"От перемены мест..." - я знаю правило, но результат один, не слаще редьки, как ни крути. Что можно, все исправила - и множество "прощай" на пару редких "люблю тебя". И пряталась, неузнанна, в случайных точках общих траекторий. И важно ли, что путы стали узами, арабикой - засушенный цикорий. Изучены с тобой, предполагаемы. История любви - в далек

Depress?o

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Depress?o Juan Mois?s De La Serna Depress??o Quando a tristeza se torna patol??gica Dr. Juan Mois?©s de la Serna Traduzido por Rosane Bujes Copyright ?© 2018 Pref??cio Na vida ocorrem acontecimentos, fatos positivos e negativos, que influenciar??o a nossa forma de pensar e de nos comportar, mas tamb?©m na maneira como nos sentimos. A tristeza normalmente prov?©m de uma perda ou de um acontecimento que nos parece negativo ou, simplesmente, porque n??o cumpriram nossas expectativas. Esta tristeza pode ser passageira, durando apenas horas, dias ou at?© mesmo semanas. Por?©m, quando esta tristeza se prolonga e muda a nossa forma de sentir, pensar e agir, pode ser que estejamos diante de um problema mais grave, ou seja, a Depress??o. ??ndice Pref??cio (#u72b6e9e2-2410-5a02-a3e8-0cf74745d86a) Cap?­tulo 1. Tristeza (#uf0da7f13-46d8-5e48-934d-3236ed31e859) Cap?­tulo 2. Luto (#udceebeed-36d7-5076-85a5-e8682700236f) Cap?­tulo 3. Distimia (#u64af2b8e-86d2-595e-b40f-8ae9812de896) Cap?­tulo 4. Depress??o Sazonal (#litres_trial_promo) Cap?­tulo 5. Depress??o P??s-Parto (#litres_trial_promo) Cap?­tulo 6. Transtorno de Depress??o Maior (#litres_trial_promo) Cap?­tulo 7. Origem da Depress??o (#litres_trial_promo) Cap?­tulo 8. Tratando a Depress??o (#litres_trial_promo) Cap?­tulo 9. Fam?­lia e Depress??o (#litres_trial_promo) Sobre Juan Mois?©s de la Serna (#litres_trial_promo) Dedicado aos meus pais Agradecimentos Aproveito aqui para agradecer a todos que colaboraram contribuindo na elabora?§??o deste texto, especialmente ?  Dra. Mayca Mar?­n Valero, psic??loga e chefe de Treinamento na Federa?§??o Espanhola de Parkinson e ao Dr. Ferr??n P?¤dr??s Bl??zquez, professor da Universidade Michoacana de San Nicol??s de Hidalgo (M?©xico). Aviso Legal A reprodu?§??o total ou parcial deste livro n??o ?© permitida, nem sua incorpora?§??o em um sistema de computador, ou transmiss??o de qualquer forma ou por qualquer meio, seja eletr??nico, mec??nico, por fotoc??pia, grava?§??o ou outros meios, sem a autoriza?§??o pr?©via e por escrita do editor. A viola?§??o desses direitos mencionados pode constituir um delito contra a propriedade intelectual. Caso deseja fotocopiar ou escanear alguma parte desta obra, dirija-se a CEDRO (Centro Espa?±ol de Derechos Reprogr??ficos). Voc?? pode entrar em contato com CEDRO atrav?©s do site www.conlicencia.com ou pelo telefone 91 702 19 70 / 93 272 04 47. ?© Juan Mois?©s de la Serna, 2018 Cap?­tulo 1. Tristeza Um dos problemas mais comuns que vemos em uma consulta ?© relacionado com as emo?§?µes, seja por excesso de ativa?§??o, no caso do estresse e da ansiedade ou por sua inibi?§??o, no caso de tristeza e depress??o. N??o se trata apenas de que as pessoas estejam mais sens?­veis a estes problemas, e, portanto, procuram com maior frequ??ncia a consulta psicol??gica; sen??o que s??o os problemas mais comuns sofridos. Muito mais do que qualquer outro transtorno na ??rea de sa??de mental. A tristeza ?© um estado pelo qual a pessoa deixa de se sentir ???plena??? ou pelo menos ???normal???. ?? considerada uma das emo?§?µes b??sicas, juntamente com a felicidade ou o medo. Existem muitas raz?µes que podem causar tristeza, podendo ser desde a perda de um ente querido at?© o fato de n??o alcan?§ar um objetivo desejado. Mas talvez a mais grave ?© a presen?§a de uma doen?§a, principalmente, se esta doen?§a ?© incur??vel ou cr??nica. H?? muito tempo, deixou-se de discutir a rela?§??o entre a sa??de f?­sica e a mental. Haver?? um efeito direto no estado de ??nimo da pessoa que sofre de um mal f?­sico e, consequentemente, as demais ??reas tamb?©m ser??o atingidas, inclusive a forma em que a pessoa se relaciona com as pessoas e consigo mesma. Quando uma pessoa se sente mal, por exemplo, por sofrer uma enfermidade cr??nica, o seu humor pode mudar significativamente, podendo levar o paciente a ter uma depress??o. Mas quando os sintomas da depress??o aparecem, a situa?§??o piora j?? que os efeitos s??o fortes, reduzindo a qualidade de vida e o ??nimo da pessoa. Al?©m de afetar tamb?©m o sistema imunol??gico, o que leva o paciente a um c?­rculo vicioso. Quanto pior o paciente est?? fisicamente, pior se sente psicologicamente e, quanto maiores os sintomas depressivos, pior responder?? o corpo. Ao contr??rio, de facilitar a recupera?§??o ir?? prejudic??-la. As consequ??ncias deste c?­rculo vicioso ?© um agravamento dos sintomas, piorando a qualidade de vida do paciente, fazendo com que seja menos tolerante ao que acontece e, portanto, tendo um pior progn??stico comparado com outro paciente que n??o tenha os mesmos sintomas depressivos. Da?­ a import??ncia de detectar os primeiros sintomas da depress??o, para poder trat??-los logo que poss?­vel para que n??o avance e prejudique ainda mais a sa??de do paciente. Precisamente no tratamento encontramos uma das grandes dificuldades, pois ? s vezes o farmacol??gico ?© incompat?­vel com a doen?§a cr??nica. Ent??o, ser?? preciso focar-se, exclusivamente, na ??rea psicol??gica. Mas quantas pessoas que sofrem de uma doen?§a cr??nica t??m depress??o? Exatamente a isso, pretendia responder a pesquisa realizada pelo Departamento de enfermagem de sa??de comunit??ria, o Col?©gio Universit??rio Al Farabi, a Faculdade de Enfermagem da Universidade da Jord??nia, a Faculdade de enfermagem da Universidade do Rey Saud e o Centro de c??ncer do Rei Hussein (Jord??nia), recentemente publicada na revista cient?­fica de Psicologia, em 2014. Envolveu oitocentos e seis pacientes, dos quais 45% eram mulheres. Todos eles estavam sofrendo de uma doen?§a cr??nica pelo menos nos ??ltimos seis meses, tal como: diabete tipo II, artrite reumatoide, enfermidades cardiovasculares, c??ncer ou doen?§as pulmonares. Foram exclu?­dos do estudo pessoas que j?? tinham um hist??rico de problemas de sa??de mental anterior. Foram usados seis question??rios traduzidos para o ??rabe, o Multidimensional Scale of Perceived Social Support, para analisar a percep?§??o de apoio social dos pacientes, o Beck Depression Inventory-II (BDI-II), para avaliar a presen?§a de sintomas depressivos, o Psychological Stress Measure (PSM), para avaliar os n?­veis de ansiedade, o COPE Inventory, para avaliar a gest??o do stress, o Life Orientation Test (LOT-R), para verificar os n?­veis de otimismo e o Sastisfaction with Life Scale para os n?­veis de satisfa?§??o com a vida. Os resultados indicam que metade dos pacientes com doen?§as cr??nicas apresentam sintomas depressivos, 27% deles s??o leves e 31% s??o moderados. Da mesma forma, esses pacientes em metade dos casos mostram baixos n?­veis de otimismo, com uma capacidade moderada para gerenciar stress, apesar de que possuam altos n?­veis de satisfa?§??o com sua vida, n?­veis moderados de stress e baixos n?­veis de percep?§??o de apoio social. Devemos lembrar que esses resultados foram obtidos atrav?©s de question??rios respondidos pelos pr??prios pacientes, portanto, alguns resultados s??o melhores do que o esperado com respeito ?  satisfa?§??o com a vida ou com os n?­veis de stress. Uma das limita?§?µes do estudo ?© precisamente a popula?§??o, objeto de an??lise, ou seja, somente os pacientes de uma popula?§??o muito espec?­fica foram considerados, tais como eram os habitantes da Jord??nia, uma cidade com uma cultura, uma religi??o e idiossincrasia particular, o que faz com que seja necess??ria uma nova pesquisa a respeito para poder comprovar se os resultados permanecem id??nticos em outras popula?§?µes. Da mesma forma, haver reunido dentro do grupo de estudo, pacientes com diagn??sticos de enfermidades graves t??o diferentes e com progn??sticos t??o distintos, como por exemplo, o de diabete e de c??ncer, podem haver afetado os resultados. Seria melhor escolher um ??nico grupo de enfermos cr??nicos e observar entre eles, o n??mero de pessoas que padecem sintomas de depress??o, j?? que a informa?§??o obtida a respeito teria maior validade ecol??gica. Outra limita?§??o do estudo tem origem na exclus??o de pacientes com enfermidades cr??nicas que tamb?©m padecem de alguma psicopatologia, o que agravaria ainda mais o progn??stico. Apesar das limita?§?µes comentadas, o estudo mostra um elevado ?­ndice de pacientes cr??nicos com sintomatologia depressiva, muitas vezes, n??o diagnosticadas ou tratadas, o que prejudica a qualidade de vida do paciente. Devido a import??ncia da depress??o na sa??de, quer seja sofrendo ou n??o de uma doen?§a cr??nica, o que afeta o desempenho em tudo o que a pessoa faz, a ci??ncia m?©dica investigou os fatores que poderiam favorecer ou proteger a pessoa de sofrer uma depress??o e, no caso de padecer de depress??o, quais os fatores que ajudam a super??-la. A rede social de apoio tem sido considerada fundamental tanto na preven?§??o quanto na recupera?§??o de uma pessoa com depress??o. Sabe-se tamb?©m que existem outras circunst??ncias que podem favorecer a depress??o, tais como a ru?­na econ??mica, a perda afetiva e at?© mesmo a perda de emprego. Esses gatilhos podem gerar um per?­odo razo??vel de dor, ou se tornar cr??nicos, transformando-se em uma verdadeira depress??o maior. ?? preciso considerar que a depress??o tem tr??s componentes: o afetivo, o comportamental e o cognitivo. Estes fatores est??o intimamente interligados, de tal forma que realizam sua auto-alimenta?§??o, formando um c?­rculo vicioso dif?­cil de quebrar sem ajuda terap??utica especializada. No caso deste terceiro, os pensamentos tornam-se catastr??ficos, pessimistas e sem uma solu?§??o para a situa?§??o atual. Por?©m, quando uma pessoa est?? exposta a uma realidade desfavor??vel, os pensamentos catastr??ficos coincidem com sua realidade, o que refor?§a seus pensamentos e favorece o aparecimento da depress??o. Ent??o, existe uma rela?§??o entre a depress??o e o n?­vel econ??mico? Isso ?© o que se pode responder gra?§as a um relat??rio publicado pelo departamento de sa??de do governo de Porto Rico (EUA), desenvolvido durante o ano de 2013. Nesse mesmo estudo foram analisados diferentes fatores que podem estar influenciando a presen?§a da depress??o, no qual foi realizado dentro de um projeto mais amplo para detectar comportamentos de risco entre a popula?§??o, de acordo com o programa ???The Behavioral Risk Factor Surveillance System (BRFSS). Para isso, realizou-se uma pesquisa por telefone com uma amostra de seis mil habitantes, o que representa 0,21% da popula?§??o total, todos com idade superior a 18 anos, a maior parte hisp??nica (98,5%), sendo que 64% eram mulheres. Al?©m disso, os dados foram coletados por grupos de idade, n?­vel educacional dos participantes e renda. Os resultados mostram que as pessoas com idade entre 45 a 54 e entre 55 a 64 anos, s??o aquelas que mais sofrem de depress??o, atingindo percentuais de 25,7% e 30,7%, respectivamente, bem acima dos n?­veis alcan?§ados entre os mais jovens com idades entre 18 a 24 anos, que atingem 5,9%. Eles tamb?©m mostram que as pessoas que t??m menos escolaridade (sem escolaridade completa) apresentam n?­veis mais altos de depress??o, em compara?§??o com aqueles que terminaram a faculdade, obtendo porcentagens de 21,3% em compara?§??o com 14,4%, respectivamente. O relat??rio tamb?©m separa os entrevistados em seis grupos, conforme sua renda, o que permite observar a rela?§??o entre os aspectos econ??micos e a presen?§a de depress??o, sendo que os que mais sofrem ganham renda inferiores a 15.000 d??lares, com 23,2% contra aqueles que t??m rendimentos maiores a 75.000 d??lares, com 9,2%. Uma das limita?§?µes deste estudo e a forma caracter?­stica de coletar dados por meio do telefone, ?© que ficam exclu?­das certas popula?§?µes que, por um motivo ou outro, n??o disp?µem de linha telef??nica e, portanto, o estudo ?© tendencioso ao deixar uma parte da popula?§??o sem pesquisar, provavelmente com baixos recursos econ??micos. Outra limita?§??o ?© que os resultados n??o fazem qualquer distin?§??o entre o tipo de depress??o que padece, seja depress??o maior ou distimia. Al?©m disso, os dados da forma como s??o apresentados n??o permitem realizar compara?§?µes entre grupos, o que torna poss?­vel aprofundar mais as diferen?§as encontradas entre os grupos com base aas vari??veis analisadas. Apesar das limita?§?µes anteriores, ?© preciso destacar a import??ncia dos resultados ao mostrar o perfil daquelas pessoas que est??o mais expostas a sofrer de depress??o, sendo elas: o baixo n?­vel educacional, idade entre 45 a 64 anos e baixa renda. Por outro lado, as pessoas que parecem estar mais protegidas de sofrer depress??o s??o os jovens entre 18 e 24 anos, que t??m estudos universit??rios e as pessoas que ganham entre 35.000 a 49.999 d??lares e mais de 75.000 d??lares. Portanto, respondendo ?  quest??o inicial, aparentemente existe uma rela?§??o entre a depress??o e o n?­vel financeiro, por?©m esta n??o ?© uma rela?§??o direta, ou seja, quanto mais dinheiro menos depress??o, como ?© comprovado entre as pessoas que ganham entre 50.000 a 74.999 d??lares, que sofrem depress??o em um percentual semelhante aos n?­veis anteriores, de fato, tais percentuais s??o semelhantes ? s pessoas que recebem entre 25.000 a 34.999 d??lares. Embora a pesquisa n??o entra em avalia?§?µes te??ricas sobre as explica?§?µes a respeito, parece l??gico pensar que a preocupa?§??o pela falta de dinheiro pode ser determinante. Assim como o acesso a uma maior e melhor quantidade de recursos que poderiam prevenir ou paliar o aparecimento dos primeiros sintomas de depress??o antes que esta fique cr??nica. Quando uma pessoa pensa em dinheiro e na depress??o, geralmente n??o o faz focando no custo para sociedade em que vive, mas sim com foco na pessoa que est?? sofrendo, por?©m n??o ?© esta a abordagem feita pela administra?§??o p??blica. O enfoque priorizado pela administra?§??o p??blica ?© o de observar para onde est??o sendo destinados o dinheiro, entre os diferentes servi?§os e departamentos que est??o sob sua responsabilidade, seja para investimento de materiais, de recursos humanos, a fim de oferecer seus servi?§os de forma eficaz. O transtorno de depress??o maior afeta, principalmente, a sa??de psicol??gica do paciente, mas tamb?©m ? s demais atividades di??rias, tais como: o desejo de comer e a capacidade de ter uma noite de sono reparadora. Esses efeitos s??o estendidos tamb?©m aos familiares, colegas e amigos. ?? normal observar uma diminui?§??o no desempenho acad??mico ou profissional, que, no caso de uma maior gravidade deste transtorno, pode levar uma pessoa a perder seu emprego, seus amigos e at?© mesmo seu c??njuge. Atualmente existem diversos m?©todos de interven?§??o terap??utica desde a psicoterapia at?© a farmacologia, passando para a terapia eletroconvulsiva, caso o paciente n??o responda adequadamente ?  farmacol??gica. Cada uma dessas interven?§?µes requer pessoal especializado, desenvolvimento tecnol??gico e um centro administrativo. Todas essas coisas ir??o somando ???gastos??? para a administra?§??o, mas qual ?© o custo da depress??o para o primeiro mundo? Exatamente isso procurou averiguar a Escola de Medicina de Hannover, juntamente com a Universidad Goethe de Frankfurt e a Universidad Jena Friedrich-Schiller (Alemanha), cujos resultados foram publicados em 2014, na revista cient?­fica Depression Research and Treatment. Na pesquisa, houve a interven?§??o de setenta m?©dicos da rede sanit??ria Alem??, os quais realizaram uma reavalia?§??o de seus pacientes diagnosticados com depress??o. ?? medida que lhes informavam acerca da pesquisa, solicitavam seu consentimento para participar. No total foram seiscentos e vinte e seis pacientes, sendo que 75,7% eram mulheres. Foram registrados dados em tr??s momentos: no momento de perguntar sobre sua participa?§??o, aos 6 meses e em um ano. Foram coletados cinco dados de cada participante: a medica?§??o que recebiam, as consultas a seu m?©dico, as consultas ao especialista, a psicoterapia que recebiam e o n??mero de hospitaliza?§?µes, sendo o custo extra?­do de tabelas padronizadas e estimadas pelo Escrit??rio de Estat?­stica Federal da Alemanha. Os resultados demonstraram que o custo m?©dio por paciente com depress??o maior durante um ano ?© de 3.813 euros, n??o havendo diferen?§as significativas no custo para homens e para mulheres. O que sup?µe um gasto anual de 15,6 bilh?µes de euros na Alemanha, com pacientes com depress??o maior, em valores macroecon??micos. Valores que parecem excessivos para os autores, apesar de ser o transtorno psicol??gico mais frequente entre os pacientes que recorrem a uma consulta. Assim, os autores do estudo sugerem fazer maiores interven?§?µes tanto na detec?§??o precoce da doen?§a como em busca de novas e melhores t?©cnicas e terapias, com o objetivo de reduzir o n??mero de consultas, e especialmente o custo total de atendimento recebido pelos pacientes com depress??o maior. Embora os resultados sejam reveladores, n??o informam se custam mais ou menos que outras enfermidades mentais e at?© mesmo que outras condi?§?µes f?­sicas atendidas. Por isso, n??o ?© poss?­vel estimar se se trata de um gasto excessivo ou n??o para a administra?§??o p??blica, nem mesmo se devem ser priorizadas em rela?§??o ?  outras enfermidades devido a seu elevado custo. Tudo o que mencionamos anteriormente, mostra como n??o se trata de um pequeno problema, por suas implica?§?µes tanto com rela?§??o ao paciente e sua sa??de, como no aspecto econ??mico. Mas, com o fim de estabelecer um diagn??stico e seu tratamento adequado, a primeira coisa que deve ser feita ?© distinguir de outros fen??menos emocionais em que exista tristeza, mas que n??o chega a desencadear a Depress??o Maior. Cap?­tulo 2. Luto Denomina-se luto ?  rea?§??o de tristeza ap??s a perda de um ente querido e o decaimento de ??nimo, que ?© entendido como um passo ???normal??? no caso de pessoas que t??m um v?­nculo afetivo com o falecido. Uma das discuss?µes mais ardentes entre os profissionais de Sa??de Mental no momento de lidar com a reforma do manual de refer??ncia para diagn??stico e tratamento (DSM-5) foi com rela?§??o ?  forma de abordar o tema do luto. O DSM-5, periodicamente, ?© revisado pelos especialistas, onde s??o feitas novas inclus?µes de psicopatologias e exclus?µes de outras. Na vers??o mais recente, a quinta, poucas mudan?§as foram feitas, por?©m muito pol??micas. Uma das mais destacadas refere-se ?  considera?§??o do luto, como entidade pr??pria ou como parte da depress??o. O luto ?© uma etapa que a pessoa passa ao perder um ente querido, de antem??o em alguns pa?­ses, isso se reflete em uma vestimenta diferente e em atos como o vel??rio. O luto tem uma parte importante na experi??ncia pessoal, por?©m tamb?©m social, na qual se recebe o apoio e o consolo dos familiares e pessoas pr??ximas, assim como seu p??same. Quando uma pessoa experimenta o luto, sente-se deca?­da, triste, sem vontade de fazer nada, perdendo inclusive o sentido das coisas que faz ??¦ Algo l??gico e normal dentro da sociedade. O problema ?© que estes sintomas tamb?©m s??o os mesmos da depress??o ou como ?© denominada em psicopatologia: Transtorno de Depress??o Maior. Alguns especialistas destacam que, se compartilham os mesmos sintomas, ?© porque se trata do mesmo problema de sa??de. Outros, pelo contr??rio, o diferenciam devido a que existe uma ???causa que o justifique???. Outra pol??mica a respeito ?© sobre quanto tempo deve durar o luto. Em algumas tradi?§?µes, ?© estabelecido que o luto seja por um per?­odo de um ano, em outras sociedades ?© de somente sete dias; mas uma coisa ?© a dor e outra o luto. A primeira refere-se ao estado de ??nimo do familiar, enquanto o luto ?© uma mostra social, que varia de pa?­s para pa?­s e, que pode vir a durar anos. O luto por si, n??o implicar?? nenhum risco ?  sa??de da pessoa, e por isso, sua extens??o n??o sup?µe nenhum problema, desde que sejam seguidas as conven?§?µes sociais. Antes do DSM-5, estava estabelecido que, se a ???dor??? excedesse a dois meses, o paciente deveria ser atendido clinicamente como tendo Depress??o Maior. Atualmente, este per?­odo m?­nimo de dois meses n??o ?© respeitado, logo pode ser diagnosticado e tratado a partir do momento que apare?§a a sintomatologia definida para a Depress??o Maior. Com esta mudan?§a, busca-se responder o quanto antes a um problema de sa??de mental t??o importante e estendido como ?© a depress??o, sem necessidade de esperar os dois meses como era feito anteriormente. Por este motivo, o luto, tem sido entendido como um ???simples tr??nsito??? atrav?©s do qual todos devemos passar ao perdermos um ente querido, por?©m ?© preciso ???vigi??-lo??? para observar se os sintomas n??o s??o t??o graves, de tal forma, que escondam um verdadeiro Transtorno de Depress??o Maior. Deve-se levar em conta que, em qualquer caso, para superar o luto ?© fundamental contar com o apoio social de familiares e amigos que entendam a situa?§??o e atendam a pessoa, enquanto est?? passando por este luto, para que o fa?§a de forma adequada. Cap?­tulo 3. Distimia Cada um de n??s teve algum momento ruim em nossas vidas, uma etapa na qual n??o tivemos vontade de fazer nada. Nos sentimos ap??ticos e abatidos. Qualquer problema nos supera e n??o ???levantamos a cabe?§a???, por?©m com o tempo tudo vai se solucionando e recuperamos nosso estado anterior. No entanto, se voc?? sente que este estado ?© mantido durante anos, voc?? pode estar sofrendo um transtorno chamado de distimia. A distimia ?© um tipo de transtorno relacionado ao humor, em que a pessoa experimenta sintomas depressivos cr??nicos, que duram mais de um ano, no caso de crian?§as e adolescentes, e dois anos em adultos. Considera-se que tem um in?­cio precoce se ocorrer antes dos 21 anos e tardio se ocorrer posteriormente. ?? um transtorno com sintomas leves ou moderados e n??o ?© muito intenso para ser considerado um epis??dio depressivo, o que ?© um requisito para diagnosticar um Transtorno Depressivo Maior. De acordo com o estudo ESEMeD-Espanha, realizado em conjunto com a Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento, o Centro de Sa??de Mental Sant Joan de D?©u, Sant Boi de Llobregat, a Unidade de Pesquisa em Servi?§os de Sa??de, o Instituto Municipal de Investiga?§??o M?©dica da Barcelona (Espanha), cujos resultados foram publicados em 2006 na revista cient?­fica de Medicina Cl?­nica. A distimia ?© o terceiro tipo de transtorno mental mais frequente na popula?§??o espanhola, afetando a quase 1,5% dos cidad??os a cada ano, e diferentemente de outros transtornos psicol??gicos, existem diferen?§as em termos de distribui?§??o na popula?§??o, por g??nero de distimia, afetando at?© cinco vezes mais a mulheres do que a homens. As causas da distimia ainda n??o est??o suficientemente esclarecidas, e s??o atribu?­das a uma altera?§??o de um certo tipo de neurotransmissor chamado serotonina, respons??vel pelo controle das emo?§?µes e ju?­zos de valor; Da mesma forma, situa?§?µes cont?­nuas de estresse e fatores de personalidade podem estar presentes. Entre as queixas mais comuns, que levam uma pessoa ao m?©dico, por este motivo, podemos encontrar os seguintes sinais de distimia: - Estado de depress??o ou irrita?§??o (no caso de crian?§as e adolescentes), - Perda de interesse pelas coisas que antes eram consideradas prazerosas. - Sentimento de culpa, subestimando a si mesmo. - Percep?§??o de si mesmo como ???triste??? ou ???desanimado???. - Persist??ncia destes sinais durante muito tempo. Al?©m dos sintomas anteriores, para obter o diagn??stico ?© preciso observar os seguintes sintomas de distimia: - Mudan?§as de apetite (pode ser excessivo ou diminu?­do) - Escassez de energia e fadiga. - Baixa autoestima. - Dificuldade de concentra?§??o e dificuldade de tomar decis?µes. - Altera?§?µes do sono (pode ser maior ou menor). - Sintomas cr??nicos e persistentes, mais leves do que a depress??o. Como se pode inferir, a distimia ?© uma doen?§a silenciosa, com sintomas leves que podem passar despercebidos, sendo em muitos casos dif?­cil estabelecer o seu in?­cio; al?©m disso, antes de estabelecer o diagn??stico de distimia, ?© preciso descartar outras causas que podem estar por tr??s, tais como problemas f?­sicos (como o hipotireoidismo) ou uma fonte m?©dica (ao utilizar algum tipo de medicamento que justifique tal estado). Da mesma forma, cuidados especiais devem ser tomados para diferenci??-la de outros transtornos com sintomas semelhantes, como o transtorno depressivo recorrente ou o transtorno de personalidade depressiva. No primeiro, m??ltiplos transtornos depressivos s??o vivenciados ao longo da vida, mas estes s??o epis??dicos e isolados, e mostram uma sintomatologia mais grave. Com rela?§??o ao transtorno de personalidade depressiva, esse ?© um tra?§o permanente da pessoa, ent??o pode-se diagnosticar a distimia se tiver um in?­cio tardio. Apesar do exposto, deve-se notar que a distimia geralmente ocorre em conjunto com outros dist??rbios tanto f?­sicos como psicol??gicos. Entre os primeiros, estaria a dor cr??nica, a fibromialgia e a s?­ndrome do c??lon irrit??vel; entre as doen?§as mentais, geralmente est?? presente junto com a depress??o maior em 40% dos casos, sendo denominada depress??o dupla; mas tamb?©m pode ser acompanhada por Transtornos de Ansiedade, especialmente Transtorno da Crise de Ang??stia. Uma vez obtido o diagn??stico oportuno, ?© necess??rio estabelecer o tratamento orientado para que a pessoa recupere um humor ???normal???, exatamente como era antes de sofrer de distimia. Entre as a?§?µes que podem ser realizadas para prevenir a distimia, podemos destacar: - Realizar algum tipo de atividade esportiva moderada, diariamente, mesmo que seja passear ao ar livre. - Ter uma alimenta?§??o adequada, evitando excessos ou dietas prolongadas. - Manter um n?­vel moderado de atividade (trabalho/estudo) di??ria, evitando situa?§?µes de estresse, em que a pessoa pode sentir-se ??til com o que faz. Конец ознакомительного фрагмента. 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