Что же есть у меня? Дыры в драных карманах, Три морщины на лбу, Да истёртый пятак... Но не жалко ни дня- Мне судьбою приданных, Хоть порой я живу Поподая в просак. Всё что есть у меня: Совесть, честь и уменье. Я отдам не скупясь- Просто так за пустяк. За постель у огня, Доброту без стесненья. И за то, что простясь, Не забыть мне ни как... Всё ч

Antes Que Ele Peque

Antes Que Ele Peque Blake Pierce Um Enigma Mackenzie White #7 De Blake Pierce, autor do best-seller SEM PISTAS (seu best-seller n?1 com mais de 900 avalia??es cinco estrelas), vem o livro n? 7 da s?rie que faz nossos cora??es baterem mais forte, a s?rie de enigmas Mackenzie White. Em ANTES QUE ELE PEQUE (Um Enigma da S?rie Mackenzie White – Livro 7), padres est?o aparecendo mortos, seus corpos encontrados crucificados contra as portas das igrejas em Washington, D. C. Poderia ser algum tipo de vingan?a? Poderia ser um membro da ordem religiosa? Ou um assassino em s?rie, ca?ando sacerdotes com um motivo muito mais diab?lico?O FBI convoca a agente especial Mackenzie White, j? que o caso tem uma semelhan?a com a conota??o religiosa de seu primeiro caso, O Assassino Espantalho. Inspirada na subcultura do sacerd?cio, Mackenzie se esfor?a intensamente para aprender mais sobre os rituais, sobre as escrituras antigas, para tentar entrar na mente do assassino. Mas Mackenzie j? est? preocupada com a ca?ada ao assassino de seu pai, e est? determinada a encontr?-lo desta vez. E este novo assassino ? mais sinistro do que a maioria, e vai envolv?-la em seu jogo mortal de gato e rato, at? o limiar de sua sanidade. Um suspense psicol?gico obscuro que far? o seu cora??o pulsar, ANTES QUE ELE PEQUE ? o livro n? 7 de uma nova s?rie extremamente envolvente – com uma nova personagem apaixonante – que far? voc? virar p?ginas e p?ginas at? tarde da noite. Tamb?m disponibilizado pelo autor Blake Pierce ? SEM PISTAS (Um Enigma da S?rie Riley Paige – Livro n? 1), o best-seller n? 1 do escritor com mais de 900 avalia??es cinco estrelas – e download gratuito! BLAKE PIERCE ANTES QUE ELE PEQUE Blake Pierce Blake Pierce ? o autor da s?rie de enigmas RILEY PAGE, com doze livros (com outros a caminho). Blake Pierce tamb?m ? o autor da s?rie de enigmas MACKENZIE WHITE, composta por oito livros (com outros a caminho); da s?rie AVERY BLACK, composta por seis livros (com outros a caminho), da s?rie KERI LOCKE, composta por cinco livros (com outros a caminho); da s?rie de enigmas PRIM?RDIOS DE RILEY PAIGE, composta de dois livros (com outros a caminho); e da s?rie de enigmas KATE WISE, composta por dois livros (com outros a caminho). Como um ?vido leitor e f? de longa data do g?nero de suspense, Blake adora ouvir seus leitores, por favor, fique ? vontade para visitar o site www.blakepierceauthor.com (http://www.blakepierceauthor.com/) para saber mais a seu respeito e tamb?m fazer contato. Direitos Autorais © 2017 por Blake Pierce. Todos os direitos reservados. Exceto conforme o permitido sob as Leis Americanas de Direitos Autorais (EUA Copyright Act, de 1976), nenhuma parte desta publica??o pode ser reproduzida, distribu?da ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio, ou armazenada em um sistema de banco de dados ou de recupera??o, sem a pr?via autoriza??o do autor. Este e-book ? licenciado apenas para seu prazer pessoal. Este e-book n?o pode ser revendido ou distribu?do para outras pessoas. Se voc? gostaria de compartilhar este livro com outra pessoa, adquira uma c?pia adicional para cada destinat?rio. Se voc? est? lendo este livro e n?o o comprou, ou ele n?o foi comprado apenas para o seu uso, ent?o, por favor, devolva o livro e compre a sua pr?pria c?pia. Obrigado por respeitar o trabalho duro deste autor. Esta ? uma obra de fic??o. Nomes, personagens, empresas, organiza??es, locais, eventos e incidentes s?o um produto da imagina??o do autor ou s?o usados ficticiamente. Qualquer semelhan?a com pessoas reais, vivas ou mortas, ? mera coincid?ncia. Imagem do casaco Copyright KN, usada sob licen?a da Shutterstock.com. LIVROS DE BLAKE PIERCE S?RIE UM THRILLER PSICOL?GICO DE CHLOE FINE A PR?XIMA PORTA (Livro #1) A MENTIRA MORA AO LADO (Livro #2) S?RIE UM MIST?RIO DE KATE WISE SE ELA SOUBESSE (Livro #1) SE ELA VISSE (Livro #2) S?RIE OS PRIM?RDIOS DE RILEY PAIGE ALVOS A ABATER (Livro #1) ? ESPERA (Livro #2) A CORDA DO DIABO (Livro #3) AMEA?A NA ESTRADA (Livro #4) S?RIE UM MIST?RIO DE RILEY PAIGE SEM PISTAS (Livro #1) ACORRENTADAS (Livro #2) ARREBATADAS (Livro #3) ATRA?DAS (Livro #4) PERSEGUIDA (Livro #5) A CAR?CIA DA MORTE (Livro #6) COBI?ADAS (Livro #7) ESQUECIDAS (Livro #8) ABATIDOS (Livro #9) PERDIDAS (Livro #10) ENTERRADOS (Livro #11) DESPEDA?ADAS (Livro #12) SEM SA?DA (Livro #13) S?RIE UM ENIGMA DE MACKENZIE WHITE ANTES QUE ELE MATE (Livro #1) ANTES QUE ELE VEJA (Livro #2) ANTES QUE ELE COBICE (Livro #3) ANTES QUE ELE LEVE (Livro #4) ANTES QUE ELE PRECISE (Livro #5) ANTES QUE ELE SINTA (Livro #6) ANTES QUE ELE PEQUE (Livro #7) ANTES QUE ELE CACE (Livro #8) S?RIE UM MIST?RIO DE AVERY BLACK RAZ?O PARA MATAR (Livro #1) RAZ?O PARA CORRER (Livro #2) RAZ?O PARA SE ESCONDER (Livro #3) RAZ?O PARA TEMER (Livro #4) S?RIE UM MIST?RIO DE KERI LOCKE RASTRO DE MORTE (Livro #1) RASTRO DE UM ASSASSINO (Livro #2) PREF?CIO O sol havia rachado o horizonte, mas ainda n?o havia queimado os ?ltimos rastros de frio da noite?a hora do dia favorita de Christy. Ver o sol surgir sobre a cidade era um lembrete absoluto para ela de que toda noite tem seu fim, algo que ela precisa saber, enquanto come?ava a se sentir cada vez mais distante de Deus. Ver o sol nascendo sobre os edif?cios de Washington, DC, e afastando a noite a fazia lembrar das letras de uma can??o de adora??o: Embora haja sofrimento na noite, o sol vem pela manh?… Ela recitou essa linha repetidamente enquanto subia a rua em dire??o ? igreja. Ela esteve tentando se convencer disso por semanas. Sua f? fora desafiada quando ela cedeu ao pecado e ? tenta??o. A ideia de uma confiss?o veio a ela imediatamente, mas tamb?m era dif?cil. Nunca era f?cil para algu?m confessar seus pecados. Mas ela sabia que ela tinha que faz?-lo. Quanto mais tempo um pecado existisse entre ela e Deus, mais dif?cil seria corrigir esse desequil?brio. Quanto mais cedo ela confessasse o pecado, maiores chances ela teria em recuperar a sua posi??o e reestabelecer sua f??uma f? que havia definido sua vida desde os dez anos de idade. Ao ver os contornos da igreja surgirem ? vista, seu cora??o envergou. Eu realmente consigo fazer isso? Eu realmente consigo confessar? As bordas e formato familiares da Igreja Cat?lica do Sagrado Cora??o pareciam dizer a ela que sim, ela conseguiria. Christy come?ou a tremer. Ela n?o estava certa de que chamaria o que ela estava fazendo de ter um caso ou n?o. Ela beijou o homem apenas uma vez e definiu assim pelo que era at? ent?o. Mas ela continuou a v?-lo, continuou a se deixar ser levada por suas palavras de elogio e adora??o?palavras que seu pr?prio marido havia parado de pronunciar para ela h? anos. Ela quase podia sentir esse pecado sendo queimado nela quando o sol se ergueu alto no c?u, lan?ando dourados e leves alaranjados ao redor dos contornos da Sagrado Cora??o. Se ela precisasse de algum sinal a mais de que ela deveria confessar seus pecados para um padre nesta manh? em particular, foi esse. Ela chegou at? os degraus da Sagrado Cora??o com um peso nos ombros. Mas ela sabia que dentro de instantes, isso passaria. Ela poderia voltar para casa, seus pecados confessados, seu cora??o sem fardo e sua mente? Quando ela atingiu as portas da frente, Christy gritou. Ela se afastou, ainda gritando. Ela quase caiu nas escadas de concreto ao trope?ar para tr?s. Suas m?os foram ? boca, fazendo muito pouco para abafar o grito. O Padre Costas estava pendia das portas. Ela fora despido at? a cueca e havia um longo corte horizontal em sua tez. Sua cabe?a pendia para baixo, olhando em dire??o aos seus p?s descal?os, os quais estavam suspensos a meio metro do alpendre de concreto. Pequenas gavinhas de sangue pingavam dos seus p?s, coletadas em uma sombria po?a no ch?o. Crucificado, pensou Christy. O Padre Costas foi crucificado. CAP?TULO UM Seguindo seu ?ltimo caso, Mackenzie White fez algo que ela nunca havia feito antes enquanto mulher empregada: ela pediu f?rias. Ela solicitou f?rias de duas semanas por v?rios motivos e no prazo de um ?nico dia, ela sabia que havia tomado a decis?o correta. Ela n?o perdeu tempo algum em refor?ar sua reputa??o quando ela chegou ao FBI. Sem qualquer planejamento por parte dela pr?pria, acabou lidando com casos de alta import?ncia que pareciam vir procurando por ela. N?o somente isso, mas ela havia se destacado neles e impressionado todas as pessoas certas em Quantico e DC. Depois de solucionar numerosos casos com sucesso e colocar sua pr?pria vida em risco mensalmente, ela imaginou que duas semanas de f?rias remuneradas n?o era pedir demais. Seus superiores concordaram e at? mesmo a encorajaram. Ela estava certa de que eles teriam uma chance de saber com o que ela gastaria a maior parte daquele tempo?em v?rios gin?sios e academias, deixando seu corpo em melhor forma, afiando os instintos e habilidades. Ela tinha uma base s?lida em todas as coisas importantes. Ela era adepta em combate corpo a corpo. Ela era assustadoramente boa com armas de fogo. Ela era muito mais forte que a maioria das outras mulheres com as quais ela havia frequentado a academia de pol?cia. Mas Mackenzie White estava sempre querendo ficar melhor. Esse era o motivo, oito dias depois de entrar nas f?rias de duas semanas, de ela estar treinando pesado e com v?rios m?sculos doloridos em uma academia particular. Ela estava se afastando de um dos cantos de um dos diversos ringues de boxe, dando um aceno de gratid?o ao seu parceiro de sparring. Ela estava entrando no segundo round de pr?tica e estava inteiramente esperando ser derrotada. E n?o havia problemas com isso. Ela esteve praticando Muay Thai por um pouco mais de um m?s agora. Ela havia ficado boa o suficiente e estava confort?vel em introduzir outro, menos conhecido, estilo de luta com isso. Com a ajuda de um instrutor particular e um bocado de determina??o, Mackenzie havia come?ado a treinar Yaw-Yan, um estilo de kickboxing filipino. Misturar os dois era bem pouco ortodoxo, mas ela e seu treinador estavam trabalhando em uma maneira de usar ambos. Isso for?ou Mackenzie fisicamente ao ponto no qual seus ombros e panturrilhas pareciam uma laje de tijolos. Ela sentiu esses m?sculos respondendo agora enquanto ela avan?ava para seu parceiro. Eles tocaram as luvas e continuaram a sess?o. Ela imediatamente se desviou de um jab e contra atacou com um jab baixo. Era, de uma maneira, como aprender um novo estilo de dan?a. Mackenzie havia tomado aulas de dan?a quando era menina e nunca esqueceu a import?ncia do trabalho de pernas e foco. Eram disciplinas que ela carregou consigo no seu primeiro emprego como policial de rua, ent?o no seu trabalho como deteve no Nebraska. Essas disciplinas b?sicas tamb?m a haviam ajudado imensamente como agente do FBI, salvando sua vida em mais de uma ocasi?o. Elas tamb?m vieram correndo at? ela enquanto ela fazia sparring. Ela experimentou seus novos movimentos e instru??o, usando uma s?rie de chutes para baixo e ataques de cotovelo, combinados com ataques mais tradicionais de kickboxing. Ela usou a express?o supressa do seu parceiro de treino como combust?vel, motivando-a. Certo, era apenas pr?tica, mas ela sentia necessidade de se sobressair ali tamb?m. Isso tamb?m ajudava a limpar sua mente. Ela sempre associou cada soco, chute ou golpe de cotovelo com algo do seu passado. Um jab de esquerda era direcionado aos anos de neglig?ncia com o DP do Nebraska. Um ataque girat?rio com as costas das m?os explodia o medo que o caso do Assassino do Espantalho havia instilado nela. Um piv? e um jab era um golpe no cora??o da intermin?vel corrente de mist?rios saindo do velho caso do seu pai. Se ela estava sendo honesta consigo mesma, foi esse caso que a empurrou para conhecer esses novos estilos de luta?para ter certeza de que ela continuava a evoluir como lutadora. Ela havia recebido um recado de algu?m envolvido… algu?m nas sombras que, aparentemente, sabia quem ela era. Ela ainda via esse recado na sua mente enquanto ela fazia sparring. Pare de olhar… Naturalmente, ela tinha inten??o de fazer exatamente o contr?rio. E era por isso que ela estava nesse momento dentro do ringue, seu olhar focado e seus m?sculos tensos como cordas de violino. Quando ela acertou um golpe no plexo solar do seu oponente e ent?o uma pancada de cotovelo na costela do seu parceiro, a sess?o foi chamada da lateral do ringue. O juiz estava sorrindo e assentindo enquanto aplaudia de leve. “OK, Mac,” ele disse. “D? uma pausa por um momento, hein? Voc? j? est? em uma hora e meia hoje." Mackenzie assentiu, abaixando a guarda e tocando novamente as luvas com seu parceiro de sparring?um homem de vinte e cinco anos de idade que tinha o porte de um lutador de MMA. Ele deu um r?pido esgar por sobre seu protetor bucal e saiu ligeiro pelas cordas. Mackenzie agradeceu o ?rbitro e ent?o se dirigiu para o vesti?rio. Seus m?sculos estavam doloridos a ponto de tremer, mas ela gostava disso. Significava que ela estava se esfor?ando, esticando-se para novos limites. Quando ela tomou banho e vestiu o que Ellington se referia como sua indument?ria de treino (uma camiseta da UnderArmour e um par de cal?as legging pretas estilo dry-fit), ela se lembrou de que tinha mais um treino no dia. Ela esperava que seus bra?os acabassem de tremer at? ent?o. Certamente, Ellington estaria l? para ajudar, mas ela tinha v?rias caixas bem pesadas para mover essa tarde. Embora ela estivesse tecnicamente morando no apartamento de Ellington pelos ?ltimos poucos dias, hoje seria o dia que era realmente mudaria suas coisas. Essa era ainda outra das muitas raz?es pela qual ela solicitou f?rias de duas semanas. O pensamento de tentar se mudar no per?odo de um final de semana n?o lhe apetecia. Al?m disso, ela percebeu que essa era ainda outra forma que ela estava crescendo e evoluindo. Confiar em outra pessoa o suficiente para compartilhar o espa?o de moradia e, por mais brega que parecesse, seu cora??o, era algo que ela seria incapaz de fazer at? alguns meses atr?s. E assim que ela colocou sua roupa de academia, ela descobriu que mal poderia esperar para come?ar a mudar as coisas. Dolorida ou n?o, ela colocou um pouco mais de velocidade nos seus passos em dire??o ao estacionamento. *** A vantagem de n?o ser uma pessoa materialista era que, quando chegou a hora de se mudar, havia muito pouco para empacotar. Como tal, uma ?nica viagem na caminhonete de Ellington e um U-Haul alugado fez o trabalho. A mudan?a em si levou menos de duas horas gra?as ao elevador no edif?cio de Ellington, e no fim, ela realmente n?o teve que levantar muitas caixas. Eles celebraram a mudan?a com comida chinesa e uma garrafa de vinho. Mackenzie estava cansada, dolorida, mas imensamente feliz. Ela estivera esperando se sentir nervosa e talvez at? um pouco ressentida sobre a mudan?a, mas quando eles come?aram a desempacotar as coisas durante o jantar, ela viu que ela estava excitada para essa nova etapa da sua vida. "Aqui vai o acordo," disse Ellington enquanto colocava um cortador de caixas em uma faixa de fita de embalagem sobre o topo de uma das caixas. "Voc? precisa me dizer agora se eu vou encontrar alguns filmes ou CDs constrangedores nessas caixas." "Eu acho que o CD mais constrangedor que voc? vai encontrar ? a trilha sonora daquela terr?vel regrava??o dos anos 90 de Romeu e Julieta Mas o que eu posso fazer? Eu realmente gostava daquela m?sica do Radiohead." "Ent?o voc? est? perdoada," ele disse, cortando a fita. "E voc??" ela perguntou. "Alguma m?dia embara?osa por a??" "Bem, eu me livrei de todos meus CDs e DVDs. Tudo est? digital. Eu precisei liberar o espa?o. ? quase como se eu tivesse uma furtiva suspeita essa sexy mo?a do FBI estaria se mudando para c? por esses dias." "Bons instintos," ela disse. Ela andou at? ele e tomou suas m?os. "Agora… essa ? a sua ?ltima chance. Voc? pode pular fora agora antes de n?s come?armos a tirar as coisas das caixas." "Pular fora? Voc? est? louca?" "Voc? vai ter uma garota morando com voc?," ele disse puxando-o para perto. "Uma garota que gosta de ter as coisas arrumadas. Uma garota que pode ter um pouco de TOC." "Ah, eu sei," ele disse. "Estou ansioso por isso." "At? todas as roupas femininas? Voc? quer compartilhar seu closet?" "Eu tenho muito pouca roupa," ele disse, se inclinando para ela. Seus narizes estavam quase se tocando e um calor ao qual eles tinham se acostumado estava come?ando a crescer entre eles. "Voc? pode ter todo o espa?o no closet que voc? quiser." "Maquiagem e absorventes, compartilhar uma cama e outra pessoa sujando lou?as. Voc? tem certeza que est? pronto para isso?" "Sim. Por?m, uma pergunta." "Qual?" ela disse. As m?os dela viajaram das suas m?os para seus bra?os. Ela sabia para onde isso estava indo e cada m?sculo dolorido no seu corpo estava pronto. "Todas aquelas roupas femininas," ele disse. "Voc? n?o pode ficar deixando-as no ch?o o tempo inteiro." "Hum, eu n?o pretendo," ela disse. "Ah, eu sei," ele disse. Em seguida, ele alcan?ou a camiseta dela e a tirou. Ele n?o perdeu tempo em fazer o mesmo com o suti? esportivo que estava por baixo. "Mas eu provavelmente vou," ele acrescentou, jogando ambos no ch?o. Ent?o, ele a beijou e, embora ele tentou lev?-la para o quarto, seus corpos n?o tinham a paci?ncia. Acabaram no tapete da sala de estar e, ainda que os m?sculos doloridos de Mackenzie protestassem contra ch?o duro sob suas costas, outras partes do seu corpo os subjugaram. *** Quando seu telefone tocou ?s 4:47 da manh?, uma ?nico pensamento ocorreu pela mente sonolenta de Mackenzie enquanto ela procurava o criado mudo. Uma liga??o a essa hora… eu acho que minhas f?rias acabaram. “Sim?" ela perguntou, n?o se importando com formalidades j? que ela estava tecnicamente de f?rias. “White?” De uma maneira estranha, ela quase havia sentido falta de McGrath nesses ?ltimos nove dias. Ainda assim, escutar sua voz era como um retorno r?pido e abrupto para realidade. "Sim, estou aqui." "Desculpe-me por ligar cedo," ele disse. E antes que ele adicionasse qualquer outra coisa, Mackenzie escutou o telefone de Ellington tocar do outro lado da cama. Algo grande, ela pensou. Algo ruim. "Olha, eu sei que eu assinei nas suas duas semanas," disse McGrath. "Mas n?s temos uma bagun?a em m?os por aqui e eu preciso de voc? nisso. Voc? e Ellington. Encontre-me no meu escrit?rio o mais r?pido que voc? puder." N?o era um pedido, mas uma ordem direta. E sem qualquer coisa que lembrasse um adeus, McGrath terminou a liga??o. Mackenzie deixou escapar um suspiro e olhou para Ellington, o qual estava terminando sua pr?pria liga??o. "Bem, parece que suas f?rias acabaram," ele disse com um sorriso fino. "Tudo bem," ela disse. "Terminou em um estouro." E ent?o, como um velho casal no matrim?nio, eles se beijaram e escorregaram da cama, indo para o trabalho. CAP?TULO DOIS O edif?cio J. Edgar Hoover estava vazio quando Mackenzie e Ellington entraram. Ambos j? estiveram nesses corredores em todas as horas da noite, ent?o n?o era qualquer coisa fora do ordin?rio. Ainda assim, ser chamada no trabalha em uma hora dessas nunca era uma boa coisa. Normalmente significava que havia algo realmente terr?vel esperando por eles. Quando chegaram ao escrit?rio de McGrath, encontraram a porta aberta. Ele estava sentado a uma pequena mesa de confer?ncias no fundo do seu escrit?rio, olhando uma variedade de arquivos. Havia outro agente com ele, uma mulher que Mackenzie havia visto antes. Seu nome era Agente Yardley, uma mulher quieta do tipo sem baboseiras que entrava para ajudar o Agente Harrison de tempos em tempos. Ela assentiu e deu um sorriso rob?tico quando eles entraram na sala e foram at? a mesa da sala de confer?ncias. Ela olhou de volta para seu notebook, focada no que quer que estivesse na tela. Quando McGrath olhou acima para Mackenzie, ela n?o podia deixar de notar o que parecia ser um ligeiro al?vio em seus olhos. Era uma boa maneira de ser apresentada de volta ao trabalho depois de ter suas f?rias encurtadas. “White, Ellington,” disse McGrath. "Voc?s conhecem a Agente Yardley?" "Sim," disse Mackenzie, dando um aceno de reconhecimento para a agente. "Ela acaba de voltar de uma cena criminou que est? ligada a outra que tivemos a cinco dias. Originalmente eu a coloquei no caso, mas quando eu pensei que n?s pud?ssemos ter um serial nas nossas m?os, eu a pedi para fornecer tudo que ela tivesse para que eu pudesse repassar para voc?s dois. Temos um assassinato… o segundo do tipo em cinco dias. White, eu chamei voc? especificamente porque eu quero voc? nele baseado em sua hist?ria?especificamente o Assassino do Espantalho." "Qual ? o caso?" perguntou Mackenzie. Yardley virou seu notebook para eles. Mackenzie foi at? a cadeira mais pr?xima a ele e tomou o assento. Ela olhou para a imagem na tela com uma tranquilidade m?rbida que ela passou a conhecer bem?a habilidade de estudar uma imagem de algo grotesco como parte do trabalho, mas com uma simpatia resignada que a maioria dos humanos sentiria em uma morte tr?gica como essa. Ela viu um homem mais velho, seu cabelo e barba majoritariamente grisalhos, pendurado em uma porta de uma igreja. Seus bra?os estavam estendidos e sua cabe?a estava curvada para baixo em uma apresenta??o de crucifica??o falsa. Havia talhos em seu peito e uma extensa e profunda ferida em sua fronte. Ele fora despido e deixado apenas de roupa ?ntima, a qual pegou uma grande parte do sangue que escoou da sua testa e peito. Pelo que ela podia ver nas imagens, estava bem certa de que suas m?os foram literalmente pregadas na porta. Os p?s, por?m, foram simplesmente amarrados juntos. "Essa ? a segunda v?tima," disse Yardley. “Reverendo Ned Tuttle, cinquenta e cinco anos de idade. Ele foi descoberto por uma velha senhora que parou na igreja mais cedo para colocar flores no t?mulo do seu esposo. A per?cia est? na cena enquanto n?s conversamos. Parece que o corpo foi colocado l? menos de quatro horas atr?s. N?s j? enviamos agentes para falar com a fam?lia para avis?-los." Uma mulher que gosta de tomar a frente e concretizar as coisas, pensou Mackenzie. Talvez ela e eu nos d?ssemos bem juntas. "O que n?s temos na primeira v?tima?" perguntou Mackenzie. McGrath deslizou uma pasta para ela. Ao abrir e olhar o conte?do, McGrath a repassou. “Padre Costas, da Igreja Cat?lica do Sagrado Cora??o. Ele foi encontrado no mesmo estado, pregado nas portas da sua igreja cinco dias atr?s. Estou honestamente bem surpreso que voc?s n?o viram alguma coisa sobre isso nos notici?rios." "Fiz quest?o de n?o ver as not?cias durantes as f?rias," ela disse, mandando um olhar para McGrath que deveria ser c?mico, mas sentiu que passou totalmente despercebido. "Eu lembro escutar sobre isso na salinha do caf?," disse Ellington. A mulher que descobriu o corpo ficou em estado de choque por um momento, certo?" “Certo,” disse McGrath. "E, baseado no que a per?cia forneceu," acrescentou Yardley, "o Padre Costas certamente n?o esteve pregado l? por mais que duas horas." Mackenzie olhou pelos arquivos. As imagens dentro mostraram o Padre Costas na exata posi??o do Reverendo Tuttle. Tudo parecia bem id?ntico, at? a ferida alongada cruzando a fronte. Ela fechou o arquivo e o deslizou de volta para McGrath. "Onde fica essa igreja?" perguntou Mackenzie, apontando para a tela do notebook. "Logo fora da cidade. Uma igreja presbiteriana de um tamanho decente." "Envie as dire??es para mim por mensagem," disse Mackenzie, j? ficando de p?. "Eu gostaria de ir v?-la por mim mesma." Aparentemente, ela sentiu falta do trabalho pelos ?ltimos oito dias mais do que percebera. *** Ainda estava escuro quando Mackenzie e Ellington chegaram na igreja. A equipe de per?cia estava acabando de terminar o trabalho. O corpo do Reverendo Tuttle fora removido da porta, mas isso estava bem por Mackenzie. Baseado nas duas imagens do Padre Costas e do Reverendo Tuttle que ela havia visto, ela viu tudo o que precisava ver. Dois assassinatos em estilo de crucifica??o, ambos nas portas frontais de igrejas. Os homens mortos eram os presum?veis l?deres dessas igrejas. Est? bem claro que algu?m tem um rancor bem grande da igreja. E quem quer que fosse, n?o ? espec?fico para uma denomina??o em particular. Ela e Ellington se aproximaram da frente da igreja enquanto a equipe da per?cia conclu?a as coisas. Ao lado ? esquerda, pr?ximo a uma pequena placa de madeira com o nome da igreja, havia um pequeno grupo de pessoas. Algumas delas estavam em prece enquanto se abra?avam. Outros choravam abertamente. Membros da igreja, assumiu Mackenzie com uma tristeza ressonante. Eles chegaram perto da igreja e a cena s? piorava. Havia manchas de sangue e dois grandes buracos onde os pregos foram inseridos. Ela olhou pela ?rea em busca de alguma outra iconografia religiosa, mas viu nenhum. Havia apenas sangue e pequenas por??es de sujeira e suor. Uma atitude ousada, ela pensou. Tem que haver algum tipo de simbolismo nisso. Por que uma igreja? Por que as portas de uma igreja? Uma vez seria coincid?ncia. Mas dois em seguida, ambos pregados ?s portas?era proposital. Ela achou quase ofensivo que algu?m fizesse uma coisa dessas em frente a uma igreja. E talvez esse fosse o ponto. N?o havia como saber com certeza. Embora Mackenzie n?o fosse um forte crente em religi?o ou em Deus ou nos efeitos da f?, ela tamb?m respeitava completamente os direitos das pessoas que realmente viviam pela f?. Algumas vezes ela desejava que ela fosse esse tipo de pessoa. Talvez esse fosse o motivo de ela achar tal ato t?o deplor?vel; zombar a morte de Cristo na pr?pria entrada de um lugar no qual pessoas se reuniam para procurar consola??o e ref?gio em seu nome era detest?vel. "Mesmo se esse fosse o primeiro assassinato," disse Ellington, "uma vis?o dessas me faria pensar instantaneamente que h? mais por vir. Isso ?… revoltante." "?," disse Mackenzie. "Mas eu n?o posso ter certeza do por que isso me faz sentir dessa forma." "Porque igrejas s?o lugares seguros. Voc? n?o espera ver grandes buracos de pregos e sangue fresco nas portas delas. Tem alguma parada do Velho Testamento bem ali." Mackenzie era nada pr?xima de uma estudiosa da b?blia, mas ela se lembrava de hist?rias da b?blia da sua inf?ncia?alguma coisa sobre o Anjo da Morta passando por uma cidade e coletando os primog?nitos de cada fam?lia caso n?o houvesse uma certa marca em suas portas. Um arrepio crepitou por ela. Ele o reprimiu se virando para a equipe de per?cia. Com um ligeiro aceno, ela conseguiu a aten??o de um membro da equipe deles. Ele foi at? ela, claramente um pouco perturbado pelo que ele e o resto da sua equipe viram. “Agente White,” ele disse. "Este ? seu caso agora?" "Parece que sim. Eu estava pensando se seus rapazes ainda t?m os pregos que foram usados para coloc?-lo ali." "Claro que sim," ele disse. Ele acenou para outro membro da equipe e ent?o olhou de volta para porta. "E o cara que fez isso… ele era forte como o Diabo ou tinha todo o tempo do mundo para fazer isso." "Isso ? duvidoso," disse Mackenzie. Ela indicou em dire??o ao estacionamento da igreja com a cabe?a e para a rua atr?s dele. "Mesmo que o assassino tenha feito isso por volta das duas ou tr?s da manh?, as chances de um ve?culo n?o passar pela Browning Street e n?o v?-lo s?o de diminutas a nulas." "A n?o ser que o assassino tenha apurado a ?rea de antem?o e soubesse as horas mortas do tr?fego depois de meia noite," sugeriu Ellington. "Alguma chance de imagens de v?deo?" ela perguntou. "Nenhuma. N?s verific?mos. A Agente Yardley at? ligou para algumas pessoas?propriet?rios das constru??es mais pr?ximas. Mas apenas um tinha c?meras de seguran?a e elas estavam viradas para longe da igreja. Ent?o tem coisa nenhuma a?." O outro membro forense veio. Ele estava carregando um saco pl?stico de tamanho m?dio que continha duas grandes estacas e o que parecia ser um fio de arame. As estacas estavam cobertas em sangue, o qual tamb?m se espalhou pelo interior claro do saco. "S?o pregos de ferrovia?" perguntou Mackenzie. "Provavelmente," disse o cara da per?cia. "Mas se eles forem, s?o miniaturizados. Talvez o tipo que pessoas usam para erguer galinheiros ou cercas de pasto." "Quanto tempo antes de voc? ter algum tipo de resultado deles?" ela perguntou. O homem deu de ombros. "Meio dia, talvez? Me informe o que voc? est? procurando especificamente e eu vou tentar achar os resultados para voc? mais r?pido." "Veja se voc? consegue encontrar o que o assassino usou para cravar os pregos. Voc? pode dizer que tipo de coisa pelo desgaste recente na cabe?a dos pregos?" "Sim, n?s devemos ser capazes de fazer isso. Tudo foi tratado para o nosso fim. O corpo ainda est? conosco; ele n?o ir? para o m?dico legista at? que n?s liberemos. As portas e a varanda foram varridas para impress?es digitais. N?s informaremos se encontrarmos algo." "Obrigada," disse Mackenzie. "Desculpe por j? ter movido o corpo. Mas o sol estava nascendo e n?s n?o quer?amos isso nos jornais de hoje. Ou nos de amanh? no que diz respeito." "N?o, est? certo. Entendo totalmente." Com isso, Mackenzie se voltou para as portas duplas, dispensando a equipe de peritos n?o verbalmente. Ela tentou imaginar algu?m arrastando um corpo pelo pequeno gramado e para cima das escadas na calada da noite. A posi??o das luzes de seguran?a na rua deixaria a frente da igreja escura. N?o havia luzes de qualquer tipo ao longo da frente da igreja, ent?o estaria lan?ada em uma escurid?o quase absoluta. Talvez fosse mais fact?vel do que eu pensei originalmente para o assassino tirar todo o tempo necess?rio para terminar isso, ela pensou. "Isso ? uma requisi??o estranha," disse Ellington. "O que voc? est? pensando?" "N?o sei ainda. Mas eu sei que seria preciso uma for?a e determina??o dos infernos para trabalhar sozinho para erguer algu?m do ch?o apenas para pregar suas m?os nessas portas. Se uma marreta foi usada para bater os pregos, pode denotar mais de um assassino?um para segurar a v?tima do ch?o e estender o bra?o e outro para cravar os pregos." "Um belo de um quadro, n??" disse Ellington. Mackenzie assentiu enquanto come?ava a tirar fotos da cena com seu celular. Enquanto o fazia, a ideia de uma crucifica??o novamente subiu por ela. Isso a fez pensar no primeiro caso no qual ela trabalhou no qual os temas de crucifica??o foram utilizados?um caso no Nebraska que eventualmente a fez ter contato com o FBI. O Assassino do Espantalho, ela pensou. Deus, algum dia eu vou ser capaz de deixar isso no p? da minha mem?ria? Atr?s dela, o sol come?ou a nascer, lan?ando os primeiros raios de luz no dia. Enquanto as sombras dela surgiam devagar nos degraus da igreja, ela tentou ignorar o fato que parecia quase uma cruz. Novamente, mem?rias do Assassino do Espantalho emba?aram sua mente. Talvez seja dessa vez, ela pensou esperan?osa. Talvez, quando eu fechar esse caso, as mem?rias daquelas pessoas crucificadas nos campos de milho v?o parar de assombrar minha mem?ria. Mas enquanto ela olhava novamente para as portas manchadas de sangue da Pedra Angular Presbiteriana, ela temeu que n?o fosse mais que um pensamento desejoso. CAP?TULO TR?S Mackenzie aprendeu bastante sobre o Reverendo Ned Tuttle na pr?xima meia hora. Para come?ar, ele deixou para tr?s dois filhos e uma irm?. Sua esposa terminou com ele oito anos atr?s, mudando-se para Austin, Texas, com um homem com o qual ela esteve tendo um caso por mais de um ano antes de vir a tona. Ambos os filhos moravam na ?rea de Georgetown, levando a Mackenzie e Ellington para a sua primeira parada do dia. Era um pouco depois de 6:30 quando Mackenzie estacionou seu carro ao lado da cal?ada no exterior do apartamento de Brian Tuttle. De acordo com o agente que deu a not?cia, ambos os irm?os estavam por l?, esperando fazer o que podiam para responder a perguntas sobre a morte do pai. Quando Mackenzie entrou no apartamento de Brian Tuttle, ficou um pouco surpresa. Ela esperava ver dois filhos em profundo pesar, dilacerados pela perda do devotado pai. Pelo contr?rio, ela os viu sentados a uma pequena mesa de jantar na cozinha. Ambos estavam bebendo caf?. Brian Tuttle, vinte e dois anos de idade, estava comendo uma tigela de cereal enquanto Eddie Tuttle, de dezenove anos, estava distraidamente despejando um Eggo waffle em uma po?a de calda. "Eu n?o sei exatamente o que voc?s acham que n?s podemos oferecer a voc?s," disse Brian. "N?s n?o est?vamos exatamente nos melhores termos com o pai." "Posso perguntar por qu??" perguntou Mackenzie. "Porque n?s paramos de nos juntar a ele quando ele se inclinou totalmente para a igreja." "Voc?s n?o s?o crentes?" perguntou Ellington. "Eu n?o sei," disse Brian. "Acho que sou agn?stico." "Eu sou crente," disse Eddie. "Mas o pai… ele levava isso para outro n?vel. Tipo quando ele descobriu que nossa m?e o estrava traindo, ele n?o fez qualquer coisa. Depois de dois dias lidando com isso, ele perdoou ela e o cara que com o qual ela o traia. Ele disse que ele os perdoou, porque era a coisa crist? a se fazer. E ele se recusou sequer a falar sobre div?rcio." "Sim," disse Brian. "E nossa m?e viu que o pai n?o dava a m?nima para ela?n?o se importando que ela o tra?sse. Ent?o ela se foi. E ele n?o fez muito para impedi-la." "Seu pai j? tentou falar com voc?s dois desde que sua m?e deixou?" "Ah, sim," disse Brian. "Praticamente todas as noites de S?bado, nos implorando para ir para a igreja." "E al?m disso," acrescentou Eddie, "ele estava muito ocupado durante a semana mesmo se n?s quis?ssemos v?-lo. Ele estava sempre na igreja ou em viagens para caridade ou em visitas a doentes em hospitais." "Quando foi a ?ltima vez que algum de voc?s falou com ele por um longo per?odo?" perguntou Mackenzie. Os irm?os se entreolharam por um momento, calculando. "N?o tenho certeza," disse Brian. "Talvez um m?s. E era nada demais. Ele estava perguntando as mesmas quest?es: como o trabalho estava indo, se eu j? estava namorando algu?m, coisas assim." "Ent?o, ? seguro dizer que ambos t?m uma rela??o afastada com o seu pai?" "Sim," disse Eddie. Ele olhou abaixo para a mesa por um momento quando o arrependimento come?ou a afundar nele. Mackenzie havia visto este tipo de rea??o antes; se ela fosse for?ada a apostar, ela estava bem certa de que pelo menos um desses garotos estaria desabando em choro dentro de uma hora, percebendo tudo aquilo que fora perdido em rela??o ao pai e que eles nunca iriam saber. "Voc?s sabem quem o conheceria bem?" perguntou Mackenzie. "Ele tinha algum amigo ?ntimo?" "Apenas aquele padre ou pastor ou sei l? na igreja," disse Eddie. "O que comanda o lugar." "O pai de voc?s n?o era o reverendo l?der?" perguntou Mackenzie. "N?o. Ele era como um pastor associado ou algo assim," disse Brian. "Havia outro cara acima dele. Jerry Levins, eu acho.” Mackenzie reparou a maneira que os jovens homens estavam misturando a terminologia. Pastor, reverendo, padre… era tudo confuso. Mackenzie, na verdade, nem sabia a diferen?a, assumindo que isso tinha algo haver com diferen?as entre cren?as entre denomina??es. "E o pai de voc?s passava muito tempo com ele?" "Ah, sim," disse Brian, um pouco irritado. "Todo seu maldito tempo, acho. Se voc? precisa saber alguma coisa sobre o pai, ele seria aquele para o qual perguntar." Mackenzie assentiu, bem ciente que n?o conseguiria qualquer informa??o ?til desses dois jovens rapazes. Ainda assim, ela desejava que tivesse mais tempo para falar com eles. Claramente, havia tens?o e perda mais resolvida entre eles. Talvez se eles quebrassem a barreira emocional que os estava mantendo t?o calmos, eles teriam mais a oferecer. No fim, ela se virou e os agradeceu. Ela e Ellington deixaram o apartamento em sil?ncio. Quando pegaram as escadas para baixo lado a lado, ele tomou a m?o dela. "Voc? est? ok?" ele perguntou. "Sim," ela disse confusa. "Por qu??" "Duas crian?as… o pai delas acaba de morrer e n?o est?o certas de como lidar com isso. Como toda a especula??o sobre o velho caso do seu pai ultimamente… s? cogitando." Ela sorriu para ele, deleitando-se com a maneira edificante que ele fazia seu cora??o sentir nesses momentos. Deus, ele consegue ser t?o doce… Enquanto andavam para a manh? juntos, ela tamb?m percebeu que ele estava certo: a raz?o pela qual ela desejou ficar mais tempo e continuar falando com eles, era ajudar os irm?os Tuttle a resolver os problemas que eles tiveram com o pai. Aparentemente, o fantasma do caso rec?m-aberto do seu pai a estava assombrando mais do que ela percebeu. *** Ver a Igreja Presbiteriana da Pedra Angular na luz da manh? era surreal. Mackenzie dirigiu por l? no caminho para visitar o Reverendo Jerry Levins. Levins morava em uma casa que ficava apenas a meio quarteir?o da igreja, algo que Mackenzie havia visto muito durante seu tempo no Nebraska, onde os l?deres de pequenas igrejas tendiam a morar bem perto das suas casas de adora??o. Quando chegaram a casa de Levins, havia numerosos carros estacionados ao longo da rua e na sua entrada da garagem. Ela assumiu que eram, provavelmente, membros da Pedra Angular passando para buscar consolo ou oferecer conforto ao Reverendo Levins. Quando Mackenzie bateu na porta da frente da modesta e pequena casa de tijolos, foi respondida imediatamente. A mulher na porta estivera claramente chorando. Ela deu uma olhada suspeita em Mackenzie e Ellington at? que Mackenzie levantou seu distintivo. "N?s somos os Agentes White e Ellington do FBI," ela disse. "Gostar?amos de falar com o Reverendo Levins, se ele est? em casa". A mulher abriu a porta e eles entraram em uma casa que estava repleta de fungar e solu?ar. Em algum outro lugar dentro da casa, Mackenzie podia ouvir o som de ora??es murmuradas. "Eu vou cham?-lo para voc?s," disse a mulher. "Esperem aqui, por favor." Mackenzie observou a mulher voltar pela casa, virar em uma pequena sala de estar onde algumas poucas pessoas estavam de p? na entrada. Depois de alguns barulhos de sussurros, um homem careca e alto veio andando em dire??o a eles. Como a mulher que respondeu a porta, ele tamb?m esteve chorando. "Agentes," disse Levins. "Posso ajud?-los?" "Bem, eu sei que ? um momento muito tenso e triste para voc?," disse Mackenzie, "mas n?s esperamos conseguir toda informa??o que pudermos sobre o Reverendo Tuttle. Quanto mais cedo conseguirmos alguma pista, mais r?pido podemos pegar quem fez isso." "Voc? acha que sua morte est? relacionada com a do pobre padre do in?cio desta semana?" Levins perguntou. "Ainda n?o sabemos ao certo," disse Mackenzie, embora j? estivesse certa de que sim. "E esse ? o motivo pelo qual esperamos que voc? possa falar conosco." "Claro," disse Levins. "L? fora no alpendre, por?m. Eu n?o desejo interromper a prece que estamos fazendo aqui." Ele os conduziu para fora na manh?, onde ele se assentou nos degraus de concreto. "Eu devo dizer, eu n?o sei o que voc?s v?o achar sobre o Ned," comentou Levins. "Ele era um crente de postura. Al?m de alguns problemas com a fam?lia, eu desconhe?o que ele tivesse qualquer coisa parecida com um inimigo." "Ele tinha amigos na igreja sobre os quais voc? poderia questionar serem morais ou honestos?" perguntou Ellington. "Todo mundo era amigo de Ned Tuttle," Levins disse, enxugando uma l?grima de seus olhos. "O homem era perto de um Santo como eles v?m. Ele dava pelo menos vinte e cinco por cento do seu sal?rio como d?zimo de volta para a igreja. Ele estava sempre no centro da cidade, ajudando a alimentar e vestir os pobres. Ele cortava a grama para os idosos, reparos dom?sticos para vi?vas, tr?s viagens mission?rias para o Qu?nia todos os anos para ajudar com um minist?rio m?dico." "Voc? sabe de alguma coisa sobre o passado dele que possa ser sombria?" perguntou Mackenzie. "N?o. E isso ? dizer muito, porque eu sei muito sobre o passado dele. Ele e eu, n?s compartilh?vamos muitas hist?rias sobre nossas batalhas. E eu posso diz?-los com confian?a que entre as poucas coisas pecaminosas que ele experimentou em seu passado, n?o havia nada que sugerisse ser tratado da maneira que ele foi na noite passada." "E a respeito de algu?m dentro da igreja?" perguntou Mackenzie. "Havia membros da igreja que pudessem ter sido ofendidos por algo que o Reverendo Tuttle fez ou disse?" Levins pensou sobre isso apenas por um momento antes de balan?ar sua cabe?a. "N?o. Se havia tal problema, Ned nunca me contou e eu nunca soube. Mas, novamente… eu posso diz?-los com a maior certeza que ele n?o tinha inimigos dos quais eu esteja ciente." "Voc? sabe se?" come?ou Ellington. Mas Levins levantou a m?o, como se enxotando o coment?rio. "Eu sinto muito," ele disse. "Mas eu estou muito triste com a perda do meu bom amigo e eu tenho v?rios membros da minha igreja em luto l? dentro. Responderei de bom grado quaisquer perguntas que voc?s tenham nos pr?ximos dias, mas agora eu preciso reportar a Deus e a minha congrega??o." "Claro," disse Mackenzie. "Eu entendo. E eu realmente sinto muito pela sua perda." Levins conseguiu um sorriso enquanto se colocava de p?. L?grimas frescas estavam escorrendo pelo seu rosto. "Eu realmente boto f? no que eu disse," ele sussurrou, fazendo o que podia para n?o desmoronar na frente deles. "Deem-me um dia ou dois. Se h? algo mais que voc?s precisam perguntar, me informem. Eu gostaria de tomar parte em trazer quem quer que tenha feito isso para a justi?a." Com isso, ele voltou para dentro. Mackenzie e Ellington caminharam de volta para o carro enquanto o sol finalmente tomava seu lugar de direito no c?u. Era dif?cil acreditar que era apenas 8:11. "E agora?" perguntou Mackenzie. "Alguma ideia?" "Bem… eu estive acordado por quase quatro horas agora e n?o tomei caf? ainda. Parece um bom lugar para come?ar." *** Vinte minutos depois, Mackenzie e Ellington estavam sentados frente a frente em uma pequena lanchonete. Enquanto tomavam caf?, olhavam pelos arquivos sobre o Padre Costas que pegaram do escrit?rio de McGrath e pelos arquivos digitais sobre o Reverendo Tuttle que foram enviados para o telefone de Mackenzie. Al?m de estudar as fotografias, n?o havia muito que estudar. Mesmo no caso do Padre Costas, onde havia papelada para revisar, n?o havia muito a dizer. Ele morreu devido ? perfura??o no seu pulm?o ou a uma incis?o profunda na nuca que se foi fundo o suficiente para revelar vislumbres brancos da sua espinha. "Ent?o, de acordo com esse relat?rio," disse Mackenzie, "as feridas no corpo do Padre Costas foram, provavelmente, o que o matou. Provavelmente, ele estava morto antes de ser crucificado." "E isso significa alguma coisa?" perguntou Ellington. "Acho que h? uma boa chance. Est? claro que h? algum ?ngulo religioso aqui. O mero assunto de crucifica??o suporta isso. Mas h? uma grande diferen?a entre usar o ato de crucifica??o como uma mensagem e usar a imagem de crucifica??o." "Acho que estou seguindo," disse Ellington. "Mas pode continuar explicando." "Para os crist?os, a imagem de crucifica??o seria realmente apenas uma m? representa??o. Nos nossos casos, morte como um resultado da crucifica??o n?o parece ser o objetivo. Se esse fosse o caso, os corpos provavelmente estariam quase livres de les?es. Pense sobre isso… toda a cristandade seria bem diferente se Cristo j? estivesse morto quando ele foi pregado a cruz." "Ent?o voc? acha que o assassino est? crucificando esses homens apenas para exibi??o?" "Muito cedo para dizer," disse Mackenzie. Ela fez uma pausa longa o suficiente para tomas um gole bem aventurado de caf?. "Estou inclinada para o n?o, contudo. Ambos os homens eram chef… l?deres de uma igreja de uma forma ou de outra. Exibi-los pendurados como a figura crist? ao redor da qual as igrejas giravam ao redor ? um grande sinal. H? algum motivo por tr?s de tudo". "Voc? se referiu a Jesus Cristo como uma figura crist?. Achei que voc? acreditasse em Deus." "Acredito," disse Mackenzie. "Mas n?o com a for?a e convic??o que algu?m como Ned Tuttle tem. E quando entra nas hist?rias da B?blia?a cobra falante, a arca, o tintim por tintim da crucifica??o?eu acho que a f? tem que tomar o banco traseiro e se basear em algo mais pr?ximo a cren?a cega. E eu n?o fico confort?vel com isso." "Uau," disse Ellington com um sorriso. "Isso ? profundo. Eu… eu s? prefiro ir com a resposta de n?o sei. Ent?o… quanto o motivo que voc? mencionou. Como n?s o encontramos?" perguntou Ellington. "Boa pergunta. Eu planejo come?ar com a fam?lia do Padre Costas. N?o h? muito para seguir nos relat?rios. Al?m disso, eu acho—" Ela foi interrompida pelo toque do telefone de Ellington. Ele o pegou rapidamente e franziu a testa com o que viu no visor. "? McGrath," ele disse antes de responder. Mackenzie escutou o lado de Ellington da conversa, incapaz de colocar junto o que estava sendo ouvido. Depois de menos de um minuto, Ellington terminou a liga??o e enfiou o celular de volta na bolsa. "Bem," ele disse. "Parece que voc? vai visitar a fam?lia Costas por conta pr?pria. McGrath precisa de mim no escrit?rio. Algum trabalho de detalhe em um caso que ele est? mantendo segredo." "O que provavelmente significa que ? trabalho bra?al," disse Mackenzie. "Sortuda voc?.” "Ainda… parece estranho que ele me arranque disso t?o cedo quando n?s n?o temos nenhuma pista. Deve significar que ele tem uma confian?a imensa em voc? de repente." "E voc? n?o?" "Voc? sabe o que eu quis dizer," disse Ellington sorrindo. Mackenzie tomou outro gole de caf?, um pouco decepcionada ao ver que j? estava vazio. Ela jogou o copo no lixo e coletou os arquivos e seu celular, pronta para ir para a pr?xima parada. Primeiro, por?m, ela se dirigiu ao balc?o para pedir outro caf?. Parecia que seria um dia muito longo. E sem Ellington para mant?-la desperta, ela definitivamente precisava de caf?. Ent?o, novamente, dias longos normalmente resultavam em pistas?em produtividade. E se Mackenzie achasse um caminho, ela encontraria o assassino antes que ele tivesse tempo suficiente para planejar outro assassinato. CAP?TULO QUATRO Depois de deixar Ellington na garagem dos escrit?rios do FBI (e de dar um r?pido, por?m apaixonado beijo antes de sair), Mackenzie fez seu caminho para a Igreja Cat?lica do Sagrado Cora??o. Ela n?o esperava encontrar muita coisa, ent?o n?o ficou desapontada quando isso foi exatamente o que estava esperando por ela. As portas haviam sido trocadas, mas pareciam r?plicas exatas daquelas que ela havia visto na foto da cena do crime. Ela subiu as escadas, estas muito mais sofisticadas e ornadas do que aquelas da Pedra Angular Presbiteriana, e foi at? as novas portas. Ent?o, deu as costas para as portas e olhou de volta para a rua. Ela n?o podia deixar de imaginar se havia algum simbolismo a mais em pregar os homens nas portas da frente. Talvez eles devessem estar olhando em dire??o a algo, pensou Mackenzie. Mas tudo que ela estava vendo eram carros estacionados, alguns pedestres e placas de tr?nsito. Ela olhou para seus p?s ao longo das bordas do portal. Havia pequenas formas preenchidas que poderiam ser qualquer coisa. Mas ela havia visto essas cores antes?a cor de sangue uma vez que seca no concreto p?lido. Olhou de volta para os degraus e tentou imaginar um homem trazendo um cad?ver acima deles. Seria um trabalho, isso era certeza. ? claro, ela n?o sabia ao certo se Costas estava morto quando foi pregado ? porta, embora essa fosse a hip?tese de trabalho. Enquanto ela ficava de p? ?s portas e olhava ao redor, ela percorreu os fatos que ela sabia pelos arquivos. Os mesmos tipos de pregos foram usados aqui e na cena de Tuttle. O ?nico ferimento comum nos dois corpos era um grande corte que corria o comprimento de suas testas?talvez uma alus?o ? coroa de espinhos de Cristo. Imaginar tal terr?vel vis?o no alpendre no qual ela estava era dif?cil de imaginar. As pessoas normalmente n?o pensavam em morte e sanguinol?ncia quando estavam de p? ?s portas de uma igreja. E talvez esse fosse o ponto. Talvez essa seja a liga??o com o motivo do assassino. Sentido que poderia estar em alguma coisa, Mackenzie pegou as escadas de volta para a rua. Parecia estranho se deslocar nesse ritmo sem Ellington ao seu lado, mas pelo tempo que ela estava no carro e seguindo em frente, sua mente estava apenas no caso. *** Pela segunda vez no dia, Mackenzie se viu entrando em uma casa lotada. Padre Costas morava em uma casa agrad?vel, uma resid?ncia de tijolos de dois andares logo ao redor da regi?o central. Ela foi recebida por uma mulher que se apresentou como uma paroquiana do Sagrado Cora??o. Ela levou Mackenzie em uma ?rea de espera e pediu que ela aguardasse por um momento. Em quest?o de segundos, uma mulher mais velha entrou na sala. Ela parecia exausta e profundamente triste quando se sentou em uma poltrona em frente ao assento que Mackenzie havia tomado no sof? ornado. "Sinto muito em incomod?-la," disse Mackenzie. Eu n?o sabia que voc? tinha tanta companhia. "Sim, eu tamb?m n?o fazia ideia," disse a mulher. "Mas o funeral ? hoje a noite e h? todas essas pessoas saindo da toca. Membros da fam?lia, conhecidos, queridos colegas da igreja." Ent?o, ela sorriu sonolenta e acrescentou: "Sou Nance Allensworth, secret?ria da par?quia. Disseram-me que voc? ? do FBI?" "Sim, senhora. Com risco de perturb?-la um pouco mais, houve outro corpo descoberto essa manh?, tratado da mesma maneira que o Padre Costas. Esse era um reverendo em uma pequena igreja Presbiteriana perto de Georgetown." Nancy Allensworth levou a m?o a boca em um dram?tico gesto de oh, n?o. "Meu Deus," ela disse. Em seguido, entre l?grimas e dentes serrados, ela sibilou, "Que se tornou esse mundo miser?vel?" Fazendo seu melhor para pressionar, Mackenzie continuou. "Obviamente, n?s temos raz?o para acreditar que pode acontecer de novo se j? aconteceu duas vezes. Ent?o, tempo ? fundamental. Eu estava esperando que voc? pudesse responder algumas perguntas para mim." "Eu posso tentar", ela disse, mas estava claro que estava lutando para manter suas emo??es sob controle. "Porque a Sagrado Cora??o ? uma igreja relativamente grande, eu estava cogitando se pudesse haver algu?m dentro da congrega??o que pudesse ter abordado o Padre Costas com uma reclama??o ou queixa." "N?o que eu saiba. Claro, tenha em mente que muitas pessoas vinham at? ele em confian?a para confessar os pecados ou se livrar de agita??o espiritual em suas vidas." "H? qualquer coisa no per?odo dos ?ltimos anos que voc? pode pensar que possa ter atingindo algu?m da maneira errada? Alguma coisa que pudesse irritar algu?m que talvez tenha olhado para o Padre Costas com rever?ncia?" Nancy olhou abaixo para suas m?os. Ela estava comprimindo-as nervosamente em seu colo, tentando faz?-las parar de tremer. "Eu suponho que haja, mas foi antes de eu come?ar a trabalhar aqui. Havia uma hist?ria de talvez dez anos atr?s, uma reportagem de algum dos jornais locais. Um dos adolescentes que liderava um grupo de jovens alegou que o Padre Costas havia abusado sexualmente dele. Foi muito expl?cito. N?o havia qualquer prova disso e, bem francamente, n?o h? como o Padre Costas ter feito isso. Mas uma vez que uma not?cia dessas estoura e diz respeito a algu?m dentro da Igreja Cat?lica, ? tomada como verdade absoluta.” "O que foi o resultado dessa hist?ria?" "Pelo que me disseram, ele recebeu amea?as de morte. Comparecimento na igreja diminuiu cerca de quinze por cento. Ele come?ou a receber e-mails n?o solicitados, cheios de pornografia homossexual." "Ele mantinha qualquer um daqueles mails?" perguntou Mackenzie. "Por um tempo," disse Nancy. "Ele chamou a pol?cia a respeito disso, mas eles nunca foram capazes de fazer qualquer conex?o. Depois que ficou claro que n?o havia nada que pudesse ser feito, ele os apagou. Eu nunca os vi pessoalmente." "E o adolescente que fez as acusa??es? Se voc? pudesse nos dar o nome dele, n?s poder?amos visit?-lo." Nancy balan?ou a cabe?a, l?grimas frescas derramando. "Ele cometeu suic?dio mais tarde naquele ano. Havia uma nota pr?xima ao corpo na qual ele confessava ser gay. Foi ainda outro golpe contra o Padre Costas. Fez a hist?ria parecer bem mais plaus?vel.” Mackenzie assentiu, tentando pensar em qualquer outra avenida de acesso. Ela sabia, naturalmente, que tentar obter esse tipo de informa??o de uma vi?va de luto seria dif?cil. E quando voc? adiciona uma prova??o passada com uma not?cia que pode ou n?o ter tido qualquer fundo de verdade, a coisa toda se torna muito pior. Ela sup?s que pudesse pressionar por mais informa??es sobre o jovem rapaz que entrou com a reclama??o e eventualmente se matou. Mas ela tamb?m poderia achar essa informa??o por conta pr?pria facialmente enquanto deixava essa pobre mulher ficar pronta para o funeral do Padre Costas. "Bem, Sra. Allensworth, muito obrigada pelo seu tempo," disse Mackenzie, ficando de p?. "Meus sinceros p?sames por sua perda." "Deus te aben?oe, querida," disse Nancy. Ela tamb?m ficou de p? e guiou Mackenzie de volta pela casa, para a porta da frente. Na porta, Mackenzie deu um cart?o de visitas para Nancy com seu nome e n?mero gravados. "Eu entendo que voc? est? passando por muita coisa", disse Mackenzie.  "Mas se alguma coisa vier a sua mente nos pr?ximos dias, por favor, me ligue." Nancy pegou o cart?o sem uma palavra e o colocou no bolso. Ent?o, ela se virou, claramente lutando contra um enxame de l?grimas maior e fechou a porta. Mackenzie se dirigiu para o carro, tirando seu celular. Ela discou para o Agente Harrison, que respondeu em seguida. "Tudo indo bem?" ele a perguntou. "Ainda n?o sei," ela disse. "Voc? pode me fazer um favor e olhar a dez anos atr?s para ver se voc? consegue achar sobre o Padre Costas ser acusado de abusar sexualmente de um homem l?der de um grupo de jovens? Eu gostaria do m?ximo de detalhes que puder." "Claro. Voc? acha que isso possa se por como uma pista?” "Eu n?o sei," ela disse.  "Mas eu acho que uma crian?a que alega ter sido sexualmente abusada por um padre que foi pregado nas portas da sua igreja certamente vale a pena investigar." "Sim, bom ponto," disse Harrison. Ela desligou, novamente assombrada pelas imagens do Assassino do Espantalho e do Nebraska. ? ?bvio, ela lidara com assassinos atacando em um contexto religioso antes. E uma coisa que ela sabia sobre eles era que poderiam ser imprevis?veis e muito motivados. Ela n?o ia correr qualquer risco e, como tal, n?o deixaria qualquer pedra sem revirar. Ainda, enquanto ela voltava para o carro, percebeu que um garoto sexualmente abusado realmente parecia uma pista s?lida. Fora isso, al?m dele, a ?nica coisa a sua disposi??o era voltar para os escrit?rios do FBI e ver o que ela poderia escavar dos arquivos enquanto torcia para que a per?cia fosse capaz de aparecer com algo. E ela sabia que se ela ficasse a espera, esperando por uma novidade no caso, o assassino poderia muito bem estar l? fora planejado seu pr?ximo lance. CAP?TULO CINCO Eram 3:08 de acordo com o painel do carro quando o pastor saiu da igreja. Ele observou o pastor distante pelo para brisas. Ele sabia que o homem era sagrado; sua reputa??o era excepcional e sua igreja havia sido aben?oada. Ainda, era bastante desapontador. Algumas vezes ele pensava que homens sagrados deveriam ser colocados a parte do resto do mundo, mais f?ceis de identificar. Talvez, como aquelas velhas pinturas religiosas nas quais Jesus tinha uma grande aureola dourada ao redor da cabe?a. Ele riu com esse pensamento enquanto assistia o pastor se encontrar com outro homem em frente a um carro ao lado da igreja. Esse outro homem e era algum tipo de assistente. Ele havia visto esse assistente antes, mas n?o estava preocupado com ele. Estava muito abaixo na cadeia alimentar dentro da igreja. N?o, ele estava mais interessado no pastor l?der. Ele fechou os olhos enquanto os dois homens conversavam. No sil?ncio do seu carro, ele rezou. Ele sabia que poderia orar em qualquer lugar e Deus o escutaria. Ele sabia h? muito tempo que Deus n?o ligava para onde voc? estava quando voc? rezava para confessar seus pecados. Voc? n?o precisava estar em um edif?cio enorme e espalhafatosamente decorado. De fato, a B?blia indicava que tais moradas elaboradas eram uma afronta para Deus. Com sua ora??o terminada, ele pensou sobre este trecho da escritura. Ele a murmurou em voz alta, sua voz lenta e sombria. “E, quando orardes, n?o sejais como os hip?critas. Pois gostam de orar em p? nas sinagogas, e ?s esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens." Ele olhou de volta para o pastor, no momento se afastando do outro homem at? outro carro. "Hip?crita," ele disse. Sua voz era uma mistura de veneno e tristeza. Ele tamb?m sabia que a B?blia alertava sobre uma praga de falsos profetas no fim dos tempos. Esse era, afinal, o porqu? de ele ter se atribu?do a miss?o atual. Os falsos profetas, os homens que falavam sobre glorificar Deus enquanto observavam os pratos de d?zimo enquanto eram repassados?os mesmos que pregavam sobre santifica??o e pureza enquanto observavam jovens garotos com olhos de lux?ria?eram os piores deles. Eles eram piores de traficantes e assassinos. Eram piores que estupradores e os desviados mais deplor?veis das ruas. Todos o sabiam. Mas ningu?m fazia qualquer coisa a respeito. At? agora. At? que ele ouviu Deus falar com ele, dizendo-o para consertar isso. Era seu trabalho se deixar o mundo livre desses falsos profetas. Era trabalho sanguinolento, mas era o trabalho de Deus. E isso era tudo o que ele precisava saber. Ele olhou de volta para o pastor entrando no carro e saindo da igreja. Depois de um momento, ele tamb?m arrancou para a rua. N?o seguiu o pastor de perto, mas o acompanhou a uma dist?ncia segura. Quando ele chegou a um sem?foro, ele quase podia ouvir o som musical do seu porta malas enquanto v?rios dos seus pregos industriais tilintavam na caixa deles. CAP?TULO SEIS Ele caminhou em dire??o da igreja, a lua de sangue lan?ando uma sombra do seu corpo na cal?ada que parecia como um inseto esticado?um louva-deus ou uma centopeia talvez. Havia um sino tocando, um grande sino sobre a catedral, convocando todos para vir adorar e cantar e louvar. Mas Mackenzie n?o conseguiu entrar na igreja. H? uma multid?o de pessoas no alpendre frontal, congregando ao redor da porta da frente. Ela v? Ellington ali, assim como McGrath, Harrison, suas distantes m?e e irm?, at? mesmo seu velho parceiro, Bryers e alguns dos homens com os quais ela trabalhou enquanto ainda era uma detetive no Nebraska. "O que todos est?o fazendo?" ela pergunta. Ellington se vira para ela. Seus olhos fechados. Vestido em um bom terno, marcado por uma gravata vermelho sangue. Ele sorri para ela, seus olhos ainda fechados, e levanta uma m?o aos l?bios. Ao lado dele, a m?e dela aponta para as portas da frente da igreja. Seu pai est? ali, Pendurado, crucificado. Ele usa uma coroa de espinho e uma ferida em sua lateral extravasa alguma coisa parecida com ?leo de motor. Ele est? olhando diretamente para ela, seus olhos arregalados e man?acos. Ele est? louco. Ela pode ver nos olhos dele e no esbo?o de um sorriso malicioso. "Vem salvar-te?" ele a pergunta. "N?o," ele diz. "Bem, certamente voc? n?o veio me salvar. Tarde demais para isso. Agora se curve. Adore. Encontre tua paz em mim." E como se algu?m a quebrasse pelo meio por dentro, Mackenzie se ajoelha. Ajoelha-se com for?a, ralando seus joelhos no concreto. Todos ao seu redor, a congrega??o come?a a cantar em l?nguas. Ela abre a boca e palavras amorfas saem, juntando-se ? m?sica. Olha de volta para seu pai e h? um halo de fogo circulando sua cabe?a. Agora ele est? morto, seus olhos brancos e sem express?o, sua boca escoando uma po?a de sangue. H? a harmonia do sino, repetindo-se de novo e de novo. Tocando… Tocando. Alguma coisa tocando. Seu telefone. Com um solavanco, Mackenzie despertou. Ela mal registrou o rel?gio em seu criado mudo, que marcava 2:10 da manh?. Ela atendeu o telefone, tentando sacodir os vest?gios do pesadelo de sua cabe?a. "White falando," ela disse. "Bom dia," veio a voz de Harrison. Ela estava secretamente bem desapontada. Estava esperando ouvir not?cias de Ellington. Ele fora enviado por McGrath em alguma tarefa, os detalhes da qual eram no m?ximo um esbo?o. Ele prometera ligar em algum momento, mas at? agora ela n?o ouviu qualquer coisa dele. Harrison, ela pensou grogue. Que diabos ele quer? "? muito cedo para isso, Harrison," ela disse. "Eu sei," disse Harrison. "Desculpe-me, mas estou ligando pelo McGrath. Houve outro assassinato." *** Atrav?s de uma s?rie de mensagens, Mackenzie reuniu tudo o que ela precisava saber. Um casal rebelde havia encostado nas sombras do estacionamento de uma igreja bem conhecida para fazer sexo. Logo quando as coisas haviam come?ado a esquentar, a garota viu alguma coisa estranha na porta. Assustou-a o suficiente para colocar um fim nas atividades noturnas planejadas. Claramente irritado, o homem que tivera seu exibicionismo furtado seguiu at? a porta da frente e encontrou um corpo nu pregado nas portas. A igreja em quest?o era um relativamente popular: Igreja Comunit?ria Palavra Viva, uma das maiores na cidade. Muitas vezes saia nas not?cias, j? que os presidentes frequentemente participavam dos cultos de l?. Mackenzie nunca estivera (ela n?o havia colocado o p? na igreja desde um fim de semana cheio de culpa na faculdade), mas o tamanho e escopo do lugar afundaram-se por completo enquanto ela virava o carro no estacionamento. Ela era uma das primeiras na cena. A equipe do CSI estava ali, se aproximando da entrada principal da igreja. Um ?nico agente estava saindo de um carro, aparentemente esteve esperando por ela. Ela n?o ficou nem um pouco surpresa em ver que era Yardley, a agente que havia entregado o primeiro caso com o Padre Costas. Yardley encontrou com ela na cal?ada que levava at? a entrada principal. Ela parecia cansada, mas animada de uma maneira que provavelmente apenas outros agentes poderiam ser capazes de identificar ou de se identificar. “Agente White,” disse Yardley. "Obrigada por vir t?o r?pido." "Claro. Foi voc? o primeiro na cena?" "Fui. Eu fui enviada a cerca de quinze minutos. Harrison ligou e me enviou." Mackenzie quase comentou sobre isso, mas fechou a boca. Estranho que eu n?o tenha sido chamada primeiro, ela pensou. Talvez McGrath esteja deixando-a cobrir onde Ellington estaria ajudando. Faz sentido, j? que ela foi a primeira a lidar com a cena do Costas. "J? viu o corpo?" perguntou Mackenzie enquanto elas se dirigiam para a porta da frente logo atr?s da equipe do CSI. "Sim. De poucos metros de dist?ncia. ? id?ntica ?s outras." Em poucos passos, Mackenzie foi capaz de vez por si pr?pria. Ela ficou um pouco para tr?s, deixando os caras da CSI e a per?cia fazerem o trabalho deles. Sentindo que tinham dois agentes atr?s deles esperando, as equipes trabalharam rapidamente, mas de forma eficiente, se certificando de deixar um espa?o para os agentes tomarem as pr?prias observa??es. Yardley estava certa. A cena era a mesma, at? a marca alongada cruzando a fronte. A ?nica diferen?a era que as roupas ?ntimas desse homem havia aparentemente escorregado?ou foram arrancadas pelos tornozelos de prop?sito. Um dos cara da equipe do CSI olhou para elas. Ele parecia um pouco fora de si, talvez at? um pouco triste. "O falecido ? Robert Woodall. Ele era o pastor l?der aqui." "Voc? tem certeza?" perguntou Mackenzie. “Positivo. Minha fam?lia frequenta essa igreja. Eu ouvi esse homem pregar pelo menos cinquenta vezes." Mackenzie se aproximou do corpo. As portas para a Palavra Viva n?o eram ornadas e decoradas como aquelas da Pedra Angular Presbiteriana e do Sagrado Cora??o. Estas eram mais modernas, feitas de madeira pesada que fora desenhada e tratada para se assemelhar a uma porta de celeiro. Como os outros, o Pastor Woodall fora pregado pelas m?os e seus tornozelos foram amarrados com arame. Ela estudou sua genit?lia exposta, imaginando se sua nudez escancarada fora uma decis?o feita pelo assassino que preparou o corpo. Ela podia ver nada fora do ordin?rio e decidiu que as roupas de baixo deviam ter escorregado por conta pr?pria, talvez devido ao peso do sangue que absorveram. As feridas que jorravam sangue eram numerosas. Havia alguns arranh?es no peito. E mesmo que suas costas n?o pudessem ser vistas, a trilha de sangue que escorria ao longo da sua cintura e seguia por suas pernas indicava que havia algumas l? tr?s. Mackenzie ent?o viu outra ferida?uma estreita que trouxe de volta a imagem infernal do seu pesadelo. Havia um corte no lado direito de Woodall. Era leve, mas claramente vis?vel. Havia algo preciso acerca disso, quase pr?stino. Ela se inclinou para mais perto e apontou. "O que isso parece para voc?s?" ela perguntou ? equipe do CSI. "Tamb?m reparei nisso," disse o homem que reconhecera o Pastor Woodall. "Parece algum tipo de incis?o. Talvez feita por algum tipo de l?mina de entalhar?uma faca X-Acto ou algo assim." "Mas esses outros cortes e feridas de facada," disse Mackenzie. "Eles foram feitos com uma l?mina comum, certo? Os ?ngulos e bordas…" "Sim. Voc? ? uma mulher religiosa?" o homem perguntou. "Essa parece ser uma quest?o recorrente nos ?ltimos dias," ela disse. "Apesar da resposta, contudo, eu entendo a relev?ncia de um corte na lateral. Foi onde Cristo teve uma lan?a enfiada enquanto estava pendurado na cruz." "Sim," disse Yardley de tr?s dela. "Mas n?o h? sangue, certo?" "Certo," disse Mackenzie. "De acordo com a escritura, saiu ?gua dessa ferida." Ent?o por que o assassino decidiu fazer essa ferida em destaque? Ela cogitou. E por que n?o foi assim nas outras? Ela se afastou e observou a cena enquanto Yardley conversava com alguns dos membros da CSI e da Per?cia. O caso j? a havia afligido um pouco, mas essa ferida aleat?ria na lateral de Woodall a fez se preocupar que algo mais profundo estivesse ocorrendo. Havia simbolismo, mas agora h? simbolismo sobreposto. O assassino, obviamente, pensou nessas coisas, ela pensou. Ele tinha um plano e ele vem sendo met?dico a respeito dele. Mais que isso, a adi??o desse preciso corte na lateral mostra que ele n?o est? apenas matando por matar?ele est? tentando transmitir uma mensagem. "Mas qual mensagem?" ela se perguntou em sil?ncio. Nas horas mais escuras da noite, ela estava na entrada da Igreja Comunit?ria Palavra Viva e tentava encontrar essa mensagem na figura do corpo do pastor morto. CAP?TULO SETE No tempo que Mackenzie levou para deixar a Palavra Viva e dirigir at? o Edif?cio J. Edgar Hoover, a imprensa havia, de alguma maneira, descoberto sobre o ?ltimo assassinato. Enquanto o assassinato do Padre Costas havia chegado ?s not?cias, a morte de Ned Tuttle n?o havia. Mas com o pastor l?der de uma igreja do porte da Palavra Viva, o caso iria explodir as manchetes. Eram 4:10 quando Mackenzie chegou aos escrit?rios do FBI, dirigindo-se para ver McGrath. Ela deduziu que os detalhes do Pastor Woodall e o caso como um todo seriam o principal ponto de interesse nos programas notici?rios matutinos locais?e de toda a na??o pelo meio dia. Ela podia sentir a press?o crescente disso tudo quando entrou no escrit?rio de McGrath. Ele estava sentado na sua pequena mesa de confer?ncias, ao telefone com algu?m. O Agente Harrison estava l? com ele, lendo algo em um notebook. Yardley tamb?m estava l?, tendo chegado poucos minutos antes de Mackenzie. Ela estava sentada, escutando McGrath ao telefone, aparentemente esperando por instru??es. Vendo os dois se debru?ando ao redor de McGrath a fez desejar que Ellington estivesse ali. Isso a lembrou de que ainda estava no escuro a respeito de onde McGrath o havia enviado. Ela imaginou se tinha algo a ver com esse caso?mas se tivesse, por que ela n?o fora informada do paradeiro dele? Quando McGrath finalmente saiu do telefone, ele olhou para os tr?s agentes reunidos e deixou sair um suspiro. "Era o Diretor Assistente Kirsch," ele disse. "Ele esta reunindo mais tr?s agentes para encabe?ar esse caso em seu nome. No momento em que a impressa pegou o rastro disse, est?vamos fodidos. Isso vai ser grande e vai crescer r?pido." "Alguma raz?o em particular?" perguntou Harrison. "Palavra Viva ? uma igreja extremamente popular. O presidente a frequenta. Alguns outros pol?ticos tamb?m v?o regularmente. Os podcast t?m cerca de quinhentos mil acessos em uma semana. Woodall n?o era uma celebridade ou algo assim, mas ele era bem conhecido. E se ? uma igreja que o presidente vai…" "Entendi," disse Harrison. McGrath olhou para Mackenzie e Yardley. "H? algo digno de nota na cena?" "Sim, talvez," disse Mackenzie. Em seguida, ela passou os detalhes sobre a peculiar e precisa incis?o no lado direito de Woodall. Contudo, ela n?o entrou no tipo de gesto simb?lico que ela estava tentando decifrar a partir do seu significado. Ela ainda n?o tinha teorias realmente s?lidas e n?o queria perder tempo com especula??o. McGrath, por?m, estava em modo de p?nico. Ele abriu suas m?os sobre a mesa e indicou as cadeiras ao redor da mesa com a cabe?a. "Sente-se Voc?s repassar o que temos. Eu quero ser capaz de dar ao Kirsch as mesmas informa??es que temos. Incluindo voc?s tr?s, agora nos temos seis agentes dedicados a esse caso. Se trabalharmos juntos, armados com os mesmos detalhes, talvez n? possamos prender esse cara antes que ele ataque de novo." "Bem," disse Yardley, "ela n?o est? se prendendo a uma denomina??o. Sabemos disso com certeza. Se alguma coisa, parece que ele est? tentando evitar isso. At? agora n?s temos uma igreja Cat?lica, uma igreja Presbiteriana e agora uma igreja comunit?ria sem denomina??o." "E outra coisa a se considerar," disse Mackenzie, "? que n?s n?o podemos saber com certeza se ele est? usando a posi??o de crucifica??o como seu uso preferido de puni??o e simbolismo ou se ele o faz como zombaria." "Qual ? a diferen?a na real?" perguntou Harrison. "At? que n?s saibamos qual raz?o est? por tr?s disso, n?o podemos afunilar o motivo," disse Mackenzie. "Se ele est? fazendo como zombaria, ent?o provavelmente ele n?o ? um crente?talvez mesmo algum de ateu muito irado ou um ex-crente. Mas, se ele est? fazendo isso como meio preferencial de simbolismo, ent?o ele poderia ser um crente muito devoto, ainda que com algumas maneiras bem estranhas de professar sua f?." "E esse corte fino ao longo da lateral de Woodall," disse McGrath. "N?o estava em algum dos outros corpos?" "N?o," disse Mackenzie. "Isso foi novo. O que me faz pensar que h? algum tipo de significado nisso. Como o se o assassino pudesse at? estar tentando comunicar algo para n?s. Ou apenas saindo dos trilhos." McGrath se empurrou da mesa e olhou para o teto, como se procurasse respostas l? em cima. "Eu n?o sou cego para tudo isso," ele disse. "Eu sei que h? zero pista e nenhuma via de verdade pela qual seguir. Mas se eu n?o tiver algo que se assemelhe a uma pista quando essa merda estiver se espalhado por todos os programas notici?rios nacionais dentro de poucas horas, as coisas v?o ficar ruins por aqui. Kirsch diz que ele j? recebeu uma liga??o de uma senadora que frequenta a Palavra Viva perguntando por que n?o fomos capazes que resolver esse caso t?o logo Costas foi morto. Ent?o, eu preciso que os tr?s de voc?s me consigam algo. Se eu n?o tiver alguma coisa nova para prosseguir at? a tarde, eu vou ter que expandir… mais recursos, mais pessoal e eu realmente n?o quero fazer isso." "Eu posso verificar com a per?cia," ofereceu Yardley. "Trabalhe ao lado deles por mim," McGrath disse. "Farei uma liga??o e deixarei isso certo. Eu quero voc? l? no momento que eles descobrirem alguma coisa sobre aqueles corpos." "Pode ser um cen?rio 'agulha no palheiro'," disse Harrison, "mas eu posso come?ar a olhar nas lojas locais de ferragem para pegar registros e recibos sore qualquer um que tenha comprado os pregos que esse cara est? usando nos ?ltimos meses. Pelo que eu entendo, eles n?o s?o particularmente comuns." McGrath assentiu. Era uma ideia, claro, mas o olhar em seu rosto deixou claro quanto tempo isso levaria. "E voc?, White?" ele perguntou. "Eu vou at? os familiares e colegas de trabalho," ela disse. "Em uma igreja do tamanho da Palavra Viva, tem que haver algu?m com alguma ideia sobre o porqu? isso aconteceu com Woodall." McGrath bateu as palmas das m?os juntas ruidosamente e sentou-se para frente. "Parece bom," ele disse. "Ent?o, m?os a obra. E me atualizem de hora em hora. Entendido?" Yardley e Harrison assentiram. Harrison fechou seu notebook enquanto levantava da mesa. Enquanto eles saiam, Mackenzie permaneceu para tr?s. Quando Yardley fechou a porta atr?s deles, deixando apenas Mackenzie e McGrath na sala, ela se voltou para ele. "Ah, diabos, o que ??" perguntou McGrath. "Estou curiosa," ela disse. "O Agente Ellington teria sido um recurso valioso para este caso. Para onde voc? o mandou?" McGrath remexeu desconfortavelmente em seu assento e olhou para fora na janela do seu escrit?rio brevemente, para a escurid?o da manh? recente. "Bem, antes de eu atribu?-la a essa outra tarefa, claramente, eu n?o tinha ideia que esse caso seria t?o ruim assim. A respeito de onde ele est? trabalhando atualmente, com todo respeito, n?o ? da sua conta." "Com o mesmo respeito," ela retrucou, fazendo seu melhor para n?o soar muito defensiva, "voc? tirou um parceiro que eu trabalho bem junto, o que me deixa por conta pr?pria para resolver esse caso." "Voc? n?o est? por conta pr?pria," disse McGrath. “Harrison e Yardley s?o mais que eficientes. Agora… por favor, Agente White. V? trabalhar." Ela queria pressionar o assunto um pouco al?m, mas n?o via o ponto nisto. A ?ltima coisa que ela precisava era que McGrath ficasse irritado com ela. A press?o j? estava ligada e era cedo demais no dia para ligar com um chefe descontente. Ela deu um aceno seco com a cabe?a e saiu. Ainda, enquanto andava em dire??o aos elevadores, ele tirou o telefone. Era muito cedo para ligar para Ellington, ent?o ele optou por uma mensagem. Apenas dando not?cias, ela digitou Ligue ou mande mensagem quando voc? puder. Ela enviou a mensagem enquanto entrava no elevador. Ela desceu at? a garagem onde seu carro estava esperando. L? fora, a manh? ainda estava escura?o tipo de escurid?o densa que parecia capaz de esconder qualquer segredo que quisesse. CAP?TULO OITO Depois de pegar um copo de caf?, Mackenzie se dirigiu de volta para a Palavra Viva. Ela sabia que era uma grande igreja, ent?o escolher algu?m com poss?veis informa??es dentro dos funcion?rios ou da congrega??o demoraria uma eternidade. Ela percebeu que se as not?cias se espalharam e as liga??es come?aram a acontecer, havia uma boa chance de que aqueles pr?ximos ao Pastor Woodall estarem na igreja?talvez j? organizando pequenos memoriais ou apenas indo ? igreja para estar mais perto de Deus enquanto estavam em afli??o. Sua intui??o compensou mais uma vez. Quando ela chegou na cena, Woodall fora removido das portas. E enquanto ainda havia v?rios policiais locais e membros do FBI presentes, tamb?m havia outras pessoas espalhadas aqui e ali, contidas pelas faixas amarelas de cena criminal que circundavam os limites da cal?ada de concreto que levava ?s portas da frente. Algumas delas choravam abertamente. V?rios estavam acolhidos nos abra?os de outros espectadores. Ela tomou nota de um homem de p? sozinho, sua cabe?a virada para longe da cena. Sua cabe?a estava abaixada e sua boca se movia apenas levemente enquanto ele oferecia as preces. Mackenzie respeitosamente deu-lhe algum tempo para terminar sua ora??o antes de abord?-lo. Ao se aproximar, viu o que parecia ser uma express?o de raiva em seu rosto. "Desculpe-me, senhor," ela disse. "Voc? tem um momento?" Ela terminou a pergunta mostrando seu distintivo e se apresentando. "Sim," disse o homem. Ele piscou e esfregou os olhos, como se tentasse limpar os ?ltimos vest?gios de sono ou de um pesadelo. Ent?o ele ofereceu a m?o e disse, "Eu me chamo Dave Wylerman, a prop?sito. Sou chefe do departamento de m?sica aqui na Palavra Viva." "H? um departamento de m?sica?" "Sim. N?s temos um conjunto rotativo de aproximadamente quatorze m?sicos que comp?e tr?s bandas de adora??o." "Ent?o voc? trabalhou de perto com o Pastor Woodall no passado?" "Ah, absolutamente. Estou em reuni?es com ele pelo menos duas vezes por semana. Fora isso, ele se tornou um querido amigo da fam?lia para minha esposa, meus filhos e eu durante a ?ltima d?cada." "Voc? pode pensar em algu?m que possa ter sido capaz de fazer isso? Algu?m que possa ter tido algum tipo de rancor ou queixa contra o Pastor Woodall?" "Bem, ? uma igreja grande. Eu n?o acho que h? uma ?nica pessoa que trabalhe aqui e conhe?a todos que comparecem. Mas para mim, n?o, eu n?o consigo pensar em algu?m logo de cara que estava com raiva com ele o suficiente para fazer isso…" A escurid?o do alvorecer havia escondido as l?grimas de Dave Wylerman at? este ponto, mas quando ele olhou acima nos olhos dela, elas ficaram bem evidentes. Ele parecia atormentado, como se lutasse para descobrir como dizer alguma coisa. "Voc? tem um momento para conversar em particular?" perguntou Mackenzie. "Sim." Ela acenou-lhe a frente para segui-la. Ela se afastou da cal?ada de concreto que dava na igreja e voltou para o carro. Abriu a porta do passageiro para ele, percebendo que descansar os p?s e se sentir relaxado pudesse fazer algum bem a ele Ela entrou no lado do motorista e quando ela fechou a porta, podia dizer que Wylerman estava lutando para se manter composto. "O restante do corpo da igreja fora informado?" perguntou Mackenzie. "N?o, apenas os mais antigos, eu e alguns daqueles mais pr?ximos ao Pastor Woodall. Mas as liga??es est?o sendo feitas. Todos ir?o saber dentro de uma hora ou por a?, eu imagino." Bom, pensou Mackenzie. Eles receberam as not?cias pessoalmente de algu?m que eles conhecem, ao inv?s de escutar sobre isso pela primeira vez nos notici?rios. "Ent?o, me corrija se eu estiver errada," ela disse, "mas parecia que voc? estava se debatendo com alguma coisa l? tr?s perto da igreja. H? algo que voc? pode me dizer que n?o queria compartilhar na frente de todos os outros?” "Bem, como voc? sabe, ? uma igreja grande. Em qualquer Domingo, se voc? contar ambos os cultos que n?s mantemos, h? algo entre cinco mil e sete mil pessoas que comparecem. E com um grupo assim t?o grande, n?s necessitamos de v?rios presb?teros para lidar com os neg?cios e interesse da igreja. Aqui na Palavra Viva, n?s temos?bem, t?nhamos seis. Um deles come?ou meio que levantar algumas preocupa??es nos outros antes de sair. Eu n?o acho que ele n?o teria nele o necess?rio para fazer algo como isso, mas… eu n?o sei. Algumas coisas que ele insinuara… meio que pegou todos os outros com a guarda baixa. Outros presb?teros… empregados…" "Qual o nome dele?" “Eric Crouse.” "E que tipo de coisas?" perguntou Mackenzie. "Ele continuava jorrando sobre como as coisas deixadas na escurid?o viriam a luz e como a luz poderia cegar. Que talvez ser queimada pela luz seja exatamente o que a Palavra Viva precisava." "E por quanto tempo ele se comportara dessa forma?" "Cerca de um m?s, eu diria. Pelo o que eu entendo, ele saiu por conta pr?pria h? cerca de duas semanas, mas havia discuss?o sobre isso entre os outros presb?teros e o Pastor Woodall sobre o liberar. Mas a coisa disso ? que tudo que Eric estava falando era biblicamente acurado. Coisas que Jesus disse, coisas que a maioria das pessoas que comparecem ? Palavra Viva acreditam. Mas… e eu sei que isso vai soar est?pido… era a maneira que ele dizia as coisas. Sabe? Tipo, ele tinha algum contexto oculto para eles. Mais que isso, ele nunca falou daquela maneira antes. Ele era um presb?tero, claro, mas nunca um que apenas jorrava as escrituras ou que come?ava a dar essas conversas do tipo fogo do inferno e enxofre." "Ent?o, se voc? n?o acha que ele era capaz de assassinato, por que voc? o menciona? Foi apenas a mudan?a repentina de personalidade que alarmou a todos?" Wylerman deu de ombros. "N?o. Algumas pessoas come?aram a reparar que Eric estava fazendo tudo o que ele podia para evitar reuni?es ou pequenos grupos nos quais o Pastor Woodall compareceria. Eles nunca foram melhores amigos, mas sempre conviveram. Ent?o, de repente, quando ele come?ou a falar sobre essa coisa de luz brilhando na escurid?o, ele tamb?m pareceu se distanciar do Pastor Woodall." "E voc? diz que ele deixou a igreja h? duas semanas?" "Sim, mais ou menos uns dias. Eu n?o sei se ele est? indo a outro lugar agora ou o que. E o que ? estranho ? que ? quase como se Eric conhecesse os hor?rios do Pastor Woodall. Ele acaba de voltar de um retiro h? alguns dias." "Um retiro?" "Sim, ? a sua pequena fuga, que ele faz duas vezes ao ano. ? uma ilhazinha bem calma na costa da Fl?rida." "E h? quanto tempo ele voltou?" perguntou Mackenzie. "Ele e sua esposa voltaram para casa cinco dias atr?s." Mackenzie pensou sobre isso por um momento, catalogando em sua mente. Ent?o, ela voltou o assunto de volta para o homem que Wylerman mencionara?o antigo presb?tero, Eric Crouse. "Voc? saberia onde Crouse mora?" ela perguntou. "Sim. Eu estive na casa dele algumas vezes em pequenos grupos e para ora??o.” Mackenzie n?o estava certa do por que, mas algumas coisa nisso a assustava. A sincronia de Eric Crouse deixar a Palavra Viva era quase perfeita para o tipo de suspeito que ela estava procurando. Imaginar esse homem de luto apertando as m?os juntas em prece com um homem que possa ter sido respons?vel por tr?s mortes nos ?ltimos poucos dias era inquietante. "Voc? pode me dizer onde?" "Eu irei," disse Wylerman, "mas eu realmente preferiria que voc? n?o o dissesse que recebeu a informa??o de mim… ou de qualquer um na Palavra Viva no que diz respeito." "Claro que n?o," ela disse. Um pouco relutante, Wylerman deu a ela as dire??es para a casa de Eric Crouse. Mackenzie as digitou no celular, notando que, embora Wylerman pudesse estar interagindo com ela, a mente dele ainda estava l? com seus amigos em luto do lado de fora da igreja.  Ele estava olhando naquela dire??o agora, limpando as l?grimas de seus olhos enquanto os observava pela janela do passageiro. "Obrigada pelo seu tempo, Sr. Wylerman," disse Mackenzie. Wylerman assentiu sem dizer qualquer coisa a mais. Ent?o ele saiu do carro. Ele manteve sua cabe?a abaixada antes at? de chegar at? a pequena multid?o de pessoas. Ela podia v?-lo tremendo. Ela nunca entendera como as pessoas poderiam ter uma profunda f? em um Deus invis?vel, mas ela respeitava o senso de comunidade que era evidente entre aqueles que compartilhavam uma cren?a em comum. Ela se sentiu muito mais por Dave Wylerman naquele momento, assim bem como por aqueles que frequentavam a Palavra Viva e o vazia que eles sentiriam no Domingo de manh?. Com esse senso de simpatia a empurrando para frente, Mackenzie arrancou o carro do estacionamento da Palavra Viva e dirigiu-se para oeste, para o que parecia ser onde primeira pista s?lida nesse caso havia agitado. CAP?TULO NOVE Eram 6:40 quando ela chegou em frente ? casa de Eric Crouse. Ficava em um bairro abastado onde as casas eram mais importantes que os jardins, cada casa pressionada apertadamente contra a outra. A garagem estava fechada, tornando imposs?vel saber se algu?m estava em casa?apesar de que, dada a hora adiantada, ela assumiu que haveria algu?m l? para atender a porta. Enquanto fazia seu caminho at? a porta, Mackenzie desejou que tivesse pegado outro caf? de algum lugar. Era dif?cil acreditar que ainda n?o eram sete horas. Ela fez seu melhor para sacudir os vest?gios de seno do rosto ao bater a campainha da resid?ncia de Crouse. Imediatamente, ela podia ouvir passos atr?s da porta. Segundos depois, a porta foi aberta apenas em uma fenda e uma mulher espreitou para fora. "Posso ajud?-la?" a mulher perguntou, claramente desconfiada. "Sim," disse Mackenzie. "E pe?o desculpas por ser t?o cedo, mas isto ? urgente. Sou a Agente Mackenzie White do FBI. Estou procurando por Eric Crouse." A mulher abriu a porta lentamente. "? o meu marido. Ele est?… bem, ele recebeu not?cias terr?veis esta manh?. Acho que ? por isso que est? aqui? Sobre o assassinato esta manh??" "?," disse ela. "Ent?o, se eu pudesse falar com ele…" "? claro," disse a mulher. "Entre, entre". Mackenzie foi guiada para dentro da casa para o cheiro de bacon grelhando e caf? rec?m passado. A casa dos Crouse era bonita, mas n?o em excesso. Tinha p? direito alto, sancas, piso de madeira e bancadas de granito e um espa?o de bar na cozinha. Na cozinha, a mulher a levou para uma ampla mesa de jantar; era o tipo de cozinha que tamb?m servia como sala de jantar. Um homem e um garoto de cerca de dez anos se sentavam a mesa. O garoto estava comendo uma tigela de cereal enquanto o homem dava um gole em uma x?cara de caf? e lia algo de um notebook. "Essa mo?a aqui ? do FBI," disse a esposa de Crouse. Crouse olhou acima, piscando de maneira o que est? acontecendo. Ent?o ele se levantou e caminhou at? Mackenzie. Ele sorriu cansado para ela, que podia perceber pelo seu rosto que ele, assim como Dave Wylerman, havia tido sua boa parcela de choro essa manh?. Crouse estendeu sua m?o para um aperto e Mackenzie a aceitou. Ela observou seu rosto o tempo inteiro, procurando por algum deslize no que era ou um grande disfarce de emo??o ou uma fachada para engan?-la. Ela n?o conseguia ver nenhum e, assim, n?o podia decidir se ele estava escondendo alguma culpa. "Presumo que seja sobre o Pastor Woodall?" perguntou Eric. "Sim," disse Mackenzie. "H? algum lugar onde possamos conversar?" "Hum, sim," disse Eric. Ele olhou para o filho e deu um tapinha no ombro dele. "Voc? e a mam?e podem correr at? o banheiro e terminar de se arrumar para escola Deixe esses dentes bons, OK?" O garoto olhou para seu cereal, claramente n?o terminado, mas obedeceu ao seu pai. A mulher fez o mesmo, enquanto ela acompanhava o filho deles para fora da cozinha e em dire??o a um corredor que ficava logo a direita. Quando eles ficaram fora de vista, Eric olhou para garrafa de caf? no balc?o e perguntou: "Caf??" "Sim, por favor. Seria fant?stico, na verdade." Eric entrou na cozinha e Mackenzie o seguiu. Eric pegou uma x?cara de um arm?rio e encheu-a com caf? da garrafa em cima do balc?o. "Creme? A??car?" "Preto est? ?timo," ela disse. Ela estava bem certa de que ele estava enrolando, mas ao mesmo tempo, tamb?m tentando fazer seu melhor para ser agrad?vel e hospitaleiro. Quando ele a entregou o caf?, ela o agradeceu e deu um gole. Era bom e forte?exatamente o que ela necessitava. "Ent?o, como voc? descobriu sobre o Pastor Woodall?" ela perguntou. "Recebi um telefonema de um dos presb?teros. Suponho que se voc? est? aqui para falar comigo, voc? j? sabe que eu era um presb?tero l? at? muito recentemente." "Sim. Eu estava ciente. E eu entendo que houve um pouco de hostilidade e desacordo antes de voc? sair." "Sim, suponho que sim." "Voc? se importaria de elaborar a respeito do que voc? queria dizer com os coment?rios que voc? fez sobre as trevas e a luz? Sobre a Palavra Viva ser queimada pela luz?" Eric hesitou, dando um gole de seu caf?. "Veja, a dificuldade aqui ? que voc? se voc? me perguntasse exatamente a mesma pergunta ontem, eu teria te respondido com prazer. Mas as coisas s?o diferentes agora." "Bem, Sr. Crouse, eu n?o tinha raz?o para perguntar-lhe ontem. Mas agora, eu tenho um pastor morto com o qual voc? estava em grave desacordo… um pastor com o qual voc? trabalhou de perto por v?rios anos e, de repente, come?ou a aparentemente n?o se importar muito." "Justo," ele disse. Ele se inclinou um pouco para a direita, examinando o corredor como se para se certificar de que sua esposa e filho ainda estavam fora do alcance da voz. Quando ele estava confiante de que ainda estavam longe, ele se aproximou de Mackenzie. "Olha… eu descobri algo sobre o Pastor Woodall tr?s meses atr?s. A princ?pio, eu me recusei a acreditar, mas ent?o eu vi provas. E n?o pude negar mais. Eu… bem, eu acho que eu n?o sabia exatamente como lidar com isso." "E o que voc? descobriu?" “Agente White… ele est? morto. Recentemente morto. Que tipo de homem eu seria para maldiz?-lo? A ?ltima coisa que eu quero ? manchar o nome dele ap?s a sua morte." "Eu manterei discri??o ent?o," ela disse. "Ningu?m mais al?m do meu supervisor e dois ou tr?s agentes adicionais saber?o." "Tenho sua palavra nisso?" "Sim," ela disse. "Embora, pelo o que eu entendo, voc? n?o teria se importado muito em arrastar o nome dele pela lama algumas semanas atr?s." Na verdade, Eric riu disso. "Voc? espera esse tipo de merda de igrejas de cidades pequenas… rumores e fofocas. Sim… eu provavelmente n?o fiz o melhor trabalho ficando quieto. Eu disse algumas coisas n?o t?o sutis que possam ter levantado sobrancelhas. Mas, acredite em mim… com o que eu sei, eu poderia ter ido a p?blico. Eu poderia ter manchado seu nome imediatamente. Mas n?o o fiz." Конец ознакомительного фрагмента. Текст предоставлен ООО «ЛитРес». Прочитайте эту книгу целиком, купив полную легальную версию (https://www.litres.ru/pages/biblio_book/?art=43693367&lfrom=688855901) на ЛитРес. 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