito mais al?m. S? quando ele estava voltando para a terra ? que se deu conta que Viv estava dizendo seu nome repetidamente em algum tipo de mantra. Soltando o pesco?o de Viv, ele aproveitou para beij?-lo profundamente. Se apenas se esfregar em Viv era t?o bom, ele se perguntou como seria o sexo na integra—alucinante, com certeza. Ray virou-se de lado, mas Viv o manteve ali. “N?o fa?a isso. Apenas fique aqui um pouco mais.” "N?o estou indo a lugar algum. Voc? me prometeu a noite toda e eu pretendo cobrar.” Era verdade e Ray estava pronto para admitir isso. “Eu estava indo pegar algo para nos limpar antes de ficarmos juntos.” Por mais er?tico que fosse o sexo, o resultado foi um pouco confuso—isso deve significar que eles fizeram algo certo. Viv resmungou quando ele finalmente deixou Ray se mover. “Eu vou atender. Afinal, esta ? a minha casa.” A maneira como ele falou foi um pouco confusa. Se Ray n?o estava enganado, Viv estava t?o envolvido com o que eles haviam acabado de fazer assim como Ray. Talvez Viv estivesse chateado por ele ter gostado tanto. Se ele ? contra isso, ent?o por que seu p?nis j? est? tentando se levantar e dizer ol? para mim. ? como se o corpo dele me quisesse, mas seu c?rebro ainda n?o entendeu o que est? acontecendo entre n?s. Pretendo passar muito tempo de qualidade esta noite tentando colocar n?s dois em alinhamento. Por que ele teria me dado esta noite se ele n?o queria? No momento em que Viv chegou perto o suficiente para toc?-lo, Ray agarrou os quadris de Viv. Ele sorriu pra ele antes de se inclinar o suficiente para chupar Viv. Seu c?rebro entrou em curto-circuito com seu sabor. Ray gemeu de prazer quando Viv agarrou seu cabelo e empurrou lentamente em sua boca. Se houvesse algo melhor na vida, Ray n?o tinha certeza do que seria—agora era estar aqui e amar Viv. "Estou quase l?." As palavras de Viv filtraram segundos antes de seu esperma encher a boca de Ray. O sabor era um pouco amargo e picante, os dois em um. Assim que Viv teve orgasmo, Ray o empurrou de cara na cama e montou na parte de tr?s de suas coxas. "Ray, o que voc? est? …?" "Sil?ncio, n?o estou fazendo nada com o que voc? n?o tenha concordado." Inclinando-se para frente, ele colocou as m?os na cama de cada lado dos ombros de Viv e esfregou lentamente seu p?nis ao longo da dobra de Viv. Porra, a bunda dele era uma obra de arte. Ela n?o iria durar muito. Inclinando-se ainda mais, ele sussurrou: "Voc? ? lindo pra caralho." Arrepios percorreram Viv com suas palavras. Ray n?o resistiu a lambeu a orelha de Viv, fazendo com que ele resistisse. Esse pequeno movimento foi o suficiente para levar o corpo de Ray ao orgasmo. Ele caiu sem for?as nas costas de Viv e ficou l? por uma eternidade. No som da respira??o de Viv ele se acomodou e adormeceu. * * * * Pela manh?, Viv parecia um pouco distante e um pouco mais frio em rela??o a ele. Ray montou nas coxas de Viv e deu-lhe um beijo final, bem carinhoso e persistente. Ele se arrependeu e ficou triste. Suspirando de desejo reprimido, ele saiu da cama, se vestiu e parou na porta do quarto de Viv para dar uma olhada nele ainda deitado na cama. “Eu me diverti. ? uma pena que voc? n?o possa admitir o mesmo. Eu prometo que n?o vou contar a ningu?m o que aconteceu entre n?s, ent?o seu segredo est? seguro." Viv ainda n?o tinha dito nada. “Se voc? quiser, ficarei longe de voc? de agora em diante, mas preciso que voc? fa?a o mesmo por mim. Eu s? voltarei se a fam?lia pedir que voc? se junte a n?s em alguma coisa.” "Voc? precisa de um namorado de verdade, Ray, n?o s? para uma noite." “O que eu preciso n?o ? da sua conta, e eu nunca vou conseguir um namorado de verdade se voc? continuar me perseguindo nos meus encontros. Eu falei s?rio na noite passada.” Ray disse isso friamente, lamentando sua observa??o ao ver a express?o de tristeza nos olhos de Viv. "Ray, voc? ? meu amigo e…" “Eu n?o preciso de amigos, Viv. Eu tenho amigos. Preciso de algu?m com quem possa fazer amor. Voc? sabe o quanto me confunde totalmente? O que voc? diz que quer que eu fa?a e o que realmente quer que eu fa?a s?o duas coisas completamente diferentes. Sabia que nossos amigos pensam que voc? est? apaixonado por mim? Que palha?ada." Ele balan?ou a cabe?a enquanto se virava e sa?a. Quando ele pensou em tudo que eles fizeram, pensou tamb?m em tudo que ele gostaria de fazer, neste momento foi quando suas l?grimas ca?ram. Ray queria correr de volta e se jogar nos bra?os de Viv e implor?-lo para ficar. * * * * Ray finalmente encontrou coragem para sair em um encontro adequado, o que, gra?as a Deus, ningu?m da fam?lia sabia. Este era apenas um cara aleat?rio que ele conheceu na fila do banco. Eles come?aram a conversar quando o cara perguntou se ele era gay e o convidou para sair. Ray n?o queria contar a ningu?m, pois n?o queria que Viv descobrisse e arruinasse esse encontro. Êîíåö îçíàêîìèòåëüíîãî ôðàãìåíòà. Òåêñò ïðåäîñòàâëåí ÎÎÎ «ËèòÐåñ». Ïðî÷èòàéòå ýòó êíèãó öåëèêîì, êóïèâ ïîëíóþ ëåãàëüíóþ âåðñèþ (https://www.litres.ru/pages/biblio_book/?art=65164781&lfrom=688855901) íà ËèòÐåñ. Áåçîïàñíî îïëàòèòü êíèãó ìîæíî áàíêîâñêîé êàðòîé Visa, MasterCard, Maestro, ñî ñ÷åòà ìîáèëüíîãî òåëåôîíà, ñ ïëàòåæíîãî òåðìèíàëà, â ñàëîíå ÌÒÑ èëè Ñâÿçíîé, ÷åðåç PayPal, WebMoney, ßíäåêñ.Äåíüãè, QIWI Êîøåëåê, áîíóñíûìè êàðòàìè èëè äðóãèì óäîáíûì Âàì ñïîñîáîì.
Íàø ëèòåðàòóðíûé æóðíàë Ëó÷øåå ìåñòî äëÿ ðàçìåùåíèÿ ñâîèõ ïðîèçâåäåíèé ìîëîäûìè àâòîðàìè, ïîýòàìè; äëÿ ðåàëèçàöèè ñâîèõ òâîð÷åñêèõ èäåé è äëÿ òîãî, ÷òîáû âàøè ïðîèçâåäåíèÿ ñòàëè ïîïóëÿðíûìè è ÷èòàåìûìè. Åñëè âû, íåèçâåñòíûé ñîâðåìåííûé ïîýò èëè çàèíòåðåñîâàííûé ÷èòàòåëü - Âàñ æä¸ò íàø ëèòåðàòóðíûé æóðíàë.