"От перемены мест..." - я знаю правило, но результат один, не слаще редьки, как ни крути. Что можно, все исправила - и множество "прощай" на пару редких "люблю тебя". И пряталась, неузнанна, в случайных точках общих траекторий. И важно ли, что путы стали узами, арабикой - засушенный цикорий. Изучены с тобой, предполагаемы. История любви - в далек

La?os Que Unem

La?os Que Unem Amy Blankenship Obsess?o Livro #1 O Santu?rio ? um vasto e isolado s?tio de f?rias escondido no topo da sua pr?pria montanha privada. Angel Hart cresceu protegida do mundo real no resort pertencente ? sua fam?lia. Rodeada pelos tr?s homens que mais adorava at? o div?rcio dos seus pais a ter afastado deles, Angel viveu uma vida acolhida e privilegiada. Dois anos mais tarde ela volta a casa para uma visita e trouxe o seu novo namorado. Subitamente, Angel torna-se o objeto do afeto de v?rias pessoas e estas n?o fazem inten??o de a deixar sair do Santu?rio de novo. Obsess?es secretas tornam-se num jogo de posse mort?fero, enquanto os homens que a amam se tornam as pessoas mais perigosas na montanha. La?§os Que Unem Saga Obsess??o Amy Blankenship Translated by Sobral Ricardo Copyright ?© 2009 Amy Blankenship English Edition Published by Amy Blankenship Portuguese Edition Published by TEKTIME All rights reserved. Cap?­tulo 1 ???Santu??rio??? Angel Hart olhou pelo espesso vidro da janela, querendo encolher-se face ?  altura que o helic??ptero levava quando voou em dire?§??o ao resort onde ela tinha crescido. Amava este s?­tio de morte... Mas gostava muito mais de o ver do ch??o. Voar era a sua ??nica fobia e tinha estado a faz??-lo nas ??ltimas dez horas. Soprando o cabelo dos olhos, olhou para o seu irm??o, Tristian, perguntando-se o que o tinha possu?­do para se encontrar no aeroporto com eles, sabendo que teria de voltar para casa a voar no helic??ptero. Ela tinha a certeza que o Tristian ainda odiava mais voar do que ela e conseguia v??-lo a mandar mensagens a algu?©m para manter a mente ocupada. Talvez tivesse enfrentado o seu medo porque n??o se tinham visto durante quase dois anos, mesmo falando ao telefone e mandando mensagens um ao outro quase todos os dias. Ela n??o quis, propriamente, saber porque o havia feito, porque t??-lo ali com ela bastava para a acalmar e estava grata por isso. Para fugir ao barulho do helic??ptero, Angel deixou a mente divagar pelos ??ltimos dois anos. Quando os seus pais se divorciaram, o pai dela tinha-a para a Calif??rnia enquanto o Tristian tinha sido obrigado a ficar aqui no santu??rio com a m??e deles. Visto que era demasiado longe para fazer de carro e nenhum deles gostava de voar... A dist??ncia tinha sido a ??nica raz??o para que n??o se tivessem visitado. Ela n??o tinha percebido o quanto tinha tido saudades de Tristian at?© o ter visto parado ali no aeroporto sozinho. Ele estava encostado ?  parede mesmo em frente ?  porta por onde eles tinham passado. Assim que se viram, ela lan?§ou-se a correr em dire?§??o dele quando ele estendeu os bra?§os para a abra?§ar. O seu irm??o mais velho... O Tristian fora sempre a primeira pessoa com quem ela falava de manh?? e a ??ltima que via antes de fechar os olhos e adormecer. Ao crescerem, at?© tinham convencido os pais deles que sofriam de sonambulismo porque se levantavam a meio da noite para adormecerem na cama um do outro. A m??e deles tinha tentado acabar com aquilo quando ficaram um pouco mais velhos trancando as portas dos quartos ?  noite. Angel serrou os l??bios lembrando o que a m??e deles tinha dito da ??ltima vez que os tinha apanhado a dormir nos bra?§os um do outro. - ?? pecado, a forma como voc??s se comportam... agem mais como amantes do que como irm??o e irm?? - O tom de voz de Lily Hart tinha mudado de amor de m??e para repugn??ncia. Tristian encontrara, rapidamente, uma forma de contornar aquelas fechaduras est??pidas. Tinha cortado um bocado da parede atr??s do seu arm??rio para que pudesse, facilmente, entrar nos pequenos corredores que seguiam as paredes do hotel onde viveram. Tinha feito o mesmo ?  parede dela e todas as noites esgueirava-se para o quarto dela e dormiam juntos... preparando o despertador para que n??o fossem apanhados. Ele dissera-lhe que era a m??e deles que era a pervertida... Por pensar que a rela?§??o deles era indecente e repugnante. At?© tinha real?§ado que em muitos outros pa?­ses mais pequenos, toda a fam?­lia dormia e tomava banho junta, e que em outros era perfeitamente normal casamento entre irm??os. Tristian tinha-a convencido que era a m??e que era a pecadora ao tentar afast??-los um do outro. Angel tinha decidido havia muito tempo manter os seus segredos com Tristian e que eram assuntos deles e de mais ningu?©m... confiava nele. Tristian n??o tinha mudado muito desde que ela o tinha visto pela ??ltima vez, mantendo sua apar??ncia jovem e inocente. Mas, ao mesmo tempo, conseguia ver mudan?§as que n??o tinha visto a acontecer. O seu cabelo loiro tinha escurecido um pouco na raiz... Madeixas de loiro platinado e pontas ruivas ficavam-lhe muito bem com os seu bronze suave e olhos verdes. Sorriu pensando que ele se integraria bem com os surfistas da Calif??rnia com o seu penteado alternativo. Era quase todo do mesmo comprimento tirando uma zona em que ca?­a sobre um dos olhos, bem al?©m do queixo. Tamb?©m conseguia ver o couro preto do colar com a cruz, que ela lhe tinha enviado para o Natal, espreitando perto do colarinho. No entanto, sentiu que era ela quem tinha mudado mais. Quando deixara o santu??rio tinha apenas dezasseis anos. Depois de estar com Tristian, Hunter, e Ray quase todos os dias da sua vida... sentira-se sentido muito perdida e sozinha em Los Angeles. Ela nunca tinha, sequer, visitado uma escola real porque a av?? deles tinha contratado sempre explicadores privados para os ensinar em casa. Ir para a secund??ria em Los Angeles fora um grande choque cultural. Foi ent??o que percebeu, tendo a sua fam?­lia tanto dinheiro tinha apenas permitido que a iludissem completamente quanto ao que era normal. Ent??o conheceu Ashton Fox. Sempre que sa?­a da casa do seu pai, Ashton estava l?? ou aparecia sempre onde quer que ela estivesse... Como se fosse destino. Ele devolveu-lhe o sorriso rapidamente e come?§ou a mostrar-lhe todo um novo mundo. Angel cometeu o erro de olhar de novo pela janela assim que passaram por um vale fundo, fazendo-a sentir como se estivessem alt?­ssimos. Apertou a m??o de Ashton com mais for?§a ainda, decidindo olhar para ele e n??o para a vertiginosa vista. Os seus olhos de um azul gelado riam-se do nervosismo dela, mas ela n??o quis saber... de todo. Estava quase feliz por ele n??o a ter ouvido quando o tentou impedir de a seguir at?© ao santu??rio durante o fim de semana. Usando o pequeno comunicador feito nos seus auriculares perguntou. - Ash, j?? alguma vez andaste de helic??ptero? Pareces estar a lidar com isto muito bem. - N??o, mas eu estou a amar cada minuto - Ashton sorriu-lhe. - A tua fam?­lia ?© um pouco exc??ntrica, n??o achas? Mandaram um helic??ptero para nos ir buscar ao aeroporto enquanto uma limusina tr??s a nossa bagagem. E eu pensei que minha fam?­lia era rica - levantou as sobrancelhas tentando faze-la rir. Ele sabia que ela estava nervosa pela forma como lhe estava a cortar a circula?§??o da m??o. A vulnerabilidade dela s?? o encantou ainda mais. N??o era nada como as vadias de Los Angeles com quem ele tinha namorado. Os seus pensamentos perderam-se quando a voz do irm??o dela se ouviu atrav?©s do comunicador. - ?? sempre assim - Tristian olhou para a sua irm??, sabendo que ela concordaria. Eles tinham visto os adultos da fam?­lia Hart a jogar este jogo est??pido durante toda a sua vida. - Na fam?­lia Hart t??m sempre de se superar uns aos outros. O facto de a nossa av?? ser dona do helic??ptero e de toda santu??rio ?© a sua pequena vit??ria sobre os seus tr??s filhos... e o mundo - Murmurou a ??ltima parte com um pouco mais de sarcasmo. - J?? chega, Tristian - Malcolm Hart fez um olhar desapontado para o seu filho depois virou-se para a sua mais recente namorada, Felicia. Ele decidiu dominar o com-link durante o resto da viagem para que o seu filho n??o tivesse a oportunidade de dizer mais nada que danificasse a fam?­lia em frente dos seus convidados. Ele sorriu para a bonita ruiva com quem tinha come?§ado a namorar havia apenas duas semanas. Ele seduzira-a com dinheiro s?? para que a pudesse trazer e exibir em frente da sua ex-mulher, Lily Tinha sido ela quem insistiu no div??rcio, ent??o ele ia esfreg??-lo na sua cara, ferozmente. Entrando em modo de guia tur?­stico, Malcolm apontou pela janela vendo que estavam quase l??. - O resort ?© ali, logo a seguir ? quela subida, santu??rio??¦ melhor conhecido pelas suas famosas capelas para casamentos e suites nupciais - Malcolm sorriu para Felicia de forma matreira. Ele sabia que se mantivesse a esperan?§a ela faria o seu papel muito bem em frente a Lily. - Visto que o cume da montanha ?© praticamente raso, este s?­tio tem tudo o que possas imaginar incluindo um SPA, um lago enorme, piscina no interior e exterior... entre outras coisas. N??s somos donos de cerca de 50 quil??metros em todas as dire?§?µes e marc??mos a terra como reserva de ca?§a para que ningu?©m posso alguma vez construir l?? nada e estragar a sua beleza. S?? existe uma estrada em dire?§??o ?  montanha e o port??o de baixo mant?©m os intrusos de fora. - Uau... ?© tudo t??o fabuloso - guinchou Felicia naquela voz carente. - E no fundo da montanha existe uma reserva de ?­ndios apache - continuou ele. - A maioria dos funcion??rios do resort s??o apache - Os olhos do Malcolm vidraram com mem??rias das belas raparigas que os seus pais tinham contratado da reserva. Os seus anos de adolescente tinham sido algo que n??o mudaria pelo mundo. - ??ndios verdadeiros? - Felicia pestanejou e lan?§ou-lhe um ar assustado, inclinando-se em dire?§??o dele por prote?§??o. Ela teve muita sorte quando um homem mais velho e t??o rico engra?§ara com ela. Se ela jogasse bem a sua m??o, nunca mais teria de trabalhar na vida. - Quantos anos tens? Cinco? - Tristian esticou-se e desligou o seu com-link sentindo-se maldisposto e n??o era da viagem de helic??ptero. Ele massajou as t??mporas irritado com a dor de cabe?§a que sentia aparecer... ultimamente tinha perdido toda a toler??ncia para pessoas est??pidas. Levando a m??o ao bolso, tirou o seu cantil do ??lcool, s?? que este n??o tinha ??lcool dentro. Era um rem?©dio ?­ndio para a dor de cabe?§a que o seu amigo Hunter lhe tinha feito e costumava funcionar em poucos minutos. S?? esperava que fosse forte o suficiente para o livrar daquela dor causada por este helic??ptero est??pido e pelo seu pai. Ele sabia o que o seu pai estava a planear. Felicia devia estar a meio dos seus vinte e parecia mais o trof?©u do seu pai do que uma namorada. Eram momentos destes que o deixavam feliz por n??o viver com o seu pai. Ainda assim, toda aquela situa?§??o o irritou seriamente. A culpa dos pais deles n??o se darem bem n??o era da Angel, ent??o porque ?© que ela teve de sair da sua casa? O div??rcio tinha-o deixado muito chateado quando descobriu que o juiz tinha decidido que cada um ficaria com um filho. Desde que Angel tinha tido dezasseis e ele dezassete que tinham sido separados contra a sua vontade. Se ele soubesse o que sabia agora... Nunca teria deixado aquilo acontecer. Por ele n??o ter sido esperto o suficiente para o parar... ficou quase dois anos sem ver a Angel e foi por isso que cometera o erro de se encontrar com ela no aeroporto hoje. Tinha demasiadas saudades dela. Os cantos da sua boca deixaram transparecer um sorriso perverso lembrando que o mesmo juiz est??pido que o tinha separado da sua irm?? tinha sido morto num acidente horr?­vel dois dias depois de Angel ter sido for?§ada a mudar-se. Tristian afastou o pensamento quando olhou de volta para a sua irm??. At?© ent??o, tinham vivido no santu??rio toda a sua vida. De todos os sete netos, ele e Angel eram os preferidos da av?? Hart e as coisas em santu??rio tinham-se tornado muito melhores depois do av?? deles ter ca?­do das escadas e partido o seu pesco?§o tr??s anos antes. Os olhos de Tristian endureceram-se com aquele pensamento. Eles n??o tinham chorado uma ??nica l??grima quando aconteceu porque nem ele nem a Angel conseguiam suportar o velho. John Hart tinha sido t??o mau que metia medo... sempre a olhar para eles e a ofend??-los quando pensava que ningu?©m estava a ouvir. Ao crescerem, ele e a sua irm?? tinham feito um jogo que consistia em evitar o av?? deles a todo o custo. John Hart sempre fora pior para ele... tratando-o de forma diferente dos seus outros netos. Tristian bloqueou teimosamente as mem??rias decidindo que o velho n??o valia a pena o esfor?§o cerebral que estava a dar-lhe. O seu olhar viajou da sua irm?? para o namorado dela, Ashton Fox. Foi a primeira vez que soube que ela tinha um namorado. Tristian manteve a sua express??o impass?­vel enquanto olhava para o caloiro da universidade. Segundo toda a informa?§??o que tinha recolhido... ele pareceu aceit??vel e odiava isso porque queria que a Angel se mudasse de volta para o santu??rio. Isso n??o aconteceria se ela estivesse a gostar da sua vida na Calif??rnia. Ashton Fox tinha vinte anos, mas ia fazer vinte e um esta semana... Como se ele quisesse saber. Talvez lhe preparasse uma grande festa de anos e o deixasse embebedar-se tanto que ele vomitasse para cima de Angel... talvez isso ajudasse a romper os seus la?§os o suficiente para que ela voltasse para casa. Se n??o, tinha a certeza que entre ele, Hunter e Ray... eles conseguiam pensar em alguma coisa. Tristian continuou a tentar pensar em mais raz?µes para n??o gostar de Ashton. Ele at?© tinha pedido ao seu tio Robert, que era advogado, para fazer uma investiga?§??o minuciosa sobre o passado dele. Robert Hart tinha confirmado que vinha de uma fam?­lia com dinheiro, mas n??o tanto dinheiro como eles tinham. Ainda assim, Tristian tinha de admitir que era suficiente para impedir que ele quisesse namorar com a sua irm?? s?? pelo seu dinheiro. Descobriu, no entanto, que Ashton Fox tinha um cadastro criminal de algum g?©nero, mas estava selado. Robert tinha dito que provavelmente era algo menor como conduzir embriagado quando era um adolescente. Ashton tamb?©m estava a estudar para ser m?©dico, apesar de parecer mais um an??ncio andante para a Calvin Klein Jeans com o seu cabelo loiro de platina atado, pele bronzeada e olhos de um azul gelado. Tristian fez uma careta ao pensar que se Ashton e Angel tivessem idades mais pr??ximas podiam quase ser g?©meos... tirando o facto de o cabelo da Angel ser mais comprido. Mesmo agora, estavam os dois a fazer aquela coisa a sorrir um para o outro e estava mesmo a come?§ar a irrit??-lo. Tristian afundou-se no seu lugar e decidiu olhar pela janela. Ele grunhiu silenciosamente perguntando-se qual vis??o era pior. ***** Isabel Hart pousou a sua ch??vena enquanto ouviu o seu helic??ptero privado ?  dist??ncia. Ela quis correr para a janela e v??-los chegar a casa, mas aguentou-se sabendo que tinha um papel a desempenhar este fim de semana... a fr??gil av?? que precisava da sua fam?­lia em casa com ela. Ela tinha tido o ligeiro ataque card?­aco recentemente e tinha sido suficiente para convencer Malcolm e Angel a voltar para casa... mesmo que fosse s?? durante as f?©rias do dia da independ??ncia. Quase fez a experi??ncia assustadora valer a pena. Ela at?© tinha fechado o Resort a pessoas de fora e combinou com o Tristian deixar os empregados tirar o fim de semana para que parecesse mais uma casa para a sua fam?­lia. Se fosse ?  sua maneira, convenceria o seu filho e neta desaparecidos a mudarem-se definitivamente para o santu??rio... mesmo que tivesse de fingir que estava a morrer para o fazer. Todos os seus filhos tinham vivido aqui com as suas fam?­lias. Era uma tradi?§??o que o div??rcio do Malcolm tinha quebrado. O seu filho mais velho, Robert, tinha-se tornado um advogado casando-se com a sua paix??o de secund??rio, Dianne. Eles tinham tido g?©meos, Devin e Damien, que tinham agora vinte anos e trabalhavam para ela como instrutores no gin??sio que ocupava uma ??rea enorme no r?©s-do-ch??o do resort. Ela tinha estado de olho no Robert porque ele era muito como o seu pai... ganancioso e calculista. Ela estava ciente de que ele j?? se estava a preparar para competir pelo seu ??ltimo Testamento quando ela morresse, mesmo sabendo ela que ele n??o estava certo em rela?§??o ao que o testamento citava. Mal sabia que n??o lhe serviria de nada... aquele testamento era cimento em todas as dire?§?µes. Ela tamb?©m tinha deixado de lhe entregar a papelada do resort quando o tinha apanhado a falsificar os livros e a desviar alguns dos lucros para uma das suas contas banc??rias. Ele tinha-se tornado uma grande desilus??o nos ??ltimos dois anos. A sua segunda mais velha, a ??nica rapariga, Carley, e os seus tr??s filhos tamb?©m viviam aqui. Mas Carley n??o era nada como Robert. A sua fam?­lia estava cheia de mi??dos mimados que pensavam que eram melhor que os outros porque viviam do fundo fiduci??rio que ela tinha preparado para eles. Tiffany tinha dezassete anos, Paris vinte e dois e Jason vinte. Mas ela n??o podia culpar as crian?§as por serem pregui?§osas quando a m??e deles n??o passava de uma alco??lica. Entre os quatro, tinham corrido com o pobre marido de Carley h?? anos. Tinham passado tr??s anos desde que o seu marido, John, tinha falecido, depois perdeu Malcolm e Angel, logo no ano depois. John tinha sido um homem arrogante de m??o pesada e a verdade era... n??o sentia saudades de todo. Mas com todos os restantes membros t??o ocupados com as suas vidas, haviam deixado Isabel sozinha na sua avan?§ada idade. Os ??nicos que lhe davam aten?§??o eram Tristian e os dois rapazes indianos que ele e a sua irm?? gostavam tanto... Hunter e Ray Rawlins. Ela n??o queria, propriamente, saber o que o resto da fam?­lia fazia... eram Angel e Tristian que eram importantes para ela. N??o a incomodava que um dos irm??os n??o fosse de sangue... era o cora?§??o que contava. Quando Tristian fora adotado, ela tinha avisado os outros membros da fam?­lia de que se eles alguma vez lhe contassem da ado?§??o, seriam deserdados e expulsos do Santu??rio sem pensar duas vezes. At?© agora a amea?§a tinha aguentado. Tristian e Angel n??o tinham forma de saber, mas um dia o Santu??rio passaria a pertencer apenas a eles. Olhando para cima, Isabel sorriu para dentro vendo Lily Hart petrificada no jardim de flores. Ela tinha permitido que Lily continuasse a viver aqui com o seu filho quando Malcolm se tinha mudado para a outra ponta do pa?­s. A ??nica raz??o para ter consentido que a mulher ficasse ali era para fazer com que Angel voltasse mais vezes poss?­vel, e para manter o Tristian l??. No que dizia respeito a Isabel... era bem feito que Lily estivesse infeliz. Malcolm tinha-a amado por ter uma atitude fria e insuport??vel... afastando Malcolm, mas sem lhe dizer porqu??. Ela calculou que Lily s?? tinha ficado aqui porque era est??pida o suficiente para pensar que um dia seria dona de uma parte do Santu??rio. Malcolm fora um mulherengo antes de se terem casado, dormindo com metade do staff ?­ndio que tinha trabalhado no hotel antes de come?§ar a subir a fasquia. Ele deixou a sua vida de malandro quando se tinha casado, por isso ela sabia que n??o era essa a raz??o para o div??rcio. Ele tinha sempre amado as mulheres, mas Isabel soube que quem ele amava mais era a Lily por causa da sua beleza... ela ainda era muito bonita. Fria e bonita... era t??o privada de emo?§?µes que nunca se deu ao trabalho de ser uma m??e a s?©rio para os seus filhos... mesmo quando eram pequenos. Pelo ar p??lido na cara de Lily, Isabel percebeu que Malcolm tinha chegado, finalmente. Ela tinha dito ao piloto do helic??ptero, de forma bem clara, que seria despedido no caso de se atrever a voltar para vir buscar algu?©m antes de terminar o fim de semana. Tamb?©m tinha pago a Ray para que ele inutilizasse todos os ve?­culos da propriedade de uma forma ou outra para que ningu?©m pudesse sair. Pela primeira vez... a fam?­lia estaria toda junta aqui... quer gostassem ou n??o. ***** Ray Rawlins ouviu o som do helic??ptero ?  dist??ncia enquanto ele fechou o cap?? do ??ltimo carro estacionado na garagem. Ele olhou ?  sua volta para todos os dispendiosos ve?­culos que agora se viam in??teis com uma sensa?§??o de satisfa?§??o. Isabel Hunter conseguia ser t??o implac??vel quanto o seu, falecido, marido quando queria. Saindo do edif?­cio em tijolo, afastou o seu, longo, cabelo negro dos olhos enquanto observava o helic??ptero descer, lentamente, para o heliporto. Os seus pensamentos viraram-se para Hunter, perguntando-se se o seu irm??o conseguiria manter a calma agora que tinham descoberto que Angel trazia o seu namorado da Calif??rnia para o Santu??rio para passar a semana. Ashton Fox n??o fazia ideia da teia de aranha em que acabara de entrar. Na sua opini??o, a maioria das pessoas que tinham nascido no topo desta montanha mereciam cair dela. Angel e Tristian eram as exce?§?µes. Quando eles estavam a crescer, ele e Hunter tinham-nos acolhido debaixo de asa e protegido o quanto era poss?­vel da maldade em que tinham nascido... mesmo a querida av?? deles conseguia ser trai?§oeira quando queria alguma coisa. Ele encostou-se ?  parede de tijolo lembrando a inf??ncia deles. Ele e Hunter eram apenas dois anos mais velhos que os irm??os, mas os quatro foram sempre insepar??veis. Juntos, tinham ido para os bosques quase todos os dias, com ele e o Hunter a ensinar-lhes t?©cnicas ?­ndias de sobreviv??ncia... apesar de Tristian e Angel pensarem que n??o passava de uma brincadeira. A sua vis??o do passado desapareceu quando Angel saiu a correr do helic??ptero com o namorado atr??s. Ele abanou a cabe?§a enquanto o vento do helic??ptero fez o seu cabelo platina voar como se ela estivesse no meio de uma tempestade invis?­vel. Ele olhou para a estadia enorme conhecida como Santu??rio. Ele sabia que as pessoas l?? dentro que diziam ser da fam?­lia dele estavam prestes a jogar um novo jogo... Um demasiado perigoso para a pequena rapariga jogar sozinha. Ray tirou o pequeno canteiro que Hunter lhe tinha oferecido e deu um gole para desobstruir a mente. Ele precisaria de toda a sua concentra?§??o se fosse impedir que Angel ficasse em perigo. ***** Tristian esperou at?© estar toda a gente fora do helic??ptero antes de se inclinar para o piloto, ganhando a sua aten?§??o. - Lembre-se do que Isabel Hart disse - seu rosto perdeu o sorriso enquanto seus olhos verdes estreitaram em aviso. - V?? passar umas f?©rias e n??o se preocupe connosco. N??o precisamos de si esta semana, entende? Angel sorriu, feliz, quando Tristian se juntou a ela e todos fugiram do vento das h?©lices. Ela sentiu-se muito melhor assim que se virou para ver a malvada m??quina a ir embora e levar o seu som insuport??vel consigo. - Bons ventos te levem para um tornado - Angel fez uma sauda?§??o trocista. Se ela soubesse que ningu?©m gozaria com ela, tinha levado as m??os ao ch??o e agradecido o facto de ter chegado bem. Ashton passou os dedos pelo seu loiro e sedoso cabelo, adorando a sensa?§??o. - Oh, est??s s?? chateada porque o helic??ptero despenteou o teu lindo cabelo - ele sorriu, perguntando-se como ?© que os seus dedos corriam sem atingir um ??nico n??. Ela era a coisa mais pr??xima ?  perfei?§??o que ele j?? havia encontrado, e quando ela disse que ela estava a ir para casa para uma visita ele tinha sido esperto o suficiente para n??o a querer fora de sua vista. Reparando que o seu pai e Felicia j?? tinham entrado, Ashton deslizou o seu bra?§o atrav?©s dos seus ombros enquanto eles come?§aram a subir a colina para a propriedade. - Ent??o, pequeno capuchinho vermelho, vamos ver a tua av?? primeiro? Ele observou, tentando n??o parecer arrebatado pelo tamanho da mans??o. Ele tinha ouvido o pai dela a gabar-se dela, mas agora que estava aqui, percebeu que tinha, na verdade sido subavaliada. Tristian piscou o olho a Angel antes de interromper. - Acho que est?? na hora de mostrar o quarto a Ashton e deixar que ele assente, n??o achas? N??o h?? necessidade para testar o lobo mau demasiado. A av?? j?? teve um ataque card?­aco... acho que apresentares-lhe o teu namorado assim que chegas pode ser demais para ela. O sorriso de Angel desvaneceu ao ser mencionado o ataque card?­aco da sua av??. Ela quase voou para casa no segundo em que Tristian lhe tinha contado, mas o pai dela tinha concordado em vir passar o dia da independ??ncia aqui, por isso ela esperou. Tristian tinha dito ao telefone que tinha sido Hunter que tinha a encontrado a av?? deles mesmo no ??ltimo segundo e provavelmente at?© lhe salvou a vida. O seu pr??prio cora?§??o acelerou durante um segundo quando imaginou Hunter na sua mente... Hunter Rawlins. Ela sempre o viu como o seu melhor amigo, mas quando se mudou para Los Angeles, Angel tinha percebido, lentamente, que tinham sido mais do que amigos... muito mais. Ela tinha sentido tantas saudades de Hunter como do seu pr??prio irm??o. - Oh v?? l?? - Tristian quase rosnou quando a prendeu nos seus bra?§os e lhe deu um carinhoso abra?§o. - N??o quis dizer isso - chegou-se para tr??s e agarrou-lhe as bochechas, fazendo com que levantasse a cabe?§a para olhar para ele. - Prometeste que seriam apenas sorrisos esta semana - lembrou-lhe com o olhar fixo no dela. - Eu sei - Angel colocou o sorriso de volta nos l??bios, mas n??o se sentiu bem a mesma. - Eu fico bem assim que vir, com os meus pr??prios olhos, que a av?? est?? bem. Tu, leva o Ash e diverte-te. Eu encontro-me convosco mais tarde. Ela inclinou-se na ponta dos p?©s e beijou Ashton na face antes de se virar e ir em dire?§??o ?  entrada lateral onde sabia que a sua av?? estaria. Ashton viu Angel a ir embora, n??o gostando do facto de serem separados quase no minuto em que colocaram os p?©s na montanha. Durante a sua estadia em Los Angeles, o pai dela nunca tinha precisado dela para nada, ent??o ele tinha-a tido sempre para si s??. Ele n??o era bom a partilhar com outros. ***** Hunter afastou o pensamento enquanto se desencostou da ombreira onde tinha estado encostado. Bastou ver Angel a dar aquele beijo inocente ao seu namorado para deixar um mau gosto na sua boca assim como uma vontade de bater em alguma coisa... preferencialmente em Ashton Fox. Foi preciso todo o seu autocontrolo para se impedir de a seguir assim que a viu afastar-se dos outros. Ele conseguiu perceber o momento em que Tristian reparou que ele ali estava porque os seus passos aceleraram. Ele e Tristian tinham sido melhores amigos desde que ele se lembrava, mas nos dois ??ltimos anos, ambos tinham conhecido o lado mais negro um do outro... tudo porque a Angel os deixara. Ele observou Tristian enquanto ele encurtava a dist??ncia entre eles depois estudou a sua express??o. Erguendo os seus l??bios num sorriso aberto, Hunter dirigiu-se a ele. - Fico feliz de ver que sobreviveste ao helic??ptero - gozou Hunter ao apertar o ombro de Tristian com uma m??o amig??vel, depois acenou para cumprimentar o outro. - Pois, um dia vou pegar num lan?§a-granadas e explodir com aquela coisa - Tristian encolheu os ombros enquanto Hunter se riu. Mudando de assunto, acrescentou. - Pelo menos ?© toda a gente que temos esperado para passar a semana. O ??ltimo dos convidados saiu h?? uma hora, ent??o agora s?? resta a fam?­lia e amigos. Acho que nunca vi este s?­tio t??o vazio, mas sabe muito bem. Observando a rea?§??o de Hunter atentamente, Tristian deu um passo atr??s para que pudesse apresent??-los. - Hunter Rawlins... Este ?© Ashton Fox. Ashton esticou a m??o e apertou a m??o de Hunter com muita for?§a quando se cumprimentaram. Ele estava ?  espera que Hunter apertasse a m??o de volta e ficou surpreendido por ele n??o o fazer. O ?­ndio manteve o aperto de m??o amig??vel para coincidir com o sorriso que tinha. E pensar que ele tinha estado preocupado por ir conhecer o rapaz Apache de quem tinha ouvido Angel falar tanto. Quem a ouvia falar sobre Hunter e Ray??¦ podia pensar que eles conseguiam andar sobre ??gua, assim como fazer tudo o que alguma vez se viu um ?­ndio fazer nos filmes. - Bem-vindo ao santu??rio - Hunter repetiu a mesma coisa que teria dito a qualquer convidado. - Est??s pronto para te divertir esta semana? - As palavras soaram como uma espada de dois gumes nos seus ouvidos, mas o outro homem n??o pareceu fazer ideia. - Porque n??o? - Ashton sorriu, contente por ainda n??o ter de libertar a sua testosterona. - Mas primeiro, acho que preciso de um banho e de relaxar um pouco depois de estar a voar durante quase dez horas de seguida. - N??o digas mais - disse Tristian, levando-o at?© ?  entrada principal. - Hunter, que quarto ?© que arranjaste para ele ficar durante a semana? - Eu vou buscar a chave - disse Hunter, passando por eles em dire?§??o ao ??trio dando um espet??culo ao abrir o livro de registos como se estivesse a ver a lista de nomes. Ele sabia exatamente onde tinha colocado Ashton??¦ mesmo ao lado do quarto onde o Ray ficava para ter f??cil acesso, s?? n??o era o f??cil acesso que o namorado gostaria de ter. Ashton Fox tinha tido um de dois quartos que pareciam desaparecer depois da esquina do sal??o do primeiro andar, do outro lado da, enorme, piscina interior??¦ afastados de todos os outros quartos. Dando a volta, Hunter tirou a chave certa da parede e entregou-a a Tristian. Olhando para Ashton, deu a entender que era algo bom. - Est?? com sorte, pois mesmo ao lado do quarto seu ficam a piscina interior e o gin??sio. Tristian no n??mero da chave virado de costas para Ashton enquanto disfar?§ava a sua express??o. Ele estava contente por Hunter n??o ter posto Ashton perto do quarto de Angel, mas pensou que fosse ser, pelo menos, no mesmo quarto??¦ n??o que ele se fosse queixar. Se o s??o plano corresse bem, Ashton n??o iria ficar a semana inteira. - Est?? tudo pronto para a festa na piscina? - perguntou Tristian, sabendo que Angel adorava nadar. Ele queria, desesperadamente, lembrar-lhe todas as coisas que ela estava a perder desde que se tinha mudado. Hunter acenou. - Sim, os filhos de Carley convidaram v??rios amigos para passar a noite e j?? abriram o bar havaiano para se servirem - vendo o ar que Tristian lhe lan?§ou, acrescentou. - Jason deu os quartos ao lado do seu e das suas irm??s aos seus convidados??¦ n??o que eles v??o dormir l??. - Bem verdade - Tristian sorriu sabendo que entregar-lhes os quartos extra era para mostrar, apenas. Ele odiava o facto de os seus primos agirem sempre como se fossem donos do hotel quando, na verdade, quando n??o passavam de parasitas que n??o faziam nada para merecer o seu sustento. Eles tinham fama de trocar de namorados e namoradas cada m??s, cada semana??¦ ? s vezes cada dia. A ??nica coisa para que serviam era sexo??¦ fora isso, os seus parceiros nunca permaneciam muito tempo. - Vemo-nos por a?­ mais tarde - anunciou por cima do ombro. Quando Tristian partiu com Ashton, Hunter virou-se e agarrou a chave para o melhor quarto que havia no santu??rio??¦ uma das suites nupciais no quarto andar. N??o era como se algu?©m fosse a fosse usar durante esta semana e, provavelmente, Angel iria adorar ficar numa. - Quem vai ficar na suite nupcial? Hunter voltou-se, vendo Ray logo do outro lado da esquina com a caixa de foguetes segura debaixo do seu bra?§o. Ele e Ray tinham estado numa situa?§??o estranha desde que a m??e deles tinha morrido h?? um m??s. Tinham declarado tr?©guas, mas ambos sabiam que era uma situa?§??o muito fr??gil. Ele amava o seu irm??o, mas ultimamente Ray tinha estado a agir de forma estranha o suficiente para que ele estivesse em alerta m??ximo. - Ent??o, decidiste lan?§ar os foguetes esta noite? - Hunter mudou, rapidamente, o assunto enquanto colocava a chave no seu bolso. Os olhos escuros de Ray seguiram o movimento protetor, mas deixou passar por agora. - Sim, queremos que a semana tenha um come?§o explosivo, n??o queremos? - Claro. Vens ?  festa na piscina mais logo? - perguntou Hunter, n??o gostando que Ray estivesse de olho nele. - Sim, eu vou estar??¦ por perto - respondeu Ray com um olhar elevado enquanto tirava alguns f??sforos de uma ta?§a na secret??ria e os atirava para a caixa de foguetes antes de se virar para sair. Hunter ficou onde estava at?© Ray estar fora de vista, depois levou, lentamente, a m??o ao bolso e retirou a chave. Virando-se, come?§ou a pendurar a chave de volta no s?­tio dela, mas decidiu coloc??-la numa das gavetas da secret??ria. Virando-se para o chaveiro, abanou os dedos como se estivesse a pensar, depois tirou a chave do quarto ao lado do seu. Ele sentia-se mais tranquilo se conseguisse manter Angel debaixo de olho??¦ especialmente ?  noite. Cap?­tulo 2 ???Segredos??? Angel ficou de frente para as portas de vidro olhando para a sua av??. Ela calculou que Isabel Hart fosse estar na enorme marquise a olhar para os jardins nesta altura do dia. Ela sentiu um aperto no peito ao ver a sua av?? a tocar nos bot?µes da cadeira de rodas enquanto se aproximava das portas do terra?§o que levavam para fora do jardim. A ??ltima vez de que tinha visto a sua av??, ela estava de p?© e emproada, limpando as l??grimas da face enquanto lhes disse adeus. Colocando a sua m??o contra as enormes portas de vidro, Angel respirou fundo e abriu-as. - Av??! - Angel sorriu e correu toda a sala em dire?§??o a ela. O seu sorriso brilhou ainda mais quando os olhos da sua av?? se abriram de alegria. Inclinando-se, Angel deu-lhe um abra?§o sentido. - Oh c?©us, senti tanto a tua falta! Isabel fechou os seus olhos desfrutando do abra?§o sincero. Isso era o que ela tanto gostava em Angel e Tristian??¦ o facto de eles n??o serem falsos como o resto da fam?­lia. Quando amavam algu?©m??¦ amavam com todo o seu cora?§??o. - Aqui est?? o meu anjo - Isabel acariciou-a fracamente nas costas. Ela sentiu a sua for?§a a voltar s?? por estar perto de Angel. Aquela rapariga sempre tivera a capacidade de a deixar de melhor humor e de a fazer sentir amada. Mas isso n??o a ia impedir de fingir a doen?§a, fosse como fosse. - Estou feliz por teres voltado para me ver uma ??ltima vez - deixou a sua voz esgani?§ar como se fosse um pensamento devastador. - O qu??? - Angel respirou fundo depois afastou-se para poder olhar para a sua av??. -Av??? De que est??s a falar? - s?? de a ouvir a dizer algo assim deu-lhe um aperto no cora?§??o e trouxe-lhe l??grimas aos olhos. - Oh, n??o vamos falar de mim, minha querida. Conta-me tudo, senti tanto a tua falta nestes dois ??ltimos anos e quem ?© este namorado sobre quem tenho ouvido tantos rumores? - Isabel lan?§ou-lhe uma d?©bil careta. - N??o acredito que a minha neta est?? a tentar crescer num s?­tio t??o longe que eu nem o consigo ver a acontecer. ***** Tristian saiu do quarto de Ashton, fechando a porta enquanto o seu telem??vel vibrou no seu bolso. Vendo que era Ray, respondeu rapidamente. - Ol?? Ray, diz-me? - A limusina acabou de partir e a tua namorada est?? a subir a montanha neste momento. Parece ser o fim do tr??fego permitido. Ainda queres que eu tranque o port??o l?? em baixo? - perguntou Ray, sabendo que tinham sido instru?§?µes de Isabel Hart. - Sim, a av?? tem uma posi?§??o muito firme em rela?§??o ao aparecimento de convidados indesejados - confirmou Tristian. - Fecha-o bem e volta para aqui para te divertires. Se algu?©m precisar de sair??¦ v??o precisar de um guia para fora da montanha. - ?? um bom plano - murmurou Ray. Ele desligou o telem??vel e fechou a, pesada, veda?§??o de ferro. Selando os tr??s, espessos, cadeados olhou para a alta e espinhosa veda?§??o. Vendo a torre m??vel pelo canto do seu olho, partiu na sua dire?§??o. Era a ??nica torre m??vel num raio de oitenta quil??metros e ele tinha a impress??o de que estava prestes a tornar-se in??til. ***** Angel saiu do terra?§o, precisando de um momento a s??s para absorver o choque de ver a sua av?? com um aspeto t??o fr??gil naquela cadeira de rodas. Todas as vezes que ela tinha levantado o assunto da sua sa??de, Isabel tinha-se esquivado, fazendo as suas pr??prias perguntas. Depois de uma pequena visita, apenas a sua av?? tinha dito que estava demasiado cansada e tinha de se deitar durante o resto do dia, mas fez Angel prometer que a visitaria de manh??. Preocupou-a que a sua av?? fosse para a cama t??o cedo, ent??o perguntou-se, ao certo qu??o doente ela estava. A sua av?? tinha estado de t??o boa sa??de antes de ela ter deixado o santu??rio e ter partido para a Calif??rnia. At?© tinha rejuvenescido depois da morte do av??. Os l??bios de Angel cerraram-se com ao relembrar o velho homem que ela sempre considerara um monstro. Ela nunca tinha odiado ningu?©m em toda a sua vida, mas poucas horas antes ele ter ca?­do das escadas, tinha-a apanhado e a Hunter a voltarem depois de irem nadar sozinhos no lago. O seu av?? gritou com ela, dizendo-lhe que ela era demasiado velha para estar a brincar com o refugo ?­ndio da reserva. Ele disse a Hunter que desaparecesse da sua montanha, depois bateu com as portas quando entrou. Ver Hunter ir-se embora assim foi devastador. Quando ela se virou para o defender, o seu av?? bateu-lhe com tanta for?§a que ela tinha ca?­do para o ch??o. Angel gritou de dor, mas n??o tinha dito mais nada, sabendo que ele, provavelmente, tinha raz??o. Ele nem tinha sabido que ela e Hunter estavam a fazer coisas que n??o deviam ter estado a fazer??¦ beijaram-se, tocaram-se, experimentavam??¦ se ele tivesse sabido dessa parte tinha-lhe batido mais de que uma vez. - V??s, eu disse-te que n??o era a est??tua de um anjo. ?? mesmo a Angel ??? algu?©m se riu atr??s dela, assustando-a e tirando-a da sua melancolia. Virando-se sorriu, vendo os g?©meos id??nticos do tio Robert, Devin e Damien. - Meu Deus, como voc??s cresceram! - ela sorriu enquanto eles tiravam vez para a abra?§ar e a balan?§ar ?  roda. Eles tinham a mesma idade de Tristian, mas tinham crescido o suficiente nos ??ltimos anos para lhe passarem em altura, de alguma forma. Com, pelo menos, um metro e noventa, pareiam-se com seguran?§as. Ambos usavam uma t-shirt justa ao corpo com o logotipo ???Santu??rio??? na parte da frente. Ela colocou uma m??o no bra?§o de cada um, vendo o orgulho brilhar nos seus olhos cinzentos. - Acho que isso explica o que t??m andado a fazer nos ??ltimos dois anos ??? riu-se. - T??m estado longe de sarilhos, ou a caus??-los? - Quem? N??s? - Devin riu-se enquanto a colocava de novo no ch??o, deixando a sua m??o acariciar a sua perna e anca no caminho. - Devias conhecer-nos melhor do que isso ??? Damien revirou os olhos para o seu irm??o quando deslizou o seu bra?§o ?  volta da cintura de Angel e a puxou para longe do alcance de Devin. Era um jogo que os g?©meos haviam jogado h?? anos??¦ tentavam sempre superar-se um ao outro quando havia uma rapariga bonita por perto. - ?? uma sorte para voc??s que ela conhece mesmo ??? Hunter olhou fixamente para os g?©meos, depois sorriu quando Angel se virou ao ouvir a sua voz. Os l??bios de Angel separaram-se quando ela avistou Hunter pela primeira vez em quase dois anos. Subitamente, todo o tipo de mem??rias passou pela sua mente, deixando-a de joelhos enfraquecidos e batimento acelerado. Emails e chamadas telef??nicas n??o se comparavam a v??-lo em pessoa. O seu cabelo estava maior do que ela se lembrava, descendo at?© meio das suas costas, escuro como tinta preta. Ele parecia um daqueles homens dos romances hist??ricos em que o ?­ndio e a rapariga branca eram fotografados num abra?§o ardente. Corando com a imagem mental, soltou-se dos seus primos e andou na dire?§??o dele. - Est??s mais alto ??? ela respirou fundo ao olhar para ele. Hunter era a ??nica pessoa que a sabia mais sobre ela do que o seu irm??o. - N??o, tu ficaste mais pequena ??? gozou Hunter mesmo antes de lan?§ar os bra?§os ?  volta dela e de a levantar do ch??o. - A n??o ser que eu fa?§a isto ??? ela sempre fora leve como uma pena para ele. Ele rosnou interiormente quando ela se inclinou, acabando com o jogo infantil com um abra?§o apertado. Ele inalou o seu aroma, lembrando-se de todas as raz?µes pela qual ele tinha esperado que ela voltasse. Sabendo que estavam a ser observados, Hunter colocou-a, rapidamente, no ch??o e olhou por cima do seu ombro para os g?©meos. - A festa na piscina est?? a come?§ar e h?? l?? algu?©m a perguntar por voc??s. - Stacey! - os g?©meos bateram as m??os num cumprimento. - Vemo-nos mais tarde ??? eles partiram como se fosse uma corrida para ver quem chegava ?  rapariga primeiro. - Ent??o aprenderam, finalmente, a partilhar ??? disse Angel com um ar s?©rio, vendo os g?©meos a partir, depois riu-se suavemente da sua pr??pria piada. - Penso que eles gostam mesmo ?© da competi?§??o ??? refletiu Hunter. - Esta Stacey aparece a toda a hora s?? para que eles lutem por ela??¦ at?© agora, nenhum deles ganhou. Ela sorriu, suavemente, enquanto se virou de volta para Hunter, reparando na longa mecha de cabelo ?©bano que tinha ca?­do sobre a sua cara quando ele a levantou. Esticando a m??o, ajeitou-a para o lado, carinhosamente, e prendeu-a atr??s da orelha dele. - Sinto que posso respirar, finalmente. - O que te impedia? - a voz de Hunter estava t??o suave como a dela. Ele sabia o que ela estava a querer dizer porque sentia o mesmo. Sentia-o com tanta intensidade que os seus olhos estavam a arder. O seu olhar desceu para o beicinho que havia nos l??bios dela e sentiu-se a aproximar??¦ querendo beij??-la como costumava fazer antes de ela se ter ido embora. Ele tinha sido quem lhe ensinara beijar, apesar de saber que ela nunca o tinha levado t??o a s?©rio como ele. Para ela, tinha sido apenas uma brincadeira infantil??¦ para ele tinham sido os la?§os que unem. - Uma pessoa nunca devia ser separada do seu melhor amigo??¦ magoa ??? Angel suspirou e abra?§ou-o de novo. Hunter congelou ao ouvir as palavras ???melhor amigo???. Algo que ela usava como forma de carinho que o fazia sentir como se levasse um soco no est??mago. Entrela?§ando os bra?§os ?  volta dela, Hunter inclinou-se para beijar o topo da sua cabe?§a enquanto tentava controlar a sua voz. - Eu sei. Ela usava esse termo desde que lhe tinha contado todos os seus segredos??¦ mesmo o segredo entre ela e Tristian. At?© lhe tinha contado uma vez que pensava que estava apaixonada pelo irm??o mais velho dela. Ent??o Hunter come?§ou a lev??-la para as montanhas??¦ s?? os dois??¦ mostrando-lhe todas as coisas que ele a conseguia fazer sentir que o seu irm??o n??o. Aquele foi o ponto de viragem entre ele e Tristian??¦ porque ele sabia que os sentimentos secretos eram retribu?­dos. Para seu desespero, acabou por, apenas, convencer Angel que estava apaixonada por ambos. Afastando-se, colocou o seu bra?§o ?  volta do ombro dela e come?§ou a andar com ela para fora do jardim. - Aposto que ainda nem tiveste hip??tese de relaxar depois do teu voo de risco ??? Ele sorriu, sabendo que ela odiava tanto o helic??ptero como Tristian. - Sabes??¦ podias ter convencido a av?? a n??o o fazer ??? disse, indo contra ele. - Costumavas ser capaz de a convencer a fazer ou n??o fazer qualquer coisa. - Oh nem te atrevas ??? Hunter sorriu. - N??o me culpes pela viagem. Al?©m disso, tenho deixado a tua av?? fazer mais o que quer, ultimamente ??? atravessou a relva at?© ao campo. Ele sabia que estavam no campo de vis??o do quarto de Ashton, ent??o andou um pouco mais devagar, s?? por maldade. Nunca ningu?©m o acusara de ser um santo. ??s o meu her??i??¦ sabias? Angel fez com que ele parasse para poder olhar para ela. - Se n??o tivesses encontrado a av?? quando ela teve o ataque card?­aco??¦ - a sua voz reduziu-se a um mero sussurro. - Salvaste-lhe a vida. Ashton enrolou a toalha ?  volta da sua cintura, enquanto saia da casa de banho. Era mesmo o que precisava, um longo e quente duche para come?§ar a semana. Talvez conseguisse causar uma excelente impress??o na fam?­lia de Angel e reclam??-la para si. Nunca tinha trabalhado tanto para impressionar uma rapariga como a Angel. A sua ??ltima namorada acabou por se revelar uma gald?©ria dissimulada a quem ele tivera de ensinar uma li?§??o, mas Angel n??o. Ele conseguia perceber que ela era uma doce e jovem virgem criada em casa a quem ele tivera de dar a volta por um simples beijo. Mas isso n??o o tinha incomodado. Se ele quisesse sexo??¦ havia muitas rameiras dispostas a dar-lho e irem-se embora para que ele pudesse passar tempo com Angel. Olhando para o espelho do arm??rio, come?§ou a secar o cabelo com a toalha, parou, reparando em algo no reflexo. Virando-se para a janela, fez uma careta vendo Angel e Hunter t??o perto um do outro que pareciam estar a contar segredos. Ele cerrou os dentes, fazendo os m??sculos do seu maxilar saltar, enquanto via a sua namorada com o rapaz ?­ndio que ela chamava de melhor amigo, com tanto carinho. De algum modo, n??o pensou que Hunter gostasse muito dessa alcunha??¦ nenhum homem no seu ju?­zo perfeito, gostaria. - Angel, a tua av?? sempre foi querida para mim e para o Ray??¦ mesmo quando n??o tinha raz??o para ser. Detesto o que lhe aconteceu ??? Hunter suspirou, sabendo que era mentira. Se Isabel Hart n??o tivesse tido o ataque card?­aco, Angel n??o estaria ali naquele momento. Ele encolheu-se sabendo o que tinha feito. O xam?? da sua tribo tinha-lhe ensinado tudo sobre plantas e a forma como elas podiam curar ou danificar o corpo. Ele tinha usado esse conhecimento e criado a mistura certa para causar a ligeira paragem de Isabel. Tinha sido a ??nica coisa de que se tinha lembrado que faria Angel voltar. - Eu n??o mere?§o nenhum louvor por a encontrar ??? admitiu Hunter, de consci??ncia pesada. Angel sorriu suavemente, sabendo que Hunter n??o tinha um ??nico vest?­gio de prepot??ncia no seu corpo. Querendo que ele soubesse o quanto ela estava agradecida pelo que ele fizera, colocou-se nos bicos dos p?©s e deu-lhe um, suave e fugaz, beijo nos l??bios. Quando ela se afastou, os seus olhares cruzaram-se por um tempo. Angel inspirou, bruscamente, sentindo os pequenos rel??mpagos atingirem-na est??mago abaixo e pelas pernas acima. Esta n??o foi a primeira vez que ele tinha causado esta rea?§??o dentro dela, mas era a primeira vez que n??o era suposto sentir isto por ele. Agora ela tinha um namorado??¦ estar apaixonada por Hunter era um tabu. Angel engoliu em seco, enquanto deu um passo atr??s. ??? Obrigado por salvares a minha av??. N??o sei o que iria fazer se a tivesse perdido. Hunter semicerrou os olhos, sabendo que ela estava a negar o que ambos tinham acabado de sentir. Talvez n??o a negar, mas a ignorar definitivamente. Ele n??o fazia inten?§??o de a deixar escapar??¦ ali??s, ele pretendia lembra-la de que ele n??o era esquecido assim t??o facilmente. Esticando-se, agarrou a m??o dela e avan?§ou para as portas da frente. ??? Vamos, temos de te instalar. Ashton apertou o parapeito da janela com tanta for?§a que ouviu a madeira estalar. Angel nunca lhe tinha dado raz?µes para se sentir com ci??mes antes, mas n??o gostou nada da forma como olhou para Hunter??¦ a forma como ela o beijara. N??o gostou nem um pouco. Ele n??o a tinha deixado vir para casa s?? para a ver atirar-se a outros rapazes. Angel entrou no elevador afastando o resto da eletricidade que beijar Hunter lhe tinha causado. ??? Ent??o, onde ?© que eu vou dormir? ??? ela sorriu, sabendo que era um jogo que eles costumavam jogar. Os quatro, Tristian, Ray, Hunter e ela costumavam tirar os registos da secret??ria e trocar os quartos para causar confus??o em massa. Eles costumavam ter em tantos sarilhos por causa daquilo que era engra?§ado o facto de Hunter estar encarregue da mesma coisa que costumava fazer com que gritassem com eles. Hunter encolheu os ombros. ??? Calculei que fosses querer ficar ao lado do teu irm??o ??? ele esticou-se e carregou no bot??o para o quarto andar. ??? Por isso, pus-te no teu velho quarto. - Fico contente saber que ainda tenho um quarto grande ??? ela sorriu, sabendo que os quartos do ??ltimo andar eram enormes, comparados aos l?? de baixo. Al?©m disso, ia ser bom sentir-se completamente em casa de novo. ??? Obrigado. - Eu sempre achei que voc??s os dois eram um bocado mimados ??? brincou Hunter ??? foi por isso que decidi mudar-me tamb?©m ??? ele tirou a chave do seu bolso. Tinha-se mudado para o quarto mesmo ao lado do dela quando se mudou para l?? o m??s passado. Tinha feito com que ele se sentisse mais pr??ximo dela, mesmo estando ela longe. - Quando ?© que te mudaste para o santu??rio? ??? perguntou Angel. Ele e Ray conduziam de tr??s para a frente todos os dias para que pudessem passar a noite com a m??e deles??¦ mesmo antes de Ray ter a sua carta. Ele e Ray sempre amaram imenso a sua m??e e asseguravam-se que ela estava sempre bem tratada. Quando as portas se abriram, Hunter colocou a sua m??o na ponta da porta do elevador para a manter aberta. ??? Desculpa Angel??¦ eu disse ao Tristian para n??o te dizer. N??o queria que te preocupasses connosco ??? os seus olhos escureceram, sabendo que ela tinha todo o direito de ficar chateada se quisesse. - Ent??o diz-me agora ??? Angel tinha um mau pressentimento. Hunter nunca lhe tinha escondido nada e ela perguntou-se se estar fora todo aquele tempo tinha causado isto. ??? O que ?© que eu n??o sei? - A nossa m??e morreu o m??s passado quando a nossa casa pegou fogo, acidentalmente ??? ele engoliu em seco, continuando a n??o querer tocar assunto. ??? Os bombeiros disseram que pareceu que ela estava a cozinhar e deve ter adormecido. Os l??bios de Angel abriram quando os olhos dele come?§aram a brilhar com l??grimas, por cair. ??? Meu Deus, Hunter??¦ lamento imenso. Quem me dera que me tivesses dito??¦ tinha voltado mais cedo. - N??o queria que o fizesses??¦ ver-me assim ??? confessou ele, enquanto ela colocou os seus bra?§os ?  sua volta, pela terceira vez na ??ltima meia hora. Largando a porta, ele deixou-a fechar enquanto se esticava para carregar no bot??o de paragem. Colocando as palmas das m??os nas costas dela, Hunter n??o conseguiu evitar pux??-la contra si, deixando o cheiro do seu cabelo acalmar a dor que tinha dentro de si. Esta dor n??o tinha nada a ver com a sua m??e. Angel n??o pensara em fazer nada mais que confort??-lo, mas assim que os seus corpos se tocaram, viu-se encostada contra a parede do elevador e com uma das pernas dele entre as suas coxas, fazendo com que uma chama ardesse em ambos de novo. - Meu Deus, Angel ??? murmurou Hunter contra a suave pele do seu pesco?§o, enquanto ele sentia o seu calor do seu centro subir at?© ao tecido que tapava a perna dele. Pressionando a sua coxa contra ela, levantou a cabe?§a e apanhou-lhe os l??bios, num beijo frustrado. As suas m??os viajaram pelos bra?§os dela e capturaram as suas m??os. Deslizando os seus dedos pelos dela, empurrou-os contra a parede conhecendo-a bem o suficiente para saber que ser dominada era algo que a excitava. Se quase contasse como sexo, eles tinham sido amantes h?? muito tempo. No in?­cio, Angel beijou-o de volta perdendo-se nas sensa?§?µes que ele lhe estava a causar, mas depois a imagem de Ashton apareceu na sua mente, quando ela virou a cabe?§a, rompendo o beijo. Ela gemeu, suavemente, quando sentiu a respira?§??o ardente no seu pesco?§o. Tirando as suas m??os das dele, colocou-as no seu peito e empurrou-o. - Hunter? ??? Angel manteve os olhos no ch??o com um medo, s??bito, do que veria quando olhasse para ele ??? Desculpa, eu??¦ - Shhh??¦ - ele colocou os dedos debaixo do queixo dela e levantou-o para que ela olhasse para si. Ele j?? sabia porque ?© que ela estava a parar. Ashton Fox j?? tinha perdido??¦ apesar de ela ainda n??o o saber. Os seus olhos escureceram, atraentemente, enquanto ouvia a sua respira?§??o ofegante por causa de um simples beijo. - N??o pe?§as desculpa??¦ nunca devias pedir desculpa por e amar. Pelo menos sei que me perdoas por n??o te ter contado sobre a minha m??e ??? Hunter largou-a for?§ando-se a dar um passo atr??s e a carregar no bot??o para que as portas se abrissem para ela. Sabendo que ele iria falar da sua m??e quando estivesse pronto Angel virou-se e fugiu do elevador, deixando de confiar em si mesma para estar sozinha com ele. Assim que teve a certeza de que ele tinha desaparecido, abrandou o seu passo. Pobre Hunter??¦ e Ray. Eles sempre foram carinhosos com a m??e deles e ela sempre os amou imenso de volta. Angel lembrou-se de ter desejado que ela e a sua m??e tivessem aquele tipo de rela?§??o. Mas a sua m??e era-lhe uma estranha??¦ sempre fora. Quando as portas do elevador se fecharam depois de ela sair, Hunter colocou as suas m??os contra a mesma parede onde a tinha encostado??¦ empurrando-a com frustra?§??o. Se contar at?© dez resultasse. Fechando os olhos, f??-lo na mesma, for?§ando a sua respira?§??o a voltar a algo que se assemelhasse a normal. Quando se endireitou e abriu os seus olhos, estava completamente calmo, de novo. Abrindo o seu telem??vel, escreveu o n??mero de Tristian para lhe dizer que a sua irm?? estava instalada. Hunter fez uma careta ao ver que n??o havia rede no telem??vel. Angel entrou no seu quarto e sorriu, vendo que tinham deixado tudo como tinha estado antes de ela se ter mudado. Atirou-se de costas para o colch??o com um suspiro feliz enquanto fechava os olhos. Assim que o fez, o que ela e Hunter tinham feito no elevador voltara para a assombrar e fazer o seu corpo arder. Ela tinha estado fora tanto tempo que achou que ele j?? n??o a quisesse daquela maneira. Tristian tinha come?§ado a namorar com algu?©m??¦ porque ?© que o Hunter n??o? Quando tinha come?§ado a namorar com Ashton??¦ tinha tentado bloquear as mem??rias de Hunter e de Tristian. Mas agora que estava de volta, parecia que o seu cora?§??o estava a ser separado de novo. Ela tinha estado apaixonada por ambos h?? tanto tempo que acabou por ser a raz??o para ela come?§ar a namorar com Ashton??¦ para esquecer. Mas quando Hunter a tocara no elevador, confirmaram-se os seus piores medos??¦ ela n??o estava apaixonada por Ashton Fox e ele nunca a faria sentir como Hunter acabara de a fazer. Ela encostou a palma da m??o contra o seu ventre e deslizou-a para entre das suas pernas, arqueando o seu corpo enquanto o fazia. Ela fechou os seus olhos quando lhe a imagem de Hunter se dissipou e foi substitu?­da pela mem??ria do toque ardente de Tristian. Cap?­tulo 3 ???Ci??me??? J?? era quase de noite quando Tristian trocou a m??sica calma por um rock alternativo, depois agarrou na garrafa de vinho que tinha acabado de esconder no fundo do bar. Quando pegou em tr??s copos, o vest?­gio de um sorriso iluminou os seus l??bios. Tinha acabado de descobrir a adega secreta do seu av??, que corria por baixo e atrav?©s do enorme edif?­cio. Impedindo o resto dos membros da fam?­lia soubesse da exist??ncia dos corredores apertados era a ??nica coisa que Tristian gostava que o seu av?? tivesse feito. Agora tinha o seu pequeno segredo e, at?© agora, s?? uma outra pessoa ?© que sabia da sua exist??ncia, Angel, e ela n??o era o tipo de pessoa para explorar as catacumbas com teias de aranha. Vendo Ashton a passer pela entrada, chamou-o e fez sinal para que se aproximasse. ??? est?? na altura de come?§ar a conhecer a fam?­lia ??? Tristian conduziu-os para uma das mesas de picnic penduradas onde os g?©meos estavam a entreter Stacey. - Ok, ainda nem comecei a beber e j?? estou a ver a dobrar ??? brincou Ashton, esperando que fosse ser bom para quebrar o gelo. Ao ouvi-los, Damien e Devin olharam para cima vendo a garrafa de vinho e deixando l?? o olhar, enquanto Tristian a pousava na mesa. Ao ouvi-los, Damien e Devin olharam para cima e viram a garrafa de vinho, deixaram o seu olhar segue-la, enquanto Tristian a pousou na mesa. - Ei, esta ?© uma das garrafas da reserva secreta do av??. Eu vi-o e ao pai a beber uma h?? muito tempo ??? Devin agarrou-a e come?§ou a furar a rolha. ??? Onde raios descobriste esta? Antes de Tristian conseguir responder, Damien acenou na dire?§??o de Ashton. ??? Tristian? Para que ?© que o trouxeste? Precisamos tanto de outro homem como de um buraco na cabe?§a ??? colocou um bra?§o ?  volta de Stacey enquanto o seu g?©meo estava distra?­do. - Ah, ah. ??? Tristian pousou os ??culos. ??? Apresento-vos Ashton Fox??¦ o namorado de Angel ??? ele levantou o seu dedo e apontou mesmo, enquanto os apresentou a Ashton. ??? E este ?© Devin??¦ e Damien, nossos primos??¦ esta ?© Stacey que s?? vem aqui para os torturar quando arranja tempo ??? piscou um olho a Stacey, sabendo que ela n??o ia negar. Ashton esticou a sua m??o, tentando n??o reagir, enquanto os g?©meos fizeram turnos, quase partindo os seus dedos com o aperto. Refletindo a m??o para que o sangue voltasse a fluir, sorriu e disse ??? Angel falou muito de voc??s. ?? bom conhecer os g?©meos, finalmente. - Ent??o, a nossa pequena Angel falou-te dos primos com os seus beijos preferidos? ??? perguntou Damien com uma express??o s?©ria. - Sim, tamb?©m me contou do nariz a sangrar que ganhaste pelo esfor?§o ??? disse Ashton com a mesma seriedade, se n??o algum aborrecimento. Se estava destinado ativar a testosterona??¦ assim seja. Tristian riu-se alto e deu uma palmada nas costas de Ashton. ??? Assim ?© que ?©, d??-lhe. - Est??s a falar a s?©rio? ??? perguntou Stacey, rindo-se com Tristian enquanto se chegava a um dos copos de vinho que Devin acabara de servir. - Completamente??¦ pelo que sei ??? Damien agarrou o seu copo e pousou-o. Era triste ver que Angel tinha conseguido arranjar outro guarda costas. A brigada ?­ndia n??o era suficiente? Ignorando os g?©meos, Tristian deu uma pancadinha no ombro de Ashton para que ele parasse de o encarar. ??? Ali esta o tio Robert e a sua mulher, Dianne ??? apontou para o casal que estava a entrar para o jacuzzi. ??? Eles deixaram de ter filhos depois dos g?©meos, por algum motivo ??? tentou n??o se rir quando aquilo arrancou um sorriso de Ashton. - Quem ?© o teu amigo? ??? Tiffany apareceu, colocando o seu joelho ao lado de Devin e inclinando-se como se estivesse aborrecida, mas curiosa. Ela usava um bikini azul beb?© que tinha v??rios n??meros abaixo do que devia, com uma mera tira ?  volta da sua cintura. Ela beliscou Devin na orelha quando ele virou a cabe?§a para olhar para os seus seios. - P??ra com isso, seu pervertido. - Esquece isso, Tiff, ele est?? comprometido ??? disse Devin, com um tom de pena, depois piscou-lhe o olho ??? Parece que est??s presa a mim, afinal ??? Ele rosnou quando reparou em Damien a tentar beijar Stacey. ??? Raios, Damien, n??o te consigo virar as costas por um minuto, pois n??o? Quando os g?©meos tentaram inclinar-se para discutir um com o outro, Stacey ainda estava entre eles. Ela colocou uma m??o delicada em cada um dos seus ombros e empurrou. ??? Parem com isso ou eu juro que volto para casa de novo ??? avisou ela. - Tiffany, apresento-te Ashton??¦ o convidado de Angel para a semana ??? Tristian passou o Ashton de namorado a convidado de prop??sito. Se Tiffany quisesse tentar a sua sorte com Ashton quem era ele para a impedir? ??? A Tiffany ?© a prima mais nova e tem dois irm??os algures por aqui. - Eles est??o na piscina com os amigos deles ??? Tiffany fez um beicinho sentindo-se t??o amuada como Devin. Revirando os olhos, agarrou a m??o de Devin e tirou-a da cadeira. ??? Anda??¦ vamos molhar-nos. - Claro ??? Devin deu uma palmada no rabo de Stacey quando enquanto a seguia em dire?§??o ?  piscina. Ashton levantou a sobrancelha, mas mordeu a l?­ngua, recusando dizer alguma coisa em voz alta. Al?©m disso, era prov??vel que a fam?­lia se juntasse toda contra ele se ele dissesse o que estava a passar pela sua mente. Tristian apontou na dire?§??o da rapariga de cabelo negro a trepar a escada da prancha. ??? Aquela ?© a Paris, a irm?? mais velha de Tiffany. E o homem estranho que est?? a subir a escada com ela deve ser o seu novo brinquedo para durante a semana porque nunca o vi ??? ele virou-se na cadeira a olhar para a outra ponta da piscina. ??? E uma das duas pessoas aos beijos na sec?§??o infantil ?© Jason, o irm??o dela. - O que ?© que h?? no vinho, por aqui? ??? perguntou Ashton, esperando que parecesse uma piada. - Porque ?© que achas que eu n??o o estou a beber? ??? Tristian sorriu, gostando cada vez mais de Ashton??¦ ? s vezes, a vida n??o prestava. ??? A m??e deles deve aparecer em breve. Tia Carley ??? para que Damien n??o ouvisse, inclinou-se para Ashton e acrescentou, num sussurro. ??? Isto ?©??¦ se ela n??o estiver demasiado b??beda para andar. - Aposto que ?© aquela ??? Ashton acenou para a entrada, visto que a estava a examinar ?  procura de Angel. A senhora de meia idade parecia-se com as raparigas, mas com o cabelo mais curto e demasiada maquilhagem. Ela tinha um aspeto cansado??¦ ou, espera um pouco??¦ ela acabou de cambalear? - Sim??¦ ?© ela, aposto que vai direita ao ??lcool ??? Tristian imitou o som de um sino de vit??ria quando Carley tirou a garrafa whisky de Crown Royal do bar e a levou para a cadeira do lounge, sem se preocupar sequer com um copo. - E quem ?© aquela? ??? perguntou Ashton, apontando para a entrada, vendo uma rapariga perto da idade de Angel com cabelo longo e castanho e uma pele clara. - Aquela ?© a nossa outra prima ??? Tristian saiu da sua cadeira e encontrou a rapariga a meio caminho. Sabendo que isto iria tirar Ashton do s?©rio, ele baixou a cabe?§a, dando um longo e apaixonado beijo a Shae. Assim que achou ser suficiente para o espet??culo, respirou contra os l??bios dela. ??? N??o te chateies, mas acabei de dizer ao namorado da Angel que tu ?©s uma das nossas primas. Ele j?? caiu do acento? Shae deu uma risada. ??? N??o, mas ele ?© sempre assim t??o p??lido? Tristian olhou por cima do seu ombro e quase se engasgou com o riso, quando Ashton olhou, instantaneamente, noutra dire?§??o como se n??o tivesse estado a ver. ??? Ok, vamos acalmar o rapaz ??? Tristian guiou-a pela m??o de volta para a mesa, reparando que Damien e Stacey tinham-se juntado a Devin na piscina. - Esta ?© a minha prima, Shae ??? ele agarrou as costelas quando Shae lhe deu uma cotovelada ??? Quero dizer, minha namorada, Shae ??? sorriu com ar culpado. Ashton cruzou os bra?§os e levantou a cabe?§a estudando-os ??? Onde est?? a tal irm?? que tu tens? Sinto uma vontade s??bita de me esconder atr??s de algu?©m. - O meu irm??o est?? a dar-te problemas? ??? perguntou Angel diretamente atr??s dele. Ela estava a sorrir para Shae, tendo ouvido o coment??rio sobre ela ser uma prima. - Gra?§as a Deus ??? Ashton inclinou a cabe?§a para tr??s, enquanto Angel se chegou para lhe dar um beijo suave nos l??bios. Ele ficou com ci??mes, de repente, porque n??o teve nem metade da paix??o do simples beijo que a viu dar a Hunter. ??? Eu sei que s?? vou ter vinte e um anos daqui a umas horas, mas o teu irm??o est??, seriamente, a tentar levar-me a beber. Puxando-a para o seu lado, Ashton n??o consegui evitar olhar para tr??s dela para ver se o ?­ndio andava a cheirar-lhe o rasto. Vendo um homem a inclinar-se contra um dos postes grossos do bar, fez uma careta, pensando que era Hunter??¦ depois percebeu que n??o era. Este homem era ?­ndio, mas algo nele f??-lo parecer mais perigoso do que o que ele j?? tinha conhecido. Ray n??o se deu ao trabalho de desviar o olhar, em vez disso trancou o olhar com o namorado de Angel. Com um olhar frio, come?§ou a andar direito a ele??¦ sem nunca romper o contacto visual. Vendo Angel a seguir o olhar do rapaz, Ray suavizou a sua express??o para olhar para ela, n??o querendo saber o que Ashton pensava dele. O olhar de Angel iluminou-se instantaneamente ??? Olha, ?© o Ray! Ela come?§ou a afastar-se de Ashton para que pudesse ir ter com ele, mas Ashton s?? aumentou a for?§a com que agarrava a m??o dela e fez com que ela parasse. Ela mordeu o seu l??bio inferior, com curiosidade, depois contentou-se com sorrir e esperar que Ray chegasse at?© ela. Tristian reparou na manobra de m??o pesada e a sua express??o endureceu. Angel iria querer um abra?§o de Ray depois de tanto tempo sem o ver, ent??o porque ?© que Ashton estava a ser t??o possessivo? Ele levantou-se pronto para informar Ashton de que ser uma besta n??o era fixe, mas os seus l??bios formaram um sorriso quando Ray foi direito a Angel e lhe deu um abra?§o de qualquer maneira. Pelo ar de infelicidade na cara de Ashton, Tristian esperou que este fosse o in?­cio de uma maravilhosa discuss??o. - ?? bom ver-te de volta ao santu??rio ??? disse Ray, abra?§ando-a por uns segundos a mais do que o normal s?? para irritar o namorado que n??o desviava o olhar. At?© foi um passo mais longe e beijou-lhe a bochecha antes de se afastar lentamente. Os seus olhos escureceram v??rios tons ao olhar para os, azuis, dela. ??? Se a tua m??o ficar dormente diz-me??¦ e eu parto-lhe os dedos. - Ah? ??? Angel respirou, depois apercebeu-se do que ele estava a falar. Por acaso, a sua m??o estava a ficar dormente. ??? Oh, n??o ??? ela apertou a m??o de Ashton como se a sua n??o doesse, de todo, depois piscou um olho a Ray. ??? Ele n??o me est?? a causar problemas. Este ?© o meu namorado, Ashton. Ela sorriu, reconfortando-o, sabendo que Ray partiria mesmo os dedos de Ash se ela tivesse dito algo de diferente. Mant??-la em seguran?§a era uma coisa que ele sempre tinha feito. Angel piscou os olhos, lembrando-se de uma dessas ocasi?µes. Ray deu uma boa tareia a Hunter e a Tristian quando eles a convenceram a trepar o velho carvalho que ficava por cima do lago. Ele tinha-a proibido de o fazer muitas vezes antes e apareceu mesmo a tempo de a apanhar, quando ela caiu de um ramo alto que n??o ficava por cima da ??gua. Ray ignorou completamente a introdu?§??o a Ashton. ??? ?? bom que tenhas voltado a casa, Angel. Talvez o desejo da tua av?? se concretize e fiques aqui ??? ele chegou-se ao ouvido dela como se fosse sussurrar alguma coisa, mas manteve a voz alta o suficiente para que todos ouvissem. ??? Tenho uma surpresa para ti mais logo ??? Ray lan?§ou-lhe um sorriso c??mplice, depois acenou para Tristian e Shae. Sem dizer mais uma palavra, passou ?  volta da enorme piscina e saiu pelo port??o preto. - Bem, isto moeu ??? lan?§ou Angel ??? Porque ?© que ele n??o ficou? - Provavelmente, foi buscar a tua surpresa ??? encobriu Tristian, sabendo onde Ray tinha ido. Virando-se para a mesa de picnic, Angel sentou-se ao lado de Ashton, esfregando a m??o, distraidamente, quando ele a acabou por a largar. Ela queria perguntar porque ?© que ele tinha apertado com tanta for?§a, mas decidiu n??o o fazer quando olhou, atrav?©s da mesa, para Shae. Se Ashton queria ser mau??¦ ent??o podia s?? ser ignorado. Ela queria celebrar, vendo a sua amiga favorita pela primeira vez desde que saiu da montanha. - Ent??o? O meu irm??o tem-se mesmo portado bem ou t??m-me mentido este tempo todo? - Perguntou Angel em tom de brincadeira. - Provavelmente mentiu ??? Shae olhou para Tristian, depois piscou-lhe o olho ao levantar-se. ??? Acho que vou roubar a tua irm?? por um minuto para pormos a conversa em dia. Конец ознакомительного фрагмента. Текст предоставлен ООО «ЛитРес». Прочитайте эту книгу целиком, купив полную легальную версию (https://www.litres.ru/amy-blankenship/lacos-que-unem/?lfrom=688855901) на ЛитРес. Безопасно оплатить книгу можно банковской картой Visa, MasterCard, Maestro, со счета мобильного телефона, с платежного терминала, в салоне МТС или Связной, через PayPal, WebMoney, Яндекс.Деньги, QIWI Кошелек, бонусными картами или другим удобным Вам способом.
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