"Îò ïåðåìåíû ìåñò..." - ÿ çíàþ ïðàâèëî, íî ðåçóëüòàò îäèí, íå ñëàùå ðåäüêè, êàê íè êðóòè. ×òî ìîæíî, âñå èñïðàâèëà - è ìíîæåñòâî "ïðîùàé" íà ïàðó ðåäêèõ "ëþáëþ òåáÿ". È ïðÿòàëàñü, íåóçíàííà, â ñëó÷àéíûõ òî÷êàõ îáùèõ òðàåêòîðèé. È âàæíî ëè, ÷òî ïóòû ñòàëè óçàìè, àðàáèêîé - çàñóøåííûé öèêîðèé. Èçó÷åíû ñ òîáîé, ïðåäïîëàãàåìû. Èñòîðèÿ ëþáâè - â äàëåê

O Testamento: O C?digo De Deus

O Testamento: O C?digo De Deus Aldivan Teixeira Torres A hist?ria come?a quando Philliphe Andrews,um auditor da fazenda marcado por uma trag?dia,come?a a questionar-se o porqu? do seu mau destino ficando revoltado e indignado.Por um lance do destino,descobre um livro e um autor e resolve procur?-lo.Ao encontr?-lo junto com seu parceiro de aventuras decidem fazer uma viagem ao deserto distante onde supostamente encontrariam com Deus e solucionariam seus problemas. “O Testamento:O C?digo de Deus” Aldivan Teixeira Torres O Testamento:O c?digo de Deus ____________________________ Por:Aldivan Teixeira Torres ©2018-Aldivan Teixeira Torres Todos os direitos reservados E-mail:[email protected] Este livro, incluindo todas as suas partes, ? protegido por Copyright e n?o pode ser reproduzido sem a permiss?o do autor, revendido ou transferido. __________________________________________________ Aldivan Teixeira Torres, natural de Arcoverde-PE, ? um escritor consolidado em v?rios g?neros. At? o momento tem t?tulos publicados em nove l?nguas. Desde cedo, sempre foi um amante da arte da escrita tendo consolidado uma carreira profissional a partir do segundo semestre de 2013. Espera com seus escritos contribuir para a cultura Pernambucana e Brasileira, despertando o prazer de ler naqueles que ainda n?o tenham o h?bito. Sua miss?o ? conquistar o cora??o de cada um dos seus leitores. Al?m da literatura, seus gostos principais s?o a m?sica, as viagens, os amigos, a fam?lia e o pr?prio prazer de viver. “Pela literatura, igualdade, fraternidade, justi?a, dignidade e honra do ser humano sempre" ? o seu lema. Dedicat?ria Dedico esta obra a todos os altru?stas ,pensadores,fil?sofos,escritores que contribu?ram para a eleva??o moral da nossa sociedade.No entanto,verifiquei que h? muito a se avan?ar em todos os aspectos e por isto a decis?o da publica??o de um c?digo direcionado ao engrandecimento de todos. Dedico tamb?m ?s pessoas comuns de todas as classes que com muito jogo de cintura conseguem sobreviver num pa?s de boa teoria mas n?o de pr?tica.E em especial recomendo a leitura para aqueles que ainda n?o encontraram o sentido da vida nem o conhecimento das for?as benignas do universo que costumamos chamar de Deus. Agradecimentos Agrade?o a todos os amantes da literatura e em especial ?queles que acompanham a minha trajet?ria pessoal e a do meu projeto “O vidente”.N?o seria nada sem voc?s.Tamb?m n?o posso esquecer da fam?lia,amigos,parentes,conhecidos,colegas de trabalho que sempre est?o presentes de uma forma ou de outra.Voc?s s?o parte de mim. E em primeiro lugar,agrade?o ao pai criador que desde o meu nascimento cuidou de mim e me incentivou de uma forma especial.Devo tudo ? ele.Neste caminho,andei,experimentei,tropecei mas me reergui com mais for?a.? como diz o ditado:“Ele n?o retirou as pedras para que eu pudesse aprender com o fracasso e galgar os tr?mites necess?rios para a vit?ria”. Enfim,obrigado a todas as for?as vis?veis e invis?veis que me acompanham. “Ser? derramado outra vez sobre n?s um esp?rito que vem do alto.Ent?o o deserto se tornar? um jardim e o jardim ser? considerado um bosque.No deserto habitar? o direito e a justi?a habitar? no jardim.O fruto da justi?a ser? a paz.De fato,o trabalho da justi?a resultar? em tranq?ilidade e seguran?a permanentes”.(Isa?as 32,15-17). Introdu??o O testamento:o c?digo de Deus, narra uma aventura de amigos no deserto e seu objetivo maior ? levar o leitor a uma reflex?o sobre como conduzir o seu relacionamento com Deus e se ambas as partes est?o satisfeitas. O ponto central—A hist?ria de Philliphe— nos coloca em frente a quest?es importantes de nossa f? como por exemplo acreditar em Deus mesmo nas crises,dores e trag?dias da vida. O desenrolar da hist?ria,as experi?ncias vividas,a a??o de Jav? formam um conjunto interessante de elementos que visam dar uma li??o para todos aqueles que como Philliphe perderam o rumo da vida levando-os a um novo est?gio capaz de lhes dar a for?a necess?ria para continuar vivendo e aproveitando a exist?ncia da melhor forma poss?vel. Se o que escrevi ajudar nem que seja s? uma pessoa dou-me por satisfeito o trabalho desprendido na confec??o do livro.Uma boa leitura. O autor. Sum?rio “O Testamento:O C?digo de Deus” (#) O Testamento:O c?digo de Deus (#) Dedicat?ria (#) Agradecimentos (#) Introdu??o (#) Parte I—In?cio (#) Trag?dia (#) A noite densa na vida de Philliphe (#) O livro (#) Vinte dias depois (#) A experi?ncia de Philliphe (#) A descida (#) A viagem (#) O primeiro dia (#) Parte II— Familyng (#) 2.1—Valores (#) 2.2—Casamento (#) 2.3—Gastos (#) 2.4—Mem?ria (#) 2.5—Comportamento (#) 2.6—Valores da aten??o (#) 2.7—Desentendimentos (#) 2.8—Condutas gerais (#) 2.9—Heran?a (#) Parte III— Religious (#) 3.1—As diversas religi?es (#) 3.2—O conceito de Deus (#) 3.3—Festas religiosas e profanas (#) 3.4—Idolatria e fanatismo (#) 3.5—N?o se brinca com Deus e o desconhecido (#) 3.6—Como orar (#) 3.7—Transfus?es ,UTIS,Cirurgias (#) 3.8—Circuncis?o,promessas,o dia de s?bado (#) 3.9—Videntes,cartas,terreiros,trabalhos espirituais,etc (#) 3.10—O destino do homem (#) 3.11—A a??o de Deus atrav?s dos homens (#) 3.12—A no??o de pecado (#) 3.13—T?picos diversos relacionados ? religi?o (#) Parte Iv— A caminho de outra cidade (#) 4.1—Prostitui??o (#) 4.2—Virgindade (#) 4.3—Tipos de uni?o (#) 4.4—Tipos de rela??o (#) 4.5—Tabus sexuais (#) 4.6—Doen?as sexualmente transmiss?veis( DST) (#) Parte V— Novos Rumos (#) 5.1—Tipos de regime (#) 5.2—Hist?ria pol?tica Brasileira (#) 5.3—Corrup??o (#) 5.4—T?picos diversos (#) 5.5—Retomando o debate (#) 5.6—Confid?ncias (#) Parte VI— Working (#) 6.1—Primeiros t?picos (#) 6.2—Setor p?blico,privado,concursos,forma??o t?cnica (#) 6.3—Qualidade de vida,movimento sindical e direitos e deveres do Trabalhador (#) Parte VII— Scientific (#) 7.1—O papel dos meios de comunica??o (#) 7.2—Matriz energ?tica brasileira,o universo (#) 7.3—Meio ambiente (#) Parte VIII— SocioeconomicCity (#) 8.1—Algumas quest?es importantes (#) 8.2—Outros t?picos (#) 8.3—Esportes e lazer (#) Parte IX— Educulting (#) 9.1—Modalidades educativas,escola p?blicax versos a privada e remunera??o dos profissionais da educa??o (#) 9.2—Analfabetismo,papel dos professores, povos formadores,patrim?nios culturais (#) 9.3—Programas de apoio a cultura,literatura e o desafio da publica??o (#) Parte x—Sa?de (#) Parte XI— Sodorra (#) 11.1—O serm?o do Deserto (#) Parte XII— Final (#) Ep?logo (#) Parte I—In?cio Trag?dia Era uma vez uma fam?lia simples de classe m?dia residente na zona Rural do munic?pio de Arcoverde-PE com sobrenome Andrade Correia. A fam?lia era formada por cinco pessoas: Philliphe Andrews, o pai, Ang?lica, a m?e, Samantha, Constantina e Bartolomeu, os filhos. Por um longo tempo viveram em paz. Philliphe era o tipo de pai distante, muito ligado ao trabalho, que geralmente s? nos finais de semana prestava mais aten??o na esposa e filhos. Era pouco, mas ningu?m reclamava, pois era um mal necess?rio. Tudo ia transcorrendo dentro da normalidade at? o dia fatal. Foi exatamente no fim de ano, ?poca de recesso escolar quando a fam?lia inteira reuniu-se, arrumou as malas, acomodaram-se no autom?vel e partiu para o litoral com o objetivo de passar o final de semana longe da monotonia do dia a dia. Inicialmente, nada de anormal aconteceu. Foram ultrapassando as barreiras da movimentada Rodovia BR 232 e chegando pr?ximo a Caruaru, no final de uma curva, foram surpreendidos por outro autom?vel que vinham em sua dire??o. Resultado: Colis?o frontal, com os carros saindo da pista principal. O socorro chegou r?pido, todos foram encaminhados ao hospital da capital da capital do agreste com a ajuda dos bombeiros sendo atendidos em estado de urg?ncia ao chegarem l?. Foram feitas os esfor?os iniciais para o restabelecimento da sa?de dos mesmos e alguns tiveram que ser encaminhados ? UTI. Dentro do hospital, passaram-se dois dias e infelizmente o acidente deixara como resultado v?timas fatais: Quatro da Fam?lia Correia e outro da Fam?lia Gouveia, ocupantes do outro ve?culo. Da primeira, o ?nico que restara tinha sido Philliphe. Ele ainda n?o sabia pois seu estado de sa?de requeria cuidados. Passou-se mais um tempo ,as feridas foram cicatrizando,e quando os m?dicos perceberam que ele j? se encontrava bem lhe comunicaram a m? not?cia de que o mesmo perdera toda sua fam?lia no tr?gico acidente.A rea??o oscilou do espanto inicial ? revolta.E agora?O que faria? A primeira coisa que fez foi colaborar de todas as formas para uma recupera??o mais r?pida.O objetivo era se afastar o mais r?pido daquele lugar triste e macabro que era o hospital. Com uma semana de esfor?os,finalmente foi liberado e a primeira coisa que fez foi telefonar para um t?xi.Esperou mais quinze minutos at? a condu??o chegar,um palio azul e ao embarcar no mesmo cumprimentou o motorista e indicou o lugar de destino: A rodovi?ria.Ao seu sinal,o carro imediatamente partiu e enfrentando um tr?fego intenso chegaram em quinze minutos at? o local desejado.Philliphe pagou a passagem,despediu-se e desceu.Dirigiu-se at? o guich? do estabelecimento onde foi informado que o pr?ximo ?nibus para Arcoverde chegava em uma hora.A fim de passar o tempo,atravessou a avenida,tomou suco com p?o de queijo na lanchonete e ainda teve tempo de passar numa pequena livraria onde comprou suas revistas preferidas.Ap?s,atravessou a avenida em sentido contr?rio e voltou ? rodovi?ria.Comprou a passagem e esperou mais um pouco. Chegando o ?nibus com destino ? sua querida Arcoverde,ele n?o perdeu tempo,entrando de imediato escolhendo uma das poltronas da frente.Espera mais um pouco e ent?o finalmente ? dada a partida. Iniciava-se assim a viagem de volta.Durante o trajeto longo,teve tempo de refletir sobre o estado atual,puxou conversa com o vizinho de poltrona e aproveitou para ler as revistas que comprara.Quando se sentiu cansado,tomou um cochilo. Tr?s horas depois,acordou com os solavancos do carro e percebeu que estava pr?ximo de sua terra,a querida Arcoverde de tantas hist?rias.Instantes depois,ele segura a mala,bate na cabine do motorista e pede parada.O motorista obedece,o ?nibus para e finalmente ele desce,rumo ao seu s?tio (quinze metros) ,pr?ximo ao povoado de Cara?bas.Segurando o que restara das malas,demora mais quinze minutos at? ? sua casa e ao chegar,cai exausto na cama.Tentaria dormir para aliviar sua mente conturbada e s? se levantaria no outro dia para dar um destino ? sua pobre vida. A noite densa na vida de Philliphe Amanhece.Philliphe acorda,toma banho,troca de roupa,prepara e come o desjejum (p?o com ovos),escova os dentes e parte para a cidade onde ia exercer sua fun??o p?blica.Seu cargo era auditor fiscal da fazenda do estado,de alta hierarquia e remunera??o,fruto dos seus esfor?os de concurseiro. Em Vinte minutos de viagem,usando o seu carro pr?prio,j? chega ao local do trabalho,o p?lo da secretaria de fazenda do estado em Arcoverde,um pr?dio amplo de dois andares.Ap?s ultrapassar o port?o de entrada,passa por um corredor e mais uma porta e ent?o tem acesso ao v?o principal onde se localizam os grupos de trabalho.Gentilmente,cumprimenta seus colegas e ? consolado pelo fato da trag?dia.Agradece e inicia a labuta.Passa cerca de oito horas no local e em trabalhos externos com companheiros e nesta volta nenhuma anormalidade ocorreu.Ao concluir suas tarefas,despede-se,Faz o mesmo percurso em sentindo contr?rio,ultrapassa o port?o de entrada-sa?da, e dirige-se para o carro que est? estacionado na rua vizinha.Ao chegar,acomodasse no seu assento,liga a igni??o e parte passando para resolver algumas pend?ncias no com?rcio para s? ent?o ir embora.Pega a avenida principal do centro,dirige-se ao bairro boa vista e alguns instantes depois tem acesso ? rodovia BR 232. Com velocidade moderada,demora apenas quinze minutos para chegar em casa.Guarda o carro na garagem,aproxima-se da porta,usa a chave para abri-la e j? dentro da casa dirige-se ? cozinha e chegando no local retira da geladeira o almo?o j? pronto.Esquente no fog?o o alimento e alimenta-se com certa pressa tamanha ? a sua fome.Ao t?rmino do almo?o vai cuidar de atividades dom?sticas e do s?tio no restante do dia.Logo cedo,resolve dormir. Nos outros dias seguintes,repete-se a rotina.Apesar de ser completamente normal,sua vida mudara de ponta ? cabe?a ap?s a trag?dia.Vivia apenas do trabalho para casa,se afastara dos amigos,da religiosidade e de si mesmo.Enfim,n?o acreditava mais em nada. Psicologicamente,Philliphe estava arrasado,afundado num deserto sem fim.A todo o momento,perguntava-se :Que pecado cometera para cair em tal desgra?a?Por que Deus n?o poupara sua fam?lia?O que faria da sua vida agora que estava s??Havia possibilidades de recupera??o? Por mais que o tempo passasse,n?o encontrava solu??o para seus problemas e a solid?o que batia em seu peito cada vez mais forte.Estava vivendo uma noite bastante densa onde s? havia desespero. Avante,guerreiro,n?o desista! O livro O tempo avan?a mais um pouco e a situa??o mental de Philliphe ? a mesma:N?o conseguia conformar-se com as mudan?as dr?sticas na sua vida.Mesmo consciente de que nada poderia mudar ,o seu inconsciente era incontrol?vel e falava mais alto.Fazia parte de sua personalidade e estava intrinsecamente ligado ?s influ?ncias do seu Maktub. Foi a? que algo interessante e inusitado ocorreu:Na data que completara seis meses da trag?dia,fu?ando na internet ap?s o jantar encontrou um site de uma editora e um livro que realmente chamou muita sua aten??o por tratar especificamente dum tema em que se enquadrava um pouco a vida des?rtica de sentimentos e esperan?as que vivia no atual momento.O t?tulo era “A noite escura da alma” e o autor se chamava Aldivan Teixeira T?rres.Instigado,resolveu comprar o livro,fazendo o cadastro no site e ap?s todos os procedimentos imprimiu o boleto pois seria uma boa oportunidade de aprender e viajar um pouco enriquecendo o seu conhecimento e quem sabe ajud?-lo a despertar um pouco.Era esta a aposta. Continuou mais um pouco navegando na internet,entre redes sociais,site de not?cias,futebol,bate papo em chats,jogos,ouvindo m?sica e pesquisando um pouco para ajudar em seu dia a dia,em sua profiss?o.No entanto,mesmo quando terminou a sess?o de navega??o,a quest?o do livro n?o saia de sua cabe?a. Cansado do dia que fora realmente corrido,dirigiu-se ao quarto para dormir.Aproximou-se da cama e antes de deitar,lembrou-se do boleto que tinha imprimido.Guardou-o em sua bolsa com intuito de n?o esquecer de pag?-lo no outro dia.Ap?s o ato,finalmente relaxou. A noite se seguiu,a madrugada chegou e pr?ximo das seis horas da manh?, Philliphe finalmente acordou.Como sempre,levantou r?pido,espregui?ou-se,foi ao banheiro,tomou banho,voltou ao quarto,vestiu roupas limpas e um sapato de camur?a marrom que tinha comprado,dirigiu-se ? cozinha e ao chegar l?,Junto ao fog?o,estralou ovos com bacon,recheou o p?o acrescentando requeij?o.Depois,comeu algumas frutas e deu-se por satisfeito. Escovou os dentes,lavou o rosto,foi ao banheiro defecar e ao t?rmino do ato,aproximou-se da pia da cozinha e lavou as m?os.Como era vaidoso,foi ao quarto e junto ao espelho do seu guarda roupa enorme,cuidou dos ?ltimos detalhes,que inclu?a o tratamento do rosto com cremes,uso de perfume fino com fragr?ncia de rosas, e por ?ltimo pentear o cabelo que estava um pouco assanhado. Pronto!Agora podia ir a garagem,pegar o seu carro possante e dirigir-se ao trabalho na sua querida Arcoverde.E ? o que faz .Apesar do seu descontentamento com a vida,sempre fora respons?vel com seus compromissos e afinal trabalhar n?o era uma escolha e sim uma quest?o de necessidade. Enfrentando o tr?nsito normal na pista da BR 232 e na ?rea urbana da cidade chega finalmente ao trabalho ap?s quinze minutos de esfor?o.Com muita educa??o,adentra na institui??o e deseja um bom dia a todos os colegas de trabalho.Nem todos s?o rec?procos mas isto n?o importa.J? tinha feito sua parte. Come?a com seu trabalho burocr?tico e quando solicitado,sai com a equipe.Com muito profissionalismo e compet?ncia,se destaca na multid?o.Estava de parab?ns pela sua integridade e honra sempre postos ? prova. Ao final da oito horas,bate o ponto e vai embora.Como de costume vai tratar de outras pend?ncias pessoais em bancos,financeiras,casas lot?ricas,lojas,etc.Paga o boleto referente ao livro e ent?o finalmente vai para casa. Desta feita,encontra um tr?nsito congestionado mas mesmo assim chega a tempo em casa para cuidar das pend?ncias dom?sticas e do s?tio.Agora estava s? e absolutamente tudo estava nas costas dele. ? noite,ainda tem tempo de acessar a internet e verifica a confirma??o de pagamento do livro no site.Agora s? restava esperar e descobrir o que Aldivan Teixeira T?rres ,o vidente,queria repassar com o mesmo. Enquanto sonhava com a chegada do livro,foi dormir aproximadamente ?s 23:00 Hs.Mais um dia cumprido em meio a uma solid?o e incompreens?o profundas. Vinte dias depois Passa-se um pouco de tempo dentro da normalidade na vida solit?ria de Philliphe entre trabalho,atividades sociais,vida dom?stica,fins de semana e lazer.Completando-se exatamente seis meses e vinte dias ap?s a trag?dia ,vindo do trabalho,? notificado por vizinhos de que h? algo para ele esperando ser retirado nos correios da Vila de Cara?bas. Imediatamente,vai ver do que se trata saindo a p? do seu s?tio.No trajeto curto,atravessa a rodovia,e sobe no caminho de 1,5km (Um quil?metro e meio cheio de curvas) que o separa do aglomerado urbano citado. No caminho,al?m de encontrar v?rios conhecidos e cumpriment?-los,tem a oportunidade de refletir,analisar e ponderar sobre as possibilidades.O que ser? que o esperava nos correios?Seria uma carta de parentes distantes do sul que h? algum tempo n?o tinha not?cias?Uma cobran?a?Ou at? mesmo uma inesperada declara??o de amor?Estas e outras hip?teses preenchiam sua mente naquele momento. Chega!Diz Philliphe interiormente.Reunindo uma for?a nunca dantes vista,recupera a tranq?ilidade perdida e limpa sua mente perturbada.Resolve apressar o passo,atravessa a ?ltima curva e j? se aproxima das primeiras casas.Sua ansiedade estava prestes a acabar. Com mais trezentos metros percorridos,entra na rua principal,dobra a direita e ultrapassando cerca de cinco casas,chega ao pr?dio em que funcionava os correios.Cheio de educa??o,pede licen?a ao adentrar no recinto e entra em contato com o funcion?rio respons?vel,seu Xavier,Um anci?o de cerca de 60 anos,branco,barba por fazer,barrigudo,costas largas,cabelos pretos escorridos,faces enrugadas,bra?os grossos e firmes,olhos verdes,postura ereta,vestindo camisa de algod?o amarela,?culos de sol escuros,bon?,rel?gio prendado,cal?a jeans,cinto de couro,sapato social preto e cueca marrom que se mostrava um pouco,sendo o mesmo muito conhecido na regi?o.O di?logo ? ent?o iniciado: —Boa tarde,Seu Xavier,tem alguma correspond?ncia para mim? —Boa tarde,Philliphe.Tem uma encomenda de S?o Paulo,enviada por uma editora.? um livro? —Ah,j? sei.? um livro sim.Vejamos. Philliphe se aproxima mais,assina em duas vias um formul?rio,pega o pacote e come?a a desembrulh?-lo.Apesar da pouca habilidade,perde pouco tempo na opera??o.Retirado todo o papel que envolve a mercadoria,faz uma an?lise r?pida do produto e apresenta ao interessado. —Este livro de t?tulo “A noite escura da alma” me interessou muito.Pelo que a sinopse apresenta fala um pouco do per?odo em que nos desligamos de Deus,vivendo no pecado e ensina as formas de recupera??o.Quero aprender com ele e quem sabe superar meu mau momento.(Philliphe) —Entendo.Muito interessante mesmo.Qual ? o autor? —Aldivan Teixeira Torres,vulgo vidente ou filho de Deus. —Posso dar uma olhada? —Pode.? vontade. Philliphe entregou o livro ? Xavier que o examinou rapidamente.Ao final devolveu e comentou: —Muito boa a escolha.Pretendo tamb?m comprar.Como posso adquiri-lo? —Pela internet,no site da editora que voc? viu.Faz-se um cadastro e imprimi-se um boleto.Vale a pena! —Entendi.Obrigado. —De nada.Agora tenho que ir. —At? mais. —At?. Tranquilamente,Philliphe deixou as depend?ncias dos correios e retornou pelo mesmo caminho.Enfrentando um pouco de sol e poeira,ultrapassou os mesmos obst?culos de antes.Com trinta minutos de esfor?os,cumpre o trajeto total,adentra em casa,passa pelo sala e corredor e chega ao quarto. Senta numa cadeira junto a uma mesinha e com paci?ncia come?a a folhear o livro que tem mais de trezentas p?ginas.Durante duas horas,tem a oportunidade de viajar um pouco e sair da dura rotina e solid?o que a vida lhe impunha.Gosta muito e ao final o guarda e promete a si mesmo retomar a leitura no outro dia mais ou menos no mesmo hor?rio. Ap?s,prepara sua janta,se alimenta,vai assistir TV,escuta m?sica,navega um pouco na internet e quando cansa,finalmente vai dormir.Os pr?ximos dias prometiam. A experi?ncia de Philliphe Passa-se mais uma semana com Philliphe cumprindo todas as suas obriga??es que envolviam o trabalho no setor p?blico,no s?tio,afazeres dom?sticos,relacionamentos profissionais e pessoais al?m de atividades de lazer.Sua vida era mesmo agitada e solit?ria desde que perdera na trag?dia seus entes queridos. Com a chegada do fim de semana,teve mais tempo para concluir os trabalhos pendentes e concluir a leitura do livro que cada vez mais o instigava.No domingo chegou ao t?rmino e concluiu que valera muito a pena compr?-lo.Com o mesmo,aprendera um pouco da dualidade luz-Treva,sobre os pecados capitais,da parte densa da noite escura,lutas,fracassos e conquistas dos personagens principais,o valor do perd?o e a possibilidade de recupera??o,e especialmente ficou admirado com a sensibilidade do autor.Como queria conhec?-lo e aprender com ele! Manuseia o livro com mais cuidado e numa das notas adquire o contato de Renato,companheiro de aventuras do autor do livro.Sem pensar muito,decide interiormente procur?-lo pois n?o era t?o longe a Serra do Ororub? em Mimoso-Pesqueira-PE.O objetivo era pedir ajuda,conhecer o vidente e quem sabe livrar-se dos pesos que carregava desde sempre e que se agravaram com a trag?dia ocorrida. Estava decidido!Liga para o seu chefe,avisa que vai viajar e que n?o sabe quando volta.Como resposta,tem toda sua compreens?o e ? liberado por 15 dias.Ap?s,imediatamente come?a a arrumar sua mala colocando dentro dela cal?as,cal??es,cuecas,sand?lias,sapatos,camisas,meias,bon?s,?culos de sol,rel?gio,objetos de higiene pessoal e seu insepar?vel ?lbum de fotografias.Ao t?rmino,cuida dos outros detalhes,avisa aos vizinhos que vai sair e pede que olhem um pouco o seu s?tio na sua aus?ncia,fecha a casa e a garagem e vai para a beira da rodovia Br 232 a fim de pegar a primeira lota??o rumo a Pesqueira. Como morava perto,rapidamente chega no ponto,espera cerca de quarenta minutos e finalmente consegue condu??o.Da? at? mimoso s?o apenas oito minutos e gentilmente o motorista o deixa no centro,pr?ximo ? pra?a da vila.Desce,paga a passagem ,agradece e se despede.Come?a a caminhar. Quando se aproxima da primeira pessoa,pede orienta??o de como chegar ? serra do Ororub?,especificamente na casa de Renato.Cordialmente,o jovem que aborda chamado Bernardo d? todas as informa??es necess?rias para o primeiro e at? se oferece para acompanh?-lo.N?o querendo abusar de sua boa vontade,Philliphe o dispensa ,aperta suas m?os e agradece efusivamente.Preferia ir sozinho. Seguindo suas orienta??es,segue em frente alguns metros,dobra a direita,atravessa a ponte do canal,caminha mais um pouco,adentrando num terreno particular.J? avista a famosa serra que muitos consideravam sagrada.Agora era s? seguir em frente at? ao sop? e subir as suas ?ngremes veredas. Em quinze minutos,chega ao sop? e como n?o estava acostumado faz uma parada.No momento,a expectativa,a ansiedade e a inquieta??o tomavam propor??es gigantescas com ele distra?do a todo o momento envolto em perguntas.Algumas delas eram:O que o esperava?Como seria o Renato real?E a guardi??Realmente existia?Estas e outras quest?es s? seriam sanadas com o tempo e n?o adiantava ficar se martirizando. Decide ent?o retomar a caminhada.Come?a a subir as ladeiras perigosas e a cada passo dado se sente mais determinado e preparado para tudo.Rumo ao futuro!Pensa ele.Embora as suas possibilidades de encontrar-se fossem diminutas,seria interessante uma experi?ncia com Renato e o autor do livro "A noite escura da alma”. Um pouco mais adiante,completa um ter?o da subida,para novamente por cinco minutos,retornando logo a caminhar com mais vigor.Neste instante,tudo come?ava a pesar um pouco mais,inclusive a mala o que exigia dele um esfor?o maior.Em frente sempre!Repete ele mentalmente com o intuito de se animar.A estrat?gia d? certo pois pelo menos se sente psicologicamente mais calmo.Avan?a mais. Exatamente dez minutos depois,completa a metade do trajeto.Apesar do cansa?o que se refletia no suor derramado pelo seu corpo ele n?o desanima,mantendo um ritmo aceit?vel.Continua caminhando,ultrapassando pedras,poeiras,espinhos,enfrentando o sol escaldante,a descren?a , e correndo contra o tempo.E como ele corria! Dez passos adiante sente a for?a poderosa da montanha,suas vozes,atuarem contra si.Inspirado na experi?ncia do vidente,tira de letra esta etapa,comemora sua vit?ria e continua no percurso.Em dado instante,volta-se para tr?s,e observa a aglomera??o urbana de Mimoso no fundo do vale.Como era linda a paisagem!Estava explicado a for?a,o patriotismo e a paix?o da dupla da s?rie “O vidente” a mais interessante que conhecera na literatura e que ainda prometia muito. Philliphe continua caminhando,alguns minutos depois entra na curva perigosa do S,e apesar do nervosismo comum aos que andavam por ali,a supera.Pronto!Agora restavam apenas cem metros para alcan?ar o topo maravilhoso da Serra do Ororub?.O destino estava prestes a se revelar. O trajeto restante se conclui em apenas cinco minutos e antes de dar o ?ltimo passo,o viajante for?a uma ?ltima parada.Estava se sentindo como um jogador de futebol prestes a cobrar um p?nalti ou uma mulher prestes a entrar em trabalho de parto ap?s nove meses de espera.Eu explico:Sua vida fora uma grande roda gigante,fora filho de um pedreiro e de uma empregada dom?stica e com muito esfor?o conclu?ra o ensino b?sico.Trabalhara no com?rcio cerca de dez horas por dia sem desanimar.Cinco meses depois,conhecera Ang?lica,se apaixonara,e em dois anos noivaram e casaram.Com a ajuda dela que era abastada,sa?ra do com?rcio,cursara uma faculdade,dedicara-se a concursos e como era competente passara em v?rios at? chegar ao cargo atual,auditor da fazenda do estado.Com a consolida??o no emprego comprara um s?tio na zona rural da cidade e mudara-se com a esposa para l? pois o que gostava era de ar puro e tranq?ilidade.Frutos do casamento surgiram tr?s filhos.Tudo parecia estar muito bem at? o dia da trag?dia.Descera do c?u ao inferno,perdera completamente sua f?,revoltara-se e no momento encontrava-se sem destino. Agora estava ali,ap?s descobrir o mundo maravilhoso dum ser chamado Aldivan Teixeira Torres,autor da s?rie o vidente,que prometia recupera??o aos casos mais dif?ceis.Foi isto que o motivara a superar seus limites e acreditava que Renato,seu parceiro,poderia ajud?-lo em sua trajet?ria pelo menos fazendo a fun??o de seta.Bem,era pelo menos o que esperava. A expectativa aumenta.Philliphe finalmente faz um movimento e ao encostar o p? na montanha,a terra treme,o tempo fica nublado,sente calafrios,e uma nuvem de fuma?a encobre todo o topo.De dentro da nuvem,surge uma anci? misteriosa que se aproxima.A cada passo dela,o nervosismo aumenta.Quem seria e o que desejava? Estava prestes a descobrir.Chegando bem perto,a estranha trata de se apresentar e iniciar o di?logo: —Bom dia,Philliphe,sou o esp?rito da terra que habita esta montanha sagrada.Pode chamar-me de guardi?.Em que posso ajud?-lo? Philliphe ficou est?tico.Quer dizer que estava diante da s?bia Abigail da montanha,a primeira mentora do vidente?N?o podia acreditar que fosse verdade.Reunindo uma for?a nunca dantes vista,ele consegue se comunicar. —Guardi??Voc? existe mesmo?Como me conhece? —Calma.Eu entendo seu espanto.Sou eu mesmo.Vivo h? s?culos neste lugar e sou detentora de muitos mist?rios.O que deseja? —Quero conversar com Renato,seu filho adotivo.Quem sabe ele n?o possa me ajudar na resolu??o de alguns problemas. —Claro,tudo ? poss?vel.Acompanhe-me e fique a vontade. Philliphe obedece a guardi? e ambos come?am a caminhar no misterioso topo da montanha rumo ? resid?ncia da ?ltima.O que o destino aprontava para aquele corajoso viajante?Continuemos acompanhando. Ap?s vinte minutos em ritmo r?pido,ultrapassando os obst?culos naturais da mata e virando-se de um lado para outro,finalmente chegam ao humilde casebre coberto de palha.Como boa anfitri?,a guardi? o convida a entrar,ele aceita,e juntos adentram na casinha.Dentro do v?o ?nico,encontram Renato sentado no centro junto a uma mesinha e a estranha senhora se adianta fazendo as apresenta??es. —Renato,este ? o Senhor Philliphe,um viajante que deseja falar com voc?. Renato se levanta,se aproxima mais e cumprimenta o viajante. —Prazer,Renato.O que deseja especificamente? —Sou um leitor da s?rie o vidente que no momento enfrenta s?rios problemas.Poderia me ajudar? —Pode ser.O que lhe aflige? —Obrigado.Contarei resumidamente um pouco da minha hist?ria.Meu nome ? Philliphe Andrews,algu?m em busca da ess?ncia e da verdade.Desde o meu nascimento,por ser de origem humilde,enfrento preconceitos e muitas dificuldades profissionais.No entanto,sempre achei que era poss?vel vencer e por isto persisti lutando por meus sonhos.Neste caminho ?rduo,trabalhei no com?rcio,encontrei o amor,sa? da pobreza,noivei,casei,tive filhos,fiz faculdade e hoje sou um funcion?rio de alta hierarquia.Contudo,uma trag?dia me persegue e desde ent?o n?o tenho mais paz. —Que trag?dia? —A perca de toda minha fam?lia num acidente. L?grimas escorrem pelo rosto sofrido e j? enrugado do seu Philliphe.Ali,estava um exemplo de sofrimento e luta constantes.Renato se comove e indeciso consulta sua m?e de cora??o. —O que acha,m?e? —O caso dele ? bem complicado.O cora??o dele ainda est? cheio de amargura e revolta por n?o se conformar-se com seu pr?prio Maktub.Sente-se injusti?ado por Deus e pelo destino.(guardi?) —E como esperavam que eu ficasse?Minha esposa e filhos eram pessoas boas que mereciam uma sorte melhor.O que eles fizeram de mal para merecer isto?Eu sempre fui um seguidor das leis de Deus e merecia pelo menos uma prote??o ? altura para mim e minha fam?lia. —Calma,Philliphe.N?o se sinta assim.Tem coisas que n?o tem explica??o.(Renato) —Voc? n?o pode julgar a Deus nem question?-lo pois est? muito acima de voc?.Como pode o vaso de barro enfrentar o oleiro?(Guardi?) —Eu sei.S? queria entender o porqu? de tudo isto na minha vida.(Philliphe) —Aonde quer chegar realmente?(Pergunta Renato) —Sabe,tive o prazer de ler o livro “A noite escura da alma”,aprendi um pouco sobre as trevas,as possibilidades de recupera??o,sobre os pecados capitais ,em rela??o ? noite mais escura e ao terminar de l?-lo suscitou em mim o desejo de tentar,de recome?ar com a mente mais calma e limpa.Quero entender um pouco de Deus,do meu destino,como retomar a felicidade e vencer novamente.Acham isto poss?vel? —Meu amigo,com minha larga experi?ncia alcan?ada em minhas andan?as com o vidente,posso dizer que tudo ? poss?vel.S? n?o sei em que ponto parti pois tamb?m tenho minhas d?vidas al?m do desejo de tamb?m conhecer a Deus.(Confessa Renato) —Posso dar minha opini?o?(Intrometeu-se a guardi?) —Claro.(Renato e Philliphe) —Procurem o filho de Deus,ele ? o ?nico iluminado da Terra que pode achar uma sa?da neste caso.(Respondeu ela) —?tima id?ia.O que acha,Philliphe?(Renato) —Aprovado tamb?m.Meu sonho ? conhec?-lo pessoalmente.(Ele refor?ou) —Muito bem.Espere s? um instante que vou arrumar minhas malas por precau??o.Provavelmente,estamos diante do in?cio de uma nova saga que promete muito.(Renato) —Est? bem.(Philliphe) Renato foi cuidar das malas e dos ?ltimos detalhes para a partida.O que aconteceria?Mais uma aventura instigante se desenhava nas entrelinhas. A descida Com tudo pronto,Renato despediu-se da sua m?e adotiva e junto com Philliphe sa?ram do casebre.Com mais alguns passos,pegam a vereda mais curta que os levaria at? o destino.No momento,o sil?ncio impera entre os dois alimentando as d?vidas de ambos que provavelmente seriam sanadas no encontro prometido. E a grande travessia se inicia....Com os dois vivendo momentos completamente diferentes.Enquanto um era pr?-adolescente e por natureza entusiasmado por aventuras,o outro era um homem feito,com cerca de quarenta anos,disposto a aprender ,resgatar valores e encontrar um Deus que confessava n?o conhecer nem entender.O que os ligava era a sede de conhecimento e a empatia m?tuas. Mais adiante, j? ultrapassam a grande pedra e iniciam a descida.Caminham mais cem metros e a pedido do visitante fazem uma parada para se reidratar.Renato aproveita o momento e inicia uma conversa: —Voc? ? de onde mesmo? —S?tio quinze metros,pr?ximo a Arcoverde,conhece? —Conhe?o sim.J? fui v?rias vezes em Arcoverde e passo por l?.Gosto muito. —Tamb?m gostei daqui.Este vale ? muito lindo com Mimoso ao fundo.Entendo a inspira??o sua e do seu companheiro nos livros. —Obrigado.Nossa regi?o ? especial em cada cantinho.E da montanha,gostou? —Inspirou-me muito e agora estou mais convicto do que quero.Adiante sempre! —Muito bem,meu amigo,que bom.? o primeiro passo para o sucesso e a paz desejadas.Qualquer coisa,estamos aqui. —Muito obrigado.Podemos continuar? —Claro que sim. Os dois retomaram a caminhada.Mantendo um ritmo regular,desceram a ?ngreme serra,entre curvas e saudades na estreita vereda.Em quinze minutos,chegam no Juazeiro imponente j? no terreno plano.Param mais uma vez.Gentilmente,Philliphe cede um pouco de ?gua e comida a Renato que esquecera do seu cantil.Restabelecidas as for?as,voltaram a caminhar os ?ltimos trezentos metros com a imponente aglomera??o do Mimoso bem perto.Agora faltava pouco. No percurso restante,entre conversas e brincadeiras,v?o ultrapassando as ?ltimas barreiras que se apresentam.O momento ? de constru??o e parece que os dois perceberam isto pois n?o perdem uma oportunidade.Rumo ao futuro e ao sucesso! O trajeto ? conclu?do.Diante do bangal? quase destru?do pelo tempo,batem palmas e de dentro dele surge um jovem normal,magro,altura m?dia,cabelos pretos,cor moreno-claro,esbelto com fei??es que se destacam.Aparentando surpresa,o mesmo se comunica. —Renato,voc? por aqui?Como vai?E voc??Qual o seu nome? —Oi,tudo bom?Vim numa miss?o importante.Este ? Philliphe,um dos seus leitores. O vidente sorriu e aproximando-se mais educadamente cumprimentou os dois. —Tudo bem.Sejam bem vindos.Prazer,Philliphe,pode me chamar de vidente,filho de Deus ou de Aldivan mesmo. —O prazer ? todo meu.Sou seu f? desde sempre. Philliphe,ainda sem acreditar,lhe deu um forte abra?o duradouro.A emo??o tomou conta dos presentes e o abra?o terminou sendo triplo.Eram como se fossem os tr?s mosqueteiros,um por todos e todos por um mesmo sem ter ainda consci?ncia disso. Findo o abra?o,se afastaram um pouco e o vidente tomou a palavra: —Desculpem o mau jeito.Entrem,por favor. Os dois aceitam o convite e juntos adentram na casa.Ultrapassam a entrada,percebem que est? vazia,v?o ? sala de estar,elogiam os m?veis e a decora??o,o anfitri?o agradece,e finalmente sentam nos assentos da poltrona, ficando frente a frente.Curioso por natureza,o vidente n?o se conteve e retoma a conversa: —O que os trouxe aqui? —Vimos pedir sua orienta??o e ajuda.Philliphe me procurou,falou dos seus problemas angustiantes e por sugest?o da minha m?e viemos procur?-lo.(Explicou Renato) —Ahan,entendi.O que lhe aflige,Philliphe?(O filho de Deus) —Perdi toda minha fam?lia num acidente tr?gico.Agora quero entender o porqu? disto,encontrar a Deus,reorganizar um pouco a minha hist?ria.(Respondeu ele) —Interessante.Voc? acha que sou capaz de ajud?-lo?(O vidente) —Creio que sim.Pelo seu carisma e talento,voc? ? capaz.(Philliphe) O vidente se emociona,analisa friamente a situa??o e decide ajudar aquele pobre homem sofredor pois aprendera nos seus piores momentos o valor de um apoio e de algu?m que acredite em si mesmo.A sorte estava lan?ada! —Muito bem.Aceito o desafio.O que sugere Renato?(vidente) —N?o tenho id?ia.(Respondeu o menino sem rea??o) —Como se sente,Philliphe?(O filho de Deus) —Totalmente destru?do,revoltado e sem f? e esperan?as.Vivo uma noite densa.(Philliphe) —Uma exist?ncia quase des?rtica.(Concluiu Renato) —? isto!(Gritou o vidente) —O que foi?(Philliphe) —Que tal se irmos ao deserto e tentar encontrar a Deus?(Vidente) —?tima id?ia.(Elogiou Renato) —Onde seria?(indagou Philliphe) —Ouvi falar de um lugar extremamente in?spito no munic?pio de Cabrob?,sert?o de Pernambuco.O povoado se chama Travessia do deserto e de l? poder?amos partir para a nossa aventura,o gigante deserto da cidade.O que acham?(Aldivan) —Por mim,estou pronto.O que acha,Philliphe?(Renato) —Eu tamb?m estou.O que estamos esperando?(Philliphe) —Bom,vou ligar para meus familiares e avisar que estou de sa?da.Al?m disso,tenho que preparar as malas.Podem me ajudar?(Vidente) —Sim.(os dois) Os tr?s se dirigiram ao quarto e juntos come?am a arrumar a mala do vidente.Enquanto cuidam dos detalhes,aproveitam para melhorar o entrosamento da equipe.O clima no momento ? agrad?vel apesar do grande desafio que se apresenta. Vinte minutos depois,terminam as malas,deixam o recado,fecham a casa.o vidente deixa as chaves com o vizinho e juntos partem em dire??o ? rodovia BR 232.Come?ava a? mais uma saga da s?rie o vidente que j? conquistara o cora??o de muitos.Em frente,sempre! A viagem Durante o caminho at? a rodovia os viajantes se distraem conversando entre si,admirando a paisagem que se encontrava ainda verde pois est?vamos no m?s de setembro do corrente ano de 2014. A regi?o de Mimoso era mesmo linda .Por?m,eles tinham consci?ncia de que o mundo n?o se restringia s? ali e as aventuras lhe davam as condi??es de conhecer os mais variados lugares do imenso pa?s que habitavam.E isto era muito bom.A cada nova experi?ncia,aumentava a sua sede de conhecimento e ampliava sua cultura que tamb?m era influenciada por cada pessoa que encontravam no caminho.Em frente sempre,pela literatura e pelo prazer!Era um dos lemas da equipe. Com este pensamento em mente,concluem o trajeto de aproximadamente um quil?metro sem maiores problemas ou surpresas.Chegam na beira da pista e iriam pegar a primeira autolota??o rumo ? rodovi?ria da cidade vizinha,Arcoverde.De l?,pegariam um ?nibus para o destino final,Cabrob?.Enquanto esperam, aproveitam o tempo para escutar a boa e animada m?sica brasileira no radinho de pilha que Renato n?o esquecera de levar.A m?sica ajuda no relaxamento de todos. Uma hora depois,finalmente uma autolota??o passa:Uma besta cor de prata,larga e espa?osa.Os tr?s adentram na mesma e por sorte tem vagas para todos ficarem sentados,ficam um ao lado do outro.No trajeto curto,aproveitam para serem simp?ticos,conhecem novas pessoas e mant?m um bom bate papo envolvendo motorista e demais passageiros.Com isto,o tempo parece passar bem r?pido. Quando menos esperam,j? chegam na cidade.Como a rodovi?ria ficava bem distante do centro (Bairro S?o Cristov?o) tem que esperar a entrega dos passageiros em cada um dos pontos at? chegar a vez deles.No momento em que isto se concretiza,se despedem,pagam a passagem e agradecem ao condutor.Agora se iniciava a segunda parte da viagem,bem mais longa e estressante. Philliphe e o vidente v?o se informar sobre os hor?rios dos ?nibus para Cabrob? enquanto Renato espera sentando nos bancos.O atendente informa aos dois que o pr?ximo sai em duas horas.No reencontro com Renato,decidem conjuntamente sair um pouco,procurar um restaurante e fazer um lanche refor?ado. E assim fazem.Saem da rodovi?ria,atravessam a avenida principal e pedindo orienta??o a algumas pessoas chegam a um restaurante chamado p?r-do-sol localizado a uma quadra a esquerda dali.Ao adentrar no estabelecimento,s?o direcionados a uma mesa com cadeiras que ainda estava vazia e ? fornecido um card?pio para que pudessem avaliar o que pedir. Ficam cerca de quinze minutos neste exerc?cio e acabam,por maioria dos votos,escolhendo macaxeira cozida com charque.Chamam o gar?om,repassam o pedido e enquanto esperam a conversa se inicia. —Muito ansioso com a sua primeira viagem de aventuras,seu Philliphe?(indaga o vidente) —Muito mesmo.Sabe,em minha vida inteira nunca aconteceu coisa igual e depois que li o seu livro sonhava com este momento.(Philliphe) —Eu entendo perfeitamente.Na minha primeira vez,tamb?m me senti assim.(constatou Renato) —A primeira vez sempre ? especial,a melhor de todas.Depois,fica-se viciado como eu.N?o consigo viver parado,tanto nas esferas espiritual e corporal.(O vidente) —Maravilha.Se pelo menos achar uma solu??o para o meu problema j? me dou por satisfeito.Tenho que entender que j? tenho certa idade.(observou Philliphe) —E voc? se considera velho?Qual a sua idade?(O vidente) —Em torno de quarenta mas sofri tanto na vida que pare?o ter cinquenta.(Philliphe) —Muito jovem.Com os avan?os da medicina,est? praticamente na metade da vida.(vidente) —Al?m do que a idade ? algo que est? em nossas cabe?as.Por exemplo,tenho quinze anos de idade real e uns trinta anos de idade mental.(explicou Renato) —Brilhante,companheiro!Est? vendo,Philliphe?N?o se preocupe com isso.(vidente) —Obrigado pela for?a dos dois.Aliviou um pouco a minha dor.(Philliphe) “Philliphe se emociona por ter encontrado dois personagens t?o legais e distintos” . "Tinha tido muita sorte mesmo”.Quantos milh?es n?o sonhavam em estar frente a frente com o vidente super poderoso dos livros e que polemicamente se declarava “O filho de Deus”?E quantos outros n?o queriam estar junto de Renato,s?mbolo de supera??o,que fora fundamental em todas as aventuras da s?rie?Al?m de ter tido conhecido a miraculosa guardi??Ainda bem que arriscara,procurara seu destino no momento certo e que os dois compraram sua causa. L?grimas continuam a rolar do seu rosto,o vidente e Renato se preocupam,o confortando com um abra?o.Juntos os tr?s se tranq?ilizam.Alguns instantes depois,finalmente o rango fica pronto e delicadamente ? servido nos pratos de cada um. Come?a uma pausa para o lanche refor?ado e todos educadamente come?am a alimentar-se em sil?ncio.Neste ?nterim,pessoas saem e entram no restaurante,uma m?sica ao fundo come?a a ser tocada o que toca ainda mais os cora??es sens?veis dos tr?s incitando a comunica??o novamente. —Gosta de M?sica popular Brasileira (MPB),filho de Deus?(pergunta Philliphe) —Gosto.Tenho um gosto ecl?tico para m?sica:gosto de m?sica que tenha letra,qualidade e toque ao fundo do cora??o.Especificamente,amo m?sica internacional com seus principais expoentes (apesar de n?o entender),sertanejo,pop,rock,funk,rom?ntico,country,ax?,etc.(O vidente) —E voc? Renato?(Philliphe) —Gosto de m?sica sem vergonha.kkkkk.(em risos,Renato) —Como assim,kkkk?(em ataque de risos,Philliphe) —Letras com duplo sentido,palavr?es e ousadas.Mexem muito com a minha imagina??o!(Renato) —Tem vergonha,Renato!Vai rezar que ? melhor.(vidente) —N?o me provoque.Voc? pode ser o filho de Deus mas ainda n?o ? santo.N?o me force a falar.(diz Renato,irado) —Chantagista,kkkk.Paz,Renato!(vidente) —Voc?s dois s?o umas figuras,hein?Realmente na m?sica h? gosto para tudo e todos os estilos tem que ser respeitados.Eu,particularmente,sou dos antigos e gosto mais do meu forrozinho p? de serra como todo bom sertanejo.Quando estava com minha falecida amada Ang?lica,curtimos v?rios momentos felizes junto ouvindo este tipo de m?sica.Sabem,? muito m?gico,inexplic?vel.(Philliphe) —Eu entendo.Amo tamb?m a m?sica e ela me desperta tamb?m muitos sentimentos distintos.Na verdade,escuto m?sica a todo o momento pois me faz muito bem.(o vidente) —Como esta que est? tocando agora?(Philliphe) —Sim,um grande amor imposs?vel.(O vidente) —N?o ? bom,companheiro.J? falamos sobre isso.Siga sua vida.(Renato) —? inevit?vel,Renato.H? algu?m que controle o ?mpeto do cora??o?(o vidente) —N?o o recrimine,Renato.Voc? n?o tem idade para isso mas um dia vai compreender.Precisamos ? apoi?—lo.Conte comigo sempre,amigo.(Philliphe) O vidente ? mais um que se emociona.Para de comer,chora at? a m?sica se extinguir.Os colegas o abra?am e ele finalmente se restabelece rapidamente.Terminam de comer,chamam o gar?om novamente e desta feita pedem algo para beber:Cerveja para Philliphe,refrigerante para Renato e um suco de goiaba para o vidente. Ficam a observar o movimento do estabelecimento.Cinco minutos depois,j? s?o servidas as bebidas e ent?o o sil?ncio se quebra mais uma vez. —Bem,Philliphe,fale-nos um pouco mais de voc?.Como ? geralmente sua rotina,o seu dia a dia?(O vidente) —Atualmente minha vida se resume a trabalho que envolve o setor p?blico,o meu s?tio e minha casa.Estou assim desde que perdi o que era mais importante na minha vida,meus filhos e minha mulher.E a de voc?s?(Philliphe) —A minha vida ? agitada.Trabalho tamb?m no setor p?blico,seis horas por dia,e ao chegar em casa estudo para concursos e realizo o meu mister de escritor.Considero-me caseiro e quando saio a passeio,geralmente nos fins de semana,prefiro faz?-lo acompanhado.(o vidente) —Minhas atividades giram em torno dos estudos e ajudar a minha m?e em casa.Gosto de sair com amigos nos fins de semana e paquerar.(Renato) —Al?m das citadas atividades,quais outras aprecia?(o vidente) —Gosto de ler e de m?sica.? o meu relaxamento .E voc?s?(Philliphe) —Muita m?sica,filmes,futebol,leitura s? nos fins de semana quando n?o estou muito ocupado.Algumas coisas que eu queria mudar um dia era ter tempo para praticar exerc?cios e dan?a meus pontos fracos.(O vidente) —No meu caso,dan?a ? o meu forte pois j? participei de v?rios concursos com minha paquera e ganhei.Estudar tamb?m ? bom pois ? meu futuro.(Renato) —Sua paquera?Estou impressionado com a ousadia deste garoto nesta idade seu vidente.(Philliphe) —Eu n?o me impressiono mais.Ele j? fez coisas mais deslumbrantes e secretas.Eu sei de tudo!(o vidente) —Como o qu??(desafia Renato) —Deixa para l?.KKkk(risos).Philliphe,mudando de assunto e se fracassarmos?Quer dizer,se n?o encontrarmos aquilo que deseja nesta imprevis?vel viagem?(Questionou o vidente) —N?o acredito.Pelo pouco que conhe?o de voc?s,s?o vencedores em tudo o que fazem.Estou tranq?ilo e vamos ver no que vai resultar esta loucura.(Philliphe) —Muito bem.Philliphe.Independente do resultado,saiba que estamos contigo para o que der e vier.(Renato) —Isto.Amigos sempre.(Completou o vidente) A dupla incr?vel da s?rie o vidente levantou-se e abra?ou o protegido.Formavam assim um trio perfeito pronto para lutar pelo conhecimento e revela??o necess?rias referentes ? quarta saga.Mas o que buscavam realmente?Por acaso seria o conhecimento de Deus,das suas linhas escritas a todo o momento que influenciavam os dois tipos de destino?ou quem sabe apenas um autoconhecimento pr?prio que curasse as feridas abertas pela vida?Ou at? mesmo o sagrado testamento,algo nunca antes revelado na hist?ria da humanidade?Ou ainda uma jun??o dos tr?s?O que se sabia,no momento,que o pesar de Philliphe era muito grande e merecia uma reflex?o conjunta e um posterior direcionamento.Uma nova vida,assim por dizer,ele buscava e merecia depois de tantas trag?dias particulares. Findo o abra?o,terminam a bebida,chamam o gar?om,ele traz a conta,levantam-se,v?o ao caixa e pagam.Ap?s,com largas passadas,saem do restaurante e voltam fazendo o mesmo caminho em dire??o ? rodovi?ria.Em dez minutos,j? est?o na mesma,v?o ao balc?o,compram as passagens para Cabrob? e sentam nas poltronas do cimento a esperar.Seriam mais de trinta minutos de ang?stia at? a chegada da condu??o. Neste intervalo,conversam um pouco mais entre si e com outros presentes,escutam m?sica,compram pipoca e admiram o tr?nsito que no momento encontra-se bastante movimentado.Revezam-se nestas atividades at? a chegada do ?nibus que aparece no tempo previsto.Levantam-se das poltronas de cimento e com passadas firmes e largas aproximam-se da condu??o diante dum sol escaldante o que provoca arrepios e suores. Com mais alguns passos,conseguem subir no autom?vel e como de costume pegam as cadeiras da frente.Relaxam,conversam entre si e instantes depois com todos dentro finalmente ? dada a partida.Rumo ao destino dos tr?s,em mais um epis?dio complicado e desafiador. Come?ava a? uma longa viagem mon?tona,cansativa e angustiante mas inspiradora para todos.Da parte deles,estavam dispostos a fazer todos os esfor?os para alcan?ar o sucesso,resolver seus problemas pessoais,aprender mais um pouco.Por?m,s? isso n?o era suficiente para lograr o ?xito.Ainda estavam envolvidos na aventura for?as desconhecidas,o confronto luz-treva era muito presente,o Maktub escondia-se cada vez mais e envolvia os dois tipos de destino.Tudo era quest?o de tempo e eles teriam que esperar.De Arcoverde a Cabrob? seriam aproximadamente 250 km(Duzentos e cinq?enta quil?metros) que podiam ser percorridos contando as paradas em aproximadamente quatro a cinco horas. A grande travessia se inicia......Os tr?s esfor?am-se para passar o tempo da maneira mais confort?vel poss?vel.Enquanto o vidente aproveita para ler um bom livro,Philliphe dorme ao lado e Renato conversa animadamente com uma garota no outro banco.O nome dela ? Michelle Lopes.Vejamos como nosso augusto personagem se sai no di?logo. —Oi,meu nome ? Renato e o seu? —Michelle Lopes.De onde voc?? —Resido na Serra do Ororub?,pr?ximo ao distrito de Mimoso-Pesqueira-PE e voc?? —Em Arcoverde mesmo.Qual sua idade? —Quinze e voc?? —Dezoito.Iniciando a faculdade de Pedagogia.E voc??estuda tamb?m? —Sim.Estou no primeiro ano do ensino m?dio.Estudo na cidade de Pesqueira no col?gio cristo Rei. —Ah,que bom.Muito bem!Vejo falar que ? um bom col?gio. —? verdade.Mas ? como diz o ditado,quem faz o col?gio ? o aluno. —Concordo.E al?m de estudar,o que faz? —Ajudo minha m?e em casa e profissionalmente sou auxiliar de escritor.Sou companheiro de aventuras do c?lebre o vidente. —Ah!Que massa.Parab?ns!como ? mesmo isso? —? assim.V?o surgindo as oportunidades,as aventuras e nos engajamos nas solu??es dos problemas.J? estamos no quarto epis?dio. —Maravilha!Fiquei curiosa.Poderia me contar um pouco desta experi?ncia? —Sim,claro.No primeiro epis?dio,o objetivo era reunir as “For?as opostas”.Eu e meu colega o vidente,usando da nossa arte fizemos uma viagem no tempo e ca?mos no in?cio do s?culo XX,num Mimoso dominado pelo coronelismo e por uma bruxa m?.Durante trinta dias,tivemos a oportunidade de investigar as injusti?as e ao juntar os fatos percebemos o desequil?brio total das for?as opostas e o sofrimento duma jovem mo?a chamada Christine dominada por um pai perverso e sanguin?rio.Depois de muitas tentativas,conseguimos um acordo com as trevas,uma batalha que decidiria o destino de todos.E assim se fez.Numa grande guerra comandada pelo vidente e pela for?a celestial conseguimos derrotar finalmente a for?a das trevas e restabelecer a paz.Tudo melhorou,podemos ent?o ajudar Christine a ser verdadeiramente feliz.Conclu?do este trabalho,fizemos a viagem de volta ao nosso tempo e foi escrito o primeiro t?tulo da s?rie com nome sugestivo:For?as opostas-O mist?rio da gruta.Um tempo depois,o vidente nos procurou na montanha cheio de indaga??es sobre sua noite escura da alma,per?odo em que se afastou de Deus,afundou-se em pecados sendo dominado totalmente pelo seu mensageiro e pelo poder respectivo das trevas.Com toda delicadeza,minha m?e e o hindu o prepararam com rela??o aos pecados capitais.No entanto,nem todos os esfor?os foram capazes de acalm?-lo.Foi ent?o sugerido que fiz?ssemos uma viagem a uma ilha onde se localizava o reino dos anjos onde talvez san?ssemos nossos problemas e encontr?ssemos a revela??o que se necessitava.No caminho,embarcamos num navio de piratas,vivemos incr?veis aventuras com uma gente estigmatizada e de quebra ainda tivemos a oportunidade de aprender um pouco mais sobre a noite escura.Com sorte,depois de muitas avarias,conseguimos chegar a ilha prometida.Vivemos outras experi?ncias at? chegar a revela??o prometida.As indaga??es do livro s?o:Seria poss?vel que um criminoso se recupere no momento em que est? afundado na noite escura?Ou a prov?vel recupera??o ? apenas um paliativo para uma noite ainda mais escura?Ap?s as revela??es,conclu?mos nossos trabalhos e voltamos para a nossa casa com mais uma miss?o cumprida.O resultado foi o segundo livro da s?rie intitulado “A noite escura da alma”.J? no terceiro livro,ajudei o vidente a reconstruir sua pr?pria hist?ria e no desenvolvimento dos seus dons.No caminho,encontramos um mestre da luz incr?vel chamado Angel que nos direcionou a mais uma vis?o.O que ela revelou foi um nordeste de contrastes no in?cio do s?culo XX,focado na batalha de um grupo por justi?a,igualdade e liberdade de express?o.Inspirado nesta hist?ria,finalmente pudemos fazer o elo entre o mundo daquela ?poca e o atual,com suas diferen?as e semelhan?as,alcan?ando o milagre do “Encontro entre os dois mundos”,t?tulo tamb?m da hist?ria.E ? isto.Agora estamos indo de encontro mais uma vez com o destino inexplic?vel. —Que interessante.Parab?ns aos dois.O sucesso com certeza vir?. —Obrigado.O que te traz nesta viagem? —Tenho parentes em Cabrob? e pretendo ir visit?-los.Fa?o isso pelo menos uma vez por ano. —Voc? mora com quem? —Moro com meus pais e mais um irm?o.E voc?? —Com minha m?e adotiva.Minha m?e biol?gica morreu e meu pai perdeu minha guarda porque me batia muito. —Ah,sinto muito.Imagino como deve ter sido dif?cil sua inf?ncia. —Muito complicado mesmo.Mas sobrevivi.Agrade?o a minha m?e e ao vidente por terem me apoiado tanto e acreditado em mim. —Por falar nisso,ele est? aqui? —Sim.? este da poltrona da frente. —Obrigada.Com licen?a. Michelle Lopes se levantou,deu dois passos para frente e delicadamente bateu palmas diante do concentrado vidente engajado na leitura dum livro interessante.A contragosto,ele desviou sua aten??o e a focou no rosto e silhueta marcantes de Michelle vestida com cal?a Jeans,blusa de algod?o rosa e sand?lias.Sorriu e gentilmente se comunicou. —Sim.O que deseja mo?a? —Meu nome ? Michelle Lopes e conversando com um dos seus colegas tomei conhecimento de sua hist?ria.Poderia dar—me um abra?o? —Claro.Meu nome ? Aldivan Teixeira Torres.Por?m,tamb?m sou conhecido como vidente ou filho de Deus.Fique a vontade. —Obrigada. O vidente levantou-se,Michele se aproximou mais e com um passo adiante finalmente ocorreu o abra?o.Aldivan emocionou-se com tanta amabilidade mostrada por uma desconhecida.Por isto ele n?o esperava e a cada instante que se passava o seu sonho de conquistar o mundo tornava-se mais palp?vel. Findo o abra?o,o vidente voltou a sentar e delicado que era retomou a conversa. —Sente-se aqui,dona Michelle,conversemos um pouco pois ainda temos metade do percurso a percorrer.(Convidou o vidente) —obrigada.N?o irei incomodar? —Que nada.De maneira nenhuma,? vontade. Meio sem gra?a,Michelle assentiu e sentou-se.Como era magrinha,o espa?o foi suficiente para a mesma.Na mesma hora,o vidente guardou o livro em sua mala a fim de prestar aten??o a nova amiga.Por sorte,n?o acordaram Philliphe e ent?o a conversa foi reiniciada. —Renato me contou das perip?cias de voc?s.Conte-me,como ? viver isso? —Muito legal.Sabe,amo este mister.A cada nova miss?o conclu?da,sinto-me mais preparado para seguir em frente e vencer. —Entendo.Sinto-me assim com a pedagogia,adoro crian?as e ? muito ?til colaborar com seu desenvolvimento. —Claro.Cada um faz parte para o engrandecimento e a evolu??o da sociedade.Voc? est? de parab?ns tamb?m. —Obrigada.E o que ? escrever para voc?? —Algo natural como comer,estudar ou trabalhar.Uma das minhas faces.E para voc?,o que ? lecionar? —Uma paix?o.Apesar dos grandes desafios que a educa??o nos imp?e,? reconfortante. —A literatura tamb?m ? um desafio.Nasci num pa?s sem muita tradi??o liter?ria possuidor de um grande bols?o de pobreza e onde a m?dia de livros lidos por ano ? apenas um por pessoa. —Caramba!E isto n?o te desestimula? —De forma alguma.Quanto maior o desafio,maior ? a minha vontade de vencer e direciono todos os esfor?os para isso. —Muito louv?vel.Preciso aprender a ser tamb?m assim .O problema s?o os grandes obst?culos do caminho. —Nem sempre fui assim.Isto ? algo que se adquire somente com a experi?ncia.Qual sua idade? —Dezoito e voc?? —Quase trinta e um.Est? explicado.Ter? tempo suficiente para aprender os caminhos do sucesso e da felicidade. —Assim espero.O que v?o procurar em Cabrob?? —Vamos at? o povoado chamado Travessia do deserto a fim de nos encontrar.Conhece? —Nunca fui mas ouvi falar.?tima escolha.Falam muito das suas propriedades m?gicas e alguns o consideram sagrado.Boa sorte. —Obrigado. —Bem,vou voltar para meu canto.Muito prazer,Aldivan e sucesso em sua caminhada. —Desejo o mesmo para voc?. —Tchau. Michelle levantou-se,cumprimentou o vidente com um beijo no rosto e se afastou. Volta para ao lado de Renato que j? se encontrava chateado com sua aus?ncia.A conversa volta a desenrolar-se entre os dois sobre v?rios assuntos enquanto o ?nibus avan?a.Cabrob? se aproximava. Aproximadamente meia hora depois,finalmente chegam.O ?nibus para e todos descem com suas pesadas malas.Gentilmente, Michelle despede-se e s? ficam os tr?s mosqueteiros:Renato,o vidente e Philliphe.Juntos,v?o ao ponto de lota??o que ficava ao lado da rodovi?ria e contratam um dos carros.Colocam a bagagem na mala,cumprimentam o motorista,adentram no carro e finalmente a partida ? dada.Rumo a travessia do deserto! O curto trajeto de quinze quil?metros ? percorrido com muita anima??o e energia por parte dos integrantes da viagem. Mais do que ansiosos estavam felizes com sua atitude desprendida diante da vida. E que novas emo??es e conhecimentos viessem preencher suas almas sedentas. O autom?vel,uma van cor cinza, entra na rua principal do povoado e para exatamente em frente no centro, junto a uma pra?a. O trio desce,pega as malas,paga a passagem,despede-se do motorista e ali mesmo,no centro,localizam uma pousada.Com alguns passos,entram nela e mesmo sem ter reservado a estadia,conseguem alojamento junto ? Dona do estabelecimento que se chamava Lu?za para os tr?s.Ap?s acertar as bases,v?o descansar da longa viagem.O que os aguardava nesta aventura instigante?Continuem acompanhando,leitores. Duas horas depois, os viajantes acordam simultaneamente.Um por vez,levantam-se da cama,tomam banho,fazem um lanche na cozinha,escovam os dentes,re?nem-se e decidem iniciar a grande travessia que estava marcada nos seus respectivos destinos.A fim disso,arrumam as mochilas e saem da pousada . Juntando informa??es, contratam dois jovens experientes neste tipo de aventura.Chamam-se Rafael Potester e Uriel Ikiriri. O grupo dirige-se ao grande deserto de Cabrob? com todos os aparatos necess?rios para passarem alguns dias naquele in?spito lugar.Seria poss?vel?Mesmo parecendo loucura,os visitantes n?o pareciam se importar.Ao contr?rio,pareciam bastante animados. No caminho at? a entrada do deserto num total de oitocentos metros(800 m) aproveitam para se conhecer melhor e distrair um pouco da miss?o que era deveras complicada.Acompanhem alguns trechos. —O que procuram exatamente no deserto?(Indagou Rafael) —Viemos conhecer um pouco mais de n?s mesmos e da for?a que nos comanda.(Resumiu o vidente) —Queremos ainda auxiliar nosso amigo Philliphe em suas quest?es pessoais.(Complementou Renato) —Entendi.(Rafael) —E quais quest?es seriam?(Interessou-se Uriel) —Quero curar meu desespero que se instalou desde que perdi minha fam?lia toda num acidente de carro.Quero entender o porqu? de tudo isso e a melhor forma de agradar a Deus.(Explicou Philliphe) —Complicado mesmo.? como diz o ditado,Deus escreve certo por linhas tortas e n?o cabe a n?s julgar.Mas ? interessante este questionamento,v?o em frente.(Uriel) —Podem contar conosco nesta grande aventura.Seremos seus anjos.(Prontificou-se Rafael) —Ah,obrigado,vamos precisar mesmo.(Assentiu o vidente) —Sinto-me mais tranq?ilo.(Declarou Renato) —Obrigado pelo interesse e estamos tamb?m a disposi??o.(Philliphe) —De onde voc?s s?o?(Rafael) —Eu e Renato somos de Pesqueira e nosso amigo Philliphe de Arcoverde.E voc?s?(o vidente) —Somos daqui mesmo e do universo ao mesmo tempo.(Respondeu misteriosamente Rafael) —N?o entendi.(Constatou o vidente) —Tamb?m n?o.(Refor?ou Philliphe) —Como assim?(Quis saber Renato, incr?dulo) —O que o meu colega quis dizer ? que todos n?s temos uma origem divina.Temos um nascimento corp?reo e outro espiritual.N?o ? isto,Rafael?(Interveio Uriel) —Exato.(Rafael) —Voc?s s?o impressionantes.(O vidente) —Diria fil?sofos.(Philliphe) —Ou quem sabe Anjos.(Concluiu Renato) —E voc? acredita nisto,garoto?(Uriel) —sim.Por tudo que vivi,n?o duvido de nada.(Renato) —Est? certo.(Uriel) —Como j? disse,de certa forma seremos.E isto basta por enquanto.(Rafael) —Est? bem.(Conformou-se o curioso Renato) —Continuemos ent?o.Sigam-nos e cuidado com os animais pe?onhentos.(Recomendou Uriel) —Ok.(o Trio de visitantes) O grupo se aproximou ainda mais da entrada do grande deserto.Com mais cem metros,ultrapassaram a cerca que dividia o terreno e come?aram a caminhar sobre o interessante e m?stico lugar cheio de poeira,pedras e diante de um sol escaldante.O que os esperava?Os pr?ximos cap?tulos prometiam. O primeiro dia Esquenta mais um pouco.Mesmo assim,o grupo segue firme em seu prop?sito naquela imensid?o des?rtica.Ali,naquele momento,tudo estava em jogo e eles n?o podiam sequer pensar em falhar.Contudo,n?o estava ao alcance deles manipular os des?gnios de Deus muito menos o destino que eram incontrol?veis. Completam quinhentos metros percorridos.Neste exato momento,uma brisa fria sopra amenizando o calor que sufocava a todos.Philliphe,o mais maduro,sugere uma pausa e os outros a concedem pois o limite de cada um deveria ser respeitado.Aproveitam o intervalo para retomar a conversa. —Aonde exatamente querem nos levar,Uriel e Rafael?(Questiona Philliphe) —De encontro ao vosso destino.(Rafael) —Podem ser mais espec?ficos?(O vidente) —Eu explico.Neste deserto,h? dez cidades espirituais cada qual com um grande especialista nas diversas ?reas humanas.Com a ajuda deles,podemos desvendar “O testamento” que encerra a vontade do divino em rela??o ao comportamento das criaturas.Acreditamos que com isso vossas pretens?es fiquem satisfeitas.(Uriel) —Espl?ndido.? exatamente isto o que procuramos!(maravilhou-se Renato) —Ainda est? longe da primeira cidade?(Philliphe) —Calma.Praticamente nem come?amos.(Uriel) —Podemos continuar?(Rafael) —Tudo bem por mim.(O vidente) —Por mim tamb?m.J? descansei o bastante.(Philliphe) —Vamos ent?o!(Consentiu Renato) A caminhada ? ent?o retomada.A cada passo dado,se sentiam mais confiantes e convictos do que queriam mesmo que o desafio fosse gigantesco.A sorte estava lan?ada junto a dois misteriosos jovens que aparentavam ser de outro mundo pelo modo como agiam.Em frente sempre! O tempo passa um pouco.Chegamos ?s catorze horas e o grupo para uma segunda vez com o intuito de almo?ar.Rafael e Uriel tiram as marmitas da mochila e gentilmente distribuem entre os parceiros de viagem.Seria a ?nica refei??o do dia e s? voltariam a comer na prometida cidade. Durante o almo?o,alegremente conversam,escutam m?sica,se hidratam e colocam protetor solar pois ainda o sol achava-se forte.Naquele exato instante,permaneciam com f?,garra e esperan?a apesar de um pouco ansiosos e nervosos.Mas isto j? era esperado pois estavam prestes a descobrir um grande mist?rio e at? mesmo achar um sentido para suas vidas atribuladas,especificamente no caso de Philliphe. Concluem a refei??o em trinta minutos e j? retomam a caminhada rumo a primeira cidade que ainda encontrava-se distante.Com sorte,poderiam chegar l? no final da noite.Portanto,cada minuto era importante e os guias faziam quest?o de destacar isto. Continuam firmes no percurso e os sentimentos que predominam no momento s?o os mesmos apesar de a cada instante o destino se aproximar mais.Al?m destes,a saudade de casa come?a a bater forte para o trio pois estavam acostumados a comodidades que ali no deserto n?o encontrariam.Principalmente o vidente que ainda tinha m?e e irm?os que o ajudavam em todas as tarefas. Passam-se mais duas horas sem maiores novidades e sem encontrar alma viva.O cansa?o pesa para todos pelo longo percurso j? percorrido e pelo clima in?spito que sugava suas energias.Como que pedindo socorro,O vidente e Philliphe sugerem mais uma parada.Os outros aceitam e nos oito minutos que se seguem aproveitam para beber bastante l?quido,comer alguma coisa e receberem orienta??es dos guias.Ap?s,seguem em frente e prometem caminhar ininterruptamente por mais tr?s horas.Que maratona! No per?odo que se segue j? citado,diminuem o ritmo mas prosseguem com as passadas regulares.Quando a luminosidade baixa de vez,os guias usam lanternas poderosas que permitem a visibilidade.Quando completam as tr?s horas,nova parada.Desta feita,seria de aproximadamente trinta minutos. Al?m da hidrata??o b?sica, decidem sentar em c?rculos naquele solo empoeirado e duro.Lado o lado,a conversa surge inevitavelmente. —Quanto tempo ainda para chegar na cidade?(Indagou o impaciente Philliphe) —Calma.Aproximadamente duas horas e meia.(Rafael) —Como ela se chama?(Renato) —Familyng.(Uriel) —Por que este nome?( o vidente) —Porque se consideram uma grande fam?lia e seguem alguns preceitos b?sicos.Chegando l?,procuraremos Isael. —Beleza.Entendi.(o vidente) —Mais alguma informa??o?(Rafael) —N?o.J? basta.(Contentou-se Philliphe) —Para mim est? bom tamb?m.(Renato) Continuaram o descanso em paz e em sil?ncio.Passados os trinta minutos,reuniram as energias restantes e retomaram a caminhada.Agora,o destino da equipe estava pr?ximo de se revelar. No percurso restante,tiveram alguns problemas:Renato fora picado por um escorpi?o e por sorte os guias tinham trazido o ant?doto e o aplicaram de imediato.Ele melhorara.Al?m disto,Philliphe esgotara suas for?as por conta de sua idade e tivera que ser ajudado.Ainda bem que estavam perto.No exato ponto,Rafael e Uriel pronunciaram palavras em outra l?ngua e ent?o o portal se abrira.Familyng mostrava-se com todo o seu esplendor e foi permitido aos visitantes adentrarem nela. Ap?s ultrapassarem o portal,come?aram a percorrer as ruas estreitas com suas ladeiras da pequenina Familyng com seus sete mil habitantes.Os guias os levaram at? uma pousada na pra?a principal a fim de descansar pois j? passava das 22:00 horas.Ao chegarem no estabelecimento,acertaram as bases da noitada na sala de espera e com tudo certo se dirigiram aos quartos(dois).Os guias ficaram em um e os guiados em outro. Imediatamente ap?s chegar nos quartos em suas respectivas camas,os integrantes das equipes adormeceram.Tinha sido mesmo uma longa viagem para quem n?o estava acostumado com isso.Sonhariam com o pr?ximo dia que prometia grandes novidades.At? o pr?ximo cap?tulo,leitores! Parte II— Familyng 2.1—Valores Amanhece.Logo cedinho,o trio formado por Renato,Philliphe e o vidente acordam e ap?s realizarem suas necessidades b?sicas como ir ao banheiro,tomar caf?,escovar os dentes e usar uma roupa limpa decidem acordar os guias que ainda n?o tinham levantado. Com a permiss?o da dona,pegam a chave e com o aux?lio dela abrem a porta,aproximam-se dos dormit?rios e com delicadeza sacodem com for?a Rafael e Uriel.A estrat?gia surte efeito e mesmo com o susto eles n?o ficam chateados.Integram-se ent?o ao grupo,v?o tomar banho e comer o desjejum.Ap?s isto,saem da pousada e ap?s caminhar um pouco chegam ? pra?a e se re?nem na mesma com o convidado Isael o qual tinha sido avisado por telefone. Todos se cumprimentam ,abra?am-se e se acomodam nos assentos dispon?veis nos bancos.Os guias tomam ent?o a palavra: —Bem,pessoal,come?a aqui um desafio.Iremos descobrir juntos “O testamento”,palavras de Deus para anjos e homens.Ao final,conheceremos mais este Deus invis?vel e saberemos que caminho seguir.De acordo?(Rafael) —Como ser? isto?(Indagou Philliphe) —Pediremos inspira??o ao divino e promoveremos um bate papo democr?tico entre n?s.Neste momento,Deus h? de se revelar.(Explicou Uriel) —Quais assuntos ser?o abordados?(Interessou-se o vidente) —Ser?o dez blocos envolvendo as diversas ?reas humanas.Come?aremos com o bloco fam?lia que tem como especialista Isael.(Rafael) —Isto.Estou a disposi??o para ajud?-los.(Prontificou-se Isael) —Por onde come?amos?(Indagou Renato) —O que sugere?(Uriel) —Quero saber sobre os valores necess?rios e indispens?veis para uma boa base familiar.(Renato) —Muito bem.De acordo,pessoal?(Uriel) —Sim.(Os outros). —Ent?o comecemos.Com a palavra,Isael.(Uriel) —A fam?lia ? um todo e para este todo ser harm?nico e feliz ? necess?rio empenho de todos os seus integrantes.Especificamente os pais tem maiores obriga??es por serem os formadores de seus filhos.(Isael) —E o que ? necess?rio al?m disso para manter a coes?o?(Indagou Philliphe) —Um trabalho di?rio motivado pelo amor e compreens?o,fundando uma boa base de valores.(Explicou Isael) —E que valores voc? recomendaria?(O vidente) —Exemplos de humildade,lealdade,generosidade entre outros e voc?s?(Isael) —Cumplicidade,f? e garra.(Rafael) —Temor a Deus,persist?ncia e dedica??o.(Uriel) —Trabalho,amor ? vida e respeito.(O vidente) —Honestidade,simplicidade e entrega.(Renato) —Paci?ncia,amor e carinho.(Philliphe) —Espl?ndido.Deus est? agindo entre n?s.E o que fariam quando todos os esfor?os parecem n?o surtir efeito e os filhos se rebelam?(Isael) —Eu daria uma boa surra para eles aprenderem.kkkkkk.(Renato) —Credo,Renato,n?o esperava por isso.(Espantou-se o vidente) —Brincadeirinha.Eu mudaria o foco e deixaria a vida ensin?-los.(Renato) —J? eu tentaria outras formas para faz?-los enxergar o caminho da luz.(O vidente) —E que tal mais di?logo?Eu o faria pois uma boa conversa sempre produz resultados.(Lembrou Rafael) —Boa.Al?m disso,eu pediria ajuda aos c?us para me auxiliarem nos momentos dif?ceis(Uriel) —Muito bem.Usaria do meu exemplo para inspir?-los e declarava meu amor por eles.(Philliphe) —Boa,Philliphe.? isto o que devemos fazer.Devemos amar os nossos filhos em todos os momentos estejam eles errados ou n?o.O amor faz milagres.(Isael) —E quanto ao direcionamento religioso,o que sugere,Isael?(O vidente) —Recomendo n?o for?ar nada.Deixai os filhos crescerem e decidirem qual caminho seguir pois o livre arb?trio existe para isto.(Isael) —Concordo.Reprovo a conduta dos pais que levam o filho para sua Igreja,o batizam,sem ao menos pensar nas conseq??ncias.(Rafael) —? importante ter a mente aberta e entender que Deus est? em todas as cren?as e que a religiosidade n?o ? um fator primordial para a salva??o dum indiv?duo.(Uriel) —E o problema maior ? quando os pais s?o de religi?es diferentes,a? o bicho pega.(Lembrou Philliphe) —Gera um problema grande e os filhos ? que acabam sendo prejudicados.(Refor?ou o vidente) —Independente disto,a pr?pria vida,o dia-dia acaba por influenciar o indiv?duo construindo aos poucos o seu Maktub e os dois tipos de destino.Muda-se a religi?o,as cren?as,rebela-se,o importante ? manuten??o de valores ,ou seja,n?o ? o fato de ser de uma religi?o A ou B que terei car?ter.(Renato) —Brilhante,Renato.Car?ter ? essencial e s? ? poss?vel constru?-lo com os valores citados e como disse com um trabalho cont?nuo.(Isael) —E o que voc? acha que ? mais importante para manter a fam?lia unida?(Philliphe) —Amor,compreens?o,respeito.Ser companheiro nos momentos bons e ruins.(Isael) —Eu fiz isto.Pena que perdi meus entes queridos t?o cedo.(Philliphe) L?grimas insistentes escorrem dos olhos de Philliphe molhando o rosto todo.O fato emociona a todos que se aproximam para consol?-lo.Ali estava um exemplo de um homem batalhador atingido por uma fatalidade. —O que quer que eu diga?Voc? sabe que n?o foi culpa de ningu?m.Tinha que acontecer.(Isael) —O importante ? que voc? n?o desistiu da vida e que est? aqui para aprender um pouco com esta dor.(Rafael) —Juntos aprenderemos com Deus e ao final o objetivo ? superar isto mesmo que n?o se esque?a.(Uriel) —For?a,amigo.(O vidente) —Estamos aqui.(Renato) —Obrigado a todos.Podemos fazer uma pausa?(Philliphe) —Claro.O que acham?(Isael) —Sim.( os outros) O grupo parou um pouco e aproveitou o tempo para se hidratar,comer um lanche,dar em voltas em torno da pra?a e ouvir uma m?sica.Os pr?ximos subitens relacionados ? fam?lia prometiam grandes descobertas e enriqueceriam “O testamento” que mostrava um pouco do Deus invis?vel presente em todos.Continuemos ent?o. 2.2—Casamento O grupo voltar ao ponto de partida na pra?a ap?s um breve descanso.Com todos reunidos,o bate papo ? retomado. —Qual subtema de fam?lia sugerem para iniciar uma nova discuss?o?(Indaga Rafael) —Que tal se fal?ssemos sobre casamento?(Sugeriu o vidente) —Acho uma boa.Concordam pessoal?(Rafael) —Sim.(Os outros) —Com a palavra,o vidente.(Rafael) —Quais s?o os requisitos para alcan?ar a felicidade no casamento seu Isael?(O vidente) —Primeiramente,escolher a pessoa certa.Ap?s,cultivar o relacionamento com amor,respeito e compreens?o.Acho que isto ? o bastante.(Isael) —E o que acha dos relacionamentos atuais em que a separa??o se tornou algo comum?(Philliphe) —Avan?os da modernidade.A cada dia,as exig?ncias um com o outro se tornaram maiores e a toler?ncia diminuiu o que ? uma grande pena.(Isael) —? poss?vel ser feliz mesmo sem ser casado?(Indaga Renato) —Claro que sim,jovem.A felicidade est? dentro de n?s mesmos e n?o no outro.Ser s? ? apenas um detalhe.(Isael) —Como saber se vou ser um bom pai?(O vidente) —F?cil.Se ?s um bom filho,ser?s um bom pai.(Isael) —Concordo.? quest?o de valores.(Philliphe) —Cabe a cada um de n?s dar o exemplo que no futuro colheremos os frutos dos nossos esfor?os com uma fam?lia pr?spera e aben?oada por Jav?.(Rafael) —A uni?o faz a for?a!Procure o seu semelhante,diz Jav?.(Uriel) —No meu caso,apesar do p?ssimo exemplo que recebi do meu pai sei que se um dia me casar n?o decepcionarei meus filhos.Tratarei a todos com justi?a,amor e respeito,coisas que aprendi com a guardi?,minha m?e adotiva.(Renato) —Parab?ns para voc?,jovem.Isto ? uma raridade.(Isael) —E como ?!Meu pai tamb?m me batia por qualquer motivo porque tinha aprendido isto com seus pais.No entanto,eu n?o vou seguir este exemplo pois se educa com di?logo e n?o com viol?ncia.(O vidente) —Depende.Voc? j? foi pai?J? teve hora de seus filhos ultrapassarem os limites e te desafiarem?(Indaga Philliphe) —N?o,nunca fui.Mas se resolve alguma coisa com agress?o?(O vidente) —Com agress?o n?o.Mas ?s vezes umas palmadas s?o um santo rem?dio.Por experi?ncia pr?pria.(Philliphe) —N?o ? uma boa solu??o.Voc? vai provocar s? medo em seus filhos.(Interveio Rafael) —Al?m disso,crian?as pequenas n?o entendem muito de valores.? preciso paci?ncia.(Uriel) —? o que eu digo.Nunca se deve bater numa crian?a por qualquer motivo.Por que n?o v?o bater em algu?m do seu tamanho?Maltratar crian?as ? f?cil e coisa de gente frustrada.(O vidente) —Entendi.Voc?s tem raz?o mesmo.Cometi um erro com meus filhos pensando que estava fazendo o bem.(Confessou Philliphe) —Tudo bem.J? passou.O importante agora ? seguir em frente,reconstruir a vida e vejo que est? disposto a isso.(Isael) —Assim espero.(Philliphe) —Tem filhos,seu Isael?(O vidente) —N?o,ainda n?o tive.(Isael) —Se tivesse,quais requisitos m?nimos necess?rios seu genro ou nora teria que ter?(O vidente) —primeiro,o amor de meu filho(a).Al?m disso,que fosse trabalhador(a),honesto(a),simp?tico(a) e que n?o fosse das trevas.(Isael) —Caramba!Quanta exig?ncia!kkk.(risos)(O vidente) —Mas ? assim mesmo.A fim de alcan?ar uma rela??o sadia,este ? o m?nimo.J? pensou sua nora ou genro ter raiva de voc? e te prejudicar com trabalhos espirituais?Das pessoas m?s quero dist?ncia,ou seja,cada qual no seu lugar.(Isael) —Est? completamente certo.N?o procurar?s o mal e ter?s a sombra de Deus ao teu alcance,assim diz Jav?.(Rafael) —E mais:“O mal ? ferida que sangra e n?o tem cura”.(Complementou Uriel) —Mesmo assim,devemos lembrar o poder do livre arb?trio.Podemos aconselhar mas nunca interferir na decis?o de nossos filhos maiores.(Isael) —E que Maktub!Aprendi com o vidente.(lembrou Philliphe) —Devemos tamb?m ser autores de nossa pr?pria hist?ria,ajudando os dois tipos de destino.Nunca meros expectadores!(Lembrou Renato) —Deus diz tamb?m:Pega o teu julgo e teu cajado e me segue.Isto ? o que realmente importa para ser feliz sendo casado ou n?o.(Concluiu o vidente) —Parada de cinco minutos para reflex?o.Deus santo e Deus forte continue nos inspirando a escrever seu “Testamento”.Vamos ,pessoal?(Isael) —Sim.(Os outros) Neste intervalo de tempo,Rafael,Uriel e Isael re?nem-se e compartilham segredos.O que de mais interessante viria nos pr?ximos subitens?Continue acompanhando,leitores. 2.3—Gastos Termina a pausa e o grupo re?ne-se novamente no mesmo local de sempre,nos bancos da pra?a.Desta feita,? Uriel Ikiriri quem toma a palavra inicialmente: —Falaremos agora de gastos familiares.Quem se habilita para fazer a primeira pergunta para Isael? —Eu.Falarei da minha experi?ncia pessoal.Desde quando era bem humilde,encaro esta vida como muito fugaz sempre fazendo quest?o de gastar todo o meu sal?rio at? o final do m?s.Claro que nunca desperdicei o meu poder financeiro com bobagens mas sempre procurei alternativas de usufruir do meu trabalho.Esta seria uma atitude correta?(Philliphe) —Esta ? uma vis?o seguida por algumas pessoas e n?o pode ser conceituada como correta ou n?o.Diria que est? mais pr?xima da primeira.Por?m,eu aconselharia que a fam?lia guardasse pelo menos dez por cento do seu rendimento como reserva porque nunca se sabe quando iremos precisar.A vida d? muitas voltas e ? imprevis?vel.(Isael) —Entendi.Obrigado.(Philliphe) —Em quais atividades voc? sugeriria que se concentrasse as despesas de uma fam?lia?(O vidente) —Depende da situa??o financeira de cada uma delas.H? algumas que apenas conseguem suprir suas necessidades b?sicas e outras que nem isso.Eu recomendaria para uma fam?lia de classe m?dia foco na alimenta??o,sa?de,educa??o,lazer,transporte,doa??es e reservas.Sendo que para estes dois ?ltimos dez por cento para cada.(Isael) —Est? bem.(O vidente) —Voc? acha a forma??o de um patrim?nio pessoal importante?(Renato) —De maneira alguma.Lembrai o que disse o mestre:”N?o ajuntai tesouros na terra onde os ladr?es roubam e a tra?a e a ferrugem corroem e sim no c?u pois l? ? sua morada eterna”.Uma fam?lia tendo um teto para morar,comida na mesa e uma vida com uma harmonia ? o essencial e nada pode pagar isto.(Isael) —Os tesouros no c?u s? s?o alcan?ados com uma grande dedica??o ao pr?ximo.Sempre que poss?vel ? bom ajudar quem necessita.(Complementou Rafael) —Com dinheiro?(Renato) —N?o s? isso.Com um conselho,com um apoio ,doar-se sem esperar volta.Enfim,ser mais humano ? o que est? faltando a maioria das pessoas.(Rafael) —Confesso que fui ego?sta.Quando estava com minha fam?lia,s? pensava nela e pouco me importava com os outros.Fui castigado por isso?(Philliphe) —N?o diga isto.Deus sempre acredita que o ser humano pode melhorar e n?o imp?e nada.”Deus n?o ? carrasco ,? pai”.O que aconteceu foi uma fatalidade e este momento que voc? est? vivendo deve ser usado para reflex?o,para a evolu??o de sua alma.(Uriel) —Como o que aconteceu comigo na minha noite escura.Foi um momento de aprendizado e quando eu estava preparado,Deus agiu e ressuscitou-me em todos os sentidos.(O vidente) —Ent?o me ensina,Filho de Deus!Traz de volta a minha luz,a minha paz e tranq?ilidade.Quero acordar e dizer para mim mesmo:Eu sou feliz!Mesmo que nunca esque?a as minhas trag?dias pessoais.(Suplicou Philliphe) Philliphe n?o conteve novamente as l?grimas.A cada instante,estava descobrindo um mundo que nem sequer supunha antes da trag?dia.Ainda assim,tinha pressa de superar suas feridas mais internas que ainda n?o estavam cicatrizadas.A sua como??o foi tal que emocionou todos os presentes. O vidente aproximou-se,o abra?ou com firmeza e os outros seguiram seu exemplo fazendo com que o abra?o tornasse s?xtuplo.Quando ele se acalmou um pouco,os outros se afastaram ficando apenas o vidente ao seu lado.A conversa foi ent?o reiniciada. —O que eu puder fazer por voc?,pode ter certeza que o farei amigo Philliphe.Juntos,descobriremos a Deus e ele te consolar?.Tenha f?!(O vidente) —Muito obrigado.Voc? ? a pessoa mais especial que conheci.(Philliphe) —Obrigado voc? por compartilhar conosco sua dor.Quando fazemos isso,ela fica menos pesada.(O vidente) —Podemos continuar,ent?o?(Rafael) —Sim.(Os outros) —E o que voc? falaria para uma fam?lia que n?o consegue controlar seus gastos,como alcan?ar a estabilidade?(O vidente) —Olha,? preciso ter um m?nimo de senso para evitar desperd?cios.Se voc? s? ganha X s? gaste at? x,doa em quem doer.Por?m,muitos n?o controlam sua impulsividade que j? virou at? doen?a.(Isael) —Sofro um pouco disso.Eu confesso.?s vezes programo a compra de duas cal?as e duas camisas e saio com cinco de cada.Parece que ? mais forte do que voc?.(O vidente) —Normal.Outros at? s?o piores.Controlar isto ? que ? arte de poucos.(Isael) —Eu tamb?m sofro do mesmo problema. Como controlar?existe uma forma?(Interessou-se Philliphe) —Algumas.N?o usar cart?o de cr?dito,levar apenas um limite de dinheiro,ser exigente consigo mesmo,entre outras coisas.(Isael) —Poh!Que tortura!Desisto!(Philliphe) —Eu tamb?m apesar de n?o usar cart?o de cr?dito.(O vidente) —O Isael est? exagerando.O importante ? ter uma boa atitude mental,precavida.(Rafael) —Se tiver dificuldade,procurar um psic?logo,psicanalista ou psiquiatra.S?o profissionais que podem ajudar.(Uriel) —Planejamento!(Concluiu Isael) —Pessoal,bateu uma fome.Vamos parar novamente?(Sugeriu Renato) —Pode ser?(Indagou Rafael) —Sim.(Os outros) —Ent?o vamos comer e depois voltamos.(Rafael) A equipe levantou-se dos bancos e se dirigiu ao restaurante mais pr?ximo,em frente da pra?a.Renato tivera uma ?tima id?ia pois todos estavam mesmo esfomeados.Ao chegar no estabelecimento,escolhem uma mesa com cadeiras desocupada e ao encontrar pegam o card?pio para avaliar.O que o destino revelaria nos pr?ximos instantes?”O testamento” de Deus para homens e anjos estava se construindo pouco a pouco e prometia grandes surpresas.Em frente sempre!Rumo ao conhecimento. 2.4—Mem?ria Escolhida a refei??o(cuscuz com charque),o grupo espera um pouco em total intera??o entre si.Instantes depois,s?o servidos e a conversa continua animada. —O que est?o achando do nosso bate papo?(Rafael) —Muito instrutivo.Gosto de debates.(Opinou o vidente) —Estou gostando tamb?m e cada vez mais ansioso pelo que vir?.Espero continuar este caminho e confrontar minha id?ias com este conhecimento de Deus se ? que ? poss?vel.(Philliphe) —Muito poss?vel,meu caro Philliphe.Lembremos da mensagem do mestre:”Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome estarei com eles”.Tenhamos f?!(Uriel) —Tomara!(Philliphe) —Eu acredito!Jesus sempre se mostra atrav?s dos homens mais simples e mais humildes e posso afirmar pelo pouco que conhe?o que Isael,O vidente,Rafael e Uriel s?o exemplos disso.(Renato) —N?o se deprecie!Deus est? em tudo!Voc? e Philliphe tamb?m s?o instrumentos dele neste momento t?o peculiar.Uma aventura no deserto.(Rafael) —Eu?(Indagaram concomitantemente e incr?dulos Renato e Philliphe) —Sim.Somos uma equipe,um todo,seis esp?ritos de Deus e o s?timo ? invis?vel.Faremos hist?ria!(Rafael) —Isto mesmo.Nunca Deus se comunicou t?o abertamente com a humanidade como agora.Somos aben?oados.(Complementou Uriel) —Sabe-me dizer o que provocou isto,Uriel?(O vidente) —Pode-se dizer que foi a coragem e a aud?cia de voc?s aliada com as quest?es lan?adas por Philliphe.Deus quer mostrar-se inteiramente para voc?s e para o mundo com o objetivo de esclarecer as d?vidas pertinentes al?m de mostrar sua personalidade muitas vezes deturpada ao longo dos s?culos pelos Mortais.Compreend?-lo ? nossa miss?o de agora.(Uriel) —Entendi.(O vidente) —E quem s?o voc?s?(Indagou Renato) —Ainda n?o ? o momento jovem.A caminhada ? longa e isto n?o ? importante agora.(Uriel) —O Uriel est? certo.Basta para voc?s ter confian?a em n?s.(Rafael) —Al?m da confian?a precisamos da f? de voc?s em nossa credibilidade.(Isael) —Est? bem.Fazer o qu?!(Suspirou Renato) —Profundo.Muito profundo.Parece que o destino est? aprontando mais uma das suas.Come?ou instigando-me a ler um livro com t?tulo “A noite escura da alma” e atrav?s dele cheguei aos seus personagens principais.Do encontro,surgiu a id?ia do nada de procurar Deus no deserto e ao chegar no povoado encontramos voc?s dois que se tornaram nossos guias.Come?amos a grande travessia desse deserto imenso e no caminho temos dez cidades para conhecer.Estamos na primeira e a cada minuto me surpreendo.Preciso de respostas urgentes!(Philliphe) —Calma,humano!Tudo ser? revelado.Tenha paci?ncia.(Rafael) —Desculpe—nos Rafael.Prometemos ser menos ansiosos.N?o ? Philliphe e Renato?(O vidente) —Sim.(os dois,a contragosto) —Concentremo-nos na comida ent?o.(Sugeriu Uriel) —E que comida!(Observou Isael) —Aprovado.(O vidente) Todos continuaram a comer a refei??o que estava muito bem preparada por sinal.At? o t?rmino dela,o sil?ncio predominou aumentando mais as expectativas dos presentes.Por?m,eles estavam at? certo ponto controlados. Ao fim da refei??o,pediram algo para beber,esperaram mais cinco minutos,a bebida chega e ? sorvida rapidamente.Depois,v?o ao banheiro,fazem suas necessidades fisiol?gicas,lavam as m?os,dirigem-se ao caixa ,pagam a conta e saem novamente em grupo de volta ao mesmo ponto de partida. O curto trajeto ? percorrido em oito minutos e eles assentam-se nos mesmos lugares de antes.A conversa se reinicia dando continuidade a elabora??o do “Testamento”,Um c?digo que anjos e homens se esfor?aram por bilh?es de anos em conhecer e n?o tinham tido a oportunidade. —Vamos recome?ar.De acordo?(Rafael) —Sim(Todos). —O que sugere como subitem de fam?lia,Philliphe?(Uriel) —Deixa ver.Que tal se fal?ssemos dos que se foram?(Philliphe) —Pode ser.Interessante.O que acha Rafael?(Uriel) —Perfeito e voc?s,vidente e Renato o que acham?(Rafael) —Parece ser promissor.Aprovado.(O vidente) —Tamb?m tenho interesse.(Renato) —Por unanimidade o tema ser? a mem?ria dos falecidos.Com a palavra,Isael.(Rafael) —A vida ? bela e cruel ao mesmo tempo conosco.Bela porque coloca Anjos em nosso caminho que fazem nossa vida ter sentido e cruel porque nos separa de uma forma ou de outra destas mesmas pessoas.? complexo isto.(Isael) —Eu sei bem disto.Formei uma fam?lia que para mim era tudo e no nosso melhor momento a perdi.Como ? frustrante saber que voc? nunca mais ter? a oportunidade de tocar,conversas ou at? mesmo compartilhar momentos bons e ruins da vida com aqueles que ama.(Philliphe) —Tamb?m passei por isto e muito cedo.Perdi minha m?e quando era uma crian?a e fiquei s? com meu pai.Depois da sua morte,como uma forma de revolta meu pai aproveitou para me maltratar o que me obrigou a fugir de casa.Encontrei ent?o a guardi? que conseguiu minha ado??o e est? sendo uma segunda m?e para mim.Contudo,sinto muito a falta da minha m?e biol?gica.”Parece que ? coisa de sangue”.(Renato) —Tamb?m tive perdas significativas.os mais pr?ximos foram meus av?s,um pai e uma sobrinha.Em cada momento desses,foi dif?cil aceitar a separa??o.”S?o feridas que nem o tempo cura”.(O vidente) —O que aprenderam com suas perdas?(Rafael) —Como minha hist?ria em recente estou a caminho ainda.Um dos motivos para eu estar aqui.(Philliphe) —Minha m?e me deixou cedo.Tenho poucas lembran?as disto.(Renato) —Tenho pouca lembran?as dos meus av?s.Perdi meu pai com quinze anos e apesar do seu distanciamento habitual foi muito duro.Recentemente,perdi minha sobrinha.As perdas at? aqui me ensinaram a import?ncia da vida,de cada instante,e a ser forte.? vida que segue!(O vidente) —Muito bem.Estamos com voc?s!(Animou Rafael) —O importante ? n?o desistir da vida.(Uriel) —E lembrar tamb?m que sempre h? uma esperan?a.Poderemos reencontrar aqueles que amamos em outro plano ou aqui mesmo na nova terra prometida.(Isael) —Como ser? isso?(Interessou-se o vidente) —Est? escrito:“No final dos tempos,ap?s o julgamento,haver? um novo c?u e uma nova terra.N?o haver? mais choro,sofrimento,mortes ou guerra.As pessoas ser?o boas e ajudar?o umas ?s outras num ciclo perp?tuo de felicidade”.(Isael) —Foi o que prometeu o alfa e o ?mega.(Garantiu Rafael) —Cr?em nisto?(Uriel) —Eu creio.(O vidente) —Eu tamb?m.(Renato) —Eu creio!(Philliphe) —Quando ser? isto?(Renato) —Esta data ? um mist?rio e dela tem conhecimento apenas Deus e seus filhos.(Rafael) —N?o se preocupe Renato.Ainda vai demorar muito tempo.(O vidente) —Como sabe?(Renato) —Eu intu?.Este mundo tem muito que avan?ar at? chegar o ponto final.(Argumentou o vidente) —Concordo.Estamos no come?o das dores do parto.(Rafael) —Provavelmente alguns de voc?s ainda v?o reencarnar outras vezes aqui fazendo o planeta evoluir.(Uriel) —At? que se complete o ciclo.(Isael) —Que assim seja!Quero ser ? feliz no tempo que me resta.(Renato) —Eu tamb?m.Reconstruir minha vida e minha auto estima ? tudo o que preciso.Obrigado a todos.(Philliphe) —De nada.Comigo,um por todos e todos por um!(O vidente) —Um por todos e todos por um!(os outros) O sil?ncio se iniciou.Deram mais uma pausa de cinco minutos e momentos depois j? estavam prontos para recome?ar o bate papo.Que novas revela??es surgiriam para compor “o testamento”?O c?digo ia se expandido e demonstrado a cada momento uma face de Deus que a maioria desconhecia.Continuem acompanhando. 2.5—Comportamento Pacientemente,Rafael retomou a conversa: —Quem desta vez sugere o assunto?(Rafael) —Eu.Vamos trabalhar com o comportamento familiar.De acordo,pessoal?(Uriel) —Sim(Os outros). —Com a palavra ent?o o mestre Isael.(Uriel) —Bem,Comportamento numa pessoa ? tudo seja em fam?lia ou sociedade.? preciso saber lidar com as situa??es da melhor maneira poss?vel.(Isael) —Como o qu?,por exemplo?(Indaga Philliphe) —S?o in?meras.Por exemplo,a sutileza de um homem ao abrir a porta de um carro para uma mulher ou puxar uma cadeira para a mesma num restaurante,conversar menos e ouvir mais,ser simp?tico e cordial com as pessoas.(Explicou Isael) —Entendi.Fa?o algumas dessas coisas.Deixo a desejar em outras.Afinal,ningu?m ? perfeito,n?o ? mesmo?(Philliphe) —Claro que n?o,amigo.Ningu?m ?.No meu caso,levo a minha boa educa??o para qualquer lugar que eu for.Uma das minha marcas ? saber tratar bem as pessoas.(O vidente) —Voc?s est?o de parab?ns,meus amigos.O que se v? no mundo de hoje em sua maioria s?o pessoas arrogantes,orgulhosas,donas da verdade que por qualquer coisa xingam,agridem ou at? matam.Estamos vivendo o mundo da competi??o e do salve-se quem puder!(Lembrou Rafael) —Pura verdade!Devemos lembrar que Deus procura os mansos e humildes de cora??o.(Uriel) —Que bom saber disso!Estamos no caminho certo.(O vidente) —E voc?,Renato como ? seu comportamento?(Quis saber Philliphe) —Normal.?s vezes sou gentil e outras explodo.Em casa,sou bem comportado exceto quanto ? minha privacidade.(Renato) —Como assim?(Philliphe) —Quando estou ? vontade vez ou outra solto pum!(Renato) —Argh!(Exclamou Philliphe) —kkkkk.(Em risos,Rafael e Uriel) —Tem vergonha,Renato!(Brigou o vidente) —Por qu??O filho de Deus n?o solta pum por acaso?(Renato) —Sou normal.No entanto,mantenho a minha educa??o a todo instante.(o vidente) —Exemplo!Nem eu!(Philliphe) —O pior ? quando se solta na hora da comida.Uma vez, minha m?e me deu uma palmada daquelas e a partir da? nunca mais fiz nesta hora.(Renato) —? uma das piores que se faz nesta hora! Outros que incomodam tamb?m s?o o arroto e o bocejo.(Opinou Philliphe) —Ainda bem que se remediou!Isto ? coisa de gente de terceira linha.O que acham,Rafael e Uriel?(O vidente) —S?o coisas que acontecem mas ? bom n?o repeti-las se poss?vel.(Rafael) —Assim diz Jav?:N?o se preocupem com a digest?o ou os resultados dela.Procurem sim seguir os exemplos not?veis de coopera??o,caridade e otimismo deixado por muitos para que frutifiquem.(Uriel) —legal.Ent?o vou continuar soltando meus puns pelo menos em casa.KKKk.(Renato) —kkkkk.(Risos de Rafael,Uriel,Philliphe,vidente) —Mas o que for da boa educa??o ? melhor mantermos sempre.(Arremeteu o vidente) —Que tal pararmos um pouco e darmos uma volta por a??(Sugeriu Renato) —Pode ser.O que acham?(O vidente) —Contanto que n?o se demore.Ainda faltam alguns t?picos para hoje.(Lembrou Rafael) —Temos quinze minutos exatos.(Uriel) —Ent?o,vamos!(Philliphe) O grupo sai,arrodeia a pra?a e um deles aponta uma barraquinha que vendia salgados,frutas e guloseimas em geral.Dirigem-se para l? ,cada um pede um p?o recheado e gentilmente Philliphe se oferece para pagar.Demoram cinco minutos saboreando esta del?cia que n?o era muito bem recomendada para se consumir. Ap?s comerem,passam ainda por algumas lojas de eletr?nicos,roupas e pizzarias s? para conferir alguns pre?os.Ao final,retornam para o mesmo local de antes.Cada um senta no seu lugar e com um aspecto mais arejado est?o prestes a retomar a elabora??o do “Testamento”. 2.6—Valores da aten??o —Continuemos ent?o na nossa proposta.Alguma sugest?o?(Rafael) —Eu.Que tal falarmos sobre o valor da aten??o?(O vidente) —Gostei.Pode ser mais espec?fico?(Rafael) —Tenho uma hist?ria para contar.Querem ouvir?(O vidente) —Eu quero e voc?s?(Rafael) Os outros acenaram positivamente com a cabe?a e por alguns instantes o vidente pensou na melhor forma de contar uma hist?ria marcante.Tinha que sintetizar o suficiente para todos entenderem o conte?do da mesma.Tomando a coragem necess?ria,ele pronunciou-se: —Era uma vez uma fam?lia de classe media alta residente em Franca,interior de S?o Paulo.A fam?lia de sobrenome Foster Pereira era composta pelo pai divorciado Roberto e os filhos Severino e Charles.Roberto,o chefe da fam?lia,era um empres?rio bem sucedido muito dedicado ao trabalho.Seu ?nico objetivo era angariar riquezas a fim de proporcionar o que era de melhor para seus filhos.At? a? tudo bem.O problema que o seu foco o distanciava um pouco daqueles que amava.Num certo dia,aconteceu uma fatalidade e seus filhos morreram afogados numa piscina localizada numa ch?cara de amigos.E agora?Para quem deixarei minha riqueza?Pensou Roberto.Foi neste momento que ele aprendeu que muito mais importante do que o dinheiro estava o carinho com os filhos que ele se privara.N?o tivera a oportunidade de dizer aos filhos:Eu te amo ! E isto estava o destruindo.Por isto,meus irm?os,Se Deus te d? a oportunidade diga a seus familiares e amigos pr?ximos o quanto eles s?o importantes em sua vida agora.N?o deixa para depois pois n?o temos o dom?nio do que vai acontecer daqui a cinco minutos e j? pode ser tarde.(O vidente) —Muito profundo,Filho de Deus!Tamb?m vivi algo parecido na minha fam?lia.O acidente tamb?m me mostrou o lado mais revoltante de ficar sozinho e de que s? dinheiro n?o ? o bastante para ser feliz.(Philliphe) —Isto ? bastante comum.No meu caso,al?m de n?o me dar aten??o meu pai me batia e me escravizava o que era bem pior do que o exemplo apresentado.(Desabafou Renato) —Que pena,Renato!Ainda bem que voc? superou.Parab?ns pela coragem da mudan?a.(Isael) —Obrigado.Ainda tenho feridas n?o cicatrizadas mas vivo feliz com minha m?e adotiva.Tamb?m sou feliz por fazer parte junto com o vidente desta maravilhosa s?rie.(Renato) —Voc? ? insubstitu?vel,Renato.Com sua intelig?ncia e ast?cia nos tirou de s?rios apuros.Voltando ao assunto,o que acharam da hist?ria,Rafael e Uriel? —Um exemplo dentre muitos casos neste pa?s.N?o ? s? o dinheiro e a sede de poder que separam uma fam?lia.Tamb?m existem a incompreens?o,a intoler?ncia e principalmente a falta de respeito.Fam?lia n?o se escolhe e ? preciso o m?nimo de esfor?o para se viver em paz e em harmonia.(Rafael) —Assim diz Jav?:Pais,comprometam-se em formar uma boa base familiar para seus filhos e sejam exemplo de dedica??o para eles em todos os sentidos.Dinheiro ? importante sim mas n?o ? o suficiente para alcan?ar a felicidade.“Do que adianta sua casa estar arrumada se dentro dela existem pessoas infelizes?? prefer?vel morar numa choupana e ter a paz consigo mesmo”.(Uriel) —? poss?vel alcan?ar a plena felicidade,Uriel?(O vidente) —Muito dif?cil nos dias de hoje mas plenamente poss?vel.Basta o homem trabalhar por seus objetivos,ser fiel aos seus valores e ?s leis de Deus e mesmo diante do fracasso n?o desistir.As outras coisas lhes ser?o acrescentadas conforme suas obras,palavra de Jav?.(Uriel) —Aleluia!A trag?dia me destruiu completamente mas sinto que fui feliz enquanto pude junto ? minha fam?lia.(Philliphe) —Que bom,amigo Philliphe.Agora vamos trabalhar para dar novo sentido ?s nossas vidas.(O vidente) —Eu creio em milagres apesar de tudo!(Exclamou Philliphe) —Estar aqui j? ? um milagre!Desfrutar da sua companhia e as de Rafael,Uriel,Isael,o vidente me emociona.(Renato) —Obrigado!(Philliphe) —Estamos indo bem.”O testamento “ est? fluindo .Quando estiver conclu?do,Anjos e homens poder?o conhecer o Deus invis?vel e seus valores reais.Chega de deturpa??es!(Rafael) —Somos seis esp?ritos que est?o presentes e um s?timo onipresente,coordenando tudo.Vamos rezar para continuar com sua gra?a.(Uriel) Cada integrante da equipe levantou-se do local em que estavam assentados e se reuniram em c?rculo.Uriel e Rafael levantaram as m?os e oraram numa l?ngua totalmente estranha para os demais.Ao t?rmino da ora??o,a terra tremeu e um fogo do c?u penetrou em todos os presentes.Foi a? que tiveram uma vis?o misteriosa e edificante que aqui n?o cabe revelar. Dez minutos depois,o fogo se integrou totalmente aos presentes e os encheram do esp?rito santo.Com um sinal,Rafael ordenou que todos voltassem aos seus lugares.E agora?Quais seriam os pr?ximos aprendizados?A cada momento coisas surpreendentes estavam acontecendo e os instigavam a continuar testando seus limites,descobrindo o valor real da exist?ncia de cada um deles.Em frente!Rumo ao pr?ximo cap?tulo movidos por Jav?. 2.7—Desentendimentos —Podemos continuar amigos?(Indagou Rafael) —claro que sim.O que acham pessoal?(O vidente) —Sim.(Os outros). —Ent?o iniciaremos o item sete.O que sugere Renato?(Rafael) —Estava pensando em falarmos sobre a quest?o dos desentendimentos e suas poss?veis solu??es.(Renato) —gostei.O que acha,Irm?o?(Rafael) —Muito bom para refletir.(Uriel) —Este Renato ? um g?nio.(Philliphe) —Por isto o escolhi para ser meu companheiro de aventuras.(O vidente) —Obrigado,pessoal.Menos.Deixemos o Isael se pronunciar.(Renato) —Bem,pessoal,uma fam?lia ou uma sociedade ? um conjunto complexo de pessoas cada uma com personalidade e opini?es pr?prias.Diante disto,? normal ocorrerem desentendimentos uma vez ou outra.O problema ? quando isto passa a ocorrer com freq??ncia ou ultrapassa os limites.Neste momento,? necess?rio parar para repensar as atitudes e buscar meios para retomar a harmonia.(Isael) —Quais seriam estes meios?(Interessou-se Philliphe) —Bem,cada caso ? um caso.Em geral,buscar o ponto de atrito,dialogar e negociar de modo que as partes dissidentes fiquem satisfeitas.Tudo com muito respeito.(Isael) —Entendi.Lembrei-me agora de algumas discuss?es que tive com minha falecida esposa.Se tivesse estas informa??es n?o a teria magoado.(Philliphe) Philliphe se abaixa,pega um len?o no bolso e enxuga algumas teimosas l?grimas que desciam dos seus olhos e molhavam seu rosto suado.A cada palavra pronunciada,lembrava de sua fam?lia o que ocasionava emo??es incontrol?veis.Por?m,era uma emo??o boa e sentia que n?o estava muito distante do dia em que superaria boa parte dos estigmas provocados pela trag?dia.Devia tudo isto aquela equipe maravilhosa que se empenhava em ajud?-lo. Tr?s minutos depois,guarda o len?o e se prop?e a continuar a participar e escutar os outros. —N?o se culpe,Philliphe.O que passou,passou.O importante ? viver o presente e se preparar para o futuro se assim Deus permitir.(O vidente) —S?bias palavras, filho de Deus.A? est? a chave para seu renascimento,Philliphe.(Isael) —O problema ? ter for?as para se chegar at? este n?vel.(Philliphe) —Assim diz Jav?:“Se escutares a minha voz nas diversas manifesta??es em sua vida,inclusive esta,prometo que n?o haver? mais choro ou sofrimento nela.Somente felicidade e sucesso.”(Rafael) —“Quando digo que n?o haver? mais choro ou sofrimento ? que voc? estar? plenamente preparado para enfrentar os fracassos,as trag?dias e decep??es que porventura acontecerem.N?o ter?o mais influ?ncia na sua vida e voc? caminhar? a passos largos concretizando vit?rias importantes”,palavra de Jav?.(Uriel) —Que assim seja!(Philliphe) —Lembrando que para isto ser poss?vel ser? necess?rio muito empenho e dedica??o da nossa parte.Estamos na primeira das dez cidades que iremos passar,ou seja,estamos na ponta do Iceberg.(Esclareceu o vidente) —N?o tenho medo n?o.Desde que resolvi procurar Renato e voc?,tinha consci?ncia que n?o seria f?cil.Prometo que n?o faltar? disposi??o da minha parte.(Philliphe) —Que bom!(O vidente) —Fico tamb?m feliz.Desde que voc? me procurou na montanha percebi um brilho diferente nos seus olhos.Um brilho caracter?stico dos guerreiros.Saiba que pode contar comigo para o que precisar.Amigos sempre!(Renato) —Obrigado,Renato.A rec?proca tamb?m ? verdadeira.(Philliphe) —Muito bem.N?o se esque?am tamb?m de n?s.Precisando,? s? mentalizar ou chamar nossos nomes que os socorreremos.Estamos a disposi??o.(Rafael) —Somos como se fossem seus anjos da guarda.(Complementou Uriel) —Considerem-me tamb?m um amigo.(Isael) —Obrigado aos Tr?s.Obrigado tamb?m Renato e Philliphe por embarcarem junto comigo em mais uma aventura.(O vidente) —De nada.Amo nossas aventuras,rsrs.(Renato) —Eu que agrade?o.(Philliphe) —Bom,pessoal,subitem esgotado.Agora o pr?ximo que vai escolher serei eu.Que tal?(Rafael) —Sem nenhuma obje??o.(O vidente) —eu tamb?m n?o.(Philliphe) —Eu,muito menos.(Renato) —Eu n?o aceito!kkkkk.Brincadeirinha,? vontade,irm?o.(Uriel) —Pode falar,Rafael.(Isael) —Vejamos.......(Rafael) Rafael franziu a testa e deixou um clima de suspense no ar.O que ele estava planejando para a continua??o do Testamento?Seja o que fosse certamente seria instrutivo vindo dum ser de tanta ilumina??o e experi?ncia o qual demonstrara.Rumo ao pr?ximo cap?tulo! 2.8—Condutas gerais —? o seguinte:proponho um desafio.Cada qual aqui vai fazer uma lista de cinco mandamentos distintos essenciais para uma comunh?o com Deus.N?o vale repetir nem copiar do outro.De acordo,pessoal?(Rafael) —Interessante.(O vidente) —Instigante.(Philliphe) —Emocionante.(Isael) —Vamos tentar.(Renato) —Comece irm?o.(Isael) —Os meus cinco mandamentos s?o:Amor e temor ? Deus,Miseric?rdia,justi?a,guerra e sinceridade.(Rafael) —?timo,irm?o.Poderia ser mais espec?fico?(Uriel) —H? um s? Deus m?ltiplo,onipotente,onipresente,onisciente e devemos am?-lo e respeit?-lo sobre todas as coisas;Por maior que seja a dist?ncia provocada pelo pecado entre Deus e a criatura,enquanto h? vida h? sempre uma esperan?a pois todos os pecados j? foram pagos por Jesus Cristo.A miseric?rdia de Jav? ? infinita;Colhemos o que plantamos,esta ? a m?xima.Somente com muita apela??o e f? ? que a miseric?rdia pode superar a justi?a;? prefer?vel a paz ? guerra.No entanto,estamos preparados para lutar pelos dois filhos de Deus contra as for?as das trevas;Sejais sincero consigo mesmo e com o alt?ssimo em todos os sentidos.Da sinceridade brota a confian?a e a harmonia.(Rafael) —Massa!(O vidente) —Perfeito(Philliphe) —Senti as vibra??es daqui!Deus est? conosco!(Isael) —Qual ? o pr?ximo?(Indagou Renato) —Eu!Escutem humanos o que diz Jav?:Amai o pr?ximo incondicionalmente e com um amor igual ou maior que a ti; N?o mates;N?o roubes;N?o sejais Orgulhoso;Evitais a inveja.(Uriel) —Eu j? fa?o isso!(Renato) —Ainda n?o sigo todos estes itens.(Confessou Philliphe) —Eu sou esfor?ado em todos estes pontos.Deixo para Deus julgar minha conduta.(Informou o vidente) —Estou com Philliphe e o vidente.(Isael) —Cuidado!N?o se menosprezem ou se supervalorizem demais.Sigam o que o filho de Deus disse.(Rafael) —O amor se mostra nas pequenas e nas grandes coisas,numa palavra de conforto aos aflitos,na prote??o ao pr?ximo nos momentos dif?ceis,na ren?ncia,na entrega,na cumplicidade do dia a dia;Quando eu digo que n?o matar?s,isto engloba n?o s? a agress?o propriamente mas todo ato de menosprezo,?dio,raiva,ou humilha??o do outro.Lembrai,vaso de barro,v?s n?o sois dono da pr?pria vida quanto mais a do pr?ximo.Muito cuidado pois pedirei contas num dia imprevisto(O dia do ladr?o) e se n?o tiveres preparado pode preparar-se para choro e trevas assim como disse h? dois mil anos atr?s.J? com rela??o ao roubo,n?o suporto malandros ou pregui?osos que andam como lobos ? procura das ovelhas trabalhadoras,voc?s est?o ajuntando d?vidas em vez de tesouros.Com quem ir?o me pagar?ou o que tem o homem para me dar em troca?Como disse meu filho,se teu membro o leva a pecar,jogue-o fora antes que todo seu corpo seja condenado.Com rela??o ao orgulho,? isto que est? levando muitos a perdi??o.V?s sois p? e muitos se acham importantes por ter dinheiro,posi??o ou status.Pois eu digo:De nada isto vale para mim pois me?o os cora??es e estou ? procura dos verdadeiramente puros,contritos,sinceros e honestos.Alguns poderiam me perguntar:Como alcan?ar isto?Aprendei com meus filhos,mansos e humildes de cora??o em todas as situa??es apesar de toda sua grandeza.Neles reside o meu amor e minha gra?a.Enfim,trabalhem e dediquem-se aos seus objetivos e n?o cultivem a inveja.Cada qual tem o que merece no tempo devido e n?o adianta ficar se comparando a ningu?m pois cada um tem sua hist?ria.Eu sou pai de todos e estou disposto a cooperar desde que fa?am vossa parte,Palavra de Jav?.(Uriel) —Gl?ria a Deus!(Renato) —Palavras que dirigem e acalmam meu cora??o.(Philliphe) —Aleluia!(Isael) —Quem ser? o pr?ximo a listar as cinco condutas?(Rafael) —Pode ser eu?(Indagou o vidente) —? vontade,filho de Deus.(Rafael) —Meus mandamentos s?o:Respeito para com Deus e as pessoas,n?o cultivar preconceito de nenhuma esp?cie,praticar a caridade,proliferar o amor e a amizade,cultivar e manter a integridade.(o vidente) —Detalhe para cada um de n?s.(Solicitou Uriel) —Aprendi com a experi?ncia da vida que o respeito ? o principal em tudo seja entre familiares,colegas de trabalho,amigos,conhecidos porque imp?e limites e um certo distanciamento necess?rio para manter nossa privacidade.Em rela??o ao preconceito,n?o o admito em caso nenhum pois o valor do ser humano n?o est? na sua ra?a,etnia,cor,op??o sexual,sexo,time de futebol ou classe social e sim em suas atitudes,obras e palavras que traduzem o ?ntimo dos seu ser.Em seu cora??o est? o seu verdadeiro tesouro.J? sobre a quest?o da caridade,sempre que poss?vel ? bom ajudar os necessitados tanto da quest?o material quanto da espiritual.Este ato enobrece a alma.No tocante a conduta das rela??es,sou mente aberta e procuro cultivar o amor e a amizade junto ? todas as criaturas.Sabe,n?o importa se voc? ? do meu sexo ou n?o,o que importa ? a afinidade,o carinho,o respeito,a individualidade de cada um.O mundo s? ? maravilhoso por conta da diversidade.Por ?ltimo,cultivar alguns valores b?sicos no dia a dia ? essencial para manter a integridade,a honra e a dignidade.Sou feliz com que aprendi junto a meus pais,mestres de vida,amigos,parentes,conhecidos,estranhos e principalmente com Deus.Tornaram-me um ser ?tico,realizado e comprometido com meu dom com o objetivo de ajudar toda a humanidade.(Declarou o vidente) O vidente para um pouco.Passa a m?o no rosto com o objetivo de esconder alguma coisa,talvez alguma l?grima esquecida por ali.Em seus trinta e um anos de vida,vivera intensas experi?ncias e emo??es:Fracassara,decepcionara-se,passara uma noite escura da alma longe de Deus e dos bons costumes,mas reergueu-se.Agora estava trabalhando para o sucesso do seu projeto”O vidente”,largando por ele outros sonhos(Pois a vida ? feita de escolhas),e tinha a consci?ncia que Deus estava junto dele todo este tempo,nos bons e maus momentos.Sentia-se pronto para o sucesso e junto com seus colegas queria mostrar um pouco do ser maravilhoso que o acompanhava para o mundo.Dar seu depoimento mexera bastante com ele. Sentindo este momento,seus colegas aproximam-se, o abra?am e o confortam de todas as formas poss?veis.Alguns instantes depois,o vidente se acalma um pouco mais,os colegas voltam a seus lugares e ent?o o bate papo ? reiniciado. —Obrigado a todos.Desculpem minha fraqueza.(O vidente) —N?o se preocupe.Eu tamb?m j? tive in?meras quedas de humor.(Observou Philliphe) —Somos uma equipe.Pode contar com seu velho Renato sempre.(Renato) —Que de velho n?o tem nada,n?o ? seu Aldivan?(Brincou Isael) —Velho na sabedoria e jovem na idade.(Respondeu o vidente) —Obrigado parceiro.(Renato) —Bem,como tudo voltou ao normal,qual o pr?ximo a falar?(Rafael) —Eu!(Declarou Philliphe) —? vontade,Philliphe.(Uriel) Philliphe levantou-se do assento e colocou-se aproximadamente no meio,com visibilidade entre todos.Ficou est?tico por um momento como a pensar nas melhores palavras para descrever seu estilo de vida.Que sugest?es teria para que a humanidade seguisse?Seriam mais cinco itens proferidos por um homem sofrido,marcado e revoltado por causa de uma trag?dia mas profundamente tocado por Deus naquela cidade denominada Familyng em pleno deserto.Vamos ? sua fala proferida em seguida: —Meus cinco mandamentos s?o:Dedica??o ao trabalho,socializa??o,lazer,prestatividade com o outro, e separa??o de prioridades.Com rela??o ao mandamento um,posso dizer que o trabalho dignifica o homem seja ele qual for.Contudo, se o seu sonho for uma melhor coloca??o no mercado de trabalho,lute e dedique-se at? o fim.? este o meu conselho.J? sobre a quest?o dois,entendo que a socializa??o ? essencial tanto de id?ias quanto de projetos.“Mostre-se ao mundo sem medo”.O item tr?s ? essencial para a nossa sa?de mental e deve ser usufru?do pelo menos uma vez por semana.Lembrem-se:Deus trabalhou seis dias e descansou no s?timo.Os dois ?ltimos itens aprendi ap?s a trag?dia e o conselho que dou ? que lute pelos seus sonhos.No entanto,preste aten??o a quem est? seu lado e o ap?ie em todos os sentidos.Dinheiro n?o ? tudo nem tampouco traz felicidade.(Philliphe) —Espl?ndido!A vida nos ensina muitas coisas atrav?s das suas dores.(Isael) —E como!Mesmo sendo t?o jovem,vivi experi?ncias cru?is e ?mpares que me fizeram refletir e tomar o rumo certo.Querem que eu partilhe?(Renato) —Claro.Estamos aqui para isso.(Rafael) —Deus quer escut?-lo filho e faz?-lo compreender.(Uriel) —Quero saber tamb?m das suas dores.(Isael) —? espera.(Philliphe) —? vontade,companheiro.(O vidente) —Meus quinze anos de vida mostraram-me diversas quest?es da exist?ncia,muitas delas opostas.Sem nenhum medo declara que meus mandamentos s?o:N?o agredir?s seu pr?ximo,seguir?s as regras que n?o interfiram em tua felicidade,n?o brincar?s com o sentimento alheio,seja leal para com todos e se solicitado d? bons conselhos.(Renato) —Qual a import?ncia disto para voc??(Uriel) —? meu “Norte” quando fico com d?vidas.(Renato) —Muito bem.Deus te ama!Guarde isto.(Rafael) —Obrigado.Eu tamb?m amo ele.(Renato) —Disse Deus:”Aqueles que me amam s?o aqueles que guardam os meus mandamentos e o praticam continuamente.Pois de nada adianta a f? sem obras”.(O vidente) —Brilhante!Obrigado pelas palavras,filho de Deus.(Philliphe) —De nada.(Vidente) —Acredito que me insiro neste contexto,n?o ? parceiro?(Renato) —Claro que sim.Eu s? complementei as informa??es para os demais.(O vidente) —Agora s? resta a falar seu Isael.(Interveio Rafael) —? verdade.Meus mandamentos s?o:Ternura,fidelidade,companheirismo,pureza e sabedoria.Estes cinco elementos combinados fazem o ser humano ter um grau de eleva??o muito alto.(Isael) —Anotado!(Philliphe) —Bem lembrado!Costumo me esfor?ar neste sentido.( o vidente) —? poss?vel chegar l??(Renato) —Quase imposs?vel.Mas quando o ser humano se abre ? luz divina tudo ? poss?vel.(Rafael) —Com Deus posso tudo,sem ele n?o sou nada.(Complementou Uriel) —Agora chega!Vamos parar um pouco e refletir.Mais dez minutos de parada.(Solicitou Rafael) Êîíåö îçíàêîìèòåëüíîãî ôðàãìåíòà. Òåêñò ïðåäîñòàâëåí ÎÎÎ «ËèòÐåñ». Ïðî÷èòàéòå ýòó êíèãó öåëèêîì, êóïèâ ïîëíóþ ëåãàëüíóþ âåðñèþ (https://www.litres.ru/aldivan-teixeira-torres-17912855/o-testamento-o-codigo-de-deus/?lfrom=688855901) íà ËèòÐåñ. Áåçîïàñíî îïëàòèòü êíèãó ìîæíî áàíêîâñêîé êàðòîé Visa, MasterCard, Maestro, ñî ñ÷åòà ìîáèëüíîãî òåëåôîíà, ñ ïëàòåæíîãî òåðìèíàëà, â ñàëîíå ÌÒÑ èëè Ñâÿçíîé, ÷åðåç PayPal, WebMoney, ßíäåêñ.Äåíüãè, QIWI Êîøåëåê, áîíóñíûìè êàðòàìè èëè äðóãèì óäîáíûì Âàì ñïîñîáîì.
Íàø ëèòåðàòóðíûé æóðíàë Ëó÷øåå ìåñòî äëÿ ðàçìåùåíèÿ ñâîèõ ïðîèçâåäåíèé ìîëîäûìè àâòîðàìè, ïîýòàìè; äëÿ ðåàëèçàöèè ñâîèõ òâîð÷åñêèõ èäåé è äëÿ òîãî, ÷òîáû âàøè ïðîèçâåäåíèÿ ñòàëè ïîïóëÿðíûìè è ÷èòàåìûìè. Åñëè âû, íåèçâåñòíûé ñîâðåìåííûé ïîýò èëè çàèíòåðåñîâàííûé ÷èòàòåëü - Âàñ æä¸ò íàø ëèòåðàòóðíûé æóðíàë.