Завьюжило... ЗапорошИло... Замело... Сорвавшись в тишину, дохнуло тайной... И разлились, соединясь, добро и зло, Любовь и смерть Над снежной и бескрайней Пустыней жизни... ... Впрочем, не новы Ни белые метели, ни пустыни, Непостижимое, извечное на "Вы" К бессрочным небесам в лиловой стыни: "Вы изливаетесь дождями из глубин, Скрываете снег

A ?ltima Garota Solteira

A ?ltima Garota Solteira Brian Quinlan Depois que Sarah assegura as amigas que levar? um acompanhante para a festa de Ano Novo, ela tem apenas um m?s para encontrar o Sr. Perfeito. Ser? que um encontro ruim ap?s o outro vai convenc?-la a desistir do plano ou o cara perfeito pode estar escondido bem debaixo do nariz dela? Arranjar um acompanhante para a grande festa em quatro semanas quando pensei que poderia ir sozinha? Desafio aceito. Agora, preciso encontrar um cara bonit?o e interessante disposto a ir para uma festa de gala a car?ter. De ?ltima hora. Algu?m que ainda n?o tenha planos para a noite de encontro mais movimentada do ano. Mas, at? agora, a melhor parte da busca pelo acompanhante ideal era a cafeteria fofa que encontrei e o dono nerd que continua me resgatando desses encontros loucos que arranjo no eLove.com Imagina, tudo isso deve ser f?cil! Afinal, a internet ? o lar de todas as suas esperan?as e necessidades, certo? Alerta de spoiler: N?o, n?o ?. Entre um bromance e um pai solteiro louco que precisa contratar uma bab? e governanta, e n?o uma namorada, estou ficando sem op??es. Se ao menos um certo cara fofo n?o falasse ao telefone com uma tal de “querida” todos os dias. Quanto mais bizarra as coisas ficam, mais eu penso que deixar tudo para l? ir sozinha seria algo do tipo… sou uma Mulher Independente e bla bla bla. Esque?a o fato que meu cora??o continua me trazendo de volta para uma certa cafeteria mesmo quando eu n?o preciso estar l?... Quero dizer, meu cora??o nem sempre consegue o que quer, n?o ?? A ?LTIMA GAROTA SOLTEIRA BRIA QUILAN ####### A ?ltima garota solteira Direitos autorais © 2012 por Bria Quinlan Tradu??o: Elaine Lima Todos os direitos reservados. Sem limitar os direitos de autoria reservados acima, nenhuma parte desta publica??o pode ser reproduzida, armazenada ou introduzida em um sistema de recupera??o, ou transmitida, de qualquer forma ou por qualquer meio (eletr?nico, mec?nico, fotoc?pia, grava??o ou outro) sem a permiss?o pr?via, por escrito, da autora. Esta ? uma obra de fic??o. Nomes, personagens, lugares e incidentes s?o o produto da imagina??o da autora ou s?o usados de forma fict?cia. A autora reconhece o status de marca registrada e os propriet?rios de marcas de v?rios produtos referenciados nesta obra de fic??o, que foram utilizados sem permiss?o. A publica??o/uso dessas marcas n?o ? autorizada, associada ou patrocinada pelos propriet?rios das marcas. ####### 1 UM VERDADES SOBRE NAMOROS # 1: ? justo quando voc? est? confort?vel e feliz com seu grupo de amigas solteiras, que o desastre aparece. — Jonathan ? tudo o que eu sempre quis em um cara. — Angie girou o palito de azeitona em torno do seu mart?ni. — Nem posso acreditar que meu irm?o nunca o levou l? em casa antes. Quero dizer, eles s?o melhores amigos desde a faculdade. Ela disse isso como se ele tivesse cursado a faculdade h? d?cadas, em vez de apenas alguns anos atr?s. Eu n?o pude deixar de me perguntar se talvez saber que sua irm? roubaria seu melhor amigo fosse o motivo dele nunca ter levado Jonathan para casa dos pais. Ele estava escondendo o pobre rapaz, Caving provavelmente achou que perderia o amigo para sempre. — Uau! — Claire sorriu e aquilo me deixou nervosa. N?o que ela n?o gostasse de Angie, mas o senso de humor de Claire era como uma navalha, mesmo sendo certeiro. Ela tinha o guarda-roupa de Carrie Bradshaw e a esperteza de Dorothy Parker. Seus coment?rios sempre pareciam surgir do nada, como um resfriado de ver?o. Um dia voc? est? na praia, ent?o… bam! Voc? est? na cama doente. Ela meio que me assustava. — Ir visitar os pais parece ser a melhor maneira de encontrar um cara — continuou Claire, antes de uma pausa dram?tica. — Eu voltei com Marcus. — S?rio? — Becca empurrou sua bebida para fora do caminho. — Como isso aconteceu? Como era de se esperar, eu estava boiando. — Quem ? Marcus? Claire acenou para a gar?onete e apontou para sua bebida pela metade, sem se preocupar em olhar na minha dire??o. — Eu sempre esque?o que voc? n?o estava por perto nessa ?poca. A verdade ? que eu perdi muitas coisas pois n?o costumava andar com essas mulheres. No outono passado, eu tinha um grupo ador?vel de amigas. Assim como qualquer grupo, voc? tem o seu c?rculo ?ntimo de amigos, que interage vagamente com os c?rculos externos. Como um diagrama de Venn de relacionamentos. Uma pequena vida confort?vel com muitos amigos por perto. At? os primeiros noivados… depois os casamentos… depois vinham as casas nos sub?rbios. A pr?xima coisa que voc? percebe ? que todos no seu c?rculo ?ntimo est?o casados e voc? est? l?… largada, enquanto interage com uma mistura de c?rculos mais soltos e menos coesos, embora ainda fossem um pequeno grupo agrad?vel. A vida era boa. At? chegar a semana de A??o de Gra?as. — Marcus e eu crescemos juntos, mas n?o come?amos a namorar at? o ?ltimo ano da faculdade. Quando nos formamos, ele voltou para assumir a construtora da fam?lia e eu me mudei para c? para fazer publicidade. Voc? conseguiria me imaginar morando na Grande Comunidade Rural Americana? N?o, eu realmente n?o conseguiria. Claire se recusava a deixar qualquer pessoa sem status de celebridade local tocar em seu cabelo ou pele. Apenas para fazer manuten??o em um sal?o de beleza ela teria que fazer viagens mensais de quatro horas. — Mas quando o vi no jogo de futebol na quinta-feira, foi como se nunca tiv?ssemos nos separado e… bem, vamos apenas dizer que tudo voltou aos trilhos. Ela parecia t?o feliz… nem um pouco como a Claire que eu conhe?o. Eu n?o tive coragem de perguntar como o relacionamento daria certo desta vez. — Eu n?o posso acreditar que voc?s ficaram no fim de semana, porque… — Becca arrastou a palavra e eu sabia o que estava por vir. — Eu conheci o cara mais legal do mundo no avi?o. Ele ? advogado em Nova York. Sentamos um ao lado do outro. Nunca fiquei t?o feliz por ficar presa na pista por tr?s horas. Ele mudou o voo dele, ent?o fizemos parte de nosso retorno juntos tamb?m e… — Becca respirou fundo antes de terminar em um s? f?lego — ele est? vindo para c? para o Ano Novo! Recostei enquanto ouvia os coment?rios delas sobre seus caras novos… e reciclados, sobre suas viagens, o ano novo e como o feriado seria ?timo. — Sabe o que dev?amos fazer? Se est?o todos vindo para c?, dever?amos mudar nossa reserva de Ano Novo. Espere! O qu?? N?o! — Vamos apenas adicion?-los ? nossa mesa. — Mas eu pensei que estava tudo esgotado. — Tentei manter o desespero longe da minha voz. T?nhamos planejado tudo h? meses. As garotas solteiras se divertindo ? noite. Nenhum casal nos fazendo sentir deslocadas na segunda maior noite rom?ntica do ano. — Vou ligar para o meu agente de viagens agora mesmo. Tenho certeza que ele pode nos arranjar algo. — Claire estava falando no celular antes que eu pudesse dizer “noite das garotas”. — Oi, lind?o. ? a Claire. Preciso de um favor. — Ela soltou aquela risada de n?o-tem-gra?a-mas-preciso-de-algo antes de abrir um sorriso para nossa mesa. — Oh, voc? ? um doce… eu sei, n?o ?? Preciso de uma ajudinha com nossa mesa para a festa do Assassinato com Gelo… Eu sei, n?o ?? Vou ficar fabulosa com meu vestido de melindrosa. Uma festa com toda a badala??o dos anos 20 e ainda com assassinatos misteriosos ? genial. Angie e Becca empurraram suas bebidas de lado para se inclinar, tentando ouvir a conversa por cima do barulho crescente da multid?o do bar. — Bem, n?s gostar?amos de ter mais algumas pessoas sentadas conosco. Existe alguma maneira de encaix?-los? … Aham… Sim… Com certeza. Posso garantir que voc? entre na lista para essa vaga… Claro. Bem, precisamos de mais tr?s. — Espere! — Angie acenou com a m?o na frente de Clair. — E quanto a Sarah? Todos se viraram em minha dire??o e fiquei tentada a dizer que estava noiva e me casaria na v?spera de Ano Novo, e se elas e seus rec?m-encontrados paqueras estavam livres no dia. — Ah. Sarah, voc? conheceu algu?m tamb?m? — Desde o in?cio dos tempos, tamb?m conhecido como casamento de Julie h? quatro anos, o santo de Claire n?o bateu com o meu. Sua natureza competitiva parecia triplicar na minha presen?a. S? que eu realmente n?o fazia ideia pelo que est?vamos competindo, ent?o s? tentava ficar fora do caminho dela. Eu pensei em mentir, mas sabia que fingir que tinha um namorado resultaria em todos os tipos de armadilhas sociais que eu n?o poderia evitar. Al?m disso, eu tinha assistido Muito Bem Acompanhada. Aquele era um caminho que eu n?o queria trilhar. — N?o, n?o exatamente. — Eu arrastei o exatamente esperando que elas pensassem que tinha algo que eu n?o queria contar… como se talvez houvesse um cara que eu estava escondendo delas. Um cara incrivelmente gostoso que possu?a uma pequena ilha particular escondida na costa de um certo pa?s rico. Obviamente, n?o podia falar sobre ele por raz?es de seguran?a. — Melhor reservar quatro — sussurrou Angie. — Tenho certeza de que Sarah n?o ter? problemas em arranjar um acompanhante. Claire ergueu uma sobrancelha para mim como se ela n?o apenas soubesse o qu?o improv?vel seria aquilo, mas esperava que eu a apoiasse nisso. Oh, n?o, Claire. N?o pe?a um quarto assento. Todos n?s sabemos que ningu?m gostaria de sair comigo, muito menos desistir de uma das melhores noites de festa do ano para sair com uma curadora de museu nerd. Aham… Em vez disso, apenas sorri… e tive pensamentos malvados. Claire inclinou a cabe?a como se pudesse ler minha mente e sorriu de uma forma que dizia claramente: Oh. Coitadinha. — Que tal voc? reservar quatro? ? uma mesa completa, certo? — Claire sorriu e acenou com a cabe?a. — Pode colocar no meu cart?o de cr?dito. Cuidaremos de dividir entre n?s depois. Maravilha. Que jeito de chutar a pr?pria bunda, Sarah. Exatamente o que torna as festas de fim de ano brilhantes… pagar por uma cadeira vazia. 1 DOIS VERDADE SOBRE NAMOROS # 2: Nenhum homem jamais vai entender e amar voc? da mesma forma que a sua melhor amiga. — Aqui ? a Jane. Ou eu estou passeando por a? com minha linda filha ou saindo com meu maravilhoso marido. Ou estou mentindo e limpando os banheiros. De qualquer forma, deixe uma mensagem ap?s o bipe. Biiiiip. — Ei Jane, ? a Sarah. S? ligando para bater um papo. Espero que seu Dia de A??o de Gra?as tenha sido ?timo. Me ligue quando puder. — Fiz uma pausa, prestes a desligar, ent?o disse de uma vez antes que perdesse a coragem. — Al?m disso, estou lhe enviando algo por e-mail agora. Se voc? puder dar uma olhada, n?o mostrar pro Matt, e n?o contar a ningu?m, seria ?timo. OkObrigadaTchau. Eu me apressei em dizer as ?ltimas palavras, desligando antes que pudesse mudar de ideia. Eu estava em p?nico. Eu sabia que isso aconteceria. Sabia que algu?m precisava ter essa honra, mas nunca pensei que eu acabaria sendo a ?ltima garota solteira. Parecia um t?tulo. Talvez eu devesse mandar fazer cart?es de visita. Ou… talvez n?o. N?o era apenas a ideia de ser a ?ltima garota solteira, era tudo o que vinha junto. Os eventos para os quais voc? n?o ? convidada, porque as pessoas acham que voc? se sentiria desconfort?vel sozinha. A maneira como certas mulheres sempre te lembram que elas t?m algu?m… e voc? n?o. O sentimento de solid?o que voc? sente ?s vezes, mesmo com sua melhor amiga, porque voc? sabe que n?o ? mais a melhor amiga dela. Ent?o, como qualquer mulher emocionalmente encurralada, fiz algo extremo. Entrei no eLove.com para tentar encontrar algu?m especial, ou n?o t?o terr?vel, para o Ano Novo. Foi na internet que encontrei as coisas importantes que precisava nos ?ltimos anos: um apartamento, um emprego, um carro… minha bolsa Kate Spade. Ent?o, sim, eu tinha alguma confian?a na internet. Por?m, enquanto eu olhava meu perfil, sabia que n?o havia maneira de contornar aquilo. Jane teria que ser minha voz da raz?o. Toda vez que eu relia, tudo que eu conseguia pensar era que qualquer pessoa s? presumiria que um filhote de cachorro golden retriever estava procurando um par. N?o podia acreditar que eu realmente coloquei que gostava de dias ensolarados e de uma boa caminhada antes de me enrolar em frente ? lareira para uma noite aconchegante. Por que tamb?m n?o adicionei uma foto do meu mordedor de brinquedo favorito? Claro, eu era um golden retriever com sapatos muito caros e um apartamento na cidade, mas ainda assim. Apertei enviar e tentei fingir que minha melhor amiga n?o estava em algum lugar olhando para seu iPhone e rindo histericamente. Aquilo demandou mais esfor?o da minha parte do que eu queria admitir. Enquanto esperava uma resposta, fiz o que qualquer mulher racional faria… fui ? livraria e comprei todos os livros sobre namoro escritos nos ?ltimos quatro anos. Sim, usei o caixa de autoatendimento. Eu folheei todos eles, olhando as “regras” e fiz anota??es sobre os perfis. Eu criei listas do Essencial e do Nem Pensar e, em seguida, risquei metade delas depois de ler em todos os livros que voc? n?o deve ser muito exigente. A maioria dos livros tinha problema de dupla personalidade. Parte de mim queria ignorar a chamada quando o toque da Jane soou. Ela me retornou cerca de quatro horas mais r?pido do que o esperado. Obviamente, minha mensagem, ou an?ncio pessoal, justificava uma liga??o bastante imediata. Isso n?o poderia ser um bom sinal. Apertei o bot?o para atender e falei antes que ela dissesse algo. — Se voc? rir, vou desligar, mudar de estado e voc? nunca mais vai me ver. — Eu n?o estou rindo. Estou casada h? menos de dois anos, eu lembro como foi horr?vel tentar encontrar o cara certo. Eu sabia que ela falava s?rio. Ela nunca dizia aquelas merdas que as pessoas casadas costumavam dizer. Tipo, Ah, apenas espere e o cara certo aparecer? OU Se voc? apenas preenchesse o espa?o vazio, n?o viveria sua vida sozinha. — Pra dizer a verdade, estou feliz que voc? tenha enviado para mim. Eu fiz um monte de altera??es. — Jane come?ou a cantarolar baixinho, eu s? podia presumir que era para o beb?. Embora, para ser honesta, era um ru?do estranhamente reconfortante. — Quem conhece voc? melhor do que eu, certo? Posso at? ser tendenciosa, mas te amo e vou chutar o traseiro de qualquer pessoa que n?o te aprecie como deveria. Meus olhos se encheram de l?grimas. Eu afastei o celular do rosto e funguei, n?o querendo que ela soubesse o quanto suas palavras me afetaram. — Acabei de enviar, voc? deve receber em um segundo. — Jane cantarolou mais um pouco, depois um veio um barulho de ?gua. — Estou dando banho em Dahlia, ou ela est? dando banho em mim, um ou outro. Diga-me, por que o desejo repentino de entrar em um site de relacionamentos? Eu n?o queria confessar minha iminente vida de solteirona, mas ela provavelmente previu isso de qualquer maneira. Contei a ela dos planos para o Ano Novo e como todo mundo voltou magicamente do fim de semana de A??o de Gra?as com um namorado. Como o que era para ser uma noite das garotas acabou me transformando em vela… bem, neste caso um candelabro. — Ent?o, O Alfabeto acabou mudando os planos e esperava que voc? sa?sse com elas e seus novos namorados? Jane as chamava de O Alfabeto desde antes de se casar. As tr?s: Angie, Becca e Claire, se conheciam h? mais tempo. Quando as garotas solteiras come?aram a cair no esquecimento, Claire juntou suas compatriotas e se tornou uma Alfa-insira-uma-coisa-que-come?a-com-V. Acho que elas ficaram surpresas ao ver que eu tamb?m era uma delas. Talvez se meu nome fosse Deirdre… — Sim. Claire adicionou quatro cadeiras ? nossa mesa. — Eu nunca gostei dela. — Jane era, entre outras coisas, extremamente leal. — E n?o ? s? porque ela nem te considera direito. Ela nunca ? gentil com ningu?m. Filhotes de gato n?o conseguiram derreter aquele cora??o de gelo. — Bem, a garota tem conex?es. N?o h? festa em que ela n?o consiga nos colocar na lista. — Claro. Porque voc? sempre foi uma garota festeira. Eu bem sei como s?o esses curadores de museus. Mais doid?es que estrelas do rock. — Voc? subestima totalmente a qualidade festeira do meu povo. — Por que voc? simplesmente n?o para c?? Voc? sabe que ? sempre bem-vinda. Voc? n?o precisa de um cara para entrar na minha casa. A melhor parte daquela declara??o ? que eu sabia que ela falava s?rio. N?o era uma oferta por pena, ou algo do tipo: porque-somos-amigas-eu-tenho-que-dizer-isto. — Eu sei, obrigada. Mas eu preciso ter uma vida al?m de ir para o museu, e ocasionalmente visitar voc? e Michelle. — Eu engoli o resto das palavras sobre como eu estava come?ando a me sentir deixada para tr?s e como eu estava com medo de acabar sozinha… n?o apenas sem namorado, mas sem amigas dispon?veis. — N?o faz sentido ficar infeliz na noite de Ano Novo s? para provar algo. Vamos fazer uma noite de jogos. Michelle e Roger vir?o. Nossos novos vizinhos Mitch e Emily estar?o aqui. Contratamos uma garota da vizinhan?a como bab?. — Uau, voc? contratou uma bab?? — Isso significaria deixar Dahlia fora de sua linha de vis?o por um tempo. — Hum… Bem, sim. — Jane fez um pequeno ru?do de tosse. — O que foi isso? — Eu disse… ela vai ficar de bab? na sala dos fundos. — Jane, se eu n?o te amasse, n?o me importaria em dizer que s? falta uma capa da Revista TIME para voc? ser aquela m?e. Ela riu, o que era bom. Mesmo construindo vidas diferentes, ainda entend?amos uma a outra. — Sarah, ela tem quatro meses, n?o quatro anos. Mas estou melhorando. Eu deixei a m?e do Matt lev?-la outro dia e nem mesmo liguei para checar… mesmo quando ela atrasou por dez minutos. Tenho certeza de que ela isso fez de prop?sito, voc? sabe que aquela mulher n?o gosta de mim. Viu? Exatamente isso. Um dos motivos pelo qual era melhor ser solteira. Sogras. — Acho que vou tentar o Plano A primeiro. — Voc? s? tem quatro semanas at? a noite de Ano Novo. Como voc? vai conseguir… Dahlia! N?o. N?o beba isso. Isso ? shampoo. Eca! Eu ri quando o barulho de ?gua ficou mais alto. Se fosse logo no in?cio, quando Jane teve o beb?, a essa altura ter?amos desligado e esperar?amos para conversar mais tarde. Mas nos ?ltimos meses, aprendemos que era melhor deixar rolar. — Me desculpe por isso. Ent?o, o plano? — Vou escolher os cinco melhores caras na primeira semana. Vou passar a segunda semana conhecendo-os. Ent?o, alguns dias antes e depois do Natal, irei em alguns encontros e verei o que acontece. O que me dar? um espa?o pequeno de tempo antes da v?spera Ano Novo. Tudo que recebi como resposta foi sil?ncio. At? o barulho de ?gua havia parado magicamente. — Bem, veja o que voc? acha das minhas altera??es. Al?m disso, espero que voc? me envie seu nome de usu?rio e senha para que eu possa checar esses caras. — Jane respirou fundo. Eu podia imagin?-la criando coragem para dizer algo. — Voc? sabe que n?o importa se voc? est? namorando algu?m ou n?o. Era para ser uma noite das garotas, se elas estragaram tudo, n?o ? culpa sua. Eu n?o deveria ter precisado tanto ouvir isso, mas mesmo assim… — Obrigada, de verdade… obrigada. — N?o esque?a seu nome de usu?rio e senha! — Contanto que voc? n?o v? se passar por mim. — Eu n?o prometo nada. Claro que ela n?o prometeria. 1 TR?S M?dico do Centro: Eu trabalho em um grande hospital no centro da cidade. O trabalho demanda muito do meu tempo, mas procuro algu?m com quem compartilhar os momentos livres. Algu?m que goste de museus, filmes, m?sica e uma boa refei??o. Eu adoraria encontrar uma mulher independente, mas que me deixe mim?-la um pouco. O M?dico do Centro, ou Trey, estava marcado para me encontrar ?s 13h30. Est?vamos trocando e-mails quase desde o come?o. Obviamente, ele me ganhou ao citar museu, mas eu estava ansiosa para ver se sentiria aquela fa?sca. Pelo perfil dele, ele era exatamente o meu tipo: Alto, bonito, bem-sucedido. Ele entendia que ter uma carreira n?o era apenas uma ocupa??o, mas uma paix?o. Por ordem de Jane, ir?amos nos encontrar em um local neutro, uma cafeteria que eu tinha encontrado online. A cafeteria ficava a cerca de meio quarteir?o da esta??o trem, escondido em uma rua lateral. Ao v?-la, eu perdi o f?lego. Era a cafeteria mais m?gica que eu j? vi. Era como se algu?m tivesse transportado uma cabana irlandesa e a colocado entre as paredes de pedra mais altas do bairro. Persianas verdes se estendiam em torno das janelas de molduras pretas, e l?mpadas de g?s cintilavam em cada lado da entrada. Imagine o lugar perfeito para um encontro rom?ntico. Eu empurrei a pesada porta de carvalho e paralisei, surpresa ao ver o interior que combinava com o lado de fora. Em vez daquelas cadeiras de madeira feias compradas na IKEA e mesas est?reis de metal e madeira, aconchegantes cadeiras com combina??es diferentes estavam aninhadas sob mesas de carvalho de diferentes tamanhos e formas. No final do sal?o, uma lareira crepitava, emoldurada por estantes do ch?o ao teto. V?rias poltronas e uma mesa de caf? de apar?ncia r?stica foram postas nos cantos ao lado da lareira. Mas a melhor parte eram as pinturas. Uma cole??o obviamente bem pensada agraciava uma parede, mas a exposi??o em si precisava de alguns ajustes Todas as informa??es certas estavam l?, mas a ilumina??o estava ruim e as placas de informa??es mal colocadas. As obras nunca venderiam assim, n?o importa qu?o talentoso o artista fosse. — Voc? gostou? — ressoou uma voz profunda atr?s de mim, n?o esperava uma voz daquela em um cen?rio t?o peculiar. Esperava que fosse Trey, porque n?o havia nenhuma maneira de que nada menos do que gostoso fosse conectado a uma voz como aquela. Eu me virei, esperando ver um perfeitamente elegante,1,80m, gostos?o executivo. N?o foi isso que encontrei e estava seriamente come?ando a questionar as capacidades do mecanismo de busca da eLove e os perfis dos homens. Ele n?o era gostos?o e nem era muito alto. Ele definitivamente n?o era elegante. Para ser justa, ele era mais alto do que os meus 1,75m, mas eu gosto dos meus homens imponentes. Eu acho que ele era bonito de uma maneira simp?tica. Magro com ombros largos, do jeito que eu gostava que os meus homens fossem. Mas o cabelo dele… o cabelo dele me fez querer pente?-lo: longo demais para domar, curto demais para ficar assentado. ? melhor que n?o seja o Trey. — O artista obviamente tem muita habilidade. Eu gosto da s?rie. Naves de Catedrais? Poucas pessoas pensariam em pintar um detalhe t?o pequeno de um espa?o t?o grande. — Eu sei, foi isso o que me atraiu. Passa uma sensa??o de… seguran?a, n?o ?? — Ele olhou para as pinturas um pouco mais antes de virar os olhos castanhos calorosos para mim. — Eu sou John. Apertei a m?o dele, tentando ser educada enquanto tentava me acomodar. Suspeitava que ficar t?o perto assim de um cara qualquer enquanto seu encontro ainda n?o tinha chegado n?o era a melhor primeira impress?o. — Sarah. — Bem-vinda ao Coffees?o, Sarah. Primeira vez aqui? — Hum, sim. — Parecia estranho compartilhar isso com algu?m, especialmente algu?m que eu n?o conhecia. — ?timo. Comprei o lugar h? quatro meses, ainda estou conhecendo os clientes frequentes. Posso te trazer alguma coisa? Ah! O dono. Menos estranho, ent?o. — Estou esperando algu?m, mas claro. — Eu o segui at? o balc?o e olhei o menu. Foi estranhamente reconfortante ver que tinha tamanhos pequenos, m?dios e grandes. Eu n?o era f? de adivinha??o de caf?. Depois de pedir um ch? chai m?dio, voltei para a parede de arte. O Lugar estava tranquilo, apenas um senhor mais velho sentado no canto lendo um jornal. Eu sabia que aquilo n?o poderia ser bom para os neg?cios, mas era perfeito para mim. — Voc? realmente parece gostar da galeria. — Exibi??o, ou mostra. Ou at? mesmo exposi??o. — Desculpa, mas… o que? — Isso aqui ? o que voc? chama de exibi??o, n?o uma galeria. Galeria j? ? outra coisa. — Ah… — John sorriu de uma forma engra?ada. Ele parecia mais confuso por eu corrigi-lo do que pela palavra. — Desculpa, ? que… trabalho em um museu. Isso ? parte do que eu fa?o. Eu n?o disse a ele o qu?o mal planejada sua exibi??o era. — Deve ser um trabalho muito interessante. ? a primeira vez que coloco algo nas paredes. Quero dizer, al?m das terr?veis imagens que estavam aqui antes. Estou tentando atrair mais clientela. — Eu prefiro assim. — A voz veio do outro lado do sal?o. — Agrad?vel e silencioso. — Esse ? o Ernest — explicou John, depois baixou a voz. — N?o se importe com ele. Seu passatempo ? ser mal-humorado. — Ah… — Quero dizer, o que mais voc? poderia realmente dizer diante disso? — Vou deix?-la relaxar antes que seu amigo chegue aqui. Se voc? precisar de alguma coisa, me avise. John me deu um sorriso e voltou para o balc?o, puxando uma toalha de cima de uma mesa enquanto ele ia. Eu me instalei em uma das poltronas macias perto da lareira, aproveitando o espa?o. Eu estava checando meus e-mails, fazer isso no fim de semana era um grande risco quando voc? trabalha para um museu, quando um homem alto, que era ainda mais bonito do que a foto dele no casamento de sua irm?, passou pela porta. — Sarah? Sinto muito, estou atrasado. Olhei para o rel?gio sobre o balc?o. Ele tinha atrasado dois minutos, se o rel?gio n?o estivesse adiantado. Levantei-me e estendi a m?o, insegura de qual seria a etiqueta para encontros do eLove. — Oi, prazer em te conhecer. Voc? n?o est? nada atrasado. — Eu sorri, tentando parecer tranquila, quando na verdade eu estava uma pilha de nervos. — Mesmo…? — Ele olhou para o rel?gio e meio que franziu a testa. Em seu mundo dois minutos devem ser uma eternidade. Bom saber. — Posso te oferecer um refil? Eu ergui o meu ch? meio cheio e balancei a cabe?a. — N?o, obrigada. Acabei de pedir esse. — J? volto. — Ele sorriu. Foi um sorriso reconfortante. Um que eu tinha certeza que ele usava no hospital o tempo todo. Isso me fez pensar o qu?o ele era acostumado a lidar com as pessoas. E se ele estava apenas lidando comigo. Pare. Simplesmente pare. Jane me avisou para n?o pular para as piores suposi??es logo de cara. Ela disse para deixar as coisas acontecerem e n?o ficar analisando tudo. Ela tamb?m disse que queria atualiza??es imediatas por mensagens assim que ele sa?sse. Ele era t?o bonito que eu queria enviar uma mensagem de pr?-encontro para ela. Trey pagou por sua bebida e deu a John um aceno curto para terminar a conversa. Ele vagou pelo caf?, olhando para todo aquele ambiente acolhedor. — Lugar ador?vel. Voc? vem aqui com frequ?ncia? — Assim que as palavras deixaram sua boca, ele corou. E assim eu relaxei. — Quero dizer, aqui ? um ponto de encontro comum? — ? realmente ador?vel, n?o ?? E n?o, ? minha primeira vez aqui. Eu pensei que escolher um lugar em que nenhum de n?s sentisse que pudesse esbarrar com algu?m conhecido seria confort?vel. — Voc? pensou muito sobre isso? — Para ser honesta, esta ? a minha primeira vez encontrando algu?m que conheci online. Minhas amigas tinham muito a dizer sobre isso. Muitas das chamadas regras. — Como o que? — Ah, voc? sabe. Seja pontual, mas isso ? apenas boas maneiras. Caf?, n?o jantar. Em algum lugar n?o muito perto de casa. N?o entre no carro de ningu?m. — Dei de ombros. — A maioria delas era apenas senso comum. — Alguma realmente estranha? Eu quase odiei contar a ele, mas por que n?o descobrir logo de cara se ele tinha senso de humor? — Michelle sugeriu chegar perto o suficiente para sentir seu cheiro. Se voc? cheirasse a animal de estima??o, ent?o sua casa cheiraria a animais e se nos cas?ssemos eu ficaria presa em uma casa com cheiro de cachorro pelo resto da minha vida, e provavelmente at? ganharia no div?rcio. Ela ? bem otimista. Eu disse a ela que antes veria se sobreviver?amos ao caf?. Ele riu… um som gutural e profundo. Obviamente, cheiros estranhos e casamento nos primeiros cinco minutos n?o o assustou. — Eu n?o tenho animais de estima??o. Adoraria ter um cachorro, mas os meus plant?es s?o um pouco loucos. N?o acho que seria justo para ele ficar preso em casa o dia todo. E quanto a voc?? — Bem, tem o Winston. Mas ele ? apenas um peixe-beta, ent?o ele fica preso em casa o dia todo de qualquer maneira. Olhe para mim, sendo todo charmosa e tal. — Ent?o, Trey, conte-me sobre o seu trabalho. — Eu repassei mentalmente todas as dicas dos livros de encontros. Pergunte sobre ele, sorria, incline-se, pare?a interessada, mesmo que n?o esteja. Embora, sejamos honestos. Se um m?dico bonito e bem-sucedido come?a a contar como ele gosta de ser cl?nico geral e de passar suas f?rias escalando pela Europa, ? muito f?cil parecer interessada. Toda vez que eu tentava acompanhar, ele entrava com algo como Sarah, onde foi sua viagem favorita ou Eu sei que voc? trabalha em um museu, isso significa que voc? n?o gosta visitar eles nas horas vagas? — Por que exatamente voc? est? em um site de relacionamentos? — Eu queria perguntar isso desde que ele “assobiou” para mim, um movimento de pr? e-mail t?pico do site. Ningu?m poderia ser t?o bom assim, n?o ?? — Trabalho com m?dicos e enfermeiros o dia todo. Eu sei o tipo de hor?rio e as press?es que temos. — Ele encolheu os ombros como se n?o tivesse outra escolha. — Eu sei que eu nunca seria capaz de fazer dar certo com algu?m como eu. Eu queria conhecer algu?m fora daquele mundo. Algu?m um pouco… tranquila. Eu sei. Isso soa horr?vel. N?o sou um monstro nem nada. S? sou muito focado. Meu melhor amigo me disse que preciso conhecer algu?m que saiba como me ajudar a n?o pensar em trabalho o tempo todo. Eu podia entender aquilo, todos n?s precisamos de equil?brio. Meu ?ltimo namorado n?o entendia que ser curador significava que eu tinha que estar muitas vezes no museu para eventos especiais… mesmo ? noite, ou nos fins de semana. — Mas, e quanto a voc?? Por que um site de relacionamentos? Porque eu estava desesperada por um encontro de v?spera de Ano Novo simplesmente n?o parecia ter o mesmo tom que a raz?o dele. — Bem, a maioria dos meus amigos pr?ximos s?o casados, ent?o minha vida social muitas vezes gira em torno de lugares que voc? n?o encontra outros solteiros. N?o que eu esteja querendo acabar no altar amanh?, mas eu percebi que todos os lugares que eu costumava conhecer homens interessantes eram lugares que voc? n?o pode ir sozinha. E voc? tamb?m n?o pode levar uma mulher gr?vida com um carrinho de beb?. — Como em Doce Lar. Ele n?o acabou de fazer refer?ncia ao meu filme favorito. — Voc? tem um beb? — continuou ele — em um bar. — Exatamente. Embora eu esteja um pouco surpresa com sua habilidade de citar filmes de garotas. — Minha ?ltima namorada adorava filmes. Tudo o que faz?amos era ficar em casa e assistir com?dias rom?nticas. — Ah… — Sim, n?o era a vida que eu imaginava para mim. — Exatamente. Voc? pode ver por que n?o deu certo. At? tentar convenc?-la a experimentar um restaurante novo era como arrancar dentes. Conversamos por quase tr?s horas, ou dois refis de chai, antes que eu notasse a hora. Eu esperava que ele ficasse uma hora no m?ximo. N?o havia como eu imaginar que meu primeiro encontro seria logo com ele, com o cara com quem eu n?o s? queria passar a v?spera de Ano Novo, mas talvez um bom tempo depois disso. Ele era exatamente o que eu sempre procurei. N?s combin?vamos totalmente. Infelizmente, eu planejei encontrar outra pessoa naquela tarde. Ambos disseram que era o ?nico dia livre nas pr?ximas semanas, ent?o eu disse sim para ambos. Eu estava tentando descobrir uma boa maneira de terminar o encontro, quando eu ouvi: — Trey. E a?? Olhei para cima e entrei em p?nico. A mesa era muito pequena. Eu nunca seria capaz de me esconder debaixo dela. O banheiro? Longe demais. Конец ознакомительного фрагмента. Текст предоставлен ООО «ЛитРес». Прочитайте эту книгу целиком, купив полную легальную версию (https://www.litres.ru/pages/biblio_book/?art=64891921&lfrom=688855901) на ЛитРес. Безопасно оплатить книгу можно банковской картой Visa, MasterCard, Maestro, со счета мобильного телефона, с платежного терминала, в салоне МТС или Связной, через PayPal, WebMoney, Яндекс.Деньги, QIWI Кошелек, бонусными картами или другим удобным Вам способом.
Наш литературный журнал Лучшее место для размещения своих произведений молодыми авторами, поэтами; для реализации своих творческих идей и для того, чтобы ваши произведения стали популярными и читаемыми. Если вы, неизвестный современный поэт или заинтересованный читатель - Вас ждёт наш литературный журнал.